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Conhecendo um pouco os
Platelmintos
 Presentes na Terra há cerca de 600 milhões de anos, os
platelmintos são vermes de corpo achatado,
dorsoventralmente.
 Por terem o corpo origina-se o nome platelminto, que do
grego significa platy = achatado e helminto = verme.
 Alguns platelmintos são de vida livre, como as planárias
habitando ambientes aquáticos e solos úmidos.
 Já outros como o esquistossomo e a tênia são parasitas de
animais vertebrados, incluindo o ser humano.
Planária
Esquistossomo
Tênia
1. Morfologia e
Fisiologia
1.1 Características Gerais
 São triblásticos e acelomados.
 Possuem três folhetos germinativos, a ectoderme,
mesoderme e endoderme.
 Como adaptação aos movimentos,
as espécies de vida livre apresentam
cefalização, isto é, na região da
cabeça há uma concentração de
órgãos sensoriais e tecido nervoso do
que o resto do corpo.
 Possui um sistema bilateral, podendo
ser dividido em duas metades
semelhantes.
1.2 Revestimentos, sustentação
e movimentos
 Os platelmintos de vida livre produzem um muco na
epiderme que facilita o movimento, realizado com a ajuda
dos cílios.
 Nas formas livres, alguns platelmintos possuem na cabeça
ocelos, espécies de olhos primitivos.
 O parênquima e o sistema muscular dos platelmintos dá a
eles uma grande mobilidade que podem se dobrar em várias
direções ou encurtar e esticar o corpo.
Ocelos
1.3 Digestão
 Os platelmintos possuem tubo digestório incompleto,
formado por boca, faringe e intestino simples ou ramificado.
 Os animais de vida livre costumam ser carnívoros de outros
invertebrados.
 Por possuir sistema digestório incompleto a digestão é extra
e intracelular.
 E em alguns casos, a cavidade digestória é ramificada, o
que facilita a distribuição do alimento pelo corpo.
 Alguns deles não possuem tubo digestório e vivem
adaptados como parasitas absorvendo por meio da pele o
alimento ingerido pelo hospedeiro.
1.4 Respiração, circulação e excreção
 Como são animais achatados, as distâncias dentro do corpo
são pequenas.
 Assim, o oxigênio absorvido pela epiderme chega facilmente
ao centro do corpo por difusão.
 Não existe, portanto, um sistema respiratório diferenciado
nem um sistema circulatório. A cavidade digestória distribui o
alimento pelo corpo.
 A amônia é eliminada por difusão na pele. O excesso de
água é eliminado por células com um flagelo (solenócito) ou
com vários flagelos, as células-flama.
1.5 Coordenação
 O sistema nervoso dos platelmintos é mais desenvolvido que
o dos cnidários e proporciona melhor coordenação de
movimentos complexos.
 Há duas pequenas “estações nervosas”, os gânglios
cerebrais, ligados entre si por dois cordões nervosos.
Sistema nervoso da planária e os ocelos.
Pigmentos que bloqueiam os raios de luz
vindo de certas direções, permitindo a
orientação da planária pela luz.
2. Reprodução
2.1 A reprodução da Planária
2.1.1 Reprodução assexuada
 A planária pode realizar reprodução assexuada
caminhando com a parte anterior e posterior do corpo em
sentidos contrários e cortando-se ao meio, processo
denominado de autolaceração.
Reprodução assexuada na planária
 Em relação à reprodução sexuada a planária é
hermafrodita e a fecundação é recíproca.
 Um animal introduz o pênis no poro genital do outro, e os
espermatozoides fecundam os óvulos lançados pelos
ovários nos ovidutos.
 Os ovos ficam dentro de casulos nos quaias há células com
substâncias nutritivas, o vitelo, que fornece alimento para o
embrião.
 O ovos originam uma nova planária (desenvolvimento
direto), mas nos parasitas há formação de larvas
(desenvolvimento indireto).
2.1.2 Reprodução sexuada
4. Classificação
4.1Classes de Platelmintos
Classe turbelária
•É a classe a que pertencem os vermes de vida livre. A planária é um
exemplo de platelminto dessa classe.
•Usam os cílios para a locomoção, são hermafroditas e fazem
fecundação cruzada.
Classe trematoda
•São os platelmintos que possuem corpo revestido por uma cutícula,
tendo ausência da epiderme e dos cílios.
•A fêmea vive em uma cavidade do macho, e fazem fecundação
cruzada e interna. Um exemplo é o parasita esquistossomo.
Classe cestoda
•São os parasitas que vivem, normalmente, em intestinos dos
vertebrados. Entre suas características estão a ausência de boca e
aparelho digestivo.
•Um exemplo é a tênia, que pode chegar aos 8 metros de
comprimento.
4. Ciclo de vida da
Filariose
4.1 Filariose
O que é?
 Conhecida como elefantíase , é uma doença causada por
um parasita conhecido como vermes nematóides.
Agente Causador e Vetor
 Agente causador nematóide
Wuchereria bancrofti.
 Macho mede 4cm de comprimento
e fêmea 7cm a 10cm.
 Ciclo de vida desse invertebrado
patogênico ocorre por intervenção
de hospedeiro: inicialmente
passando por um vetor o mosquito
hematófago do gênero Culex
 Principais regiões pernas, mamas e
escroto.
Wuchereria bancrofti
Mosquito Culex
4.2 Transmissão
 A transmissão ocorre quando um indivíduo é picado
pelo mosquito, sugando junto ao sangue as
microfilárias, transmitidas a outras pessoas, reiniciando o
ciclo.
4.3 Sintomas
 Na fase aguda podem aparecer fenômenos inflamatórios,
entre eles inflamação nos vasos linfáticos e linfadenites.
Pacientes podem apresentar inchaço de membros, e/ou
mamas , e inchaço por retenção de líquidos nos testículos.
 Doenças infecciosas de pele presença de gordura na urina
são outras possíveis manifestações.
 Pode ainda haver a evolução para formas graves e
incapacitantes de elefantíase.
4.4 Tratamento e Prevenção
4.4.1 Tratamento
 Feito com medicamentos, de acordo com as manifestações
clínicas e depende do tipo e grau das lesões que os vermes
provocaram e suas consequências clínicas.
4.4.2 Prevenção
 Combate ao mosquito e suas larvas, saneamento
ambiental, tratamento de esgotos e drenagem de águas
pluviais.
4.5 Ciclo de vida da Filariose
Equipe
 André Luiz
 Elisângela Cabral
 Thayná Vieira

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Conhecendo os Platelmintos

  • 1.
  • 2. Conhecendo um pouco os Platelmintos  Presentes na Terra há cerca de 600 milhões de anos, os platelmintos são vermes de corpo achatado, dorsoventralmente.  Por terem o corpo origina-se o nome platelminto, que do grego significa platy = achatado e helminto = verme.  Alguns platelmintos são de vida livre, como as planárias habitando ambientes aquáticos e solos úmidos.  Já outros como o esquistossomo e a tênia são parasitas de animais vertebrados, incluindo o ser humano. Planária Esquistossomo Tênia
  • 4. 1.1 Características Gerais  São triblásticos e acelomados.  Possuem três folhetos germinativos, a ectoderme, mesoderme e endoderme.  Como adaptação aos movimentos, as espécies de vida livre apresentam cefalização, isto é, na região da cabeça há uma concentração de órgãos sensoriais e tecido nervoso do que o resto do corpo.  Possui um sistema bilateral, podendo ser dividido em duas metades semelhantes.
  • 5. 1.2 Revestimentos, sustentação e movimentos  Os platelmintos de vida livre produzem um muco na epiderme que facilita o movimento, realizado com a ajuda dos cílios.  Nas formas livres, alguns platelmintos possuem na cabeça ocelos, espécies de olhos primitivos.  O parênquima e o sistema muscular dos platelmintos dá a eles uma grande mobilidade que podem se dobrar em várias direções ou encurtar e esticar o corpo. Ocelos
  • 6. 1.3 Digestão  Os platelmintos possuem tubo digestório incompleto, formado por boca, faringe e intestino simples ou ramificado.  Os animais de vida livre costumam ser carnívoros de outros invertebrados.  Por possuir sistema digestório incompleto a digestão é extra e intracelular.  E em alguns casos, a cavidade digestória é ramificada, o que facilita a distribuição do alimento pelo corpo.  Alguns deles não possuem tubo digestório e vivem adaptados como parasitas absorvendo por meio da pele o alimento ingerido pelo hospedeiro.
  • 7. 1.4 Respiração, circulação e excreção  Como são animais achatados, as distâncias dentro do corpo são pequenas.  Assim, o oxigênio absorvido pela epiderme chega facilmente ao centro do corpo por difusão.  Não existe, portanto, um sistema respiratório diferenciado nem um sistema circulatório. A cavidade digestória distribui o alimento pelo corpo.  A amônia é eliminada por difusão na pele. O excesso de água é eliminado por células com um flagelo (solenócito) ou com vários flagelos, as células-flama.
  • 8. 1.5 Coordenação  O sistema nervoso dos platelmintos é mais desenvolvido que o dos cnidários e proporciona melhor coordenação de movimentos complexos.  Há duas pequenas “estações nervosas”, os gânglios cerebrais, ligados entre si por dois cordões nervosos. Sistema nervoso da planária e os ocelos. Pigmentos que bloqueiam os raios de luz vindo de certas direções, permitindo a orientação da planária pela luz.
  • 10. 2.1 A reprodução da Planária 2.1.1 Reprodução assexuada  A planária pode realizar reprodução assexuada caminhando com a parte anterior e posterior do corpo em sentidos contrários e cortando-se ao meio, processo denominado de autolaceração. Reprodução assexuada na planária
  • 11.  Em relação à reprodução sexuada a planária é hermafrodita e a fecundação é recíproca.  Um animal introduz o pênis no poro genital do outro, e os espermatozoides fecundam os óvulos lançados pelos ovários nos ovidutos.  Os ovos ficam dentro de casulos nos quaias há células com substâncias nutritivas, o vitelo, que fornece alimento para o embrião.  O ovos originam uma nova planária (desenvolvimento direto), mas nos parasitas há formação de larvas (desenvolvimento indireto). 2.1.2 Reprodução sexuada
  • 13. 4.1Classes de Platelmintos Classe turbelária •É a classe a que pertencem os vermes de vida livre. A planária é um exemplo de platelminto dessa classe. •Usam os cílios para a locomoção, são hermafroditas e fazem fecundação cruzada. Classe trematoda •São os platelmintos que possuem corpo revestido por uma cutícula, tendo ausência da epiderme e dos cílios. •A fêmea vive em uma cavidade do macho, e fazem fecundação cruzada e interna. Um exemplo é o parasita esquistossomo. Classe cestoda •São os parasitas que vivem, normalmente, em intestinos dos vertebrados. Entre suas características estão a ausência de boca e aparelho digestivo. •Um exemplo é a tênia, que pode chegar aos 8 metros de comprimento.
  • 14. 4. Ciclo de vida da Filariose
  • 15. 4.1 Filariose O que é?  Conhecida como elefantíase , é uma doença causada por um parasita conhecido como vermes nematóides. Agente Causador e Vetor  Agente causador nematóide Wuchereria bancrofti.  Macho mede 4cm de comprimento e fêmea 7cm a 10cm.  Ciclo de vida desse invertebrado patogênico ocorre por intervenção de hospedeiro: inicialmente passando por um vetor o mosquito hematófago do gênero Culex  Principais regiões pernas, mamas e escroto. Wuchereria bancrofti Mosquito Culex
  • 16. 4.2 Transmissão  A transmissão ocorre quando um indivíduo é picado pelo mosquito, sugando junto ao sangue as microfilárias, transmitidas a outras pessoas, reiniciando o ciclo.
  • 17. 4.3 Sintomas  Na fase aguda podem aparecer fenômenos inflamatórios, entre eles inflamação nos vasos linfáticos e linfadenites. Pacientes podem apresentar inchaço de membros, e/ou mamas , e inchaço por retenção de líquidos nos testículos.  Doenças infecciosas de pele presença de gordura na urina são outras possíveis manifestações.  Pode ainda haver a evolução para formas graves e incapacitantes de elefantíase.
  • 18. 4.4 Tratamento e Prevenção 4.4.1 Tratamento  Feito com medicamentos, de acordo com as manifestações clínicas e depende do tipo e grau das lesões que os vermes provocaram e suas consequências clínicas. 4.4.2 Prevenção  Combate ao mosquito e suas larvas, saneamento ambiental, tratamento de esgotos e drenagem de águas pluviais.
  • 19. 4.5 Ciclo de vida da Filariose
  • 20. Equipe  André Luiz  Elisângela Cabral  Thayná Vieira