8. D. Pedro I levanta a sua espada, em ato
simbólico de rompimento com os laços
que uniam Portugal e Brasil. D. Pedro é
representado num patamar mais
elevado do quadro dando a entender
que ele é um estadista que não mede
esforços e sacrifícios para realização de
seu ideal, ou seja, é representado como
um herói.
Dom Pedro não estava utilizando
cavalos. Na época, em viagens longas,
se utilizavam jumentos e mulas.
9. Frente a frente com D. Pedro há um
cavaleiro da sua Guarda de Honra que
responde ao Príncipe arrancando de
sua farda o laço vermelho e azul que
simbolizava a união de Portugal e
Brasil. Nem Dom Pedro, nem ninguém
que o acompanhava vestiam uniformes
de gala.
10. No canto inferior esquerdo vemos um
caipira que pára o seu carro de boi para
observar a cena histórica que acontece no
alto da colina. O “povo brasileiro”
representado pelo caipira simplesmente
assistiu a tudo o que estava acontecendo.
11. O Riacho do Ipiranga está no lugar
errado. Ele deveria estar atrás de quem
observa o quadro.
12. A casa que aparece no quadro não
existia O primeiro registro da casa que
aparecia ao fundo é de 1884, (62 anos
após o grito da Independência).
13. A Revolução do Porto 1820
1816 – D.
Maria Morre;
Retorno de
D. JoãoVI à
Protugal;
Recolonizar
o Brasil;1821 D. João VI retorna para Portugal deixa D. Pedro I como
príncipe regente do Brasil.
14. D. Pedro de Alcântara
Constantemente
pressionado para que
retornasse à Portugal;
09 de janeiro de 1822 –
Dia do Fico;
07 de setembro de 1822
“Grito do Ipiranga”-
Proclamação da
Independência;
(O emissário, Paulo
Emílio Bregaro,
encontrou D. Pedro que
voltava de Santos)
“Se é para o bem de todos
e felicidade geral da
nação, estou pronto: diga
ao povo que fico!".
15. José Bonifácio de Andrada e Silva
EUA – Primeiro país a
reconhecer nossa
independência;
Inglaterra – atuou como
mediadora do processo de
independência (emprestou 2
milhões de libras esterlinas
para pagar a indenização
exigida por Portugal)
"Patriarca da Independência" por ter sido uma
pessoa decisiva para a Independência do
Brasil.José Bonifácio
16. Nada mudou:
A independência do Brasil não mudou o
quadro político, social e econômico do Brasil:
Continuamos sendo uma monarquia
Não foi abolida a escravidão
Continuamos importando manufaturas
E exportando matéria prima
17. A Constituição de 1824
Monarquia Hereditária;
Divisão dos poderes;
Igreja Católica foi oficializada como a religião oficial do
Brasil;
Manutenção da escravidão;
Voto censitário - Quem podia votar:
- homens que tivessem mais de 25 anos
- Eleitor da Paróquia: renda anual mínima de 100 mil-réis,
- Eleitor da Província: Para ser deputado, era necessário
ter uma renda de mais de 400 mil-réis e,
- Para senador, um mínimo anual de 800 mil-réis.
(excluídos: )
19. Crise do Primeiro Reinado
Confederação do Equador - 1824
Motivos:
- Forte descontentamento com
centralização política imposta por D.
Pedro I, presente na Constituição de
1824;
- Descontentamento com a influência
portuguesa na vida política do Brasil,
mesmo após a independência;
- A elite de Pernambuco havia escolhido
um governador para a província:
Manuel Carvalho Pais de Andrade.
Porém, em 1824, D.Pedro I indicou um
governador de sua confiança para a
província: Francisco Paes Barreto.
Este conflito político foi o estopim da
revolta.
Frei Caneca
20. Crise do Primeiro Reinado
Confederação do Equador - 1824
Objetivos da revolta:
- Convocação de uma nova
Assembleia Constituinte para
elaboração de uma nova
Constituição de caráter liberal;
- Diminuir a influência do governo
federal nos assuntos políticos
regionais;
- Acabar com o tráfico de
escravos para o Brasil;
- Organizar forças de resistências
populares contra a repressão do
governo central imperial;
- Formação de um governo
independente na região.
21. Crise do Primeiro Reinado
Confederação do Equador - 1824
Sob o comando do almirante
britânico Thomas Cochrane, as
forças militares do império
atuaram com rapidez e força
para colocar fim ao movimento
emancipacionista.
A 13 de janeiro de 1825, foi
armado o espetáculo do
enforcamento diante dos muros
do Forte das Cinco Pontas.
Despojado do hábito religioso,
ainda assim três carrascos se
recusaram a enforcá-lo. A
Comissão Militar ordenou seu
arcabuzamento. Thomas Cochrane
22. Crise do Primeiro Reinado
Guerra Cisplatina – 1825-1828
Causas:
-Oposição dos
habitantes,
principalmente da elite
de origem espanhola
da Cisplatina com
relação à anexação do
território à Cisplatina;
- Não reconhecimento
da Independência do
Brasil;
23. Crise do Primeiro Reinado
Guerra Cisplatina – 1825-1828
No ano de 1825, com
apoio da Argentina, o
general Juan Antonio
Lavalleja deu início ao
movimento pela
emancipação da
Cisplatina.
A Guerra durou 3
anos, gerando ao
Império Brasileiro
enormes gastos
financeiros, além de
perdas humanas.
Juan Antonio Lavalleja
24. Crise do Primeiro Reinado
Guerra Cisplatina – 1825-1828
Como terminou:
- França e Reino Unido pressionaram
ambos os lados para o firmamento de
paz na região. Através da Convenção
Preliminar de Paz, assinada em
dezembro de 1828 no Rio de Janeiro,
foi criada a República Oriental do
Uruguai.
Consequências:
- Enfraquecimento do poder político de
Dom Pedro I;
- Prejuízos financeiros que prejudicaram
a economia brasileira (elevação da
dívida);
- Questionamentos da população
brasileira pela derrota na guerra.
25. Crise do Primeiro Reinado
A Sucessão do Trono Português
1826 – D. João VI morre em
Portugal; (Em 4 de março de
1826, Dom João, vindo do
Mosteiro dos Jerônimos onde
almoçara, recolheu-se ao Paço
da Bemposta sentindo-se mal.
Iniciaram vômitos, convulsões e
desmaios, que duraram alguns
dias. O enfermo pareceu
melhorar, mas por prudência
designou sua filha, a infanta
Isabel Maria, como regente. Na
noite do dia 9 a moléstia se
agravou, e perto das 5 horas do
dia 10, faleceu.
Fragmentos do seu coração foram
reidratados e submetidos a análises,
que detectaram uma quantidade de
arsênico suficiente para matar duas
pessoas)
26. Crise do Primeiro Reinado
A Sucessão do Trono Português
D. Pedro abdicou do trono em
pro de sua filha Maria Da Glória
de apenas 7 anos;
(Com dispensa papal, por
procuração, em 29 de Outubro
de 1826 casou com seu tio, o
Infante D. Miguel (1802-66). O
casamento foi dissolvido ou
anulado em 1 de Dezembro de
1834)
D. Maria II
27. Crise do Primeiro Reinado
A Sucessão do Trono Português
D. Miguel (irmão de D.
Pedro I) governaria
Portugal como regente;
Conselho de Portugal
reuniu-se a 21 de junho e
a 25, proclamando D.
Miguel rei absoluto;
D. Pedro I declarou
guerra ao irmão e
sustentou o conflito com
recursos do Brasil;
D. Miguel
28. Crise do Primeiro Reinado
Assassinato de Líbero Badaró - 1830
“Morre um liberal, mas não morre a liberdade”
Libero Badarò jornalista,
político e médico italiano
radicado no Brasil.
Em 20 de novembro de
1830, às 10 horas da noite,
quando voltava para sua
casa, na rua de São José
(mais tarde rua Líbero
Badaró), o jornalista foi
interpelado por quatro
alemães, um deles atirou
com uma bacamarte.
Badarò caiu mortalmente
ferido.
Giovanni Battista Libero Badarò
30. Crise do Primeiro Reinado
“Noite das Garrafadas” - 1831
Em fevereiro de 1831, D. Pedro
I viaja para Minas Gerais, sendo
hostilizado pelo povo mineiro.
Na noite do dia 13, os
portugueses organizavam uma
grande festa para recepcionar o
governante, mas os brasileiros
revoltosos atacaram com pedras
e garrafas.
Episódio teve importância
primordial na crise política que
resultaria na abdicação de D.
Pedro I em 7 de abril.
31. "Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei muito
voluntariamente abdicado na pessoa de meu muito amado e prezado filho
o Senhor D. Pedro de Alcântara. - Boa Vista, sete de abril de mil
oitocentos e trinta e um, décimo da Independência e do Império." Pedro
32. Grupos Políticos durante Primeiro
Reinado:
BRASILEIROS PORTUGUESES
RESTAURADORES
OU
“CARAMURUS”
- Comerciantes
portugueses
-Defendiam a volta de D.
Pedro I ao governo
brasileiro.
EXALTADOS
OU
“FARROUPILHAS”
-Grupo das camadas médias
urbanas, intelectuais e
comerciantes;
- Lutavam pela autonomia
das províncias. Alguns
desejavam a República.
MODERADOS
OU
“CHIMANGOS”
-Desejavam manter a
estrutura agrária
(exportadora e
escravocrata).
-Não visavam a mudanças
radicais na Constituição.
- Elites agrárias do Sul e do
Nordeste.
33.
34. Referências:
ABUD, K. M.; SILVA, A. C. M.; ALVES, R. C. Ensino de
História. São Paulo: Cengage Learning, 2010 (Coleção Ideias
em ação).
Projeto Teláris, Editora Abril 8º ano.
Projeto Araribá, Editora Moderna 8º ano.
JORGE, Fernando. Os 150 anos da nossa independência. Rio
de Janeiro: Mundo Musical, 1972.
OYA, Salvador de. Descendentes de participantes da
Independencia do Brasil. Sao Paulo, 1972.
ALGRANTI, Leila Mezan. D. João VI: os bastidores da
independencia. São Paulo: Ática, 1987. 78p.
ECKHARDT, Ernesto von. Heroína do novo mundo: Dona
Leolpodina e a independência do Brasil.