A ROM é uma memória de apenas leitura usada para armazenar dados essenciais como firmwares. Existem diferentes tipos de ROM: a Mask-ROM tem os dados gravados durante a fabricação, a PROM permite uma única gravação, e a EPROM e EEPROM permitem várias gravações e apagamentos.
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O que é memória rom
1. O que é memória ROM?
Saiba quais são as características da memória ROM, essencial para o funcionamento de
computadores, smartphones e outros eletrônicos!
Fonte da imagem: Novo PC
A memória é essencial para o ser humano. Quem já assistiu à comédia “Como se Fosse
a Primeira vez” pôde sentir um pouquinho do drama que seria ter as lembranças
apagadas periodicamente. No filme, o médico veterinário Henry precisa reconquistar
Lucy todos os dias de sua vida. Pode parecer romântico, mas o motivo é mais grave, já
que Lucy perdeu a capacidade de memorizar informações novas depois de ter sofrido
um acidente.
Para o computador, a capacidade de memorizar informações também é essencial e, por
isso, as máquinas costumam ter diversos dispositivos de armazenamento de dados. Um
deles é o disco rígido, também chamado de HD. Nele são guardados os arquivos de
fotos, de músicas e de softwares, que estão sempre à disposição do usuário.
Outra forma de armazenar dados no computador é por meio da Random-Access Memory
(RAM). Sem ela, o computador nem chega a completar o processo de boot, por
exemplo.
2. Fonte da imagem: Techfuels
Usamos a memória RAM para guardar dados temporariamente, como os programas que
estão em execução na máquina. Mas por causa da volatilidade da RAM, não podemos
usá-la para armazenar arquivos importantes, que gostaríamos de acessar
frequentemente, já que o conteúdo da memória é esvaziado cada vez que o computador
é desligado.
Portanto, se usássemos a RAM no lugar do HD, teríamos uma tarefa extra, similar à do
protagonista de “Como se fosse a primeira vez”: reinserir, periodicamente, os mesmo
dados que foram perdidos.
Mas existem dados que são importantes demais para o funcionamento da máquina e,
portanto, não poderiam ficar no disco rígido, pois poderiam ser apagados por engano. E
não poderiam ficar na RAM, pois seriam dizimados a cada reinicialização do
computador.
Para casos como esses, existe a Read-Only Memory (ROM), que em português quer
dizer “Memória de Apenas Leitura”.
O que é a ROM?
Aqueles que nunca ouviram falar da ROM certamente conhece um primo próximo desse
tipo de memória, o CD-ROM, uma mídia ótica que permite apenas a leitura de dados.
Ou seja, você não pode gravar arquivos em um CD-ROM, apenas executar ou visualizar
o que já estiver nele.
3. Basicamente, essa é a função da memória ROM: oferecer dados apenas para leitura.
Normalmente, a ROM é utilizada para armazenar firmwares, pequenos softwares que
funcionam apenas no hardware para o qual foram desenvolvidos e que controlam as
funções mais básicas do dispositivo.
Na ROM de uma calculadora, por exemplo, podemos encontrar as rotinas matemáticas
que o estudante pode realizar ao usá-la. Já no caso de celulares, normalmente as ROMS
carregam o sistema operacional e os softwares básicos do aparelho.
Tipos de ROM
Fonte da imagem: The Antique Chip Collectors Page
Mask-ROM
As primeiras ROMs a serem desenvolvidas são as chamadas Mask-ROM, e são nada
mais do que circuitos integrados que guardam o software ou os dados gravados durante
a sua criação. Podemos compará-las com os CD-ROMs: o usuário acessa aquilo que
comprou e não pode gravar outros dados na mídia ou chip.
PROM
4. Com o passar do tempo, foram necessárias memórias similares, mas que possibilitassem
a inserção posterior de dados. A primeira dessa nova leva foi a Programmable Read-
Only Memory (PROM), que permite que o conteúdo seja modificado por meio de um
dispositivo conhecido como programador PROM.
Fonte da imagem: Wikipedia
Porém, como o programador PROM altera fisicamente as ligações internas do chip, essa
inserção pode acontecer apenas uma vez. Esse tipo de ROM pode ser encontrado em
consoles de video games e em aparelhos de celulares. Além disso, podemos comparar a
PROM com o CD gravável (CD-R), que também suporta apenas uma gravação.
EPROM
Outro tipo muito usado é o Erasable Programmable Read-Only Memory (EPROM). A
grande inovação da EPROM é permitir a regravação de dados. O conteúdo do chip pode
ser apagado expondo-o à luz ultravioleta por cerca de 10 minutos. Já o processo de
reescrita dos dados requer uma voltagem cada vez maior e, com isso, a número de
reprogramações acaba sendo limitado.
Fonte da imagem: Wikipedia
5. EEPROM
Um tipo mais recente é a Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory
(EEPROM) que, como o próprio nome indica, permite que os dados sejam apagados e
gravados com o uso de eletricidade. Assim, é possível atualizar o firmware de uma
câmera ou de um MP3 Player de maneira muito mais prática, sem precisar remover o
chip ROM de dentro do aparelho.
Os modelos mais comuns de EEPROM são a EAROM, que permite a alteração de um
bit por vez do seu conteúdo, e a Flash Memory, que pode ter seu conteúdo alterado de
forma muito mais rápida, além de durar muito mais, possibilitando mais de 1 milhão de
ciclos de reprogramação.
Continuando a ideia de relacionar os tipos de ROM com as mídias óticas, podemos
comparar tanto a EPROM quanto a EEPROM com os CDs regraváveis (CD-RW).
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