SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  12
Télécharger pour lire hors ligne
planejamento
                                da instalação




    Projeto Um Computador por Aluno
5             Ministério da Educação
projetouca@mec.gov.br
http://www.mec.gov.br

Cartilhas Projeto UCA: Planejamento da instalação

Copyright © 2010, Escola Superior de Redes RNP

Autor
Equipe do Laboratório de Pesquisas
MídiaCom, vinculado ao Departamento
de Engenharia de Telecomunicações
e ao Instituto de Computação da
Universidade Federal Fluminense (UFF)

Produção Editorial




Versão
1.0.1




Esta obra é distribuída sob a licença
Creative Commons: Atribuição e Uso Não-Comercial 2.5 Brasil
Planejamento da
                    instalação

                    Esta cartilha apresenta a metodologia de
                    planejamento (site survey) para a instalação
                    de uma rede sem fio Wi-Fi, descrevendo as
                    etapas fundamentais para que a rede funcione
                    de maneira eficiente e estável.




                    O que é o planejamento da instalação
                    (site survey)?
                    Planejamento da instalação é o estudo do ambiente
                    onde será instalada a rede sem fio, para que seja es-
                    colhida a localização mais adequada para as antenas
                    e pontos de acesso. O site survey é necessário para o
                    desenvolvimento de um projeto de implantação que ga-
                    ranta o funcionamento adequado de uma rede sem fio.
                    Também pode ser utilizado para identificar e resolver os
                    problemas de uma rede já instalada, permitindo otimizar
                    a área de cobertura (alcance) e minimizar as falhas.




Planejamento da instalação
A verificação do local é muito importante, para calcular
    Para saber mais, leia a   a área de cobertura da rede sem fio e identificar even-
    cartilha Redes sem fio    tuais barreiras e fontes de interferência. Na inspeção
                              do local, devem ser utilizados equipamentos seme-
                              lhantes àqueles empregados na solução definitiva.

                              O local a ser inspecionado pode ser um ambiente inter-
                              no como uma escola, ou uma área externa como pátios,
                              praças e estacionamentos, ou ainda as cercanias de
                              prédios públicos.



                              Como é feito o planejamento da
                              instalação?
                              Um site survey normalmente é realizado por técnicos
                              treinados e munidos de equipamentos e programas es-
                              pecializados, embora seus princípios básicos possam ser
                              aplicados com a utilização de equipamentos disponíveis
                              no local, como seus notebooks e pontos de acesso.

                              Durante o planejamento da instalação, diversas tarefas
                              são executadas:

                                  Definição da área de cobertura desejada – Escolha
                                   das dependências que necessitarão ter acesso à Inter-
                                   net através da rede sem fio.

                                  Verificação das fontes de interferência – Identificação
                                   nos locais de cobertura desejada de possíveis fontes
    Equipamento                    de interferência, como outras redes sem fio. Um note-
    capaz de identificar           book, ou mesmo alguns aparelhos de telefonia celular,
    os níveis de energia           por exemplo, são capazes de detectar as redes vizinhas
    em diferentes faixas           (figura 2). Para identificar outras fontes de interferência,
    de frequência                  é necessário o uso de um analisador de espectro.




2   Projeto Um Computador por Aluno
indicador de
                           intensidade do sinal




Figura 1
Detecção de
redes vizinhas


                             Instalação do ponto de acesso – Para escolher o local
Para saber mais, leia         mais adequado para a instalação do ponto de acesso
a cartilha Antenas            e o tipo de antena é preciso estudar a planta da edi-
                              ficação e identificar obstáculos que interfiram na
                              qualidade do sinal, como colunas, elevadores e estru-
                              turas metálicas.

                             Configuração do ponto de acesso – O ponto de acesso
                              deve ser configurado para operar no canal em que foi
                              observado o menor nível de interferência na área de
                              cobertura desejada.



                         Validação do projeto
                         Depois de instalar e configurar o ponto de acesso é impor-
                         tante verificar se a intensidade do seu sinal, medido em
                         diversos pontos da área de interesse, é satisfatória para o
                         funcionamento da rede. Nesta fase é comum fazer o levan-
                         tamento de mapas de calor, conforme mostra a figura 3.
Representação            Neste exemplo, observa-se que na região central do prédio
gráfica que utiliza      a cobertura é fraca. Caso a rede não esteja proporcionando
cores para representar   a cobertura desejada, o posicionamento do ponto de acesso
a intensidade de         ou o tipo de antena deve ser modificado. A cada mudança
determinada grandeza
                         no projeto, novas medições devem ser realizadas.



Planejamento da instalação                                                             3
Figura 2
    Mapa de calor para
    um ponto de acesso

                              Uma possível solução, baseada no mapa de calor levan-
    Para saber mais, leia a   tado, seria a instalação de um segundo ponto de acesso
    cartilha Redes sem fio    (preferencialmente em outro canal). A figura 4 mostra que
                              a inserção deste ponto de acesso adicional tornou mais
                              homogênea a cobertura dentro do prédio.




    Figura 3
    Mapa de calor para
    dois pontos de acesso


                              Um mapa de calor pode ser substituído por um levanta-
                              mento da qualidade do sinal em diversos pontos, ou seja,
                              mesmo sem equipamento ou técnicas especiais, é possível
                              realizar um survey medindo a qualidade do sinal encon-
                              trado em um determinado ponto. Para levantar essa “qua-
                              lidade”, pode-se utilizar o indicador de intensidade do sinal
                              associado a cada rede (figura 2) ou medir o tempo para
                              se baixar um dado arquivo, por exemplo.

                              A ideia principal de um site survey, seja ele realizado com
                              equipamentos sofisticados ou com dispositivos mais
                              baratos, é a de que o sucesso de uma instalação em redes
                              sem fio depende das condições arquitetônicas, obstruções
                              e materiais encontrados, e também da presença de outras
                              redes e fontes de interferência. Qualquer dado neste sentido
                              será potencialmente útil para um projeto bem-sucedido.




4   Projeto Um Computador por Aluno
Dez dicas para uma boa instalação
                    Esta é uma lista das dez melhores práticas para instala-
                    ção, configuração e uso de redes sem fio.

                    1. Antes de começar, faça o planejamento da instalação,
                       consiga ou esboce uma planta baixa do prédio, des-
                       cubra as redes sem fio presentes na vizinhança, anote
                       os canais em que elas operam, marque os pontos de
                       interesse, como obstruções metálicas, paredes espes-
                       sas e áreas que deseja “iluminar”. Os passos apresen-
                       tados serão de extrema valia na tomada de decisões.

                    2. Com a informação levantada no planejamento, esco-
                       lha os canais da sua rede. Procure escolher canais
                       pouco utilizados pelos seus vizinhos.

                    3. Como canais adjacentes ou próximos interferem entre
                       si, prefira os canais ortogonais (1, 6 e 11). Se um
                       vizinho utilizar, por exemplo, o canal 3, procure con-
                       vencê-lo a mudar para 1 ou 6 (já que o canal 3 irá
                       interferir tanto com o 1, quanto com o 6). Se não houver
                       possibilidade, escolha, neste exemplo, o canal 11.

                    4. Se sua rede consistir de mais de um ponto de acesso,
                       use canais diferentes para pontos de acesso próximos.
                       Isso evitará que eles interfiram entre si. Neste caso,
                       também use os canais ortogonais. Evite colocar os
                       pontos de acesso próximos e aproveite o fato de que
                       está usando vários deles para criar novas áreas de
                       cobertura. Se for inevitável colocá-los no mesmo
                       ambiente, coloque-os a pelo menos um metro de
                       distância uns dos outros.

                    5. Planeje a distribuição espacial de sua rede. Prefe-
                       rencialmente, os usuários devem se conectar a pontos
                       de acesso próximos, já que, assim, conseguirão
                       conexões melhores. Existe uma relação forte entre a


Planejamento da instalação                                                        5
distância do ponto de acesso e as taxas alcançadas.
                                  Usuários distantes, com suas conexões mais lentas,
                                  precisam de mais tempo nas suas transmissões e por
                                  isso sobrecarregam a rede. Por outro lado, é preciso
                                  considerar que os pontos de acesso só são capazes
                                  de atender a um número limitado de clientes. Em
                                  alguns modelos mais simples, esse número pode ser
                                  inferior a vinte usuários.

                              6. Posicione seu ponto de acesso no alto e longe de
                                 obstruções metálicas. Pense nele como uma lâmpada
                                 que vai iluminar uma determinada área. A diferença
                                 é que a luz é bloqueada por obstáculos opacos,
                                 enquanto o sinal da rede sem fio é bloqueado por
                                 materiais metálicos, pessoas e água.

    Para saber mais, leia a   7. Em locais onde operam muitas redes, se seu equipa-
    cartilha Redes sem fio       mento suportar, considere usar o padrão 802.11a
                                 (muitos modelos de equipamentos operam tanto nos
                                 padrões “b/g” quanto no padrão “a”). É preciso, no
                                 entanto, verificar se os dispositivos de seus usuários
                                 também suportam esse padrão. A vantagem do padrão
                                 802.11a vem do fato de operar em uma faixa do espec-
                                 tro menos utilizada (5,8 GHz).

                              8. Configure sua rede para funcionar em modo seguro,
                                 utilizando WPA e, se disponível, WPA2. Nunca
                                 deixe sua rede aberta e considere a tecnologia WEP
                                 como um último recurso, já que, apesar de ampla-
                                 mente disponível, é bastante mais frágil do que o
                                 WPA. Ao usar criptografia você terá que escolher uma
                                 chave — lembre-se de escolher uma que não seja
                                 óbvia ou fácil de deduzir. O filtro de MAC também é
                                 um recurso geralmente disponível, mas que oferece
                                 pouca segurança e é de manutenção trabalhosa.




6   Projeto Um Computador por Aluno
9. Altere a senha padrão do ponto de acesso. As senhas
                       dos pontos de acesso que vêm de fábrica são facilmente
                       encontradas na Internet e com elas um invasor pode
                       re-configurar ou até mesmo tornar a sua rede sem fio
                       indisponível. Escolha uma senha que não possa ser
                       adivinhada, procure misturar números, letras maiúscu-
                       las e minúsculas e caracteres especiais válidos.

                    10. Utilize antenas adequadas. Os pontos de acesso vêm
                        quase sempre equipados com antenas omnidirecionais,
                        o que nem sempre é a melhor opção. A antena omni-
                        direcional irradia igualmente em todas as regiões no
                        plano horizontal, o que muitas vezes significa direcionar
                        energia para regiões sem usuários. Alguns modelos de
                        pontos de acesso vêm com antenas destacáveis, o que
                        permite o emprego de antenas setoriais, que concentram
                        a energia em determinadas regiões. Pense novamente
                        na analogia da iluminação; neste caso, estamos tro-
                        cando uma lâmpada comum por um holofote.




Planejamento da instalação                                                          7
8   Projeto Um Computador por Aluno
Projeto Um Computador
por Aluno




Introdução          >

Redes sem fio      >>




Propagação de ondas >

Antenas            >>




Planejamento
da instalação       >

Configuração do
ponto de acesso    >>




Segurança           >

Projetos de rede
sem fio            >>
Projeto UCA
Planejamento da instalação

Esta cartilha apresenta a metodolo-
gia de planejamento (site survey)
para a instalação de uma rede
sem fio Wi-Fi, descrevendo as
etapas fundamentais para que a
rede funcione de maneira eficiente
e estável.

Contenu connexe

Tendances

IMEI Módulo 8 (Curso profissional de Gestão de Equipamentos Informáticos)
IMEI Módulo 8 (Curso profissional de Gestão de Equipamentos Informáticos)IMEI Módulo 8 (Curso profissional de Gestão de Equipamentos Informáticos)
IMEI Módulo 8 (Curso profissional de Gestão de Equipamentos Informáticos)Luis Ferreira
 
Apostila de infraestrutura de redes
Apostila de infraestrutura de redesApostila de infraestrutura de redes
Apostila de infraestrutura de redesJosefran Ranniery
 
Curso Básico de cabeamento estruturado
Curso Básico de cabeamento estruturadoCurso Básico de cabeamento estruturado
Curso Básico de cabeamento estruturadoJurandir Silva.'.
 
Rede de computadores_-_conceitos
Rede de computadores_-_conceitosRede de computadores_-_conceitos
Rede de computadores_-_conceitoscristiano_infosys
 
Redes de computadores
Redes de computadoresRedes de computadores
Redes de computadoresAron Sporkens
 
Redes de Comunicação 11º M1 - TGPSI
Redes de Comunicação 11º M1 - TGPSIRedes de Comunicação 11º M1 - TGPSI
Redes de Comunicação 11º M1 - TGPSILuis Ferreira
 
FIS146 - Informática Aplicada a Fı́sica
FIS146 - Informática Aplicada a Fı́sicaFIS146 - Informática Aplicada a Fı́sica
FIS146 - Informática Aplicada a Fı́sicaMarcilio Guimarães
 
Apresentaçao Final De Redes
Apresentaçao Final De RedesApresentaçao Final De Redes
Apresentaçao Final De Redesguesta9bd8d
 
Apostila.de.redes. .cabeamento.e.estruturado
Apostila.de.redes. .cabeamento.e.estruturadoApostila.de.redes. .cabeamento.e.estruturado
Apostila.de.redes. .cabeamento.e.estruturadojpl200
 
Tipos de redes de Computadores
Tipos de redes de ComputadoresTipos de redes de Computadores
Tipos de redes de ComputadoresNilson Mori
 
Normas da ABNT NBR 14565 - Procedimento Básico Para Elaboração de projetos de...
Normas da ABNT NBR 14565 - Procedimento Básico Para Elaboração de projetos de...Normas da ABNT NBR 14565 - Procedimento Básico Para Elaboração de projetos de...
Normas da ABNT NBR 14565 - Procedimento Básico Para Elaboração de projetos de...Eduardo Santana
 
Módulo-6-7-ip-com-sockets
Módulo-6-7-ip-com-socketsMódulo-6-7-ip-com-sockets
Módulo-6-7-ip-com-socketsdiogoa21
 

Tendances (18)

IMEI Módulo 8 (Curso profissional de Gestão de Equipamentos Informáticos)
IMEI Módulo 8 (Curso profissional de Gestão de Equipamentos Informáticos)IMEI Módulo 8 (Curso profissional de Gestão de Equipamentos Informáticos)
IMEI Módulo 8 (Curso profissional de Gestão de Equipamentos Informáticos)
 
Apostila de infraestrutura de redes
Apostila de infraestrutura de redesApostila de infraestrutura de redes
Apostila de infraestrutura de redes
 
Projeto cabeamento
Projeto cabeamentoProjeto cabeamento
Projeto cabeamento
 
Curso Básico de cabeamento estruturado
Curso Básico de cabeamento estruturadoCurso Básico de cabeamento estruturado
Curso Básico de cabeamento estruturado
 
Rede de computadores_-_conceitos
Rede de computadores_-_conceitosRede de computadores_-_conceitos
Rede de computadores_-_conceitos
 
Redes de computadores
Redes de computadoresRedes de computadores
Redes de computadores
 
Redes de Comunicação 11º M1 - TGPSI
Redes de Comunicação 11º M1 - TGPSIRedes de Comunicação 11º M1 - TGPSI
Redes de Comunicação 11º M1 - TGPSI
 
Redes lan
Redes lanRedes lan
Redes lan
 
FIS146 - Informática Aplicada a Fı́sica
FIS146 - Informática Aplicada a Fı́sicaFIS146 - Informática Aplicada a Fı́sica
FIS146 - Informática Aplicada a Fı́sica
 
Infraestrutura de Redes
Infraestrutura de RedesInfraestrutura de Redes
Infraestrutura de Redes
 
Apresentaçao Final De Redes
Apresentaçao Final De RedesApresentaçao Final De Redes
Apresentaçao Final De Redes
 
Estrutura Fisica De Redes Parte I
Estrutura Fisica De Redes  Parte IEstrutura Fisica De Redes  Parte I
Estrutura Fisica De Redes Parte I
 
Apostila.de.redes. .cabeamento.e.estruturado
Apostila.de.redes. .cabeamento.e.estruturadoApostila.de.redes. .cabeamento.e.estruturado
Apostila.de.redes. .cabeamento.e.estruturado
 
Redes
RedesRedes
Redes
 
Tipos de redes de Computadores
Tipos de redes de ComputadoresTipos de redes de Computadores
Tipos de redes de Computadores
 
Tetra radio MTM5000 Series t(português)
Tetra radio MTM5000 Series t(português)Tetra radio MTM5000 Series t(português)
Tetra radio MTM5000 Series t(português)
 
Normas da ABNT NBR 14565 - Procedimento Básico Para Elaboração de projetos de...
Normas da ABNT NBR 14565 - Procedimento Básico Para Elaboração de projetos de...Normas da ABNT NBR 14565 - Procedimento Básico Para Elaboração de projetos de...
Normas da ABNT NBR 14565 - Procedimento Básico Para Elaboração de projetos de...
 
Módulo-6-7-ip-com-sockets
Módulo-6-7-ip-com-socketsMódulo-6-7-ip-com-sockets
Módulo-6-7-ip-com-sockets
 

En vedette

Learning community 2011
Learning community 2011Learning community 2011
Learning community 2011Johan Koren
 
CREATIVE INDUSTRIES IN ESTONIA, LATVIA AND LITHUANIA 2010
CREATIVE INDUSTRIES IN ESTONIA, LATVIA AND LITHUANIA 2010CREATIVE INDUSTRIES IN ESTONIA, LATVIA AND LITHUANIA 2010
CREATIVE INDUSTRIES IN ESTONIA, LATVIA AND LITHUANIA 2010Daniel Dufourt
 
Bocc muad-os-segredos
Bocc muad-os-segredosBocc muad-os-segredos
Bocc muad-os-segredosDragodragons
 
Tarea weeb
Tarea weebTarea weeb
Tarea weebjleyvap
 
Ch 4, Sec 3 Southern Colonies
Ch 4, Sec 3 Southern ColoniesCh 4, Sec 3 Southern Colonies
Ch 4, Sec 3 Southern Coloniesgpowers
 
Hype vs. Reality: The AI Explainer
Hype vs. Reality: The AI ExplainerHype vs. Reality: The AI Explainer
Hype vs. Reality: The AI ExplainerLuminary Labs
 
Study: The Future of VR, AR and Self-Driving Cars
Study: The Future of VR, AR and Self-Driving CarsStudy: The Future of VR, AR and Self-Driving Cars
Study: The Future of VR, AR and Self-Driving CarsLinkedIn
 

En vedette (9)

Learning community 2011
Learning community 2011Learning community 2011
Learning community 2011
 
CREATIVE INDUSTRIES IN ESTONIA, LATVIA AND LITHUANIA 2010
CREATIVE INDUSTRIES IN ESTONIA, LATVIA AND LITHUANIA 2010CREATIVE INDUSTRIES IN ESTONIA, LATVIA AND LITHUANIA 2010
CREATIVE INDUSTRIES IN ESTONIA, LATVIA AND LITHUANIA 2010
 
Bocc muad-os-segredos
Bocc muad-os-segredosBocc muad-os-segredos
Bocc muad-os-segredos
 
Tarea weeb
Tarea weebTarea weeb
Tarea weeb
 
Ch 4, Sec 3 Southern Colonies
Ch 4, Sec 3 Southern ColoniesCh 4, Sec 3 Southern Colonies
Ch 4, Sec 3 Southern Colonies
 
Jenius
JeniusJenius
Jenius
 
NIR Paper 2011
NIR Paper 2011NIR Paper 2011
NIR Paper 2011
 
Hype vs. Reality: The AI Explainer
Hype vs. Reality: The AI ExplainerHype vs. Reality: The AI Explainer
Hype vs. Reality: The AI Explainer
 
Study: The Future of VR, AR and Self-Driving Cars
Study: The Future of VR, AR and Self-Driving CarsStudy: The Future of VR, AR and Self-Driving Cars
Study: The Future of VR, AR and Self-Driving Cars
 

Similaire à Cartilhas uca.5-planejamento-da-instalacao

Cabeamento Estruturado - final.pptx
Cabeamento Estruturado - final.pptxCabeamento Estruturado - final.pptx
Cabeamento Estruturado - final.pptxmauricio381833
 
Projeto de pesquisa exemplo
Projeto de pesquisa   exemploProjeto de pesquisa   exemplo
Projeto de pesquisa exemploFelipe Pereira
 
258420 projeto-de-rede-local
258420 projeto-de-rede-local258420 projeto-de-rede-local
258420 projeto-de-rede-localCezar Ceretta
 
Aula 07 - Projeto de Topologia e Exercícios - Parte II
Aula 07 - Projeto de Topologia e Exercícios - Parte IIAula 07 - Projeto de Topologia e Exercícios - Parte II
Aula 07 - Projeto de Topologia e Exercícios - Parte IIDalton Martins
 
Redes de computadores
Redes de computadoresRedes de computadores
Redes de computadoresJakson Silva
 
REDES DE COMPUTADORES.pptx
REDES DE COMPUTADORES.pptxREDES DE COMPUTADORES.pptx
REDES DE COMPUTADORES.pptxJonasVimbane
 
Projetos Estruturados de Redes - Parte 5
Projetos Estruturados de Redes - Parte 5Projetos Estruturados de Redes - Parte 5
Projetos Estruturados de Redes - Parte 5José Wagner Bungart
 
Carlos Veiga - Aula05 - Cabeamento Estruturado - (parte02)
Carlos Veiga - Aula05 - Cabeamento Estruturado - (parte02)Carlos Veiga - Aula05 - Cabeamento Estruturado - (parte02)
Carlos Veiga - Aula05 - Cabeamento Estruturado - (parte02)Heber Souza
 
Aula05 - cabeamento estruturado - parte 02
Aula05 - cabeamento estruturado - parte 02Aula05 - cabeamento estruturado - parte 02
Aula05 - cabeamento estruturado - parte 02Carlos Veiga
 
Aula Teste Fatec - Projeto de Redes de Computadores
Aula Teste Fatec - Projeto de Redes de ComputadoresAula Teste Fatec - Projeto de Redes de Computadores
Aula Teste Fatec - Projeto de Redes de ComputadoresDalton Martins
 
Apostila projetode redes
Apostila projetode redesApostila projetode redes
Apostila projetode redesredesinforma
 
Introdução de redes sem fio
Introdução de redes sem fioIntrodução de redes sem fio
Introdução de redes sem fioTiago
 

Similaire à Cartilhas uca.5-planejamento-da-instalacao (20)

Aula 8 semana
Aula 8 semanaAula 8 semana
Aula 8 semana
 
Cabeamento Estruturado - final.pptx
Cabeamento Estruturado - final.pptxCabeamento Estruturado - final.pptx
Cabeamento Estruturado - final.pptx
 
Redes wifi
Redes wifiRedes wifi
Redes wifi
 
Redes sem fio
Redes sem fioRedes sem fio
Redes sem fio
 
Projeto de pesquisa exemplo
Projeto de pesquisa   exemploProjeto de pesquisa   exemplo
Projeto de pesquisa exemplo
 
258420 projeto-de-rede-local
258420 projeto-de-rede-local258420 projeto-de-rede-local
258420 projeto-de-rede-local
 
Aula 07 - Projeto de Topologia e Exercícios - Parte II
Aula 07 - Projeto de Topologia e Exercícios - Parte IIAula 07 - Projeto de Topologia e Exercícios - Parte II
Aula 07 - Projeto de Topologia e Exercícios - Parte II
 
Aula 7 semana
Aula 7 semanaAula 7 semana
Aula 7 semana
 
Redes de computadores
Redes de computadoresRedes de computadores
Redes de computadores
 
REDES DE COMPUTADORES.pptx
REDES DE COMPUTADORES.pptxREDES DE COMPUTADORES.pptx
REDES DE COMPUTADORES.pptx
 
Projetos Estruturados de Redes - Parte 5
Projetos Estruturados de Redes - Parte 5Projetos Estruturados de Redes - Parte 5
Projetos Estruturados de Redes - Parte 5
 
121 redes
121 redes121 redes
121 redes
 
Semfio
SemfioSemfio
Semfio
 
Carlos Veiga - Aula05 - Cabeamento Estruturado - (parte02)
Carlos Veiga - Aula05 - Cabeamento Estruturado - (parte02)Carlos Veiga - Aula05 - Cabeamento Estruturado - (parte02)
Carlos Veiga - Aula05 - Cabeamento Estruturado - (parte02)
 
Aula05 - cabeamento estruturado - parte 02
Aula05 - cabeamento estruturado - parte 02Aula05 - cabeamento estruturado - parte 02
Aula05 - cabeamento estruturado - parte 02
 
Aula Teste Fatec - Projeto de Redes de Computadores
Aula Teste Fatec - Projeto de Redes de ComputadoresAula Teste Fatec - Projeto de Redes de Computadores
Aula Teste Fatec - Projeto de Redes de Computadores
 
Aula 05
Aula 05Aula 05
Aula 05
 
Wi Fi
Wi FiWi Fi
Wi Fi
 
Apostila projetode redes
Apostila projetode redesApostila projetode redes
Apostila projetode redes
 
Introdução de redes sem fio
Introdução de redes sem fioIntrodução de redes sem fio
Introdução de redes sem fio
 

Plus de ismaelfurtado

Aula 12 - Estilo MTV
Aula 12 - Estilo MTVAula 12 - Estilo MTV
Aula 12 - Estilo MTVismaelfurtado
 
Aula 1 - Conceito de Montagem - Primeiros Filmes
Aula 1 - Conceito de Montagem - Primeiros FilmesAula 1 - Conceito de Montagem - Primeiros Filmes
Aula 1 - Conceito de Montagem - Primeiros Filmesismaelfurtado
 
Aula 11 - A Influência do Documentário
Aula 11 - A Influência do DocumentárioAula 11 - A Influência do Documentário
Aula 11 - A Influência do Documentárioismaelfurtado
 
Aula 10 - Primeiros Filmes Sonoros
Aula 10 - Primeiros Filmes SonorosAula 10 - Primeiros Filmes Sonoros
Aula 10 - Primeiros Filmes Sonorosismaelfurtado
 
Aula1 história da montagem
 Aula1 história da montagem Aula1 história da montagem
Aula1 história da montagemismaelfurtado
 
Aula1 história da montagem
 Aula1 história da montagem Aula1 história da montagem
Aula1 história da montagemismaelfurtado
 
Aula1 história da montagem
 Aula1 história da montagem Aula1 história da montagem
Aula1 história da montagemismaelfurtado
 
Cartilhas uca.8-projetos-de-rede-sem-fio
Cartilhas uca.8-projetos-de-rede-sem-fioCartilhas uca.8-projetos-de-rede-sem-fio
Cartilhas uca.8-projetos-de-rede-sem-fioismaelfurtado
 
Cartilhas uca.7-seguranca
Cartilhas uca.7-segurancaCartilhas uca.7-seguranca
Cartilhas uca.7-segurancaismaelfurtado
 
Cartilhas uca.6-configuracao-do-ponto-de-acesso
Cartilhas uca.6-configuracao-do-ponto-de-acessoCartilhas uca.6-configuracao-do-ponto-de-acesso
Cartilhas uca.6-configuracao-do-ponto-de-acessoismaelfurtado
 

Plus de ismaelfurtado (20)

Aula 12 - Estilo MTV
Aula 12 - Estilo MTVAula 12 - Estilo MTV
Aula 12 - Estilo MTV
 
Aula 5 - Pudovkin
Aula 5 - PudovkinAula 5 - Pudovkin
Aula 5 - Pudovkin
 
Aula 1 - Conceito de Montagem - Primeiros Filmes
Aula 1 - Conceito de Montagem - Primeiros FilmesAula 1 - Conceito de Montagem - Primeiros Filmes
Aula 1 - Conceito de Montagem - Primeiros Filmes
 
Aula 11 - A Influência do Documentário
Aula 11 - A Influência do DocumentárioAula 11 - A Influência do Documentário
Aula 11 - A Influência do Documentário
 
Aula 10 - Primeiros Filmes Sonoros
Aula 10 - Primeiros Filmes SonorosAula 10 - Primeiros Filmes Sonoros
Aula 10 - Primeiros Filmes Sonoros
 
Aula 9 Luis Bunuel
Aula 9 Luis BunuelAula 9 Luis Bunuel
Aula 9 Luis Bunuel
 
Aula 8 Dovzhenko
Aula 8 DovzhenkoAula 8 Dovzhenko
Aula 8 Dovzhenko
 
Aula 7 Vertov
Aula 7 VertovAula 7 Vertov
Aula 7 Vertov
 
Aula 6 Eisenstein
Aula 6 EisensteinAula 6 Eisenstein
Aula 6 Eisenstein
 
Aula 5 Pudovkin
Aula 5 PudovkinAula 5 Pudovkin
Aula 5 Pudovkin
 
Aula 4 Griffith
Aula 4 GriffithAula 4 Griffith
Aula 4 Griffith
 
Aula 3 Porter
Aula 3 PorterAula 3 Porter
Aula 3 Porter
 
Aula 2 Melliere
Aula 2 MelliereAula 2 Melliere
Aula 2 Melliere
 
Aula1 história da montagem
 Aula1 história da montagem Aula1 história da montagem
Aula1 história da montagem
 
Aula1 história da montagem
 Aula1 história da montagem Aula1 história da montagem
Aula1 história da montagem
 
Aula2 melliere
Aula2 melliereAula2 melliere
Aula2 melliere
 
Aula1 história da montagem
 Aula1 história da montagem Aula1 história da montagem
Aula1 história da montagem
 
Cartilhas uca.8-projetos-de-rede-sem-fio
Cartilhas uca.8-projetos-de-rede-sem-fioCartilhas uca.8-projetos-de-rede-sem-fio
Cartilhas uca.8-projetos-de-rede-sem-fio
 
Cartilhas uca.7-seguranca
Cartilhas uca.7-segurancaCartilhas uca.7-seguranca
Cartilhas uca.7-seguranca
 
Cartilhas uca.6-configuracao-do-ponto-de-acesso
Cartilhas uca.6-configuracao-do-ponto-de-acessoCartilhas uca.6-configuracao-do-ponto-de-acesso
Cartilhas uca.6-configuracao-do-ponto-de-acesso
 

Cartilhas uca.5-planejamento-da-instalacao

  • 1. planejamento da instalação Projeto Um Computador por Aluno 5 Ministério da Educação
  • 2. projetouca@mec.gov.br http://www.mec.gov.br Cartilhas Projeto UCA: Planejamento da instalação Copyright © 2010, Escola Superior de Redes RNP Autor Equipe do Laboratório de Pesquisas MídiaCom, vinculado ao Departamento de Engenharia de Telecomunicações e ao Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense (UFF) Produção Editorial Versão 1.0.1 Esta obra é distribuída sob a licença Creative Commons: Atribuição e Uso Não-Comercial 2.5 Brasil
  • 3. Planejamento da instalação Esta cartilha apresenta a metodologia de planejamento (site survey) para a instalação de uma rede sem fio Wi-Fi, descrevendo as etapas fundamentais para que a rede funcione de maneira eficiente e estável. O que é o planejamento da instalação (site survey)? Planejamento da instalação é o estudo do ambiente onde será instalada a rede sem fio, para que seja es- colhida a localização mais adequada para as antenas e pontos de acesso. O site survey é necessário para o desenvolvimento de um projeto de implantação que ga- ranta o funcionamento adequado de uma rede sem fio. Também pode ser utilizado para identificar e resolver os problemas de uma rede já instalada, permitindo otimizar a área de cobertura (alcance) e minimizar as falhas. Planejamento da instalação
  • 4. A verificação do local é muito importante, para calcular Para saber mais, leia a a área de cobertura da rede sem fio e identificar even- cartilha Redes sem fio tuais barreiras e fontes de interferência. Na inspeção do local, devem ser utilizados equipamentos seme- lhantes àqueles empregados na solução definitiva. O local a ser inspecionado pode ser um ambiente inter- no como uma escola, ou uma área externa como pátios, praças e estacionamentos, ou ainda as cercanias de prédios públicos. Como é feito o planejamento da instalação? Um site survey normalmente é realizado por técnicos treinados e munidos de equipamentos e programas es- pecializados, embora seus princípios básicos possam ser aplicados com a utilização de equipamentos disponíveis no local, como seus notebooks e pontos de acesso. Durante o planejamento da instalação, diversas tarefas são executadas: Definição da área de cobertura desejada – Escolha das dependências que necessitarão ter acesso à Inter- net através da rede sem fio. Verificação das fontes de interferência – Identificação nos locais de cobertura desejada de possíveis fontes Equipamento de interferência, como outras redes sem fio. Um note- capaz de identificar book, ou mesmo alguns aparelhos de telefonia celular, os níveis de energia por exemplo, são capazes de detectar as redes vizinhas em diferentes faixas (figura 2). Para identificar outras fontes de interferência, de frequência é necessário o uso de um analisador de espectro. 2 Projeto Um Computador por Aluno
  • 5. indicador de intensidade do sinal Figura 1 Detecção de redes vizinhas Instalação do ponto de acesso – Para escolher o local Para saber mais, leia mais adequado para a instalação do ponto de acesso a cartilha Antenas e o tipo de antena é preciso estudar a planta da edi- ficação e identificar obstáculos que interfiram na qualidade do sinal, como colunas, elevadores e estru- turas metálicas. Configuração do ponto de acesso – O ponto de acesso deve ser configurado para operar no canal em que foi observado o menor nível de interferência na área de cobertura desejada. Validação do projeto Depois de instalar e configurar o ponto de acesso é impor- tante verificar se a intensidade do seu sinal, medido em diversos pontos da área de interesse, é satisfatória para o funcionamento da rede. Nesta fase é comum fazer o levan- tamento de mapas de calor, conforme mostra a figura 3. Representação Neste exemplo, observa-se que na região central do prédio gráfica que utiliza a cobertura é fraca. Caso a rede não esteja proporcionando cores para representar a cobertura desejada, o posicionamento do ponto de acesso a intensidade de ou o tipo de antena deve ser modificado. A cada mudança determinada grandeza no projeto, novas medições devem ser realizadas. Planejamento da instalação 3
  • 6. Figura 2 Mapa de calor para um ponto de acesso Uma possível solução, baseada no mapa de calor levan- Para saber mais, leia a tado, seria a instalação de um segundo ponto de acesso cartilha Redes sem fio (preferencialmente em outro canal). A figura 4 mostra que a inserção deste ponto de acesso adicional tornou mais homogênea a cobertura dentro do prédio. Figura 3 Mapa de calor para dois pontos de acesso Um mapa de calor pode ser substituído por um levanta- mento da qualidade do sinal em diversos pontos, ou seja, mesmo sem equipamento ou técnicas especiais, é possível realizar um survey medindo a qualidade do sinal encon- trado em um determinado ponto. Para levantar essa “qua- lidade”, pode-se utilizar o indicador de intensidade do sinal associado a cada rede (figura 2) ou medir o tempo para se baixar um dado arquivo, por exemplo. A ideia principal de um site survey, seja ele realizado com equipamentos sofisticados ou com dispositivos mais baratos, é a de que o sucesso de uma instalação em redes sem fio depende das condições arquitetônicas, obstruções e materiais encontrados, e também da presença de outras redes e fontes de interferência. Qualquer dado neste sentido será potencialmente útil para um projeto bem-sucedido. 4 Projeto Um Computador por Aluno
  • 7. Dez dicas para uma boa instalação Esta é uma lista das dez melhores práticas para instala- ção, configuração e uso de redes sem fio. 1. Antes de começar, faça o planejamento da instalação, consiga ou esboce uma planta baixa do prédio, des- cubra as redes sem fio presentes na vizinhança, anote os canais em que elas operam, marque os pontos de interesse, como obstruções metálicas, paredes espes- sas e áreas que deseja “iluminar”. Os passos apresen- tados serão de extrema valia na tomada de decisões. 2. Com a informação levantada no planejamento, esco- lha os canais da sua rede. Procure escolher canais pouco utilizados pelos seus vizinhos. 3. Como canais adjacentes ou próximos interferem entre si, prefira os canais ortogonais (1, 6 e 11). Se um vizinho utilizar, por exemplo, o canal 3, procure con- vencê-lo a mudar para 1 ou 6 (já que o canal 3 irá interferir tanto com o 1, quanto com o 6). Se não houver possibilidade, escolha, neste exemplo, o canal 11. 4. Se sua rede consistir de mais de um ponto de acesso, use canais diferentes para pontos de acesso próximos. Isso evitará que eles interfiram entre si. Neste caso, também use os canais ortogonais. Evite colocar os pontos de acesso próximos e aproveite o fato de que está usando vários deles para criar novas áreas de cobertura. Se for inevitável colocá-los no mesmo ambiente, coloque-os a pelo menos um metro de distância uns dos outros. 5. Planeje a distribuição espacial de sua rede. Prefe- rencialmente, os usuários devem se conectar a pontos de acesso próximos, já que, assim, conseguirão conexões melhores. Existe uma relação forte entre a Planejamento da instalação 5
  • 8. distância do ponto de acesso e as taxas alcançadas. Usuários distantes, com suas conexões mais lentas, precisam de mais tempo nas suas transmissões e por isso sobrecarregam a rede. Por outro lado, é preciso considerar que os pontos de acesso só são capazes de atender a um número limitado de clientes. Em alguns modelos mais simples, esse número pode ser inferior a vinte usuários. 6. Posicione seu ponto de acesso no alto e longe de obstruções metálicas. Pense nele como uma lâmpada que vai iluminar uma determinada área. A diferença é que a luz é bloqueada por obstáculos opacos, enquanto o sinal da rede sem fio é bloqueado por materiais metálicos, pessoas e água. Para saber mais, leia a 7. Em locais onde operam muitas redes, se seu equipa- cartilha Redes sem fio mento suportar, considere usar o padrão 802.11a (muitos modelos de equipamentos operam tanto nos padrões “b/g” quanto no padrão “a”). É preciso, no entanto, verificar se os dispositivos de seus usuários também suportam esse padrão. A vantagem do padrão 802.11a vem do fato de operar em uma faixa do espec- tro menos utilizada (5,8 GHz). 8. Configure sua rede para funcionar em modo seguro, utilizando WPA e, se disponível, WPA2. Nunca deixe sua rede aberta e considere a tecnologia WEP como um último recurso, já que, apesar de ampla- mente disponível, é bastante mais frágil do que o WPA. Ao usar criptografia você terá que escolher uma chave — lembre-se de escolher uma que não seja óbvia ou fácil de deduzir. O filtro de MAC também é um recurso geralmente disponível, mas que oferece pouca segurança e é de manutenção trabalhosa. 6 Projeto Um Computador por Aluno
  • 9. 9. Altere a senha padrão do ponto de acesso. As senhas dos pontos de acesso que vêm de fábrica são facilmente encontradas na Internet e com elas um invasor pode re-configurar ou até mesmo tornar a sua rede sem fio indisponível. Escolha uma senha que não possa ser adivinhada, procure misturar números, letras maiúscu- las e minúsculas e caracteres especiais válidos. 10. Utilize antenas adequadas. Os pontos de acesso vêm quase sempre equipados com antenas omnidirecionais, o que nem sempre é a melhor opção. A antena omni- direcional irradia igualmente em todas as regiões no plano horizontal, o que muitas vezes significa direcionar energia para regiões sem usuários. Alguns modelos de pontos de acesso vêm com antenas destacáveis, o que permite o emprego de antenas setoriais, que concentram a energia em determinadas regiões. Pense novamente na analogia da iluminação; neste caso, estamos tro- cando uma lâmpada comum por um holofote. Planejamento da instalação 7
  • 10. 8 Projeto Um Computador por Aluno
  • 11. Projeto Um Computador por Aluno Introdução > Redes sem fio >> Propagação de ondas > Antenas >> Planejamento da instalação > Configuração do ponto de acesso >> Segurança > Projetos de rede sem fio >>
  • 12. Projeto UCA Planejamento da instalação Esta cartilha apresenta a metodolo- gia de planejamento (site survey) para a instalação de uma rede sem fio Wi-Fi, descrevendo as etapas fundamentais para que a rede funcione de maneira eficiente e estável.