2. Lesão Nervosa Periférica
Divisão do sistema nervoso periférico:
- nervos somáticos
- nervos autônomos
As fibras contem elementos
extremidades, tronco e crânio.
para
3. Lesão Nervosa Periférica
O SNP pode ser dividido funcionalmente em:
SNP Somático ou Voluntário: possui ações voluntária ou
dependente de nossa vontade, tem por função reagir a
estímulos provenientes do ambiente externo.
Ele é constituído por fibras motoras que conduzem
impulsos do sistema nervoso central aos músculos
esqueléticos (porém ele também possui fibras que
controlam os reflexos. Exemplo, puxar o pé ao pisar em
um prego é um reflexo controlado pelo SNS, mas que
ocorre automaticamente antes que se tenha consciência
do estimulo).
4. Lesão Nervosa Periférica
SNP Autônomo, Involuntário ou Visceral: comandam
atividades involuntárias e tem por função regular o
ambiente interno do corpo, controlando atividades do
sistema digestório, cardiovascular, excretor e endócrino.
O SNP Autônomo se divide em: SNP Autônomo Simpático
e SNP Autônomo Parassimpático
6. Lesão Nervosa Periférica
O SNP inicia-se nos filamentos da medula espinhal; estas
se fundem e formam as raízes espinais dorsais e ventrais;
a junção das raízes forma o nervo espinal, que deixa o
canal vertebral.
O n. espinal divide-se em ramos dorsal e ventral. O ramo
dorsal inerva a região paravertebral músculo cutâneo.
O ramo ventral cervical, lombar e sacral formarão os
plexos de onde derivam os principais nervos para as
extremidades.
A inervação m. cutânea pelos nervos individuais e
raízes., conhecida como dermátomos, é importante para o
diagnostico clinico.
7. Lesão Nervosa Periférica
As doenças dos nervos periféricos são
relativamente comuns afetam aproximadamente
2,4% da população e sua incidência cresce
aproximadamente 8% com o avançar da idade.
A causa mais comum de polineuropatia (PNP) é
o diabetes. A PNP diabética sensoriomotora
pode estar presente em 66% dos pacientes com
diabetes tipo 1 e aproximadamente 59% do de
diabetes tipo 2.
8. Lesão Nervosa Periférica
As fibras podem ser mielinizadas ou amielínicas. A
bainha mielínica é formada por células de
Schuwann, interrompidas a cada 1 ou 2mm
formando nódulos de Ranvier.
Estes nodos são estruturas especializadas
importantes na propagação dos potenciais de ação.
As fibras mielínicas são envolvidas por feixes do
citoplasma das células de Schuann.
9. Lesão Nervosa Periférica
Dentro dos troncos dos nervos periféricos as fibras são envolvidas
pelo tecido colágeno. São três as bainhas conjuntivas que entram
na constituição de um nervo:
- Epineuro: envolve todo o nervo e emite septos para seu interior
- Perineuro: envolve os feixes de fibras nervosas
- Endoneuro: trama delicada de tecido conjuntivo frouxo que
envolve cada fibra nervosa.
As bainhas conjuntivas conferem grande resistência aos nervos
sendo mais espessas nos nervos superficiais, pois estes são mais
expostos aos traumatismos.
12. Lesão Nervosa Periférica
A função do transporte ao longo do axônio é:
- Manter a integridade neural
- Distribuir os grânulos neurossecretores
- Transportar as enzimas e macromoléculas envolvidas
com a formação de neurotransmissores
-Distribuir as substancias associadas com a atividade
trófica do nervo do músculo.
Uma
alteração
quantitativa
do
transporte
axoplasmatico leva a uma degeneração axonal distal.
14. Lesão Nervosa Periférica
Neuropatia Periférica é um distúrbio funcional
ou orgânico do sistema nervoso periférico;
degeneração do nervo periférico que supre as
extremidades,
causando
perda
da
sensação, fraqueza muscular e atrofia.
15. Lesão Nervosa Periférica
Considerações Fisiopatológicas:
Nas lesões traumáticas o processo de degeneração
decorre de fatores locais, e nas neuropatias tóxicoinfecciosas as alterações degenerativas são
conseqüência
do
comprometimento
do
metabolismo das células de Schuann, de neurônios
ou de ambos.
17. Lesão Nervosa Periférica
As reações patológicas podem ser divididas em
quatro categorias:
- Degeneração walleriana, em resposta a interrupção
axonal;
- Degeneração axonal ou axonopatia;
- Neuropatia ou degeneração neuronal primaria;
- Desmielinização segmentar
19. Lesão Nervosa Periférica
As causas das neuropatias periféricas são diversas como:
Distúrbios hereditários (doença de Charcot-Marie-Tooth);
Distúrbios sistêmicos metabólicos (Diabetes Melito, Deficiências
Alimentares, consumo habitual de Álcool);
Tumores (Câncer, Linfoma);
Quadros infecciosos ou inflamatórios (AIDS, Hanseníase – já foi
uma das principais causas de neuropatia-, Sífilis, Lupos);
Exposição a compostos tóxicos (chumbo, mercúrio);
Medicamentos (antiinfecciosos, anticâncer, anticonvulsivos);
20. Lesão Nervosa Periférica
Há uma série de sinais e sintomas que podem ser:
· Alteração da função motora:
Fraqueza muscular, hipotonia e atrofia muscular;
· Reflexos profundos:
A perda dos reflexos profundo na NP é comum;
· Alteração da Sensibilidade:
Tátil,
térmica,
dolorosa,
vibratória
comprometidas,
há
freqüentes, hiperestesias, hiperpatia;
·Ataxia sensitiva e tremor podem
principalmente nos membros superiores;
todas
são
parestesias
estar
presentes
21. Lesão Nervosa Periférica
· Alterações Tróficas e Deformidades:
Atrofia por desenervação, deformidades de pés, mãos e
coluna;
· Alterações autonômicas:
Anidrose (doença da pele em que há redução ou ausência
da secreção do suor) e hipotensão ortostática são as
manifestações mais freqüentes;
Outras alterações são: impotência sexual, dilatação do
cólon e do esôfago, falta de lagrimas e saliva, perda de
movimento parcial ou total, falta parcial ou total no controle
dos movimentos, perda de sensibilidade, dificuldade de
respiração, úlceras de pele, baixa auto-estima, difícil
cicatrização, outras deformidades.
25. Neuropatia Diabética:
A neuropatia diabética, uma das principais
complicações que aparece com o tempo de
evolução crônica do diabetes mellitus é
caracterizada pela degeneração progressiva
dos axônios das fibras nervosas. Existem
evidências sugerindo que o stress oxidativo
causado pelo aumento da formação de
radicais livres também funciona como
mecanismo patogênico importante.
26. A principal alteração eletrofisiológica na
neuropatia diabética parece ser uma diminuição
na amplitude das respostas sensitivas e motoras
dos nervos periféricos. Entretanto, parece existir
também uma ação desmielinizante pela
hiperglicemia, o que leva à diminuição na
velocidade de condução nervosa. A lesão axonal
característica da neuropatia diabética tende a ser
progressiva com o tempo, afetando pacientes
com pior controle glicêmico de maneira mais
agressiva do que pacientes com controle mais
satisfatório.
27. Causas:
As lesões nervosas são causadas pela diminuição
do fluxo sanguíneo e pelos altos níveis de açúcar
no sangue. Elas estão mais propensas a se
desenvolver se os nível de açúcar no sangue não
forem bem controlados. As lesões nervosas
podem afetar:
• Os nervos do crânio (nervos cranianos)
• Os nervos da coluna espinhal e suas ramificações
• Os nervos que ajudam o corpo a controlar os
órgãos vitais, como coração, bexiga, estômago e
intestinos (denominado neuropatia autonômica)
28. Um exame físico pode mostrar:
• Falta de reflexo no tornozelo
• Perda de sensibilidade nos pés (o médico
investigará isso com um instrumento parecido
com uma escova, denominado
monofilamento)
• Alterações na pele
• Queda na pressão sanguínea ao se levantar
após ficar sentado ou deitado.
29. Sintomas:
Os sintomas apresentados dependem dos nervos que
são afetados.
• Sensação de saciedade após ingerir apenas uma
pequena quantidade de alimento
• Azia e inchaço
• Náusea, constipação ou diarreia
• Problemas de deglutição
• Vomitar o alimento poucas horas após a refeição
• Formigamento ou queimação nos braços e pernas
podem ser uma sinal precoce de lesão nervosa.
• Geralmente, essas sensações têm início nos dedos dos
pés e nos próprios pés.
• Pode ocorrer dor intensa, geralmente, nos pés e
pernas.
30. Tratamento:
• É muito importante manter o açúcar no
sangue dentro de uma faixa saudável. Fazendo
isso, é possível prevenir danos nervosos ou
tornar os sintomas mais brandos.
• Controlar o diabetes, evitando suas
complicações e mantendo-se o mais saudável
possível.
• Incluem dieta, exercícios e medicamentos.
• Analgésicos narcóticos
31. Paralisia de Bell:
A paralisia de Bell é um distúrbio do nervo que
controla os movimentos dos músculos da face.
Este nervo é chamado facial ou 7º nervo
craniano.
Danos a este nervo causam fraqueza ou paralisia
destes músculos.
32. Causas:
• A paralisia de Bell envolve danos ao sétimo
nervo craniano (facial). Este nervo controla os
movimentos dos músculos do rosto.
• Acredita-se que a paralisia de Bell deve-se ao
inchaço (inflamação) deste nervo na área em
que ele passa através dos ossos do cranio.
• Frequentemente, a causa não é clara. Um tipo
de infecção por herpes chamado herpeszóster pode estar envolvido.
33. Outras condições que podem causar a Paralisia
de Bell incluem:
• Infecção por HIV
• Doença de Lyme
• Infecção do ouvido médio
• Sarcoidose
34. Sintomas:
• No rosto, tem-se a sensação de rigidez ou
como se estivesse puxado de um lado, podem
ocorrer mudanças no semblante.
• Dificuldade para fechar um olho
• Dificuldade para comer e beber, a comida cai
de um dos lados da boca
• Babar em excesso por causa da falta de
controle dos músculos da face
• Caimento do rosto, como na pálpebra ou no
canto da boca
35. • Problemas para sorrir, franzir o cenho ou fazer
expressões faciais
• Contração ou fraqueza dos músculos do rosto
• Outros sintomas que podem ocorrer:
• Olho ressecado, que pode levar à inflamações
ou infecções oculares
• Boca seca
• Dor de cabeça
• Perda de sensibilidade do paladar
• Som mais alto em um ouvido (hiperacusia)
• Contração facial
36. Tratamento:
Frequentemente, nenhum tratamento é necessário. Os
sintomas usualmente começam a melhorar logo.
Entretanto, pode levar semanas ou até meses para os
músculos fortalecerem-se e isto pode gerar frustração.
Algumas indicações:
• Colírios Lubrificantes ou pomadas
• Tapa olhos pra dormir
• Medicamentos ( Corticosteroides podem reduzir o
inchaço em torno do nervo facial)
• Cirurgia para aliviar a pressão no nervo (cirurgia de
descompressão) não tem mostrado resultados positivos
para a maioria das pessoas com paralisia de Bell.
37.
38. Polineuropatias:
A polineuropatias é definida como um distúrbio
simultâneo de diversos nervos periféricos no
organismo todo. Pode ser aguda ou
crônica, de desenvolvimento gradativo.
39. Causas:
• Infecções, em consequência de toxinas
sintetizadas por bactérias ou uma reação
auto-imune;
• Substâncias tóxicas podem levar à lesão de
nervos periféricos;
• Deficiências nutricionais e problemas
metabólicos
• Mau controle da glicemia em indivíduos
diabéticos.
40. Sintomas:
• formigamento a dormência
• dor semelhante à de uma queimação
• incapacidade de sentir vibrações ou a posição
dos membros superiores, dos membros
inferiores e das articulações.
• sensação dolorosa intensifica-se durante a
noite e pode tornar-se mais severa quando a
área sensível é palpada ou quando há uma
mudança de temperatura.
41. Tratamento:
Exercícios fisioterápicos podem ajudar na
diminuição da intensidade da fraqueza e
espasmos musculares.
• Aumentar a força muscular
• Alongamentos
• Ultra-som
• Treinamento Funcional de ADVS.
43. • O nervo mediano é formado por raízes c5 e
t1, pela união dos cordões lateral e medial do
plexo braquial.Ele inerva os pronadores do
antebraço,flexor longo dos dedos, abdutor
curto e oponente do polegar,alem da
sensibilidade da região palmar dos três
primeiros dedos, do dorso da falange distal do
índex, metade do quarto e terceiro dedos.
44. • A interrupção completa do nervo mediano
resulta na impossibilidade de pronaçao do
antebraço, flexão radial do punho,paralisia
da flexão do indax e falange distal do
polegar,fraqueza da flexão dos demais
dedos, da abdução e oposição do polegar
e as alterações sensitivas do primeiro ao
quarto dedo.
46. O ligamento de struthers esta presente em cerca
de 1% das pessoas. Ele liga um esporão anômalo
da borda medial do úmero ao epicôndilo medial
do úmero, passando o nervo mediano sob o
ligamento juntamente com a artéria braquial. Em
geral esta anomalia é assintomática mas após
traumas
pode
acarretar
sintomas
de
comprometimento do nervo mediano Ocorre um
desconforto nas atividades que envolvem o ante
braço, o punho ou a extensão dos dedos.
47. Síndrome do pronador
O nervo mediano ao penetrar no antebraço, tem
seu trajeto entre as cabeças superficial e
profunda do musculo redondo pronador, e neste
ponto ele penetra por baixo da rafe membranosa
do musculo flexor superficial dos dedos. O nervo
mediano pode ser comprimido tanto pelo
pronado redondo como pela banda fibrosa do
flexor superficial dos dedos. O paciente relata dor
na regiao anterior do antebraço e parestesia nos
tres primeiros dedos e dois terços radias da mao.
48. Síndrome Interosseo Anterior
O nervo interósseo anterior origina-se na
bifurcação do mediano, antes da arcada dos
flexores superficiais dos dedos,sendo um ramo
exclusivamente motor que inerva os flexores
profundo do 2º dedo, flexor do polegar e
músculo pronador quadrado.
O nervo interósseo anterior pode ser lesado ou
comprimido em qualquer região de seu trajeto e
então há perda da função dos músculos acima
citados como de inervação específica desse
nervo.
49. O tratamento é cirúrgico, embora dificil
aceitaçao pois o paciente geralmente
apresenta um perfil de sofrimento doloroso
cronico pelos varios insucessos terapeuticos.
50. Teste solicita-se ao paciente que mantenha a
mão sobre a mesa, com a palma da mão para
cima e pede-se que o polegar aponte em
direção ao teto, e testa-se a força muscular.
51. Síndrome do túnel do carpo
• O túnel do carpo é um canal osteofibroso
estreito por onde passam varias estruturas:
tendao flexor longo do polegar, tendao do
flexor superficial e profundo dos dedos e
nervo mediano. O canal é formado pelo
ligamento anular do carpo retinaculos dos
flexores. Qualquer patologia que cause um
aumento no volume das estruturas pode
levar a compressão do nervo mediano .
52. Causas
Artrite reumatóide, gota, pós fratura de
colles, tumores, cistos, trombose da artéria
mediana, condrocalcinose ou fibrose da
sinovial dos tendões flexores dentro do
canal, provocados pelo uso exagerado em
flexão e ou desvio ulnar, fraturas e traumas
provocados por compressão
54. Tratamento
• Tratamento cirúrgico do ligamento anular do
carpo quando a eletromiografia revela a
ocorrência de desenervação ou quando falha
o tratamento conservador.
• Tratamento conservador
repouso articular.
uso de medicamentos
infiltração local
56. O nervo ciatico é formado por raizes de L4 a
S3 do plexo sacral, como um tronco único ou
dividido em componentes tibial e fibular, e
deixa a pelve atraves do grande foramen
ciciatico.
Ele
inerva
o
adutor
magno, semimenbranos, semitendinoso e
biceps femoral, assim como todos os musculos
abaixo do joelho traz sensibilidade as regioes
posteriores da coxa e perna, lateral da perna e
plantar
57. Síndrome do piriforme
• É a compressão do nervo ciático ocorre paralisias
nas regiões
lombar, inguinal, perineal, nadegas, quadril, pern
as e pés.
• Sintomas nas posições sentadas e na
combinação de flexão, adução e rotação medial
do quadril.
• Dor com características
neurogenicas(choques, parestesias) a palpação o
percussão da emergência do ciatico na regiao
glutea ou ponto gatilho miofascial no piriforme .
58. Tratamento
• Consiste em exercícios de alongamento do
músculo e da região, ultra –
som, TENS, infiltrações profundas na região no
ponto doloroso do músculo.
• Cuidados para evitar injeção no nervo ciático
e também correções das assimetrias e
ergonômicas e nas AVD`S.
59. Nervo Facial:
O nervo facial é formado por duas raízes que
seguem juntas por um longo trajeto dentro o
crânio; o nervo facial corresponde à raiz motora
responsável pela inervação dos músculos da
mímica facial e do músculo estapédio
(relacionado com audição); e o nervo
intermediário de Wrisberg, que é composto por
fibras sensitivas somáticas (controlam a
sensibilidade de parte do pavilhão
auricular), fibras sensitivas especiais (controlam a
gustação dos dois terços anteriores da língua) e
fibras do sistema nervoso autônomo (controlam
as glândulas lacrimais e salivares).
60. Paralisia desses nervos leva uma paralisia dos
músculos da mímica facial.
A paralisia facial provoca perda dos movimentos
da musculatura da face, podendo ser
unilateral ou bilateral acometendo
totalmente ou parcialmente a hemiface.
A paralisia ocasiona uma assimetria da face ou
imobilidade modificando a expressão do
expressão fisionômica do paciente onde se
tem um dano funcional e estético.
61. Paralisia Facial Periférica
Apresenta diversas etiologias:
• Diabetes de Mellitus
• Hipertensão arterial
• Herpes-zóster
• Viroses
• Otites Médias
• Infecções (lepra, sifílis, doença de Lyme)
• Sarcoidose
• Traumatismo
• Síndrome de Mobius e Melkenson
• Tumores
62. Sintomas:
• sensação de dormência ou fraqueza,
• sensação de pressão ou edema da hemiface
afetada
• alterações no paladar
• intolerância a barulhos,
• olho ressecado
• dores em torno do olho, assim como no
ouvido do lado afetado
• Fraqueza Muscular
64. Exercícios Facias
• Exercícios específicos podem ser indicados
quando se observa esboço de movimento da
musculatura envolvida. Estes não interferem
na velocidade de recuperação, mas podem
melhorar a função. As figuras que se seguem
demonstram exemplos de alguns dos
exercícios faciais que podem ser feitos
enquanto durar a paralisia.
65. "Unir as Sobrancelhas": Este exercício tem
como principal objetivo reforçar o músculo
Supraciliar. Para isto, pede-se ao doente
que, olhando para o espelho, tente unir as
sobrancelhas, resistindo à força (resistência)
exercida pelo Fisioterapeuta na região do
músculo em questão. O Fisioterapeuta, antes
que o doente execute o movimento, dá um
estímulo, na região do músculo em causa, no
sentido contrário ao do movimento pedido.
66.
67. • "Enrugar a Testa": Este exercício tem como
principal objetivo reforçar o músculo
Supraciliar. Para isto, pede-se ao doente
que, olhando para o espelho, tente juntar as
sobrancelhas à parte superior do
nariz, enrugando a testa, resistindo à força
(resistência) exercida pelo Fisioterapeuta na
região do músculo em questão. O
Fisioterapeuta, antes que o doente execute o
movimento, dá um estímulo, na região do
músculo em causa, no sentido contrário ao do
movimento pedido.
68.
69. • "Elevar as Sobrancelhas": Este exercício tem
como principal objetivo reforçar o músculo
Frontal. Para isto, pede-se ao doente
que, olhando para o espelho, tente levantar as
sobrancelhas, resistindo à força (resistência)
exercida pelo Fisioterapeuta na região do
músculo em questão. O Fisioterapeuta, antes
que o doente execute o movimento, dá um
estímulo, na região do músculo em causa, no
sentido contrário ao do movimento pedido.
70.
71. • Fechar os Olhos Abruptamente": Este
exercício tem como principal objetivo reforçar
os músculos Supraciliar e Orbicular das
Pálpebras. Para isto, pede-se ao doente
que, olhando para o espelho, tente fechar os
olhos com força, resistindo à força
(resistência) exercida pelo Fisioterapeuta na
região lateral de ambos os olhos. O
Fisioterapeuta, antes que o doente execute o
movimento, dá um estímulo, na região do
músculo em causa, no sentido contrário ao do
movimento pedido.
72.
73. Reabilitação Nas Lesões Nervosas
Periféricas:
Os efeitos das Lesões Nervosas Periféricas
dependem da sua extensão (síndrome
compressiva local ou polineuropatias), do
estágio da doenças (crônicas ou agudas). Os
cuidados da LNP devem compreender as
seguintes metas e objetivos:
74. • Cuidados com os músculos desnervados: Os músculos
desnervados entram em rápido processo atrofia e fibrose, que
poderá no futuro comprometer o sucesso de uma reinervação
por falta de órgão efetor.
• Prevenção de edema e contratura: O edema produz
aumento das pressões dos tecidos, diminui a ADM, causa dor
e quando não tratado organiza-se e desenvolve fibrose.
• Reeducação muscular: A reinervação muscular nem sempre
apresenta padrões satisfatórios que devolvam uma função
adequada. A reeducação muscular tem objetivo de
reaprendizagem motora sob as novas condições após a
reinervação.
75. • Órteses: A prescrição de órtese dinâmicas ou estáticas para
manter a articulação em posição funcional evita ou corrige
contraturas e deformidades musculoesqueléticas.
• Reeducação Sensorial: A quantidade da reinervação sensorial
é muito variada devido aos seguintes fatores: brotamento
axonal através da lesão; reinervações cruzadas no sítio da
lesão; alterações patológicas no tecido desnervados;
degeneração dos receptores periféricos; mecanismo
compensatórios periféricos e centrais.
• Dor complexa regional (causalgia): A causalgia pode estar
associadas às LNP dos nervos mistos. A causalgia é um
processo nas alterações ADM articulares e diminuição na FM
começam na fase da dor. O tratamento deve ser precoce e
agressivo de acordo com as fases evolutivas da doenças.