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Preparatório para Concurso do
           IPASGO

      Aula: Programa Nacional de Imunização
           Profª MSc. Marise Ramos de Souza
                             Parte 01 de 03
PROGRAMA NACIONAL DE
    IMUNIZAÇÕES




                 VACINAÇÃO
          VIROU PROGRAMA FAMÍLIA


Profª MSc. Marise Ramos de Souza
HISTÓRICO - BRASIL
      O início da vacinação
 •       1804 - vacina contra a varíola chegou ao Brasil por iniciativa do Barão
      de Barbacena, que enviou escravos a Lisboa para serem imunizados.

      Dificuldades
 •          Aprovada no Congresso em 31/10/1904, a lei que tornou a vacina
      contra varíola obrigatória no país.
 •          Dia 10 de novembro desse mesmo ano, o descontentamento popular
      explodiu nas ruas.




Bonde virado em virtude de protestos gerados pela
Lei que tornava a vacinação contra a varíola
obrigatória.                                        Charge da época retratando a Revolta da Vacina
HISTÓRICO - BRASIL

1971 - último caso varíola



1980 - Início das Campanhas Nacionais de Vacinação
contra Poliomielite, com resultados satisfatórios, que fez
com que a OPAS recomenda-se esta estratégia para
diversos países do mundo.

 1989 - Último caso de poliomielite no país, que recebeu
em 1994 o Certificado de Erradicação da Poliomielte pela
OMS.
HISTÓRICO - BRASIL
• PNI - instituído em 1973

• Lei nº 6.259, de 30/10/1975, regulamentada pelo Decreto
nº 78.231, de 12/08/1976, institucionaliza o PNI e define
suas competências, como sendo:

• implantar e implementar as ações do Programa,
relacionadas com as vacinações de caráter obrigatório;
• estabelecer critérios e prestar apoio técnico e financeiro à
elaboração, implantação e implementação do programa de
vacinação;
• estabelecer normas básicas para a execução das
vacinações;
• supervisionar e avaliar a execução das vacinações no
território nacional;
• analisar e divulgar informações referentes ao PNI.
O Programa Nacional de Imunizações - PNI
                                                                                                                Como o PNI está organizado para enfrentamento dos
                                                                                                                diversos desafios e alcance de seus objetivos?




                                                                                                                                                                coqueluche
                                                                                                                                                                                      tétano
                                                                                                                                              difteria
                                                                         rotavirus
                                                                                                                                                                                                     influenza




                                                                                                                               poliomielite
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                                                                                                                                                                                         sarampo



                                                                                                                                                                                                     caxumba

                                      raiva
                                                                                                                                                                                          rubéola


                                                                                                                                hepatite B
                                                                                                                                                                        tuberculose
                                                                                                                                                         hemófilo                                   febre amarela
COMPROMISSOS DO PNI

• Manutenção da Erradicação da Poliomielite no Brasil
• Erradicação do Sarampo
• Eliminação da Rubéola e da Sindrome da Rubéola
• Vigilância e Controle das Hepatites Virais (Vacinação
contra Hepatite B)
• Intensificação das Ações de Prevenção e Controle
da Febre Amarela
• Eliminação do Tétano Neonatal
PROGRAMA NACIONAL DE
          IMUNIZAÇÕES
Calendário Básico de Vacinação

CRIE – Centro de Referência em Imunobiológicos
Especiais

Vigilância Epidemiológica dos Eventos Adversos
Pós-
Pós-Vacinação

Rede de Frio

Sistema de Informação
IMUNOBIOLÓGICOS DISPONIBILIZADO PELO
                      PNI
1.    VACINA   BCG
2.    VACINA   CONTRA HEPATITE B
3.    VACINA   CONTRA POLIOMIELITE ORAL          26.    SORO ANTIRÁBICO
4.    VACINA   ORAL DE ROTAVÍRUS HUMANO          27.    SORO ANTITETÂNICO
5.    VACINA   TRÍPLICE BACTERIANA (DTP)         28.    SORO ANTIBOTRÓPICO
6.    VACINA   CONTRA FEBRE AMARELA              29.    SORO ANTIBOTRÓPICO/CROTÁLICO
7.    VACINA   TETRAVALENTE                      30.    SORO ANTICROTÁLICO
8.    VACINA   TRÍPLICE VIRAL                    31.    SORO ANTIELAPÍDICO
9.    VACINA   DUPLA VIRAL                       32.    SORO ANTILAQUÉTICO
10.   VACINA   DUPLA ADULTO – dt                 33.    SORO ANTIELAPÍDICO/LAQUÉTICO
11.   VACINA   CONTRA RAIVA HUMANA               34.    SORO ANTILATRODECTUS
12.   VACINA   CONTRA RAIVA CANINA               35.    SORO ANTIARACNÍDICO
                                                 36.    SORO ANTIESCORPIÔNICO
                                                 37.    IMUNOGLOBULINA HUMANA C. HEPATITE B
13.   VACINA   CONTRA Haemophilus influenzae b   38.    IMUNOGLOBULINA HUMANA ANTITETÂNICA
14.   VACINA   CONTRA MENINGITE C                39.    IMUNOGLOBULINA ANTI-RÁBICA HUMANA
15.   VACINA   CONTRA MENINGITE AC               40.    IMUNOGLOBULINA HUMANA ANTI-VARICELA
16.   VACINA   CONTRA MENINGITE BC                      ZOOSTER
17.   VACINA   DUPLA INFANTIL - Dt
18.   VACINA   DTP ACELULAR
19.   VACINA   PENTAVALENTE
20.   VACINA   ANTI-VARICELA
21.   VACINA   CONTRA INFLUENZA
22.   VACINA   CONTRA HEPATITE A                       26 vacinas
23.   VACINA   INATIVADA CONTRA PÓLIO
24.   VACINA    CONTRA PNEUMOCOCO 23                   14 soros heterólogos
25.   VACINA   CONTRA PNEUMOCOCO 7 VALENTE             4 soros homólogos - imunoglobulinas)
26.   VACINA   CONTRA FEBRE TIFÓIDE
IMUNIDADE


Estado de resistência, geralmente
associado á presença de anticorpos,
que possuem ação específica sobre o
organismo       responsável   por   uma
doença infecciosa específica ou sobre
suas toxinas.
     toxinas
MECANISMO DA IMUNIDADE

                •Fatores anatômicos

                •Fator microbiano
Inespecífica
                •Barreiras fisiológicas

                •Fatores séricos e
                teciduais

                •Fagocitose

                •Inflamação
RESPOSTA IMUNE INATA
RESPOSTA IMUNE ADQUIRIDA

LINFÓCITOS T
• TH1 – PATÓGENOS INTRAVESICULARES
• TH2 – PATÓGENOS EXTRACELULARES
• CITOTÓXICO – PATÓGENOS QUE   RESIDEM NO CITOPLASMA




LINFÓCITOS B
•PLASMÓCITO SECRETOR DE ANTICORPO (IgA, IgM, IgG)
IMUNOBIOLÓGICOS

         Vacinas                    Soros e Imunoglobulinas


    Preventiva                             Curativa




                         Imunobiológicos
É toda substância de origem biológica capaz de induzir uma
resposta imunológica no ser humano, usados na prevenção e
tratamento de doenças.
IMUNIDADE



                   P
NATURAL            A        NATURAL
               A       (TRANSPLACENTÁRIA
(DOENÇA)       T   S     E ALEITAMENTO
               I   S       MATERNO )
               V   I
               A   V
                   A   ARTIFICIAL (SOROS –
ARTIFICIAL             homólogos e heterólogos)
 (VACINA)
FATORES PRÓPRIOS DAS VACINAS
As vacinas se apresentam sob a forma de:

 suspensão de bactérias vivas atenuadas (BCG);

 suspensão de bactérias mortas ou avirulentas
 (vacina contra a coqueluche);

 componentes das bactérias (polissacarídeos =
 carboidratos) vacina Hib e vacina contra
 pneumococo);

  toxinas obtidas em cultura de bactérias (toxóides
 diftérico e tetânico);
FATORES PRÓPRIOS DAS VACINAS

vírus vivos atenuados (vacina oral contra a poliomielite e
rotavírus e vacinas contra o sarampo, caxumba, rubéola e
a febre amarela);


vírus inativados (vacina contra a raiva, gripe);

frações de vírus (vacina contra a hepatite B, constituída
pelo antígeno de superfície do vírus).
FATORES INERENTES AO ORGANISMO


•   Idade

•   Doença de base ou
    intercorrente

    Tratamento
    imunodepressor
COMPOSIÇÃO DA VACINA

Líquido de suspensão: água destilada ou
solução salina fisiológica ( a água destilada não
poderá ser usada na vacina BCG – inativa a
mycobacterium);


Conservantes      e   antibióticos:    pequenas
quantidades de substâncias antibióticas ou
germicidas (para evitar o crescimento de
contaminantes (bactérias e fungos);
COMPOSIÇÃO DA VACINA

Estabilizadores (nutrientes) vacinas constituídas
por agentes infecciosos vivos atenuados;

Adjuvantes: compostos contendo substâncias
químicas, emulsões, bactérias, que administrados
junto com o antígeno, potencializam sua
capacidade imunogênica.
ASSOCIAÇÃO DE VACINAS

Vacinas combinadas – Ex: DTP.


Vacinas associadas – Ex: Tetravalente – DTP + Hib.


Vacinas monovalentes – EX: hepatite B


Vacinação simultânea, duas ou mais vacinas são
administradas em diferentes locais ou por diferentes vias
num mesmo atendimento.
INTERVALOS ENTRE AS VACINAS


As     vacinas   poderão     ser      aplicadas
simultaneamente OU com intervalo aleatório.



SOMENTE ENTRE AS VACINAS VIRAIS VIVAS
DEVERÁ FAZER INTERVALO DE NO MÍNIMO
DE 15 DIAS.
DIFERENÇAS ENTRE AS VIAS DE
      ADMINISTRAÇÃO



      ID     SC




      ORAL   IM
COMPONENTES DAS VACINAS RESPONSÁVEIS
      PELAS REAÇÕES ALÉRGICAS

Gelatina: tríplice viral e varicela


Proteína do ovo: febre amarela e influenza


Timerosal e neomicina: presentes em várias vacinas


Gel hidróxido de alumínio
CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS À
            VACINAÇÃO


História de reação anafilática após o recebimento
de qualquer dose.


História de hipersensibilidade aos componentes
de qualquer dos produtos.


Na ocorrência de doenças agudas febris
moderadas ou graves, recomenda-se adiar a
vacinação.
CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS À VACINA
               VIVAS

Imunodeficiência congênita ou adquirida;



Presença de neoplasia maligna;



Tratamento     com      corticóides    em    dose
imunodepressora (equivalente à predinisona na dose
de 2 mg/kg/dia,para criança, ou de 20 mg/dia, para
adulto, por mais de uma semana);
CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS À VACINA
              VIVAS

Outras        terapêuticas         imunodepressoras

(quimioterapia antineoplásica, radioterapia, etc.);



Presença de gravidez, exceto quando a gestante

estiver sob alto risco de exposição a algumas

doenças virais imunopreveníveis;
CONTRA-INDICAÇÕES ESPECÍFICAS
 Transplantados de medula óssea recomenda-se
vacinar com intervalo de 12 meses (vacinas não-vivas) e
24 meses (vacinas vivas) após o transplante.

Vacina de tríplice viral e dupla viral: Após uso de
imunoglobulina, sangue e derivados a vacinação deverá
ser adiada por pelo menos 3 meses devido ao possível
prejuízo na resposta imunológica.

 Doadores de sangue – doar sangue somente 30 dias
após receber a vacina.
NÃO CONSTITUEM CONTRA-INDICAÇÃO
          À VACINAÇÃO:
a)   Doenças   benignas   comuns,   tais   como   afecções   recorrentes
     infecciosas ou alérgicas das vias respiratórias superiores, com
     tosse e/ou coriza, diarréia leve ou moderada, doenças da pele
     (impetigo, escabiose etc);


b)   desnutrição;

c)   aplicação de vacina contra a raiva em andamento;

d)   doença neurológica estável (síndrome convulsiva controlada, por
     exemplo) ou pregressa, com seqüela presente;

e)   antecedente familiar de convulsão;
NÃO CONSTITUEM CONTRA-INDICAÇÃO
         À VACINAÇÃO:

f) tratamento sistêmico com corticosteróide durante curto período
     (inferior a duas semanas), ou tratamento prolongado diário ou em
     dias alternados com doses baixas ou moderadas;


g)   alergias,   exceto    as   reações   alérgicas   sistêmicas   e   graves,
     relacionadas a componentes de determinadas vacinas;


h) prematuridade ou baixo peso no nascimento.


i) internação hospitalar
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Aula Programa Nacional Imunizacao - Concurso Ipasgo - parte 01 de 03

  • 1. www.institutoconscienciago.com.br Preparatório para Concurso do IPASGO Aula: Programa Nacional de Imunização Profª MSc. Marise Ramos de Souza Parte 01 de 03
  • 2. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES VACINAÇÃO VIROU PROGRAMA FAMÍLIA Profª MSc. Marise Ramos de Souza
  • 3. HISTÓRICO - BRASIL O início da vacinação • 1804 - vacina contra a varíola chegou ao Brasil por iniciativa do Barão de Barbacena, que enviou escravos a Lisboa para serem imunizados. Dificuldades • Aprovada no Congresso em 31/10/1904, a lei que tornou a vacina contra varíola obrigatória no país. • Dia 10 de novembro desse mesmo ano, o descontentamento popular explodiu nas ruas. Bonde virado em virtude de protestos gerados pela Lei que tornava a vacinação contra a varíola obrigatória. Charge da época retratando a Revolta da Vacina
  • 4. HISTÓRICO - BRASIL 1971 - último caso varíola 1980 - Início das Campanhas Nacionais de Vacinação contra Poliomielite, com resultados satisfatórios, que fez com que a OPAS recomenda-se esta estratégia para diversos países do mundo. 1989 - Último caso de poliomielite no país, que recebeu em 1994 o Certificado de Erradicação da Poliomielte pela OMS.
  • 5. HISTÓRICO - BRASIL • PNI - instituído em 1973 • Lei nº 6.259, de 30/10/1975, regulamentada pelo Decreto nº 78.231, de 12/08/1976, institucionaliza o PNI e define suas competências, como sendo: • implantar e implementar as ações do Programa, relacionadas com as vacinações de caráter obrigatório; • estabelecer critérios e prestar apoio técnico e financeiro à elaboração, implantação e implementação do programa de vacinação; • estabelecer normas básicas para a execução das vacinações; • supervisionar e avaliar a execução das vacinações no território nacional; • analisar e divulgar informações referentes ao PNI.
  • 6. O Programa Nacional de Imunizações - PNI Como o PNI está organizado para enfrentamento dos diversos desafios e alcance de seus objetivos? coqueluche tétano difteria rotavirus influenza poliomielite A imagem não pode ser exibida. Talv ez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talv ez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquiv o nov amente. Se ainda assim aparecer o x v ermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la nov amente. sarampo caxumba raiva rubéola hepatite B tuberculose hemófilo febre amarela
  • 7. COMPROMISSOS DO PNI • Manutenção da Erradicação da Poliomielite no Brasil • Erradicação do Sarampo • Eliminação da Rubéola e da Sindrome da Rubéola • Vigilância e Controle das Hepatites Virais (Vacinação contra Hepatite B) • Intensificação das Ações de Prevenção e Controle da Febre Amarela • Eliminação do Tétano Neonatal
  • 8. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES Calendário Básico de Vacinação CRIE – Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais Vigilância Epidemiológica dos Eventos Adversos Pós- Pós-Vacinação Rede de Frio Sistema de Informação
  • 9. IMUNOBIOLÓGICOS DISPONIBILIZADO PELO PNI 1. VACINA BCG 2. VACINA CONTRA HEPATITE B 3. VACINA CONTRA POLIOMIELITE ORAL 26. SORO ANTIRÁBICO 4. VACINA ORAL DE ROTAVÍRUS HUMANO 27. SORO ANTITETÂNICO 5. VACINA TRÍPLICE BACTERIANA (DTP) 28. SORO ANTIBOTRÓPICO 6. VACINA CONTRA FEBRE AMARELA 29. SORO ANTIBOTRÓPICO/CROTÁLICO 7. VACINA TETRAVALENTE 30. SORO ANTICROTÁLICO 8. VACINA TRÍPLICE VIRAL 31. SORO ANTIELAPÍDICO 9. VACINA DUPLA VIRAL 32. SORO ANTILAQUÉTICO 10. VACINA DUPLA ADULTO – dt 33. SORO ANTIELAPÍDICO/LAQUÉTICO 11. VACINA CONTRA RAIVA HUMANA 34. SORO ANTILATRODECTUS 12. VACINA CONTRA RAIVA CANINA 35. SORO ANTIARACNÍDICO 36. SORO ANTIESCORPIÔNICO 37. IMUNOGLOBULINA HUMANA C. HEPATITE B 13. VACINA CONTRA Haemophilus influenzae b 38. IMUNOGLOBULINA HUMANA ANTITETÂNICA 14. VACINA CONTRA MENINGITE C 39. IMUNOGLOBULINA ANTI-RÁBICA HUMANA 15. VACINA CONTRA MENINGITE AC 40. IMUNOGLOBULINA HUMANA ANTI-VARICELA 16. VACINA CONTRA MENINGITE BC ZOOSTER 17. VACINA DUPLA INFANTIL - Dt 18. VACINA DTP ACELULAR 19. VACINA PENTAVALENTE 20. VACINA ANTI-VARICELA 21. VACINA CONTRA INFLUENZA 22. VACINA CONTRA HEPATITE A 26 vacinas 23. VACINA INATIVADA CONTRA PÓLIO 24. VACINA CONTRA PNEUMOCOCO 23 14 soros heterólogos 25. VACINA CONTRA PNEUMOCOCO 7 VALENTE 4 soros homólogos - imunoglobulinas) 26. VACINA CONTRA FEBRE TIFÓIDE
  • 10. IMUNIDADE Estado de resistência, geralmente associado á presença de anticorpos, que possuem ação específica sobre o organismo responsável por uma doença infecciosa específica ou sobre suas toxinas. toxinas
  • 11. MECANISMO DA IMUNIDADE •Fatores anatômicos •Fator microbiano Inespecífica •Barreiras fisiológicas •Fatores séricos e teciduais •Fagocitose •Inflamação
  • 13. RESPOSTA IMUNE ADQUIRIDA LINFÓCITOS T • TH1 – PATÓGENOS INTRAVESICULARES • TH2 – PATÓGENOS EXTRACELULARES • CITOTÓXICO – PATÓGENOS QUE RESIDEM NO CITOPLASMA LINFÓCITOS B •PLASMÓCITO SECRETOR DE ANTICORPO (IgA, IgM, IgG)
  • 14.
  • 15. IMUNOBIOLÓGICOS Vacinas Soros e Imunoglobulinas Preventiva Curativa Imunobiológicos É toda substância de origem biológica capaz de induzir uma resposta imunológica no ser humano, usados na prevenção e tratamento de doenças.
  • 16. IMUNIDADE P NATURAL A NATURAL A (TRANSPLACENTÁRIA (DOENÇA) T S E ALEITAMENTO I S MATERNO ) V I A V A ARTIFICIAL (SOROS – ARTIFICIAL homólogos e heterólogos) (VACINA)
  • 17. FATORES PRÓPRIOS DAS VACINAS As vacinas se apresentam sob a forma de: suspensão de bactérias vivas atenuadas (BCG); suspensão de bactérias mortas ou avirulentas (vacina contra a coqueluche); componentes das bactérias (polissacarídeos = carboidratos) vacina Hib e vacina contra pneumococo); toxinas obtidas em cultura de bactérias (toxóides diftérico e tetânico);
  • 18. FATORES PRÓPRIOS DAS VACINAS vírus vivos atenuados (vacina oral contra a poliomielite e rotavírus e vacinas contra o sarampo, caxumba, rubéola e a febre amarela); vírus inativados (vacina contra a raiva, gripe); frações de vírus (vacina contra a hepatite B, constituída pelo antígeno de superfície do vírus).
  • 19. FATORES INERENTES AO ORGANISMO • Idade • Doença de base ou intercorrente Tratamento imunodepressor
  • 20. COMPOSIÇÃO DA VACINA Líquido de suspensão: água destilada ou solução salina fisiológica ( a água destilada não poderá ser usada na vacina BCG – inativa a mycobacterium); Conservantes e antibióticos: pequenas quantidades de substâncias antibióticas ou germicidas (para evitar o crescimento de contaminantes (bactérias e fungos);
  • 21. COMPOSIÇÃO DA VACINA Estabilizadores (nutrientes) vacinas constituídas por agentes infecciosos vivos atenuados; Adjuvantes: compostos contendo substâncias químicas, emulsões, bactérias, que administrados junto com o antígeno, potencializam sua capacidade imunogênica.
  • 22. ASSOCIAÇÃO DE VACINAS Vacinas combinadas – Ex: DTP. Vacinas associadas – Ex: Tetravalente – DTP + Hib. Vacinas monovalentes – EX: hepatite B Vacinação simultânea, duas ou mais vacinas são administradas em diferentes locais ou por diferentes vias num mesmo atendimento.
  • 23. INTERVALOS ENTRE AS VACINAS As vacinas poderão ser aplicadas simultaneamente OU com intervalo aleatório. SOMENTE ENTRE AS VACINAS VIRAIS VIVAS DEVERÁ FAZER INTERVALO DE NO MÍNIMO DE 15 DIAS.
  • 24. DIFERENÇAS ENTRE AS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ID SC ORAL IM
  • 25. COMPONENTES DAS VACINAS RESPONSÁVEIS PELAS REAÇÕES ALÉRGICAS Gelatina: tríplice viral e varicela Proteína do ovo: febre amarela e influenza Timerosal e neomicina: presentes em várias vacinas Gel hidróxido de alumínio
  • 26. CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS À VACINAÇÃO História de reação anafilática após o recebimento de qualquer dose. História de hipersensibilidade aos componentes de qualquer dos produtos. Na ocorrência de doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação.
  • 27. CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS À VACINA VIVAS Imunodeficiência congênita ou adquirida; Presença de neoplasia maligna; Tratamento com corticóides em dose imunodepressora (equivalente à predinisona na dose de 2 mg/kg/dia,para criança, ou de 20 mg/dia, para adulto, por mais de uma semana);
  • 28. CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS À VACINA VIVAS Outras terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia antineoplásica, radioterapia, etc.); Presença de gravidez, exceto quando a gestante estiver sob alto risco de exposição a algumas doenças virais imunopreveníveis;
  • 29. CONTRA-INDICAÇÕES ESPECÍFICAS Transplantados de medula óssea recomenda-se vacinar com intervalo de 12 meses (vacinas não-vivas) e 24 meses (vacinas vivas) após o transplante. Vacina de tríplice viral e dupla viral: Após uso de imunoglobulina, sangue e derivados a vacinação deverá ser adiada por pelo menos 3 meses devido ao possível prejuízo na resposta imunológica. Doadores de sangue – doar sangue somente 30 dias após receber a vacina.
  • 30. NÃO CONSTITUEM CONTRA-INDICAÇÃO À VACINAÇÃO: a) Doenças benignas comuns, tais como afecções recorrentes infecciosas ou alérgicas das vias respiratórias superiores, com tosse e/ou coriza, diarréia leve ou moderada, doenças da pele (impetigo, escabiose etc); b) desnutrição; c) aplicação de vacina contra a raiva em andamento; d) doença neurológica estável (síndrome convulsiva controlada, por exemplo) ou pregressa, com seqüela presente; e) antecedente familiar de convulsão;
  • 31. NÃO CONSTITUEM CONTRA-INDICAÇÃO À VACINAÇÃO: f) tratamento sistêmico com corticosteróide durante curto período (inferior a duas semanas), ou tratamento prolongado diário ou em dias alternados com doses baixas ou moderadas; g) alergias, exceto as reações alérgicas sistêmicas e graves, relacionadas a componentes de determinadas vacinas; h) prematuridade ou baixo peso no nascimento. i) internação hospitalar