Avaliação dos valores e atitudes dos alunos da Escola Secundária de Lousada
1. PROGRAMA AVES
Relatório de avaliação dos questionários/provas da
Escola Secundária de Lousada
MAIO • 2008
2. ÍNDICE
Introdução................................................................................ 3
1. Contexto Sociocultural da Escola ............................................ 4
2. Prova Valores e Atitudes ......................................................... 6
3. Prova Estratégias de Aprendizagem .......................................11
4. Prova Competências de Raciocínio.........................................16
5. Prova Opinião sobre a Escola ................................................26
Conclusão ...............................................................................31
n2
3. Introdução
O relatório que agora se apresenta surge na continuidade da
implementação do Programa AVES – Avaliação de Escolas com Ensino Secundário,
iniciativa da Fundação Manuel Leão actualmente levada a cabo junto de 30 escolas
que a ele aderiram voluntariamente.
O objectivo inicial do Programa AVES – colaborar no aperfeiçoamento de
cada escola mediante a realização de uma avaliação externa de um conjunto de
factores directamente relacionados com a eficácia do ambiente escolar – vai
ganhando, assim, cada vez mais força, à medida que a rede de escolas a ele
aderente cresce e diversifica-se. Para nós este crescimento é, sem dúvida, o melhor
indicador de que o modelo do Programa AVES fornece informação útil, pertinente,
oportuna e fiável.
Por outro lado, a participação numa mesma rede de avaliação de um
número significativo de escolas, a aplicação simultânea de provas comuns a todas
elas e o acompanhamento das mesmas, aos alunos ao longo do tempo, irá
permitir-nos a breve prazo a aplicação de modelos estatísticos de análise mais
apurados, por meio dos quais será possível investigar a influência de distintas
variáveis nos resultados produzidos pelos alunos.
No entanto, como temos insistido ao longo dos anos, de pouco ou nada
servirá o investimento de cada escola e da própria Fundação Manuel Leão se ele
não for seguido, em cada escola, de uma análise aprofundada, de um debate
sustentado e da concepção e implementação de um programa de acção ou de
melhoria. Desde há três anos que temos vindo a disponibilizar, às escolas aderentes
ao Programa AVES, a possibilidade de obterem junto da Fundação Manuel Leão um
apoio de consultoria externa para a interpretação da informação aqui enviada, e
essa disponibilidade mantém-se.
Com a vontade de continuar a proporcionar a cada escola uma ajuda para
a melhoria do seu desempenho, resta-nos desejar um bom trabalho.
n3
4. 1. Contexto Sociocultural da Escola
No âmbito do Programa AVES é estabelecida uma pontuação para
caracterizar o contexto sociocultural de cada estabelecimento de ensino, o que
permite não só conhecer a sua identidade contextual, como também identificar a
sua posição relativa dentro do conjunto de estabelecimentos de ensino aderentes ao
Programa. Assim, os estabelecimentos de ensino agrupam-se em quatro contextos
socioculturais:
1 – Alto – índice entre 136.75 e 159.25
2 – Médio-alto – índice entre 130,75 e 136,74
3 – Médio-baixo - índice entre 126.25 e 130.74
4 – Baixo – índice entre 112.75 e 126.24
Os parâmetros tidos em conta para se estabelecer a classificação acima
referida são: as habilitações literárias dos pais, a profissão do pai, as condições
habitacionais, o número de veículos, os hábitos de leitura, a frequência de leitura
de imprensa e a existência ou não de ligação à Internet, em casa.
A Escola Secundária de Lousada tem uma pontuação de 128.8 pelo que se
situa no contexto sociocultural médio-baixo. Os critérios utilizados são: 1) a média,
desde que a distribuição de frequências entre os quatro contextos seja equilibrada;
2) a moda (contexto mais frequente), se na distribuição do número de alunos por
contexto um deles tiver uma percentagem igual ou superior a 45%.
O Quadro1 representa a distribuição das escolas abrangidas pelo Programa
AVES, em 2007-08, por contexto sociocultural.
Quadro 1
Contexto 4 3 2 1
sociocultural
nº de escolas 0 15 12 3
n4
5. A distribuição do número de alunos da Escola Secundária de Lousada que
participaram no Programa em 2007-08, por nível de contexto sociocultural, é
apresentada no Quadro 2.
Quadro 2
Contexto 4 3 2 1
sociocultural
% de alunos 31,1 25,9 31,7 11,3
O contexto sociocultural tem uma grande influência nos resultados obtidos
pelos alunos, pelo que deve ser utilizado para os interpretar correctamente. Os
dados do estabelecimento de ensino são comparados em primeiro lugar com a
média obtida pelos estabelecimentos de ensino que estão situados no mesmo
contexto e, em segundo lugar, com a média obtida pelos outros estabelecimentos
de ensino. A posição que o estabelecimento de ensino ocupa dentro do seu próprio
contexto deve ser utilizada também para análise dos resultados.
n5
6. 2. Prova Valores e Atitudes
A prova Valores e Atitudes consiste num inquérito de 52 itens a que cada aluno
responde anonimamente.
Os factores avaliados por esta prova são os seguintes:
1 – Tolerância e igualdade de oportunidade entre os sexos
avalia a posição média do ano analisado (7º/9º/11º) face a temas como o
racismo, a xenofobia, a discriminação e a igualdade de oportunidades entre
ambos os sexos.
2 – Ecologia e respeito pelo meio ambiente
avalia a posição média do ano analisado (7º/9º/11º) relativa a
conhecimentos e comportamentos dos alunos em matérias relacionadas com
a ecologia e com o respeito pelo meio ambiente.
3 – Saúde e bem-estar
bem-
avalia a posição média do ano analisado (7º/9º/11º) relativa a
conhecimentos e comportamentos dos alunos no âmbito da educação para
a saúde.
4 – Transversalidade
avalia a percepção dos alunos sobre a forma como temas transversais do
currículo, nomeadamente, educação ambiental, educação para a paz,
educação para a saúde e educação para a igualdade de oportunidades
entre os sexos, são abordados no estabelecimento de ensino.
A pontuação de cada factor oscila dentro de uma escala de 0 (zero) a 100
(cem), em que os extremos representam, respectivamente, o pólo negativo e o pólo
positivo de apreciação dos factores avaliados. Assim, quanto maior for a
pontuação, mais positiva é a valorização que os alunos atribuem a cada um dos
factores; ao contrário, quanto mais baixa for a pontuação, menos positiva é a
valorização que os alunos atribuem em relação aos mesmos factores.
n6
7. Nos gráficos apresentados, podem observar-se:
- os resultados obtidos pelos alunos de cada ano (7º/9º/11º) da Escola
Secundária de Lousada;
- os resultados obtidos pelos alunos do mesmo ano, dos estabelecimentos de
ensino do mesmo contexto, no ano lectivo 2007-08;
- os resultados obtidos pelos alunos do mesmo ano, de todos os
estabelecimentos de ensino implicados no Programa AVES, no ano lectivo 2007-08.
n7
8. Valores e Atitudes 7º ano
100
90
80
70
60
Escala 0-100
50
40
30
20
10
0
Tolerância Ecologia Saúde Transversalidade
Escola 55 56 65 92 60
Contexto 3 49 64 85 59
Total 51 63 85 57
FACTORES
Nº. de alunos:
Escola - 134
Contexto - 1543
Total - 3012
9. Valores e Atitudes 9º ano
100
90
80
70
60
Escala 0-100
50
40
30
20
10
0
Tolerância Ecologia Saúde Transversalidade
Escola 55 56 57 81 59
Contexto 3 53 60 81 63
Total 55 58 81 61
FACTORES
Nº. de alunos:
Escola - 207
Contexto - 1481
Total - 2854
10. Valores e Atitudes 11º ano
100
90
80
70
60
Escala 0-100
50
40
30
20
10
0
Tolerância Ecologia Saúde Transversalidade
Escola 55 66 55 78 52
Contexto 3 64 58 78 54
Total 64 58 77 53
FACTORES
Nº. de alunos:
Escola - 225
Contexto - 1418
Total - 3426
11. 3. Prova Estratégias de Aprendizagem
A prova Estratégias de Aprendizagem consiste num inquérito de 44 itens a
que cada aluno responde anonimamente.
Os factores avaliados por esta prova são os seguintes:
1 – Tratamento da Informação
avalia a capacidade dos alunos para tratar a informação, extraindo as ideias
principais e distinguindo o essencial do acessório; inclui as estratégias
relacionadas com a planificação da tarefa que se pretende levar a cabo.
2 – Técnicas de Estudo
avalia o uso de técnicas próprias de elaboração e organização da
informação, tais como resumos, esquemas ou guiões.
3 – Articulação de Saberes
avalia a capacidade do aluno para reflectir sobre as aprendizagens que
realiza, para estabelecer relações entre o que já sabe e os novos conteúdos,
bem como entre diferentes áreas de estudo.
4 – Aprendizagem pela Memória
avalia uma forma do aluno abordar o estudo e a aprendizagem,
caracterizada pela consideração isolada das matérias de estudo, pela
memorização e passividade.
A pontuação de cada factor oscila dentro de uma escala de 0 (zero) a 100
(cem), em que os extremos representam, respectivamente:
- a menor e a maior capacidade de tratamento da informação;
- a menor e a maior capacidade de utilização de técnicas de estudo
apropriadas;
- a menor e a maior capacidade de articulação de saberes;
- a menor e a maior frequência de uso da aprendizagem pela memória,
como recurso de estudo e aprendizagem das matérias.
n11
12. Nos gráficos apresentados, podem observar-se:
- os resultados obtidos pelos alunos de cada ano (7º/9º/11º) da Escola
Secundária de Lousada;
- os resultados obtidos pelos alunos do mesmo ano, dos estabelecimentos de
ensino do mesmo contexto, no ano lectivo 2007-08;
- os resultados obtidos pelos alunos do mesmo ano de todos os
estabelecimentos de ensino implicados no Programa AVES, no ano lectivo 2007-08.
n12
13. Estratégias de Aprendizagem 7º ano
100
90
80
70
60
Escala 0-100
50
40
30
20
10
0
Tratamento da Informação Técnicas de Estudo Articulação de Saberes Aprendizagem pela Memória
Escola 55 74 75 74 54
Contexto 3 65 66 65 58
Total 65 65 66 57
FACTORES
Nº. de alunos:
Escola - 129
Contexto - 1482
Total - 2901
14. Estratégias de Aprendizagem 9º ano
100
90
80
70
60
Escala 0-100
50
40
30
20
10
0
Tratamento da Informação Técnicas de Estudo Articulação de Saberes Aprendizagem pela Memória
Escola 55 62 63 61 56
Contexto 3 63 65 63 58
Total 63 65 64 57
FACTORES
Nº. de alunos:
Escola - 205
Contexto - 1500
Total - 2853
15. Estratégias de Aprendizagem 11º ano
100
90
80
70
60
Escala 0-100
50
40
30
20
10
0
Tratamento da Informação Técnicas de Estudo Articulação de Saberes Aprendizagem pela Memória
Escola 55 65 64 60 59
Contexto 3 63 64 60 57
Total 64 64 61 56
FACTORES
Nº. de alunos:
Escola - 222
Contexto - 1431
Total - 3436
16. 4. Prova Competências de Raciocínio
A prova Competências de Raciocínio consiste num conjunto de três provas de
raciocínio diferencial, originalmente incluídas na Bateria de Provas de Raciocínio
Diferencial (BPRD), instrumento de avaliação das capacidades intelectuais aferido
para a população estudantil portuguesa por Leandro Almeida, em meados da
década de oitenta.
A BPRD tem subjacente a possibilidade e o interesse de avaliação da
capacidade de raciocínio dos alunos em diferentes conteúdos de raciocínio; no
caso do Programa AVES, foram seleccionados o Raciocínio Numérico, o Raciocínio
Abstracto e o Raciocínio Verbal.
Raciocínio Numérico (NR)
A prova de Raciocínio Numérico compõe-se de 30 itens sob a forma de
sequências lineares ou alternadas de números que se sucedem em cada série. Este
trabalho requer, por um lado, a descoberta da “lei de sucessão” dos números e,
por outro, a aplicação desse princípio aos problemas propostos, subentendendo a
realização de pequenos cálculos.
Exemplo:
1 2 4 8 16 - -
Raciocínio Abstracto (AR)
A prova de Raciocínio Abstracto compõe-se de 35 itens figurativos ou de
conteúdo abstracto em termos de significação. O aluno terá que, inicialmente,
perceber a relação existente entre os dois elementos de um primeiro par de figuras
para, de seguida, aplicar essa relação a um segundo par que é constituído por uma
terceira figura apresentada e por uma quarta, a escolher de entre as cinco
alternativas de resposta.
Exemplo:
a b c d e
n16
17. Raciocínio Verbal (VR)
A prova de Raciocínio Verbal compõe-se de 40 itens verbais, apresentados
sob a forma de analogias. Após a descoberta da relação existente entre um
primeiro par de palavras, o aluno deverá encontrar uma quarta palavra que
mantenha idêntica relação com a terceira apresentada.
Exemplo:
Quarto está para Casa, como Capítulo está para _________
a) Dicionário b) Leitura c) Livro d) Jornal e) Revista
Cada uma destas provas tem subjacente um tempo de realização próprio,
distinto de prova para prova. O resultado de cada prova equivale ao número
total de respostas correctas que o aluno obteve dentro do tempo atribuído
para cada uma. A apreciação desse resultado deve fazer-se comparando o valor
obtido por um aluno numa determinada prova com o valor médio alcançado por
um grupo representativo de alunos do mesmo sexo e do mesmo ano de
escolaridade nessa mesma prova, realizada em condições semelhantes. Esses
valores médios foram calculados para a população estudantil portuguesa do 7º ao
12º ano de escolaridade, pelos autores da BPRD, a partir de uma amostra nacional
representativa de cerca de 15 000 alunos, repartidos pelos vários anos de
escolaridade, pelos dois sexos e por várias regiões.
Os autores da BPRD sugerem a existência de correlação entre os resultados
obtidos nas diversas provas de raciocínio e as notas escolares obtidas pelos alunos,
nomeadamente, no que se refere ao 7º/9º e ao 10º/11º ano de escolaridade.
No respeitante ao 7º/9º ano de escolaridade, os índices da correlação
obtidos permitem afigurar um maior relacionamento entre a prova de raciocínio
verbal e as disciplinas de Português e História, enquanto os resultados escolares na
disciplina de Matemática aparecem relacionados com os resultados obtidos em
qualquer uma das provas de raciocínio aplicadas.
No respeitante ao 10º/11º ano de escolaridade, as provas de raciocínio
abstracto e de raciocínio verbal parecem estar relacionadas com o aproveitamento
na disciplina de História; os resultados nas disciplinas de Português e de Filosofia
n17
18. aparecem mais correlacionadas com as classificações na prova de raciocínio verbal,
enquanto as disciplinas de Matemática e de Físico-Química parecem mais
relacionadas com os resultados na prova de raciocínio numérico.
A apresentação dos resultados da prova Competências de Raciocínio, é feita
por forma a facilitar a realização de comparações, desde um nível mais particular a
um nível mais abrangente. Assim, para cada ano de escolaridade, apresentam-se os
resultados (média) obtidos nas três provas (NR, VR, AR), em cada escola, permitindo
a comparação.
a) com os resultados (média) obtidos pelos alunos do mesmo ano de
escolaridade, mas do sexo oposto, dessa mesma escola;
b) com os resultados (média) obtidos pelos alunos do mesmo sexo e do
mesmo ano de escolaridade a nível das escolas do mesmo contexto em que a
escola se situa, no âmbito do Programa AVES;
c) com os resultados (média) obtidos pelos alunos do mesmo sexo e do mesmo
ano de escolaridade a nível de todas as escolas implicadas no Programa AVES, no ano
lectivo 2007-08;
d) com os resultados (média) obtidos pelos alunos do mesmo sexo e do
mesmo ano de escolaridade a nível nacional, tendo-se chegado a estes resultados
com base numa amostra representativa de alunos portugueses, conforme descrito
anteriormente.
Em suma, os resultados (média) alcançados pelos alunos de cada ano de
escolaridade devem ser apreciados:
- comparativamente entre si (sexo masculino/sexo feminino);
- comparativamente com a média das escolas do mesmo contexto;
- comparativamente com a média do total das escolas implicadas no Programa
AVES, no ano lectivo 2007-08;
tendo permanentemente como referência a média nacional conforme calculada
através das provas de aferição da BPRD para a população portuguesa.
Finalmente, não obstante termos realizado comparação de resultados em
todas as situações, assinale-se que, em algumas destas análises comparativas, o
número de alunos envolvidos é claramente reduzido, facto que deve ser
n18
20. Competências de Raciocínio 7º ano
Feminino
100
90
80
70
60
Escala 0-100
50
40
30
20
10
0
Raciocínio Numérico Raciocínio Verbal Raciocínio Abstracto
Escola 55 9.9 19.6 17.8
Contexto 3 8.9 18.8 15.6
Total 9.5 19.6 16.1
FACTORES
Nº. de alunos:
Escola - 66
Contexto - 729
Total - 1427
21. Competências de Raciocínio 7º ano
Masculino
100
90
80
70
60
Escala 0-100
50
40
30
20
10
0
Raciocínio Numérico Raciocínio Verbal Raciocínio Abstracto
Escola 55 12.6 19.9 17.4
Contexto 3 9.8 18.1 15
Total 10.6 18.8 15.6
FACTORES
Nº. de alunos:
Escola - 71
Contexto - 816
Total - 1570
22. Competências de Raciocínio 9º ano
Feminino
100
90
80
70
60
Escala 0-100
50
40
30
20
10
0
Raciocínio Numérico Raciocínio Verbal Raciocínio Abstracto
Escola 55 12.4 20.2 16
Contexto 3 12.9 22.4 19.3
Total 13.2 23.1 20
FACTORES
Nº. de alunos:
Escola - 111
Contexto - 760
Total - 1455
23. Competências de Raciocínio 9º ano
Masculino
100
90
80
70
60
Escala 0-100
50
40
30
20
10
0
Raciocínio Numérico Raciocínio Verbal Raciocínio Abstracto
Escola 55 13.6 20.2 15.2
Contexto 3 14.3 22.1 19
Total 15 22.8 19.4
FACTORES
Nº. de alunos:
Escola - 89
Contexto - 718
Total - 1409
24. Competências de Raciocínio 11º ano
Feminino
100
90
80
70
60
Escala 0-100
50
40
30
20
10
0
Raciocínio Numérico Raciocínio Verbal Raciocínio Abstracto
Escola 55 14.3 22.9 22.1
Contexto 3 15.1 24.6 21.5
Total 15.4 25 21.5
FACTORES
Nº. de alunos:
Escola - 152
Contexto - 912
Total - 1797
25. Competências de Raciocínio 11º ano
Masculino
100
90
80
70
60
Escala 0-100
50
40
30
20
10
0
Raciocínio Numérico Raciocínio Verbal Raciocínio Abstracto
Escola 55 16.8 23.9 23.2
Contexto 3 18.2 24.9 21.4
Total 18.2 25.1 21.2
FACTORES
Nº. de alunos:
Escola - 107
Contexto - 589
Total - 1303
26. 5. Prova Opinião sobre a Escola
A prova Opinião sobre a Escola consiste num inquérito de 35 itens a que
cada aluno responde anonimamente.
Os factores avaliados por esta prova são os seguintes:
1 - Ordem, Disciplina e Ambiente de Trabalho
existentes no estabelecimento de ensino.
2 – Professores
relação estabelecida com os alunos e competência percepcionada.
3 - Actividades
escolares e extra-escolares, propostas didácticas interdisciplinares e
participação dos alunos nas mesmas.
4 - Directores de Turma
relação estabelecida com os alunos e competência percepcionada.
5 - Classificações obtidas
satisfação pessoal com as classificações e percepção de justiça na avaliação
6 - Relação com os Colegas
existente tanto na turma como na escola em geral
7 - Satisfação com a escola em geral
A prova Opinião sobre a escola avalia a opinião/satisfação dos alunos
relativamente a estes sete factores. A pontuação de cada factor oscila dentro de
uma escala de 0 (zero) a 100 (cem). Quanto maior for a pontuação, mais positiva é
a opinião/satisfação que os alunos têm de cada um dos factores; ao contrário,
quanto mais baixa for a pontuação, menos positiva é a opinião/satisfação dos
alunos em relação aos mesmos factores.
n26
27. Nos gráficos apresentados, podem observar-se:
- os resultados obtidos pelos alunos de cada ano (7º/9º/11º) da Escola
Secundária de Lousada;
- os resultados obtidos pelos alunos do mesmo ano, dos estabelecimentos de
ensino do mesmo contexto, no ano lectivo 2007-08;
- os resultados obtidos pelos alunos do mesmo ano de todos os
estabelecimentos de ensino implicados no Programa AVES, no ano lectivo 2007-08.
n27
28. Opinião sobre a Escola 7º ano
100
90
80
70
Escala 0-100
60
50
40
30
20
10
0
Director de
Ordem Professores Actividades Classificações Colegas Satisfação
Turma
Escola 55 76 72 73 80 66 81 79
Contexto 3 69 66 66 73 62 75 72
Total 68 65 65 72 63 75 72
FACTORES
Nº. de alunos:
Escola - 132
Contexto - 1523
Total - 2973
29. Opinião sobre a Escola 9º ano
100
90
80
70
Escala 0-100
60
50
40
30
20
10
0
Director de
Ordem Professores Actividades Classificações Colegas Satisfação
Turma
Escola 55 62 61 56 66 56 72 69
Contexto 3 63 64 60 72 56 77 67
Total 62 63 58 70 56 77 66
FACTORES
Nº. de alunos:
Escola - 201
Contexto - 1457
Total - 2807
30. Opinião sobre a Escola 11º ano
100
90
80
70
Escala 0-100
60
50
40
30
20
10
0
Director de
Ordem Professores Actividades Classificações Colegas Satisfação
Turma
Escola 55 58 62 47 68 49 78 67
Contexto 3 59 63 51 66 49 75 64
Total 61 64 52 67 50 74 65
FACTORES
Nº. de alunos:
Escola - 222
Contexto - 1431
Total - 3438
31. Conclusão
Que fazer com estes dados?
Como se refere na introdução, pensamos e organizamos o Programa AVES
com o objectivo de contribuir para a melhoria dos processos e dos resultados
educativos. Ora, esta melhoria das práticas só é pensável se for possível implicar
um número cada vez maior de pessoas (professores, órgãos de direcção e gestão
das escolas, alunos, funcionários, pais...) na análise e avaliação das várias faces da
realidade e se daqui decorrerem novos compromissos e novas práticas
Este relatório devolve às escolas um conjunto de dados e visões relevantes
sobre determinadas dimensões do fazer educativo. É um ponto de partida para
aferirmos as nossas visões sobre o que é, de facto, a escola: quais os seus pontos
positivos e os seus pontos críticos, quer em termos absolutos, quer em termos
relativos; e qual a escola que os diversos agentes educativos querem construir. Por
isso, pode também ser visto como um ponto de entrada para o desenvolvimento do
Projecto Educativo/Projecto Curricular de Escola.
Este relatório pretende, pois, ser um espelho a partir do qual julgamos ser
possível perceber, pelo menos em parte, a realidade e definir as bases que poderão
estruturar novos modos de agir e interagir. E uma das questões essenciais tem a ver
com o que fazer com estes dados:
- Como fazer chegar às pessoas os dados aqui disponibilizados?
- Que interpretações se poderão fazer?
- Quais os pontos fortes e os pontos críticos? Que variáveis os poderão
explicar? E como e quando poderão ser melhorados?
- Como melhorar a opinião sobre a escola por parte dos alunos, dos
professores e dos encarregados de educação?
- Que compromissos estabelecer entre os professores, entre professores e
alunos, entre professores e encarregados de educação?
- Que outros dados (aqui não referenciados) e que são importantes para dar
conta das dinâmicas da escola? E que metodologias e instrumentos poderiam ser
adoptados?
n31
32. - Que programa concreto de acção educativa para os próximos dois/três anos
(em termos de objectivos concretos, estratégias, actividades, recursos, datas,
intervenientes...)?
Responder, de forma colegial, a estas questões é começar a melhorar as
práticas. Porque avaliar é reflectir sobre o que se faz, é compreender o que se (não)
passa, é aprender novas coisas, é tomar decisões, é corrigir insuficiências e reforçar
os aspectos positivos, é mobilizar para novas acções, é estabelecer compromissos
cada vez mais alargados.
n32
33. Téc
Ficha Técnica
Produção Fundação Manuel Leão
Autores Equipa Científica e Técnica do Programa AVES
Edição Fundação Manuel Leão
R. Pinto de Aguiar, 345
4400-252 V.N. GAIA
tel/fax. 223708681
www.fmleao.pt • fmleao@mail.telepac.pt • programa.aves@mail.telepac.pt
Data e local V.N. Gaia • Maio de 2008
n33