1. E. E. MANOEL BONIFÁCIO NUNES DA CUNHA
GESTAR II
PROFª IZOLDA FERREIRA DA SILVA
Oralidade, escrita e mídia
2. 2
Campo Grande, MS
2009
E. E. MANOEL BONIFÁCIO NUNES DA CUNHA
GESTAR II
PROFª IZOLDA FERREIRA DA SILVA
Oralidade, escrita e mídia
O projeto “Oralidade, escrita e mídia” é
parte da avaliação do curso GESTAR II
desenvolvido com os alunos do 8º ano
B sob orientação da profª Izolda
Ferreira da Silva.
3. 3
Campo Grande, MS
2009
SUMÁRIO
1. PUBLICO ALVO.
2. TEMÁTICA.
2.1. Delimitação de área.
2.2. Delimitação de tema.
3. JUSTIFICATIVA.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
4.1. Concepções de Linguagem.
4.2. Da oralidade à escrita.
4.2.1. Da escrita à informática.
4.2.2. A didática na era tecnológica.
4.2.3. Tecnologia, Informação e Comunicação.
4.2.4. Internet.
4.1.5. Podcast Station
5. OBJETIVO GERAL.
6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.
7. METODOLOGIA.
8. CRONOGRAMA.
9. AVALIAÇÃO.
10. EQUIPE DE TRABALHO.
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
12. ANEXOS
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
4. 4
1. PUBLICO ALVO
Alunos do 8º ano do ensino fundamental da escola Manoel Bonifácio Nunes da Cunha
do período matutino, sala com 25 alunos. O projeto será executado nas aulas de Língua
Portuguesa especificamente no período de outubro e novembro de 2009.
2. TEMÁTICA:
2.1. - Delimitação da área: Língua Portuguesa.
2.2. Delimitação de tema: Oralidade, escrita e recursos multimídia.
3. JUSTIFICATIVA
O domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação social efetiva,
pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende
pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao
ensiná-la, a escola tem a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos
saberes lingüísticos, necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos.
(PCN).
Eleger a língua oral como conteúdo escolar exige o planejamento da ação pedagógica de
forma a garantir, na sala de aula, atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a
língua. São essas situações que podem se converter em boas situações de aprendizagem sobre
os usos e as formas da língua oral: atividades de produção e interpretação de uma ampla
variedade de textos orais, de observação de diferentes usos, de reflexão sobre os recursos que
a língua oferece para alcançar diferentes finalidades comunicativas.
Para isso, é necessário diversificar as situações propostas tanto em relação ao tipo de
assunto como em relação aos aspectos formais e ao tipo de atividade que demandam — fala,
escuta e/ou reflexão sobre a língua. Supõe também um profundo respeito pelas formas de
expressão oral trazidas pelos alunos de suas comunidades e um grande empenho por ensinar-
lhes o exercício da adequação aos contextos comunicativos, frente a diferentes interlocutores,
a partir de intenções de natureza diversa.
5. 5
É fundamental que essa tarefa didática se organize de tal maneira que os alunos
transitem das situações mais informais e coloquiais que já dominam ao entrar na escola a
outras mais estruturadas e formais, para que possam conhecer seus modos de funcionamento e
aprender a utilizá-las.
O presente projeto de pesquisa intitulado “Oralidade, escrita e Mídia” surgiu a partir da
observação das dificuldades encontradas nos alunos em relação à oralidade e à escrita, durante
o desenvolvimento das atividades do Gestar II que priorizam estas práticas, nas aulas de
Língua Portuguesa.
Sendo a escola um dos ambientes privilegiados para o desenvolvimento dessas
habilidades, este projeto de pesquisa tem como objetivo oferecer novas técnicas de busca dos
meios em que os alunos possam desenvolver tais habilidades durante as aulas de Língua
Portuguesa se utilizando de ferramentas tecnológicas, mais necessariamente ligadas ao
ambiente multimídia, uma vez que farão pesquisas, produzirão narrativas de jogos, rodeios,
fábulas e canções para transporem para a linguagem oral e escrita, e perceberem na prática a
relação entre esses gêneros.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1. Concepções de Linguagem
O ensino de língua portuguesa é influenciado pela maneira de como o professor concebe
a linguagem, pois a concepção que se tem da linguagem é que estrutura o trabalho em sala de
aula. Segundo Geraldi (1984: 42) a resposta para a questão: “Para que ensinamos”, “envolve
tanto uma ‘concepção de linguagem’ quanto uma postura relativamente à educação”.
Existem três concepções de linguagem que podem ser relacionadas às teorias e às
práticas docentes no ensino da língua:
a) a linguagem como expressão do pensamento: esta concepção “fundamenta os estudos
tradicionais da língua (...) o ensino de língua enfatiza a gramática teórico-normativa:
6. 6
conceituar, classificar, para, sobretudo, entender e seguir as prescrições – em relação à
concordância, à regência, à acentuação, à pontuação, ao uso ortográfico. O eixo da progressão
curricular e dos manuais didáticos são os itens gramaticais.” (Perfeito, 2005:29). A linguagem
é vista como exteriorização, tradução do que se constrói na mente.
b) a linguagem como instrumento de comunicação: nesta concepção, a língua é um
código (conjunto de signos que se combinam segundo regras) que permite transmitir uma
mensagem. Nos livros didáticos, sem, contudo abandonar o ensino da gramática tradicional,
os fatos lingüísticos são estudados através de exercícios estruturais morfossintáticos para que
os hábitos lingüísticos da norma culta sejam inconscientemente internalizados. A leitura
restringe-se à decodificação, agora sob a perspectiva do estruturalismo
c) a linguagem como forma de interação: é vista como um lugar de interação humana.
Implica numa postura de educar diferenciada, uma vez que situa a linguagem como o lugar de
constituição de relações sociais, onde os falantes se tornam sujeitos destas ações.
Segundo Geraldi, “estudar a língua é, então, tentar detectar os compromissos que se
criam através da fala e as condições que devem ser preenchidas por um falante para falar da
forma que fala em determinada situação concreta de interação.” (1984:44).
4.2. Da oralidade à escrita
A oralidade é considerada nosso principal meio de comunicação interpessoal, isto
porque nos expressamos desde o princípio através da fala. É também na escola, no trabalho,
na família, na igreja e por meio da experiência direta que se constitui linhas de informações
que não os da escrita e os recursos da mídia eletrônica. Alguns autores chamam de
tradicionais as sociedades precedentes à escrita porque nelas o conhecimento é passado de
geração a geração por meio da tradição de escutar, observar e repetir. A memória é um
recurso exclusivo do homem, para guardar e transmitir seus conhecimentos.
Segundo Lévy (1993:83):
7. 7
Na época esse era o melhor mecanismo que os povos faziam uso para poder falar sobre seus
heróis e divindades, divulgando assim sua cultura; uma vez que não existia outro recurso
disponível. Enquanto na oralidade há flexibilidade de transmissão, na escrita tudo é rigoroso e
único.
Mais tarde surge a escrita e mais uma vez o homem é desafiado a se adaptar a um novo
mecanismo de comunicação de massa, posteriormente intensificado com a impressão. Um
jornal ou livro, por exemplo, poderia ser lido em lugares diferentes por várias pessoas.
A escrita possibilita a elevação do saber teórico. Com a liberdade de produzir
mensagens em face às circunstâncias cabíveis, os discursos passam a ser universais. Podemos
verificar também o que Adriano Duarte Rodrigues (1990:25) chama de “secularização dos
ritos coletivos”. A oralidade deixa de ser o único elemento eterno de uma cultura.
Através da escrita criam-se códigos de inscrição do pensamento, e todo saber passa a
ser armazenado para ser utilizado mais tarde, sem correr o risco de ser perdido com a
passagem do tempo. Desta forma a memória passa a se libertar do homem.
4.2.1. Da escrita à informática
A informática percorreu os mesmos caminhos da escrita. No início era utilizada para
fazer cálculos e estatísticas, mais tarde transforma-se num veículo de comunicação de massa.
Ao conectar-se a uma rede de informática, mais de uma pessoa pode fazer uso da mesma
informação em lugares diferentes e em tempo real. A informação é circulada numa velocidade
tamanha, e em função disso o conhecimento muda e aumenta a todo instante.
Enquanto a teoria se preocupa com o porquê, a informática nos conduz ao como fazer. O
professor passa a ser um mediador de habilidades e, não mais um transmissor de conteúdos,
embora seja portador do conhecimento.
É através da comunicação pacífica, responsável, compromissada e aberta que o homem
pode compartilhar no processo ensino e aprendizagem explorando todas as habilidades
disponíveis, tanto do professor quanto do aluno. Isso pode acontecer com ou sem recursos
tecnológicos tão avançados.
8. 8
4.2.2. A didática na era tecnológica
Os recursos tecnológicos inseridos na educação através da informática, o acesso à
informação digital, melhoraram bastante, além de limitar o tempo e espaço permitindo assim
uma comunicação mais rápida e eficaz entre alunos, professores e escola; criando
possibilidades, atendendo as dificuldades de cada disciplina com programas específicos.
As vantagens oferecidas pela tecnologia só têm validade quando todos os envolvidos no
processo educacional se empenham em busca de resultados. Por outro lado a tecnologia traz
uma série de desafios aos educadores.
Para fazer uso desses meios o próprio recurso exige certas habilidades, nas quais as
práticas pedagógicas tradicionais, assim como os professores não estão atualizadas para
atender tais exigências. Quanto à natureza didática tem de se pensar em metodologias,
conteúdos, teorias cognitivas, objetivos e em práticas pedagógicas capazes de funcionar de
acordo com o potencial desses instrumentos digitais. Estes são pré-requisitos mínimos para
trabalhar com a realidade atual. A chegada da tecnologia na educação mostra claramente que
teoria e prática caminham juntas na estruturação de um novo fazer pedagógico.
Já existem muitas escolas em que os professores utilizam estes recursos tecnológicos
para planejar e executar suas atividades. No entanto, é bom ressaltar que há um longo
caminho a percorrer para que de fato haja acesso a essas informações e os efetivos usos desses
meios constituam de fato o conhecimento. Esses conhecimentos não podem ser vistos como
uma coleção de informações, por isso o professor não pode transformar seu fazer pedagógico
em simples transmissão de informações aos seus alunos, até porque essa função pode ser
executada com mais rapidez e eficiência pelas máquinas.
O maior desafio é desenvolver-se intelectualmente para transformar informações
primárias em conhecimentos efetivos e processá-los para que os mesmos fiquem
disponibilizados nos recursos multimídias. É da qualidade e da quantidade de informações
que depende a produção de bons conhecimentos.
Se hoje, percebemos que as práticas sociais estão voltadas para a área do trabalho, a
escola deve estar preparada para desenvolver habilidades específicas nesta área, não perdendo
de vista que o ensino deve ser significativo.
9. 9
4.2.3. Tecnologia, Informação e Comunicação.
As tecnologias de informação e comunicação são marcos da atual sociedade, que têm
provocado profundas mudanças em nossos meios. Estes meios tecnológicos têm
revolucionado numerosas profissões e atividades, por exemplo, na investigação científica, na
concepção e gestão de projetos, no jornalismo, na prática médica, nas empresas, na
administração pública e na própria produção artística. No entanto, têm gerado vários fatores;
ora positivos ora negativos.
Papert cita em seu livro “A família em rede” (1997:19):
Não estou cegamente entusiasmado pela tecnologia. A lista de exemplos sobre o modo como a
sociedade utilizou inovações tecnológicas é aterradora. Primeiro fizemos centenas de milhões
de automóveis e só depois é que nos preocupamos em remediar os prejuízos causados pela
desfiguração do modo de vida das nossas cidades, a poluição atmosférica e a alteração do
modo de vida dos nossos adolescentes. Porque razão nós, enquanto sociedade faremos melhor
desta vez?
4.2.4. Internet
Hoje, mais do que nunca a Internet tornou-se o centro das atenções do homem que permanece
envolvido numa relação social e cognitiva. Essas relações nos põem em contato com os quatro
cantos do mundo. Assim, garantem mudanças qualitativas na identidade humana.
Segundo Silva (1999: 55):
O fato de (...) se poder aceder aos mais variados tipos de informações sediadas em
computadores em qualquer parte do mundo, se poder ter o seu espaço próprio de publicação,
faz com que se aprenda a ver e a sentir o mundo de modo diferente porque se gera uma nova
forma de conceber o espaço, o tempo, as relações, a representação das identidades, os
conhecimentos, o poder, as fronteiras, a legitimidade, a cidadania, a pesquisa, enfim, a
realidade social, política, econômica e cultural.
De acordo com vários autores, a Internet é, sobretudo, um lugar de hibridismo e
nomadismo, isto é, o hibridismo dimensiona a articulação entre o local e o global. Falamos
10. 10
então em glocalização – intervimos no global a partir da nossa representação local. Além
disso, garante outro hibridismo o da linguagem; ao acolher ao mesmo tempo a escrita, a
imagem, o som e o vídeo, unidos por múltiplas referências (links). Por sua vez o nomadismo
resulta da ausência de atrito espaço – temporal que convida à mobilidade, dirigida por
necessidades de informação, de saber e de pertença.
Segundo Lévy (1997:17):
O espaço do novo nomadismo não é território geográfico nem os das instituições ou dos
Estados, mas um espaço invisível dos conhecimentos, dos saberes, das forças do pensamento
no seio da qual se manifestam e se alteram as qualidades do ser, os modos de fazer sociedade.
Não os organismos de poder, nem as fronteiras disciplinares, nem as estáticas dos mercados,
mas sim o espaço qualitativo, vivo da humanidade que se inventa ao mesmo tempo em que
produz o seu mundo.
As tecnologias de informação da comunicação alteram por completo o nosso
ecossistema cognitivo e social. O homem é levado a empreender um processo de adaptação e
reestruturação das suas relações sociais e cognitivas para interagir em seu meio de acordo
com as novas mudanças.
Em virtude do que foi mencionado percebe-se que a tecnologia na educação vem
caminhando a passos lentos e a cada mudança o homem é desafiado a desvendar o mistério
desses recursos. No passado a oralidade era o único veículo de comunicação, passado alguns
anos surge a escrita e mais tarde a informática com inúmeros recursos como redes de
computadores interligadas à linha telefônica, isto é, Internet, multimídia, hardwares e
softwares destinados a atividades pedagógicas, o que diminui o tempo e o espaço entre
pessoas, facilitando assim o acesso às informações e a produção de conhecimento.Espera-se
que o homem passe a utilizar estes meios de forma que beneficie sempre a humanidade.
4.1.5. Podcast Station
O Podcast é um programa para trabalhar com publicação de arquivos de mídia digital
(áudio, vídeo, foto, PPS, etc...) pela internet, através de um Feed RSS, que permite aos
11. 11
utilizadores acompanhar a sua atualização. Com isso é possível o acompanhamento e/ou
dawload automático do conteúdo de um Podcast.
A palavra Podcast é uma junção de iPod, marca do aparelho de mídia digital da Apple
de onde saíram os primeiros scripts de podicasting – e broadcasting (transmissão de Rádio
e/ou televisão) a série de arquivos publicados por podicasting é chamada de podcast. O autor
ou autora de um Podcast é chamado (a) podcaster.
5. OBJETIVO GERAL
Oferecer mecanismos para que o aluno perceba as características dos gêneros orais e
escrito, observe suas diferenças; e em seguida produza uma gravação de áudio utilizando o
programa Postcad.
6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Pôr em prática a oralidade e escrita através das atividades;
Conhecer a origem das fábulas, bem como seus criadores;
Analisar a temática que traz cada fábula;
Fazer uma leitura significativa do texto.
Entrar em contato com a história dos rodeios, bem como ouvir algumas narrações;
Observar o tom da fala do narrador em função do ambiente e a emoção contida na
história narrada;
Produzir uma narração de rodeio oral e escrita.
Produzir um texto contendo a narração de uma partida de futebol;
Conhecer a música Como Matheus, sua autoria, cantá-la e gravar a canção;
Empregar corretamente a pontuação adequada nos diferentes tipos de texto;
Contextualizar uma fábula, de escolha da turma;
Produzir seus próprios textos;
Fazer a correção se utilizando da reescrita.
12. 12
7. METODOLOGIA
Ao longo do desenvolvimento do projeto a prática aliada à dinâmica fará parte das ações
diárias dos alunos e professor. O trabalho terá início com a pesquisa bibliográfica sobre os
gêneros fábulas, rodeios, futebol, músicas gospel e seus respectivos autores.
Para dar continuidade ao trabalho e torná-lo dinâmico os alunos serão divididos em grupo que
se responsabilizará de apresentar para a turma o resultado da pesquisa elaborada.
O professor poderá solicitar vídeos, áudios para apresentação em sala de aula. A leitura
especificamente das fábulas serão feitas coletivamente e em seguida a compreensão oral e
escrita para poder fazer a produção de textos rascunhos, depois a reescrita coletiva final, e
dessa mesma forma poderá proceder com os outros gêneros.
Após produção final dos textos, vários ensaios deverão ser feitos para depois iniciar as
gravações, que os alunos farão individual ou em grupo, utilizando a ferramenta multimídia
“podcast” que é um programa para trabalhar com publicação de arquivos de mídia digital
(áudio, vídeo, foto). Vale lembrar que o ambiente de trabalho nesse momento, além da sala de
aula tem de ser a sala de tecnologia onde estarão à disposição dos alunos os recursos
necessários para a execução das atividades.
8. CRONOGRAMA
DATA ATIVIDADE PARTICIPANTES
06/10/2009 Apresentação do projeto Alunos, professora e
Coordenação
07/10/2009 Abordagem sobre o tema Alunos e professora
08/10/2009 Estudo das fábulas Alunos e professora
09/10/2009 Contexto de produção Alunos e professora
20/10/2009 Produção da biografia do autor Alunos e professora
21/10/2009 Contextualização da fábula “A cotovia e os Alunos e professora
filhos”
22/10/2009 Idem ao dia anterior Alunos e professora
23/10/2009 Produção de texto Alunos e professora
27/10/2009 Apresentação do tópico rodeios Alunos e professora
28/10/2009 Pesquisa na STE (Obs.: feriado letivo) Alunos, professora e
29/10/2009 Visita à biblioteca professor da STE
30/10/2009 Apresentação em sala da pesquisa Alunos e professora
13. 13
03/11/2009 Atividade audiovisual do rodeio (vídeo e Alunos e professora
música).
04/11/2009 Idem ao anterior; Visita da Esther na escola. Alunos, professora,
professora do Gestar II, e
professor da STE.
05/11/2009 Produção do dicionário do jovem. Atividade Alunos, professora
paralela ao projeto.
06/11/2009 Vídeo sobre Futebol STE Alunos, professora e
professor da STE
10/11/2009 Escolha em sala dos jogos e produção coletiva. Alunos e professora
11/11/2009 Continuação da atividade anterior. Alunos e professora
12/11/2009 Ensaios com alguns grupos. Alunos e professora
13/11/2009 Discussão com a turma sobre a música. Alunos, professora
17/11/2009 Pesquisa sobre o autor. Alunos, professora
18/11/2009 Escrita da letra em sala seguida de reflexão. Alunos, professora
19/11/2009 Gravação- Fase -1 treinamento Alunos, professora e
professor da STE
20/11/2009 Gravação- Fase-2 treinamento Alunos, professora e
professor da STE
24/11/2009 Gravação- Fase-3 fase final de áudio Alunos, professora e
professor da STE
25/11/2009 Organização (montagem dos arquivos de texto e Professora
mídia)
26/11/2009 Finalização Professora
27/11/2009 Apresentação do projeto para a escola. Alunos, professora
9. AVALIAÇÃO
Será avaliado o desempenho nas atividades, entrega de trabalhos, toda textualidade
desenvolvida em sala, apresentação das pesquisas e oralidade, e as gravações finais, através
do acompanhamento e correção das atividades feita pelo professor.
10. EQUIPE DE TRABALHO
O professor de Língua Portuguesa será o mediador e responsável pelo projeto podendo
convidar outros professores, de Artes e Educação Física, além da coordenação e o professor
da sala de tecnologia, os alunos serão chave principal para que este seja executado.
14. 14
Alunos do 8º ano “B”
Língua Portuguesa: Profª Izolda Ferreira da Silva
Artes: Profª Eliete Carreras
Educação Física: Maria Ângela
STE: Prof. João Bonfim
Coordenação: Elizabeth Viana dos Santos
Colaboradores:
Ajustes técnicos: Paulo Henrique de Santana Valdonado, ex-aluno da escola.
Violeiros: Wesley Henrique, aluno do 9º “B”, e o Inspetor de aluno, José
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este projeto teve como objetivo disponibilizar mecanismos com os quais os alunos se
apoderassem de novos recursos multimídia para desenvolver as habilidades oral e escrita em
Língua Portuguesa sob a ótica da teoria dos gêneros textuais estudadas durante o ano de 2009
nas práticas do Gestar II e que são contempladas nos Parâmetros Curriculares Nacionais do
Ensino Fundamental. Os gêneros são entendidos, de acordo com o que é mencionado no
documento, como ações comunicativas sociais, em outras palavras, instrumentos versáteis e
fundamentais para o ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa.
Ao aplicar tais técnicas, até então não vistas pelos alunos, percebe-se que a utilização da
ferramenta podcast de fato auxilia no desenvolvimento de tais habilidades, pois as práticas de
gravar, ouvir suas próprias vozes, detectarem os erros cometidos na pronúncia deles mesmos
fez com que se entusiasmassem pelas ferramentas para exercitarem tais práticas, se engajando
no processo de desenvolvimento das atividades. No começo ficaram meio inibidos com as
gravações, mas depois se soltaram e tudo fluiu naturalmente. As atividades desenvolvidas em
sala de aula quanto à apresentação oral dos trabalhos também sofreram uma evolução, os
alunos estão se desempenhando melhor na fala e expressividade. Quanto à escrita há muito
que ser trabalhado; em relação à pontuação, ortografia, emprego de letras maiúsculas, casos
específicos de concordância verbal e nominal, coerência e outros que comprometem a
15. 15
elegância textual. De acordo com a avaliação do projeto tais atividades devem ser priorizadas
nas aulas de Língua Portuguesa focalizando a escrita e as marcas nela encontradas.
ANEXOS
Fabulas: Arquivo de Áudio - O estudo das Fábulas
Rodeios: Arquivo de Áudio – A origem dos rodeios
Futebol: Arquivo de Áudio – Futebol Corinthians x Internacional
Musica Gospel: Faz um milagre em mim - Letra
Galeria de fotos
13. REFERÊNCIAS
Antunes, Irandé. Lutar com palavras coesão e coerência. São Paulo: Parábola.
Bakhtin, Mikhail. Gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. São Paulo.
Brandão, Helena Nagamine (Org.) Os gêneros do discurso na escola. 4ª ed. São Paulo.
CEMTE – Centro Municipal de Tecnologia Educacional. 2000. I Seminário: O fazer
pedagógico. Campo Grande.
Esopo, Fábulas de Esopo. Compilação Russel Ash e Bernard Higton; tradução.
Estratégias da Comunicação. Questão comunicacional e formas de sociedades.
Lisboa Editorial Presença (P.P. 25- 28).
Ferreira Rui. Guia de tecnologia educacional. Disponível em
«www.sobresite.com/te/editorial.»
Geraldi, João Wanderley (org.) O texto na sala de aula. Cascável: Assoeste, 1984.
_____Portos de Passagem. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Heloisa Jahn – São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1999.
16. 16
Lévy Pierre. 1993. As tecnologias da inteligência: O futuro do pensamento na área da
informática. Rio de Janeiro ed.34 (P.P e 195).
Lévy, Pierre. 1997. A inteligência colectiva: Para uma antropologia do ciberespaço.
Lisboa: Gradativa. língua portuguesa. In: (Formação de professores EAD n°18) v 1.ed1. p.
27-75. Martins Fontes, 1997.
Marcuschi, Luís Antônio. Lingüística de Texto: o que é e como se faz. Recife. 1983.
Moran, José Manuel. Novas tecnologias e mediações pedagógicas. Disponível
«www.batina.com/moran/educar»
Papert, S. 1997. A família em rede. Lisboa: Relógio d’água.São Paulo: Cortez 2003.
Perfeito, Alba M. Concepções de linguagem, de teorias subjacenets e ensino de
língua portuguesa. In: (Formação de professores EAD n°18) v 1.ed1. p. 27-75 Maringá:
EDUEM, 2005.
Ponte, João Pedro da (2001) “Tecnologias de informação e comunicação na educação e
na formação de professores: Que desafios para a comunidade educativa?” in A. Estrela e
J. Ferreira (Eds.),
Rodrigues, Adriano Duarte. 1990. O processo de secularização dos ritos coletivos. In:
Silva, L.1999. Globalização das redes de comunicação: Uma reflexão sobre as
implicações cognitivas e sociais. In: J.A.Alves, P. Campos, & P. Q. Brito. Eds; O futuro da
Internet (P.P. 53 – 63) Matosinho: Centro Atlântico
www.gargantadaserpente.com
www.geocities.com/universodasfabulaslafontaine
http://kuintacomq.blogspot.com/2009/02/personagens-biblicos-iii-zaqueu.html