O documento analisa as principais interferências no transporte de cargas excedentes em regime DTA. Apresenta exemplos de cargas excedentes, objetivos do estudo, taxas e normas envolvidas no processo. Descreve as etapas do transporte entre o Porto do Rio de Janeiro e Juiz de Fora, e identifica interferências como excesso de burocracia, ineficiência modal, falhas na comunicação e más condições das rodovias.
AS PRINCIPAIS INTERFERÊNCIAS NA GESTÃO DO TRANSPORTE DE CARGAS EXCEDENTES EM REGIME DTA
1. Centro Universitário UNA/UNATEC
Curso Superior de Gestão em Logística
AS PRINCIPAIS INTERFERÊNCIAS NA GESTÃO DO
TRANSPORTE DE CARGAS EXCEDENTES EM
REGIME DTA
Orientador: Renato Matozinhos
INTEGRANTES:
André dos Santos Canaan
Cleverson Rodrigues Damasceno
Enoque Oliveira Conceição
Israel Henrique de Araújo
Patrick Gabriel Oliveira
Pedro Augusto Dantas
Tiago Martins de Oliveira
William dos Santos Neves
2. Introdução
• Cargas Excedentes (Resolução 11 do DNIT,
2004);
Comprimento: 21 metros
Largura: 3,00 metros
Altura: 4,40 metros
Peso: 45 toneladas
3. Exemplo de carga excedente
Imagem cedida pela empresa Transpeciais, transportando uma pá eólica,
fotografada em Março/2013.
4. Introdução
• Planejamento de transporte;
• Processos de transporte de uma carga especial
e suas interferências;
• Declaração de Trânsito Aduaneiro (DTA);
5. Objetivos
Geral
• Analisar as principais interferências no
processo de transporte de uma carga
excedente importada deste a sua chegada ao
porto do Rio de Janeiro – RJ até seu
desembaraço no porto seco em Juiz de Fora
– MG.
6. Objetivos
Específicos
• Identificar e analisar as principais interferências no
processo de transporte;
• Descrever o processo de transporte de uma carga
excedente;
• Apresentar as principais normas que regulamenta este
tipo de transporte;
• Analisar a viabilidade da rota junto a Receita Federal
de carga excedente em DTA;
• Apresentar a importância de sistema da qualidade
para este transporte.
7. Fundamentação Teórica
• Sistema de Transporte (RODRIGUES, 2008, p.
15);
• Transporte de Cargas Rodoviárias (BALLOU,
2006, p. 149);
• Transporte rodoviário no Brasil (PEREIRA,
2006, p. 129);
8. Fundamentação Teórica
• Declaração de Trânsito Aduaneiro (DTA) –
(MATTOS, 2011);
• Qualidade (ISHIKAWA, citado por
ALVAREZ, 2011, p. 108);
• Normas e regulamentações (Resolução 11 do
DNIT).
9. Metodologia
• Recursos bibliográficos: livros;
• Suporte eletrônico: sites específicos sobre o
assunto;
• Pesquisa de levantamento de dados presencial:
entrevista;
• Visita técnica na empresa Transpeciais.
10. Resultados
Principais interferências encontradas no processo:
• Excesso de burocracia na Zona primária (Porto do
Rio de Janeiro – RJ) e na Zona secundária (Porto seco
em Juiz de Fora – MG);
• A ineficiência de utilizar a intermodalidade;
• Falha na comunicação entre prestador de serviço e o
cliente.
12. TAXAS
Descrição das taxas cobradas no transporte de cargas
excedentes
TUV Taxa de Utilização da Via é utilizada quando o PBT (Peso Bruto Total) ultrapassa 74
toneladas, valor por tonelada R$ 26,82.
GRU Guia de Recolhimento da União: é uma taxa específica para cargas com PRF (Polícia
Rodoviária Federal) o valor é baseado na velocidade estabelecida na AET (Autorização
Especial de Trânsito) e fornecida pelo DNIT.
Suponhamos que você tenha que percorrer 354 km e sua velocidade permitida for
de 20 Km/h, a GRU será no valor de R$ 810,66.
AET FEDERAL
É cobrada para a liberação da mesma, valor R$ 16,54.
AET ESTADUAL
É cobrada para a liberação da mesma, sendo que somente a AET R$ 15,00, AET mais
batedores R$ 50,00.
Permissos
Portuários
Essas permissos são para os veículos transportadores, nem todos os portos cobram,
e o valor varia de porto a porto, com valor que varia de R$ 200,00 a R$ 300,00. Tem
validade de um ano.
Taxas
Intermunicipais
Taxas Intermunicipais: são taxas cobradas pela prefeitura municipal de cada região,
o valor varia de acordo com cada prefeitura, em média o valor cobrado é de R$ 360,00 por
travessia.
Pedágio Pedágio: No trecho porto do Rio de Janeiro á Juiz de Fora são cobradas três
pedágios, sendo R$ 8,00 por eixo, um veículo transportador tem 6 eixos, no total de R$
144,00.
DAE Documento de Arrecadação Estadual: Vaira em média R$ 78,00 dependendo do
trecho.
Lista de taxas destinadas a cargas excedentes – Fonte: Órgãos Públicos e Concessionárias
administradores das rodovias
18. Resultados
Viabilidade junto a Receita Federal
1º Rota: BR-101 (av. Brasil) e BR-040 2º Rota: BR-101, BR-493, BR-116 e BR-040
19. Resultados
Planejamento operacional do transporte de
cargas excedentes
Identificar o
equipamento
transportador
Realizar um de
estudo de
viabilidade
Documentação de
trânsito
Programação com
a administradora
da via
Programação com
a PRF e PM
Contratações de
escoltas
licenciadas
20. Resultados
Zona Primária
– Rio de
Janeiro
Zona
Secundária –
Juiz de ForaDTA DI
Processo de transporte de carga excedente
21. Conclusão
Um conhecimento prático pelos profissionais
envolvidos das interferências encontradas no
processo, agregado a um planejamento
antecipado para a concretização do projeto,
somente trará benefícios no cumprimento dos
prazos e excelência na operação, minimizando
riscos, impactos negativos e maximizando os
resultados aos gestores e clientes.
22. Conclusão
Interdisciplinaridade
• Planejamento e Sistemas de Transporte;
• Qualidade e Produtividade;
• Comércio Exterior Transporte Internacional;
• Gestão Financeira;
• Pesquisa Operacional.
23. Referências
• ALVAREZ, Maria Esmeralda Ballestro. Gestão da Qualidade,
Produção e Operações. 2º ed. São Paulo: Atlas, 2012, 108 p.
• BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/
Logística Empresarial. 5º ed. Porto Alegre: Bookman, 2006, 149-
154-155-157 p.
• CAMPOS, Vicente Falconi. TQC-Controle da Qualidade Total. 8º ed.
Nova Lima –MG: Editora Falconi, 2004, 11 p.
• Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, Resolução
nº 11, Publicada no D.O.U em 25 de outubro de 2004 retificada em
04/01/2005 e 16/06/2005, disponível em
<http://www1.dnit.gov.br/aplweb/sis_siaet/download/resolucao11
-04-retificada_DNIT.pdf>, acesso em 10/11/2013.
24. Referências
• É hora de executar os projetos: Revista Anuário do Transporte de Carga
2013. nº 8 p. 06
• MACEDO, Mariano de Matos; Revista Organização Sistêmica, vol.1 – nº 1,
p. 110, Jan – Jun. 2012.
• MATTOS, Analice Castor de; Registro de Declaração de Trânsito Aduaneiro
e Importação por conta e ordem de terceiro. 2011. Disponível em
<http://www.delivardemattos.com.br/artigo05.html>. Acesso em
27/10/2013.
• MELLO, Carlos H. Pereira; SILVA, Carlos Eduardo Sanches; TURRIONI, João
Batista; SOUZA, Luiz Gonzaga Mariano. ISO 9001:2008: Sistema de Gestão
da Qualidade. 1º ed. São Paulo: Atlas, 2009, 1, 4, 5 p.
25. Referências
• Museu de Valores do Banco Central do Brasil; Origem e Evolução do
Dinheiro, disponível em <http://www.bcb.gov.br/?ORIGEMOEDA>, acesso
em 27/10/2013.
• NETO, João Batista M. Ribeiro; TAVARES, José da Cunha; HOFFMANN, Silva
Carvalho. Sistema de Gestão Integrados. 2º ed. São Paulo: Editora Senac,
2008, 28, 29, 30, 33 p.
• O desafio de fazer as coisas certas: Revista Anuário do Transporte de
Carga 2013. nº 8 p. 12
• PEREIRA, Luiz C. Bresser. Economia Brasileira na encruzilhada. 1º ed. Rio
de Janeiro: FGV, 2006, 229-230 P.
26. Referências
• PEREIRA, Luiz C. Bresser. Economia Brasileira na encruzilhada. 1º ed. Rio
de Janeiro: FGV, 2006, 229-230 P.
• Planejamento indica R$ 140 bilhões para modais: Revista, Anuário do
Transporte de Carga 2013. nº 8, p. 16
• POZO, Hamilton. Administração de Recursos Patrimoniais. 6º ed. São
Paulo: Atlas, 2010, 161-162 P.
• Receita Federal do Brasil; Manual de Despacho de Exportação – Noções
Gerais. Disponível em
<http://www.receita.fazenda.gov.br/manuaisweb/exportacao/topicos/tra
nsito-aduaneiro/Nocoes-Gerais.htm>. Acesso em 27/10/2013.
• RODRIGUES, Paulo Roberto Ambronio. Introdução aos Sistemas de
Transporte no Brasil e a Logística Internacional. 4º ed. São Paulo:
Aduaneiras, 2007, 15 p.