O documento discute padrões abertos, formatos abertos e software livre. Define padrões abertos como especificações técnicas públicas desenvolvidas de forma colaborativa e sem restrições na implementação. Apresenta exemplos como HTML, USB e protocolos da Internet. Formatos abertos permitem armazenar dados de forma aberta e interoperável, como PNG, ODF e ePub. Software livre garante quatro liberdades fundamentais aos usuários.
3. PADRÕES ABERTOS
NÃO HÁ DEFINIÇÃO ÚNICA [1]
● Processo
● Especificações
● Propriedade Intelectual
● Cobrança pelo uso
W3C
(world wide web consortium)
Aberto
Sem cobrança
ISO
(international organization
for standardization)
Aberto
Permite especificações
que requeiram cobrança
4. PADRÕES ABERTOS
2005
Definição da ITU-T (International
Telecommunications Union) [1]:
● Processo colaborativo
● Balanceamento razoável
● Direitos Autorais (Propriedade Intelectual)
● Qualidade e nível de detalhe
● Processo adequado (due process)
● Disponível publicamente (a preços razoáveis)
● Suporte
5. PADRÕES ABERTOS
Definição da Open Stand [2]
(IAB, IEEE, IETF, ISOC e W3C):
● Abertura
● Balanceamento
● Transparência
● Amplo consenso
● Processo adequado (due process)
2012
A adoção é voluntária e
o sucesso é determinado pelo mercado.
6. PADRÕES ABERTOS
● FRANÇA [3]:
Qualquer comunicação , interconexão
ou protocolo de intercâmbio e, em
qualquer formato de dados interope-
rável cujas especificações são públicas
e sem qualquer restrição no acesso ou implementação.
● ESPANHA [4]:
Um padrão aberto deve satisfazer as seguintes condições:
● ser público, com uso disponível em uma plataforma livre gratuita,
ou a um custo que não implique dificuldade para o usuário.
● não estar sujeito ao pagamento pelos direitos de propriedade
intelectual (autorais) ou industrial (patentes e marcas).
● VENEZUELA [5]:
São especificações técnicas publicadas e controladas por uma
organização responsável do seu desenvolvimento, que foram
aceitas pela indústria, que sejam acessíveis a todos para a sua
implementação em software livre ou outro, promovendo a
competitividade, a interoperabilidade e flexibilidade.
7. PADRÕES ABERTOS
EXEMPLOS
● Sistemas
World Wide Web → W3C
● Hardware
Universal Serial Bus → USB Implementers Forum
● Protocolos
Internet Protocol → IETF
Transmission Contol Protocol → IETF
● Formatos
ODF, OGG, PNG, SVG, XML, etc.
● Linguagens de Programação
Ada
● Outros
CD-ROM
8. FORMATO ABERTO
DEFINIÇÃO
Formato aberto é uma especificação
publicada para armazenar dados digitais,
geralmente mantido por uma organização de
padrões, e que pode ser usado e
implementado por qualquer pessoa.
● Abre em software livre
● Abre em software proprietário
9. FORMATO ABERTO
IMAGEM
● GIF (Graphics Interchange Format )
estático
● JPG → padronizado pela ISO
● PNG → imagem não vetorizada
● SVG → imagem vetorizada
Qual é a sua necessidade?
10. FORMATO ABERTO
AUDIO / VÍDEO
● OGG → encapsulamento de formatos de
audio Vorbis, Opus, FLAC, Speex e de
formatos de vídeo Theora, Dirac e OGM
● MKV →encapsulamento de formatos
multimídia comum em torrent
● WebM → baseado no mkv, foi desenvolvido para a web
Qual acessibilidade você deseja?
11. FORMATO ABERTO
DOCUMENTOS
● HTML e HTML5 →(HyperText Markup Language)
utilizado para criar páginas web na internet
● ODF → (Open Document Format for Office
Applications) baseado em formato XML, é usado
para planilhas (.ods), para textos (.odt), para apresentações (.odp),
para banco de dados (.odb), para gráficos (.odg) e para equações
matemáticas (.odf)
● ePub → padrão aberto de e-book do IDPF (International Digital
Publishing Forum)
12. FORMATO ABERTO
OUTROS
● XLM → (Extensible Markup Language) padro-
nizado pelo W3C, define um conjunto de regras
para a codificação de documentos legível tanto
para humanos quanto para máquinas
● CSV → (comma separated values) valores separados
por vírgulas, é muito usado em planilha e bases de dados
● ZIP →para encapsulamento/compressão de arquivos, sua base é
de domínio público, porém versões novas podem ter recursos
patenteados
13. SOFTWARE LIVRE
DEVE ATENDER ÀS 4 LIBERDADES:
● Executar o programa, para
qualquer propósito;
● Estudar o software;
● Redistribuir cópias do programa
de modo que você possa ajudar
ao seu próximo;
● Modificar o programa e distribuir
estas modificações, de modo que
toda a comunidade se beneficie.
14. SOFTWARE LIVRE
Diferenças entre Software Livre
e Código Aberto
Muitos defensores do software livre
argumentam que a liberdade é
essencial não só do ponto de vista
técnico, mas também sob a ótica da
moral e da ética. É neste aspecto
que o movimento de software livre
(liderado pela FSF) se distingue do
movimento de código aberto
(liderado pela OSI). [7]
Não há uma grande
discordância entre as duas
vertentes e boa parte da
comunidade se identifica
com ambas as organizações
(FSF e OSI) [7].
O conjunto de licenças aprovadas pela FSF e pela OSI é quase
idêntico e, portanto, em termos pragmáticos, podemos considerar
que o movimento pelo software livre e a iniciativa pelo código aberto
se preocupam com o mesmo software [7].