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Prevenção de Infecção no Processo de
 Administração de Terapia Infusional




                                HUCFF- UFRJ




                           Denise Marangoni
                      denisemarangoni@uol.com.br
Dois fatos são importantes nessa prevenção:

1.Dispositivos intravasculares são a principal causa
  de infecção relacionada a assistência em saúde
  (IRAS).
2.Estratégias de prevenção podem zerar as taxas de
  infecção relacionada à terapia infusional.

Lancet 2000; 355:1864-8.
Crit Care Med 2004; 32(10): 2014-20.
CDC – Guidelines for the Prevention of Intravascular Catheter-Related Infections, 2011.
Infecções relacionadas aos cateteres vasculares
                   Prevenção
 A prevenção é multidisciplinar: PS que inserem e
mantem o cateter e o sistema de infusão, CCIH,
administrador do hospital, pessoal de compra, os
próprios pacientes que cuidam de seus cateteres.
 O objetivo é preparar e comprometer cada um
desses profissionais, para prevenção, nas funções
que executam.
 A meta de um programa efetivo de prevenção é a
eliminação destas infecções de forma continuada.
CDC – Guidelines for the Prevention of Intravascular Catheter-Related Infections, 2011.
O que deve constar no treinamento do profissional de
saúde envolvido na inserção e manutenção do cateter?
 Riscos das infecções (morbidade e mortalidade).
 Indicação para uso do cateter (risco/benefício).
 Cateter adequado para cada indicação (paciente estável/instável,
tempo previsto para uso, finalidade do uso, material do cateter, número
de lumens).
 Inserção e manutenção: escolha da veia adequada, medidas de
prevenção de infecção, punção guiada por US, fixar com dispositivo
sem sutura.
 Retirada do cateter: indicações infecciosas para retirada, retirada
quando não mais essencial.
 periodicidade de troca do cateter e dos equipos, sistema fechado de
infusão, avaliação diária do sítio.
CDC – Guidelines for the Prevention of Intravascular Catheter-Related Infections, 2011.
Prevenção na inserção e manutenção do cateter

Assegurar que todo profissional de saúde envolvido
seja treinado e demonstre competência na função.
Avaliar periodicamente o conhecimento e adesão
dos PS envolvidos.
Relação enfermeiro/paciente adequada.
Higiene das mãos
   É considerada a medida isolada mais
importante na prevenção de todas as IRASs

   As mãos são os instrumentos
   assistenciais mais utilizados
   A principal via de transmissão de
   microorganismos é através das MÃOS!
Microbiota transitória das mãos de
     profissionais de saúde


                                       3,9 x 104
                                            a
                                4,6 x 106 UFC/cm2




  Boyce JM & Pittet D. MMWR 2002;51(RR-16):1-45.
Microbiota transitória:
 Microrganismos da pele de pacientes e de
superfícies são transferidas para as mãos dos PS
 Microrganismos são capazes de sobreviver por
algumas horas nas mãos dos PS
 Transmissão cruzada: microrganismos das mãos
de PS passam para a pele de pacientes ou para
objetos que entram em contato com pacientes.

        Boyce JM & Pittet D. MMWR 2002;51(RR-16):1-45.
          Bolon M. Infect Dis Clin N Am 2011; 25: 21-43.
Água+sabão com ou sem antisséptico               Antisséptico sem água

            Microbiota transitória pode ser:
 Removida por fricção mecânica e/ou propriedades
detergentes de água+sabão
 Morta por agentes antissépticos.
            Larson EL. Am J Infect Control 1995; 23(4): 251-69.
Microbiota residente:
 Não pode ser removida por fricção mecânica e/ou
propriedades detergentes de água+sabão neutro
 Pode ser reduzida por agentes antissépticos:
importante antes de proceder procedimento invasivo.




         Boyce JM & Pittet D. MMWR 2002;51(RR-16):1-45.
Conceitos
 Higienização simples das mãos: higienizar com
água + sabão sem antisséptico. Remove fisicamente
sujidade e microrganismos superficiais (não mata).
                                  • A quantidade removida
                                  depende da duração do
                                  procedimento
                                  • Essa ação frequente causa
                                  trauma da pele e aumento da
                                  quantidade da flora e da
                                  descamação, o que pode
                                  aumentar a disseminação de
                                  mocrorganismos residentes.
          Larson EL. Emerg Infect Dis 2001; 7(2): 225-30.
Conceitos
 Higienização antisséptica das mãos: higienizar
com água + sabão com antisséptico (remove sujidade
e mata microrganismos: clorexidina) ou com solução
antisséptica sem água (não remove sujidade e mata
microrganismos: álcool)
  • Antissepsia cirúrgica das mãos
  • Antissepsia prévia a procedimentos invasivos
  estéreis (p.ex. implante de cateteres vasculares).

         Boyce JM & Pittet D. MMWR 2002;51(RR-16):1-45.
          Larson EL. Am J Infect Control 1995; 23(4): 251-69.
Higiene das Mãos
 Lave as mãos (com ou sem antisséptico): mãos
  visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e
  outros fluidos corporais, início e término do turno de
  trabalho, antes e após ir ao banheiro, antes e depois
  das refeições.
 Friccione as mãos rotineiramente com solução
  alcoólica: se não estiverem sujas. Uso ideal:
   • Em mãos secas
   • Com volume adequado da solução
   • Durante tempo adequado
   • Cobrindo todas as superfícies da mão.
Guideline for Hand Hygiene in Health-care Settings. MMWR 2002; vol. 51, no. RR-16.
              Tvedt C, Bukholm G. J Hosp Infect 2005; 59(3): 229-34.
Eficácia dos produtos de higiene de mãos:
 Redução bacteriana após 30 segundos
                                  Sabão          Iodóforo            CHX 4%          Álcool 70%
                            0
Redução média (Log UFC)




                          -0,5
                           -1
                          -1,5
                           -2
                          -2,5
                           -3
                          -3,5
                           -4
                                       Ayliffe GAJ et al. J Hosp Infection 1988;11:226

                                 Álcool é eficaz também contra MRSA
                                 Infect Control Hosp Epidemiol 2001; 22(2): 105-8.
Tipos de álcool
• Metanol (Methyl-alcohol)        Etanol (Ethyl-alcohol)




• 1-Propanol (n-Propanol)      2-Propanol (Iso-Propanol)




                     15
Qual o melhor preparado alcoólico?
 Eficácia bactericida:
  • n-propanol > isopropanol > etanol > metanol
  • A eficácia é tanto maior quanto maior a
  concentração de álcool (máximo de 95%). As
  concentrações ideais para ação contra as
  bactérias são as seguintes: etanol: 77% (v/v), iso-
  propanol: 60% (v/v), n-Propanol: 42 % (v/v).
 Apresentação: forma líquida ou gel: gel promove
melhor adesão dos PS e menor ressecamento da
pele.
            Rotter ML. J Hosp Infect 2001; 48(Suppl A): S4-8.
              Traore O et al. Crit Care 2007; 11(3): R52.
Fatores a considerar na seleção de agentes de HM

      Eficácia do agente anti-séptico
      Aceitação do produto pelo pessoal
        • Caracteristicas do produto
        • Irritação e ressecamento da pele
      Acesso ao produto
      Sistema de dispensação
18
19
Pontos Críticos para a Higiene das Mãos

Ponta dos
dedos                          Unhas



 Anéis

                              Entre os dedos


                          Relógios ou pulseiras
Mãos dos Profissionais de Saúde


- Unhas sempre aparadas

- Não usar unhas postiças

- Não usar anéis, alianças, pulseiras
ou relógios durante o trabalho.
05 de Maio
Dia Mundial da Higienização das Mãos




          22
Obrigada!

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Prevenção de Infecção no Processo de Administração de Terapia Infusional

  • 1. Prevenção de Infecção no Processo de Administração de Terapia Infusional HUCFF- UFRJ Denise Marangoni denisemarangoni@uol.com.br
  • 2. Dois fatos são importantes nessa prevenção: 1.Dispositivos intravasculares são a principal causa de infecção relacionada a assistência em saúde (IRAS). 2.Estratégias de prevenção podem zerar as taxas de infecção relacionada à terapia infusional. Lancet 2000; 355:1864-8. Crit Care Med 2004; 32(10): 2014-20. CDC – Guidelines for the Prevention of Intravascular Catheter-Related Infections, 2011.
  • 3. Infecções relacionadas aos cateteres vasculares Prevenção  A prevenção é multidisciplinar: PS que inserem e mantem o cateter e o sistema de infusão, CCIH, administrador do hospital, pessoal de compra, os próprios pacientes que cuidam de seus cateteres.  O objetivo é preparar e comprometer cada um desses profissionais, para prevenção, nas funções que executam.  A meta de um programa efetivo de prevenção é a eliminação destas infecções de forma continuada. CDC – Guidelines for the Prevention of Intravascular Catheter-Related Infections, 2011.
  • 4. O que deve constar no treinamento do profissional de saúde envolvido na inserção e manutenção do cateter?  Riscos das infecções (morbidade e mortalidade).  Indicação para uso do cateter (risco/benefício).  Cateter adequado para cada indicação (paciente estável/instável, tempo previsto para uso, finalidade do uso, material do cateter, número de lumens).  Inserção e manutenção: escolha da veia adequada, medidas de prevenção de infecção, punção guiada por US, fixar com dispositivo sem sutura.  Retirada do cateter: indicações infecciosas para retirada, retirada quando não mais essencial.  periodicidade de troca do cateter e dos equipos, sistema fechado de infusão, avaliação diária do sítio. CDC – Guidelines for the Prevention of Intravascular Catheter-Related Infections, 2011.
  • 5. Prevenção na inserção e manutenção do cateter Assegurar que todo profissional de saúde envolvido seja treinado e demonstre competência na função. Avaliar periodicamente o conhecimento e adesão dos PS envolvidos. Relação enfermeiro/paciente adequada.
  • 6. Higiene das mãos É considerada a medida isolada mais importante na prevenção de todas as IRASs As mãos são os instrumentos assistenciais mais utilizados A principal via de transmissão de microorganismos é através das MÃOS!
  • 7. Microbiota transitória das mãos de profissionais de saúde 3,9 x 104 a 4,6 x 106 UFC/cm2 Boyce JM & Pittet D. MMWR 2002;51(RR-16):1-45.
  • 8. Microbiota transitória:  Microrganismos da pele de pacientes e de superfícies são transferidas para as mãos dos PS  Microrganismos são capazes de sobreviver por algumas horas nas mãos dos PS  Transmissão cruzada: microrganismos das mãos de PS passam para a pele de pacientes ou para objetos que entram em contato com pacientes. Boyce JM & Pittet D. MMWR 2002;51(RR-16):1-45. Bolon M. Infect Dis Clin N Am 2011; 25: 21-43.
  • 9. Água+sabão com ou sem antisséptico Antisséptico sem água Microbiota transitória pode ser:  Removida por fricção mecânica e/ou propriedades detergentes de água+sabão  Morta por agentes antissépticos. Larson EL. Am J Infect Control 1995; 23(4): 251-69.
  • 10. Microbiota residente:  Não pode ser removida por fricção mecânica e/ou propriedades detergentes de água+sabão neutro  Pode ser reduzida por agentes antissépticos: importante antes de proceder procedimento invasivo. Boyce JM & Pittet D. MMWR 2002;51(RR-16):1-45.
  • 11. Conceitos  Higienização simples das mãos: higienizar com água + sabão sem antisséptico. Remove fisicamente sujidade e microrganismos superficiais (não mata). • A quantidade removida depende da duração do procedimento • Essa ação frequente causa trauma da pele e aumento da quantidade da flora e da descamação, o que pode aumentar a disseminação de mocrorganismos residentes. Larson EL. Emerg Infect Dis 2001; 7(2): 225-30.
  • 12. Conceitos  Higienização antisséptica das mãos: higienizar com água + sabão com antisséptico (remove sujidade e mata microrganismos: clorexidina) ou com solução antisséptica sem água (não remove sujidade e mata microrganismos: álcool) • Antissepsia cirúrgica das mãos • Antissepsia prévia a procedimentos invasivos estéreis (p.ex. implante de cateteres vasculares). Boyce JM & Pittet D. MMWR 2002;51(RR-16):1-45. Larson EL. Am J Infect Control 1995; 23(4): 251-69.
  • 13. Higiene das Mãos  Lave as mãos (com ou sem antisséptico): mãos visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais, início e término do turno de trabalho, antes e após ir ao banheiro, antes e depois das refeições.  Friccione as mãos rotineiramente com solução alcoólica: se não estiverem sujas. Uso ideal: • Em mãos secas • Com volume adequado da solução • Durante tempo adequado • Cobrindo todas as superfícies da mão. Guideline for Hand Hygiene in Health-care Settings. MMWR 2002; vol. 51, no. RR-16. Tvedt C, Bukholm G. J Hosp Infect 2005; 59(3): 229-34.
  • 14. Eficácia dos produtos de higiene de mãos: Redução bacteriana após 30 segundos Sabão Iodóforo CHX 4% Álcool 70% 0 Redução média (Log UFC) -0,5 -1 -1,5 -2 -2,5 -3 -3,5 -4 Ayliffe GAJ et al. J Hosp Infection 1988;11:226 Álcool é eficaz também contra MRSA Infect Control Hosp Epidemiol 2001; 22(2): 105-8.
  • 15. Tipos de álcool • Metanol (Methyl-alcohol) Etanol (Ethyl-alcohol) • 1-Propanol (n-Propanol) 2-Propanol (Iso-Propanol) 15
  • 16. Qual o melhor preparado alcoólico?  Eficácia bactericida: • n-propanol > isopropanol > etanol > metanol • A eficácia é tanto maior quanto maior a concentração de álcool (máximo de 95%). As concentrações ideais para ação contra as bactérias são as seguintes: etanol: 77% (v/v), iso- propanol: 60% (v/v), n-Propanol: 42 % (v/v).  Apresentação: forma líquida ou gel: gel promove melhor adesão dos PS e menor ressecamento da pele. Rotter ML. J Hosp Infect 2001; 48(Suppl A): S4-8. Traore O et al. Crit Care 2007; 11(3): R52.
  • 17. Fatores a considerar na seleção de agentes de HM Eficácia do agente anti-séptico Aceitação do produto pelo pessoal • Caracteristicas do produto • Irritação e ressecamento da pele Acesso ao produto Sistema de dispensação
  • 18. 18
  • 19. 19
  • 20. Pontos Críticos para a Higiene das Mãos Ponta dos dedos Unhas Anéis Entre os dedos Relógios ou pulseiras
  • 21. Mãos dos Profissionais de Saúde - Unhas sempre aparadas - Não usar unhas postiças - Não usar anéis, alianças, pulseiras ou relógios durante o trabalho.
  • 22. 05 de Maio Dia Mundial da Higienização das Mãos 22