O documento discute:
1) A abertura da 6a edição da feira Agrobrasília na próxima terça-feira, que espera receber 80 mil visitantes.
2) O espaço da Emater-DF na feira, com 13 rotas temáticas sobre sistemas de produção e toda a cadeia produtiva.
3) O destaque para a rota de piscicultura neste ano.
1. Informativo do Sistema Público da Agricultura - Ano II - Edição n° 26 - Brasília, 08 de maio de 2013.
Secretaria de Agricultura
e Desenvolvimento Rural
Asexta edição da Agrobra-
sília começa na próxima
terça-feira (14), no Parque Tec-
nológico Ivaldo Cenci (PAD-DF).
A maior feira de agronegócios
do Centro-Oeste espera rece-
ber mais de 80 mil visitantes
neste ano. A Emater-DF coorde-
na o Espaço de Valorização da
Agricultura Familiar (Evaf). São
13 rotas temáticas distribuídas
em 48 mil m² onde o produtor
poderá conhecer tecnologias e
técnicas adequadas à pequena
propriedade.
Neste ano, o destaque é a
rota da piscicultura. A atividade
tem recebido fomento dos go-
vernos local e federal e é uma
boa opção de renda para o pe-
queno agricultor, por ser uma
cultura de baixo custo e bom
Feira tem espaço dedicado à agricultura familiar
retorno. Hortaliças, avicultura,
apicultura, floricultura, pecuá-
ria, crédito rural, agroindústria,
comercialização, boas práticas
agrícolas, agroecologia, organi-
zações sociais e fruticultura são
os outros circuitos do espaço.
Além dos diversos sistemas
de produção, o espaço tem a
preocupação de abordar toda a
cadeia produtiva — do plantio à
comercialização — e apresen-
tar máquinas, equipamentos,
políticas públicas e linhas de
crédito que atendem às neces-
sidades do agricultor. A culiná-
ria e o artesanato rural também
têm espaço reservado para
mostrar que há de melhor no
Distrito Federal.
A abertura oficial da feira
acontece na terça-feira (14), às
Agrobrasília começa na próxima terça
Serviço:
AGROBRASÍLIA 2013
Entrada franca
Data: 14 a 18 de maio
Horário: das 9h às 18h
Local: Parque Ivaldo Cenci, PAD-
DF.
BR-251, Km 5, Brasília-DF,
sentido Brasília-Unaí (MG).
15h, com a presença de autori-
dades.
2. Assentamento em Planaltina recebe ação comunitária
OAssentamento Márcia
Cordeiro Leite recebeu
nesta terça-feira (07) a ação
comunitária organizada pela
Secretaria de Agricultura do
DF e pela Emater-DF, junto a
diversos parceiros, para via-
bilizar acesso a documentos
e informações aos moradores
daquele local.
Situado próximo a Planal-
tina-DF os mais de 100 mora-
dores presentes puderam ter
acesso a serviços como reti-
rada de Carteira de Trabalho,
CPF, regularização da situação
cadastral em programas de
assistência social, acesso ao
DF sem Miséria, aquisição de
informações sobre programas
do INCRA, do Ministério de De-
senvolvimento Agrário (MDA),
de políticas públicas para mu-
lheres, dentre outros.
A ação é um esforço conjun-
to dos órgãos dos governos fe-
Artesanato pode aumentar renda de agricultores
Cestos de pães, fruteiras,
luminárias, arandelas,
cortinas e o que mais a imagi-
nação permitir: tudo pode ser
feito utilizando o taquari, uma
espécie de bambu nativa do
cerrado. Moradores do assen-
tamento Cigano, no município
de Água Fria (GO), já usam a
madeira para produzir espeti-
nhos de churrasco. A Emater-
-DF, que atende a comunidade,
promoveu um curso de artesa-
nato onde os participantes pu-
deram ampliar o conhecimento
sobre a utilização do taquari.
As aulas terminaram nesta sex-
ta-feira (3).
O gerente do escritório As-
sentamentos Leste da Ema-
ter-DF, João Colemar, explicou
que os técnicos da empresa
identificaram quais agricultores
tinham o perfil para trabalhar
com artesanato. “Além de in-
tegrar as comunidades rurais
da região (moradores de três
assentamentos participaram
do curso), estamos cumprindo
o papel da extensão rural, que
é promover a sustentabilidade
econômica e ambiental das
zonas rurais”, observou Cole-
mar.
O curso durou 48 horas e foi
ministrado pelo artesão João
Gomes, numa parceria com
o Serviço Nacional de Apren-
dizagem Rural (Senar-DF). O
artista trouxe sua experiência
com outros materiais — como
fibra de bananeira, coco de
macaúba e sementinhas —
para somar com o taquari. “Foi
uma experiência muito rica,
onde também aprendi bastante.
O cerrado tem muito a nos en-
sinar, podemos usar vários pro-
dutos da terra para fazer arte”,
apontou.
Emater-DF promove curso para moradores de assentamentos em Goiás
deral e local que visa levar cida-
dania e melhores condições de
vida àquelas famílias. A exten-
sionista rural de Planaltina-DF,
Andréia Gonçalves, lembrou
que a oportunidade é única em
função da distância que fica o
assentamento da cidade.
A coordenadora do Movi-
mento de Apoio aos Trabalha-
dores Rurais (MATR), Olena
Valente, destacou que para o
assentamento essas políticas
públicas de governo são es-
senciais para melhorar a quali-
dade de vida de quem vive ali,
pois muitos não têm acesso a
informações básicas. “Quan-
do temos que ir à cidade é um
transtorno porque muitas mães
não têm com quem deixar seus
filhos”.
Participaram da atividade:
Incra, MDA, Defensoria Pública
do DF, Secretaria de Mulheres,
Sedest, INSS, Administração
de Planaltina e Sebrae DF.
3. Produtores terão recursos para habitação
Mais de 120 produtores
do assentamento Be-
tinho, na região rural de Bra-
zlândia, receberam orientação
sobre como participar do Pro-
grama Nacional de Habitação
Rural (PNHR). A ação foi orga-
nizada pelo Sistema Público da
Agricultura do DF — formado
pela Secretaria de Agricultura
e Desenvolvimento Rural (Sea-
gri) e as vinculadas Emater-DF
e Ceasa-DF — para mapear as
pessoas que podem participar
do PNHR e levar conhecimento
sobre o programa.
A orientação foi ministrada
pelo secretário de Agricultura,
Lúcio Valadão, e pelo assessor
técnico da Emater-DF, Marcelo
Silva. Para o subsecretário de
Desenvolvimento Rural, José
Nilton Lacerda, o projeto qui-
ta uma dívida histórica com a
agricultura familiar. “Queremos
resgatar a dignidade desses
produtores”, observou.
O próximo passo será cadas-
trar os agricultores familiares,
do assentamento Betinho, que
se enquadram no programa.
O cadastramento está previsto
para acontecer no próximo dia
21. “Foi excelente recebermos a
equipe da Agricultura. Agora te-
mos conhecimento sobre mais
uma ação para trazer melhorias
e conquistas para nós”, disse
Maria do Socorro Miranda, pro-
dutora de morango e graviola
no assentamento Betinho.
Critérios — Podem partici-
par do PNHR agricultores fa-
miliares e trabalhadores rurais
com renda familiar bruta anual
máxima de R$15 mil. O empre-
endedor familiar deve compro-
var os rendimentos por meio
da Declaração de Aptidão ao
Pronaf (DAP). Já o trabalhador
rural deve apresentar carteira
ou contrato de trabalho ou de-
claração em papel timbrado de
cooperativa, sindicato ou asso-
ciação. Se for aposentado, o
comprovante de proventos do
INSS é o documento necessá-
rio para comprovar a renda.
Pescadores artesanais, ex-
trativistas, silvicultores, aquicul-
tores, maricultores, pisciculto-
res, comunidades quilombolas
e povos indígenas também po-
dem ter acesso ao programa.
Programa financia construção, reforma e ampliação de casas para agricultores, trabalhadores e aposentados no campo
Os novos empregados da
Emater-DF começaram, nessa
segunda-feira (6), o curso de
ambientação na empresa. Até
quinta (9), conhecerão o fun-
cionamento da instituição, os
principais programas e ações e
a estrutura organizacional.
A partir da próxima semana,
os colegas - contratados por
meio de concurso público -
serão lotados em alguns es-
critórios locais para conhecer
de perto o trabalho da Ema-
ter-DF com seu público-alvo, o
agricultor do Distrito Federal e
Entorno.
Concursados da Emater fazem curso de ambientação
4. Informativo produzido pelas assessorias de comunicação social:
Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) - 3051-6347
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) - 3340-3002
Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) - 3363-1024
Horta doméstica garante a segurança alimentar
ODistrito Federal tem sido
reconhecido por sua ca-
pacidade de produzir alimentos
variados e de qualidade. En-
tretanto, ainda existem famí-
lias de baixa renda e em situ-
ação de insegurança alimentar
e nutricional que buscam uma
melhor condição de vida com
o apoio da Emater-DF. Esse é
o caso das 72 famílias do As-
sentamento Monjolo, localizado
na região do Gama, que foram
retiradas de uma área de risco,
na Estrutural, em 2008.
Para garantir a segurança
alimentar dessas famílias e in-
centivar a produção agrícola,
o escritório local da Emater no
Gama promove um concurso
para eleger a melhor horta do-
méstica. Onze moradoras que
fazem parte do grupo de mulhe-
res do assentamento participam
da atividade. “Além de contribuir
para a subsistência da família,
com produtos frescos e saudá-
veis, a horta também funciona
como uma terapia ocupacional.
Queremos que a ação estimule
outros moradores a construí-
rem uma horta doméstica”, ex-
plica a engenheira agrônoma
Adriana Souza, que tem assis-
tido à implantação das hortas.
O trabalho multidisciplinar
do escritório também envolve
a economista doméstica, Car-
mem Pinagé, uma das mobi-
lizadoras da ação, e da nutri-
cionista Bruna Carvalho, que
elaborou um livreto de receitas
fáceis e uma série de cartilhas
educativas sobre alimentação
saudável, higiene e aproveita-
mento integral dos alimentos.
“O incentivo à construção de
hortas é apenas a primeira par-
te do projeto, queremos fazer
uma série de cursos e oficinas
sobre aproveitamento integral
dos alimentos e sobre alimen-
tação saudável”, explica Car-
mem.
Concurso
Nessa terça-feira (7), o en-
genheiro agrônomo da Emater
Antônio Dantas e a economis-
ta doméstica Selma Tavares
fizeram a avaliação das hortas
para posterior premiação. Fo-
ram analisadas a variedade de
produtos e o cuidado no cultivo.
A moradora Dilma Mendon-
ça dos Santos não esconde a
felicidade de ter sua horta e diz
que a atividade ajudou a me-
lhorar a alimentação da família.
“Faz bem para a saúde e traz
economia. Meus filhos e meu
marido me ajudam e quero con-
seguir plantar mais”, conta.
O excedente da horta tam-
bém tem contribuído para gerar
renda às famílias. Rosilda Go-
mes de Alencar conta que “não
tem nada melhor que ter uma
horta do lado da porta de casa.
O que não consumimos leva-
mos para vender. Queremos
aumentar a horta, mas a falta
de água é o que limita”, falou.
Maria José Campos planta,
capina, irriga, colhe e vende o
que sobra na beira da estrada.
Tudo sozinha. “Meus filhos re-
clamam comigo, mas não con-
sigo ficar parada. Isso é uma
maravilha. Faço por divertimen-
to”.
Parcerias
Os insumos para a criação
das hortas foram fornecidos
por doação. A Secretaria de
Agricultura e Desenvolvimen-
to Rural contribuiu com kits de
ferramentas e sementes, um
produtor local fez a doação de
mudas e uma loja agropecuária
do Gama forneceu outros insu-
mos.
A promoção da segurança
alimentar e nutricional faz parte
da missão institucional da Ema-
ter-DF e caminha juntamente
às ações de eliminação da ex-
trema pobreza no meio rural.
Plantio garante alimentação mais saudável e variada para a família de Dilma
Antônio e Selma avaliam as hortas domésticas Maria José (de boné) mostra sua plantação aos extensionistas