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4.2 - ONDE MORAM OS IDOSOS O idoso e a cidade Estudo organizado por Ricardo Antunes Dantas de Oliveira em 2008. Em 1980.Residiam 59 idosos por hectare. Em 1991. Passou a morar 64 idosos por hectare. Em 2000. Encontraram 116,13 idosos por hectare.
4.3 - CONCLUSÃO O idoso e a cidade Centro Vila Nery Vila Prado Terreno As principais características sociais do envelhecimento da população da cidade de São Carlos foram registradas na análise evolutiva, anteriormente citada, destacando-se: significativa  concentração da população idosa nos bairros de ocupação mais antiga,  apesar da expressiva disseminação do processo por todo o território urbano; quanto mais antiga a ocupação de uma área, maior a concentração da população mais idosa, sendo que a população idosa das áreas periféricas é mais jovem;  quanto mais envelhecida uma área, maior a concentração de idosos responsáveis pelos domicílios .  Para Oliveira, trata-se de uma análise importante para o planejamento e a implantação de políticas públicas e ações sociais que possam atender às demandas da população idosa, que vêm sendo significativamente ampliadas nas últimas décadas.
5.0 - A ESCOLHA DO TERRENO O idoso e a cidade R. Miguel Petroni Av. Francisco Pereira Lopes. Localizado na Rua Miguel Petroni  com a Av. Francisco Pereira Lopes, trata-se de uma gleba de esquina, num total de 9.000 m² de área edificável.Caracterizado por um declive de 5m em  sua topografia, está ladeado por equipamentos públicos, marcada por vegetação e visão privilegiada da paisagem urbana face sul da cidade de São Carlos. Para se obter maior consistência com relação às diretrizes projetuais adotadas, será realizada uma análise detalhada do entorno do terreno e de sua ligação com a cidade.
5.1 - A ESCOLHA DO TERRENO O idoso e a cidade No Pré TGI a escolha do terreno foi feita com o objetivo de concentrar na região central, local, escolhida pelos idosos segundo pesquisa do IBGE.    Foram analisados vários vazios urbanos da cidade de São Carlos, situados na Zona 1 (Zona de Ocupação Induzida). De acordo com o Art. 24 do plano diretor, essa Zona –’ Zona um” - é composta por áreas do território que requerem uma qualificação urbanística e que têm as melhores condições de infra-estrutura da cidade.  Em entrevistas com os idosos que residem entre a Rua São Sebastião com a Rua XV de novembro, estes apreciam a região  tanto pela diversidade de comércio e serviços,   inclusive no período noturno, o que permite maior segurança para as caminhadas no fim da tarde.  Ainda para evitar a exclusão dos idosos, foi escolhido um local com características centrais, com o objetivo de tornar legítima a inclusão da terceira idade e ao mesmo tempo respeitar suas deficiências e potencialidades, promovendo acessibilidade e mobilidade necessária à sua sobrevivência.
5.2 - A ESCOLHA DO TERRENO O idoso e a cidade A região possui ocupação heterogênea, ladeada por equipamentos públicos como posto de saúde, creche municipal, escola municipal, comércio, serviço e residências. Há transporte público em todas as mediações do terreno, o que permite uma alta rotatividade  de idosos, favorecendo a interação dos moradores com a cidade. No entanto, foi observada a ausência de pessoas circulando pelo local em horários distintos.  O comércio  existente a cem metros acima , na Rua Miguel Petroni não trás vida noturna para as imediações da geba escolhida. Portanto trata-se de uma região de tráfego de veículos nos horários de pico e de pouca vida noturna em todo quarteirão.  Consequentemente, os idosos se tornariam reféns do próprio residencial no período noturno, por falta de segurança, uma vez que o público da terceira idade é um dos alvos preferidos dos bandidos. comércio comércio
5.3 – SEGURANÇA DO IDOSO O idoso e a cidade R. Miguel Petroni Av. Francisco Pereira Lopes . A  segurança é fundamental no momento da escolha da moradia, no entanto, cogitou-se a mudança do local escolhido para a implantação do residencial, por se tratar de uma região sem vida noturna. Tomando   conhecimento do texto de Jane Jacobs, no livro” Morte e Vida Nas Grandes Cidades “norte americanas”. Jacobs: Adverte que a circulação das cidades, necessita dos “olhos da rua”, “proprietários naturais”.Com isso abandou-se a idéia de mudar o local escolhido.   Assim, o programa foi reformulado, atividades que no início eram exclusivas dos moradores, passam a ser de uso comum a toda comunidade da cidade de São Carlos.  Tomando esta postura, o local escolhido ganha vida noturno e ao mesmo tempo potencializa a interação dos moradores com a sociedade em geral.  O requisito básico da vigilância é um número substancial de estabelecimentos e outros locais públicos dispostos ao longo das calçadas do distrito; deve haver entre eles sobretudo estabelecimentos e espaços públicos que sejam utilizados de noite. Lojas , bares e restaurantes, os exemplos principais, atuam de forma bem variada e complexa para aumentar a segurança nas calçadas.(JACOBS,pg60,2005)
5.4 - ACESSO O idoso e a cidade O terreno escolhido permite o acesso á Rodovia Washigton Luiz através de diversas vias, como a R. Miguel Petroni, a av. São Carlos, Av. Getulio Vargas etc., o que torna possível uma alta rotatividade de parentes, amigos e visitantes. Também favorece o acesso aos municípios vizinhos, como Ibaté, Itirapina, Descalvado, Ribeirão Bonito, Rincão, Santa Lúcia, Analândia, Araraquara e São Paulo.
6.0 - PERIMETRO URBANO O idoso e a cidade PERÍMETRO URBANO Trata-se de uma região acessível a vários equipamentos públicos como, USP, Shopping, Santa casa, SESC, Rodoviária, Kartódromo . TERRENO USP SHOPPING SANTA CASA RODOVIÁRIA KARTÓDROMO SESC
6.1 - TRANSPORTE PÚBLICO O  idoso e a cidade Outro fator que viabiliza a locomoção dos idosos é a presença de transporte público nas mediações da área demarcada, o que permite a  ligação entre diversas regiões da cidade. A facilidade no acesso por meio de transporte público potencializa a interação entre os moradores , familiares e amigos. Rua Miguel João   Av. Francisco Pereira Lopes  Rua Miguel Petroni  LEGENDA  Rua Luiz Garcia Toledo  Área demarcada
6.2 - LEITURA DO CÓRREGO DO MONJOLINHO O idoso e a cidade Fazendo a leitura do curso do córrego do Monjolinho, que passa a frente do terreno demarcado e continua pela Av. Francisco Pereira Lopes no sentido Shopping, observa-se um percurso agradável para prática de caminhadas.  Atualmente, é mínimo o número de pessoas que fazem uso desse percurso em função da falta de  infra estrutura urbana.Portanto é um local com potencial para beneficiar o residencial proposto, servindo toda comunidade da cidade de São Carlos (SP),e ao mesmo tempo se transformando em ponto de encontro das pessoas.   Terreno
7.0 - PROBLEMÁTICA O idoso e a cidade Como parâmetro de pesquisa usou-se o modelo de casa popular construída pela COHAB, na região de Curitiba, Paraná. Conforme figura acima as casas do padrão COHAB possuem sala, cozinha, banheiro e dois quartos, com uma área de 33m2 ou 34m2 No entanto, observa-se que as habitações de interesse social não são pensadas para pessoas portadoras de necessidades especiais e nem tão pouco preparada para atender as necessidade do público da terceira idade. Segundo MIcheline(2006) estas apresentam falhas no que se refere a critérios mínimos de adaptação que permitem o acesso ao espaço interno e o usufruto do mesmo.  FALTA DE ACESSIBILIDADE NO AMBIENTE CONSTRUÍDO.   . Há uma variedade de ambientes onde  as pessoas se interagem, contudo a habitação se apresenta como um dos mais importantes porque neste mundo particular o homem se apropria do espaço, impondo-o às suas necessidades, buscando encontrar sua identidade, fazendo prevalecer seu direito à privacidade e ao convívio familiar. MARCOS 2006, artigo.
8.0 - PROJETO O idoso e a cidade Residencial para melhor idade Partido:   Trabalhar a acessibilidade no ambiente construído para melhor atender os usuários e idosos que muitas vezes apresentam mobilidade reduzida. Assim, este público passa a se sentir incluído, na medida que os ambientes atendem suas necessidades, pelo bem estar e a qualidade espacial. Projeto: O projeto pretende oferecer mais uma alternativa de moradia para terceira idade na cidade de São Carlos, com o propósito de promover a convivência de deferentes classes sociais respeitando o desejo de cada pessoa. Tendo como objetivo a integração dos idosos com a sociedade,contribuindo para a conquista de sua autonomia, e elvando sua auto-estima.  Dessa forma procuro reavaliar o conceito asilo, abrigo, para oferecer um espaço mais humanizado, este capaz de proporcionar condições físicas e mentais necessárias para os idosos, funcionários e acompanhantes, transformando em espaços acolhedores, humanos e ao mesmo tempo levando segurança aos seus usuários.   Assim, este estudo vem demonstrar soluções arquitetônicas com o objetivo de humanizar os ambientes oferecidos tanto para os moradores como funcionários e toda comunidade que poderá usufruir dos  espaços públicos proposto.
9.0 - PROGRAMA O idoso e a cidade Residencial para melhor idade U m dos grandes desafios que se apresentam na tomada de decisões de projeto ocorre quando surgem os conflitos relacionados aos usuários, seu comportamento e suas necessidades, e de que forma eles se relacionam ao ambiente construído. BESTETTI 2006, pg.9. Programa: O meio para resolver estes conflitos foram adquiridos a partir da convivência direta com o público alvo do projeto.Dessa forma procurei a conhecer e entender as necessidades do idoso, seja ele especial ou não.
9.1 - PROGRAMA O idoso e a cidade Subsistema administrativo: Secretária  –  Espaço para controle do registro de moradores, bem como procedimentos administrativos rotineiros, para atender as necessidades dos  moradores e organizar atividades distintas dentro ou fora do residencial.  Recepção  –  Será organizada de forma a atender diretamente os moradores e visitantes, assim como receber correspondências, chaves e informações em geral.  Central de segurança –    Reservado para o controle de todas as áreas de uso coletivo como circulações, setores específicos e áreas próximas aos acessos.  Assim transmitindo maior segurança a todos  moradores assistidos ou não. RH-  Ambiente para realizar entrevistas e seleção de pessoal, arquivo de currículos e documentos, informações a funcionários e moradores relacionados aos serviços. C ompras –  Setor responsável em controlar o consumo e reposição de matérias para escritório, limpeza e refeições. Manutenção ou troca de equipamentos.
9.2 - PROGRAMA O idoso e a cidade Copa/ Cozinha  –  Espaço de preparo e envio de refeições aos balcões, assim como de fechamento de embalagens descartáveis para serem enviadas aos apartamentos cujo morador não queira fazer suas refeições no restaurante.Contém uma área de limpeza de louças e utensílios, uma de preparo de alimentos e saladas, outra de preparo de sucos e sobremesas, ambas ligadas ao depósito dos produtos alimentícios e do depósito de limpeza. São fogões industriais com forno de tamanho médio com coifas, bancada em granito e pias de aço inox, além de pequenos equipamentos elétricos para processamento de matéria prima.As geladeiras são industriais para refrigeração e há uma câmara fria para carnes. O lixo orgânico é separado do reciclável  para coleta pública. Os utensílios e louças ficam armazenados em armários abertos em local de fácil reposição junto ao balcão. Subsistema de refeições  – Restaurante  –  Área reservada para refeição dos moradores,familiares e visitantes, incluindo café matinal, almoço, chá da tarde e jantar,formado por mesas e cadeiras para atender até 100 pessoas.Implantado no térreo do bloco 3 e 4, reservados para espaço público, com o objetivo de interagir o morador com a sociedade e ao mesmo tempo trazer vida noturna de forma que  o idoso não se torne refém do seu espaço privado.
9.3 - PROGRAMA O idoso e a cidade Subsistema de arte e cultura-   Trata-se de diversos espaços com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos moradores e ao mesmo tempo potencializar seu convívio com pessoas mais jovens.Relatam os idosos que para revitalizar sua memória não basta apenas atividades de memorização, no entanto, atividades de percepção realizadas com acompanhamento de fonodiólogo  bem como atividades manuais são de suma importância para o envelhecer.  Subsistema de lazer e saúde: É uma oportunidade que o idoso tem de praticar saúde, no entanto, o esporte elimina o remédio e tira o idoso de dentro de casa ou seja praticando atividades físicas em grupo,  eles não ficam lamentado doença, mas vivendo a vida, declaração dos idosos que praticam diferentes atividades físicas  no São Carlos Clube.1 Assim, para elevar a qualidade de vida e intensificar o convívio dos moradores, foi proposto espaços como: Piscina aquecida; academia; sala de carteado; ambiente para jogos de sinuca;  solário,  percurso para prática de caminhadas. Segundo relato do Drº Clovis Magoon,(reumatologista  da cidade de São Carlos), a atividade física, mesmo ocasionalmente, abaixa o risco de morte entre os idosos, portanto, exercícios moderados, como a caminhada é uma medida preventiva para o bem estar das pessoas em geral. Espaço para fisioterapia –  Espaço com equipamentos básico para estimular o idosos no que se refere a exercício muscular. Espaço para memorização
11.0 - PROCESSO – fevereiro 2010 O idoso e a cidade Pensando na forma
11.1 - PROCESSO – Fevereiro de 2010 O idoso e a cidade Pensando na forma
11.2 - PROCESSO – Março de 2010 O idoso e a cidade Elaborando o espaço privado Primeira planta em que pensei nos espaços para suprir as necessidades do idoso. Apartamento de 91m², com uma varanda imensa. Através de conversas informais com os idosos que residem na região central da cidade de São Carlos, constatei que o idoso não requer grandes espaços e sim espaços confortáveis e seguros de forma a facilitar a manutenção diária uma vez que a maioria não possui condições para contratar serviços domésticos.  Os idosos contemporâneos preferem gastar o mínimo com moradias para ter condições de viajar mais, participar de atividades físicas, cultura. Com isto observei que estava sub dimensionando o espaço proposto.
11.3 - PROCESSO – Março e Abril de 2010 O idoso e a cidade Abertura dos banheiros voltados para área de circulação, implica no não recebimento de ventilação e iluminação direta. A abertura do banheiro seria para a cozinha, esta por sua vez teria abertura para o corredor de circulação Em função da metragem de 91m² por apartamento, foram disposto 3 apartamentos por andar. Dessa forma teria que verticalizar muito, para atender a demanda de moradias na cidade.Portanto, é uma região pouco verticalizada, sendo que na rua acima do terreno tem-se  dois prédios de 7 e 12 andares, para não ocasionar em pacto de vizinhança eliminei esta alternativa.
11.4 - PROCESSO – Março e Abril de 2010 O idoso e a cidade Dessa forma implantaria até oito apartamento por andar, assim, toda área molhada não receberia ventilação e iluminação direta, ocasionando umidade e mofo .
11.5 - PROGRAMA – Março e Abril de 2010 O idoso e a cidade Planta tipo sendo 1 de 91m² e 3 de 51m². Portanto para atingir a demanda das moradias seria necessário verticalizar muito para não perder a qualidade dos espaços propostos para diversas atividades ao ar livre, a opção seria de implantar um ou dois blocos.
11.6 - PROGRAMA – Março e Abril de 2010 O idoso e a cidade Para criar a lavanderia coletiva, retirei este apartamento. Após adequar a metragem dos apartamento para atender tanto o idoso livre de qualquer dificuldade de locomoção como os idosos portadores de deficiência motora e capacidade reduzida dos movimentos.  Passei a questionar : Haveria necessidade de uma lavanderia para cada apartamento? Citam os idosos, diminuir custos domésticos para usufruir de  outras atividades que colaboram para seu bem estar. Assim, elaborando uma lavanderia coletiva por andar, além de diminuir custos será um momento de confraternização entre os idosos.
11.7 - PROGRAMA – Março e Abril de 2010 O idoso e a cidade Para criar a lavanderia coletiva, retirei este apartamento. Neste momento passei a projetar o os espaços para atividades em grupo. Nesta planta pode-se observar que posicionei a piscina aquecida no térreo do 1pavimento.Concluí que havia muito espaço fora dos edifícios,com isso reloquei a piscina para o lado de fora.
11.8 - PROCESSO – Março e Abril de 2010 O idoso e a cidade Observa-se nesta planta a disposição da lavanderia ,que se posiciona nos dois lados da circulação de cada andar.Dessa forma fica comprometida a iluminação natural  da circulação sendo necessário o uso constante de iluminação artificial.Se o objetivo será de otimizar custo, concluí que esta não será a melhor opção de posicionar a lavanderia.
11.9 - PROCESSO – Março e Abril de 2010 O idoso e a cidade Ao posicionar a caixa de elevadores entre as duas torres, a circulação ficou comprometida uma vez que para trabalhar um espaço acessível para circulação de pessoas mais cadeirantes e eventuais macas se faz necessário um corredor de mínimo 2 metro de largura.Assim o intervalo das torres termina com seis metros, o que dificultou a implantação pois os intervalo entre um prédio e outro não está compatível ao objetivo do programa proposto ou seja levar bem estar e qualidade de espaços externos para os moradores.
11.10 - PROCESSO – Maio de 2010 O idoso e a cidade TENTATIVAS PARA IMPLANTAR OS EDIFÍCIOS.
11.11 -PROCESSO – Maio de 2010 O idoso e a cidade Após diversas tentativas do dimensionamento dos apartamento e da área comum, observei a necessidade de reduzir a área de circulação para melhor aproveitar os espaços externos. No entanto, terminamos o semestre com a implantação acima demonstrada, o que possibilitou,implantar a piscina para fora dos edifícios com objetivo de lhes proporcionar maior interação com exterior, além de promover percursos agradáveis por todo entorno dos blocos.
11.12 -PROCESSO – Junho de 2010 O idoso e a cidade Realizado os estudos com maquete física e após o fechamento do projeto começa-se os estudos com maquete eletrônica para finalização do trabalho.
12.0 REFERÊNCIAS PROJETUAIS O idoso e a cidade O Residencial, Vila dos Idosos foi projetado no ano de 2003 por Hector Viglieccca, Luciene Quel, Ruben Otero e Ronald Werner Fiedler, do escritório Vigliecca & Associados. Foi inaugurado no dia 15 de agosto de 2007. LOCALIZAÇÃO O projeto de conjunto de habitação coletiva destinado à pessoas com mais de 65 anos encomendado pela COHAB-SP(Companhias de Habitação) e é um bom exemplo de que arquitetura para baixa renda não precisa necessariamente ser feia, longe e mal cuidada! Localizado no bairro do Pari em São Paulo,p róximo ao centro da cidade
12.1 PROJETO “WoZoCo’S” (1994-1997) O idoso e a cidade O edifício de apartamentos WoZoCo’s foi projetado para corresponder a demanda no que se refere ao panorama da arquitetura habitacional: Trata-se de um projeto dedicado à construção de residências para pessoas com mais de 55 anos de idade. O projeto não descartou a hipótese de vir a tornar-se um edifício de habitações comuns  para pessoas jovens e/ou pequenas famílias ou seja a arquitetura contemporânea é capaz de prever uma diversidade significativa de novas ocupações.  Local :  Amsterdâ/ Osdorp – Holanda Arquitetos :  Grupo MVRDV Número de habitações : 100
13.0 - Referências Bibliográficas: O idoso e a cidade Fonte: A Espacialização do envelhecimento populacional em São Carlos – SP: evidências da escala local intra-urbana. OLIVEIRA, Ricardo Antunes Dantas de TESE – Habitação para idosos. ( o trabalho do arquiteto, arquitetura e cidade ) Maria Luisa Trindade Bestetti – Faculdade de Arquitetura e urbanismo – FAU USP – São Paulo, junho de 2006. TESE – Complexo de Lazer e cultura para a integração do idoso com a cidade – Josélia Rios de Souza 1999. Livro – Hospedando a terceira idade – Maria Luiza Trindade Bestetti – Campo Grande MS 2002 FONTE – A Espacialização do envelhecimento populacional em São Carlos – SP : evidências da escala local intra – urbana.OLIVEIRA, Ricardo Antunes Dantas de Internet – Portaria 810 do ministério da saúde em 21/09/2009

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ApresentaçãO Para Postar

  • 1. 4.2 - ONDE MORAM OS IDOSOS O idoso e a cidade Estudo organizado por Ricardo Antunes Dantas de Oliveira em 2008. Em 1980.Residiam 59 idosos por hectare. Em 1991. Passou a morar 64 idosos por hectare. Em 2000. Encontraram 116,13 idosos por hectare.
  • 2. 4.3 - CONCLUSÃO O idoso e a cidade Centro Vila Nery Vila Prado Terreno As principais características sociais do envelhecimento da população da cidade de São Carlos foram registradas na análise evolutiva, anteriormente citada, destacando-se: significativa concentração da população idosa nos bairros de ocupação mais antiga, apesar da expressiva disseminação do processo por todo o território urbano; quanto mais antiga a ocupação de uma área, maior a concentração da população mais idosa, sendo que a população idosa das áreas periféricas é mais jovem; quanto mais envelhecida uma área, maior a concentração de idosos responsáveis pelos domicílios . Para Oliveira, trata-se de uma análise importante para o planejamento e a implantação de políticas públicas e ações sociais que possam atender às demandas da população idosa, que vêm sendo significativamente ampliadas nas últimas décadas.
  • 3. 5.0 - A ESCOLHA DO TERRENO O idoso e a cidade R. Miguel Petroni Av. Francisco Pereira Lopes. Localizado na Rua Miguel Petroni com a Av. Francisco Pereira Lopes, trata-se de uma gleba de esquina, num total de 9.000 m² de área edificável.Caracterizado por um declive de 5m em sua topografia, está ladeado por equipamentos públicos, marcada por vegetação e visão privilegiada da paisagem urbana face sul da cidade de São Carlos. Para se obter maior consistência com relação às diretrizes projetuais adotadas, será realizada uma análise detalhada do entorno do terreno e de sua ligação com a cidade.
  • 4. 5.1 - A ESCOLHA DO TERRENO O idoso e a cidade No Pré TGI a escolha do terreno foi feita com o objetivo de concentrar na região central, local, escolhida pelos idosos segundo pesquisa do IBGE. Foram analisados vários vazios urbanos da cidade de São Carlos, situados na Zona 1 (Zona de Ocupação Induzida). De acordo com o Art. 24 do plano diretor, essa Zona –’ Zona um” - é composta por áreas do território que requerem uma qualificação urbanística e que têm as melhores condições de infra-estrutura da cidade. Em entrevistas com os idosos que residem entre a Rua São Sebastião com a Rua XV de novembro, estes apreciam a região tanto pela diversidade de comércio e serviços, inclusive no período noturno, o que permite maior segurança para as caminhadas no fim da tarde. Ainda para evitar a exclusão dos idosos, foi escolhido um local com características centrais, com o objetivo de tornar legítima a inclusão da terceira idade e ao mesmo tempo respeitar suas deficiências e potencialidades, promovendo acessibilidade e mobilidade necessária à sua sobrevivência.
  • 5. 5.2 - A ESCOLHA DO TERRENO O idoso e a cidade A região possui ocupação heterogênea, ladeada por equipamentos públicos como posto de saúde, creche municipal, escola municipal, comércio, serviço e residências. Há transporte público em todas as mediações do terreno, o que permite uma alta rotatividade de idosos, favorecendo a interação dos moradores com a cidade. No entanto, foi observada a ausência de pessoas circulando pelo local em horários distintos. O comércio existente a cem metros acima , na Rua Miguel Petroni não trás vida noturna para as imediações da geba escolhida. Portanto trata-se de uma região de tráfego de veículos nos horários de pico e de pouca vida noturna em todo quarteirão. Consequentemente, os idosos se tornariam reféns do próprio residencial no período noturno, por falta de segurança, uma vez que o público da terceira idade é um dos alvos preferidos dos bandidos. comércio comércio
  • 6. 5.3 – SEGURANÇA DO IDOSO O idoso e a cidade R. Miguel Petroni Av. Francisco Pereira Lopes . A segurança é fundamental no momento da escolha da moradia, no entanto, cogitou-se a mudança do local escolhido para a implantação do residencial, por se tratar de uma região sem vida noturna. Tomando conhecimento do texto de Jane Jacobs, no livro” Morte e Vida Nas Grandes Cidades “norte americanas”. Jacobs: Adverte que a circulação das cidades, necessita dos “olhos da rua”, “proprietários naturais”.Com isso abandou-se a idéia de mudar o local escolhido. Assim, o programa foi reformulado, atividades que no início eram exclusivas dos moradores, passam a ser de uso comum a toda comunidade da cidade de São Carlos. Tomando esta postura, o local escolhido ganha vida noturno e ao mesmo tempo potencializa a interação dos moradores com a sociedade em geral. O requisito básico da vigilância é um número substancial de estabelecimentos e outros locais públicos dispostos ao longo das calçadas do distrito; deve haver entre eles sobretudo estabelecimentos e espaços públicos que sejam utilizados de noite. Lojas , bares e restaurantes, os exemplos principais, atuam de forma bem variada e complexa para aumentar a segurança nas calçadas.(JACOBS,pg60,2005)
  • 7. 5.4 - ACESSO O idoso e a cidade O terreno escolhido permite o acesso á Rodovia Washigton Luiz através de diversas vias, como a R. Miguel Petroni, a av. São Carlos, Av. Getulio Vargas etc., o que torna possível uma alta rotatividade de parentes, amigos e visitantes. Também favorece o acesso aos municípios vizinhos, como Ibaté, Itirapina, Descalvado, Ribeirão Bonito, Rincão, Santa Lúcia, Analândia, Araraquara e São Paulo.
  • 8. 6.0 - PERIMETRO URBANO O idoso e a cidade PERÍMETRO URBANO Trata-se de uma região acessível a vários equipamentos públicos como, USP, Shopping, Santa casa, SESC, Rodoviária, Kartódromo . TERRENO USP SHOPPING SANTA CASA RODOVIÁRIA KARTÓDROMO SESC
  • 9. 6.1 - TRANSPORTE PÚBLICO O idoso e a cidade Outro fator que viabiliza a locomoção dos idosos é a presença de transporte público nas mediações da área demarcada, o que permite a ligação entre diversas regiões da cidade. A facilidade no acesso por meio de transporte público potencializa a interação entre os moradores , familiares e amigos. Rua Miguel João Av. Francisco Pereira Lopes Rua Miguel Petroni LEGENDA Rua Luiz Garcia Toledo Área demarcada
  • 10. 6.2 - LEITURA DO CÓRREGO DO MONJOLINHO O idoso e a cidade Fazendo a leitura do curso do córrego do Monjolinho, que passa a frente do terreno demarcado e continua pela Av. Francisco Pereira Lopes no sentido Shopping, observa-se um percurso agradável para prática de caminhadas. Atualmente, é mínimo o número de pessoas que fazem uso desse percurso em função da falta de infra estrutura urbana.Portanto é um local com potencial para beneficiar o residencial proposto, servindo toda comunidade da cidade de São Carlos (SP),e ao mesmo tempo se transformando em ponto de encontro das pessoas. Terreno
  • 11. 7.0 - PROBLEMÁTICA O idoso e a cidade Como parâmetro de pesquisa usou-se o modelo de casa popular construída pela COHAB, na região de Curitiba, Paraná. Conforme figura acima as casas do padrão COHAB possuem sala, cozinha, banheiro e dois quartos, com uma área de 33m2 ou 34m2 No entanto, observa-se que as habitações de interesse social não são pensadas para pessoas portadoras de necessidades especiais e nem tão pouco preparada para atender as necessidade do público da terceira idade. Segundo MIcheline(2006) estas apresentam falhas no que se refere a critérios mínimos de adaptação que permitem o acesso ao espaço interno e o usufruto do mesmo. FALTA DE ACESSIBILIDADE NO AMBIENTE CONSTRUÍDO. . Há uma variedade de ambientes onde as pessoas se interagem, contudo a habitação se apresenta como um dos mais importantes porque neste mundo particular o homem se apropria do espaço, impondo-o às suas necessidades, buscando encontrar sua identidade, fazendo prevalecer seu direito à privacidade e ao convívio familiar. MARCOS 2006, artigo.
  • 12. 8.0 - PROJETO O idoso e a cidade Residencial para melhor idade Partido: Trabalhar a acessibilidade no ambiente construído para melhor atender os usuários e idosos que muitas vezes apresentam mobilidade reduzida. Assim, este público passa a se sentir incluído, na medida que os ambientes atendem suas necessidades, pelo bem estar e a qualidade espacial. Projeto: O projeto pretende oferecer mais uma alternativa de moradia para terceira idade na cidade de São Carlos, com o propósito de promover a convivência de deferentes classes sociais respeitando o desejo de cada pessoa. Tendo como objetivo a integração dos idosos com a sociedade,contribuindo para a conquista de sua autonomia, e elvando sua auto-estima. Dessa forma procuro reavaliar o conceito asilo, abrigo, para oferecer um espaço mais humanizado, este capaz de proporcionar condições físicas e mentais necessárias para os idosos, funcionários e acompanhantes, transformando em espaços acolhedores, humanos e ao mesmo tempo levando segurança aos seus usuários. Assim, este estudo vem demonstrar soluções arquitetônicas com o objetivo de humanizar os ambientes oferecidos tanto para os moradores como funcionários e toda comunidade que poderá usufruir dos espaços públicos proposto.
  • 13. 9.0 - PROGRAMA O idoso e a cidade Residencial para melhor idade U m dos grandes desafios que se apresentam na tomada de decisões de projeto ocorre quando surgem os conflitos relacionados aos usuários, seu comportamento e suas necessidades, e de que forma eles se relacionam ao ambiente construído. BESTETTI 2006, pg.9. Programa: O meio para resolver estes conflitos foram adquiridos a partir da convivência direta com o público alvo do projeto.Dessa forma procurei a conhecer e entender as necessidades do idoso, seja ele especial ou não.
  • 14. 9.1 - PROGRAMA O idoso e a cidade Subsistema administrativo: Secretária – Espaço para controle do registro de moradores, bem como procedimentos administrativos rotineiros, para atender as necessidades dos moradores e organizar atividades distintas dentro ou fora do residencial. Recepção – Será organizada de forma a atender diretamente os moradores e visitantes, assim como receber correspondências, chaves e informações em geral. Central de segurança – Reservado para o controle de todas as áreas de uso coletivo como circulações, setores específicos e áreas próximas aos acessos. Assim transmitindo maior segurança a todos moradores assistidos ou não. RH- Ambiente para realizar entrevistas e seleção de pessoal, arquivo de currículos e documentos, informações a funcionários e moradores relacionados aos serviços. C ompras – Setor responsável em controlar o consumo e reposição de matérias para escritório, limpeza e refeições. Manutenção ou troca de equipamentos.
  • 15. 9.2 - PROGRAMA O idoso e a cidade Copa/ Cozinha – Espaço de preparo e envio de refeições aos balcões, assim como de fechamento de embalagens descartáveis para serem enviadas aos apartamentos cujo morador não queira fazer suas refeições no restaurante.Contém uma área de limpeza de louças e utensílios, uma de preparo de alimentos e saladas, outra de preparo de sucos e sobremesas, ambas ligadas ao depósito dos produtos alimentícios e do depósito de limpeza. São fogões industriais com forno de tamanho médio com coifas, bancada em granito e pias de aço inox, além de pequenos equipamentos elétricos para processamento de matéria prima.As geladeiras são industriais para refrigeração e há uma câmara fria para carnes. O lixo orgânico é separado do reciclável para coleta pública. Os utensílios e louças ficam armazenados em armários abertos em local de fácil reposição junto ao balcão. Subsistema de refeições – Restaurante – Área reservada para refeição dos moradores,familiares e visitantes, incluindo café matinal, almoço, chá da tarde e jantar,formado por mesas e cadeiras para atender até 100 pessoas.Implantado no térreo do bloco 3 e 4, reservados para espaço público, com o objetivo de interagir o morador com a sociedade e ao mesmo tempo trazer vida noturna de forma que o idoso não se torne refém do seu espaço privado.
  • 16. 9.3 - PROGRAMA O idoso e a cidade Subsistema de arte e cultura- Trata-se de diversos espaços com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos moradores e ao mesmo tempo potencializar seu convívio com pessoas mais jovens.Relatam os idosos que para revitalizar sua memória não basta apenas atividades de memorização, no entanto, atividades de percepção realizadas com acompanhamento de fonodiólogo bem como atividades manuais são de suma importância para o envelhecer. Subsistema de lazer e saúde: É uma oportunidade que o idoso tem de praticar saúde, no entanto, o esporte elimina o remédio e tira o idoso de dentro de casa ou seja praticando atividades físicas em grupo, eles não ficam lamentado doença, mas vivendo a vida, declaração dos idosos que praticam diferentes atividades físicas no São Carlos Clube.1 Assim, para elevar a qualidade de vida e intensificar o convívio dos moradores, foi proposto espaços como: Piscina aquecida; academia; sala de carteado; ambiente para jogos de sinuca; solário, percurso para prática de caminhadas. Segundo relato do Drº Clovis Magoon,(reumatologista da cidade de São Carlos), a atividade física, mesmo ocasionalmente, abaixa o risco de morte entre os idosos, portanto, exercícios moderados, como a caminhada é uma medida preventiva para o bem estar das pessoas em geral. Espaço para fisioterapia – Espaço com equipamentos básico para estimular o idosos no que se refere a exercício muscular. Espaço para memorização
  • 17. 11.0 - PROCESSO – fevereiro 2010 O idoso e a cidade Pensando na forma
  • 18. 11.1 - PROCESSO – Fevereiro de 2010 O idoso e a cidade Pensando na forma
  • 19. 11.2 - PROCESSO – Março de 2010 O idoso e a cidade Elaborando o espaço privado Primeira planta em que pensei nos espaços para suprir as necessidades do idoso. Apartamento de 91m², com uma varanda imensa. Através de conversas informais com os idosos que residem na região central da cidade de São Carlos, constatei que o idoso não requer grandes espaços e sim espaços confortáveis e seguros de forma a facilitar a manutenção diária uma vez que a maioria não possui condições para contratar serviços domésticos. Os idosos contemporâneos preferem gastar o mínimo com moradias para ter condições de viajar mais, participar de atividades físicas, cultura. Com isto observei que estava sub dimensionando o espaço proposto.
  • 20. 11.3 - PROCESSO – Março e Abril de 2010 O idoso e a cidade Abertura dos banheiros voltados para área de circulação, implica no não recebimento de ventilação e iluminação direta. A abertura do banheiro seria para a cozinha, esta por sua vez teria abertura para o corredor de circulação Em função da metragem de 91m² por apartamento, foram disposto 3 apartamentos por andar. Dessa forma teria que verticalizar muito, para atender a demanda de moradias na cidade.Portanto, é uma região pouco verticalizada, sendo que na rua acima do terreno tem-se dois prédios de 7 e 12 andares, para não ocasionar em pacto de vizinhança eliminei esta alternativa.
  • 21. 11.4 - PROCESSO – Março e Abril de 2010 O idoso e a cidade Dessa forma implantaria até oito apartamento por andar, assim, toda área molhada não receberia ventilação e iluminação direta, ocasionando umidade e mofo .
  • 22. 11.5 - PROGRAMA – Março e Abril de 2010 O idoso e a cidade Planta tipo sendo 1 de 91m² e 3 de 51m². Portanto para atingir a demanda das moradias seria necessário verticalizar muito para não perder a qualidade dos espaços propostos para diversas atividades ao ar livre, a opção seria de implantar um ou dois blocos.
  • 23. 11.6 - PROGRAMA – Março e Abril de 2010 O idoso e a cidade Para criar a lavanderia coletiva, retirei este apartamento. Após adequar a metragem dos apartamento para atender tanto o idoso livre de qualquer dificuldade de locomoção como os idosos portadores de deficiência motora e capacidade reduzida dos movimentos. Passei a questionar : Haveria necessidade de uma lavanderia para cada apartamento? Citam os idosos, diminuir custos domésticos para usufruir de outras atividades que colaboram para seu bem estar. Assim, elaborando uma lavanderia coletiva por andar, além de diminuir custos será um momento de confraternização entre os idosos.
  • 24. 11.7 - PROGRAMA – Março e Abril de 2010 O idoso e a cidade Para criar a lavanderia coletiva, retirei este apartamento. Neste momento passei a projetar o os espaços para atividades em grupo. Nesta planta pode-se observar que posicionei a piscina aquecida no térreo do 1pavimento.Concluí que havia muito espaço fora dos edifícios,com isso reloquei a piscina para o lado de fora.
  • 25. 11.8 - PROCESSO – Março e Abril de 2010 O idoso e a cidade Observa-se nesta planta a disposição da lavanderia ,que se posiciona nos dois lados da circulação de cada andar.Dessa forma fica comprometida a iluminação natural da circulação sendo necessário o uso constante de iluminação artificial.Se o objetivo será de otimizar custo, concluí que esta não será a melhor opção de posicionar a lavanderia.
  • 26. 11.9 - PROCESSO – Março e Abril de 2010 O idoso e a cidade Ao posicionar a caixa de elevadores entre as duas torres, a circulação ficou comprometida uma vez que para trabalhar um espaço acessível para circulação de pessoas mais cadeirantes e eventuais macas se faz necessário um corredor de mínimo 2 metro de largura.Assim o intervalo das torres termina com seis metros, o que dificultou a implantação pois os intervalo entre um prédio e outro não está compatível ao objetivo do programa proposto ou seja levar bem estar e qualidade de espaços externos para os moradores.
  • 27. 11.10 - PROCESSO – Maio de 2010 O idoso e a cidade TENTATIVAS PARA IMPLANTAR OS EDIFÍCIOS.
  • 28. 11.11 -PROCESSO – Maio de 2010 O idoso e a cidade Após diversas tentativas do dimensionamento dos apartamento e da área comum, observei a necessidade de reduzir a área de circulação para melhor aproveitar os espaços externos. No entanto, terminamos o semestre com a implantação acima demonstrada, o que possibilitou,implantar a piscina para fora dos edifícios com objetivo de lhes proporcionar maior interação com exterior, além de promover percursos agradáveis por todo entorno dos blocos.
  • 29. 11.12 -PROCESSO – Junho de 2010 O idoso e a cidade Realizado os estudos com maquete física e após o fechamento do projeto começa-se os estudos com maquete eletrônica para finalização do trabalho.
  • 30. 12.0 REFERÊNCIAS PROJETUAIS O idoso e a cidade O Residencial, Vila dos Idosos foi projetado no ano de 2003 por Hector Viglieccca, Luciene Quel, Ruben Otero e Ronald Werner Fiedler, do escritório Vigliecca & Associados. Foi inaugurado no dia 15 de agosto de 2007. LOCALIZAÇÃO O projeto de conjunto de habitação coletiva destinado à pessoas com mais de 65 anos encomendado pela COHAB-SP(Companhias de Habitação) e é um bom exemplo de que arquitetura para baixa renda não precisa necessariamente ser feia, longe e mal cuidada! Localizado no bairro do Pari em São Paulo,p róximo ao centro da cidade
  • 31. 12.1 PROJETO “WoZoCo’S” (1994-1997) O idoso e a cidade O edifício de apartamentos WoZoCo’s foi projetado para corresponder a demanda no que se refere ao panorama da arquitetura habitacional: Trata-se de um projeto dedicado à construção de residências para pessoas com mais de 55 anos de idade. O projeto não descartou a hipótese de vir a tornar-se um edifício de habitações comuns para pessoas jovens e/ou pequenas famílias ou seja a arquitetura contemporânea é capaz de prever uma diversidade significativa de novas ocupações. Local : Amsterdâ/ Osdorp – Holanda Arquitetos : Grupo MVRDV Número de habitações : 100
  • 32. 13.0 - Referências Bibliográficas: O idoso e a cidade Fonte: A Espacialização do envelhecimento populacional em São Carlos – SP: evidências da escala local intra-urbana. OLIVEIRA, Ricardo Antunes Dantas de TESE – Habitação para idosos. ( o trabalho do arquiteto, arquitetura e cidade ) Maria Luisa Trindade Bestetti – Faculdade de Arquitetura e urbanismo – FAU USP – São Paulo, junho de 2006. TESE – Complexo de Lazer e cultura para a integração do idoso com a cidade – Josélia Rios de Souza 1999. Livro – Hospedando a terceira idade – Maria Luiza Trindade Bestetti – Campo Grande MS 2002 FONTE – A Espacialização do envelhecimento populacional em São Carlos – SP : evidências da escala local intra – urbana.OLIVEIRA, Ricardo Antunes Dantas de Internet – Portaria 810 do ministério da saúde em 21/09/2009