O documento discute as principais estruturas geológicas e formas do relevo no Brasil, incluindo crátons ou escudos cristalinos, bacias sedimentares, dobramentos modernos, montanhas, planaltos, planícies e depressões. Três classificações do relevo brasileiro são descritas: Aroldo de Azevedo, Aziz Ab ́Sáber e Jurandy Ross.
4. CRÁTONS – ESCUDOS CRISTALINOS
Conhecidos também como maciços antigos, são estruturas
geológicas muito antigas (pré-cambrianas) constituídas por rochas
cristalinas.
Suas estruturas são estáveis, rigidas, resistentes e associadas à
ocorrência de minerais metálicos.
6. BACIAS SEDIMENTARES
São depressões preenchidas por sedimentos, formadas
durantes as eras Paleozoicas, Mesozoicas e Cenozoica.
Apresentam a ocorrência de combustíveis fósseis tais como petróleo,
gás natural, carvão mineral e xisto (rocha metamórfica).
8. DOBRAMENTOS MODERNOS
São estruturas rochosas que sofreram a ação de forças
tectônicas recentes (Período terciário da Era Cenozóica) resultando em
áreas geológicamente instáveis e fortemente dobradas.
9. DOBRAMENTOS MODERNOS
As maiores cadeias de montanhas do mundo, como as
Rochosas, os Andes, os Alpes, o Cáucaso e o Himalaia, são cadeias de
dobramentos.
11. PRINCIPAIS FORMAS DO RELEVO
Toda a rugosidade da superfície continental pode ser
agrupada em quatro tipos fundamentais de relevo.
Montanhas
Planaltos
Planícies
Depressões
12. MONTANHAS
São as formas mais elevadas do relevo, sendo
constituídas de flancos e cume.
Podem ser formadas por dobras, falhas ou vulcões. As
maiores e mais altas cadeias têm sua origem em dobramentos
terciários.
16. CHAPADAS
É um planalto constituído por rochas sedimentares e que
formam superfícies tabulares como as chapadas do Centro-Oeste
brasileiro.
17. CUESTA
Conhecidos também como escarpa, são formas assimétricas do
relevo, formadas por uma sucessão alternadas de camadas rochosas
com diferentes resistências ao desgaste, formando um corte abrupto de
um lado e um declive do outro.
18. CUESTA
São deformações na superfície terrestre. Fraturas nas
rochas com movimento formadas por forças compressíveis ou
distensíveis bruscas, a altas ou baixas temperaturas.
19. PLANÍCIES
São superfícies mais ou menos planas, de natureza sedimentar,
em que predominam processos de deposição ou acumulação.
Existem basicamente dois tipos de planícies:
Litorâneas ou Costeiras
Continentais
20. DEPRESSÕES
São áreas do relevo com altitude média inferior ao relevo
vizinho ou ao nível dos oceanos.
Podemos caracterizar ela em dois tipos:
Depressões Absoluta
Depressões Relativas
21. DEPRESSÕES RELATIVA
Estão situadas em um nível mais baixo que o relevo vizinho, porém
acima do nível dos oceanos.
A região da bacia do rio São Francisco no Brasil é exemplo de uma
depressão relativa.
22. DEPRESSÕES ABSOLUTA
Situam-se abaixo do nível médio dos oceanos, como, por exemplo, a
Depressão Caspianalocalizada entre o Irã, a Federação Russa, o Cazaquistão, o
Turcomenistão e o Azerbaijão.
23. DEPRESSÕES PERIFÉRICAS
Corresponde a um tipo de depressões relativas muito comuns
nos planaltos brasileiros. São áreas deprimidas que se formam na zona
de contato entre terrenos sedimentares e cristalinos, como a Depressão
Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná (planalto Paranaense).
26. ESCUDOS CRISTALINOS x BACIAS SEDIMENTARES
BACIAS SEDIMENTARES :
64 % DO BRASIL
ESCUDOS CRISTALINOS:
36 % DO BRASIL
27. CLASSIFICAÇÃO DE AROLDO DE AZEVEDO
Planícies todas as áreas inferiores a 200 metros de altitude
Planaltos as áreas com elevações superiores a 200 metros
28. CLASSIFICAÇÃO DE AZIZ AB´SÁBER
Os planaltos deixam de ser classificado apenas pelo critério de altitude
e passaram a ser vistos como elementos onde ocorrem processos erosivos em
maior proporção que os processos de sedimentação.
As planícies, por sua vez, recebem mais sedimentos do que são
desgastadas, em função da sua baixa altitude.
29. CLASSIFICAÇÃO DE JURANDYR ROSS
A classificação do relevo leva em conta as altitudes e a geomorfologia.
Consideram três grandes formas do relevo: Planalto, planície e depressões.
30. CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO
Aroldo de Azevedo:
Planície 0 a 200 m
Planalto 200 m para cima
Aziz Ab´ Sáber
Planície recebe sedimentos
Planaltos sofre erosão
JURANDYR ROSS
Planície recebe sedimentos
Planaltos sofre erosão
Depressão