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Básico sobre Bússolas

      (Gyro)




                        João Kruly Frediani (UPP4)
                        US-SUB/GDS
                        06/11/2008
Definição
Bússola
s. f. 1. Fís. Instrumento de orientação, usado em navegação marítima e aérea,
composto de uma agulha imantada, montada em equilíbrio sobre um eixo
vertical, encerrada numa caixa circular envidraçada, que contém a rosa-dos-
ventos; uma das extremidades permanece voltada sempre para o Norte. 2. Tudo
que serve de guia ou norte.
                                                             (Segundo Dicionario Michaelis)

Ela teve sua origem na China do século IV a.C.
A primeira referência deste instrumento na Europa aparece em um documento de
1190, chamado "De Naturis Rerum".
                                       (Segundo Fundação Museu da Tecnologia de São Paulo )




Ingles:          Compass                   Gyrocompass
Alemão:          Kompass/Kompaß            Kreiselkompass/Kreiselkompaß
Espanhol:        Brújula                   Girocompás
Francês:         Boussole

                                                                            E&P-SERV/US-SUB/GDS
Bussola Simples
Composto por uma agulha magnetizada que aponta o norte magnético da Terra. Seguindo
a orientação do campo magnético terrestre.




                                                                           E&P-SERV/US-SUB/GDS
Bússola Fluxgate
                                            Baseado no mesmo princípio
                                            da orientação através do
                                            campo magnético terrestre
                                            foram criadas as bússolas
                                            fluxgate.
                                            Elas são compostas de ao
                                            menos um indutor montado
                                            em cada eixo ortogonal.
                                            Indutores auxiliares podem
                                            estar presentes.
                                            Um circuito eletrônico
                                            compara a projeção em cada
                                            um dos eixos e calcula a
                                            direção da resultante.
                                            O campo magnético da Terra
                                            é sempre paralelo a
                                            superfície, e o cálculo da
                                            projeção adota o mesmo
                                            princípio.
Bússola/inclinômetro de 3 eixos fluxgate.                E&P-SERV/US-SUB/GDS
Problemas no princípio do campo magnético
                          A localização
                       dos pólos variam
                            ao longo do
                                 tempo.
                           A declinação
                         magnética e a
                         intensidade do
As bússolas              campo variam
magnéticas apontam
para o norte
                          em função do
magnético e não              tempo e da
para o verdadeiro.          localização.
A diferença entre o
norte verdadeiro e o
magnético é a
chamada declinação
magnética.

                                           E&P-SERV/US-SUB/GDS
Problemas no princípio do campo magnético
                       Todos os equipamentos
                       submarinos são construídos
                       com materiais
                       ferromagnéticos.
                       Os materiais
                       ferromagnéticos desviam e
                       concentram o campo
                       magnético. Isto causa
                       leituras erradas nas
                       bússolas baseadas em
                       campo magnético instalado
                       nas imediações destes
                       equipamentos.


                                      E&P-SERV/US-SUB/GDS
Bússola Giroscópica
   Para solucionar os problemas associados com
   as bússolas magnéticas foram criadas as
   bússolas giroscópicas.
   As bússolas giroscópicas usam uma massa
   giratória apoiada em um conjunto de anéis
   ligados por mancais.
   Pela lei da conservação de momento angular, a
   massa ficará alinhada na direção original.
   Um método de adição de torque (como fluido
   viscoso) força a massa a se alinhar a direção de
   menor potencial ou menor perda de momento
   angular.
   A direção que proporciona o menor potencial é
   paralelo ao eixo de rotação da Terra, alinhado
   ao Norte.


                                       E&P-SERV/US-SUB/GDS
Bússola Giroscópica

           Apesar das bússolas giroscópicas
           apontarem ao norte verdadeiro e não
           sofrerem influência dos campos
           magnéticos, elas apresentam
           problemas:
           •Mecanismo complexo de difícil
           construção
           •Mecanismo móvel sujeito a
           desgaste
           •Mecanismo sensível a choques
           •Grande volume e peso
           •Grande consumo de energia
           •Tempo alto até a estabilização.
           •Mecanismo sensível ao ser
           transportado
           Bússola Giroscópica
           fabricada pela
           Anschütz
                                   E&P-SERV/US-SUB/GDS
Bússola CVG

               A Bússola CVG
              (Coriolis vibratory
              gyroscope) emprega
              um circuito eletrônico
              para analisar as
              características da
              vibração de um corpo.
              Baseado no efeito de
              Coriolis é possível
              inferir a direção e o
              sentido do eixo de
              rotação da Terra.




                         E&P-SERV/US-SUB/GDS
Bússola HRG

                                      A bússola HRG (Hemispherical
                                      Resonator Gyro) também baseia-se no
                                      efeito de coriolis para operação.
                                      Um hemisfério feito em Quartz (SiO2)
                                      com propriedades piezoelétricas é
                                      induzido a vibrar.
                                      A posição dos pontos nodais é analisada
                                      por um circuito eletrônico que indica
                                      qual a direção e sentido do eixo de
                                      rotação da Terra.
Em um sistema de referência ("referencial") em rotação uniforme, os corpos em
movimento, tais que vistos por um observador no mesmo referencial, aparecem
sujeitos a uma força perpendicular à direção do seu movimento. Esta força é chamada
Força de Coriolis


                                                                           E&P-SERV/US-SUB/GDS
Bússola Tuning Fork

               A Bússola Tuning
               Fork emprega os
               modos de vibração
               bem como sua direção
               e amplitude para o
               cálculo da orientação.
               Também emprega a
               força de Coriolis para
               este cálculo.




                              E&P-SERV/US-SUB/GDS
Bússola MEMS

     As bússolas MEMS (Micro-
     Electro-Mechanical Systems)
     empregam os conceitos da
     nanotecnologia para miniaturizar
     tecnologias consagradas. Neste
     caso emprega os conceitos da
     bússola tuning fork.




                              E&P-SERV/US-SUB/GDS
Bússola Ring Laser
      As bússolas de anel laser empregam um efeito
      conhecido como efeito Sagnac.
      Este efeito baseia-se no fato da luz possuir velocidade
      constante e independente do referencial.
      Um fonte de luz coerente e de comprimento de onda
      fixo (LASER), é dividido por um espelho
      parcialmente refletor. Estes feixes de luz são forçados
      a percorrer o mesmo caminho, porém em sentidos
      inversos.
      Caso o anel formado por estes caminhos esteja
      sofrendo algum tipo de rotação, os caminhos
      percorridos pelos feixes de luz terão comprimentos
      absolutos diferentes.
      A variação do comprimento do caminho faz com que
      os dois feixes cheguem ao final com uma diferença
      de tempo ou fase.
      Por interferometria e possível identificar de quanto
      foi esta diferença de fase.
      Com três conjuntos montados ortogonalmente é
      possível identificar a direção e sentido do eixo de
      rotação da Terra.
                                             E&P-SERV/US-SUB/GDS
Bússola Fibra Óptica

Bússola FOG (Fiber Optics Gyro) baseia-se nos mesmos princípios da
bússola de anel Laser. Porém ao invés de um único anel, emprega uma
bobina de fibra óptica.
Este método faz com que a diferença de caminhos entre os feixes fique
muito maior do que os obtidos de um simples anel.
Esta maior diferença permite detectar com maior facilidade e de forma mais
precisa a rotação do referencial no eixo da bobina.




                                                                E&P-SERV/US-SUB/GDS
Bússola Fibra Óptica
A Petrobras tem adotado como ideal para suas operações críticas a
utilização das bússolas FOG.


                                                •Grande precisão
                                                •Alta resolução da medida
                                                •Boa estabilidade térmica
                                                •Rápido Warm-up
                                                •Rápida estabilização
                                                •Resistência ao choque
                                                •Baixo consumo de energia
                                                •Baixo peso e volume
                                                •Grande MTBF
                                                •Custo aceitável
                                                •Imunidade a campos
                                                magnéticos
                                                •True Heading
                                                •Não possui partes móveis
                                                           E&P-SERV/US-SUB/GDS
Características das Bússolas

Resolução da medida:
Menor diferença de valores que o instrumento pode representar. Pela ISO-9001
um sistema de medição deve empregar um instrumento com resolução mínima
de um terço ou idealmente um décimo da resolução a ser controlada. Não deve
ser confundida com precisão.
Atualmente 0.01° para a Octans da IxSea.
Precisão da medida:
As bússolas que se baseiam no movimento terrestre em geral apresentam a sua
maior precisão no equador, com imprecisão relacionada a um valor
multiplicado pela secante da latitude de operação.
Atualmente 0.1° x Secante da Latitude para a Octans da IxSea e 0,01º x
Secante da Latitude para a Phins da IxSea.
Estabilidade Térmica:
Todo instrumento sofre alguma alteração na medida em função de variações na
temperatura, esta variação é chamada de Bias. Quanto menor for esta variação
melhor ou o instrumento pode possuir algum tipo de compensação na medida.
                                                                E&P-SERV/US-SUB/GDS
Características das Bússolas

Tempo de Warm-up:
Tempo logo após o instrumento ser ligado em que ele não apresenta
nenhuma medida, as bússolas FOG empregadas atualmente possuem um
tempo em torno de 5 minutos.
Tempo de estabilização:
As bússolas True-Heading normalmente possuem um periodo após o
periodo de warm-up que não apresentam a sua precisão nominal. As
bússolas Octans possuem um tempo de aproximadamente 1 hora.
                  60,5
  Heading (deg)




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                   57

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                   56
                         1   3001   6001   9001    12001   15001   18001   21001   24001
                                                  Tempo (sec)

                                                                                           E&P-SERV/US-SUB/GDS
Características das Bússolas

Resistência ao choque:
As operações off-shore em geral expõem os equipamentos a condições
bastante severas, choques durante a instalação, overboarding,
movimentação submarina, pouso no fundo e resgate dos equipamentos são
comuns. As Octans operam com até 30g.
Consumo do energia/Alimentação:
A alimentação durante as instalações são feitas por baterias, e estas devem
garantir o funcionamento por todo o período previsto. As Octans são
alimentadas entre 18V e 30V, uma bateria deep-sea de 24V 55AH a
mantém funcionando por aproximadamente 24 horas.
MTBF:
Tempo médio entre falhas, o tempo em que se espera que o instrumento
permaneça funcionando após a aquisição ou reparo. No caso das Octans é
de aproximadamente 30.000 horas


                                                                 E&P-SERV/US-SUB/GDS
Características das Bússolas

Campos Magnéticos:
Alguns tipos de bússolas podem sofrer influência de campos magnéticos
gerados ou concentrados pelas estruturas ou equipamentos empregados.
Partes móveis/estruturas vibrantes/mecânica fina:
As bússolas compostas de partes móveis como as giroscópicas ou que
possuem estruturas vibrantes podem sofrer mais com as características das
operações offshore como choques mecânicos, térmicos, etc. E
apresentarem redução na vida útil, falha na medida, falha da operação,
perda da calibração, etc.
Follow-up speed:
Máxima velocidade de rotação ou mudança de azimute que a bússola
consegue acompanhar.
No caso da Octans é de 750°/s


                                                               E&P-SERV/US-SUB/GDS
Cuidados na Instalação
Local de instalação:
Preferivelmente deve ser feita uma análise do manual com relação
aos fatores preponderantes, e também um estudo de caso em relação
a aplicação, porém deve ser escolhido um lugar com:
•Baixa vibração ou caso seja necessário um sistema de
amortecimento da vibração.
•Proteção contra choques diretos.
•Próximo ao centro de movimentos do equipamento ou embarcação.
•Com a menor variação térmica possível.
•No caso de bússola de superfície, ela não deve ser exposta a
umidade excessiva.
•No caso de bússolas que sofram influência de campos magnéticos,
deve ser evitado a montagem perto de equipamentos geradores de
campos magnéticos, cabos elétricos, grandes estruturas metálicas.
Deve ser feito uma correta calibração da bússola nesta situação.
                                                        E&P-SERV/US-SUB/GDS
Cuidados na Instalação
Alimentação:
A alimentação deve ser mantida estável, sem cortes, quedas de
tensão ou picos. Caso a bússola seja alimentada por corrente
alternada, deve-se atentar para a frequência da rede, que deve
permanecer estável. Caso seja alimentada por corrente continua uma
fonte com boa filtragem deve ser empregada. Deve se atentar para a
corrente consumida.
Sinal:
Deve-se atentar as conexões dos cabos de sinal, seu comprimento,
bitola, tipo da porta de comunicação, isolação e evitar a proximidade
dos cabos de sinal com cabos de alimentação.
Indicação da Latitude:
Algumas bússolas True Heading necessitam da configuração do
valor da latitude de trabalho para reduzir o tempo de convergência e
melhorar a precisão.
                                                           E&P-SERV/US-SUB/GDS
Cuidados na Instalação
Alinhamento:
O correto alinhamento da bússola com a linha de referência é
primordial. Um erro de alinhamento pode gerar um erro de cálculo
do posicionamento de todos os equipamentos.
Deve se atentar para o fato de que um erro de somente 0,1° no
alinhamento da bússola, pode resultar em um erro de medida de 5m
em uma distância de 3000m.
Firmeza na montagem:
Algumas montagens exigem que a bússola seja montada em um
sistema de amortecimento. Este sistema deve cumprir o seu papel
sem introduzir folgas angulares no sistema. Ou seja o amortecimento
deve permitir somente um deslocamento no sentido perpendicular a
base, restringindo qualquer movimento de rotação da bússola.


                                                         E&P-SERV/US-SUB/GDS
Cuidados na Instalação
Alinhamento:
Como um pequeno erro no alinhamento pode causar um grande erro
no resultado de medições.




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Comunicação
Porta:
A maioria das bússolas se comunicam através de comunicação serial do tipo
RS-232C ou RS-422, deve se atentar para o número da porta e do padrão de
comunicação. Algumas tem varias portas de saída, e em alguns casos podem ser
configuradas.
Deve-se atentar para os parâmetros de configuração da porta:
Baud Rate, Start Bit, Stob Bit, Paridade, Data Bits, Flow Control, etc.
Taxa de atualização:
Algumas bússolas permitem configurar a taxa com que são enviados os dados,
pode ser expresso em função de intervalo em milisegundos (ms = 1s/1000) ou de
frequência (Hz número de vezes por segundo).
A taxa de atualização deve permanecer maior ou igual a 4 vezes por segundo (4
Hz ou intervalo de 250 ms) com um ideal de 10 vezes (10 Hz ou 100ms).
Deve se atentar para a velocidade da porta (Baud Rate) que pode ser inferior a
necessária para manter a taxa de atualização informada, neste caso não é possível
prever o comportamento da porta, que pode causar erros aleatórios.


                                                                       E&P-SERV/US-SUB/GDS
Protocolo
A norma NMEA 0183 define os protocolos de comunicação para bússolas,
inclinômetros, DGPS, etc. O principal protocolo empregado na comunicação para
bússolas True Heading é o HDT.
Formato:
$--HDT,xxx.xxx,T*cc<CR><LF>
                              <CR><LF> - Caracteres sem representação gráfica, que indicam
                                     o retorno ao início de linha, e o avanço de linha.
                           cc – dois caracteres que representam no formato hexadecimal o
                                    checksum dos caracteres da string, para validação
                        T* - caracteres fixos
                     xxx.xxx – valor do ângulo em formato decimal, com separador de decimal
                              como sendo “.” (ponto)

                HDT – caracteres fixos                      Ex:
         -- dois caracteres que podem ou                    $HEHDT,207.1,T*2B
         não existir
                                                            $GPHDT,000.0,T*29
 $ - Caracter fixo
                                                            $HEHDT,342.7,T*2D
                                                                             E&P-SERV/US-SUB/GDS

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Basico gyro

  • 1. Básico sobre Bússolas (Gyro) João Kruly Frediani (UPP4) US-SUB/GDS 06/11/2008
  • 2. Definição Bússola s. f. 1. Fís. Instrumento de orientação, usado em navegação marítima e aérea, composto de uma agulha imantada, montada em equilíbrio sobre um eixo vertical, encerrada numa caixa circular envidraçada, que contém a rosa-dos- ventos; uma das extremidades permanece voltada sempre para o Norte. 2. Tudo que serve de guia ou norte. (Segundo Dicionario Michaelis) Ela teve sua origem na China do século IV a.C. A primeira referência deste instrumento na Europa aparece em um documento de 1190, chamado "De Naturis Rerum". (Segundo Fundação Museu da Tecnologia de São Paulo ) Ingles: Compass Gyrocompass Alemão: Kompass/Kompaß Kreiselkompass/Kreiselkompaß Espanhol: Brújula Girocompás Francês: Boussole E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 3. Bussola Simples Composto por uma agulha magnetizada que aponta o norte magnético da Terra. Seguindo a orientação do campo magnético terrestre. E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 4. Bússola Fluxgate Baseado no mesmo princípio da orientação através do campo magnético terrestre foram criadas as bússolas fluxgate. Elas são compostas de ao menos um indutor montado em cada eixo ortogonal. Indutores auxiliares podem estar presentes. Um circuito eletrônico compara a projeção em cada um dos eixos e calcula a direção da resultante. O campo magnético da Terra é sempre paralelo a superfície, e o cálculo da projeção adota o mesmo princípio. Bússola/inclinômetro de 3 eixos fluxgate. E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 5. Problemas no princípio do campo magnético A localização dos pólos variam ao longo do tempo. A declinação magnética e a intensidade do As bússolas campo variam magnéticas apontam para o norte em função do magnético e não tempo e da para o verdadeiro. localização. A diferença entre o norte verdadeiro e o magnético é a chamada declinação magnética. E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 6. Problemas no princípio do campo magnético Todos os equipamentos submarinos são construídos com materiais ferromagnéticos. Os materiais ferromagnéticos desviam e concentram o campo magnético. Isto causa leituras erradas nas bússolas baseadas em campo magnético instalado nas imediações destes equipamentos. E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 7. Bússola Giroscópica Para solucionar os problemas associados com as bússolas magnéticas foram criadas as bússolas giroscópicas. As bússolas giroscópicas usam uma massa giratória apoiada em um conjunto de anéis ligados por mancais. Pela lei da conservação de momento angular, a massa ficará alinhada na direção original. Um método de adição de torque (como fluido viscoso) força a massa a se alinhar a direção de menor potencial ou menor perda de momento angular. A direção que proporciona o menor potencial é paralelo ao eixo de rotação da Terra, alinhado ao Norte. E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 8. Bússola Giroscópica Apesar das bússolas giroscópicas apontarem ao norte verdadeiro e não sofrerem influência dos campos magnéticos, elas apresentam problemas: •Mecanismo complexo de difícil construção •Mecanismo móvel sujeito a desgaste •Mecanismo sensível a choques •Grande volume e peso •Grande consumo de energia •Tempo alto até a estabilização. •Mecanismo sensível ao ser transportado Bússola Giroscópica fabricada pela Anschütz E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 9. Bússola CVG A Bússola CVG (Coriolis vibratory gyroscope) emprega um circuito eletrônico para analisar as características da vibração de um corpo. Baseado no efeito de Coriolis é possível inferir a direção e o sentido do eixo de rotação da Terra. E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 10. Bússola HRG A bússola HRG (Hemispherical Resonator Gyro) também baseia-se no efeito de coriolis para operação. Um hemisfério feito em Quartz (SiO2) com propriedades piezoelétricas é induzido a vibrar. A posição dos pontos nodais é analisada por um circuito eletrônico que indica qual a direção e sentido do eixo de rotação da Terra. Em um sistema de referência ("referencial") em rotação uniforme, os corpos em movimento, tais que vistos por um observador no mesmo referencial, aparecem sujeitos a uma força perpendicular à direção do seu movimento. Esta força é chamada Força de Coriolis E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 11. Bússola Tuning Fork A Bússola Tuning Fork emprega os modos de vibração bem como sua direção e amplitude para o cálculo da orientação. Também emprega a força de Coriolis para este cálculo. E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 12. Bússola MEMS As bússolas MEMS (Micro- Electro-Mechanical Systems) empregam os conceitos da nanotecnologia para miniaturizar tecnologias consagradas. Neste caso emprega os conceitos da bússola tuning fork. E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 13. Bússola Ring Laser As bússolas de anel laser empregam um efeito conhecido como efeito Sagnac. Este efeito baseia-se no fato da luz possuir velocidade constante e independente do referencial. Um fonte de luz coerente e de comprimento de onda fixo (LASER), é dividido por um espelho parcialmente refletor. Estes feixes de luz são forçados a percorrer o mesmo caminho, porém em sentidos inversos. Caso o anel formado por estes caminhos esteja sofrendo algum tipo de rotação, os caminhos percorridos pelos feixes de luz terão comprimentos absolutos diferentes. A variação do comprimento do caminho faz com que os dois feixes cheguem ao final com uma diferença de tempo ou fase. Por interferometria e possível identificar de quanto foi esta diferença de fase. Com três conjuntos montados ortogonalmente é possível identificar a direção e sentido do eixo de rotação da Terra. E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 14. Bússola Fibra Óptica Bússola FOG (Fiber Optics Gyro) baseia-se nos mesmos princípios da bússola de anel Laser. Porém ao invés de um único anel, emprega uma bobina de fibra óptica. Este método faz com que a diferença de caminhos entre os feixes fique muito maior do que os obtidos de um simples anel. Esta maior diferença permite detectar com maior facilidade e de forma mais precisa a rotação do referencial no eixo da bobina. E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 15. Bússola Fibra Óptica A Petrobras tem adotado como ideal para suas operações críticas a utilização das bússolas FOG. •Grande precisão •Alta resolução da medida •Boa estabilidade térmica •Rápido Warm-up •Rápida estabilização •Resistência ao choque •Baixo consumo de energia •Baixo peso e volume •Grande MTBF •Custo aceitável •Imunidade a campos magnéticos •True Heading •Não possui partes móveis E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 16. Características das Bússolas Resolução da medida: Menor diferença de valores que o instrumento pode representar. Pela ISO-9001 um sistema de medição deve empregar um instrumento com resolução mínima de um terço ou idealmente um décimo da resolução a ser controlada. Não deve ser confundida com precisão. Atualmente 0.01° para a Octans da IxSea. Precisão da medida: As bússolas que se baseiam no movimento terrestre em geral apresentam a sua maior precisão no equador, com imprecisão relacionada a um valor multiplicado pela secante da latitude de operação. Atualmente 0.1° x Secante da Latitude para a Octans da IxSea e 0,01º x Secante da Latitude para a Phins da IxSea. Estabilidade Térmica: Todo instrumento sofre alguma alteração na medida em função de variações na temperatura, esta variação é chamada de Bias. Quanto menor for esta variação melhor ou o instrumento pode possuir algum tipo de compensação na medida. E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 17. Características das Bússolas Tempo de Warm-up: Tempo logo após o instrumento ser ligado em que ele não apresenta nenhuma medida, as bússolas FOG empregadas atualmente possuem um tempo em torno de 5 minutos. Tempo de estabilização: As bússolas True-Heading normalmente possuem um periodo após o periodo de warm-up que não apresentam a sua precisão nominal. As bússolas Octans possuem um tempo de aproximadamente 1 hora. 60,5 Heading (deg) 60 59,5 59 58,5 58 57,5 57 56,5 56 1 3001 6001 9001 12001 15001 18001 21001 24001 Tempo (sec) E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 18. Características das Bússolas Resistência ao choque: As operações off-shore em geral expõem os equipamentos a condições bastante severas, choques durante a instalação, overboarding, movimentação submarina, pouso no fundo e resgate dos equipamentos são comuns. As Octans operam com até 30g. Consumo do energia/Alimentação: A alimentação durante as instalações são feitas por baterias, e estas devem garantir o funcionamento por todo o período previsto. As Octans são alimentadas entre 18V e 30V, uma bateria deep-sea de 24V 55AH a mantém funcionando por aproximadamente 24 horas. MTBF: Tempo médio entre falhas, o tempo em que se espera que o instrumento permaneça funcionando após a aquisição ou reparo. No caso das Octans é de aproximadamente 30.000 horas E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 19. Características das Bússolas Campos Magnéticos: Alguns tipos de bússolas podem sofrer influência de campos magnéticos gerados ou concentrados pelas estruturas ou equipamentos empregados. Partes móveis/estruturas vibrantes/mecânica fina: As bússolas compostas de partes móveis como as giroscópicas ou que possuem estruturas vibrantes podem sofrer mais com as características das operações offshore como choques mecânicos, térmicos, etc. E apresentarem redução na vida útil, falha na medida, falha da operação, perda da calibração, etc. Follow-up speed: Máxima velocidade de rotação ou mudança de azimute que a bússola consegue acompanhar. No caso da Octans é de 750°/s E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 20. Cuidados na Instalação Local de instalação: Preferivelmente deve ser feita uma análise do manual com relação aos fatores preponderantes, e também um estudo de caso em relação a aplicação, porém deve ser escolhido um lugar com: •Baixa vibração ou caso seja necessário um sistema de amortecimento da vibração. •Proteção contra choques diretos. •Próximo ao centro de movimentos do equipamento ou embarcação. •Com a menor variação térmica possível. •No caso de bússola de superfície, ela não deve ser exposta a umidade excessiva. •No caso de bússolas que sofram influência de campos magnéticos, deve ser evitado a montagem perto de equipamentos geradores de campos magnéticos, cabos elétricos, grandes estruturas metálicas. Deve ser feito uma correta calibração da bússola nesta situação. E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 21. Cuidados na Instalação Alimentação: A alimentação deve ser mantida estável, sem cortes, quedas de tensão ou picos. Caso a bússola seja alimentada por corrente alternada, deve-se atentar para a frequência da rede, que deve permanecer estável. Caso seja alimentada por corrente continua uma fonte com boa filtragem deve ser empregada. Deve se atentar para a corrente consumida. Sinal: Deve-se atentar as conexões dos cabos de sinal, seu comprimento, bitola, tipo da porta de comunicação, isolação e evitar a proximidade dos cabos de sinal com cabos de alimentação. Indicação da Latitude: Algumas bússolas True Heading necessitam da configuração do valor da latitude de trabalho para reduzir o tempo de convergência e melhorar a precisão. E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 22. Cuidados na Instalação Alinhamento: O correto alinhamento da bússola com a linha de referência é primordial. Um erro de alinhamento pode gerar um erro de cálculo do posicionamento de todos os equipamentos. Deve se atentar para o fato de que um erro de somente 0,1° no alinhamento da bússola, pode resultar em um erro de medida de 5m em uma distância de 3000m. Firmeza na montagem: Algumas montagens exigem que a bússola seja montada em um sistema de amortecimento. Este sistema deve cumprir o seu papel sem introduzir folgas angulares no sistema. Ou seja o amortecimento deve permitir somente um deslocamento no sentido perpendicular a base, restringindo qualquer movimento de rotação da bússola. E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 23. Cuidados na Instalação Alinhamento: Como um pequeno erro no alinhamento pode causar um grande erro no resultado de medições. E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 24. Comunicação Porta: A maioria das bússolas se comunicam através de comunicação serial do tipo RS-232C ou RS-422, deve se atentar para o número da porta e do padrão de comunicação. Algumas tem varias portas de saída, e em alguns casos podem ser configuradas. Deve-se atentar para os parâmetros de configuração da porta: Baud Rate, Start Bit, Stob Bit, Paridade, Data Bits, Flow Control, etc. Taxa de atualização: Algumas bússolas permitem configurar a taxa com que são enviados os dados, pode ser expresso em função de intervalo em milisegundos (ms = 1s/1000) ou de frequência (Hz número de vezes por segundo). A taxa de atualização deve permanecer maior ou igual a 4 vezes por segundo (4 Hz ou intervalo de 250 ms) com um ideal de 10 vezes (10 Hz ou 100ms). Deve se atentar para a velocidade da porta (Baud Rate) que pode ser inferior a necessária para manter a taxa de atualização informada, neste caso não é possível prever o comportamento da porta, que pode causar erros aleatórios. E&P-SERV/US-SUB/GDS
  • 25. Protocolo A norma NMEA 0183 define os protocolos de comunicação para bússolas, inclinômetros, DGPS, etc. O principal protocolo empregado na comunicação para bússolas True Heading é o HDT. Formato: $--HDT,xxx.xxx,T*cc<CR><LF> <CR><LF> - Caracteres sem representação gráfica, que indicam o retorno ao início de linha, e o avanço de linha. cc – dois caracteres que representam no formato hexadecimal o checksum dos caracteres da string, para validação T* - caracteres fixos xxx.xxx – valor do ângulo em formato decimal, com separador de decimal como sendo “.” (ponto) HDT – caracteres fixos Ex: -- dois caracteres que podem ou $HEHDT,207.1,T*2B não existir $GPHDT,000.0,T*29 $ - Caracter fixo $HEHDT,342.7,T*2D E&P-SERV/US-SUB/GDS