3. As diversas técnicas têm seu melhor resultados quando indicadas adequadamente para cada tipo de mioma respeitando os anseios das pacientes em especial a capacidade reprodutiva. Barrozo 2010
4. Sangramento Uterino Anormal Infertilidade ( incluindo casos assintomáticos) Candidatas a terapia hormonal (Mencagalia/Albuquerque,2004) Indicação 1 Indicação 2 Indicação 2
5. A maioria dos autores concordam que antes de indicar miomectomia histeroscópica é necessário realizar uma atenta avaliação pré-operatória (USG+HCP) uma vez que desse fato vai depender o sucesso da intervenção. Mencaglia/Cavalcanti; 2004
6. Limitado à cavidade uterina pediculado ou com base restrita. Compotente intracavitário >50% Com ângulo de protusão <90 Componente intramural >50% Com angulo de protusão >90% *Não menciona as dimensões Grau 1 Grau 0 Grau 2
10. Margem livre da serosa (0,5-1cm) Miomas Pequenos com Ângulo >90% podem ser ressecados (margem 0,5-1 cm) Miomas grandes com ângulo <90% podem ser de risco para perfuração (margem <0,5) Miomas A margem é melhor avaliada pela USG/RNM Miomas Miomas Miomas
11. O uso de ressectoscópico bipolar utilizando SF 0,9% não está associado com hiponatremia ou hiposmolaridade, ao contrário do ressestoscópio monopolar utilizando glicina a 1,5% em casos de mioma submucoso de considerável tamanho. DARWISH,J Obstel Gynaecol Res 2010,36(4):810-7
12. De 1279 ginecologistas da SOGC, 485 (41,4%) responderam Praticam LM 119 (24,5%), mas só 15 (3,1%) reportaram que mais de 50% de suas miomectomias são laparoscópicas; Encaminham para outro ginecologista 212 (44,3%) Principal barreira para praticar é a falta de treinamento (70,7%); Insegurança a quem oferecer o procedimento (33%); A maioria são desinformados se a LM é superior quanto a perda sanguínea, aderências, fertilidade, rotura uterina em gravidez subseqüente, custo-eficácia. Liu, J Obstet Gynaecol Can 2010; 32(2):139-48
13. Kalogiannidis, Arch Gynecol Obstet, 2010;281(5):865-70 LPC LPT Perda Sanguínea 246±161 351±219 p=0,03 Tempo operatório 68±21dias 83±24 p=0,01 Função intestinal 1,04±0,2 dias 1,8±0,5 p<0,0001 Hospitalização 1,2±0,6 dias 4,2±0,8 p<0,0001
14. Em pacientes selecionadas com cirurgiões especializados a LPC é melhor que a LPT Seis estudos e 576 pacientes A miomectomia laparoscópica associou-se com: Menos queda de hemoglobina Menos perda sanguínea intra-operatória Mais recuperação completa com 15 dias Diminuída dor pós-operatória Menos complicações Maior tempo cirúrgico Jin, Eur J Obstet Gynecol Reprod. Biol 2009;145(1):14-21
15. Liu, Fertil Steril 2011; 95(1):254-8 Ltual (84) LM (83) Perda sanguine op. menor maior Duração menstrual inalterado inalterado Intervalo inalterado inalterado IR artéria uterina inalterado inalterado Tx gravidez normal normal
18. Cavidade deformada Tamanho > 7cm ou c > 10cm Volume uterino > gestação 12 semanas Current opinion in Obstet and Gynecol, 2005.
19. USG transabdominal e endovaginal USG com Doppler RNM Histeroscopia Barrozo, 2010
20. Sensibilidade: revelar o n o exato = 59,4% No diagnóstico de 3 mioma perdeu pelo menos um em 35,2%; No diagnóstico de mioma único, a laparotomia revelou 2 ou mais em 26,4% Fambrini, Clin Exp. Obstet Gynecol 2009; 36 (2): 97-101.
21. A via laparoscópica associou-se com sangramento menor, níveis de Hb menor dor e tempo de hospitalização A localização foi o fator prognóstico de dificuldade mais importante. Palomba, Fertil Steril 2007, 87.
22. De 131 pacientes 113 (86,3%) apresentaram mioma + endometriose. Dezoito pacientes tinham miomas apenas. Dor mais comum no grupo mioma + endometriose. As pacientes com mioma eram 4 anos mais velhas (45x41 anos). Huang, Fertil Steril 2010; 94(2):720-3
30. PARKAR, East Afr Med J 2008;85(6):301-5 Paciente de 31 anos primaria com história de LM fúndica (mioma 6,6cm) em nov/2006, pariu através de cesária (RN= 2650g) em out/2007.
31. MAKINO,J Obstet Gynaecol Res 2008,34(6);952-6 Variáveis estudadas :pacientes que tentaram o parto vaginal, taxa de sucesso; idade materna, número prévio de partos vaginais, idade gestacional, peso do RN, apgar, duração do TP. Pacientes com LM prévia tentaram mais o parto normal (p<0,0001); e a média da duração do TP foi maior (p=0,006). O parto vaginal pós LM é tão seguro quanto pós-cesárea.
32. PARKER, J,Minim Invasive gynecol 2010;17(5);551-4 Casos publicados foram identificados via pesquisa eletrônica (Pub Med Google Scholear, hand searches casos não publicados via e-mail aos membros AAGL(California). Rotura Uterina pós LM:19 anos Fechamento em planos :3 casos Hemostose p/eletrocoagulação :11 casos Tamanho do mioma :1 a11 cm (MÉDIA 45 cm). Evitar eletrocoagulação, sutura em 2 planos características individuais de cicatrização
33. Paul . Aust N Z J Obstet Gynaecol 2010;50 (4) 385-90 Idade media 32,6 anos Indicação mais comum (48,9%) .Infertilidade Perda sanguínea média =248ml Laparatomia por sangramento pós-operatório (1 caso); óbito pós-operatório inexplicado (1 caso). Miomectomia múltipla (43,9%) A Miomectomia laparoscópica é comparável a laparotomica em taxa de complicação
34. Kumakiri . J Minin Invasive Gynecal 2010,17(4):480-6 Complicação (definição):Lesão de órgão que requer correção /conversão imediatas. Adesiólise foi necessária em 146 (47,6%) antes da laparoscopia Fatores preditivos mais significantes: História de momectomia abdominal Or =6,27 Cirurgia para Endometriose Or=5,80 A parede abdominal 76 (24,8%) Sem aderência umbilical 45 (14,7%) Com aderência umbilical 31 (10,1%) Com aderência pélvica 119 (38,8%) Complicação 41 (13,4%) Lesão intestinal 35 (85,4%) Lesão urinária 4 (9,8%) Dificuldade Técnica 2 (4,8%)
35. PERRI Int J Gynecol Cancer 2009;19(2);257-60 Foram revisadas 37 pacientes, idade média 50 a (30-74) tratadas por Leiomiossarcoma estádio I no período 1969-2005. Grupo A- Histerectomia (21) Grupo B- Miomectomia, Histerectomia laparoscópica com morcelador, miomectomia HCP (16) Follow-up médio = 44 meses Grupo A= Melhor taxa de sobrevida (p=0,04) 2x melhor IC 1,02-7,67 e menor taxa de recorrência (p=0,03)
36. DONNEZ,Fertil Steril 2008;90(5) :5-9 Mulher de 38 anos com fistula útero-peritoneal após LM previamente submetida a embolização das artérias uterinas. Este procedimento pode interferir com a cicatrização miometrial. Foi realizada incisão laparoscópica da fístula e sutura
37. TAKEDA. Arch Gynecol Obstet 2009;280(4):663-7 Paciente de 39 anos, submetida a LM múltipla. No 13 DPO a USG detectou massa vascular na cicatriz. Angiografia tomográfica computadorizada mostrou fístula com origem na artéria uterina esquerda. Foi submetida a embolização para evitar hemorragia futura. O diagnóstico precose pode prover um significante benefício.
38. Jason, Ferti Steril 2009,91(3)932 Mulher de 35 anos, nulípara operada devido a miomas parasitários. História previa (27 meses) de miomectomia laparoscópica com morcelamento. Conclusão:pedaços de mioma dispersos durante morcelamento pode desenvolver-se em miomas parasitários.