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ANVISA:
Análise de registros de medicamentos oncológicos.
Desenhos e desfechos considerados.
Douglas Simões Costa Souto
Laura Gomes Castanheira
Coordenação de Pesquisas, Ensaios Clínicos e Medicamentos Novos COPEM
Gerência de Avaliação de Segurança e Eficácia - GESEF
GERÊNCIA-GERAL DE MEDICAMENTOS – GGMED
PAPEL DA ANVISA NA APROVAÇÃO NOVOS MEDICAMENTOS E
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Avaliar os resultados dos ensaios
clínicos apresentados como
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Registro de
medicamentos
seguros e eficazes.
LEGISLAÇÃO PARA O REGISTRO DE NOVOS
MEDICAMENTOS E INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS

Lei 6360/76 - VIGILÂNCIA SANITÁRIA
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Estudos clínicos
fase I, II e III para
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fase II e III para
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DESENHOS DOS ESTUDOS CLÍNICOS E SEUS DESFECHOS

Desfecho

Desenho
do
estudo
Sobrevida global Desejável:
Aplicado em todos • Randomizados e
os estudos clínicos. duplos cegos.
Obrigatoriamente
Aceitável:
utilizado nos casos • Randomizados e
em que a evolução simples
da doença é muito cegos/abertos.
rápida (morte do
paciente em um
curto período de
tempo).
Esse desfecho
determina
exatamente qual a
expectativa de vida
de um paciente
com câncer.

Vantagens

Desvantagens

• Medida direta
universalmente
aceita de benefício.
• Facilmente
medido
• Medido
com precisão.

• Envolve estudos
com números
grandes de
pacientes.
• Pode ser afetada
pela terapia
cruzada e terapia
sequencial.
• Inclui mortes não
causadas pelo
câncer.

Resultados
esperados
Desejável:
sobrevida global
superior ao
comparador bem
como possível
redução de eventos
adversos graves.
Aceitável:
sobrevida global
igual ao
comparador com
redução
significativa de
eventos adversos
graves.
DESENHOS DOS ESTUDOS CLÍNICOS E
SEUS DESFECHOS
Desfecho
Sobrevida livre de
progressão
Aplicado quando
existe
uma
expectativa obtida
nos
estudos
clínicos de que o
produto
possa
promover
uma
interrupção
por
longo período do
crescimento
do
tumor
e
a
manutenção
da
vida nesse período.
Preferencialmente
esse desfecho deve
ser utilizado como
desfecho
secundário.

Desenho do estudo Vantagens
Desejável:
• Randomizados e
duplo cego.
Aceitável:
• Estudos cegos.
• Estudos abertos.

• Menor tamanho
da amostra e mais
curto
follow-up
necessário
(comparado
com
desfecho
de
sobrevida global).

Desvantagens
• Não é valido
como substituto
para a sobrevida
global.

Resultados
esperados
Desejável:
sobrevida livre de
progressão
consistentemente
maior em relação
ao
medicamento
comparador
e
aumento
da
sobrevida global,
com melhora na
qualidade de vida.
Aceitável:
sobrevida
global
igual
ao
do
comparador
com
menores
reações
adversas e melhora
na qualidade de
vida.
DESENHOS DOS ESTUDOS CLÍNICOS E
SEUS DESFECHOS

Desfecho

Desenho
do
estudo
Taxa de resposta Desejável:
objetiva
• Randomizados e
cegos.
Aceitável:
• Estudos de braço
único ou aleatório
com cegamento.

Vantagens
• Pode ser avaliada
em estudos de
braço único
• Efeito atribuíveis
à droga, não a
história natural.

Desvantagens

Benefícios
esperados
• Não é uma Desejável: como
medida direta do trata-se de uma
benefício.
redução direta do
tamanho do tumor
espera-se
uma
sobrevida global
aumentada.
DESENHOS DOS ESTUDOS CLÍNICOS E
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completa

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Desvantagens

Benefícios
esperados
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benefício em todos redução definitiva
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do tumor, espera-se
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uma
sobrevida
único ou aleatório persistentes podem
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global aumentada.
com
cegamento representar
estatístico.
benefício clínico.
•
Avaliada
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estudos
menores
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sobrevida global.
AVALIAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA
TRATAMENTO DE PRIMEIRA LINHA.

“Um medicamento que se proponha ao tratamento de primeira linha, para o
qual já existe tratamento padrão com terapia de resgate estabelecida deve ser,
pelo menos, tão eficaz quanto o que já está disponível para os pacientes, com
dados que demonstrem que a terapia sequencial guardará, no mínimo, os
mesmos benefícios de sobrevida que aqueles já disponíveis. Sem tal
comprovação, arrisca-se a inserção no arsenal terapêutico de uma opção
terapêutica que pode representar, em comparação ao que já existe, redução
dos resultados a que a população tratada já tem acesso, o que é inadmissível
para a Anvisa.”
HISTÓRICO DOS DEFERIMENTOS E
INDEFERIMENTOS NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
Entre janeiro de 2003 e abril de 2013: 346 solicitações de registro de medicamentos
novos (todas as classes terapêuticas), das quais 277 aprovadas e 69 reprovadas.
Neste período: 10% de solicitações de registro de medicamento antineoplásicos.
• Deferimento de medicamentos novos
oncológicos:
• 22 novos registros foram concedidos.

• Deferimento de novas indicações
terapêuticas para medicamentos
oncológicos:
• 13 novas indicações foram aprovadas.

• Indeferimento de medicamentos novos
oncológicos:
• 10 novos registros não foram concedidos.

• Indeferimento de novas indicações
terapêuticas:
• 5 novas indicações não foram aprovadas.
INDEFERIMENTO POR PERÍODO

2013

2

2013

6
2010
2
2009
1

2011

2
Indeferimento
registro de
medicamento
novo

2003
1
Indeferimento
nova indicação
terapêutica

2010

1
PRINCIPAIS MOTIVOS DE INDEFERIMENTO

Indicação proposta
- leucemia linfoblástica aguda
Motivo: ausência dos ensaios clínicos fase III, estando assim em
completo desacordo com a RDC n. 136 de 29 de maio de 2003, que dispõe
sobre o registro de medicamento novo.
Indicação proposta
- mielofibrose, incluindo mielofibrose primária ou mielofibrose pós
trombocitemia essencial.
Motivo: comparador ativo (melhor terapia disponível) teve um resultado
superior ao medicamento teste, e uma incidência consideravelmente
menor de eventos adversos.
PRINCIPAIS MOTIVOS DE INDEFERIMENTO

Indicação proposta
- câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) avançado, que seja
positivo para quinase do linfoma anaplásico.
Motivo: a sobrevida global foi menor no grupo de estudo em relação ao
grupo comparador.
A indicação terapêutica proposta no texto de bula é diferente da
estudada nos estudos clínicos, que foram apresentados no momento do
registro.
PRINCIPAIS MOTIVOS DE INDEFERIMENTO

Indicação proposta
- Tratamento de pacientes adultos com carcinoma de células renais
(RCC) avançado após insucesso do tratamento sistêmico prévio.
Motivo: Os resultados de eficácia e segurança demonstraram que, na
análise final de sobrevida global, não ocorreu diferença estatística entre
o medicamento estudo e o comparador ativo.
O estudo foi realizado com populações heterogêneas misturadas, sem
que fosse possível estabelecer melhores critérios de utilização em 2ª
linha. O estudo de Fase III com a medicação em segunda linha deveria
ter a terapia padrão atualmente como braço controle, para que a Anvisa
pudesse contrapor o que neste momento é considerado tratamento de
escolha para o carcinoma de células renais metastático, uma vez que
houve falha no tratamento de primeira linha.
PRINCIPAIS MOTIVOS DE INDEFERIMENTO

Indicação proposta
- tratamento de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células
(CPNPC) localmente avançado ou metastático, com mutação (mutações) no
receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR).
Motivo: os resultados dos estudos clínicos demonstraram que a
probabilidade de estar vivo aos 24 meses foi de 60,3% no braço de
pesquisa, e de 62,9% no braço comparador, demonstrando assim que o
tratamento existente é superior ao pleiteado para o registro do
medicamento novo.
Com relação a avaliação de segurança, verificou-se uma incidência maior
(28,8%) de eventos adversos sérios para o medicamento em pesquisa,
quando comparado com a terapia padrão (22,5%).
DEFERIMENTO DE NOVOS MEDICAMENTOS

Indicação proposta
- Câncer de mama metastático.
Motivo: a sobrevida global no braço do medicamento em estudo em 1 ano foi
de 85,2% versus 78,4% da melhor terapia disponível no momento. Os
pacientes do braço do comparador tiveram a oportunidade de migrar para o
braço do medicamento em estudo, haja vista que o resultado ultrapassou o
limite de eficácia pré-especificado.
DEFERIMENTO DE NOVOS MEDICAMENTOS

Indicação proposta
- tratamento de pacientes com câncer de mama localmente avançado ou
metastático, que progrediu após pelo menos dois regimes quimioterápicos
para o tratamento de doença avançada. A terapia prévia deve ter incluído
uma antraciclina e um taxano, a menos que os pacientes não sejam aptos
para estes tratamentos.
Motivo: A sobrevida global mediana foi 399 dias no grupo do
medicamento em estudo, e 324 dias no grupo comparador.
Descontinuação devido aos eventos adversos: 13,3 % no grupo em
estudo, e 15,4% no grupo comparador.
DEFERIMENTO DE NOVOS MEDICAMENTOS

Indicação proposta
- tratamento de pacientes com carcinoma medular de tiróide localmente
avançado, irressecável ou metastático.
Motivo: Os resultados das análises primárias de sobrevida livre de
progressão apresentaram uma melhora estatisticamente significativa para
os pacientes randomizados com o medicamento em estudo, em relação ao
placebo. A sobrevida livre de progressão mediana para pacientes
randomizados com placebo foi de 19,3 meses. A sobrevida livre de
progressão mediana para pacientes randomizados com o produto em
estudo não foi atingida; no entanto, com base nos modelos estatísticos
dos dados observados em até 43%, a sobrevida livre de progressão
mediana estimada é de 30,5 meses com 95% de intervalo de confiança
(25,5 a 36,5 meses).
DOUGLAS SIMÕES COSTA SOUTO
OBRIGADO!
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ANVISA análise registros medicamentos oncológicos

  • 1. ANVISA: Análise de registros de medicamentos oncológicos. Desenhos e desfechos considerados. Douglas Simões Costa Souto Laura Gomes Castanheira Coordenação de Pesquisas, Ensaios Clínicos e Medicamentos Novos COPEM Gerência de Avaliação de Segurança e Eficácia - GESEF GERÊNCIA-GERAL DE MEDICAMENTOS – GGMED
  • 2. PAPEL DA ANVISA NA APROVAÇÃO NOVOS MEDICAMENTOS E INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS Avaliar os resultados dos ensaios clínicos apresentados como prova de eficácia e segurança. Tomar uma decisão baseando-se no risco/benefício que o novo fármaco pode trazer aos pacientes em comparação com as drogas já disponíveis para o tratamento. Registro de medicamentos seguros e eficazes.
  • 3. LEGISLAÇÃO PARA O REGISTRO DE NOVOS MEDICAMENTOS E INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS Lei 6360/76 - VIGILÂNCIA SANITÁRIA RDC 17/2010 BPF Estudos clínicos fase I, II e III para novos Medicamentos. RDC 71/2009 Rotulagem RDC 47/2009 Bula RE 1/2005 Estabilidade RE 899/2003 Validação RDC 136/2003 Registro de Medicamento novo Estudos clínicos fase II e III para novas indicações terapêuticas.
  • 4. DESENHOS DOS ESTUDOS CLÍNICOS E SEUS DESFECHOS Desfecho Desenho do estudo Sobrevida global Desejável: Aplicado em todos • Randomizados e os estudos clínicos. duplos cegos. Obrigatoriamente Aceitável: utilizado nos casos • Randomizados e em que a evolução simples da doença é muito cegos/abertos. rápida (morte do paciente em um curto período de tempo). Esse desfecho determina exatamente qual a expectativa de vida de um paciente com câncer. Vantagens Desvantagens • Medida direta universalmente aceita de benefício. • Facilmente medido • Medido com precisão. • Envolve estudos com números grandes de pacientes. • Pode ser afetada pela terapia cruzada e terapia sequencial. • Inclui mortes não causadas pelo câncer. Resultados esperados Desejável: sobrevida global superior ao comparador bem como possível redução de eventos adversos graves. Aceitável: sobrevida global igual ao comparador com redução significativa de eventos adversos graves.
  • 5. DESENHOS DOS ESTUDOS CLÍNICOS E SEUS DESFECHOS Desfecho Sobrevida livre de progressão Aplicado quando existe uma expectativa obtida nos estudos clínicos de que o produto possa promover uma interrupção por longo período do crescimento do tumor e a manutenção da vida nesse período. Preferencialmente esse desfecho deve ser utilizado como desfecho secundário. Desenho do estudo Vantagens Desejável: • Randomizados e duplo cego. Aceitável: • Estudos cegos. • Estudos abertos. • Menor tamanho da amostra e mais curto follow-up necessário (comparado com desfecho de sobrevida global). Desvantagens • Não é valido como substituto para a sobrevida global. Resultados esperados Desejável: sobrevida livre de progressão consistentemente maior em relação ao medicamento comparador e aumento da sobrevida global, com melhora na qualidade de vida. Aceitável: sobrevida global igual ao do comparador com menores reações adversas e melhora na qualidade de vida.
  • 6. DESENHOS DOS ESTUDOS CLÍNICOS E SEUS DESFECHOS Desfecho Desenho do estudo Taxa de resposta Desejável: objetiva • Randomizados e cegos. Aceitável: • Estudos de braço único ou aleatório com cegamento. Vantagens • Pode ser avaliada em estudos de braço único • Efeito atribuíveis à droga, não a história natural. Desvantagens Benefícios esperados • Não é uma Desejável: como medida direta do trata-se de uma benefício. redução direta do tamanho do tumor espera-se uma sobrevida global aumentada.
  • 7. DESENHOS DOS ESTUDOS CLÍNICOS E SEUS DESFECHOS Desfecho Resposta completa Desenho do estudo Vantagens Desvantagens Benefícios esperados Desejável: • Pode ser avaliada • Não é uma Desejável: como • Randomizados e em estudos de medida direta do trata-se de uma cegos. braço único. benefício em todos redução definitiva Aceitável: • Respostas os casos. do tumor, espera-se • Estudos de braço completas uma sobrevida único ou aleatório persistentes podem ​ global aumentada. com cegamento representar estatístico. benefício clínico. • Avaliada precocemente e em estudos menores em comparação aos estudos de sobrevida global.
  • 8. AVALIAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA TRATAMENTO DE PRIMEIRA LINHA. “Um medicamento que se proponha ao tratamento de primeira linha, para o qual já existe tratamento padrão com terapia de resgate estabelecida deve ser, pelo menos, tão eficaz quanto o que já está disponível para os pacientes, com dados que demonstrem que a terapia sequencial guardará, no mínimo, os mesmos benefícios de sobrevida que aqueles já disponíveis. Sem tal comprovação, arrisca-se a inserção no arsenal terapêutico de uma opção terapêutica que pode representar, em comparação ao que já existe, redução dos resultados a que a população tratada já tem acesso, o que é inadmissível para a Anvisa.”
  • 9. HISTÓRICO DOS DEFERIMENTOS E INDEFERIMENTOS NOS ÚLTIMOS 10 ANOS Entre janeiro de 2003 e abril de 2013: 346 solicitações de registro de medicamentos novos (todas as classes terapêuticas), das quais 277 aprovadas e 69 reprovadas. Neste período: 10% de solicitações de registro de medicamento antineoplásicos. • Deferimento de medicamentos novos oncológicos: • 22 novos registros foram concedidos. • Deferimento de novas indicações terapêuticas para medicamentos oncológicos: • 13 novas indicações foram aprovadas. • Indeferimento de medicamentos novos oncológicos: • 10 novos registros não foram concedidos. • Indeferimento de novas indicações terapêuticas: • 5 novas indicações não foram aprovadas.
  • 10. INDEFERIMENTO POR PERÍODO 2013 2 2013 6 2010 2 2009 1 2011 2 Indeferimento registro de medicamento novo 2003 1 Indeferimento nova indicação terapêutica 2010 1
  • 11. PRINCIPAIS MOTIVOS DE INDEFERIMENTO Indicação proposta - leucemia linfoblástica aguda Motivo: ausência dos ensaios clínicos fase III, estando assim em completo desacordo com a RDC n. 136 de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre o registro de medicamento novo. Indicação proposta - mielofibrose, incluindo mielofibrose primária ou mielofibrose pós trombocitemia essencial. Motivo: comparador ativo (melhor terapia disponível) teve um resultado superior ao medicamento teste, e uma incidência consideravelmente menor de eventos adversos.
  • 12. PRINCIPAIS MOTIVOS DE INDEFERIMENTO Indicação proposta - câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) avançado, que seja positivo para quinase do linfoma anaplásico. Motivo: a sobrevida global foi menor no grupo de estudo em relação ao grupo comparador. A indicação terapêutica proposta no texto de bula é diferente da estudada nos estudos clínicos, que foram apresentados no momento do registro.
  • 13. PRINCIPAIS MOTIVOS DE INDEFERIMENTO Indicação proposta - Tratamento de pacientes adultos com carcinoma de células renais (RCC) avançado após insucesso do tratamento sistêmico prévio. Motivo: Os resultados de eficácia e segurança demonstraram que, na análise final de sobrevida global, não ocorreu diferença estatística entre o medicamento estudo e o comparador ativo. O estudo foi realizado com populações heterogêneas misturadas, sem que fosse possível estabelecer melhores critérios de utilização em 2ª linha. O estudo de Fase III com a medicação em segunda linha deveria ter a terapia padrão atualmente como braço controle, para que a Anvisa pudesse contrapor o que neste momento é considerado tratamento de escolha para o carcinoma de células renais metastático, uma vez que houve falha no tratamento de primeira linha.
  • 14. PRINCIPAIS MOTIVOS DE INDEFERIMENTO Indicação proposta - tratamento de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) localmente avançado ou metastático, com mutação (mutações) no receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR). Motivo: os resultados dos estudos clínicos demonstraram que a probabilidade de estar vivo aos 24 meses foi de 60,3% no braço de pesquisa, e de 62,9% no braço comparador, demonstrando assim que o tratamento existente é superior ao pleiteado para o registro do medicamento novo. Com relação a avaliação de segurança, verificou-se uma incidência maior (28,8%) de eventos adversos sérios para o medicamento em pesquisa, quando comparado com a terapia padrão (22,5%).
  • 15. DEFERIMENTO DE NOVOS MEDICAMENTOS Indicação proposta - Câncer de mama metastático. Motivo: a sobrevida global no braço do medicamento em estudo em 1 ano foi de 85,2% versus 78,4% da melhor terapia disponível no momento. Os pacientes do braço do comparador tiveram a oportunidade de migrar para o braço do medicamento em estudo, haja vista que o resultado ultrapassou o limite de eficácia pré-especificado.
  • 16. DEFERIMENTO DE NOVOS MEDICAMENTOS Indicação proposta - tratamento de pacientes com câncer de mama localmente avançado ou metastático, que progrediu após pelo menos dois regimes quimioterápicos para o tratamento de doença avançada. A terapia prévia deve ter incluído uma antraciclina e um taxano, a menos que os pacientes não sejam aptos para estes tratamentos. Motivo: A sobrevida global mediana foi 399 dias no grupo do medicamento em estudo, e 324 dias no grupo comparador. Descontinuação devido aos eventos adversos: 13,3 % no grupo em estudo, e 15,4% no grupo comparador.
  • 17. DEFERIMENTO DE NOVOS MEDICAMENTOS Indicação proposta - tratamento de pacientes com carcinoma medular de tiróide localmente avançado, irressecável ou metastático. Motivo: Os resultados das análises primárias de sobrevida livre de progressão apresentaram uma melhora estatisticamente significativa para os pacientes randomizados com o medicamento em estudo, em relação ao placebo. A sobrevida livre de progressão mediana para pacientes randomizados com placebo foi de 19,3 meses. A sobrevida livre de progressão mediana para pacientes randomizados com o produto em estudo não foi atingida; no entanto, com base nos modelos estatísticos dos dados observados em até 43%, a sobrevida livre de progressão mediana estimada é de 30,5 meses com 95% de intervalo de confiança (25,5 a 36,5 meses).
  • 18. DOUGLAS SIMÕES COSTA SOUTO OBRIGADO! WWW.ANVISA.GOV.BR