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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrAdalberto Rigueira Viana – O Alvorecer da Vida Maçônica (Opinião)
Bloco 3-IrPaulo César Fiuza Lima – A Liberdade de Consciência
Bloco 4-IrAlfonso Rametta dos Santos Neto – Maçonaria Deísta/Maçonaria Teísta
Bloco 5-O Estudo da Ordem e Doutrina Maçônica (do Site O Ponto Dentro do Círculo)
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Carlos Edilson Ferreira (Paulínia – SP)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico para o dia 15 de julho.
JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 2/23
Cerco de Jerusalém (1.099)
1099 — O cerco de Jerusalém, que durava desde 7 de junho, termina com a conquista da cidade pelos
exércitos da Primeira Cruzada.
 1410 — Batalha de Grunwald: as forças aliadas do Reino da Polônia e do Grão-Ducado da
Lituânia derrotam o exército da Ordem Teutónica.
 1482 — Muhammed XII az-Zughbi, mais conhecido como Boabdil é proclamado o 22º
rei nasrida de Granada, substituindo o seu pai Abu al-Hasan Ali (Mulay Hasan ou Mulhacén) após
combates nas ruas de Granada. Será o último monarca muçulmano dapenínsula Ibérica, reinando
até 1492 com um interregno.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 197º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente)
Faltam 169 para terminar este ano bissexto
Dia Nacional do Homem; dia Nacional dos Clubes
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 3/23
 1826 — Ocorre o congresso pan-americano no Panamá, sob auspícios de Simón Bolívar, que tinha por
objetivo unificar os novos Estados americanos.
 1917 — É fundado o Uberaba Sport Club.
 1918 — Primeira Guerra Mundial: início da Segunda Batalha do Marne, a última ofensiva alemã na
frente ocidental. Os exércitos alemães são derrotados ao tentar tomarParis.
 1940 - Morre Robert Wadlow, homem mais alto da história, que media 2,72 metros de altura.
 1944 — Primeira tentativa de atentado contra Hitler em Rastenburg fracassa 5 dias antes da operação
valquíria.
 1975 — Os Estados Unidos e a União Soviética iniciam missão conjunta Apollo-Soyuz (ASTP).
 2006 — Lançamento do Twitter.
 2011 — Lançamento de Harry Potter e as Relíquias da Morte, último filme da saga Harry Potter.


1715 Registra-se, nesta data, na capela de Nossa Senhora de Desterro, o primeiro batizado. Tomaz, foi
quem recebeu o sacramento, filho de José Velho e Joana Bonilha, sendo oficiante o frei Tomás Bueno.
1902 Circula, em Jaguaruna, o primeiro número do jornal intitulado “Aeronave”, cuja existência não foi
além deste ano.
1908 Circula-se, em São Francisco, o primeiro número da publicação “Revista”, dirigida por Edgard
Schuttel.
1963 morre, no Rio de Janeiro, Edmundo da Luz Pinto. Político, representou Santa Catarina na Assembleia
Legislativa e no Congresso Nacional. Foi diplomata, tendo representado o Brasil em diversas missões
no exterior, Professor da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, foi um dos fundadores da Academia
Catar4inense de Letras, onde ocupou a cadeira nr. 11.
1163 Bula Omine Datum Optimum, do Papa Alexandre III, completa os estatutos e privilegia a Ordem dos
Templários.
1573 Nasce Inigo Jones, famoso arquiteto inglês, que Anderson, na Constituição, diz ter sido Grão-Mestre.
Mas não há comprovações.
1662 Fundação da “Royal Society” em Londres. Muitos dos fundadores eram Maçons.Filosacruzes e
Alquimistas
1734 A loja maçônica Branca Dias foi batizada em homenagem a Branca Dias, que foi vítima da fogueira
da Inquisição no período do Brasil colonial. Tida como "uma jovem e formosa" luso-brasileira de origem
hebraica residente em Gramame, a 18 quilômetros de João Pessoa, e tendo supostamente nascido em dia
15 de julho de 1734, era judia convicta. Foi acusada de herege e presa logo depois, por ordem do Santo
Ofício. Conduzida a Lisboa, expirou no auto da fé, às 6 horas da tarde de 20 de março de 1761.
1774 Iniciado Jean Paul Marat, mais tarde figura importante na Revolução francesa, em Londres.
1823 D. Pedro I recebendo denúncia de conspiração contra si interrompe uma reunião do Apostolado de
José Bonifácio e fecha-o definitivamente.
1834 A rainha Maria Cristina extingue a Inquisição na Espanha, finalmente.
1881 Iniciado John Philip Souza na Loja Hiram nr. 10, em Washington, DC.
1928 A Augusta e Respeitável Loja Simbólica Cararidade Santanense Nº.2 integrante da Maçonaria Regular
do Brasil, é uma das fundadoras da Grande Loja Maçônica do estado do Rio Grande do Sul sob cuja
égide trabalha desde o dia 15 de julho de 1928. Isto aconteceu em 9 de janeiro de 1928 junto com a Loja
Rocha Negra de São Gabriel, Fraternidade de Pelotas e Amizade de Bagé.
1979 Fundação da Grande Loja Regular da Bélgica
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
históricos de santa catarina
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Ir Adalberto Rigueira Viana
Loja Simbólica Acácia Viçosense no
1808 –
rigueiraviana@gmail.com
Viçosa - MG
O alvorecer da vida maçônica
Vamos aqui hoje fazer algumas divagações acerca da magia de ser maçom
Como em um ninho de pássaros cheio de ovos prontos para se quebrarem e deles surgirem
inúmeros e assustados filhotes, assim podemos fazer uma comparação ainda que grotesca com o
surgimento de mais um ou vários maçons.
Muitos deles estão enclausurados em seus afazeres diários, com as suas atividades terrenas,
prontos para serem chamados a deixarem os seus ninhos para conhecer os mistérios de uma
Instituição milenar que muitos chamam de Arte Real.
Ali, como nos ninhos, estão sendo chocados em todo o mundo, milhares de novos maçons
ainda implumes à espera da vestimenta que os farão resplandecer com toda a plenitude
espargindo luzes para si e para aqueles que com eles certamente conviverão.
O alvorecer maçônico se dá diuturnamente em todo o Universo quando várias gaiolas vão
sendo abertas paulatinamente para deixar livres aqueles que já são considerados por muitos outros
como livres e de bons costumes.
Quando iniciam são considerados Aprendizes, pequenos pintainhos em busca de proteção e
direcionamento por parte daqueles que estarão sempre á disposição para fazê-los trilharem o
caminho do bem.
Mais à frente, agora como Companheiros, já um pouco mais desenvolvidos, vestirão a
roupagem de um franguinho já bastante curioso para penetrar sorrateiramente nos conhecimentos
dos Grandes Mistérios.
Durante algum tempo fica se alimentando para tornar-se num futuro não muito longínquo
um galo com a crista bem avermelhada e com esporas afiadas para enfrentar as vicissitudes que a
vida, sem qualquer dúvida, reserva para todos nós, para alguns mais cedo, para outros um pouco
mais tarde e para uma grande maioria já no final de suas experiências terrenas.
2 – OPINIÃO –O Alvorecer da Vida Maçônica
Adalberto Rigueira Viana
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O galo, como é do conhecimento de todos os maçons, representa a vigilância, aquele que
ainda na aurora do dia, com o seu canto estridente, acorda homens e mulheres para o trabalho,
crianças para se prepararem para ir para as escolas para o aprendizado tão importante e
imprescindível para todos os seres humanos.
O galo significa que um maçom deve estar sempre vigilante contra os inimigos da Ordem.
O galo é relacionado ao Orador, que é o Guardião da Lei, responsável por vigiar se a lei maçônica
está sempre sendo observada.
No simbolismo dos três princípios herméticos, o Galo representa Mercúrio, princípio da
Inteligência e da sabedoria. Esta ave é, também, símbolo da pureza.
O Galo é o gerador da esperança, o anunciador da Ressurreição, pois o seu canto marca à
hora sagrada do alvorecer, ou seja, o triunfo da Luz sobre as Trevas. A sua presença na Câmara
das Reflexões simboliza o alvorecer de uma nova existência, visto que o recipiendário vai morrer
para a vida profana e renascer para a vida maçônica, sendo ele o signo exotérico da Luz que o
recipiendário vai receber.
Em seu último simbolismo, o galo alude ao despertar das forças adormecidas que a
iniciação pretende realizar, simbolizando também esotericamente, a "Força Moral", indestrutível,
guiando os passos do maçom dentro e fora do Templo. A difícil tarefa de desbastar a pedra bruta
que só se pode alcançar com algum êxito, quando realizada com a mais firme perseverança e
vigilância constante.
Na vida maçônica, esta alegoria tem como figura central o Mestre Maçom, aquele
responsável pela indicação, pela iniciação e pelo constante acompanhamento da evolução daquele
pintainho que um dia, no momento certo, fez a casca do ovo se romper para dele sair para
enfrentar as agruras e as alegrias do cotidiano da vida.
Ele será o responsável pelo aprimoramento, pelo entusiasmo e pela dedicação daquele que
um dia teve a felicidade de ser tão carinhosa e respeitosamente acolhido em um Templo de
sabedoria, de tolerância e de fraternidade na verdadeira acepção da palavra.
De bom alvitre lembrar que o alvorecer maçônico acontece todos os dias, pois o verdadeiro
apologista do aprofundamento consciente sabe que ele nunca atingirá o seu final. Estará sim,
sempre se renovando e se aperfeiçoando como a medicina do corpo no seu mister de ser a
responsável pelo nascimento de seres saudáveis, aptos a enfrentarem as agruras constantes do
cotidiano.
Que a maçonaria nunca tenha o seu anoitecer e sempre se mantenha altaneira e vibrante em
cada alvorecer.
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Ir Paulo César Fiuza Lima
Loja Regeneração Catarinense n° 138
A LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA
Em simples termos, A concepção de Consciência, na Antiguidade, era compreendida apenas como
a percepção de faculdades e atos do sujeito, desvinculada da noção de existência de uma dimensão
interior do ser humano.
No mesmo período, a Liberdade era tida tão somente como um atributo que possibilitava ao
indivíduo a percepção de seus atos enquanto os praticava, desvinculada, também, das noções de
autoconhecimento e auto avaliação.
A noção de consciência é introduzida com o advento do Cristianismo, que passa a compreendê-la
como uma das dimensões internas do ser humano.
São Paulo, em seus diversos escritos, apela para a consciência dos destinatários para que sigam a
lei divina e abandonem os erros. Santo Agostinho também menciona as batalhas que o homem
enfrenta consigo mesmo para decidir sobre as atitudes a serem tomadas, usando como exemplo o
bem e o mal.
Este contexto religioso teve grande importância para a introdução da ideia de liberdade como livre
arbítrio. Tal pensamento permitia a percepção de escolha pelo sujeito, não existente na
Antiguidade. Este pensamento, que possibilitava ao sujeito conhecer a regra e permitir à sua
consciência a decisão de aderir ou não a ela, ainda estava distante do conceito moderno de
Liberdade, como aponta Ramos de Jesus, citando Henrique Claudio de Lima:
"Esta nova noção foi fundamental para a ideia de liberdade como livre arbítrio, pois permitiu
perceber a liberdade como atributo da vontade livre, relação ausente no conceito antigo. Ainda
assim, o conceito moderno estava distante, porque tudo que a consciência legava ao indivíduo era
a possibilidade de aderir ou não a uma regra que já estava dada.
A consciência permite ao homem ver os dois lados de uma questão, permitindo-lhe fazer uma
análise sobre as decisões a serem tomadas: o certo e errado, de acordo com seus conceitos,
religião ou regras a serem cumpridas. A consciência o faz refletir sobre as consequências de suas
decisões.
3 – A Liberdade de Consciência
Paulo César Fiuza Lima
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Aqui se estriba a liberdade de consciência moderna, cuja grande inovação foi permitir que o
homem não apenas pudesse querer algo sem poder, mas também definisse o âmbito do permitido e
do proibido. O exemplo histórico mais significativo desta alteração foi a Reforma Protestante, em
que Lutero e seus seguidores defenderam que o ser humano não necessitava da intermediação de
uma instituição terrena para acessar a vontade de Deus. A consciência passou a ser considerada
faculdade suficiente para o homem descobrir as normas divinas. Elas já estavam, de certa
forma, dentro do Homem, não eram mais algo externo a ele. Melhor do que seguir algo que vinha
de fora era o indivíduo seguir sua convicção. Esta ideia é presente na ciência política até hoje".
Como se verifica pela própria evolução da compreensão de Consciência, esta passou da simples
possibilidade de análise de fatos exteriores para o âmbito da análise interior, baseada nos valores
adquiridos pelos próprios indivíduos.
Assim, a consciência passou a ser norte de orientação, como forma de lei interna, baseada na
construção do próprio eu, que além de uma determinação externa, passa a compreender
uma determinação sua, interna, de julgamento de fatos e atos, que ajudará a tomar ações, a definir
passos, a fazer opções.
Uma das características centrais da Modernidade é a crença de que o ser humano é capaz, através
da Razão, de chegar a proposições éticas válidas. Ele é o árbitro de sua vida e não quaisquer
outras pessoas ou instituições. Portanto, não deve se submeter a nada que não seja sua convicção.
Esta ideia é fundada na liberdade de consciência. Ela consiste não apenas em pensar qualquer
coisa sem sofrer nenhum tipo de coação, porque os pensamentos são livres e um ser humano,
mesmo vivendo sob opressão constante, é capaz de exercitar a liberdade de pensamento; mas,
principalmente, seu núcleo reside na possibilidade do ser humano ser capaz de reger sua própria
conduta apenas segundo a sua própria convicção, segundo as regras que ele mesmo define para
si como valiosas e corretas.
Assim, a Liberdade de Consciência, que funda a noção moderna de Liberdade, dá um passo
adiante da Liberdade compreendida apenas segundo a noção de livre arbítrio: O ser humano pode
não só querer algo diferente, como também é capaz de decidir entre o que pode e o que não pode.
A distinção é aguda, pois anteriormente as normas morais eram externas ao sujeito, provenientes
da religião, das instituições ou de outra esfera superior, cabendo ao agente apenas a decisão de
respeitá-las ou infringi-las. A partir da Modernidade, as normas morais passam a ser ditadas pela
própria convicção do sujeito. É ele quem define suas regras e escolhe acatá-las ou negá-las.
Dada esta dimensão ampla da liberdade moderna, em que a convicção individual dita as normas a
serem seguidas, advém uma questão complexa e de difícil solução: Como o indivíduo moderno
conseguirá viver em comunidade? Se cada qual tem o direito de seguir apenas sua consciência,
fazendo suas decisões prevalecerem sobre determinações heterônomas, como será possível a vida
em comum, sem que a sociedade se transforme numa anarquia?
Hannah Arendt preocupa-se com esta questão. Para ela, o ideal da liberdade moderna tornou-se "a
soberania, o ideal de um livre arbítrio, independente dos outros e prevalecendo sobre eles." O
Homem moderno quer ser livre sem os outros; quer que a concretização de sua vontade não
encontre quaisquer limites e que os outros cedam ao seu arbítrio. Ele não percebe, diz
Hannah Arendt, que a liberdade só é possível no espaço entre os homens, que o indivíduo só é
livre porque e enquanto está entre os seus semelhantes (inter homines esse);
JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 8/23
Pensando em situações práticas, de que vale a liberdade de expressão se ninguém ouve ou lê o que
é dito? De que adianta a liberdade política, se não há ninguém para concordar ou
discordar das ideias? Ela mostra que o Homem não seria livre numa ilha deserta, mas postula que
os modernos gostariam de agir como se estivessem em uma – e isso, paradoxalmente, em nome
da Liberdade.
Conclusão
Este trabalho destacou historicamente as noções de Liberdade de Consciência. Primeiramente
entendida como uma forma de autopercepção, evoluindo para a ideia de livre-arbítrio, mas
atrelado às normas da religião e/ou das instituições, até chegar à compreensão atual, trazida pela
Modernidade, que centralizou a vida ética em cada ser humano, de forma que o sujeito seja capaz
não apenas de respeitar ou desrespeitar as normas dadas, mas, principalmente, de criar as novas
normas que orientarão sua conduta.
Na mesma linha a Consciência, compreendida como atributo da Razão, passa a ser a garantia de
que a Liberdade será bem dirigida.
Esta concepção de liberdade é a matriz da visão hodierna do tema e do problema da coordenação
das esferas de autonomias individuais. O individualismo acentuado em que tal concepção
pode degenerar, a ponto de tornar insuportável a vida coletiva, é objeto de constante preocupação
para a Filosofia. A Liberdade, entendida como Liberdade de Consciência, abriu e abre
possibilidades inéditas para o pleno desenvolvimento do ser humano, ao mesmo
tempo em que traz consigo perigos também inéditos.
Bibliografia
BITTAR e GUILHERME. Curso de Filosofia do Direito. São Paulo. 2.005
JESUS – Liberdade Moderna como Liberdade de Consciência. Teresina. 2008
ABBAGNANO. Dicionário de Filosofia., São Paulo. 2003.
ARENDT. A Condição Humana. Rio de Janeiro. 1972
FERRAZ. Estudos de Filosofia do Direito. São Paulo. 2003
PUFENDORF. The Two Books on the Duty of Man and Citizen According to Natural Law. New York. 1964
JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 9/23
Ir Alfonso Rametta dos Santos Neto,
CIM- 30.148 - MI da Loja Maçônica 4 de Agosto 269
Rito de York Americano (GLMMG)
Montes Claros MG,
aardsn@gmail.com
Maçonaria Deísta / Maçonaria Teísta
Para analisarmos bem e chegarmos a um entendimento próximo do que seria um consenso para
todos os maçons e também aceitável por estes, se torna necessário de início uma definição do que
seria mesmo Deísmo e Teísmo. Quando nos referimos a estes termos que no seu cerne linguístico
e escrito tem referencia a Deus ou a Religiosidade, dizemos então que as três principais religiões
mundiais, o Cristianismo, o Islamismo e o Judaísmo, sendo estas Teístas. Afirmando desta forma,
o que seria então este Teísmo? Nada mais é do que a Crença em um Deus e a Imortalidade da
Alma que habita este nosso corpo, matéria orgânica, pútrida e perecível ao longo dos tempos;
assim o Teísmo é também um idealismo Filosófico Religioso, que vem ratificar e afirmar a
existência de um Deus que age de forma providencial belo bem estar da humanidade. Num
contexto mais histórico, nos remonta aos Gregos; que conceituavam como sendo determinante a
existência segundo a casualidade divina; essa afirmação se tornou o fundamentalismo básico das
religiões mundiais consideradas Monoteístas. O Monoteísmo nada mais é do que a crença em um
Deus Único, que segundo os escritos sagrados de cada sistema religioso, tem sua existência e suas
obras reveladas através de um profeta, onde podemos citar nominalmente no Cristianismo o
próprio Jesus Cristo; nas religiões Islâmicas esta figura é atribuída à Maomé, e no Judaísmo esta
figura é personificada em Moisés.
Já o Deísmo, se envereda por uma seara Filosófico-Religiosa; que em determinados instantes e
características se confunde como que sendo quase uma Religião Natural. Não nega e nem renega a
presença de um Ícone ou Figura Divina; contudo este Deus, só pode e deve ser cultuado, bem
como alcançado em seus mistérios, se forem seguidos processos e princípios puramente racionais;
assim, segundo as características preponderantes e predominantes no Deísmo, a intervenção
divina no mundo é considerada desnecessária, o que por consequência, negaria também a sua
divina providencia agindo em favor da humanidade; assim em consonante renegação, lhe é
4 – Maçonaria Deísta/Maçonaria Teísta
Alfonso Rametta dos Santos Neto
JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 10/23
repugnado o milagre ou qualquer intervenção ou fenômeno religioso de cunho ou caracterização
sobrenatural. Num passado não muito distante, a Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI), após
diversas e vastas discussões, acabou por romper relações com o Grande Oriente da França (GOF);
porque este retirou de seus rituais e impressos, qualquer termo ou expressão que fizesse alusão ao
Grande Arquiteto Do Universo (GADU), se caracterizando assim como sendo uma instituição
Deísta, abrindo margem desta forma, para influencias de qualquer tipo de sistema intitulado
Religioso. Como contra ponto não menos instigante e fomentador de mais polêmica nesta
discussão, ou neste aprofundamento; todo homem que deseje entrar para a Maçonaria Universal,
além de ser de maioridade comprovada, livre e de bons costumes, não necessita para admissão,
professar que é seguidor de um sistema religioso especifico, contudo lhe é exigido como requisito
principal, expressar e afirmar que Acredita num principio Criador de tudo, que de acordo com sua
simpatia religiosa, pode ser Deus, Buda e etc. e que crê na sobrevivência da alma após a morte da
matéria orgânica de seu corpo. Assim, se o candidato se intitular como sendo Ateu, ou renegar
estes princípios, jamais terá, ou na teoria e prática, jamais pode ser aceito no seio de uma
Instituição Maçônica.
Definido então o que devemos entender por deísmo e por teísmo, estamos em condições de nos
aprofundar neste estudo e neste artigo, que tem como finalidade determinar se existe uma
Maçonaria teísta e uma Maçonaria deísta, e quais são os pontos que as aproxima, e que as separa.
Na antiguidade, época da Maçonaria Operativa, não havia discussões religiosas na Europa, pois se
tinha naquele cenário, duas posições bem definidas quanto a este assunto. Era-se cristão ou judeu
e ponto final. A religião entrava na vida de cada indivíduo, não através de uma busca racional,
mas como uma característica essencial, às vezes em condições tradicionais, antropológicas de
cada comunidade; e religião era o que os sacerdotes responsáveis por cada sistema religioso,
diziam que era. Analisar estas questões mais específicas e teológicas era encargo de muito poucos,
e dentre os pouquíssimos que sabiam ler e escrever e possuíam conhecimento vasto sobre estes
assuntos. A grande massa popular tinha a religião do Estado como sendo a sua, seguindo assim e
prestando culto à religião do senhor a quem servia. Não era, sequer, uma questão de escolha; na
maioria dos casos e situações, era de sobrevivência literalmente falando. Não se defendia ou
discutia, pois, a questão de se ser deísta ou teísta; este conceito de deísmo nem sequer existia,
todos eram teístas, porque todos tinham credo, mesmo que este lhe fosse imposto. E quem não
fosse teísta, calava e fingia sê-lo, se queria continuar integrado na sociedade, vivo e gozando de
boa saúde, do contrário nos torna desnecessário tornar explicito aqui qual seria o seu fim.
Na região europeia daquela ocasião, existia por assim dizer duas opiniões ou opções religiosas: o
Cristianismo (Primeiramente instituído e regido apenas sob os ditames do Papa Romano; depois,
com o advento da Reforma, se dividiu e passou a ter dois grandes campos cristãos de escolha: o
Catolicismo que continuou a seguir os emblemas e escritos tradicionais da criação e difusão do
cristianismo, e o Protestantismo com diversas variantes, e que tinha como proposta basal ser
menos opressor e mais próximo de deus, usando de linguagem e princípios simples, bem diferente
do seu antecessor antagônico) e o Judaísmo, religião antropologicamente e ritualisticamente ligada
de forma intrínseca a Deus na figura de seu Filho Jesus, e que era amplamente majoritário no
circulo do culto populacional da sociedade daquela época.
Nesse sentido, todos os maçons eram, por definição, homens crentes, cristãos. A Maçonaria
Operativa, como instituição eminentemente profissional, não destoava do resto das demais
instituições existentes, e todos eram teístas. Nem se concebia nesse período da história da ordem,
a hipótese que pudesse ser diferente. Fatores que foram preponderantes e primordiais, para
modificar diversas coisas com o passar das eras, o tempo e a evolução social, vieram a alterar esta
situação.
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A partir do final do século XVI, início do século XVII, de forma gradual as Lojas maçônicas
operativas começaram a admitir elementos não integrantes e inerentes da profissão de construtores
em pedra. Isso se deu através de senhores que mandavam construir igrejas e contratavam e
pagavam, para esse efeito, os oficiais construtores, exercendo sobre estes manifesta influência
econômica, que demonstravam interesse em compartilhar dos segredos da Arte Real da
construção, foram influentes cavalheiros ou nobres que assumiam o papel de protetores das
corporações de maçons, enfim, a pouco e pouco foram sendo Aceitos não construtores nas Lojas.
E as Lojas passaram a ser locais de congregação de maçons livres e aceitos. Maçons livres, os
oficiais construtores que não dependiam de senhores, que eram livres para trabalhar e exercer o
seu ofício onde quisessem e pudessem. Maçons aceitos, aqueles que, não sendo oficiais
construtores, tinham sido aceitos pelos demais, no seio das Lojas.
Os maçons aceitos eram mais letrados do que os maçons livres. Uma vez inteirados dos segredos
da arte de construir - particularmente as técnicas ancestrais aplicando princípios geométricos -,
tinham a vantagem competitiva da sua maior parcela de conhecimento instrutivo, do seu mais
profundo e alargado “Saber”, da sua maior influência social. E pouco e pouco, os maçons aceitos
foram-se sobrepondo aos maçons livres, quer em número, quer na condução dos destinos das
Lojas, quer na escolha dos trabalhos da Loja, dos ensinamentos a transmitir em Loja. Assim, ao
longo de pouco mais de um século, a Maçonaria transformou-se de Operativa em Especulativa, de
simples agremiação de construtores em instituição de discussão livre, de especulação filosófica, de
aperfeiçoamento moral e não já de mera aprendizagem profissional.
Paralelamente a este fato, se vivia o período na Europa chamado de os tempos do Iluminismo, da
imersão do racionalismo, da popularização das idéias, idéias estas como nomes específicos de
seus pensadores, de Kant, de Locke, de muitos outros. A Royal Society, organização dedicada ao
avanço e divulgação das ciências, era constituída de homens dos vários segmentos sociais da
época, e muitos dos seus fundadores e elementos impulsionadores eram maçons aceitos. Por outro
lado, ainda estão bem inseridos na memória coletiva britânica tempos de profundos e dolorosos
conflitos políticos e religiosos. Stuarts contra Orangese, depois Hanovers, católicos contra
anglicanos, jacobinos contra realistas. Viveram-se na Inglaterra tempos revolucionários, lutas
ferozes e sangrentas, prisões e decapitações, que em nada ficaram a dever a mais famosa das
revoluções, a Revolução Francesa. De tudo isto, acabou por resultar o fim do Estado Confessional,
a aceitação, primeiro, tímida, depois crescentemente consensual, da Liberdade Religiosa. O
Homem podia já pensar sobre no que se fundamentavam os seus credos, e assim o fez.
A postura de cada um em face do Divino já não dependia exclusivamente da aceitação do que fora
revelado nas sagradas escrituras, e dos ensinamentos dos profetas e ministros religiosos. Kant,
assim como muitos outros, indicou o caminho, os acontecimentos romperam o dique separatista
entre o saber, o buscar e a certeza, e muitos foram progressivamente percorrendo a vereda da
descoberta do divino através da Razão. Já não havia apenas o caminho exclusivo da Fé para a
Crença e pela Crença. Outro caminho também se abriu o caminho da Razão. Já não havia só
teísmo, também apareceu e instituiu-se o deísmo. Através do seu desassossego intelectual, os
maçons aceitos não se limitaram a "colonizar" a Maçonaria Operativa e a transformá-la em
Maçonaria Especulativa. Também na Maçonaria introduziram os princípios e o conceito do
deísmo. Sobre uma pré-existente Maçonaria teísta construíram uma Maçonaria deísta, e
independente se Deístas ou Teístas, o que é certo é que somos todos irmãos, filhos de um mesmo
pai celeste que nos dotou de todo saber necessário para buscar sempre nossas verdades.
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O Ponto Dentro do Círculo (https://opontodentrodocirculo.wordpress.com )
Seu espaço para estudos e pesquisas
Texto extraído do livro Manual do Aprendiz Franco-Maçom
O Estudo da Ordem e Doutrina Maçônica
Ir Luiz Marcelo Viegas
Qualquer que tenha sido o vosso propósito e o anseio de vosso coração ao ingressar na Augusta
Instituição que fraternalmente vos acolheu como um de seus membros é certo que não tereis
entendido, a princípio, toda a importância espiritual deste passo e as possibilidades de progresso
que com ele vos foram abertas.
A Maçonaria é instituição hermética no tríplice e profundo sentido da palavra. O segredo
maçônico é de tal natureza, que não pode nunca ser violado ou traído, por ser mística e
individualmente realizado por aquele maçom que o busca para usá-lo construtivamente, com
sinceridade e fervor, absoluta lealdade, firmeza e perseverança no estudo e na prática da arte.
A Maçonaria não se revela efetivamente senão a seus adeptos, aqueles que a ela se doam por
inteiro, sem reservas mentais, para tornarem-se verdadeiros maçons, isto é, obreiros iluminados da
inteligência construtora do universo, que deve manifestar-se em sua mente como verdadeira luz
que ilumina, desde um ponto de vista superior, todos os seus pensamentos, palavras e obras.
Isto é conseguido por intermédio das provas que constituem os meios pelos quais se torna
manifesto o potencial espiritual que dorme em estado latente na vida rotineira, as provas
5 – O Estudo da Ordem e Doutrina Maçônica
Do site “O Ponto Dentro do Círculo”
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simbólicas iniciais e as provas posteriores do desânimo e da decepção. Quem se deixar vencer por
elas, assim como aquele que ingressar na associação com um espírito superficial, deixará de
conhecer aquilo que a ordem encerra em sua forma e seu ministério exterior: deixará de conhecer
seu propósito real e a força espiritual oculta que interiormente anima a ordem.
O tesouro acha-se escondido profundamente na terra. Só escavando, buscando-o por debaixo das
aparências, pode-se encontrá-lo. Quem passa pela instituição como se fosse uma sociedade
qualquer ou um clube de serviço, não pode conhecê-la: somente permanecendo nela longamente,
com fé, esforçando-se e tornando-se maçom, reconhecendo o privilégio inerente a esta qualidade,
ela revelará o tesouro oculto.
Deste ponto de vista, e qualquer que seja o grau exterior que se possa conseguir, ou que já tenham
sido conferidos para compensar de alguma forma os anseios e desejos de progresso, dificilmente
pode-se realmente superar o grau de aprendiz.
Na finalidade iniciática da ordem, somos e continuaremos sendo aprendizes por um tempo muito
maior que os simbólicos três anos de idade. Oxalá, fossemos todos bons aprendizes e
continuássemos sendo-o por toda nossa existência!
Se todos os maçons se esforçassem primeiro em aprender, quantos males têm sido lamentados e
que ainda serão lamentados, não mais teriam razão de existir.
Ser um aprendiz, um aprendiz ativo e inteligente que envida todos os esforços para progredir se
iluminando no caminho da verdade e da virtude, realizando e colocando em prática, fazendo-a
carne de sua carne, sangue de seu sangue e vida de sua vida, a doutrina iniciática que se encontra
escondida e é revelada no simbolismo do grau, é, sem dúvida, muito melhor que ostentar o mais
elevado grau maçônico. Permanecendo na mais odiosa e destruidora das ignorâncias dos
princípios e fins sublimes de nossa ordem não levam à evolução.
Não devemos ter pressa na ascensão a graus superiores. O grau que nos foi outorgado, e pelo qual
exteriormente somos reconhecidos, é sempre superior ao grau real que alcançamos e realizamos
interiormente, e a permanência neste primeiro grau dificilmente poderá ser taxada de excessiva,
por maiores que sejam nossos desejos de progresso e os esforços que façamos nesse sentido.
Compreender efetivamente o significado dos símbolos e cerimônias que constituem a fórmula
iniciática deste grau, procurando a sua prática todos os dias da vida é melhor que sair
prematuramente dele, ou desprezá-lo sem tê-lo compreendido.
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A condição e o estado de aprendiz referem-se, de forma precisa, à nossa capacidade de apreender;
somos aprendizes enquanto nos tornamos receptivos, abrindo-nos interiormente e colocando todo
o esforço necessário para aproveitarmos construtivamente todas as experiências da vida e os
ensinamentos que de algum modo recebemos. Nossa mente aberta e a intensidade do desejo de
progredir determinam esta capacidade.
Estas qualidades caracterizam o aprendiz e o distinguem do homem comum dentro ou fora da
ordem. No profano, segundo se entende maçonicamente esta palavra, prevalecem a inércia e a
passividade, e, se existe desejo de progresso, aspiração superior, encontram-se como que
sepultados ou sufocados pela materialidade da vida, que converte os homens em escravos
completos de seus vícios, de suas necessidades e paixões.
O que torna patente o estado de aprendiz é exatamente o despertar do potencial latente que se
encontra em cada ser e nele produz um veemente desejo de progredir, caminhar para frente. Leva
a superar todos os obstáculos e limitações, tira proveito de todas as experiências e ensinamentos
que encontra em seus passos. Este estado de consciência é a primeira condição para que seja
possível tornar-se maçom em sentido lato.
Toda a vida é para o ser ativo, inteligente e zeloso, uma aprendizagem incessante. Tudo o que
encontramos em nosso caminho pode e deve ser um proveitoso material de construção para o
edifício simbólico de nosso progresso. O templo que assim erigimos a cada hora, cada dia e cada
instante à glória do Grande Arquiteto do Universo: é o princípio construtivo e evolutivo em nós
mesmos. No fundo tudo é bom, pode e deve ser utilizado construtivamente para o bem: apesar de
que possa ter-se apresentado sob a forma de experiência desagradável, contrariedade imprevista,
dificuldade, obstáculo, desgraça ou inimizade.
Eis o programa que o aprendiz deve esforçar-se em realizar na vida diária. Somente mediante este
trabalho: inteligente, zeloso e perseverante, ele tem a possibilidade de converter-se em obreiro da
inteligência construtora, e companheiro de todos os que estão animados pelo mesmo programa e
finalidade interior.
O esforço individual é condição necessária para o progresso. O aprendiz não deve contentar-se em
receber passivamente as ideias, conceitos e teorias vindas do exterior, e simplesmente assimilá--
las, mas trabalhar com estes materiais, e assim aprender a pensar por si mesmo, pois o que
caracteriza a instituição maçônica são a mais perfeita compreensão e realização harmônica de dois
princípios: liberdade e autoridade. Estes se encontram amiúde em franca oposição ao mundo
profano. Cada um deve aprender a progredir por meio de sua própria experiência e por seus
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próprios esforços, ainda que aproveitando segundo seu discernimento e experiência daqueles que
procederam nesse caminho.
A autoridade dos mestres é simplesmente guia, luz e apoio para o aprendiz, enquanto não aprender
a caminhar por si mesmo. Seu progresso será sempre proporcional aos seus próprios esforços.
Assim é que esta autoridade, a única reconhecida pela Maçonaria, nunca será resultado de
imposição ou coação, mas o implícito reconhecimento interior de superioridade espiritual, de um
maior avanço na mesma senda que todos indistintamente percorrem. Aquela autoridade natural
que somente conseguimos reconhecendo a verdade e praticando a virtude.
O aprendiz que realizar esta sublime finalidade da ordem, reconhecerá que em suas possibilidades
há muito mais do que fora previsto quando, inicialmente, pediu sua filiação e foi recebido como
irmão.
O impulso que o moveu desde então foi radicalmente mais profundo que as razões conscientes
determinantes. Naquele momento atuava nele uma vontade mais elevada que a da sua
personalidade comum, sua própria vontade individual, a vontade do divino em nós. Seja ele
consciente desta razão oculta e profunda que motivou sua filiação à augusta e sagrada ordem por
suas origens, natureza e finalidades.
A todos é dado o privilégio e a oportunidade de cooperar para o renascimento iniciático na
Maçonaria, para o qual estão maduros os tempos e os homens. Façamos-lo com aquele entusiasmo
e fervor que, tendo superado as três provas simbólicas, não se deixa vencer pelas correntes
contrárias do mundo nem arrastar pelo ímpeto das paixões nem desanimar pela frieza exterior, e
que, chegando a tal estado de firmeza, amadurecerá e dará ótimos frutos.
Mas antes aprendamos o que é a ordem em sua essência: origem, significado da iniciação
simbólica pela qual fomos recebidos. A filosofia iniciática da qual provêm os elementos. O estudo
dos primeiros princípios e dos símbolos que os representam. A tríplice natureza e valor do templo
alegórico de nossos trabalhos e a sua qualidade. A palavra dada para uso e que constitui o
ministério supremo e central. Receberemos assim o salário merecido como resultado de nossos
esforços e nos tornaremos obreiros aptos e perfeitamente capacitados para o trabalho que de nós é
exigido.
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Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk,
às segundas, quartas e sextas-feiras
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR
Entrada no oriente
Em 20/11/2015 o Respeitável Irmão Carlos Edilson Ferreira, Loja União e Trabalho VI, 2.254, REAA,
GOB, Oriente de Paulínia, Estado de São Paulo, solicita esclarecimentos.
carlos.ferreira@intercomr.com.br
Mais uma vez recorro aos seus conhecimentos para esclarecimentos, desta vez,
quanto à entrada no Oriente. Nosso atual Mestre de Cerimônias tomou por base que ao entrar
no Oriente deve-se ficar à Ordem, executar o Sinal (1ª vez), voltar a Ordem e aguardar o
Venerável Mestre autorizar sua entrada definitiva no Oriente, desfazendo-se desta forma o Sinal
(2ª vez) iniciando sua caminhada. "Todos" Irmãos estranharam tal atitude, pois nunca haviam
visto isso em nenhuma outra Sessão e nenhuma outra Loja, somente um Irmão que já pertenceu
a uma Loja de Belo Horizonte, disse ter visto. Quando indagado, disse que está cumprindo o
que determina o Ritual. Sendo assim, então, surgiu a dúvida: qual a forma correta de se entrar
no Oriente? O Mestre de Cerimônias está correto ou seria mais uma questão de interpretação do
Ritual? Conto mais uma vez com seu precioso conhecimento e aguardo vosso retorno
agradecendo antecipadamente.
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 17/23
Considerações:
Pura invenção daquele que assim procede, bem como daquele outro que disse que já
viu essa barbaridade ritualística.
Em lugar nenhum do Ritual está previsto que um Irmão em deslocamento para o
Oriente, necessite antes de autorização do Venerável para ali ingressar e, por extensão de lá
sair. Tenha a “santa paciência”. São absurdos desse quilate que fazem da nossa Maçonaria um
palco de invencionices e um criadouro de dinossauros.
Ora, se o termo inserido na instrução do Ritual “(...) e volta à Ordem novamente.” está
causando todo esse frenesi por conta dessa interpretação equivocada, que me perdoem os
inventores e os interpretes do absurdo, mas o ato de se voltar à Ordem novamente é explicativo
para os momentos de instrução sobre o Cobridor do Grau e não como um ato litúrgico
necessário para se ingressar no Oriente.
Essa então de aguardar o Venerável autorizar a entrada não merece nenhum
comentário mais.
É como o saudoso Irmão José Castellani parafraseando Eça de Queirós, dizia: essa é
mesmo d’scrachar.
Não deveria, mais vou repetir para que os inventores compreendam:
O Obreiro em deslocamento e com as mãos livres, assim que ingressar no Oriente (o
limite é a linha da balaustrada), saúda o Venerável pelo Sinal. Ato seguido e de imediato ele
prossegue no seu deslocamento. A mesma atitude será tomada quando o protagonista estiver
saindo do Oriente (pela linha da balaustrada). Na hipótese de estar o protagonista com a(s)
mão(s) ocupada(s) ele fará uma parada rápida e formal (sem inclinação do corpo ou maneio com
a cabeça).
Já que a questão é esclarecer, ratifico que a Saudação pelo Sinal é feita ao se
ingressar no Oriente sempre com a mão, ou mãos se for o caso; que se ingressa no Oriente pelo
Norte e dele se sai pelo Sul; que em retirada do Oriente o protagonista vira-se antes para o
Venerável para saudá-lo e, por fim, não existe nenhuma prática que mencione primeiro a
autorização do Venerável Mestre para se ingressar (ou sair) no (ou do) Oriente.
Desculpe-me pela irreverência meu Irmão, ela não foi destinada para vossa pessoa,
mas para os que inventam procedimentos - extensiva também aos que ainda por cima “os
acham bonito”.
T.F.A.
PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Fev/2016
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
01.07.1977 Alferes Tiradentes, nr. 20 Florianópolis
07.07.1999 Solidariedade Içarense, nr. 73 Içara
07.07.2005 Templários da Nova Era, nr. 91 Florianópolis
10.07.2007 Obreiros da Maravilha, nr. 96 Maravilha
12.07.1980 XV de Novembro, nr. 25 Imbituba
21.07.1993 Liberdade Criciumense, nr. 55 Criciuma
28.072006 Anhatomirim, nr. 94 Florianópolis
31.07.1975 Obreiros de Hiram, nr. 18 Xanxerê
31.07.2007 Acácia Palhocense, nr. 97 Palhoça
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
02.07.01 Renovação - 3387 Florianópolis
03.07.78 Flor da Acácia - 2025 Itajaí
08.07.10 Lealdade - 3058 Florianópolis
13.07.01 Frat. Alcantarense - 3393 Biguaçú
14.07.2006
Acadêmica Razão e Virtude nr. 3786 (Rito
Moderno)
Brusque - SC
17.07.02 Colunas da Serra - 3461 Joinville
17.02.02 Mestres da Fraternidade-3454 Florianópolis
17.07.97 Compasso das Águas -3070 São Carlos
23.07.1875 Luz e Caridade - 327 São Francisco do Sul
26.07.05 Frat. Acad. Ciência e Artes - 3685 Jaraguá do Sul
29.07.96 Estrela Matutina - 2965 Florianópolis
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de julho
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GOSC
https://www.gosc.org.br
Visite o seu site: www.uniaoesilencio.com.br.
Nele o Irmão vai encontrar:
1. fotos do templo, para aquela sua seção de templos.
2. fotos do último banquete
3. Foto da outorga da Comenda do Mérito D. Pedro I, outorgada em 17/3/16
http://www.banquetemaconico.com.br/
Data Nome da Loja Oriente
04/07/1999 Giuseppe Garibaldi Florianópolis
04/07/2002 Léo Martins São José
11/07/2009 Universitária Luz de Moriah Chapecó
11/07/2009 Passos dos Fortes Xaxim
12/07/2006 Colunas Da Concórdia Concórdia
18/07/2003 Ardósia do Vale Rio do Sul
21/07/1973 Silêncio de Elêusis Chapecó
22/07/1981 Acácia da Ilha Florianópolis
24/07/2013 Triângulo Força e União Cocal do Sul
25/07/1995 Gitahy Ribeiro Borges Florianópolis
26/07/1980 União da Fronteira São Miguel do Oeste
27/07/1981 Arquitetos do Oriente Xanxerê
27/07/2009 Luz da Acácia Capivari de Baixo
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CONVOCAÇÃO e CONVITE
O Secretário da Loja, que subscreve,
convoca todos os Irmãos do quadro,
com base no inciso V do Artº 116 do Regulamento Geral da Federação e
convida todos os demais Irmãos,
para a 44ª Sessão da A.R.L.S. “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285 em conjunto com a A.R.L.S.
Cavaleiros da Luz, nº 3657, dia 26 de JULHO, TERÇA-FEIRA, quando teremos uma Loja de
Mesa (Jantar Ritualístico) no ritual britânico (Royal Festive Board). Será realizado em
comemoração ao solstício de verão (no hemisfério norte) ocorrido em 20 de junho e comemoração
dos 299 anos de fundação (em 24 de junho) da Grande Loja de Londres e Westminster. Cardápio:
ovelha/carneiro, pão ázimo, vinho tinto e água. A Loja de Mesa será no Salão da Epagri, sede social
da Associação dos Funcionários da Epagri, situado na Servidão Caminho do Porto, Itacorubi
(entrada da Cidasc, seguindo a Servidão, segunda entrada à direita).
Programação: 20:00 h: início do evento.
Traje: maçônico completo.
Convites a R$ 100,oo. Não serão vendidos convites após dia 24 de julho. Os convites poderão ser
adquiridos com os Irs.:
Marcos de Oliveira: tel. 9111 0090; Paulo Velloso: tel. 8408 2446;
Lima: tels. 9911 0343 ou 9155 0343; Marcos Vinicius: tel. 9980 9355
Ruben Luz da Costa: tel. 9972 5934;
Ir.’. João F.R. Baggio, Secretário
Wisdom Dawn Lodge
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Vem aí a XXI Jornada Maçônica
do Estado de São Paulo
Em 25 de Setembro de 2.016, na Uni Sant´Anna, situada à R. Voluntários da Pátria,
257 Bloco I - 6º Andar, estaremos realizando a XXI Jornada Maçônica do Estado
de São Paulo.
O objetivo da tradicional Jornada Maçônica é o de oferecer um espaço para a
integração sócio cultural de Maçons, oriundos de várias Lojas da Capital e do Interior
de São Paulo e de diversas cidades do país, através de quatro Conferências e 29
Palestras, realizadas por doutores, pesquisadores, historiadores, doutrinadores e
formadores de opinião, os quais abordam uma variedade de assuntos relevantes. Aos
que possuem a saudável sede de conhecimento e estudo.
O programa abrange uma apurada análise da conjuntura brasileira atual com ênfase
para os temas litúrgicos, doutrinários e ritualísticos da Ordem. Mais um evento
promovido pela Associação Cultural e Assistencial Obreiros do Leste
ENTRE NO SITE:jornadamaconica.com.br
INSCREVA-SE
Jose Renato dos Santos
PAST GRÃO MESTRE ADJUNTO DA GLESP tel 011 29411621
Edson Sales Junior
SECRETARIO EXECUTIVO
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
BREVIÁRIO MAÇÔNICO – 15 de julho
A LEALDADE
Atributo maçônico virtuoso exigido pelo grupo. Da tolerância decorre a lealdade. A
origem da palavra é latina, legalis, cuja raiz é lex, ou seja, lei.
Será leal o observador dos preceitos maçônicos.
Os juramentos maçônicos nada mais são que incentivos à lealdade, tanto para com os
coirmãos como para si mesmo, para com o Criador, para com a Natureza, para com a
Pátria e para com os semelhantes.
É um ponto básico da Maçonaria.
Por se tratar de uma palavra tão preciosa, inúmeras Lojas maçônicas portam esse
nome.
A lealdade arrasta muitas outras virtudes, desperta-as e fortalece, como a sinceridade,
a fidelidade, o amor, o carinho, a piedade. Enfim, enfeixa um universo de bons
propósitos e o homem se torna um ser útil à humanidade, à sociedade e à família.
Entre concidadãos, a lealdade é atributo patriótico.
Entre amigos, a lealdade é um princípio de estabilidade.
Ente Irmãos, é uma obrigação, mais que uma virtude, é um dever, uma vez que a
lealdade gera confiança e amor.
O maçom deve ser leal para consigo mesmo e, sobretudo, para com seus Irmãos.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 215.
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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrAdalberto Rigueira Viana – O Alvorecer da Vida Maçônica (Opinião) Bloco 3-IrPaulo César Fiuza Lima – A Liberdade de Consciência Bloco 4-IrAlfonso Rametta dos Santos Neto – Maçonaria Deísta/Maçonaria Teísta Bloco 5-O Estudo da Ordem e Doutrina Maçônica (do Site O Ponto Dentro do Círculo) Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Carlos Edilson Ferreira (Paulínia – SP) Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico para o dia 15 de julho.
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 2/23 Cerco de Jerusalém (1.099) 1099 — O cerco de Jerusalém, que durava desde 7 de junho, termina com a conquista da cidade pelos exércitos da Primeira Cruzada.  1410 — Batalha de Grunwald: as forças aliadas do Reino da Polônia e do Grão-Ducado da Lituânia derrotam o exército da Ordem Teutónica.  1482 — Muhammed XII az-Zughbi, mais conhecido como Boabdil é proclamado o 22º rei nasrida de Granada, substituindo o seu pai Abu al-Hasan Ali (Mulay Hasan ou Mulhacén) após combates nas ruas de Granada. Será o último monarca muçulmano dapenínsula Ibérica, reinando até 1492 com um interregno. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 197º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente) Faltam 169 para terminar este ano bissexto Dia Nacional do Homem; dia Nacional dos Clubes Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 3/23  1826 — Ocorre o congresso pan-americano no Panamá, sob auspícios de Simón Bolívar, que tinha por objetivo unificar os novos Estados americanos.  1917 — É fundado o Uberaba Sport Club.  1918 — Primeira Guerra Mundial: início da Segunda Batalha do Marne, a última ofensiva alemã na frente ocidental. Os exércitos alemães são derrotados ao tentar tomarParis.  1940 - Morre Robert Wadlow, homem mais alto da história, que media 2,72 metros de altura.  1944 — Primeira tentativa de atentado contra Hitler em Rastenburg fracassa 5 dias antes da operação valquíria.  1975 — Os Estados Unidos e a União Soviética iniciam missão conjunta Apollo-Soyuz (ASTP).  2006 — Lançamento do Twitter.  2011 — Lançamento de Harry Potter e as Relíquias da Morte, último filme da saga Harry Potter.   1715 Registra-se, nesta data, na capela de Nossa Senhora de Desterro, o primeiro batizado. Tomaz, foi quem recebeu o sacramento, filho de José Velho e Joana Bonilha, sendo oficiante o frei Tomás Bueno. 1902 Circula, em Jaguaruna, o primeiro número do jornal intitulado “Aeronave”, cuja existência não foi além deste ano. 1908 Circula-se, em São Francisco, o primeiro número da publicação “Revista”, dirigida por Edgard Schuttel. 1963 morre, no Rio de Janeiro, Edmundo da Luz Pinto. Político, representou Santa Catarina na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional. Foi diplomata, tendo representado o Brasil em diversas missões no exterior, Professor da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, foi um dos fundadores da Academia Catar4inense de Letras, onde ocupou a cadeira nr. 11. 1163 Bula Omine Datum Optimum, do Papa Alexandre III, completa os estatutos e privilegia a Ordem dos Templários. 1573 Nasce Inigo Jones, famoso arquiteto inglês, que Anderson, na Constituição, diz ter sido Grão-Mestre. Mas não há comprovações. 1662 Fundação da “Royal Society” em Londres. Muitos dos fundadores eram Maçons.Filosacruzes e Alquimistas 1734 A loja maçônica Branca Dias foi batizada em homenagem a Branca Dias, que foi vítima da fogueira da Inquisição no período do Brasil colonial. Tida como "uma jovem e formosa" luso-brasileira de origem hebraica residente em Gramame, a 18 quilômetros de João Pessoa, e tendo supostamente nascido em dia 15 de julho de 1734, era judia convicta. Foi acusada de herege e presa logo depois, por ordem do Santo Ofício. Conduzida a Lisboa, expirou no auto da fé, às 6 horas da tarde de 20 de março de 1761. 1774 Iniciado Jean Paul Marat, mais tarde figura importante na Revolução francesa, em Londres. 1823 D. Pedro I recebendo denúncia de conspiração contra si interrompe uma reunião do Apostolado de José Bonifácio e fecha-o definitivamente. 1834 A rainha Maria Cristina extingue a Inquisição na Espanha, finalmente. 1881 Iniciado John Philip Souza na Loja Hiram nr. 10, em Washington, DC. 1928 A Augusta e Respeitável Loja Simbólica Cararidade Santanense Nº.2 integrante da Maçonaria Regular do Brasil, é uma das fundadoras da Grande Loja Maçônica do estado do Rio Grande do Sul sob cuja égide trabalha desde o dia 15 de julho de 1928. Isto aconteceu em 9 de janeiro de 1928 junto com a Loja Rocha Negra de São Gabriel, Fraternidade de Pelotas e Amizade de Bagé. 1979 Fundação da Grande Loja Regular da Bélgica Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal históricos de santa catarina
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 4/23 Ir Adalberto Rigueira Viana Loja Simbólica Acácia Viçosense no 1808 – rigueiraviana@gmail.com Viçosa - MG O alvorecer da vida maçônica Vamos aqui hoje fazer algumas divagações acerca da magia de ser maçom Como em um ninho de pássaros cheio de ovos prontos para se quebrarem e deles surgirem inúmeros e assustados filhotes, assim podemos fazer uma comparação ainda que grotesca com o surgimento de mais um ou vários maçons. Muitos deles estão enclausurados em seus afazeres diários, com as suas atividades terrenas, prontos para serem chamados a deixarem os seus ninhos para conhecer os mistérios de uma Instituição milenar que muitos chamam de Arte Real. Ali, como nos ninhos, estão sendo chocados em todo o mundo, milhares de novos maçons ainda implumes à espera da vestimenta que os farão resplandecer com toda a plenitude espargindo luzes para si e para aqueles que com eles certamente conviverão. O alvorecer maçônico se dá diuturnamente em todo o Universo quando várias gaiolas vão sendo abertas paulatinamente para deixar livres aqueles que já são considerados por muitos outros como livres e de bons costumes. Quando iniciam são considerados Aprendizes, pequenos pintainhos em busca de proteção e direcionamento por parte daqueles que estarão sempre á disposição para fazê-los trilharem o caminho do bem. Mais à frente, agora como Companheiros, já um pouco mais desenvolvidos, vestirão a roupagem de um franguinho já bastante curioso para penetrar sorrateiramente nos conhecimentos dos Grandes Mistérios. Durante algum tempo fica se alimentando para tornar-se num futuro não muito longínquo um galo com a crista bem avermelhada e com esporas afiadas para enfrentar as vicissitudes que a vida, sem qualquer dúvida, reserva para todos nós, para alguns mais cedo, para outros um pouco mais tarde e para uma grande maioria já no final de suas experiências terrenas. 2 – OPINIÃO –O Alvorecer da Vida Maçônica Adalberto Rigueira Viana
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 5/23 O galo, como é do conhecimento de todos os maçons, representa a vigilância, aquele que ainda na aurora do dia, com o seu canto estridente, acorda homens e mulheres para o trabalho, crianças para se prepararem para ir para as escolas para o aprendizado tão importante e imprescindível para todos os seres humanos. O galo significa que um maçom deve estar sempre vigilante contra os inimigos da Ordem. O galo é relacionado ao Orador, que é o Guardião da Lei, responsável por vigiar se a lei maçônica está sempre sendo observada. No simbolismo dos três princípios herméticos, o Galo representa Mercúrio, princípio da Inteligência e da sabedoria. Esta ave é, também, símbolo da pureza. O Galo é o gerador da esperança, o anunciador da Ressurreição, pois o seu canto marca à hora sagrada do alvorecer, ou seja, o triunfo da Luz sobre as Trevas. A sua presença na Câmara das Reflexões simboliza o alvorecer de uma nova existência, visto que o recipiendário vai morrer para a vida profana e renascer para a vida maçônica, sendo ele o signo exotérico da Luz que o recipiendário vai receber. Em seu último simbolismo, o galo alude ao despertar das forças adormecidas que a iniciação pretende realizar, simbolizando também esotericamente, a "Força Moral", indestrutível, guiando os passos do maçom dentro e fora do Templo. A difícil tarefa de desbastar a pedra bruta que só se pode alcançar com algum êxito, quando realizada com a mais firme perseverança e vigilância constante. Na vida maçônica, esta alegoria tem como figura central o Mestre Maçom, aquele responsável pela indicação, pela iniciação e pelo constante acompanhamento da evolução daquele pintainho que um dia, no momento certo, fez a casca do ovo se romper para dele sair para enfrentar as agruras e as alegrias do cotidiano da vida. Ele será o responsável pelo aprimoramento, pelo entusiasmo e pela dedicação daquele que um dia teve a felicidade de ser tão carinhosa e respeitosamente acolhido em um Templo de sabedoria, de tolerância e de fraternidade na verdadeira acepção da palavra. De bom alvitre lembrar que o alvorecer maçônico acontece todos os dias, pois o verdadeiro apologista do aprofundamento consciente sabe que ele nunca atingirá o seu final. Estará sim, sempre se renovando e se aperfeiçoando como a medicina do corpo no seu mister de ser a responsável pelo nascimento de seres saudáveis, aptos a enfrentarem as agruras constantes do cotidiano. Que a maçonaria nunca tenha o seu anoitecer e sempre se mantenha altaneira e vibrante em cada alvorecer.
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 6/23 Ir Paulo César Fiuza Lima Loja Regeneração Catarinense n° 138 A LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA Em simples termos, A concepção de Consciência, na Antiguidade, era compreendida apenas como a percepção de faculdades e atos do sujeito, desvinculada da noção de existência de uma dimensão interior do ser humano. No mesmo período, a Liberdade era tida tão somente como um atributo que possibilitava ao indivíduo a percepção de seus atos enquanto os praticava, desvinculada, também, das noções de autoconhecimento e auto avaliação. A noção de consciência é introduzida com o advento do Cristianismo, que passa a compreendê-la como uma das dimensões internas do ser humano. São Paulo, em seus diversos escritos, apela para a consciência dos destinatários para que sigam a lei divina e abandonem os erros. Santo Agostinho também menciona as batalhas que o homem enfrenta consigo mesmo para decidir sobre as atitudes a serem tomadas, usando como exemplo o bem e o mal. Este contexto religioso teve grande importância para a introdução da ideia de liberdade como livre arbítrio. Tal pensamento permitia a percepção de escolha pelo sujeito, não existente na Antiguidade. Este pensamento, que possibilitava ao sujeito conhecer a regra e permitir à sua consciência a decisão de aderir ou não a ela, ainda estava distante do conceito moderno de Liberdade, como aponta Ramos de Jesus, citando Henrique Claudio de Lima: "Esta nova noção foi fundamental para a ideia de liberdade como livre arbítrio, pois permitiu perceber a liberdade como atributo da vontade livre, relação ausente no conceito antigo. Ainda assim, o conceito moderno estava distante, porque tudo que a consciência legava ao indivíduo era a possibilidade de aderir ou não a uma regra que já estava dada. A consciência permite ao homem ver os dois lados de uma questão, permitindo-lhe fazer uma análise sobre as decisões a serem tomadas: o certo e errado, de acordo com seus conceitos, religião ou regras a serem cumpridas. A consciência o faz refletir sobre as consequências de suas decisões. 3 – A Liberdade de Consciência Paulo César Fiuza Lima
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 7/23 Aqui se estriba a liberdade de consciência moderna, cuja grande inovação foi permitir que o homem não apenas pudesse querer algo sem poder, mas também definisse o âmbito do permitido e do proibido. O exemplo histórico mais significativo desta alteração foi a Reforma Protestante, em que Lutero e seus seguidores defenderam que o ser humano não necessitava da intermediação de uma instituição terrena para acessar a vontade de Deus. A consciência passou a ser considerada faculdade suficiente para o homem descobrir as normas divinas. Elas já estavam, de certa forma, dentro do Homem, não eram mais algo externo a ele. Melhor do que seguir algo que vinha de fora era o indivíduo seguir sua convicção. Esta ideia é presente na ciência política até hoje". Como se verifica pela própria evolução da compreensão de Consciência, esta passou da simples possibilidade de análise de fatos exteriores para o âmbito da análise interior, baseada nos valores adquiridos pelos próprios indivíduos. Assim, a consciência passou a ser norte de orientação, como forma de lei interna, baseada na construção do próprio eu, que além de uma determinação externa, passa a compreender uma determinação sua, interna, de julgamento de fatos e atos, que ajudará a tomar ações, a definir passos, a fazer opções. Uma das características centrais da Modernidade é a crença de que o ser humano é capaz, através da Razão, de chegar a proposições éticas válidas. Ele é o árbitro de sua vida e não quaisquer outras pessoas ou instituições. Portanto, não deve se submeter a nada que não seja sua convicção. Esta ideia é fundada na liberdade de consciência. Ela consiste não apenas em pensar qualquer coisa sem sofrer nenhum tipo de coação, porque os pensamentos são livres e um ser humano, mesmo vivendo sob opressão constante, é capaz de exercitar a liberdade de pensamento; mas, principalmente, seu núcleo reside na possibilidade do ser humano ser capaz de reger sua própria conduta apenas segundo a sua própria convicção, segundo as regras que ele mesmo define para si como valiosas e corretas. Assim, a Liberdade de Consciência, que funda a noção moderna de Liberdade, dá um passo adiante da Liberdade compreendida apenas segundo a noção de livre arbítrio: O ser humano pode não só querer algo diferente, como também é capaz de decidir entre o que pode e o que não pode. A distinção é aguda, pois anteriormente as normas morais eram externas ao sujeito, provenientes da religião, das instituições ou de outra esfera superior, cabendo ao agente apenas a decisão de respeitá-las ou infringi-las. A partir da Modernidade, as normas morais passam a ser ditadas pela própria convicção do sujeito. É ele quem define suas regras e escolhe acatá-las ou negá-las. Dada esta dimensão ampla da liberdade moderna, em que a convicção individual dita as normas a serem seguidas, advém uma questão complexa e de difícil solução: Como o indivíduo moderno conseguirá viver em comunidade? Se cada qual tem o direito de seguir apenas sua consciência, fazendo suas decisões prevalecerem sobre determinações heterônomas, como será possível a vida em comum, sem que a sociedade se transforme numa anarquia? Hannah Arendt preocupa-se com esta questão. Para ela, o ideal da liberdade moderna tornou-se "a soberania, o ideal de um livre arbítrio, independente dos outros e prevalecendo sobre eles." O Homem moderno quer ser livre sem os outros; quer que a concretização de sua vontade não encontre quaisquer limites e que os outros cedam ao seu arbítrio. Ele não percebe, diz Hannah Arendt, que a liberdade só é possível no espaço entre os homens, que o indivíduo só é livre porque e enquanto está entre os seus semelhantes (inter homines esse);
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 8/23 Pensando em situações práticas, de que vale a liberdade de expressão se ninguém ouve ou lê o que é dito? De que adianta a liberdade política, se não há ninguém para concordar ou discordar das ideias? Ela mostra que o Homem não seria livre numa ilha deserta, mas postula que os modernos gostariam de agir como se estivessem em uma – e isso, paradoxalmente, em nome da Liberdade. Conclusão Este trabalho destacou historicamente as noções de Liberdade de Consciência. Primeiramente entendida como uma forma de autopercepção, evoluindo para a ideia de livre-arbítrio, mas atrelado às normas da religião e/ou das instituições, até chegar à compreensão atual, trazida pela Modernidade, que centralizou a vida ética em cada ser humano, de forma que o sujeito seja capaz não apenas de respeitar ou desrespeitar as normas dadas, mas, principalmente, de criar as novas normas que orientarão sua conduta. Na mesma linha a Consciência, compreendida como atributo da Razão, passa a ser a garantia de que a Liberdade será bem dirigida. Esta concepção de liberdade é a matriz da visão hodierna do tema e do problema da coordenação das esferas de autonomias individuais. O individualismo acentuado em que tal concepção pode degenerar, a ponto de tornar insuportável a vida coletiva, é objeto de constante preocupação para a Filosofia. A Liberdade, entendida como Liberdade de Consciência, abriu e abre possibilidades inéditas para o pleno desenvolvimento do ser humano, ao mesmo tempo em que traz consigo perigos também inéditos. Bibliografia BITTAR e GUILHERME. Curso de Filosofia do Direito. São Paulo. 2.005 JESUS – Liberdade Moderna como Liberdade de Consciência. Teresina. 2008 ABBAGNANO. Dicionário de Filosofia., São Paulo. 2003. ARENDT. A Condição Humana. Rio de Janeiro. 1972 FERRAZ. Estudos de Filosofia do Direito. São Paulo. 2003 PUFENDORF. The Two Books on the Duty of Man and Citizen According to Natural Law. New York. 1964
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 9/23 Ir Alfonso Rametta dos Santos Neto, CIM- 30.148 - MI da Loja Maçônica 4 de Agosto 269 Rito de York Americano (GLMMG) Montes Claros MG, aardsn@gmail.com Maçonaria Deísta / Maçonaria Teísta Para analisarmos bem e chegarmos a um entendimento próximo do que seria um consenso para todos os maçons e também aceitável por estes, se torna necessário de início uma definição do que seria mesmo Deísmo e Teísmo. Quando nos referimos a estes termos que no seu cerne linguístico e escrito tem referencia a Deus ou a Religiosidade, dizemos então que as três principais religiões mundiais, o Cristianismo, o Islamismo e o Judaísmo, sendo estas Teístas. Afirmando desta forma, o que seria então este Teísmo? Nada mais é do que a Crença em um Deus e a Imortalidade da Alma que habita este nosso corpo, matéria orgânica, pútrida e perecível ao longo dos tempos; assim o Teísmo é também um idealismo Filosófico Religioso, que vem ratificar e afirmar a existência de um Deus que age de forma providencial belo bem estar da humanidade. Num contexto mais histórico, nos remonta aos Gregos; que conceituavam como sendo determinante a existência segundo a casualidade divina; essa afirmação se tornou o fundamentalismo básico das religiões mundiais consideradas Monoteístas. O Monoteísmo nada mais é do que a crença em um Deus Único, que segundo os escritos sagrados de cada sistema religioso, tem sua existência e suas obras reveladas através de um profeta, onde podemos citar nominalmente no Cristianismo o próprio Jesus Cristo; nas religiões Islâmicas esta figura é atribuída à Maomé, e no Judaísmo esta figura é personificada em Moisés. Já o Deísmo, se envereda por uma seara Filosófico-Religiosa; que em determinados instantes e características se confunde como que sendo quase uma Religião Natural. Não nega e nem renega a presença de um Ícone ou Figura Divina; contudo este Deus, só pode e deve ser cultuado, bem como alcançado em seus mistérios, se forem seguidos processos e princípios puramente racionais; assim, segundo as características preponderantes e predominantes no Deísmo, a intervenção divina no mundo é considerada desnecessária, o que por consequência, negaria também a sua divina providencia agindo em favor da humanidade; assim em consonante renegação, lhe é 4 – Maçonaria Deísta/Maçonaria Teísta Alfonso Rametta dos Santos Neto
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 10/23 repugnado o milagre ou qualquer intervenção ou fenômeno religioso de cunho ou caracterização sobrenatural. Num passado não muito distante, a Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI), após diversas e vastas discussões, acabou por romper relações com o Grande Oriente da França (GOF); porque este retirou de seus rituais e impressos, qualquer termo ou expressão que fizesse alusão ao Grande Arquiteto Do Universo (GADU), se caracterizando assim como sendo uma instituição Deísta, abrindo margem desta forma, para influencias de qualquer tipo de sistema intitulado Religioso. Como contra ponto não menos instigante e fomentador de mais polêmica nesta discussão, ou neste aprofundamento; todo homem que deseje entrar para a Maçonaria Universal, além de ser de maioridade comprovada, livre e de bons costumes, não necessita para admissão, professar que é seguidor de um sistema religioso especifico, contudo lhe é exigido como requisito principal, expressar e afirmar que Acredita num principio Criador de tudo, que de acordo com sua simpatia religiosa, pode ser Deus, Buda e etc. e que crê na sobrevivência da alma após a morte da matéria orgânica de seu corpo. Assim, se o candidato se intitular como sendo Ateu, ou renegar estes princípios, jamais terá, ou na teoria e prática, jamais pode ser aceito no seio de uma Instituição Maçônica. Definido então o que devemos entender por deísmo e por teísmo, estamos em condições de nos aprofundar neste estudo e neste artigo, que tem como finalidade determinar se existe uma Maçonaria teísta e uma Maçonaria deísta, e quais são os pontos que as aproxima, e que as separa. Na antiguidade, época da Maçonaria Operativa, não havia discussões religiosas na Europa, pois se tinha naquele cenário, duas posições bem definidas quanto a este assunto. Era-se cristão ou judeu e ponto final. A religião entrava na vida de cada indivíduo, não através de uma busca racional, mas como uma característica essencial, às vezes em condições tradicionais, antropológicas de cada comunidade; e religião era o que os sacerdotes responsáveis por cada sistema religioso, diziam que era. Analisar estas questões mais específicas e teológicas era encargo de muito poucos, e dentre os pouquíssimos que sabiam ler e escrever e possuíam conhecimento vasto sobre estes assuntos. A grande massa popular tinha a religião do Estado como sendo a sua, seguindo assim e prestando culto à religião do senhor a quem servia. Não era, sequer, uma questão de escolha; na maioria dos casos e situações, era de sobrevivência literalmente falando. Não se defendia ou discutia, pois, a questão de se ser deísta ou teísta; este conceito de deísmo nem sequer existia, todos eram teístas, porque todos tinham credo, mesmo que este lhe fosse imposto. E quem não fosse teísta, calava e fingia sê-lo, se queria continuar integrado na sociedade, vivo e gozando de boa saúde, do contrário nos torna desnecessário tornar explicito aqui qual seria o seu fim. Na região europeia daquela ocasião, existia por assim dizer duas opiniões ou opções religiosas: o Cristianismo (Primeiramente instituído e regido apenas sob os ditames do Papa Romano; depois, com o advento da Reforma, se dividiu e passou a ter dois grandes campos cristãos de escolha: o Catolicismo que continuou a seguir os emblemas e escritos tradicionais da criação e difusão do cristianismo, e o Protestantismo com diversas variantes, e que tinha como proposta basal ser menos opressor e mais próximo de deus, usando de linguagem e princípios simples, bem diferente do seu antecessor antagônico) e o Judaísmo, religião antropologicamente e ritualisticamente ligada de forma intrínseca a Deus na figura de seu Filho Jesus, e que era amplamente majoritário no circulo do culto populacional da sociedade daquela época. Nesse sentido, todos os maçons eram, por definição, homens crentes, cristãos. A Maçonaria Operativa, como instituição eminentemente profissional, não destoava do resto das demais instituições existentes, e todos eram teístas. Nem se concebia nesse período da história da ordem, a hipótese que pudesse ser diferente. Fatores que foram preponderantes e primordiais, para modificar diversas coisas com o passar das eras, o tempo e a evolução social, vieram a alterar esta situação.
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 11/23 A partir do final do século XVI, início do século XVII, de forma gradual as Lojas maçônicas operativas começaram a admitir elementos não integrantes e inerentes da profissão de construtores em pedra. Isso se deu através de senhores que mandavam construir igrejas e contratavam e pagavam, para esse efeito, os oficiais construtores, exercendo sobre estes manifesta influência econômica, que demonstravam interesse em compartilhar dos segredos da Arte Real da construção, foram influentes cavalheiros ou nobres que assumiam o papel de protetores das corporações de maçons, enfim, a pouco e pouco foram sendo Aceitos não construtores nas Lojas. E as Lojas passaram a ser locais de congregação de maçons livres e aceitos. Maçons livres, os oficiais construtores que não dependiam de senhores, que eram livres para trabalhar e exercer o seu ofício onde quisessem e pudessem. Maçons aceitos, aqueles que, não sendo oficiais construtores, tinham sido aceitos pelos demais, no seio das Lojas. Os maçons aceitos eram mais letrados do que os maçons livres. Uma vez inteirados dos segredos da arte de construir - particularmente as técnicas ancestrais aplicando princípios geométricos -, tinham a vantagem competitiva da sua maior parcela de conhecimento instrutivo, do seu mais profundo e alargado “Saber”, da sua maior influência social. E pouco e pouco, os maçons aceitos foram-se sobrepondo aos maçons livres, quer em número, quer na condução dos destinos das Lojas, quer na escolha dos trabalhos da Loja, dos ensinamentos a transmitir em Loja. Assim, ao longo de pouco mais de um século, a Maçonaria transformou-se de Operativa em Especulativa, de simples agremiação de construtores em instituição de discussão livre, de especulação filosófica, de aperfeiçoamento moral e não já de mera aprendizagem profissional. Paralelamente a este fato, se vivia o período na Europa chamado de os tempos do Iluminismo, da imersão do racionalismo, da popularização das idéias, idéias estas como nomes específicos de seus pensadores, de Kant, de Locke, de muitos outros. A Royal Society, organização dedicada ao avanço e divulgação das ciências, era constituída de homens dos vários segmentos sociais da época, e muitos dos seus fundadores e elementos impulsionadores eram maçons aceitos. Por outro lado, ainda estão bem inseridos na memória coletiva britânica tempos de profundos e dolorosos conflitos políticos e religiosos. Stuarts contra Orangese, depois Hanovers, católicos contra anglicanos, jacobinos contra realistas. Viveram-se na Inglaterra tempos revolucionários, lutas ferozes e sangrentas, prisões e decapitações, que em nada ficaram a dever a mais famosa das revoluções, a Revolução Francesa. De tudo isto, acabou por resultar o fim do Estado Confessional, a aceitação, primeiro, tímida, depois crescentemente consensual, da Liberdade Religiosa. O Homem podia já pensar sobre no que se fundamentavam os seus credos, e assim o fez. A postura de cada um em face do Divino já não dependia exclusivamente da aceitação do que fora revelado nas sagradas escrituras, e dos ensinamentos dos profetas e ministros religiosos. Kant, assim como muitos outros, indicou o caminho, os acontecimentos romperam o dique separatista entre o saber, o buscar e a certeza, e muitos foram progressivamente percorrendo a vereda da descoberta do divino através da Razão. Já não havia apenas o caminho exclusivo da Fé para a Crença e pela Crença. Outro caminho também se abriu o caminho da Razão. Já não havia só teísmo, também apareceu e instituiu-se o deísmo. Através do seu desassossego intelectual, os maçons aceitos não se limitaram a "colonizar" a Maçonaria Operativa e a transformá-la em Maçonaria Especulativa. Também na Maçonaria introduziram os princípios e o conceito do deísmo. Sobre uma pré-existente Maçonaria teísta construíram uma Maçonaria deísta, e independente se Deístas ou Teístas, o que é certo é que somos todos irmãos, filhos de um mesmo pai celeste que nos dotou de todo saber necessário para buscar sempre nossas verdades.
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 12/23 O Ponto Dentro do Círculo (https://opontodentrodocirculo.wordpress.com ) Seu espaço para estudos e pesquisas Texto extraído do livro Manual do Aprendiz Franco-Maçom O Estudo da Ordem e Doutrina Maçônica Ir Luiz Marcelo Viegas Qualquer que tenha sido o vosso propósito e o anseio de vosso coração ao ingressar na Augusta Instituição que fraternalmente vos acolheu como um de seus membros é certo que não tereis entendido, a princípio, toda a importância espiritual deste passo e as possibilidades de progresso que com ele vos foram abertas. A Maçonaria é instituição hermética no tríplice e profundo sentido da palavra. O segredo maçônico é de tal natureza, que não pode nunca ser violado ou traído, por ser mística e individualmente realizado por aquele maçom que o busca para usá-lo construtivamente, com sinceridade e fervor, absoluta lealdade, firmeza e perseverança no estudo e na prática da arte. A Maçonaria não se revela efetivamente senão a seus adeptos, aqueles que a ela se doam por inteiro, sem reservas mentais, para tornarem-se verdadeiros maçons, isto é, obreiros iluminados da inteligência construtora do universo, que deve manifestar-se em sua mente como verdadeira luz que ilumina, desde um ponto de vista superior, todos os seus pensamentos, palavras e obras. Isto é conseguido por intermédio das provas que constituem os meios pelos quais se torna manifesto o potencial espiritual que dorme em estado latente na vida rotineira, as provas 5 – O Estudo da Ordem e Doutrina Maçônica Do site “O Ponto Dentro do Círculo”
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 13/23 simbólicas iniciais e as provas posteriores do desânimo e da decepção. Quem se deixar vencer por elas, assim como aquele que ingressar na associação com um espírito superficial, deixará de conhecer aquilo que a ordem encerra em sua forma e seu ministério exterior: deixará de conhecer seu propósito real e a força espiritual oculta que interiormente anima a ordem. O tesouro acha-se escondido profundamente na terra. Só escavando, buscando-o por debaixo das aparências, pode-se encontrá-lo. Quem passa pela instituição como se fosse uma sociedade qualquer ou um clube de serviço, não pode conhecê-la: somente permanecendo nela longamente, com fé, esforçando-se e tornando-se maçom, reconhecendo o privilégio inerente a esta qualidade, ela revelará o tesouro oculto. Deste ponto de vista, e qualquer que seja o grau exterior que se possa conseguir, ou que já tenham sido conferidos para compensar de alguma forma os anseios e desejos de progresso, dificilmente pode-se realmente superar o grau de aprendiz. Na finalidade iniciática da ordem, somos e continuaremos sendo aprendizes por um tempo muito maior que os simbólicos três anos de idade. Oxalá, fossemos todos bons aprendizes e continuássemos sendo-o por toda nossa existência! Se todos os maçons se esforçassem primeiro em aprender, quantos males têm sido lamentados e que ainda serão lamentados, não mais teriam razão de existir. Ser um aprendiz, um aprendiz ativo e inteligente que envida todos os esforços para progredir se iluminando no caminho da verdade e da virtude, realizando e colocando em prática, fazendo-a carne de sua carne, sangue de seu sangue e vida de sua vida, a doutrina iniciática que se encontra escondida e é revelada no simbolismo do grau, é, sem dúvida, muito melhor que ostentar o mais elevado grau maçônico. Permanecendo na mais odiosa e destruidora das ignorâncias dos princípios e fins sublimes de nossa ordem não levam à evolução. Não devemos ter pressa na ascensão a graus superiores. O grau que nos foi outorgado, e pelo qual exteriormente somos reconhecidos, é sempre superior ao grau real que alcançamos e realizamos interiormente, e a permanência neste primeiro grau dificilmente poderá ser taxada de excessiva, por maiores que sejam nossos desejos de progresso e os esforços que façamos nesse sentido. Compreender efetivamente o significado dos símbolos e cerimônias que constituem a fórmula iniciática deste grau, procurando a sua prática todos os dias da vida é melhor que sair prematuramente dele, ou desprezá-lo sem tê-lo compreendido.
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 14/23 A condição e o estado de aprendiz referem-se, de forma precisa, à nossa capacidade de apreender; somos aprendizes enquanto nos tornamos receptivos, abrindo-nos interiormente e colocando todo o esforço necessário para aproveitarmos construtivamente todas as experiências da vida e os ensinamentos que de algum modo recebemos. Nossa mente aberta e a intensidade do desejo de progredir determinam esta capacidade. Estas qualidades caracterizam o aprendiz e o distinguem do homem comum dentro ou fora da ordem. No profano, segundo se entende maçonicamente esta palavra, prevalecem a inércia e a passividade, e, se existe desejo de progresso, aspiração superior, encontram-se como que sepultados ou sufocados pela materialidade da vida, que converte os homens em escravos completos de seus vícios, de suas necessidades e paixões. O que torna patente o estado de aprendiz é exatamente o despertar do potencial latente que se encontra em cada ser e nele produz um veemente desejo de progredir, caminhar para frente. Leva a superar todos os obstáculos e limitações, tira proveito de todas as experiências e ensinamentos que encontra em seus passos. Este estado de consciência é a primeira condição para que seja possível tornar-se maçom em sentido lato. Toda a vida é para o ser ativo, inteligente e zeloso, uma aprendizagem incessante. Tudo o que encontramos em nosso caminho pode e deve ser um proveitoso material de construção para o edifício simbólico de nosso progresso. O templo que assim erigimos a cada hora, cada dia e cada instante à glória do Grande Arquiteto do Universo: é o princípio construtivo e evolutivo em nós mesmos. No fundo tudo é bom, pode e deve ser utilizado construtivamente para o bem: apesar de que possa ter-se apresentado sob a forma de experiência desagradável, contrariedade imprevista, dificuldade, obstáculo, desgraça ou inimizade. Eis o programa que o aprendiz deve esforçar-se em realizar na vida diária. Somente mediante este trabalho: inteligente, zeloso e perseverante, ele tem a possibilidade de converter-se em obreiro da inteligência construtora, e companheiro de todos os que estão animados pelo mesmo programa e finalidade interior. O esforço individual é condição necessária para o progresso. O aprendiz não deve contentar-se em receber passivamente as ideias, conceitos e teorias vindas do exterior, e simplesmente assimilá-- las, mas trabalhar com estes materiais, e assim aprender a pensar por si mesmo, pois o que caracteriza a instituição maçônica são a mais perfeita compreensão e realização harmônica de dois princípios: liberdade e autoridade. Estes se encontram amiúde em franca oposição ao mundo profano. Cada um deve aprender a progredir por meio de sua própria experiência e por seus
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 15/23 próprios esforços, ainda que aproveitando segundo seu discernimento e experiência daqueles que procederam nesse caminho. A autoridade dos mestres é simplesmente guia, luz e apoio para o aprendiz, enquanto não aprender a caminhar por si mesmo. Seu progresso será sempre proporcional aos seus próprios esforços. Assim é que esta autoridade, a única reconhecida pela Maçonaria, nunca será resultado de imposição ou coação, mas o implícito reconhecimento interior de superioridade espiritual, de um maior avanço na mesma senda que todos indistintamente percorrem. Aquela autoridade natural que somente conseguimos reconhecendo a verdade e praticando a virtude. O aprendiz que realizar esta sublime finalidade da ordem, reconhecerá que em suas possibilidades há muito mais do que fora previsto quando, inicialmente, pediu sua filiação e foi recebido como irmão. O impulso que o moveu desde então foi radicalmente mais profundo que as razões conscientes determinantes. Naquele momento atuava nele uma vontade mais elevada que a da sua personalidade comum, sua própria vontade individual, a vontade do divino em nós. Seja ele consciente desta razão oculta e profunda que motivou sua filiação à augusta e sagrada ordem por suas origens, natureza e finalidades. A todos é dado o privilégio e a oportunidade de cooperar para o renascimento iniciático na Maçonaria, para o qual estão maduros os tempos e os homens. Façamos-lo com aquele entusiasmo e fervor que, tendo superado as três provas simbólicas, não se deixa vencer pelas correntes contrárias do mundo nem arrastar pelo ímpeto das paixões nem desanimar pela frieza exterior, e que, chegando a tal estado de firmeza, amadurecerá e dará ótimos frutos. Mas antes aprendamos o que é a ordem em sua essência: origem, significado da iniciação simbólica pela qual fomos recebidos. A filosofia iniciática da qual provêm os elementos. O estudo dos primeiros princípios e dos símbolos que os representam. A tríplice natureza e valor do templo alegórico de nossos trabalhos e a sua qualidade. A palavra dada para uso e que constitui o ministério supremo e central. Receberemos assim o salário merecido como resultado de nossos esforços e nos tornaremos obreiros aptos e perfeitamente capacitados para o trabalho que de nós é exigido.
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 16/23 Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk, às segundas, quartas e sextas-feiras Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR Entrada no oriente Em 20/11/2015 o Respeitável Irmão Carlos Edilson Ferreira, Loja União e Trabalho VI, 2.254, REAA, GOB, Oriente de Paulínia, Estado de São Paulo, solicita esclarecimentos. carlos.ferreira@intercomr.com.br Mais uma vez recorro aos seus conhecimentos para esclarecimentos, desta vez, quanto à entrada no Oriente. Nosso atual Mestre de Cerimônias tomou por base que ao entrar no Oriente deve-se ficar à Ordem, executar o Sinal (1ª vez), voltar a Ordem e aguardar o Venerável Mestre autorizar sua entrada definitiva no Oriente, desfazendo-se desta forma o Sinal (2ª vez) iniciando sua caminhada. "Todos" Irmãos estranharam tal atitude, pois nunca haviam visto isso em nenhuma outra Sessão e nenhuma outra Loja, somente um Irmão que já pertenceu a uma Loja de Belo Horizonte, disse ter visto. Quando indagado, disse que está cumprindo o que determina o Ritual. Sendo assim, então, surgiu a dúvida: qual a forma correta de se entrar no Oriente? O Mestre de Cerimônias está correto ou seria mais uma questão de interpretação do Ritual? Conto mais uma vez com seu precioso conhecimento e aguardo vosso retorno agradecendo antecipadamente. Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência. 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 17/23 Considerações: Pura invenção daquele que assim procede, bem como daquele outro que disse que já viu essa barbaridade ritualística. Em lugar nenhum do Ritual está previsto que um Irmão em deslocamento para o Oriente, necessite antes de autorização do Venerável para ali ingressar e, por extensão de lá sair. Tenha a “santa paciência”. São absurdos desse quilate que fazem da nossa Maçonaria um palco de invencionices e um criadouro de dinossauros. Ora, se o termo inserido na instrução do Ritual “(...) e volta à Ordem novamente.” está causando todo esse frenesi por conta dessa interpretação equivocada, que me perdoem os inventores e os interpretes do absurdo, mas o ato de se voltar à Ordem novamente é explicativo para os momentos de instrução sobre o Cobridor do Grau e não como um ato litúrgico necessário para se ingressar no Oriente. Essa então de aguardar o Venerável autorizar a entrada não merece nenhum comentário mais. É como o saudoso Irmão José Castellani parafraseando Eça de Queirós, dizia: essa é mesmo d’scrachar. Não deveria, mais vou repetir para que os inventores compreendam: O Obreiro em deslocamento e com as mãos livres, assim que ingressar no Oriente (o limite é a linha da balaustrada), saúda o Venerável pelo Sinal. Ato seguido e de imediato ele prossegue no seu deslocamento. A mesma atitude será tomada quando o protagonista estiver saindo do Oriente (pela linha da balaustrada). Na hipótese de estar o protagonista com a(s) mão(s) ocupada(s) ele fará uma parada rápida e formal (sem inclinação do corpo ou maneio com a cabeça). Já que a questão é esclarecer, ratifico que a Saudação pelo Sinal é feita ao se ingressar no Oriente sempre com a mão, ou mãos se for o caso; que se ingressa no Oriente pelo Norte e dele se sai pelo Sul; que em retirada do Oriente o protagonista vira-se antes para o Venerável para saudá-lo e, por fim, não existe nenhuma prática que mencione primeiro a autorização do Venerável Mestre para se ingressar (ou sair) no (ou do) Oriente. Desculpe-me pela irreverência meu Irmão, ela não foi destinada para vossa pessoa, mas para os que inventam procedimentos - extensiva também aos que ainda por cima “os acham bonito”. T.F.A. PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com - Fev/2016
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 18/23 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data Nome Oriente 01.07.1977 Alferes Tiradentes, nr. 20 Florianópolis 07.07.1999 Solidariedade Içarense, nr. 73 Içara 07.07.2005 Templários da Nova Era, nr. 91 Florianópolis 10.07.2007 Obreiros da Maravilha, nr. 96 Maravilha 12.07.1980 XV de Novembro, nr. 25 Imbituba 21.07.1993 Liberdade Criciumense, nr. 55 Criciuma 28.072006 Anhatomirim, nr. 94 Florianópolis 31.07.1975 Obreiros de Hiram, nr. 18 Xanxerê 31.07.2007 Acácia Palhocense, nr. 97 Palhoça GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 02.07.01 Renovação - 3387 Florianópolis 03.07.78 Flor da Acácia - 2025 Itajaí 08.07.10 Lealdade - 3058 Florianópolis 13.07.01 Frat. Alcantarense - 3393 Biguaçú 14.07.2006 Acadêmica Razão e Virtude nr. 3786 (Rito Moderno) Brusque - SC 17.07.02 Colunas da Serra - 3461 Joinville 17.02.02 Mestres da Fraternidade-3454 Florianópolis 17.07.97 Compasso das Águas -3070 São Carlos 23.07.1875 Luz e Caridade - 327 São Francisco do Sul 26.07.05 Frat. Acad. Ciência e Artes - 3685 Jaraguá do Sul 29.07.96 Estrela Matutina - 2965 Florianópolis 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de julho
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 19/23 GOSC https://www.gosc.org.br Visite o seu site: www.uniaoesilencio.com.br. Nele o Irmão vai encontrar: 1. fotos do templo, para aquela sua seção de templos. 2. fotos do último banquete 3. Foto da outorga da Comenda do Mérito D. Pedro I, outorgada em 17/3/16 http://www.banquetemaconico.com.br/ Data Nome da Loja Oriente 04/07/1999 Giuseppe Garibaldi Florianópolis 04/07/2002 Léo Martins São José 11/07/2009 Universitária Luz de Moriah Chapecó 11/07/2009 Passos dos Fortes Xaxim 12/07/2006 Colunas Da Concórdia Concórdia 18/07/2003 Ardósia do Vale Rio do Sul 21/07/1973 Silêncio de Elêusis Chapecó 22/07/1981 Acácia da Ilha Florianópolis 24/07/2013 Triângulo Força e União Cocal do Sul 25/07/1995 Gitahy Ribeiro Borges Florianópolis 26/07/1980 União da Fronteira São Miguel do Oeste 27/07/1981 Arquitetos do Oriente Xanxerê 27/07/2009 Luz da Acácia Capivari de Baixo
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 20/23 CONVOCAÇÃO e CONVITE O Secretário da Loja, que subscreve, convoca todos os Irmãos do quadro, com base no inciso V do Artº 116 do Regulamento Geral da Federação e convida todos os demais Irmãos, para a 44ª Sessão da A.R.L.S. “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285 em conjunto com a A.R.L.S. Cavaleiros da Luz, nº 3657, dia 26 de JULHO, TERÇA-FEIRA, quando teremos uma Loja de Mesa (Jantar Ritualístico) no ritual britânico (Royal Festive Board). Será realizado em comemoração ao solstício de verão (no hemisfério norte) ocorrido em 20 de junho e comemoração dos 299 anos de fundação (em 24 de junho) da Grande Loja de Londres e Westminster. Cardápio: ovelha/carneiro, pão ázimo, vinho tinto e água. A Loja de Mesa será no Salão da Epagri, sede social da Associação dos Funcionários da Epagri, situado na Servidão Caminho do Porto, Itacorubi (entrada da Cidasc, seguindo a Servidão, segunda entrada à direita). Programação: 20:00 h: início do evento. Traje: maçônico completo. Convites a R$ 100,oo. Não serão vendidos convites após dia 24 de julho. Os convites poderão ser adquiridos com os Irs.: Marcos de Oliveira: tel. 9111 0090; Paulo Velloso: tel. 8408 2446; Lima: tels. 9911 0343 ou 9155 0343; Marcos Vinicius: tel. 9980 9355 Ruben Luz da Costa: tel. 9972 5934; Ir.’. João F.R. Baggio, Secretário Wisdom Dawn Lodge
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 21/23 Vem aí a XXI Jornada Maçônica do Estado de São Paulo Em 25 de Setembro de 2.016, na Uni Sant´Anna, situada à R. Voluntários da Pátria, 257 Bloco I - 6º Andar, estaremos realizando a XXI Jornada Maçônica do Estado de São Paulo. O objetivo da tradicional Jornada Maçônica é o de oferecer um espaço para a integração sócio cultural de Maçons, oriundos de várias Lojas da Capital e do Interior de São Paulo e de diversas cidades do país, através de quatro Conferências e 29 Palestras, realizadas por doutores, pesquisadores, historiadores, doutrinadores e formadores de opinião, os quais abordam uma variedade de assuntos relevantes. Aos que possuem a saudável sede de conhecimento e estudo. O programa abrange uma apurada análise da conjuntura brasileira atual com ênfase para os temas litúrgicos, doutrinários e ritualísticos da Ordem. Mais um evento promovido pela Associação Cultural e Assistencial Obreiros do Leste ENTRE NO SITE:jornadamaconica.com.br INSCREVA-SE Jose Renato dos Santos PAST GRÃO MESTRE ADJUNTO DA GLESP tel 011 29411621 Edson Sales Junior SECRETARIO EXECUTIVO
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 22/23 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) BREVIÁRIO MAÇÔNICO – 15 de julho A LEALDADE Atributo maçônico virtuoso exigido pelo grupo. Da tolerância decorre a lealdade. A origem da palavra é latina, legalis, cuja raiz é lex, ou seja, lei. Será leal o observador dos preceitos maçônicos. Os juramentos maçônicos nada mais são que incentivos à lealdade, tanto para com os coirmãos como para si mesmo, para com o Criador, para com a Natureza, para com a Pátria e para com os semelhantes. É um ponto básico da Maçonaria. Por se tratar de uma palavra tão preciosa, inúmeras Lojas maçônicas portam esse nome. A lealdade arrasta muitas outras virtudes, desperta-as e fortalece, como a sinceridade, a fidelidade, o amor, o carinho, a piedade. Enfim, enfeixa um universo de bons propósitos e o homem se torna um ser útil à humanidade, à sociedade e à família. Entre concidadãos, a lealdade é atributo patriótico. Entre amigos, a lealdade é um princípio de estabilidade. Ente Irmãos, é uma obrigação, mais que uma virtude, é um dever, uma vez que a lealdade gera confiança e amor. O maçom deve ser leal para consigo mesmo e, sobretudo, para com seus Irmãos. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 215.
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.113 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 15 de julho de 2016 Pág. 23/23