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Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.062 – Melbourne (Vic) - quarta-feira, 25 de maio de 2016
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 – IrAilton Elisiário - Dia da Língua Portuguesa - (Crônica semanal)
Bloco 3 - IrAdalberto Rigueira Viana – Arrepios e Lágrimas Maçônicas
Bloco 4 - IrValdemar Sansão – Instalação e Posse - 2ª parte (Mensagem do dia)
Bloco 5 - IrAdemar Valsechi – A mente Humana
Bloco 6 - Ir Pedro Juk – Perguntas & Respostas – (Conferência do Tronco)
Bloco 7 - Destaques JB –Maçonaria na Austrália & outros Informes
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RESENHA
Livro: “Diálogos entre o Esquadro e o Compasso”
Autor: Walter Celso de Lima
Editora: Londrina: A Trolha, 2015 - 232 páginas
Trata-se de 12 ensaios, escritos em 2014, sobre instrução, cultura e história da Maçonaria. Os
temas são bastante diversos, estanques e demarcados: há ensaios sobre rituais – a razão de sua
existência e suas origens; sobre autoridade e liderança; sobre mérito, merecimento e virtude;
sobre caridade – caridade não religiosa, caridade cristã, judaica, islâmica e caridade maçônica.
Contém ensaios sobre símbolos: águia bicéfala – no mundo leigo e na Maçonaria; o bom pastor –
símbolo religioso e não religioso maçônico; rosa-cruz; Kadosh – sentido religioso (a santidade) e
sentido maçônico não religioso (virtuosidade). Esse é o quinto livro publicado pelo Autor sobre
filosofia, história e cultura maçônica. www.atrolha.com
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 146º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia)
Faltam 220 para terminar este ano bissexto
Dia da do Industrial, dia da Costureira, dia do Massagista,
dia Nacional da Adoção e dia da África
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
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

1420: Infante D. Henrique de Avis
 1420 - O Infante D. Henrique é designado governador da Ordem de Cristo.
 1498 - Girolamo Savonarola é enforcado e tem o corpo incinerado na Piazza della Signoria, em Florença
 1521 - É assinado, na cidade de Worms, o Édito de Worms, que condena Martinho Lutero.
 1763 - A França liberaliza o mercado interno de cereais.
 1811 - Combate de Usagre, no âmbito da Guerra Peninsular.
 1889 - O médico baiano Deocleciano Ramos propõe uma bandeira, que torna-se a do Estado da Bahia.
 1901 - Fundação do Club Atlético River Plate.
 1911
 É fundado o Instituto Militar dos Pupilos do Exército em Lisboa, capital de Portugal.
 Porfirio Díaz renuncia à presidência do México.
 1935 - Jesse Owens bate 5 recordes mundiais num espaço de 45 minutos.
 1940 - Segunda Guerra Mundial: Início da Batalha de Dunquerque.
 1961 - John F. Kennedy anuncia em discurso na Universidade de Rice as intenções dos Estados Unidos
de enviarem homens à lua antes do final da década.
 1962 - É fundada a banda britânica de rock and roll, os Rolling Stones.
 1963 - A Organização da Unidade Africana é formada em Adis Abeba, capital da Etiópia.
 1977 - Estreia Star Wars, série criada por George Lucas.
 1978 - The Who faz seu último show com o baterista Keith Moon, que falece alguns meses depois.
 1979 - Um DC-10 da American Airlines cai no Aeroporto Internacional O'Hare em Chicago, matando 273
pessoas.
 1986 - Comunidade Europeia adopta a actual bandeira europeia.
 2000 - O Líbano comemora a libertação do sul do país após 22 anos de ocupação israelense.
 2003 - Néstor Kirchner é eleito presidente da Argentina.
 2011 - Após 25 anos no ar, é exibido o último programa The Oprah Winfrey Show.
 2012 - Massacre de Houla: 108 pessoas são mortas, incluindo 34 mulheres e 49 crianças em duas vilas na
Região de Houla, na Síria.
EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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1829 Deixa, nesta data, o comando das armas da província de Santa Catarina, o marechal João
Chrisóstomo Calado.
1860 Decreto nº 500, desta data, elevou a vila de Lages à categoria de cidade.
1882 Inaugurado, nesta data, o trecho Imbituba-VilaNova, da estrada de ferro Dona Teresa Cristina
1884 A partir desta data, a cidade de Lages passa a ter iluminação pública a querosene.
1823 Decreto real suprime a Maçonaria em Portugal.
1862 O Soberano Grande Comendador Jean Pons Guillaume Viennet salva a independência do
Supremo Conselho do Grau 33º francês, ao recusar submetê-lo à autoridade arbitrária do GO de
França.
1872 O clero no Rio de Janeiro, ataca veementemente alguns maçons com posição de destaque na Corte
Imperial. A resposta foi imediata, e diante de tal situação, os pertencentes ao "grêmio" do
Lavradio, liderados por Barão do Rio Branco, (clerical) e um dos atacados; e os pertencentes ao
"grêmio" dos Benedictinos, liderados por Saldanha Marinho (anticlerical). Concordaram e
fundiram-se num só corpo, no dia 20/05/1.872, com respectivos Supremos Conselho,
desaparecendo ambos para a formação do Grande Oriente Unido do Brasil.
Na primeira eleição para as dignidades, os partidários de cada Grande Oriente desaparecido com a
fusão sustentaram o nome de seu antigo Grão Mestre. Venceram os dos Benedictinos.
1902 Fundação da Loja Ordem e Trabalho nr. 787 em Florianópolis do GOB/SC
1902 Fundação da Loja Ordem e Trabalho nr. 3 em Florianópolis do GOSC
1931 Estranhamente, em sessão de 25 de maio, da Loja Piratininga, para a eleição da administração,
no período 1931-1932, nada se comentou sobre esse fato marcante, preferindo, os obreiros, deter-
se sobre uma crise no Grande Oriente do Brasil, onde rebeldes contestavam a autoridade do Grão-
Mestre, Octévio Kelly, ao qual a Piratininga apoiava, totalmente, na Assembleia Geral.
1977 Ir.'.Enaldo Torres Fernandes foi iniciado na Respeitável Loja Simbólica Augusto dos Anjos,
na cidade de Patos, Estado da Paraíba, em 25 de maio de 1977. Sua vida maçônica foi sempre
muito ativa e dedicada a Ordem, vindo a ocupar os seguintes cargos: Secretário da Loja, 1º
Vigilante, Orador, Presidente da Comissão de Legislação e Justiça e Chanceler. Diante do
desempenho e dedicação de Enaldo Torres Fernandes, a Loja Maçônica Augusto Simões resolveu
intitular o seu recanto de lazer de “Recreio Maçônico Dr. Enaldo Torres Fernandes”, utilizando-se
também do seu nome para denominar o Conselho de Kadosh.
1998 Fundação da Loja Acad. Bruno Carlini, de Itajaí, do GOB/SC
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
históricos de santa catarina
Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal
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O Ir Ailton Elisiário é
membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas.
Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras
no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline.
prof.elisiario@uol.com.br
DIA DA LINGUA PORTUGUESA
O poeta Olavo Bilac (1865 - 1918) afirmava que a nossa língua, a língua que falamos, era a
"ultima flor do Lácio, inculta e bela". Eis o seu soneto "Língua Portuguesa": Última flor do Lácio, inculta
e bela/ És, a um tempo, esplendor e sepultura:/ Ouro nativo, que na ganga impura/ A bruta mina entre
os cascalhos vela.../ - Amo-te assim, desconhecida e obscura./ Tuba de alto clangor, lira singela,/ Que
tens o trom e o silvo da procela,/ E o arrolo da saudade e da ternura./ - Amo o teu viço agreste e o teu
aroma/ De virgens selvas e de oceano largo!/ Amo-te, ó rude e doloroso idioma,/ - Em que da voz
materna ouvi: "meu filho!",/ E em que Camões chorou, no exílio amargo,/ O gênio sem ventura e o
amor sem brilho!.
No primeiro quarteto da poesia Bilac chamou a língua portuguesa de "inculta", referindo-se ao
fato de que ela era derivada do latim vulgar falado pelo povo, diferente do latim clássico falado pelos
letrados. Embora falada no Lácio, uma região italiana, originada das camadas populares, continuava
bela. Era "esplendor" porque a língua portuguesa estava nascendo e "sepultura" porque o latim estava
morrendo. E "ouro nativo" porque a língua estava por ser lapidada pela fala.
No segundo quarteto, Bilac dá ênfase à beleza da língua por suas expressões e, no primeiro
terceto, a relaciona com as florestas brasileiras ainda não exploradas. Por isto que o "rude e doloroso
idioma" haveria ainda de ser moldado e imposto sobre as outras culturas, sufocando as línguas de
outros povos, em especial as indígenas e africanas. Por fim, no segundo terceto, Bilac refere-se a
Camões, que em "Os Lusíadas" consolidou a língua portuguesa quando esteve exilado nas colônias
portuguesas da África e da Ásia.
O português é a língua ocidental mais falada no mundo, depois do inglês e do espanhol. Na
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) formada pelo Brasil, Portugal, Angola, Cabo
Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Guiné Equatorial, são hoje
mais de 230 milhões de pessoas que falam o português.
O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa assinado pelo Brasil em 2008 veio para
descomplicar a divulgação do idioma e sua prática em eventos internacionais. Mesmo assim, a CPLP
não tem orçamento suficiente para introduzir o português como língua de trabalho em todas as
organizações internacionais.
Confesso que me entristeci muito, quando das minhas viagens à Europa, por não encontrar nos
cardápios, nas lojas, nas livrarias, nas bancas de revistas, nos centros de orientação aos turistas e em
tantos outros pontos, a utilização da língua portuguesa. Parece que ela não existe, mesmo sendo
Portugal um país membro da Comunidade Econômica Europeia.
Com o objetivo de ressaltar a beleza multifacetada e dinâmica da língua portuguesa, um grupo
de intelectuais instituiu em 21 de maio de 2006 no Brasil, o Dia da Língua Nacional. Nós somos hoje o
país de maior número de pessoas que falam o português. Portanto, convém que tenhamos zelo pela
representação de nossa língua aqui e no Exterior. A língua portuguesa tem que atravessar mares e
espaços aéreos para penetrar outros países, rompendo os limites do mundo lusófono.
Ela já não é mais “desconhecida e obscura”, como disse Bilac, nem “rude e doloroso idioma”.
Contudo, ela continua com seu “viço agreste” e com a sonoridade de uma “lira singela”, mas ao mesmo
tempo com o “silvo da procela e o arrolo da saudade e da ternura”. É, pois, uma língua rica, muito rica,
riquíssima, que tem vocábulos que só ela possui, cantos e orações que só ela produz.
2 – Dia da Língua Portuguesa
Ailton Elisiário (Coluna Semanal)
JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 6/24
Ir Adalberto Rigueira Viana
Loja Simbólica Acácia Viçosense no
1808 –
rigueiraviana@gmail.com
Viçosa - MG
ARREPIOS E LÁGRIMAS MAÇÔNICAS...
Ao iniciar este trabalho formulamos algumas perguntas que poderão ser respondidas ou não, por
muitos que um dia tiveram a honra e a felicidade de serem iniciados pedreiros-livres ou maçons.
Homens que sempre estão trajados de preto, muitos deles com os semblantes serenos, com os olhares
penetrantes e as atenções aguçadas. Por que inúmeros deles não gostam de aparecer, de terem os
seus atos divulgados ou as suas boas ações elogiadas? Por que será?
Mas afinal o que significa a palavra maçom ou pedreiro-livre? O que é, e o que representa a
maçonaria para todos nós? Ela pode ser considerada como uma opção ou como um meio de vida?
Como alguém pode ter o privilégio de ali estar com inúmeros e iguais como ele?
Nós, que tivemos a felicidade de um dia nela, na Maçonaria, sermos iniciados e termos como pai
um maçom no sentido lato e na verdadeira acepção da palavra como irmão, vamos tentar traduzir em
palavras os significados dos arrepios e das lágrimas que a maçonaria, prazerosamente ou não, pode
nos levar a derramar e a sentir.
Os primeiros arrepios que percebemos em nosso corpo, se deram quando adentramos na
Câmara das Reflexões e ali encontramos inúmeras indagações, frases alusivas à morte e outras que
nos induziram a uma profunda e solene reflexão. Ali, em poucos minutos, sem saber o que estava
realmente se passando, tínhamos que decidir o que fazer. Aceitar ou desistir? Parar ou caminhar
resolutos para o enfrentamento de provas desconhecidas que teríamos que cumprir para atingir a
nossa intenção de entrar para a maçonaria?
Olhando para baixo víamos um pé descalço, a calça arregaçada à altura de um dos joelhos,
fazendo-nos perceber nitidamente a face da humildade ali estampada da forma mais contundente.
Ali chegamos com tudo novo e às vezes com ostentação mesmo que involuntária, como o terno
preto, a gravata bonita, sapato e meias de marcas famosas e, em poucos segundos, nos reduziram
numa pessoa simples, fazendo-nos deixar para trás todos os títulos adquiridos na vida profana, o
nosso dinheiro e as nossas poucas jóias. O sapato de importante “griffie” fora substituído por uma
sandália tosca que mal comportava um dos nossos pés e que dificultava demais a nossa caminhada
rumo ao desconhecido.
Ali também, algumas poucas lágrimas brotaram dos nossos olhos, fazendo-nos lembrar da
nossa infância, da juventude e da própria idade adulta, muitas vezes difíceis e, de certa forma,
consideradas por nós, até certo ponto, injustas em relação a muitas outras pessoas que conhecíamos
em nossa vida profana.
O segundo momento de arrepio se deu quando ao nos proporcionarem a luz, vimos à nossa
frente, além de vários irmãos, o nosso pai com uma espada em riste, apontada em nossa direção,
como a nos dizer duas coisas. Primeiramente, estou aqui para protegê-lo como sempre fiz, derramando
até o meu próprio sangue se preciso for e, em segundo lugar, para dizer-lhe que estou lhe apontando
esta arma fria para alertá-lo para o compromisso que assumiu junto a nós. Se nos decepcionar,
simbolicamente o punirei, mantendo apontada para você, esta espada de ferro, para deixá-lo sempre
alerta e vigilante.
Ao fazer uso da palavra ele, maçom experiente, foi traído, se emocionou e deixou cair algumas
lágrimas, fazendo-nos ficar com o corpo todo arrepiado e também com os olhos pequenos e molhados.
3 – Arrepios e Lágrimas Maçônicas
Adalberto Rigueira Viana
JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 7/24
Quantas vezes já vimos irmãos, ao prestarem algum depoimento ou solicitar alguma ajuda, da
forma mais humilde, cairem em pranto, nos forçando a sentir nos olhos as lágrimas e no corpo a pele
eriçada pelo arrepio? Quantas vezes vimos em uma iniciação estarem presentes o avô, o pai, o tio ou
um irmão de um novo maçom? Quanta emoção e quanta alegria juntas... Quantas lágrimas foram e
serão ainda derramadas e quantos corpos ainda estarão e se farão arrepiados por tão inusitados
momentos?
Perguntamos então, será que todos aqueles inúmeros maçons que se fazem presentes em
todas as reuniões têm a capacidade de se emocionar e ficarem arrepiados como grande parte dos que
assim reagem? Respondemos: acreditamos e podemos afirmar com certeza que não. Para nós,
somente o verdadeiro maçom se emociona e se arrepia por qualquer ato, passagem do ritual ou atitude
digna de algum irmão quando se despe de sua vaidade e na sua mais pura humildade coloca o seu
corpo e o seu rosto à prova, em algum momento de aflição, quando vai à procura daqueles que ele tem
certeza, o acudirão material ou espiritualmente.
Ele sabe que batendo à porta da casa de um verdadeiro irmão, alguém o atenderá e a deixará
aberta para ele. Ele sabe que pedindo, alguém lhe dará, mas que para isso, deverá sentir-se
merecedor daquilo que ali for buscar.
Quantas vezes já participamos de pompas fúnebres e tivemos que contemplar com emoção,
deitados e inertes num caixão comum, vários irmãos mais novos ou mais velhos, sobrinhos ou
cunhadas que um dia, conosco comungaram com os ideais maçônicos, como aconteceu com o nosso
pai e irmão Acir Vieira Viana? Quantas lágrimas já foram ali deixadas e quantos arrepios passaram
pelos nossos corpos em momentos tão duros e inquestionáveis?
Quantas vezes fomos apanhados de surpresa, quando pessoas da nossa família ou nós
mesmos, homenageados fomos em alguma Loja, ou em momentos de festas durante os tradicionais
ágapes maçônicos? Por que as lágrimas sempre brotam em nossos olhos e os pêlos do nosso corpo
ficam em suspensão?
Quando Venerável fomos, ao dirigir certa reunião de Adoção de Lowtons, quando tivemos dois
filhos ali, Giulliano, Dagoberto e outros sobrinhos como o Thiago, Rinaldo, Ricardo sendo adotados
pela Loja, quanta emoção ao nos dirigirmos àquelas crianças puras e assustadas. Ao olharmos para
cada rostinho daqueles nos diversos momentos ritualísticos, pela emoção que percebíamos em cada
reação deles, o nosso coração batia sempre com mais vigor e percebíamos que às vezes o nosso
corpo se arrepiava e os olhos se enchiam de lágrimas que segurávamos, para não ficar vulneráveis na
frente de tantas pessoas que ali estavam presentes, também emocionadas e enlevadas.
E quando da fundação do Capítulo Demolay Esperança da Acácia Viçosense? Ali percebemos
que o nosso coração era verdadeiramente maçom. Quantas passagens lindas, quantos depoimentos
sinceros, quanta dignidade e quanta responsabilidade demonstrada por aqueles jovens que ali
estavam, vindo de inúmeros lugares do nosso imenso Brasil e em particular, da cidade de Teixeira de
Freitas, na Bahia... Estava ali sendo iniciado e elevado o nosso filho primogênito Giulliano que naquela
tarde-noite, como muitos outros, era um dos fundadores desta importante entidade viva, que procura
forjar o caráter de tantos jovens neste mundo de Deus. Naquela reunião solene estava o nosso pai,
doente, mas demonstrando uma fibra incomum, servindo de lição e de exemplo para muitos irmãos que
achavam que a sessão era demasiadamente monótona, cansativa e sem propósito...
Naquele dia, podemos confessar, choramos copiosamente e, muitas vezes, ficamos arrepiados
apenas pelo fato de ali estarmos presentes, e ter tido a sorte de ser um dos idealizadores daquela
importante solenidade paramaçônica.
Quantas vezes sentimos os olhos marejados ao abraçarmos um afilhado que está chegando
para a maçonaria, no qual depositamos toda confiança, acreditando que será, com certeza, um obreiro
útil e dedicado? Com o passar do tempo, ao verificarmos que a nossa expectativa não foi atendida, não
só os nossos olhos ficam umedecidos, como o nosso coração e nossa alma, ainda que entendendo
que não podemos julgar ninguém ou querer que as pessoas façam as coisas como desejamos que
façam ou tenham que fazer. Será que somos nós, somente os certos ou os perfeitos? Não seria uma
enorme pretensão?
Um dos momentos mais singulares e tocantes ainda na maçonaria para nós, é quando no
momento em que se dá a Luz ao neófito e o Templo aos poucos vai se iluminando, é percebermos a
surpresa estampada naquele rosto que um dia foi o nosso, e vê-lo olhando para nós, espantado, como
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que a ver algum fantasma à sua frente... Confesso que nesta hora, sempre os nossos olhos se enchem
de lágrimas e o nosso corpo fica arrepiado pelo cumprimento dessa parte ritualística da maior
importância para todos que um dia iniciados foram nos nossos augustos mistérios.
Na maçonaria a lágrima derramada por um irmão, seja por qual motivo for, é e sempre deverá
ser respeitada e, acima e tudo, valorizada por sabê-lo e entendê-lo como ser humano, feito de carne,
osso e espírito. A tristeza e a alegria são os dois extremos na vida de todos. Uns têm a oportunidade
de viver e de conviver de forma mais intensa com a primeira e outros, de forma mais contundente com
a segunda, por mais paradoxal que possa parecer.
Ninguém é tão pobre que não possa oferecer um sorriso ou deixar cair uma lágrima... O choro e
a lágrima são partes integrantes de nossas vidas, eles se entrelaçam e. basta que nos lembremos de
que a primeira coisa que fazemos logo que nascemos é chorar, chorar com toda força para mostrar
que estamos vivos, e até para que isso seja possível, muitos levam algumas palmadas de incentivo
para alegria daqueles que tiveram a felicidade de propiciar tão doce e enternecedor momento: os
nossos pais.
Nela, a maçonaria, aprendemos muita coisa e dentre elas, que teremos inúmeros momentos de
alegria, de contentamento, de satisfação e de deleite. Aprendemos também, que teremos momentos de
decepção, às vezes até de revolta por mais incompreensível que possa parecer e que nos levarão às
lágrimas. Poderemos ficar com o corpo arrepiado sim, mas de uma forma bem diferente daqueles
momentos de felicidade aqui já citados.
Quantas vezes já fomos e ainda teremos que ir a um hospital visitar um irmão enfermo, alguns
momentaneamente, outros, já em fase terminal e como isto nos dói e nos faz, mesmo não chorando
externamente, chorar com o coração e com a alma em pedaços...
Tivemos uma oportunidade ímpar de quando, nos Emirados Árabes Unidos, longe de todos os
irmãos maçons, da nossa família, dos filhos e da esposa, receber uma carta do saudoso irmão Néri
Gomide que o fez de forma própria, lembrando-nos que uma gaiola aqui estava esperando por aquele
pássaro que voara para tão longe. As lágrimas vieram com toda força e não sentimos vergonha de
dizer que mais uma vez nos sentimos impotentes para contê-las.
O mesmo aconteceu quando o irmão Vicente, do Estado da Paraíba, enviou para nós, uma fita
com a canção do nosso irmão Luiz Gonzaga, a Acácia Amarela. Também não conseguimos segurar
aquela emoção pesada, mas de muita alegria por sermos lembrados por um ilustre irmão, de forma tão
carinhosa e na sua mais elevada expressão maçônica. Estávamos muito longe, mas continuávamos
sentindo que a Maçonaria se fazia e continuava cada vez mais perto de nós...
A maior e mais triste experiência que tivemos na vida foi assistir a partida de um irmão, para nós
o mais ilustre de todos, o nosso tão querido pai, segurando as nossas mãos, naqueles que seriam os
últimos momentos de sua vida. Ele, detentor do grau 18, um Cavaleiro Rosa-Cruz, Cavaleiro da Águia
Branca ou do Pelicano, era um verdadeiro maçom, e quando, sozinho ficamos com ele, na preparação
do seu corpo para o velório em Belo Horizonte, confessamos que achávamos que não teríamos
lágrimas para derramar de tanta dor e já, de saudade daquele que foi o responsável pela nossa
existência terrena.
Segundo pensamos e entendemos, a Maçonaria é feita de sensibilidade, é impulsionada
somente por este sentimento quando impregnado naqueles que a compõem. Aqueles que não têm
sensibilidade, aqueles que não se prestam a ser solidários com os seus irmãos nos momentos de
angústia, dificilmente na Maçonaria permanecerão.
Para explicar melhor este fenômeno, basta dizer quantos abraços já demos em novos e
desconhecidos irmãos que aqui chegaram, como se já os conhecêssemos há longo tempo e que com
eles já havíamos convivido oferecendo-lhes toda a nossa amizade. Como é bom abraçar e sermos
abraçados por novos irmãos com a esperança de melhores dias para a Ordem Maçônica...
E há quem não goste de participar, de assistir e de sentir a egrégora emanada em todos os
momentos, de uma Sessão Magna de Iniciação... Numa dessas reuniões quantas vezes sentimos o
nosso corpo ser surpreendido por vários surtos de arrepio, pelas reações dos candidatos, pela atuação
respeitosa de um irmão Experto, de um Mestre de Cerimônias que tem pelo recém-chegado o maior
carinho em todos os momentos para os quais é chamado a participar.
Maçonaria é sinônimo e sempre será para nós, de respeito e de emoção constante, onde o
arrepio e a lágrima se misturam, fundindo-se numa só argamassa para fazer com que a nossas obras
sejam inquebrantáveis e indestrutíveis. Embora pareça incompreensível para muitos, choramos de
alegria e às vezes somos obrigados a fazê-lo pela dor, da dor por todas as vicissitudes que a vida nos
JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 9/24
reserva. Como deve ser bom chorar pelo nascimento de um filho, vê-lo crescer, tornar-se homem e um
dia ter a alegria de recebê-lo como irmão, abraçar e beijá-lo como mais um irmão, embora diferente
geneticamente de todos, como um igual, pelo respeito à trilogia que sustenta a maçonaria: liberdade,
igualdade e fraternidade.
Quanta tristeza já invadiu o nosso ser-maçom ao sermos obrigados a nos despedir de maçons
maravilhosos como os irmãos Néri Gomide (lealdade a flor da pele), Manoel de Moura Barros
(sabedoria e simplicidade), José Carlos Ribeiro (dinamismo e amizade sincera), Osvaldo Ortega
(conhecimento e ternura) Breno Trautwein (enciclopédia encapada com o papel da humildade), José
Ramos Penedo (dignidade até no sofrimento mais cruel), João de Brito (um amigo ímpar nosso e de
nosso pai), Dalvo de Oliveira Bemfeito (lutador incansável pelas causas sociais) Fernando Mota (fibra,
coragem e vontade férrea de viver), José Mauro Ribeiro (sem palavras) e tantos outros com os quais
convivemos intimamente...
Todos eles foram exemplos que continuam vivos dentro dos nossos corações. Quantas lições de
honradez, de sensatez, de dignidade e de humildade deles recebemos e, na medida do possível,
vamos tentando colocar em prática, como homenagem e respeito por tudo que aqui fizeram e
deixaram. Agora mesmo, sentimos o nosso corpo arrepiado somente por estar falando deles.
Percebemos claramente a presença de cada um junto de nós, neste exato momento...
Esses eram verdadeiramente “MAÇONS”, e como eles sempre demonstraram, há ainda hoje,
uma preocupação muito grande quanto aos destinos da maçonaria, quando a todo instante ouvimos
críticas quanto à forma de condução das reuniões, do comportamento de irmãos, de dirigentes
maçônicos tanto em Loja, quanto no mundo profano.
No nosso humilde entendimento muitas coisas poderiam ser modificadas e a Ordem Maçônica
ser bastante enriquecida, se aqueles que têm a intenção de indicar alguém para fazer parte do quadro
de uma loja maçônica, tiverem o cuidado ao analisar todos os pré-requisitos que se exige para que um
homem comum nela seja iniciado, verifiquem e procurem avaliar com bastante critério o grau de
sensibilidade do seu possível futuro irmão.
O maçom deve ser um homem frio nas duas decisões, tolerante com todos, independentemente
de raça ou credo, mas não se admite em um homem-maçom a frieza nos seus sentimentos, apatia ou
covardia no momento em que for obrigado a tomar decisões que façam com que as injustiças, as
corrupções e todas as coisas que possam macular os seus sentimentos, sejam banidos e exterminados
de qualquer forma de sociedade.
O maçom ou qualquer homem que chora, que se emociona e que tem a sensibilidade sempre
aflorada na for da pele, nunca pode ser taxado de fraco, de covarde ou de alguém que não possa
galgar os graus que ela, a maçonaria, proporciona àqueles que além das tristezas ou alegrias
momentâneas, fazem parte dos quadros de uma Loja Simbólica ou Filosófica. As lágrimas, além de
servirem para limpar os olhos, muitas vezes, têm a função de refrescar a alma...
Pessoas há que se refrescam tomando banho com as lágrimas dos outros, contudo, isto não
acontecerá nunca na maçonaria com aqueles que podemos classificar como eternos aprendizes-
maçons. As lágrimas e os arrepios com certeza, farão parte ativa deste processo tão importante para
todos nós que diuturnamente lutamos em prol de uma maçonaria viva, limpa e sempre pura. Deixemos
aflorar nos nossos rostos sempre que pudermos uma lágrima benfazeja e que, os nossos corpos
possam estar sempre arrepiados não importando, se de alegria ou de tristeza.
Que na maçonaria possamos ter muitas e grandes comemorações, onde se possa ver nos olhos
de cada maçom, a emoção estampada nos rostos jovens ou não, representada por uma pequena, mas
sincera gota de lágrima que traduza toda a sua sensibilidade naqueles momentos em que estiverem
em êxtase. Que ao constatarmos que temos uma maçonaria cada vez mais forte, todos possam sorrir
sem falsidade, com a alma em festa, e chorar, não somente com os olhos, mas com o coração
pulsando com toda sua força.
Que assim seja...
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MENSAGEM DO DIA – INSTALAÇÃO E POSSE – 2ª PARTE
Valdemar Sansão
Dia 24 de maio
ORDEM DOS TRABALHOS
Aquele que não é capaz de governar a si mesmo, não será capaz de governar os outros.
Entrada Ritualística – Entrada normal, como em
Sess∴ de Apr∴. A Comissão de Instalação e/ou Posse,
ainda não entra. Os IIr∴ que tomam posse entram sem
os colares e joias, pois estes deverão estar no lugar
próprio, perto do assento do Ir∴ Exp∴. O V∴ M∴ eleito
(se não for caso de reeleição) não deve ocupar o lugar a
ele destinado no Or; deve aguardar que o V∴ M∴ logo
no início da sessão, determine ao M∴ Ccer∴ que o
conduza a esse lugar. Caso o V∴ M∴ que tomará posse,
seja o atual (caso de reeleição), este mesmo poderá
abrir a Loja e logo após ter transmitido o Malh∴ ao Presidente da Comissão Instaladora, tomará
seu assento, à frente do Ir∴ Secr∴, aguardando ser conduzido ao Tr∴ pelo Past-Master mais
recente.
Convite ao V∴M∴ eleito para que tome assento no Or∴, à frente do Ir∴ Secretário (no caso de
novo Ven∴ M∴, determinar ao M∴ Ccer∴ que o conduza).
Abertura dos trabalhos ritualísticos - no Gr∴ de Apr∴ Maç∴. Abertura normal. Dispensar
leitura de Balaústre, Expediente, Bolsa de Propostas e Informações e Ordem do Dia.
- O Ven∴ M∴ determinará ao M∴ CCer∴, a formação de uma Comissão composta de 7 Eestr∴
e 7 Eesp∴ e Abóboda de Aço Interna, para dar entrada à Comissão Instaladora e/ ou Posse.
– Após a formação da comissão, o V∴M∴ solicitará ao M∴ CCer∴ que convide a Comissão
Instaladora e/ou Posse para ingressar no Templo. Todos deverão estar de pé e à Ordem.
– Quando a comissão estiver entrando, o V∴M∴ vai ao seu encontro, e junto à grade do Or∴ (se
for o Grão-Mestre receberá o Malh∴ entre Ccol∴) entregará o Malh∴ ao Presidente da Comissão,
transmitindo-lhe a direção do trabalho. Bateria incessante enquanto estiverem entrando, mantida
pelos malhetes dos Vigilantes.
– O Presidente ocupa o centro do Trono e o V∴ M∴ que abriu a Loja ocupa o lugar à sua direita
(lado norte). Caso o V∴ M∴ que abriu a Loja seja o mesmo que irá tomar posse, já deve descer e
ocupar o seu lugar à frente do Ir∴ Secr ∴.
– Determinará que os demais membros ocupem as Vigilâncias. Neste momento pode também
determinar que ocupem seus lugares, o M∴ Ccer∴ e o G∴ T∴ (que devem ser Mestres Instalados).
– Os Vigilantes que transmitiram o cargo devem se sentar em qualquer lugar.
4 – Instalação e Posse – 2ª parte
Valdemar Sansão
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- O Presidente determinará: a) - a formação da Guarda de Honra para entrada do Pavilhão
Nacional; b) – ao Ir∴ Secretário a leitura da Ordem Interna do Ser∴ Grão-Mestre que nomeou a
Comissão Instaladora; c) – a leitura do trecho da Ata da Sess∴ de Eleição referente à proclamação
dos Eleitos; d) – ao Ir∴ a leitura da homologação do Tribunal Eleitoral Maçônico.
- O V∴M∴ que deixa o cargo se dirige ao V∴ Eleito e, segurando-o pela M∴D, leva-o ao lado
Sul do Tr∴ e o apresenta ao M∴ Inst∴. A Cerimônia terá sequência conforme determina O Ritual
de Instalação e Posse de Veneráveis e Oficiais das Lojas Simbólicas.
Venerável Mestre fraco e negativo – Se não tiver dentro de si os valores necessários para o
cumprimento de sua nobre missão, a loja sob sua responsabilidade poderá seguir por caminhos
outros que não os preconizados por nossa Sublime Instituição. As disputas pelo cargo de V∴ M∴
partem sempre daqueles que ainda não se aperceberam de suas limitações para ocupar o trono do
Rei Salomão. Não sabem comandar “(mandar com)” e julgam ser o cargo que ocupam. Vaidosos,
exigem colaboração, mas não reconhecem o esforço da equipe.
Não se deve absolutamente eleger um Ir∴ para este cargo tão importante, apenas baseado na
sua antiguidade ou na sua humildade. O cargo de V∴M∴, assim como qualquer outro cargo na
Loja, não é prêmio ou compensação; é obrigação de trabalho e produção. O que importa na
escolha é o
preenchimento pleno de todas as condições. Os IIr∴ que dão excessiva importância à antiguidade,
devem lembrar-se que ela não é mérito, é apenas uma consequência. A antiguidade só deve ser
valorizada se acompanhada do mérito maçônico. Um V∴M∴ sem os atributos do cargo, leva uma
Oficina ao marasmo, à inutilidade, à dissenção e ao aniquilamento geral.
A prática nos mostra exemplo cabal da dolorosa diferença entre o V∴M∴ bom e o mau; este se
perde pelo seu alheamento, seu distanciamento, por sua completa ociosidade, por sua
incompetência incomparável na correta escolha das prioridades administrativas.
É imprescindível que o V∴ M∴ saiba equilibrar seu poder, com serenidade, amor e sabedoria.
O futuro V∴ M∴ não pode abrir mão dos conhecimentos fundamentais adquiridos nos três
primeiros graus da Maçonaria.
Felizmente, completam-se os doze meses de seu Veneralato, restando a decepção pelo malogro
e riscos que poderiam e deviam ter sido evitados e um ano perdido, uma Loja esvaziada, lançados
por terra todas as conquistas em toda a História da Loja.
O bom Venerável Mestre – O bom V∴M∴ lidera naturalmente a sua Loja e distribui a todos os
Obreiros, sem distinção o aconchego da sua palavra amiga, os conselhos da sua sabedoria, a
prudência da sua posição e o estímulo da sua vontade.
Não há dúvida que pela clareza de objetivos, pela qualidade da equipe escolhida para sua
gestão, será preciso criar condições para um crescimento seguro. Será prioritário repensar em
crescimento através do aumento do quadro de Obreiros. Para tanto será preciso “mão de obra”
sempre presente e dedicada. Um Regimento Interno bem elaborado numa linha de clara
independência positiva, será um passo rumo ao sucesso da Loja, do V∴M∴ e dos seus Obreiros.
O bom V∴M∴ não é aquele que sempre resolve os problemas que ocorrem em sua Loja, mas
sim, aquele cujos problemas nunca ocorrem na sua Loja.
O uso da palavra em Loja – De todos os animais da criação, o homem é o único que bebe sem
ter sede, come sem ter fome e fala sem ter nada que dizer. Inegavelmente, a palavra é o grande
presente que Deus deu ao homem.
Falar simples e de maneira clara para que todos entendam. Portanto, sejamos auditórios do que
dissermos. Vale salientar que se pronunciar no momento oportuno e quando a temática for
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necessária, é obrigação em se considerando que, ao desenvolver o seu assunto, estará atuando,
como instrutor. Definitivamente, uma Loja Maçônica não deve servir de tribuna para ensaios de
eloquência e verbalizações enfadonhas. Não esperamos grandes oratórias. O que se espera são
manifestações simples e fraternas.
Não há dúvida de que a “Palavra a bem da Ordem e do Ato” é um momento importante,
sobretudo por se tratar do desfecho da Sessão. Diríamos até que é um dos itens mais importantes
quer de uma Sessão Ordinária, quer de uma Sessão Magna. Mais importante, porém, é que o
Obreiro tenha para dizer alguma coisa que realmente interesse à Ordem Maçônica em Geral ou à
Loja em particular. Há irmãos que abordam assuntos incabíveis, narrando considerações não
relevantes ou alheias ou com exageros verbais que não condizem com o momento e a sessão;
sobretudo, é aparente a ingenuidade daqueles que saúdam as autoridades, visitantes e, ainda, dão
as conclusões sobre a Sessão (funções do Orador).
Antes de tudo, devemos primar em ser breve, falar com clareza e em tom que possa ser ouvido
por todos os que estão no Templo. Há Irmãos que falam como se estivessem conversando consigo
mesmo. Esses só são ouvidos por aqueles que estão ao seu redor.
Como visitante nas Sessões Magnas, compreensivelmente mais longas e, sempre, com presença
de outros visitantes; deixemos que um Ir∴ de nossa Loja nos represente e fiquemos com o Sinal de
Ordem, para dizer a toda a Oficina que somos o nominado e estamos de P∴ e à O∴.
Quando, no momento em que fala, o Espírito está preenchido de carinho, bondade e
compreensão, estas serão emoções que suas palavras carregarão e se farão sentir dentro do
coração daqueles a quem se dirige, beneficiando-os com estas vibrações harmoniosas, originárias
de seus bons sentimentos, contudo, a palavra mais importante é sempre a que não precisa ser dita.
É preciso não nos esqueçamos que a Palavra a Bem da Ordem ou do Ato, não pode sofrer
réplica, nem discussão e, muito menos, diálogos.
P.S. – Em Maçonaria nada é simples, nada é supérfluo e nada é dispensável, pois não
estamos em um clube de serviço, mas numa Instituição essencialmente esotérica.
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Ir Ademar Valsechi (33º REAA)
O autor é médico, membro da
Academia Catarinense Maçônica de Letras
MI da Loja Templários da Nova Era nr. 91
Grande Secretário de Cultura da GLSC
e escreve a “Coluna da Harmonia” aos sábados
A MENTE HUMANA
Introdução: O CÉREBRO
A ciência já consegue reproduzir com detalhes os aspectos macroscópicos e, com a
aproximação quase perfeita, os detalhes microscópicos do cérebro, com suas centenas de milhares
de células neurológicas, seus tecidos gliais e suas inúmeras sinápses que se entrelaçam aos trilhões
de entrecruzamentos, captando as mensagens e enviando as respostas a estímulos vindos das mais
diferentes partes do organismo.
Assim o corpo pode ser sensível ao toque, consegue se deliciar com o sabor de uma fruta;
reconhece o perfume da mulher amada; fica extasiado ao ouvir uma linda música; deslumbra-se ao
ver uma bela paisagem.
Graças a uma complexa variedade de centros motores, o cérebro pode enviar rapidamente
respostas eferentes a grupos de músculos que desencadeiam o processo de reação. Assim as
pernas fazem o corpo correr para a frente a um perigo, ou as mãos protegem certas áreas que
sofram ferimentos.
A pessoa por sua livre vontade, veste um casaco ao sentir frio. O cérebro envia também,
respostas a estímulos não voluntários, mantendo, por exemplo: o coração em contínuo movimento
de contração-relaxamento; expandindo e retraindo os pulmões; regulando os movimentos
peristálticos do sistema gastrointestinal, etc. Daí a medicina aceitar a morte, somente quando há
morte cerebral. Mesmo parando os movimentos do coração e pulmões, se o cérebro estiver
íntegro, ainda há chances de sobrevivência. Por outro lado, mesmo com o coração e pulmões
funcionando normalmente, mas o cérebro já estando sem vida, aquele organismo já está morto,
sem chances de sobrevivência.
5 – A Mente Humana
Ademar Valsechi
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O cérebro é também o órgão onde reside a mente pensadora, que abriga os sentimentos. Ao
sofrer uma contusão, o homem sente a dor física cujo núcleo sensitivo está no Cérebro. Mas pode
também sentir a dor psíquica cujo centro sensitivo se encontra na mente. A pessoa pode sentir-se
feliz por Ter sucesso numa realização qualquer ou entristecer-se por algum desgosto.
DISCUSSÃO: A MENTE
Gênesis no cap.2, vers.7 diz “ Então o Senhor Deus o formou do pó da terra, soprou-lhes
nas narinas o sopro da vida e o homem se tornou ser vivo” .
Este é o nascimento simbólico do ser humano que como todos os corpos minerais ou
orgânicos (vírus, bactérias, vegetais ou animais) se formaram a partir de átomos e moléculas
existentes no nosso planeta. Naturalmente, cada “dia” trabalhado pelo Grande Arquiteto do
Universo, tem o significado astronômico de milhões de anos. O bicho homem formou-se, como os
outros. De um processo de mudanças estruturais e fisiológicas lentas e progressivas, caracterizada
pela “evolução das espécies”, a qual o Darwim forneceu as bases para o seu estudo.
O animal humano era um pouco mais esperto que os outros. Sabia se defender e contra-
atacar com destreza. Viviam em bandos e, aos poucos, foram se organizando, impondo seu
“modus vivendi”, definindo seus limites, descobrindo novas fronteiras, planejando suas ações com
raciocínio lógico.
Mas o que fez essa espécie a se desenvolver mais que as outras? Ela ganhou o “Sopro
Divino” que lhe transmitiu a mente criadora ou a mente Divina “ a sua imagem”. É óbvio que não
se trata de imagem física, pois nego-me a acreditar que Deus tenha este aspecto físico feio e
desengonçado de animal bípede que se balança todo ao caminhar, caso contrário estaria sempre
caindo.
Estamos falando da Imagem Psíquica, do Intelecto Criador, da mente Humana, cópia fiel da
mente Divina, cujo principal produto é o Pensamento.
Na oração que cristo nos ensinou está escrito a seguinte frase: “Venha a NÓS O VOSSO
reino”, significando que todo o mistério da relação Homem X Deus encontra-se dentro de nós.
Não há necessidade de procurarmos longe o que se encontra tão próximo. Desnecessário é
nos determos em estafantes estudos das diversas religiões ou nos desgastarmos em turbulentas
pesquisas psíquicas e espirituais que nos levariam, com certeza, a caminhos sombrios e de difícil
retorno.
O reino de Deus esta dentro de nós. Se eu conseguir conhecer o meu EU, conhecerei o
comportamento da Mente Humana, que é o comportamento da Mente Divina.
O bem e o mal e outros tantos aspectos de conduta cívica e moral são invenções do fértil
pensamento humano.
Minhas ideias coincidem com as de Jorge Adoum que cita:
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“ Não há inferno nem Céu; não existe mal nem bem, senão no pensamento do homem”.
“ O pensamento é quem faz do homem o Cristo ou Anti-Cristo, ou melhor, é o pensamento
que manifesta o Cristo ou Anti-Cristo no homem”.
“No pensamento se acha o verdadeiro e o falso. Quando o homem chega a distinguir entre
os dois e a desintegrá-los, logra a verdadeira união como sue verdadeiro “EU SOU” no
REINO dos CÉUS. “ EU SOU” é a força criadora do Universo.
CONCLUSÕES
A Mente Humana com a energia do pensamento faz progredir rapidamente as ciências,
destruindo dogmas, derrubando verdades até agora consideradas absolutas, abrindo novas linhas
de raciocínio, descortinando novas frentes de trabalho, levando adiante o estímulo ao
aperfeiçoamento humano nos seus mais variados campos de pesquisa.
Com o desenvolvimento tecnológico, se dispõe hoje de “Ships” microscópicos, cerâmicas
super refratárias, super Condutores, Cristais Condensadores, etc., que permitirão construir
computadores cujas funções se assemelham á funções da mente humana. Neste aspecto, o futuro
nos aguarda com interessantes novidades. Mas sempre faltará, à máquina aquele charme, que
caracteriza o maravilhoso Dom que só pertence à mente humana: O Sopro Divino.
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Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk,
às segundas, quartas e sextas-feiras
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR
Conferência do tronco
Em 18/11/2015 um Respeitável Irmão, se referindo a uma resposta minha dada e publicada no JB
NEWS relacionada à conferência do produto do Tronco de Beneficência, formula a seguinte
ponderação:
Pareceu-me que o questionamento a seguir, bem como a sua resposta a seguir não
fora dada no sentido estrito.
No momento propício, geralmente quando da Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em
Particular (o grifo é meu), assim que a palavra esteja colocada na Coluna do Norte, o Tesoureiro de posse
do produto auferido pela circulação do Tronco pede a mesma (a palavra) ao Primeiro Vigilante.
Autorizado ele se posiciona à Ordem mencionando protocolarmente as Luzes e os demais na forma de
costume para posteriormente informar o resultado da coleta. Caso o Tesoureiro tenha outros assuntos a
comunicar ele aproveita esse momento para também usar da palavra após a sua primeira comunicação de
ofício (resposta publicada no JB NEWS em outubro de 2.015 – assinada por Pedro Juk).
Prosseguindo a questão - salvo engano, a pergunta talvez se referisse ao momento da coleta do
óbolo (Tronco de Beneficência), qual seria: Faz-se a coleta, o Venerável Mestre determina que o
Tesoureiro faça a contagem e aguarda. Terminada a contagem, a meu ver, compete ao
Tesoureiro apenas levantar-se ficar à Ordem e informar o produto do tronco.
Evidentemente, se deixado para informar na Pal. a Bem da Ordem em Geral e do quadro em
Particular, concordo que no caso teria que pedir a palavra ao 1º Vigilante saudar as Luzes e os
demais membros e aí informar.
Submeto essa opinião à sua apreciação.
Considerações:
A despeito das dúvidas que o ritual indubitavelmente apresenta, entendo de modo prático
essa questão sob dois pontos de vista.
O primeiro se reporta diretamente ao ritual em vigência a exemplo do contido na página 75
e o explicativo: (...) O Tes comunica em voz alta, tão logo seja oportuno, (o grifo é meu) ao
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
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Ven Mestre o resultado, (...). Logo em seguida diz o segundo explicativo: O Ven Mestre dá
andamento aos trabalhos enquanto é conferido o Tr de Benef (o grifo é meu).
Assim sob esse primeiro ponto, o explicitado em “dá andamento aos trabalhos” implica
que o Venerável, enquanto é executada a apuração e conferência do Tronco, dando andamento,
anuncia que a “Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular” será concedida -
é o que se segue conforme a ordem dos trabalhos - página 76 do ritual mencionado.
Ainda, o que reforça esse exercício é o que está previsto no primeiro explicativo in “tão
logo seja oportuno”. Entendo ser oportuno o período imediatamente seguinte, já que o mesmo
menciona no seu título “(...) e do Quadro em Particular”.
Quanto ao segundo ponto de vista atendendo ao prescrito na página 51 do ritual: “Desde
agora a nenhum Irmão é permitido falar ou passar para outra Coluna sem obter permissão (...)”.
Como o Tesoureiro ocupa lugar na Coluna do Norte, para ele se pronunciar precisaria primeiro
esperar que a palavra estivesse na sua Coluna e em seguida pedir permissão ao Primeiro
Vigilante.
Acredito que se o Tesoureiro, ao contrário do que fora por mim exposto até aqui, já
estivesse autorizado para fazer a comunicação, mesmo com os trabalhos em andamento, esse
procedimento seria claramente qualificado no ritual, porém ele menciona apenas “tão logo seja
oportuno”, o que me faz entender que o momento “oportuno” seja aquele no qual a Palavra a
Bem da Ordem esteja franqueada na Coluna do Norte.
Há ainda outro importante aspecto para se considerar. Quem pode pedir a palavra
diretamente ao Venerável nas Colunas é apenas o Primeiro e o Segundo Vigilante.
Do mesmo modo, ninguém pode falar sem obter permissão.
Graças a esses apontamentos é que eu dei a mencionada resposta publicada no JB NEWS.
Sem querer acrescentar mais justificativas para essas interpretações dúbias, infelizmente
elas existem desde as mexidas que alguns “entendidos” se arvoraram a fazer nos rituais. Um
bom exemplo disso é aquela que alterou no REAA a conferência do Tronco feita pelo Orador
para o Tesoureiro.
Historicamente essa obrigação sempre fez parte do ofício do Orador, nunca do Tesoureiro.
A herança desse tradicional costume fora adquirida ainda no Século XIX na França, época em
que os “metais preciosos” arrecadados na coleta eram pesados (averiguados) diante da
assembleia para o conhecimento de todos e guardados na Tesouraria à disposição do
Hospitaleiro para as obras de caridade da Loja.
Desse modo é que esse ofício sempre coube ao Orador como Guarda da Lei que,
vislumbrando a transparência e a lisura do ato, comunicava o resultado ao Venerável e, este por
sua vez, oficializa a apuração à Loja – muitos rituais autênticos preservam esse costume.
Infelizmente “certos entendidos”, dentre outrosi
, vislumbrando equivocadamente que a
arrecadação pertença ao Tesoureiro, provavelmente “acharam e associaram” que também
ficaria melhor se ele mesmo viesse a conferir o Tronco.
Diante disso é que se no ritual o Orador ainda mantivesse a tradicional obrigação da
conferência e comunicação ao Venerável, certamente não haveria interpretações dúbias nesse
caso.
Como é nossa obrigação seguir o ritual legalmente aprovado, pelo menos se faz cogente
retificar os respectivos textos explicativos, inclusive relocar as comunicações feitas pelo
Tesoureiro e pelo Venerável que acontecem, segundo o ritual na sua página 75,
inapropriadamente para o contexto ritualístico – elas (as comunicações) deveriam acontecer na
sequência dos trabalhos, porém durante a Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em
Particular.
T.F.A. PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Nov/2015
1
Só para ilustrar a presença dos “entendidos”, assim também eles mudaram as tradicionais designações maçônicas como o
Balaústre em Ata, as Sessões Econômicas em Ordinárias, as Elevações e Exaltações em Colação de Grau, etc.
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
04.05.1956 Acácia do Continente - 2014 Florianópolis
04.05.1956 Lauro Müller - 1694 Florianópolis
05.05.2001 Luz do Vale - 3370 (30/06/2010) Gaspar
06.05.1997 Comte. Lara Ribas - 3055 Florianópolis
08.05.1996 Zohar - 2948 Florianópolis
10.05.1995 Orvalho do Hermon - 2859 Brusque
13.05.1999 Libertação - 3228 São José
13.05.2000 União e Prosperidade - 3316 Florianópolis
15.05.2000 Fraternidade Barravelhense - 3314 Barra Velha
19.05.2001 União da Ilha - 3372 Florianópolis
19.05.2004 Costa Esmeralda - 3595 Itapema
20.05.1951 Acácia do Sul - 1346 Videira
20.05.2011 Harmonia e Fidelidade - 4129 Itapema
21.05.1998 Perfeição Biguaçu - 3156 Florianópolis
22.05.1998 Acad. Bruno Carlini - 3176 Baln. Camboriú
25.05.1902 Ordem e Trabalho - 0787 Florianópolis
28.05.1998 Obreiros de Trento - 3161 Rio dos Cedros
28.05.2008 A Caminho da Luz - 3925 Joinville
30.05.1997 Hiram - 3059 Mafra
30.05.2005 Phoenix - 3662 Baln. Camboriú
30.05.2008 Estrela Mística - 3929 Itajaí
31.05.2004 Luiz Alberto Pacenko - 3621 Florianópolis
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de maio
7 – Destaques (Resenha Final)
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GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
04.05.1956 Lauro Muller nr. 07 Florianópolis
04.05.1992 Arte Real Palhocence nr. 51 Palhoça
07.05.1967 Obreiros de São João nr. 13 São Bento do Sul
08.05.1987 Phoenix nr. 46 Lages
09.05.1994 Acácia Pomerana nr. 60 Pomerode
09.05.2006 João Cândido Moreira nr. 87 São Francisco do Sul
10.05.2001 Eduardo Teixeira II nr. 80 Camboriú
11.05.1886 Luz Serrana nr. 12 Lages
12.05.1977 Fraternidade Timboense nr. 19 Timbó
23.05.2000 Luz do Planalto nr. 76 São Bento do Sul
27.05.1998 Luz, Paz e Fraternidade nr. 71 Indaial
27.05.1983 União Indaialense nr. 36 Indaial
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Loja Oriente
03/05/1982 Templários do Vale Indaial
07/05/2001 Artífices da Sabedoria Pomerode
09/05/2011 Luz e Verdade Blumenau
11/05/1982 Acácia do Sul Tubarão
13/05/1979 Milênio da Paz Chapecó
13/05/1999 Fraternidade Universal Florianópolis
15/05/1979 Justiça e Trabalho Balneário Camboriú
16/05/2008 Cavaleiros do Oriente Biguaçu
20/05/1996 Manoel Galdino Vieira Florianópolis
23/05/2013 Triângulo União Fraterna Florianópolis
25/05/1902 Ordem e Trabalho Florianópolis
26/05/2002 Colunas do Vinhedo Urussanga
30/05/1990 Obreiros da Luz Lages
30/05/2000 Lázaro Gonçalves de Lima São José
30/05/2012 Luz e Sabedoria Joinville
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Maçonaria na Austrália:
Nesta quarta-feira, 25 de maio, haverá sessão nas seguintes Lojas de Melbourne:
Weston Street United Lodge No.94
Where: Brunswick (Masonic Centre)
When: 6:30pm on Wednesday the 25th of May 2016
Temple: 6 Davies St
The Lodge of Euclid No.447
Where: Mount Waverley (Masonic Centre)
When: 7:30pm on Wednesday the 25th of May 2016
Temple: 318-322 Stephensons Rd
Wangaratta Lodge of St. John No.66
Where: Wangaratta (Masonic Centre)
When: 7:30pm on Wednesday the 25th of May 2016
Temple: 101 Appin St
Maçons Australianos Famosos:
Visconde Melbourne Stanley Bruce (1883- 1967) 8 Primeiro-Ministro da
Austrália. Apenas o primeiro-ministro a perder o seu lugar numa eleição em
1929. Primeiro australiano para se sentar na Casa dos Lordes. Foi iniciado na Old
Melbournians Lodge 317 UGLV em 12 de junho de 1925.
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Abaixo o kilt de gala usado nas sessões escocesas. Embora não se use espadas nos
rituais britânicos (em especial o Ritual de Emulação), os escoceses vestidos
tipicamente usam punhais nas pernas. E não se pode usar cuecas.
Fig. – Kirt de gala típico usado em sessões maçônicas escocesas.
Legendas da Fig.: Jacket = jaqueta (de gala); Tie = gravata (bow tie = gravata borboleta); Belt
Buckle = fivela do cinto; Sporran = (palavra gaélica) pequena bolsa, usualmente feita de couro ou
pele, usada na cintura, com a parte principal colocada na frente do kilt; Kilt = saia de um homem
com pregas que se estende até os joelhos e não se usa cueca; o kilt escocês deve ser plissado e de
tartan (vide abaixo); Kilt pin = alfinete de segurança (pregadeira) para fixação do kilt; Garter
Flashes = liga com uma peça de pano usada para mostrar o rank (categoria, classificação) da
pessoa - na Maçonaria além do avental, aqui os três graus: AM, CM e MM ; Kilt Hose = meias
colantes na perna par kilts; Skean Dhu = (palavra gaélica) punhal escocês usado na meia; Ghillie
Brogues = (palavra gaélica) sapato resistente em couro, modelo esportivo para atiradores ou
pescadores.
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Tartan: (ou tartã) é um pano de lã tradicional da Escócia que tem padrões de quadrados e linhas de
tecido em várias cores. Tartans foram associados, posteriormente, a um clã determinado. A partir
do século XVIII os regimentos escoceses usavam diferentes tartans como característica de
identificação.
Na última vez que estive na Escócia, fui saber o preço total de todo traje típico (queria comprar) -
615 libras (fora a camisa branca com gola de gala antiga).
Um avental de MM de uma Loja escocesa. Cada Loja tem seu próprio avental. Usa-se sobre o kilt
mas debaixo do sporran. (crédito Irmão Walter Celso de Lima)
JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 23/24
Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News.
1 –
Você Já Ouviu Esta? O Sapato Apertado
2 –
Tenho Certeza de Que Deus Não Vai Te
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  • 1. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.062 – Melbourne (Vic) - quarta-feira, 25 de maio de 2016 Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 – IrAilton Elisiário - Dia da Língua Portuguesa - (Crônica semanal) Bloco 3 - IrAdalberto Rigueira Viana – Arrepios e Lágrimas Maçônicas Bloco 4 - IrValdemar Sansão – Instalação e Posse - 2ª parte (Mensagem do dia) Bloco 5 - IrAdemar Valsechi – A mente Humana Bloco 6 - Ir Pedro Juk – Perguntas & Respostas – (Conferência do Tronco) Bloco 7 - Destaques JB –Maçonaria na Austrália & outros Informes
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 2/24 RESENHA Livro: “Diálogos entre o Esquadro e o Compasso” Autor: Walter Celso de Lima Editora: Londrina: A Trolha, 2015 - 232 páginas Trata-se de 12 ensaios, escritos em 2014, sobre instrução, cultura e história da Maçonaria. Os temas são bastante diversos, estanques e demarcados: há ensaios sobre rituais – a razão de sua existência e suas origens; sobre autoridade e liderança; sobre mérito, merecimento e virtude; sobre caridade – caridade não religiosa, caridade cristã, judaica, islâmica e caridade maçônica. Contém ensaios sobre símbolos: águia bicéfala – no mundo leigo e na Maçonaria; o bom pastor – símbolo religioso e não religioso maçônico; rosa-cruz; Kadosh – sentido religioso (a santidade) e sentido maçônico não religioso (virtuosidade). Esse é o quinto livro publicado pelo Autor sobre filosofia, história e cultura maçônica. www.atrolha.com 1 – ALMANAQUE Hoje é o 146º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia) Faltam 220 para terminar este ano bissexto Dia da do Industrial, dia da Costureira, dia do Massagista, dia Nacional da Adoção e dia da África Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. LIVROS
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 3/24   1420: Infante D. Henrique de Avis  1420 - O Infante D. Henrique é designado governador da Ordem de Cristo.  1498 - Girolamo Savonarola é enforcado e tem o corpo incinerado na Piazza della Signoria, em Florença  1521 - É assinado, na cidade de Worms, o Édito de Worms, que condena Martinho Lutero.  1763 - A França liberaliza o mercado interno de cereais.  1811 - Combate de Usagre, no âmbito da Guerra Peninsular.  1889 - O médico baiano Deocleciano Ramos propõe uma bandeira, que torna-se a do Estado da Bahia.  1901 - Fundação do Club Atlético River Plate.  1911  É fundado o Instituto Militar dos Pupilos do Exército em Lisboa, capital de Portugal.  Porfirio Díaz renuncia à presidência do México.  1935 - Jesse Owens bate 5 recordes mundiais num espaço de 45 minutos.  1940 - Segunda Guerra Mundial: Início da Batalha de Dunquerque.  1961 - John F. Kennedy anuncia em discurso na Universidade de Rice as intenções dos Estados Unidos de enviarem homens à lua antes do final da década.  1962 - É fundada a banda britânica de rock and roll, os Rolling Stones.  1963 - A Organização da Unidade Africana é formada em Adis Abeba, capital da Etiópia.  1977 - Estreia Star Wars, série criada por George Lucas.  1978 - The Who faz seu último show com o baterista Keith Moon, que falece alguns meses depois.  1979 - Um DC-10 da American Airlines cai no Aeroporto Internacional O'Hare em Chicago, matando 273 pessoas.  1986 - Comunidade Europeia adopta a actual bandeira europeia.  2000 - O Líbano comemora a libertação do sul do país após 22 anos de ocupação israelense.  2003 - Néstor Kirchner é eleito presidente da Argentina.  2011 - Após 25 anos no ar, é exibido o último programa The Oprah Winfrey Show.  2012 - Massacre de Houla: 108 pessoas são mortas, incluindo 34 mulheres e 49 crianças em duas vilas na Região de Houla, na Síria. EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 4/24 1829 Deixa, nesta data, o comando das armas da província de Santa Catarina, o marechal João Chrisóstomo Calado. 1860 Decreto nº 500, desta data, elevou a vila de Lages à categoria de cidade. 1882 Inaugurado, nesta data, o trecho Imbituba-VilaNova, da estrada de ferro Dona Teresa Cristina 1884 A partir desta data, a cidade de Lages passa a ter iluminação pública a querosene. 1823 Decreto real suprime a Maçonaria em Portugal. 1862 O Soberano Grande Comendador Jean Pons Guillaume Viennet salva a independência do Supremo Conselho do Grau 33º francês, ao recusar submetê-lo à autoridade arbitrária do GO de França. 1872 O clero no Rio de Janeiro, ataca veementemente alguns maçons com posição de destaque na Corte Imperial. A resposta foi imediata, e diante de tal situação, os pertencentes ao "grêmio" do Lavradio, liderados por Barão do Rio Branco, (clerical) e um dos atacados; e os pertencentes ao "grêmio" dos Benedictinos, liderados por Saldanha Marinho (anticlerical). Concordaram e fundiram-se num só corpo, no dia 20/05/1.872, com respectivos Supremos Conselho, desaparecendo ambos para a formação do Grande Oriente Unido do Brasil. Na primeira eleição para as dignidades, os partidários de cada Grande Oriente desaparecido com a fusão sustentaram o nome de seu antigo Grão Mestre. Venceram os dos Benedictinos. 1902 Fundação da Loja Ordem e Trabalho nr. 787 em Florianópolis do GOB/SC 1902 Fundação da Loja Ordem e Trabalho nr. 3 em Florianópolis do GOSC 1931 Estranhamente, em sessão de 25 de maio, da Loja Piratininga, para a eleição da administração, no período 1931-1932, nada se comentou sobre esse fato marcante, preferindo, os obreiros, deter- se sobre uma crise no Grande Oriente do Brasil, onde rebeldes contestavam a autoridade do Grão- Mestre, Octévio Kelly, ao qual a Piratininga apoiava, totalmente, na Assembleia Geral. 1977 Ir.'.Enaldo Torres Fernandes foi iniciado na Respeitável Loja Simbólica Augusto dos Anjos, na cidade de Patos, Estado da Paraíba, em 25 de maio de 1977. Sua vida maçônica foi sempre muito ativa e dedicada a Ordem, vindo a ocupar os seguintes cargos: Secretário da Loja, 1º Vigilante, Orador, Presidente da Comissão de Legislação e Justiça e Chanceler. Diante do desempenho e dedicação de Enaldo Torres Fernandes, a Loja Maçônica Augusto Simões resolveu intitular o seu recanto de lazer de “Recreio Maçônico Dr. Enaldo Torres Fernandes”, utilizando-se também do seu nome para denominar o Conselho de Kadosh. 1998 Fundação da Loja Acad. Bruno Carlini, de Itajaí, do GOB/SC Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal históricos de santa catarina Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 5/24 O Ir Ailton Elisiário é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas. Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline. prof.elisiario@uol.com.br DIA DA LINGUA PORTUGUESA O poeta Olavo Bilac (1865 - 1918) afirmava que a nossa língua, a língua que falamos, era a "ultima flor do Lácio, inculta e bela". Eis o seu soneto "Língua Portuguesa": Última flor do Lácio, inculta e bela/ És, a um tempo, esplendor e sepultura:/ Ouro nativo, que na ganga impura/ A bruta mina entre os cascalhos vela.../ - Amo-te assim, desconhecida e obscura./ Tuba de alto clangor, lira singela,/ Que tens o trom e o silvo da procela,/ E o arrolo da saudade e da ternura./ - Amo o teu viço agreste e o teu aroma/ De virgens selvas e de oceano largo!/ Amo-te, ó rude e doloroso idioma,/ - Em que da voz materna ouvi: "meu filho!",/ E em que Camões chorou, no exílio amargo,/ O gênio sem ventura e o amor sem brilho!. No primeiro quarteto da poesia Bilac chamou a língua portuguesa de "inculta", referindo-se ao fato de que ela era derivada do latim vulgar falado pelo povo, diferente do latim clássico falado pelos letrados. Embora falada no Lácio, uma região italiana, originada das camadas populares, continuava bela. Era "esplendor" porque a língua portuguesa estava nascendo e "sepultura" porque o latim estava morrendo. E "ouro nativo" porque a língua estava por ser lapidada pela fala. No segundo quarteto, Bilac dá ênfase à beleza da língua por suas expressões e, no primeiro terceto, a relaciona com as florestas brasileiras ainda não exploradas. Por isto que o "rude e doloroso idioma" haveria ainda de ser moldado e imposto sobre as outras culturas, sufocando as línguas de outros povos, em especial as indígenas e africanas. Por fim, no segundo terceto, Bilac refere-se a Camões, que em "Os Lusíadas" consolidou a língua portuguesa quando esteve exilado nas colônias portuguesas da África e da Ásia. O português é a língua ocidental mais falada no mundo, depois do inglês e do espanhol. Na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) formada pelo Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Guiné Equatorial, são hoje mais de 230 milhões de pessoas que falam o português. O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa assinado pelo Brasil em 2008 veio para descomplicar a divulgação do idioma e sua prática em eventos internacionais. Mesmo assim, a CPLP não tem orçamento suficiente para introduzir o português como língua de trabalho em todas as organizações internacionais. Confesso que me entristeci muito, quando das minhas viagens à Europa, por não encontrar nos cardápios, nas lojas, nas livrarias, nas bancas de revistas, nos centros de orientação aos turistas e em tantos outros pontos, a utilização da língua portuguesa. Parece que ela não existe, mesmo sendo Portugal um país membro da Comunidade Econômica Europeia. Com o objetivo de ressaltar a beleza multifacetada e dinâmica da língua portuguesa, um grupo de intelectuais instituiu em 21 de maio de 2006 no Brasil, o Dia da Língua Nacional. Nós somos hoje o país de maior número de pessoas que falam o português. Portanto, convém que tenhamos zelo pela representação de nossa língua aqui e no Exterior. A língua portuguesa tem que atravessar mares e espaços aéreos para penetrar outros países, rompendo os limites do mundo lusófono. Ela já não é mais “desconhecida e obscura”, como disse Bilac, nem “rude e doloroso idioma”. Contudo, ela continua com seu “viço agreste” e com a sonoridade de uma “lira singela”, mas ao mesmo tempo com o “silvo da procela e o arrolo da saudade e da ternura”. É, pois, uma língua rica, muito rica, riquíssima, que tem vocábulos que só ela possui, cantos e orações que só ela produz. 2 – Dia da Língua Portuguesa Ailton Elisiário (Coluna Semanal)
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 6/24 Ir Adalberto Rigueira Viana Loja Simbólica Acácia Viçosense no 1808 – rigueiraviana@gmail.com Viçosa - MG ARREPIOS E LÁGRIMAS MAÇÔNICAS... Ao iniciar este trabalho formulamos algumas perguntas que poderão ser respondidas ou não, por muitos que um dia tiveram a honra e a felicidade de serem iniciados pedreiros-livres ou maçons. Homens que sempre estão trajados de preto, muitos deles com os semblantes serenos, com os olhares penetrantes e as atenções aguçadas. Por que inúmeros deles não gostam de aparecer, de terem os seus atos divulgados ou as suas boas ações elogiadas? Por que será? Mas afinal o que significa a palavra maçom ou pedreiro-livre? O que é, e o que representa a maçonaria para todos nós? Ela pode ser considerada como uma opção ou como um meio de vida? Como alguém pode ter o privilégio de ali estar com inúmeros e iguais como ele? Nós, que tivemos a felicidade de um dia nela, na Maçonaria, sermos iniciados e termos como pai um maçom no sentido lato e na verdadeira acepção da palavra como irmão, vamos tentar traduzir em palavras os significados dos arrepios e das lágrimas que a maçonaria, prazerosamente ou não, pode nos levar a derramar e a sentir. Os primeiros arrepios que percebemos em nosso corpo, se deram quando adentramos na Câmara das Reflexões e ali encontramos inúmeras indagações, frases alusivas à morte e outras que nos induziram a uma profunda e solene reflexão. Ali, em poucos minutos, sem saber o que estava realmente se passando, tínhamos que decidir o que fazer. Aceitar ou desistir? Parar ou caminhar resolutos para o enfrentamento de provas desconhecidas que teríamos que cumprir para atingir a nossa intenção de entrar para a maçonaria? Olhando para baixo víamos um pé descalço, a calça arregaçada à altura de um dos joelhos, fazendo-nos perceber nitidamente a face da humildade ali estampada da forma mais contundente. Ali chegamos com tudo novo e às vezes com ostentação mesmo que involuntária, como o terno preto, a gravata bonita, sapato e meias de marcas famosas e, em poucos segundos, nos reduziram numa pessoa simples, fazendo-nos deixar para trás todos os títulos adquiridos na vida profana, o nosso dinheiro e as nossas poucas jóias. O sapato de importante “griffie” fora substituído por uma sandália tosca que mal comportava um dos nossos pés e que dificultava demais a nossa caminhada rumo ao desconhecido. Ali também, algumas poucas lágrimas brotaram dos nossos olhos, fazendo-nos lembrar da nossa infância, da juventude e da própria idade adulta, muitas vezes difíceis e, de certa forma, consideradas por nós, até certo ponto, injustas em relação a muitas outras pessoas que conhecíamos em nossa vida profana. O segundo momento de arrepio se deu quando ao nos proporcionarem a luz, vimos à nossa frente, além de vários irmãos, o nosso pai com uma espada em riste, apontada em nossa direção, como a nos dizer duas coisas. Primeiramente, estou aqui para protegê-lo como sempre fiz, derramando até o meu próprio sangue se preciso for e, em segundo lugar, para dizer-lhe que estou lhe apontando esta arma fria para alertá-lo para o compromisso que assumiu junto a nós. Se nos decepcionar, simbolicamente o punirei, mantendo apontada para você, esta espada de ferro, para deixá-lo sempre alerta e vigilante. Ao fazer uso da palavra ele, maçom experiente, foi traído, se emocionou e deixou cair algumas lágrimas, fazendo-nos ficar com o corpo todo arrepiado e também com os olhos pequenos e molhados. 3 – Arrepios e Lágrimas Maçônicas Adalberto Rigueira Viana
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 7/24 Quantas vezes já vimos irmãos, ao prestarem algum depoimento ou solicitar alguma ajuda, da forma mais humilde, cairem em pranto, nos forçando a sentir nos olhos as lágrimas e no corpo a pele eriçada pelo arrepio? Quantas vezes vimos em uma iniciação estarem presentes o avô, o pai, o tio ou um irmão de um novo maçom? Quanta emoção e quanta alegria juntas... Quantas lágrimas foram e serão ainda derramadas e quantos corpos ainda estarão e se farão arrepiados por tão inusitados momentos? Perguntamos então, será que todos aqueles inúmeros maçons que se fazem presentes em todas as reuniões têm a capacidade de se emocionar e ficarem arrepiados como grande parte dos que assim reagem? Respondemos: acreditamos e podemos afirmar com certeza que não. Para nós, somente o verdadeiro maçom se emociona e se arrepia por qualquer ato, passagem do ritual ou atitude digna de algum irmão quando se despe de sua vaidade e na sua mais pura humildade coloca o seu corpo e o seu rosto à prova, em algum momento de aflição, quando vai à procura daqueles que ele tem certeza, o acudirão material ou espiritualmente. Ele sabe que batendo à porta da casa de um verdadeiro irmão, alguém o atenderá e a deixará aberta para ele. Ele sabe que pedindo, alguém lhe dará, mas que para isso, deverá sentir-se merecedor daquilo que ali for buscar. Quantas vezes já participamos de pompas fúnebres e tivemos que contemplar com emoção, deitados e inertes num caixão comum, vários irmãos mais novos ou mais velhos, sobrinhos ou cunhadas que um dia, conosco comungaram com os ideais maçônicos, como aconteceu com o nosso pai e irmão Acir Vieira Viana? Quantas lágrimas já foram ali deixadas e quantos arrepios passaram pelos nossos corpos em momentos tão duros e inquestionáveis? Quantas vezes fomos apanhados de surpresa, quando pessoas da nossa família ou nós mesmos, homenageados fomos em alguma Loja, ou em momentos de festas durante os tradicionais ágapes maçônicos? Por que as lágrimas sempre brotam em nossos olhos e os pêlos do nosso corpo ficam em suspensão? Quando Venerável fomos, ao dirigir certa reunião de Adoção de Lowtons, quando tivemos dois filhos ali, Giulliano, Dagoberto e outros sobrinhos como o Thiago, Rinaldo, Ricardo sendo adotados pela Loja, quanta emoção ao nos dirigirmos àquelas crianças puras e assustadas. Ao olharmos para cada rostinho daqueles nos diversos momentos ritualísticos, pela emoção que percebíamos em cada reação deles, o nosso coração batia sempre com mais vigor e percebíamos que às vezes o nosso corpo se arrepiava e os olhos se enchiam de lágrimas que segurávamos, para não ficar vulneráveis na frente de tantas pessoas que ali estavam presentes, também emocionadas e enlevadas. E quando da fundação do Capítulo Demolay Esperança da Acácia Viçosense? Ali percebemos que o nosso coração era verdadeiramente maçom. Quantas passagens lindas, quantos depoimentos sinceros, quanta dignidade e quanta responsabilidade demonstrada por aqueles jovens que ali estavam, vindo de inúmeros lugares do nosso imenso Brasil e em particular, da cidade de Teixeira de Freitas, na Bahia... Estava ali sendo iniciado e elevado o nosso filho primogênito Giulliano que naquela tarde-noite, como muitos outros, era um dos fundadores desta importante entidade viva, que procura forjar o caráter de tantos jovens neste mundo de Deus. Naquela reunião solene estava o nosso pai, doente, mas demonstrando uma fibra incomum, servindo de lição e de exemplo para muitos irmãos que achavam que a sessão era demasiadamente monótona, cansativa e sem propósito... Naquele dia, podemos confessar, choramos copiosamente e, muitas vezes, ficamos arrepiados apenas pelo fato de ali estarmos presentes, e ter tido a sorte de ser um dos idealizadores daquela importante solenidade paramaçônica. Quantas vezes sentimos os olhos marejados ao abraçarmos um afilhado que está chegando para a maçonaria, no qual depositamos toda confiança, acreditando que será, com certeza, um obreiro útil e dedicado? Com o passar do tempo, ao verificarmos que a nossa expectativa não foi atendida, não só os nossos olhos ficam umedecidos, como o nosso coração e nossa alma, ainda que entendendo que não podemos julgar ninguém ou querer que as pessoas façam as coisas como desejamos que façam ou tenham que fazer. Será que somos nós, somente os certos ou os perfeitos? Não seria uma enorme pretensão? Um dos momentos mais singulares e tocantes ainda na maçonaria para nós, é quando no momento em que se dá a Luz ao neófito e o Templo aos poucos vai se iluminando, é percebermos a surpresa estampada naquele rosto que um dia foi o nosso, e vê-lo olhando para nós, espantado, como
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 8/24 que a ver algum fantasma à sua frente... Confesso que nesta hora, sempre os nossos olhos se enchem de lágrimas e o nosso corpo fica arrepiado pelo cumprimento dessa parte ritualística da maior importância para todos que um dia iniciados foram nos nossos augustos mistérios. Na maçonaria a lágrima derramada por um irmão, seja por qual motivo for, é e sempre deverá ser respeitada e, acima e tudo, valorizada por sabê-lo e entendê-lo como ser humano, feito de carne, osso e espírito. A tristeza e a alegria são os dois extremos na vida de todos. Uns têm a oportunidade de viver e de conviver de forma mais intensa com a primeira e outros, de forma mais contundente com a segunda, por mais paradoxal que possa parecer. Ninguém é tão pobre que não possa oferecer um sorriso ou deixar cair uma lágrima... O choro e a lágrima são partes integrantes de nossas vidas, eles se entrelaçam e. basta que nos lembremos de que a primeira coisa que fazemos logo que nascemos é chorar, chorar com toda força para mostrar que estamos vivos, e até para que isso seja possível, muitos levam algumas palmadas de incentivo para alegria daqueles que tiveram a felicidade de propiciar tão doce e enternecedor momento: os nossos pais. Nela, a maçonaria, aprendemos muita coisa e dentre elas, que teremos inúmeros momentos de alegria, de contentamento, de satisfação e de deleite. Aprendemos também, que teremos momentos de decepção, às vezes até de revolta por mais incompreensível que possa parecer e que nos levarão às lágrimas. Poderemos ficar com o corpo arrepiado sim, mas de uma forma bem diferente daqueles momentos de felicidade aqui já citados. Quantas vezes já fomos e ainda teremos que ir a um hospital visitar um irmão enfermo, alguns momentaneamente, outros, já em fase terminal e como isto nos dói e nos faz, mesmo não chorando externamente, chorar com o coração e com a alma em pedaços... Tivemos uma oportunidade ímpar de quando, nos Emirados Árabes Unidos, longe de todos os irmãos maçons, da nossa família, dos filhos e da esposa, receber uma carta do saudoso irmão Néri Gomide que o fez de forma própria, lembrando-nos que uma gaiola aqui estava esperando por aquele pássaro que voara para tão longe. As lágrimas vieram com toda força e não sentimos vergonha de dizer que mais uma vez nos sentimos impotentes para contê-las. O mesmo aconteceu quando o irmão Vicente, do Estado da Paraíba, enviou para nós, uma fita com a canção do nosso irmão Luiz Gonzaga, a Acácia Amarela. Também não conseguimos segurar aquela emoção pesada, mas de muita alegria por sermos lembrados por um ilustre irmão, de forma tão carinhosa e na sua mais elevada expressão maçônica. Estávamos muito longe, mas continuávamos sentindo que a Maçonaria se fazia e continuava cada vez mais perto de nós... A maior e mais triste experiência que tivemos na vida foi assistir a partida de um irmão, para nós o mais ilustre de todos, o nosso tão querido pai, segurando as nossas mãos, naqueles que seriam os últimos momentos de sua vida. Ele, detentor do grau 18, um Cavaleiro Rosa-Cruz, Cavaleiro da Águia Branca ou do Pelicano, era um verdadeiro maçom, e quando, sozinho ficamos com ele, na preparação do seu corpo para o velório em Belo Horizonte, confessamos que achávamos que não teríamos lágrimas para derramar de tanta dor e já, de saudade daquele que foi o responsável pela nossa existência terrena. Segundo pensamos e entendemos, a Maçonaria é feita de sensibilidade, é impulsionada somente por este sentimento quando impregnado naqueles que a compõem. Aqueles que não têm sensibilidade, aqueles que não se prestam a ser solidários com os seus irmãos nos momentos de angústia, dificilmente na Maçonaria permanecerão. Para explicar melhor este fenômeno, basta dizer quantos abraços já demos em novos e desconhecidos irmãos que aqui chegaram, como se já os conhecêssemos há longo tempo e que com eles já havíamos convivido oferecendo-lhes toda a nossa amizade. Como é bom abraçar e sermos abraçados por novos irmãos com a esperança de melhores dias para a Ordem Maçônica... E há quem não goste de participar, de assistir e de sentir a egrégora emanada em todos os momentos, de uma Sessão Magna de Iniciação... Numa dessas reuniões quantas vezes sentimos o nosso corpo ser surpreendido por vários surtos de arrepio, pelas reações dos candidatos, pela atuação respeitosa de um irmão Experto, de um Mestre de Cerimônias que tem pelo recém-chegado o maior carinho em todos os momentos para os quais é chamado a participar. Maçonaria é sinônimo e sempre será para nós, de respeito e de emoção constante, onde o arrepio e a lágrima se misturam, fundindo-se numa só argamassa para fazer com que a nossas obras sejam inquebrantáveis e indestrutíveis. Embora pareça incompreensível para muitos, choramos de alegria e às vezes somos obrigados a fazê-lo pela dor, da dor por todas as vicissitudes que a vida nos
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 9/24 reserva. Como deve ser bom chorar pelo nascimento de um filho, vê-lo crescer, tornar-se homem e um dia ter a alegria de recebê-lo como irmão, abraçar e beijá-lo como mais um irmão, embora diferente geneticamente de todos, como um igual, pelo respeito à trilogia que sustenta a maçonaria: liberdade, igualdade e fraternidade. Quanta tristeza já invadiu o nosso ser-maçom ao sermos obrigados a nos despedir de maçons maravilhosos como os irmãos Néri Gomide (lealdade a flor da pele), Manoel de Moura Barros (sabedoria e simplicidade), José Carlos Ribeiro (dinamismo e amizade sincera), Osvaldo Ortega (conhecimento e ternura) Breno Trautwein (enciclopédia encapada com o papel da humildade), José Ramos Penedo (dignidade até no sofrimento mais cruel), João de Brito (um amigo ímpar nosso e de nosso pai), Dalvo de Oliveira Bemfeito (lutador incansável pelas causas sociais) Fernando Mota (fibra, coragem e vontade férrea de viver), José Mauro Ribeiro (sem palavras) e tantos outros com os quais convivemos intimamente... Todos eles foram exemplos que continuam vivos dentro dos nossos corações. Quantas lições de honradez, de sensatez, de dignidade e de humildade deles recebemos e, na medida do possível, vamos tentando colocar em prática, como homenagem e respeito por tudo que aqui fizeram e deixaram. Agora mesmo, sentimos o nosso corpo arrepiado somente por estar falando deles. Percebemos claramente a presença de cada um junto de nós, neste exato momento... Esses eram verdadeiramente “MAÇONS”, e como eles sempre demonstraram, há ainda hoje, uma preocupação muito grande quanto aos destinos da maçonaria, quando a todo instante ouvimos críticas quanto à forma de condução das reuniões, do comportamento de irmãos, de dirigentes maçônicos tanto em Loja, quanto no mundo profano. No nosso humilde entendimento muitas coisas poderiam ser modificadas e a Ordem Maçônica ser bastante enriquecida, se aqueles que têm a intenção de indicar alguém para fazer parte do quadro de uma loja maçônica, tiverem o cuidado ao analisar todos os pré-requisitos que se exige para que um homem comum nela seja iniciado, verifiquem e procurem avaliar com bastante critério o grau de sensibilidade do seu possível futuro irmão. O maçom deve ser um homem frio nas duas decisões, tolerante com todos, independentemente de raça ou credo, mas não se admite em um homem-maçom a frieza nos seus sentimentos, apatia ou covardia no momento em que for obrigado a tomar decisões que façam com que as injustiças, as corrupções e todas as coisas que possam macular os seus sentimentos, sejam banidos e exterminados de qualquer forma de sociedade. O maçom ou qualquer homem que chora, que se emociona e que tem a sensibilidade sempre aflorada na for da pele, nunca pode ser taxado de fraco, de covarde ou de alguém que não possa galgar os graus que ela, a maçonaria, proporciona àqueles que além das tristezas ou alegrias momentâneas, fazem parte dos quadros de uma Loja Simbólica ou Filosófica. As lágrimas, além de servirem para limpar os olhos, muitas vezes, têm a função de refrescar a alma... Pessoas há que se refrescam tomando banho com as lágrimas dos outros, contudo, isto não acontecerá nunca na maçonaria com aqueles que podemos classificar como eternos aprendizes- maçons. As lágrimas e os arrepios com certeza, farão parte ativa deste processo tão importante para todos nós que diuturnamente lutamos em prol de uma maçonaria viva, limpa e sempre pura. Deixemos aflorar nos nossos rostos sempre que pudermos uma lágrima benfazeja e que, os nossos corpos possam estar sempre arrepiados não importando, se de alegria ou de tristeza. Que na maçonaria possamos ter muitas e grandes comemorações, onde se possa ver nos olhos de cada maçom, a emoção estampada nos rostos jovens ou não, representada por uma pequena, mas sincera gota de lágrima que traduza toda a sua sensibilidade naqueles momentos em que estiverem em êxtase. Que ao constatarmos que temos uma maçonaria cada vez mais forte, todos possam sorrir sem falsidade, com a alma em festa, e chorar, não somente com os olhos, mas com o coração pulsando com toda sua força. Que assim seja...
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 10/24 MENSAGEM DO DIA – INSTALAÇÃO E POSSE – 2ª PARTE Valdemar Sansão Dia 24 de maio ORDEM DOS TRABALHOS Aquele que não é capaz de governar a si mesmo, não será capaz de governar os outros. Entrada Ritualística – Entrada normal, como em Sess∴ de Apr∴. A Comissão de Instalação e/ou Posse, ainda não entra. Os IIr∴ que tomam posse entram sem os colares e joias, pois estes deverão estar no lugar próprio, perto do assento do Ir∴ Exp∴. O V∴ M∴ eleito (se não for caso de reeleição) não deve ocupar o lugar a ele destinado no Or; deve aguardar que o V∴ M∴ logo no início da sessão, determine ao M∴ Ccer∴ que o conduza a esse lugar. Caso o V∴ M∴ que tomará posse, seja o atual (caso de reeleição), este mesmo poderá abrir a Loja e logo após ter transmitido o Malh∴ ao Presidente da Comissão Instaladora, tomará seu assento, à frente do Ir∴ Secr∴, aguardando ser conduzido ao Tr∴ pelo Past-Master mais recente. Convite ao V∴M∴ eleito para que tome assento no Or∴, à frente do Ir∴ Secretário (no caso de novo Ven∴ M∴, determinar ao M∴ Ccer∴ que o conduza). Abertura dos trabalhos ritualísticos - no Gr∴ de Apr∴ Maç∴. Abertura normal. Dispensar leitura de Balaústre, Expediente, Bolsa de Propostas e Informações e Ordem do Dia. - O Ven∴ M∴ determinará ao M∴ CCer∴, a formação de uma Comissão composta de 7 Eestr∴ e 7 Eesp∴ e Abóboda de Aço Interna, para dar entrada à Comissão Instaladora e/ ou Posse. – Após a formação da comissão, o V∴M∴ solicitará ao M∴ CCer∴ que convide a Comissão Instaladora e/ou Posse para ingressar no Templo. Todos deverão estar de pé e à Ordem. – Quando a comissão estiver entrando, o V∴M∴ vai ao seu encontro, e junto à grade do Or∴ (se for o Grão-Mestre receberá o Malh∴ entre Ccol∴) entregará o Malh∴ ao Presidente da Comissão, transmitindo-lhe a direção do trabalho. Bateria incessante enquanto estiverem entrando, mantida pelos malhetes dos Vigilantes. – O Presidente ocupa o centro do Trono e o V∴ M∴ que abriu a Loja ocupa o lugar à sua direita (lado norte). Caso o V∴ M∴ que abriu a Loja seja o mesmo que irá tomar posse, já deve descer e ocupar o seu lugar à frente do Ir∴ Secr ∴. – Determinará que os demais membros ocupem as Vigilâncias. Neste momento pode também determinar que ocupem seus lugares, o M∴ Ccer∴ e o G∴ T∴ (que devem ser Mestres Instalados). – Os Vigilantes que transmitiram o cargo devem se sentar em qualquer lugar. 4 – Instalação e Posse – 2ª parte Valdemar Sansão
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 11/24 - O Presidente determinará: a) - a formação da Guarda de Honra para entrada do Pavilhão Nacional; b) – ao Ir∴ Secretário a leitura da Ordem Interna do Ser∴ Grão-Mestre que nomeou a Comissão Instaladora; c) – a leitura do trecho da Ata da Sess∴ de Eleição referente à proclamação dos Eleitos; d) – ao Ir∴ a leitura da homologação do Tribunal Eleitoral Maçônico. - O V∴M∴ que deixa o cargo se dirige ao V∴ Eleito e, segurando-o pela M∴D, leva-o ao lado Sul do Tr∴ e o apresenta ao M∴ Inst∴. A Cerimônia terá sequência conforme determina O Ritual de Instalação e Posse de Veneráveis e Oficiais das Lojas Simbólicas. Venerável Mestre fraco e negativo – Se não tiver dentro de si os valores necessários para o cumprimento de sua nobre missão, a loja sob sua responsabilidade poderá seguir por caminhos outros que não os preconizados por nossa Sublime Instituição. As disputas pelo cargo de V∴ M∴ partem sempre daqueles que ainda não se aperceberam de suas limitações para ocupar o trono do Rei Salomão. Não sabem comandar “(mandar com)” e julgam ser o cargo que ocupam. Vaidosos, exigem colaboração, mas não reconhecem o esforço da equipe. Não se deve absolutamente eleger um Ir∴ para este cargo tão importante, apenas baseado na sua antiguidade ou na sua humildade. O cargo de V∴M∴, assim como qualquer outro cargo na Loja, não é prêmio ou compensação; é obrigação de trabalho e produção. O que importa na escolha é o preenchimento pleno de todas as condições. Os IIr∴ que dão excessiva importância à antiguidade, devem lembrar-se que ela não é mérito, é apenas uma consequência. A antiguidade só deve ser valorizada se acompanhada do mérito maçônico. Um V∴M∴ sem os atributos do cargo, leva uma Oficina ao marasmo, à inutilidade, à dissenção e ao aniquilamento geral. A prática nos mostra exemplo cabal da dolorosa diferença entre o V∴M∴ bom e o mau; este se perde pelo seu alheamento, seu distanciamento, por sua completa ociosidade, por sua incompetência incomparável na correta escolha das prioridades administrativas. É imprescindível que o V∴ M∴ saiba equilibrar seu poder, com serenidade, amor e sabedoria. O futuro V∴ M∴ não pode abrir mão dos conhecimentos fundamentais adquiridos nos três primeiros graus da Maçonaria. Felizmente, completam-se os doze meses de seu Veneralato, restando a decepção pelo malogro e riscos que poderiam e deviam ter sido evitados e um ano perdido, uma Loja esvaziada, lançados por terra todas as conquistas em toda a História da Loja. O bom Venerável Mestre – O bom V∴M∴ lidera naturalmente a sua Loja e distribui a todos os Obreiros, sem distinção o aconchego da sua palavra amiga, os conselhos da sua sabedoria, a prudência da sua posição e o estímulo da sua vontade. Não há dúvida que pela clareza de objetivos, pela qualidade da equipe escolhida para sua gestão, será preciso criar condições para um crescimento seguro. Será prioritário repensar em crescimento através do aumento do quadro de Obreiros. Para tanto será preciso “mão de obra” sempre presente e dedicada. Um Regimento Interno bem elaborado numa linha de clara independência positiva, será um passo rumo ao sucesso da Loja, do V∴M∴ e dos seus Obreiros. O bom V∴M∴ não é aquele que sempre resolve os problemas que ocorrem em sua Loja, mas sim, aquele cujos problemas nunca ocorrem na sua Loja. O uso da palavra em Loja – De todos os animais da criação, o homem é o único que bebe sem ter sede, come sem ter fome e fala sem ter nada que dizer. Inegavelmente, a palavra é o grande presente que Deus deu ao homem. Falar simples e de maneira clara para que todos entendam. Portanto, sejamos auditórios do que dissermos. Vale salientar que se pronunciar no momento oportuno e quando a temática for
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 12/24 necessária, é obrigação em se considerando que, ao desenvolver o seu assunto, estará atuando, como instrutor. Definitivamente, uma Loja Maçônica não deve servir de tribuna para ensaios de eloquência e verbalizações enfadonhas. Não esperamos grandes oratórias. O que se espera são manifestações simples e fraternas. Não há dúvida de que a “Palavra a bem da Ordem e do Ato” é um momento importante, sobretudo por se tratar do desfecho da Sessão. Diríamos até que é um dos itens mais importantes quer de uma Sessão Ordinária, quer de uma Sessão Magna. Mais importante, porém, é que o Obreiro tenha para dizer alguma coisa que realmente interesse à Ordem Maçônica em Geral ou à Loja em particular. Há irmãos que abordam assuntos incabíveis, narrando considerações não relevantes ou alheias ou com exageros verbais que não condizem com o momento e a sessão; sobretudo, é aparente a ingenuidade daqueles que saúdam as autoridades, visitantes e, ainda, dão as conclusões sobre a Sessão (funções do Orador). Antes de tudo, devemos primar em ser breve, falar com clareza e em tom que possa ser ouvido por todos os que estão no Templo. Há Irmãos que falam como se estivessem conversando consigo mesmo. Esses só são ouvidos por aqueles que estão ao seu redor. Como visitante nas Sessões Magnas, compreensivelmente mais longas e, sempre, com presença de outros visitantes; deixemos que um Ir∴ de nossa Loja nos represente e fiquemos com o Sinal de Ordem, para dizer a toda a Oficina que somos o nominado e estamos de P∴ e à O∴. Quando, no momento em que fala, o Espírito está preenchido de carinho, bondade e compreensão, estas serão emoções que suas palavras carregarão e se farão sentir dentro do coração daqueles a quem se dirige, beneficiando-os com estas vibrações harmoniosas, originárias de seus bons sentimentos, contudo, a palavra mais importante é sempre a que não precisa ser dita. É preciso não nos esqueçamos que a Palavra a Bem da Ordem ou do Ato, não pode sofrer réplica, nem discussão e, muito menos, diálogos. P.S. – Em Maçonaria nada é simples, nada é supérfluo e nada é dispensável, pois não estamos em um clube de serviço, mas numa Instituição essencialmente esotérica.
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 13/24 Ir Ademar Valsechi (33º REAA) O autor é médico, membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras MI da Loja Templários da Nova Era nr. 91 Grande Secretário de Cultura da GLSC e escreve a “Coluna da Harmonia” aos sábados A MENTE HUMANA Introdução: O CÉREBRO A ciência já consegue reproduzir com detalhes os aspectos macroscópicos e, com a aproximação quase perfeita, os detalhes microscópicos do cérebro, com suas centenas de milhares de células neurológicas, seus tecidos gliais e suas inúmeras sinápses que se entrelaçam aos trilhões de entrecruzamentos, captando as mensagens e enviando as respostas a estímulos vindos das mais diferentes partes do organismo. Assim o corpo pode ser sensível ao toque, consegue se deliciar com o sabor de uma fruta; reconhece o perfume da mulher amada; fica extasiado ao ouvir uma linda música; deslumbra-se ao ver uma bela paisagem. Graças a uma complexa variedade de centros motores, o cérebro pode enviar rapidamente respostas eferentes a grupos de músculos que desencadeiam o processo de reação. Assim as pernas fazem o corpo correr para a frente a um perigo, ou as mãos protegem certas áreas que sofram ferimentos. A pessoa por sua livre vontade, veste um casaco ao sentir frio. O cérebro envia também, respostas a estímulos não voluntários, mantendo, por exemplo: o coração em contínuo movimento de contração-relaxamento; expandindo e retraindo os pulmões; regulando os movimentos peristálticos do sistema gastrointestinal, etc. Daí a medicina aceitar a morte, somente quando há morte cerebral. Mesmo parando os movimentos do coração e pulmões, se o cérebro estiver íntegro, ainda há chances de sobrevivência. Por outro lado, mesmo com o coração e pulmões funcionando normalmente, mas o cérebro já estando sem vida, aquele organismo já está morto, sem chances de sobrevivência. 5 – A Mente Humana Ademar Valsechi
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 14/24 O cérebro é também o órgão onde reside a mente pensadora, que abriga os sentimentos. Ao sofrer uma contusão, o homem sente a dor física cujo núcleo sensitivo está no Cérebro. Mas pode também sentir a dor psíquica cujo centro sensitivo se encontra na mente. A pessoa pode sentir-se feliz por Ter sucesso numa realização qualquer ou entristecer-se por algum desgosto. DISCUSSÃO: A MENTE Gênesis no cap.2, vers.7 diz “ Então o Senhor Deus o formou do pó da terra, soprou-lhes nas narinas o sopro da vida e o homem se tornou ser vivo” . Este é o nascimento simbólico do ser humano que como todos os corpos minerais ou orgânicos (vírus, bactérias, vegetais ou animais) se formaram a partir de átomos e moléculas existentes no nosso planeta. Naturalmente, cada “dia” trabalhado pelo Grande Arquiteto do Universo, tem o significado astronômico de milhões de anos. O bicho homem formou-se, como os outros. De um processo de mudanças estruturais e fisiológicas lentas e progressivas, caracterizada pela “evolução das espécies”, a qual o Darwim forneceu as bases para o seu estudo. O animal humano era um pouco mais esperto que os outros. Sabia se defender e contra- atacar com destreza. Viviam em bandos e, aos poucos, foram se organizando, impondo seu “modus vivendi”, definindo seus limites, descobrindo novas fronteiras, planejando suas ações com raciocínio lógico. Mas o que fez essa espécie a se desenvolver mais que as outras? Ela ganhou o “Sopro Divino” que lhe transmitiu a mente criadora ou a mente Divina “ a sua imagem”. É óbvio que não se trata de imagem física, pois nego-me a acreditar que Deus tenha este aspecto físico feio e desengonçado de animal bípede que se balança todo ao caminhar, caso contrário estaria sempre caindo. Estamos falando da Imagem Psíquica, do Intelecto Criador, da mente Humana, cópia fiel da mente Divina, cujo principal produto é o Pensamento. Na oração que cristo nos ensinou está escrito a seguinte frase: “Venha a NÓS O VOSSO reino”, significando que todo o mistério da relação Homem X Deus encontra-se dentro de nós. Não há necessidade de procurarmos longe o que se encontra tão próximo. Desnecessário é nos determos em estafantes estudos das diversas religiões ou nos desgastarmos em turbulentas pesquisas psíquicas e espirituais que nos levariam, com certeza, a caminhos sombrios e de difícil retorno. O reino de Deus esta dentro de nós. Se eu conseguir conhecer o meu EU, conhecerei o comportamento da Mente Humana, que é o comportamento da Mente Divina. O bem e o mal e outros tantos aspectos de conduta cívica e moral são invenções do fértil pensamento humano. Minhas ideias coincidem com as de Jorge Adoum que cita:
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 15/24 “ Não há inferno nem Céu; não existe mal nem bem, senão no pensamento do homem”. “ O pensamento é quem faz do homem o Cristo ou Anti-Cristo, ou melhor, é o pensamento que manifesta o Cristo ou Anti-Cristo no homem”. “No pensamento se acha o verdadeiro e o falso. Quando o homem chega a distinguir entre os dois e a desintegrá-los, logra a verdadeira união como sue verdadeiro “EU SOU” no REINO dos CÉUS. “ EU SOU” é a força criadora do Universo. CONCLUSÕES A Mente Humana com a energia do pensamento faz progredir rapidamente as ciências, destruindo dogmas, derrubando verdades até agora consideradas absolutas, abrindo novas linhas de raciocínio, descortinando novas frentes de trabalho, levando adiante o estímulo ao aperfeiçoamento humano nos seus mais variados campos de pesquisa. Com o desenvolvimento tecnológico, se dispõe hoje de “Ships” microscópicos, cerâmicas super refratárias, super Condutores, Cristais Condensadores, etc., que permitirão construir computadores cujas funções se assemelham á funções da mente humana. Neste aspecto, o futuro nos aguarda com interessantes novidades. Mas sempre faltará, à máquina aquele charme, que caracteriza o maravilhoso Dom que só pertence à mente humana: O Sopro Divino.
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 16/24 Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk, às segundas, quartas e sextas-feiras Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR Conferência do tronco Em 18/11/2015 um Respeitável Irmão, se referindo a uma resposta minha dada e publicada no JB NEWS relacionada à conferência do produto do Tronco de Beneficência, formula a seguinte ponderação: Pareceu-me que o questionamento a seguir, bem como a sua resposta a seguir não fora dada no sentido estrito. No momento propício, geralmente quando da Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular (o grifo é meu), assim que a palavra esteja colocada na Coluna do Norte, o Tesoureiro de posse do produto auferido pela circulação do Tronco pede a mesma (a palavra) ao Primeiro Vigilante. Autorizado ele se posiciona à Ordem mencionando protocolarmente as Luzes e os demais na forma de costume para posteriormente informar o resultado da coleta. Caso o Tesoureiro tenha outros assuntos a comunicar ele aproveita esse momento para também usar da palavra após a sua primeira comunicação de ofício (resposta publicada no JB NEWS em outubro de 2.015 – assinada por Pedro Juk). Prosseguindo a questão - salvo engano, a pergunta talvez se referisse ao momento da coleta do óbolo (Tronco de Beneficência), qual seria: Faz-se a coleta, o Venerável Mestre determina que o Tesoureiro faça a contagem e aguarda. Terminada a contagem, a meu ver, compete ao Tesoureiro apenas levantar-se ficar à Ordem e informar o produto do tronco. Evidentemente, se deixado para informar na Pal. a Bem da Ordem em Geral e do quadro em Particular, concordo que no caso teria que pedir a palavra ao 1º Vigilante saudar as Luzes e os demais membros e aí informar. Submeto essa opinião à sua apreciação. Considerações: A despeito das dúvidas que o ritual indubitavelmente apresenta, entendo de modo prático essa questão sob dois pontos de vista. O primeiro se reporta diretamente ao ritual em vigência a exemplo do contido na página 75 e o explicativo: (...) O Tes comunica em voz alta, tão logo seja oportuno, (o grifo é meu) ao Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência. 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 17/24 Ven Mestre o resultado, (...). Logo em seguida diz o segundo explicativo: O Ven Mestre dá andamento aos trabalhos enquanto é conferido o Tr de Benef (o grifo é meu). Assim sob esse primeiro ponto, o explicitado em “dá andamento aos trabalhos” implica que o Venerável, enquanto é executada a apuração e conferência do Tronco, dando andamento, anuncia que a “Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular” será concedida - é o que se segue conforme a ordem dos trabalhos - página 76 do ritual mencionado. Ainda, o que reforça esse exercício é o que está previsto no primeiro explicativo in “tão logo seja oportuno”. Entendo ser oportuno o período imediatamente seguinte, já que o mesmo menciona no seu título “(...) e do Quadro em Particular”. Quanto ao segundo ponto de vista atendendo ao prescrito na página 51 do ritual: “Desde agora a nenhum Irmão é permitido falar ou passar para outra Coluna sem obter permissão (...)”. Como o Tesoureiro ocupa lugar na Coluna do Norte, para ele se pronunciar precisaria primeiro esperar que a palavra estivesse na sua Coluna e em seguida pedir permissão ao Primeiro Vigilante. Acredito que se o Tesoureiro, ao contrário do que fora por mim exposto até aqui, já estivesse autorizado para fazer a comunicação, mesmo com os trabalhos em andamento, esse procedimento seria claramente qualificado no ritual, porém ele menciona apenas “tão logo seja oportuno”, o que me faz entender que o momento “oportuno” seja aquele no qual a Palavra a Bem da Ordem esteja franqueada na Coluna do Norte. Há ainda outro importante aspecto para se considerar. Quem pode pedir a palavra diretamente ao Venerável nas Colunas é apenas o Primeiro e o Segundo Vigilante. Do mesmo modo, ninguém pode falar sem obter permissão. Graças a esses apontamentos é que eu dei a mencionada resposta publicada no JB NEWS. Sem querer acrescentar mais justificativas para essas interpretações dúbias, infelizmente elas existem desde as mexidas que alguns “entendidos” se arvoraram a fazer nos rituais. Um bom exemplo disso é aquela que alterou no REAA a conferência do Tronco feita pelo Orador para o Tesoureiro. Historicamente essa obrigação sempre fez parte do ofício do Orador, nunca do Tesoureiro. A herança desse tradicional costume fora adquirida ainda no Século XIX na França, época em que os “metais preciosos” arrecadados na coleta eram pesados (averiguados) diante da assembleia para o conhecimento de todos e guardados na Tesouraria à disposição do Hospitaleiro para as obras de caridade da Loja. Desse modo é que esse ofício sempre coube ao Orador como Guarda da Lei que, vislumbrando a transparência e a lisura do ato, comunicava o resultado ao Venerável e, este por sua vez, oficializa a apuração à Loja – muitos rituais autênticos preservam esse costume. Infelizmente “certos entendidos”, dentre outrosi , vislumbrando equivocadamente que a arrecadação pertença ao Tesoureiro, provavelmente “acharam e associaram” que também ficaria melhor se ele mesmo viesse a conferir o Tronco. Diante disso é que se no ritual o Orador ainda mantivesse a tradicional obrigação da conferência e comunicação ao Venerável, certamente não haveria interpretações dúbias nesse caso. Como é nossa obrigação seguir o ritual legalmente aprovado, pelo menos se faz cogente retificar os respectivos textos explicativos, inclusive relocar as comunicações feitas pelo Tesoureiro e pelo Venerável que acontecem, segundo o ritual na sua página 75, inapropriadamente para o contexto ritualístico – elas (as comunicações) deveriam acontecer na sequência dos trabalhos, porém durante a Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular. T.F.A. PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com - Nov/2015 1 Só para ilustrar a presença dos “entendidos”, assim também eles mudaram as tradicionais designações maçônicas como o Balaústre em Ata, as Sessões Econômicas em Ordinárias, as Elevações e Exaltações em Colação de Grau, etc.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 18/24 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 04.05.1956 Acácia do Continente - 2014 Florianópolis 04.05.1956 Lauro Müller - 1694 Florianópolis 05.05.2001 Luz do Vale - 3370 (30/06/2010) Gaspar 06.05.1997 Comte. Lara Ribas - 3055 Florianópolis 08.05.1996 Zohar - 2948 Florianópolis 10.05.1995 Orvalho do Hermon - 2859 Brusque 13.05.1999 Libertação - 3228 São José 13.05.2000 União e Prosperidade - 3316 Florianópolis 15.05.2000 Fraternidade Barravelhense - 3314 Barra Velha 19.05.2001 União da Ilha - 3372 Florianópolis 19.05.2004 Costa Esmeralda - 3595 Itapema 20.05.1951 Acácia do Sul - 1346 Videira 20.05.2011 Harmonia e Fidelidade - 4129 Itapema 21.05.1998 Perfeição Biguaçu - 3156 Florianópolis 22.05.1998 Acad. Bruno Carlini - 3176 Baln. Camboriú 25.05.1902 Ordem e Trabalho - 0787 Florianópolis 28.05.1998 Obreiros de Trento - 3161 Rio dos Cedros 28.05.2008 A Caminho da Luz - 3925 Joinville 30.05.1997 Hiram - 3059 Mafra 30.05.2005 Phoenix - 3662 Baln. Camboriú 30.05.2008 Estrela Mística - 3929 Itajaí 31.05.2004 Luiz Alberto Pacenko - 3621 Florianópolis Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de maio 7 – Destaques (Resenha Final)
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 19/24 GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data Nome Oriente 04.05.1956 Lauro Muller nr. 07 Florianópolis 04.05.1992 Arte Real Palhocence nr. 51 Palhoça 07.05.1967 Obreiros de São João nr. 13 São Bento do Sul 08.05.1987 Phoenix nr. 46 Lages 09.05.1994 Acácia Pomerana nr. 60 Pomerode 09.05.2006 João Cândido Moreira nr. 87 São Francisco do Sul 10.05.2001 Eduardo Teixeira II nr. 80 Camboriú 11.05.1886 Luz Serrana nr. 12 Lages 12.05.1977 Fraternidade Timboense nr. 19 Timbó 23.05.2000 Luz do Planalto nr. 76 São Bento do Sul 27.05.1998 Luz, Paz e Fraternidade nr. 71 Indaial 27.05.1983 União Indaialense nr. 36 Indaial GOSC https://www.gosc.org.br Data Loja Oriente 03/05/1982 Templários do Vale Indaial 07/05/2001 Artífices da Sabedoria Pomerode 09/05/2011 Luz e Verdade Blumenau 11/05/1982 Acácia do Sul Tubarão 13/05/1979 Milênio da Paz Chapecó 13/05/1999 Fraternidade Universal Florianópolis 15/05/1979 Justiça e Trabalho Balneário Camboriú 16/05/2008 Cavaleiros do Oriente Biguaçu 20/05/1996 Manoel Galdino Vieira Florianópolis 23/05/2013 Triângulo União Fraterna Florianópolis 25/05/1902 Ordem e Trabalho Florianópolis 26/05/2002 Colunas do Vinhedo Urussanga 30/05/1990 Obreiros da Luz Lages 30/05/2000 Lázaro Gonçalves de Lima São José 30/05/2012 Luz e Sabedoria Joinville
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 20/24 Maçonaria na Austrália: Nesta quarta-feira, 25 de maio, haverá sessão nas seguintes Lojas de Melbourne: Weston Street United Lodge No.94 Where: Brunswick (Masonic Centre) When: 6:30pm on Wednesday the 25th of May 2016 Temple: 6 Davies St The Lodge of Euclid No.447 Where: Mount Waverley (Masonic Centre) When: 7:30pm on Wednesday the 25th of May 2016 Temple: 318-322 Stephensons Rd Wangaratta Lodge of St. John No.66 Where: Wangaratta (Masonic Centre) When: 7:30pm on Wednesday the 25th of May 2016 Temple: 101 Appin St Maçons Australianos Famosos: Visconde Melbourne Stanley Bruce (1883- 1967) 8 Primeiro-Ministro da Austrália. Apenas o primeiro-ministro a perder o seu lugar numa eleição em 1929. Primeiro australiano para se sentar na Casa dos Lordes. Foi iniciado na Old Melbournians Lodge 317 UGLV em 12 de junho de 1925.
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 21/24 Abaixo o kilt de gala usado nas sessões escocesas. Embora não se use espadas nos rituais britânicos (em especial o Ritual de Emulação), os escoceses vestidos tipicamente usam punhais nas pernas. E não se pode usar cuecas. Fig. – Kirt de gala típico usado em sessões maçônicas escocesas. Legendas da Fig.: Jacket = jaqueta (de gala); Tie = gravata (bow tie = gravata borboleta); Belt Buckle = fivela do cinto; Sporran = (palavra gaélica) pequena bolsa, usualmente feita de couro ou pele, usada na cintura, com a parte principal colocada na frente do kilt; Kilt = saia de um homem com pregas que se estende até os joelhos e não se usa cueca; o kilt escocês deve ser plissado e de tartan (vide abaixo); Kilt pin = alfinete de segurança (pregadeira) para fixação do kilt; Garter Flashes = liga com uma peça de pano usada para mostrar o rank (categoria, classificação) da pessoa - na Maçonaria além do avental, aqui os três graus: AM, CM e MM ; Kilt Hose = meias colantes na perna par kilts; Skean Dhu = (palavra gaélica) punhal escocês usado na meia; Ghillie Brogues = (palavra gaélica) sapato resistente em couro, modelo esportivo para atiradores ou pescadores.
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 22/24 Tartan: (ou tartã) é um pano de lã tradicional da Escócia que tem padrões de quadrados e linhas de tecido em várias cores. Tartans foram associados, posteriormente, a um clã determinado. A partir do século XVIII os regimentos escoceses usavam diferentes tartans como característica de identificação. Na última vez que estive na Escócia, fui saber o preço total de todo traje típico (queria comprar) - 615 libras (fora a camisa branca com gola de gala antiga). Um avental de MM de uma Loja escocesa. Cada Loja tem seu próprio avental. Usa-se sobre o kilt mas debaixo do sporran. (crédito Irmão Walter Celso de Lima)
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 23/24 Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News. 1 – Você Já Ouviu Esta? O Sapato Apertado 2 – Tenho Certeza de Que Deus Não Vai Te Perguntar Isso... 3 – Hora do Teste: Você Enxerga Todas as Cores? 4 – 10 Truques Diários Fantásticos Para Facilitar Sua Vida 5 – Impressionante Como o Mundo Mudou em 100 Anos! 6 - Você Não Vai Acreditar No Talento Desta Cachorrinha! 7 – Filme do dia: “Vozes da Inocência” – com Chuck Norris( dublado): https://www.youtube.com/watch?v=gMLnq_cQmaU
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.062 – Melbourne (Vic.) quarta-feira, 25 de maio de 2016 Pág. 24/24 “The Twelve Apostles” (Os Doze Apóstolos) na maravilhosa “The Great Ocean Road” uma das maiores belezas naturais do mundo, localizada na Costa Sul da Austrália (Victoria). Foto JB News