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É um “conjunto de ações que proporciona o
conhecimento, a detecção ou prevenção de
qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes da saúde individual ou coletiva,
com a finalidade de recomendar e adotar as
medidas de prevenção e controle das doenças
ou agravos”.             PORTARIA Nº 3.252 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009




                                 Profa. Ms. Laura Branquinho
Profa. Ms. Laura Branquinho
2003: Criação da SVS-MS



2009: Portaria nº 3.252/2009




                               Profa. Ms. Laura Branquinho
Objetiva a análise permanente da situação de
saúde da população, articulando-se num conjunto de
ações que se destinam a controlar determinantes,
riscos e danos à saúde de populações que vivem em
determinados territórios, garantindo a integralidade da
atenção, o que inclui tanto a abordagem individual
como coletiva dos problemas de saúde.
                               PORTARIA Nº 3.252 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009




                                      Profa. Ms. Laura Branquinho
Vigilância Epidemiológica: controle de doenças transmissíveis e não-transmissíveis;

 Promoção da Saúde: intervenções nos determinantes sociais de saúde;

 Vigilância da Situação de Saúde: monitoramento dos indicadores;

 Vigilância em Saúde Ambiental: identificar fatores ambientais relacionados aos
agravos à saúde;

  Vigilância da Saúde do Trabalhador: promoção da saúde e à redução da
morbimortalidade da população trabalhadora;

  Vigilância Sanitária: ações para eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde
decorrentes de problemas sanitários.
                                                PORTARIA Nº 3.252 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009




                                                      Profa. Ms. Laura Branquinho
Diretoria de Vigilância                                Departamento de
      em Saúde                                          Epidemiologia




       Departamento de                                      Departamento de Vigilância
      Vigilância Sanitária                                     em Saúde Ambiental




                               Centro de Referência
                             em Saúde do Trabalhador




                                                         Profa. Ms. Laura Branquinho
Onde devem ser desenvolvidas
as ações da vigilância em saúde?




                     Profa. Ms. Laura Branquinho
“A integração entre a Vigilância em Saúde e a Atenção
Primária à Saúde é condição obrigatória para construção da
integralidade na atenção e para o alcance de resultados, com
desenvolvimento de um processo de trabalho condizente com
a realidade local, que preserve as especificidades dos setores
e compartilhe suas tecnologias”.




                                       Profa. Ms. Laura Branquinho
Competências das esferas

Financiamento das Ações

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                            Profa. Ms. Laura Branquinho
Sistema de coleta, análise e disseminação
de   informações   relevantes       para        a
prevenção e o controle de um problema de
saúde pública




                          Profa. Ms. Laura Branquinho
Na década de 60 a Vigilância Epidemiológica
consolidou-se internacionalmente e no Brasil,
com   a   experiência      da       Campanha              de
Erradicação      da     Varíola,        a      Vigilância
Epidemiológica    foi   ampliada            para     outras
doenças evitáveis por imunização



                                   Profa. Ms. Laura Branquinho
1975 –5ª Conferência Nacional de Saúde –
instituiu-se o Sistema Nacional de Vigilância
Epidemiológica.




                            Profa. Ms. Laura Branquinho
INFORMAÇÃO



   PARA



  AÇÃO


          Profa. Ms. Laura Branquinho
Objetivos:

-   Informar sobre a magnitude e a distribuição dos
    agravos à saúde na população (grupos com alto
    risco, distribuição espacial e tendência)

-   Definir   prioridades   (   morbi-mortalidade,        evitar
    disseminação)

-   Avaliar medidas de saúde pública (impacto de
    campanhas)


                                        Profa. Ms. Laura Branquinho
Funções:
   Coleta de dados
  Processamento de dados coletados
  Análise e interpretação dos dados processados
  Recomendação das medidas de controle
  apropriadas
  Promoção das ações de controle indicadas
  Avaliação da eficácia e da efetividade das
  medidas adotadas
  Divulgação de informações pertinentes

                                Profa. Ms. Laura Branquinho
Fonte de Dados:
  Notificação Compulsória de Casos
  Prontuários Médicos
  Atestados de Óbitos
  Resultados de Laboratório
  Bancos de Sangue
  Inquéritos Comunitários
  Distribuição de Vetores e Reservatórios
  Usos de Produtos Biológicos
  Notícias de Meios de comunicação



                                            Profa. Ms. Laura Branquinho
Tipos de Vigilância:


   Passiva
   Ativa
   Sentinela




                       Profa. Ms. Laura Branquinho
Vigilância Ativa:

    Iniciada pelos responsáveis pela vigilância

    Autoridades de saúde pública buscam informações nas
    unidades e profissionais de saúde

    Custo elevado com grande consumo de tempo do responsáveis

    Geralmente utilizado para problemas específicos ou um número
    pequeno de doenças




                                          Profa. Ms. Laura Branquinho
Vigilância Passiva:

› Iniciada pelo atendimento de pacientes

› Não utiliza mecanismo ativo para a obtenção de informações

› Notificação compulsória de certas doenças pelas unidades e
  profissionais de saúde

› Custo menor e de maior facilidade operacional

› Pode subestimar a real ocorrência de diversos agravos




                                        Profa. Ms. Laura Branquinho
Vigilância Sentinela:

› Grupo definido de profissionais / unidades são selecionados para
  atividades de vigilância

› Notificam os eventos de interesse na população (Ex. Influenza)

› A população e unidades / profissionais de saúde são representativos
  da população sob risco

› Taxas de notificação tendem a ser melhor do que o sistema passivo




                                           Profa. Ms. Laura Branquinho
Critérios   para    a    seleção     de    Agravos     Sujeitos     à
Notificação
  Magnitude

  Potencial de disseminação

  Transcendência

   › Severidade

   › Relevância social

   › Relevância econômica

  Vulnerabilidade

  Compromissos internacionais

  Regulamento sanitário internacional

  Epidemias, surtos e agravos inusitados   Profa. Ms. Laura Branquinho
Epidemia.
› Alteração espacial e cronologicamente delimitada,
 do estado de saúde-doença de uma população,
 caracterizada por elevação progressivamente
 crescente, inesperada e descontrolada dos
 coeficientes de incidência de determinada
 doença, ultrapassando e reiterando valores acima
 do limiar epidêmico pré-estabelecido.

› ex: dengue no município do Rio de Janeiro em
 2001/2002


                                  Profa. Ms. Laura Branquinho
Epidemia
Uma epidemia não representa, necessariamente, a
ocorrência de um grande número de casos da
doença em uma determinada população, mas sim
um claro excesso de casos quando comparada à
freqüência esperada (ou habitual) de uma doença
em um determinado espaço geográfico e período
de tempo.

Doenças erradicadas ou inexistentes→¨o coeficiente
de incidência que fixa o limiar epidêmico é igual a
zero. Nesta situação apenas um caso poderá ser
considerado uma ocorrência epidêmica.


                                  Profa. Ms. Laura Branquinho
Surto epidêmico
 Epidemia de proporções reduzidas, atingindo uma pequena
 comunidade humana restrita no tempo e espaço -ex:
 infecção alimentar em uma creche devido a contaminação
 da caixa d’água;
Pandemia
 Epidemia caracterizada por larga distribuição espacial,
 atingindo várias nações, de dimensões continentais -ex:
 cólera, AIDS;
Endemia
 Variação da incidência de uma doença dentro do limite
 esperado-ex: casos de hanseníase no município do Rio de
 Janeiro



                                     Profa. Ms. Laura Branquinho
Portaria nº 104 de 25 de janeiro de 2011:          Define as
terminologias adotadas em legislação nacional, conforme
o disposto no Regulamento Sanitário Internacional 2005
(RSI 2005), a relação de doenças, agravos e eventos em
saúde pública de notificação compulsória em todo o
território   nacional   e   estabelece     fluxo,     critérios,
responsabilidades e atribuições aos profissionais e serviços
de saúde.


                                      Profa. Ms. Laura Branquinho
I - Doença: significa uma enfermidade ou estado clínico,
independentemente de origem ou fonte, que represente
ou possa representar um dano significativo para os seres
humanos;
    II - Agravo: significa qualquer dano à integridade física,
 mental e social dos indivíduos provocado por
circunstâncias nocivas, como acidentes, intoxicações,
abuso de drogas, e lesões;
  III - Evento: significa manifestação de doença ou uma
ocorrência que apresente potencial para causar doença;



                                       Profa. Ms. Laura Branquinho
A notificação compulsória é obrigatória a todos os
profissionais   de   saúde   médicos,        enfermeiros,
odontólogos,     médicos     veterinários,      biólogos,
biomédicos, farmacêuticos e outros no exercício da
profissão, bem como os responsáveis por organizações
e estabelecimentos públicos e particulares de saúde e
de ensino



                                 Profa. Ms. Laura Branquinho
É vedado aos gestores estaduais e municipais do SUS a
  exclusão de doenças, agravos e eventos constantes
  nos Anexos da Portaria.

 É facultada a elaboração de listas estaduais ou
municipais de Notificação Compulsória, no âmbito de
sua competência e de acordo com perfil epidemiológico
local.



                                   Profa. Ms. Laura Branquinho
Lista de Notificação Compulsória – LNC

Lista de Notificação Compulsória Imediata – LNCI

Lista   de   Notificação   Compulsória    em     Unidades
Sentinelas - LNCS




                                  Profa. Ms. Laura Branquinho
Definição de Casos

   Caso suspeito: deve incluir os sinais e sintomas
  clínicos sugestivos da doença em questão, de tal
  forma a abranger a maioria dos casos, mas não
  deve ser excessivamente amplo a ponto de incluir
  muitos casos de outras doenças.




                               Profa. Ms. Laura Branquinho
Definição de Casos

   Caso confirmado: pode basear-se em critérios
  clínicos (por ex. tétano); laboratoriais (por ex. febre
  tifóide) ou epidemiológicos (por ex. exposição à
  radiação) .




                                  Profa. Ms. Laura Branquinho
Ficha de Notificação



Ficha de Investigação




                        Profa. Ms. Laura Branquinho
Profa. Ms. Laura Branquinho
Contato: laurabranquinho@yahoo.com.br




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Vigilância Epidemiológica e o Uso da Epidemiologia

  • 1.
  • 2. É um “conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”. PORTARIA Nº 3.252 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009 Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 3. Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 4. 2003: Criação da SVS-MS 2009: Portaria nº 3.252/2009 Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 5. Objetiva a análise permanente da situação de saúde da população, articulando-se num conjunto de ações que se destinam a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios, garantindo a integralidade da atenção, o que inclui tanto a abordagem individual como coletiva dos problemas de saúde. PORTARIA Nº 3.252 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009 Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 6. Vigilância Epidemiológica: controle de doenças transmissíveis e não-transmissíveis; Promoção da Saúde: intervenções nos determinantes sociais de saúde; Vigilância da Situação de Saúde: monitoramento dos indicadores; Vigilância em Saúde Ambiental: identificar fatores ambientais relacionados aos agravos à saúde; Vigilância da Saúde do Trabalhador: promoção da saúde e à redução da morbimortalidade da população trabalhadora; Vigilância Sanitária: ações para eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde decorrentes de problemas sanitários. PORTARIA Nº 3.252 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009 Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 7. Diretoria de Vigilância Departamento de em Saúde Epidemiologia Departamento de Departamento de Vigilância Vigilância Sanitária em Saúde Ambiental Centro de Referência em Saúde do Trabalhador Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 8. Onde devem ser desenvolvidas as ações da vigilância em saúde? Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 9. “A integração entre a Vigilância em Saúde e a Atenção Primária à Saúde é condição obrigatória para construção da integralidade na atenção e para o alcance de resultados, com desenvolvimento de um processo de trabalho condizente com a realidade local, que preserve as especificidades dos setores e compartilhe suas tecnologias”. Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 10. Competências das esferas Financiamento das Ações Transferência de Recursos Manutenção do Repasse Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 11. Sistema de coleta, análise e disseminação de informações relevantes para a prevenção e o controle de um problema de saúde pública Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 12. Na década de 60 a Vigilância Epidemiológica consolidou-se internacionalmente e no Brasil, com a experiência da Campanha de Erradicação da Varíola, a Vigilância Epidemiológica foi ampliada para outras doenças evitáveis por imunização Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 13. 1975 –5ª Conferência Nacional de Saúde – instituiu-se o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica. Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 14. INFORMAÇÃO PARA AÇÃO Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 15. Objetivos: - Informar sobre a magnitude e a distribuição dos agravos à saúde na população (grupos com alto risco, distribuição espacial e tendência) - Definir prioridades ( morbi-mortalidade, evitar disseminação) - Avaliar medidas de saúde pública (impacto de campanhas) Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 16. Funções: Coleta de dados Processamento de dados coletados Análise e interpretação dos dados processados Recomendação das medidas de controle apropriadas Promoção das ações de controle indicadas Avaliação da eficácia e da efetividade das medidas adotadas Divulgação de informações pertinentes Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 17. Fonte de Dados: Notificação Compulsória de Casos Prontuários Médicos Atestados de Óbitos Resultados de Laboratório Bancos de Sangue Inquéritos Comunitários Distribuição de Vetores e Reservatórios Usos de Produtos Biológicos Notícias de Meios de comunicação Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 18. Tipos de Vigilância: Passiva Ativa Sentinela Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 19. Vigilância Ativa: Iniciada pelos responsáveis pela vigilância Autoridades de saúde pública buscam informações nas unidades e profissionais de saúde Custo elevado com grande consumo de tempo do responsáveis Geralmente utilizado para problemas específicos ou um número pequeno de doenças Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 20. Vigilância Passiva: › Iniciada pelo atendimento de pacientes › Não utiliza mecanismo ativo para a obtenção de informações › Notificação compulsória de certas doenças pelas unidades e profissionais de saúde › Custo menor e de maior facilidade operacional › Pode subestimar a real ocorrência de diversos agravos Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 21. Vigilância Sentinela: › Grupo definido de profissionais / unidades são selecionados para atividades de vigilância › Notificam os eventos de interesse na população (Ex. Influenza) › A população e unidades / profissionais de saúde são representativos da população sob risco › Taxas de notificação tendem a ser melhor do que o sistema passivo Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 22. Critérios para a seleção de Agravos Sujeitos à Notificação Magnitude Potencial de disseminação Transcendência › Severidade › Relevância social › Relevância econômica Vulnerabilidade Compromissos internacionais Regulamento sanitário internacional Epidemias, surtos e agravos inusitados Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 23. Epidemia. › Alteração espacial e cronologicamente delimitada, do estado de saúde-doença de uma população, caracterizada por elevação progressivamente crescente, inesperada e descontrolada dos coeficientes de incidência de determinada doença, ultrapassando e reiterando valores acima do limiar epidêmico pré-estabelecido. › ex: dengue no município do Rio de Janeiro em 2001/2002 Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 24. Epidemia Uma epidemia não representa, necessariamente, a ocorrência de um grande número de casos da doença em uma determinada população, mas sim um claro excesso de casos quando comparada à freqüência esperada (ou habitual) de uma doença em um determinado espaço geográfico e período de tempo. Doenças erradicadas ou inexistentes→¨o coeficiente de incidência que fixa o limiar epidêmico é igual a zero. Nesta situação apenas um caso poderá ser considerado uma ocorrência epidêmica. Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 25. Surto epidêmico Epidemia de proporções reduzidas, atingindo uma pequena comunidade humana restrita no tempo e espaço -ex: infecção alimentar em uma creche devido a contaminação da caixa d’água; Pandemia Epidemia caracterizada por larga distribuição espacial, atingindo várias nações, de dimensões continentais -ex: cólera, AIDS; Endemia Variação da incidência de uma doença dentro do limite esperado-ex: casos de hanseníase no município do Rio de Janeiro Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 26. Portaria nº 104 de 25 de janeiro de 2011: Define as terminologias adotadas em legislação nacional, conforme o disposto no Regulamento Sanitário Internacional 2005 (RSI 2005), a relação de doenças, agravos e eventos em saúde pública de notificação compulsória em todo o território nacional e estabelece fluxo, critérios, responsabilidades e atribuições aos profissionais e serviços de saúde. Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 27. I - Doença: significa uma enfermidade ou estado clínico, independentemente de origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo para os seres humanos; II - Agravo: significa qualquer dano à integridade física, mental e social dos indivíduos provocado por circunstâncias nocivas, como acidentes, intoxicações, abuso de drogas, e lesões; III - Evento: significa manifestação de doença ou uma ocorrência que apresente potencial para causar doença; Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 28. A notificação compulsória é obrigatória a todos os profissionais de saúde médicos, enfermeiros, odontólogos, médicos veterinários, biólogos, biomédicos, farmacêuticos e outros no exercício da profissão, bem como os responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde e de ensino Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 29. É vedado aos gestores estaduais e municipais do SUS a exclusão de doenças, agravos e eventos constantes nos Anexos da Portaria. É facultada a elaboração de listas estaduais ou municipais de Notificação Compulsória, no âmbito de sua competência e de acordo com perfil epidemiológico local. Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 30. Lista de Notificação Compulsória – LNC Lista de Notificação Compulsória Imediata – LNCI Lista de Notificação Compulsória em Unidades Sentinelas - LNCS Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 31. Definição de Casos Caso suspeito: deve incluir os sinais e sintomas clínicos sugestivos da doença em questão, de tal forma a abranger a maioria dos casos, mas não deve ser excessivamente amplo a ponto de incluir muitos casos de outras doenças. Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 32. Definição de Casos Caso confirmado: pode basear-se em critérios clínicos (por ex. tétano); laboratoriais (por ex. febre tifóide) ou epidemiológicos (por ex. exposição à radiação) . Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 33. Ficha de Notificação Ficha de Investigação Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 34. Profa. Ms. Laura Branquinho
  • 35. Contato: laurabranquinho@yahoo.com.br Profa. Ms. Laura Branquinho