1. UNIÕES ANTIPÁTICAS
LE 939 A 940
• CENTRO ESPÍRITA CAMINHO DE DAMASCO
• Expositor: Humberto E. Hasegawa
2. • 939. Desde que os Espíritos simpáticos são levados a se
unir, como se explica que entre os encarnados a afeição
frequentemente exista apenas de um lado e o amor
sincero seja recebido com indiferença e mesmo com
repulsa? Como, além disso, a mais via afeição entre dois
seres pode se transformar em antipatia e, algumas
vezes, em ódio?
• — Não compreendes, então, que seja uma punição, embora
passageira? Além disso, quantos há que pensam amar
perdidamente porque julgam apenas as aparências, e, quando
são obrigados a viver em comum, não tardam a reconhecer que
se tratava somente de uma paixão material! Não é suficiente
estar enamorado de uma pessoa que vos agrada e que
supondes dotada de belas qualidades; é vivendo realmente
com ela que a podereis apreciar.
3. Quantas uniões, por outro lado, que a princípio
pareciam incompatíveis e com o correr do
tempo, quando ambos se conheceram melhor ,
se transformaram num amor terno e durável
porque baseado na estima recíproca! É
necessário não esquecer que o Espírito é quem
ama, e não o corpo, e que, dissipada a ilusão
material, o Espírito vê a realidade.
4. • Há duas espécies de afeição: a do corpo e a da
alma, e frequentemente se toma uma pela outra. A
afeição da alma, quando pura e simpática, é
duradoura; a do corpo é perecível; eis porque os
que se julgam amar com um amor eterno acabam
se odiando, quando passa a ilusão.
5. • 940. A falta de simpatia entre os seres destinados a
viver juntos não é igualmente uma fonte de
sofrimentos, tanto mais amarga quando envenena
toda a existência?
• — Muito amarga, de fato; mas é uma dessas
infelicidades de que, na maioria das vezes, sois a
primeira causa. Em primeiro lugar, as vossas leis são
erradas, pois acreditais vós que Deus vos obriga a viver
com aqueles que vos desagradam? Depois, nessas
uniões procurais quase sempre mais a satisfação do
vosso orgulho e da vossa ambição do que a felicidade
de uma afeição mútua. E sofreis, então, apenas a
consequência dos vossos preconceitos.
6. • 940 – a) Mas nesse caso não haverá quase
sempre uma vítima inocente?
• - Sim, e isso é para ela uma dura expiação, mas a
responsabilidade de sua infelicidade recairá
sobre os que a causaram. Se a luz da verdade
tiver penetrado em sua alma, ela se consolará
com a fé no futuro. De resto, à medida que os
preconceitos se enfraquecerem, desaparecerão
também as causas das infelicidades íntimas.
7. • Na falta de amadurecimento o casamento não
é um estágio de progresso na vida do homem
e da mulher, passa a ser um tormento, daí a
união antipática.
• Pior ainda, quando nós ocultamos os nossos
defeitos ou fingimos não ver os defeitos da
pessoa amada, começamos a anular a nossa
individualidade. Ferir o nosso amor próprio ao
renunciar ao nosso amor próprio para que o
casamento perdure. O casamento só vai ser
perfeito se o casal for autentico nas suas
indidualidades. Caso contrário, as uniões
serão antipáticas.
8. • Quando o amor fundamenta o casamento, se estabelecem
quatro grandes metas, segundo Joana de Angelis no seu
livro Amor Imbatível Amor.
• 1ª - Sentimento pela comunhão física. Deus fez o homem
para viver em sociedade. E criou o casamento para
consolidar essa união entre duas pessoas pela união
conjugal.
• 2ª - O casamento desenvolve um sentimento de bem-estar
recíproco entre o casal em estarem juntos. Um sentimento
que somente um lar estruturado proporciona.
• 3ª - A chegada dos filhos. Isso resulta
da união conjugal do homem e da mulher,
resulta do sentimento do bem-querer entre o casal.
• 4ª - O companheirismo. Que vem da tolerância e da
compreensão entre o casal.
9.
10. Que Deus nos abençoe e nos
acompanhe em segurança aos nossos
lares!!
Obrigado pela sua paciência!