SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Bacia sedimentar:
 As bacias sedimentares
(indispensáveis para o
processo de formação do
petróleo) são depressões na
crosta terrestre, para onde
são carreados e acumulados
os detritos (sedimentos) de
rochas mais antigas,
substâncias químicas e
matéria orgânica, de origem
animal e vegetal.
 À medida que mais sedimentos
se acumulam na bacia,
aumentam a pressão e a
temperatura sobre a matéria
orgânica depositada.
 O petróleo é o resultado da
ação da pressão e temperatura
exercida pelas camadas de
rochas ao longo do tempo
geológico (milhões de anos)
sobre a matéria orgânica
depositada.
Uma bacia pode ser
grosseiramente
circular, triangular ou
alongada. A geometria
final de uma bacia
sedimentar depende
bastante dos padrões
de tectonismo que a
afetam através de
falhas e dobras,
durante
(sindeposicionais) ou
após (pós-
deposicionais) a
sedimentação.
Tipos de Bacias
Uma bacia sedimentar corresponde a uma área deprimida (depressão
topográfica) em geral de origem tectônica preenchida por rochas
sedimentares e/ou vulcânicas com várias centenas a alguns milhares de
metros de espessura e diversas centenas a poucos milhões de
quilômetros quadrados de área.
Figura 1 – Três formas diferentes assumidas
pelas bacias sedimentares: (A) fechada
subcircular; (B) aberta e (C) fechada
alongada. (segundo Boulin, 1977)
corresponde ao sítio de
máxima acumulação (maior
espessura = maior
subsidência) em uma bacia
sedimentar, durante um
determinado intervalo de
tempo geológico. Esse
depocentro pode migrar no
decorrer da evolução
geológica de uma bacia. Esta
migração é ocasionada por
tectonismo sinsedimentar,
por mudanças de
desembocadura de rios
importantes, e outros
fatores.
Depocentro
Figura 2 Seção esquemática de uma bacia sedimentar de
configuração subcircular em seção, com indicação do centro
(c) e do depocentro (d) ou centro deposicional ( segundo
Boulin, 1977)
As intracratônicas
também chamadas de
bacias de plataforma,
situa-se no interior de
áreas mais estáveis em
termos tectônicos
denominadas crátons.
Eles representam
porções relativamente
mais estáveis da crosta
terrestre, em geral
ligadas a terrenos pré-
cambrianos.
As bacias pericratônicas
ou bacias da margem
continental desenvolvem-
se em áreas alongadas de
margens cratônicas e
sofreram subsidências
mais ou menos
acentuadas. Essas bacias
situam-se, comumente,
em parte sobre a crosta
continental, de natureza
granítica e em parte sobre
a crosta oceânica de
composição basáltica.
Tipos de bacia:
As bacias sedimentares do Brasil possuem camadas
dispostas horizontalmente ou quase horizontalmente, fato
que evidencia a ausência de movimentos importantes –
como os tectonismos – desde remotos tempos geológicos.
Entretanto, no fim da era Mesozóica, ocorreram
movimentos da crosta que formaram fraturas, ou seja,
fendas ou aberturas microscópicas ou macroscópicas que
aparecem no corpo de uma rocha, principalmente em
decorrência de forças tectônicas.
I.N.E: As bacias sedimentares do Brasil datam do Paleozóico, do
Mesozóico e do Cenozóico. As bacias sedimentares como a do Pantanal
Mato-Grossense, litorâneas e de trechos que margeiam os rios da bacia
hidrográfica Amazônica são do Cenozóico.
 Essas formações geológicas ocupam a
maior área do território brasileiro,
estimando-se que ocupem 5,5 milhões
de km2, ou seja, cerca de 64%.
 Bacias Sedimentares Brasileiras
 No Brasil, existem bacias
sedimentares de grande e de
pequena extensão :
 de grande extensão: a Amazônica,
do Parnaíba – chamada também de
Meio-Norte -, a do Paraná ou
Paranaica e a Central.
 de menor extensão: do Pantanal
Mato-Grossense, do São Francisco
ou Sanfranciscana (esta muito
antiga), do Recôncavo Tucano
(produtora de petróleo) e a
Litorânea.
Bacia Offshore: Ocorre quando a bacia está na plataforma
continental ou ao longo da margem continental.
A maioria das bacias petrolíferas brasileiras encontra-se
offshore.
I.N.E: ESTADOS PRODUTORES DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL
Em terra, os estados do Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas,
Sergipe, Bahia e Espírito Santo produzem petróleo.
No mar, a produção é proveniente dos estados do Ceará, Rio Grande do
Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e
Paraná.
A maioria das bacias petrolíferas brasileiras encontra-se offshore.
A exploração de petróleo onshore é muito reduzida no Brasil, devido ao
baixo potencial de nossas bacias em terra.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Estrutura geológica do brasil
Estrutura geológica do brasilEstrutura geológica do brasil
Estrutura geológica do brasilAlexandre Sampaio
 
DinâMica Interna Da Terra
DinâMica Interna Da TerraDinâMica Interna Da Terra
DinâMica Interna Da Terraceama
 
Dinâmica da terra
Dinâmica da terraDinâmica da terra
Dinâmica da terraRaquel Avila
 
18 03 estrutura geologica do brasil
18 03 estrutura geologica do brasil18 03 estrutura geologica do brasil
18 03 estrutura geologica do brasilFernanda Lopes
 
Limites placas tectonicas
Limites placas tectonicasLimites placas tectonicas
Limites placas tectonicasPelo Siro
 
Deriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placasDeriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placasCláudia Moura
 
Bacias Sedimentares - Geologia 12º ano
Bacias Sedimentares - Geologia 12º anoBacias Sedimentares - Geologia 12º ano
Bacias Sedimentares - Geologia 12º anoMarisa Ferreira
 
Recursos Minerais - Mundo e Brasil
Recursos Minerais - Mundo e BrasilRecursos Minerais - Mundo e Brasil
Recursos Minerais - Mundo e BrasilRogério Bartilotti
 
Domínios morfoclimáticos
Domínios morfoclimáticosDomínios morfoclimáticos
Domínios morfoclimáticosamaroviana
 
Domínios Morfoclimáticos do Brasil
Domínios Morfoclimáticos do BrasilDomínios Morfoclimáticos do Brasil
Domínios Morfoclimáticos do BrasilRogério Bartilotti
 
Formas de relevo e morfologia litorânea
Formas de relevo e morfologia litorâneaFormas de relevo e morfologia litorânea
Formas de relevo e morfologia litorâneaGerson Coppes
 
Intemperismo e Erosão e Movimento de Massa - Capítulos 7 e 12
Intemperismo e Erosão e Movimento de Massa - Capítulos 7 e 12Intemperismo e Erosão e Movimento de Massa - Capítulos 7 e 12
Intemperismo e Erosão e Movimento de Massa - Capítulos 7 e 12Yago Matos
 
áGuas oceanicas e mares
áGuas oceanicas e maresáGuas oceanicas e mares
áGuas oceanicas e maresFatima Freitas
 

Mais procurados (20)

Estrutura geológica do brasil
Estrutura geológica do brasilEstrutura geológica do brasil
Estrutura geológica do brasil
 
DinâMica Interna Da Terra
DinâMica Interna Da TerraDinâMica Interna Da Terra
DinâMica Interna Da Terra
 
Aspectos naturais da América
Aspectos naturais da AméricaAspectos naturais da América
Aspectos naturais da América
 
Relevo Brasileiro
 Relevo Brasileiro Relevo Brasileiro
Relevo Brasileiro
 
Dinâmica da terra
Dinâmica da terraDinâmica da terra
Dinâmica da terra
 
18 03 estrutura geologica do brasil
18 03 estrutura geologica do brasil18 03 estrutura geologica do brasil
18 03 estrutura geologica do brasil
 
Hidrografia - oceanos e mares
Hidrografia - oceanos e maresHidrografia - oceanos e mares
Hidrografia - oceanos e mares
 
Limites placas tectonicas
Limites placas tectonicasLimites placas tectonicas
Limites placas tectonicas
 
Deriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placasDeriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placas
 
Bacias Sedimentares - Geologia 12º ano
Bacias Sedimentares - Geologia 12º anoBacias Sedimentares - Geologia 12º ano
Bacias Sedimentares - Geologia 12º ano
 
Recursos Minerais - Mundo e Brasil
Recursos Minerais - Mundo e BrasilRecursos Minerais - Mundo e Brasil
Recursos Minerais - Mundo e Brasil
 
TERRA - Estrutura Geologica
TERRA - Estrutura GeologicaTERRA - Estrutura Geologica
TERRA - Estrutura Geologica
 
ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL
ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASILESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL
ESTRUTURA GEOLÓGICA DO BRASIL
 
Domínios morfoclimáticos
Domínios morfoclimáticosDomínios morfoclimáticos
Domínios morfoclimáticos
 
Domínios Morfoclimáticos do Brasil
Domínios Morfoclimáticos do BrasilDomínios Morfoclimáticos do Brasil
Domínios Morfoclimáticos do Brasil
 
América do sul
América do sulAmérica do sul
América do sul
 
Formas de relevo e morfologia litorânea
Formas de relevo e morfologia litorâneaFormas de relevo e morfologia litorânea
Formas de relevo e morfologia litorânea
 
Intemperismo e Erosão e Movimento de Massa - Capítulos 7 e 12
Intemperismo e Erosão e Movimento de Massa - Capítulos 7 e 12Intemperismo e Erosão e Movimento de Massa - Capítulos 7 e 12
Intemperismo e Erosão e Movimento de Massa - Capítulos 7 e 12
 
áGuas oceanicas e mares
áGuas oceanicas e maresáGuas oceanicas e mares
áGuas oceanicas e mares
 
Estrutura interna da terra
Estrutura interna da terraEstrutura interna da terra
Estrutura interna da terra
 

Destaque

Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São Francisco
Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São FranciscoEvolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São Francisco
Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São FranciscoFred Miranda
 
Geo 10 rochas sedimentares - arquivos históricos da terra
Geo 10   rochas sedimentares - arquivos históricos da terraGeo 10   rochas sedimentares - arquivos históricos da terra
Geo 10 rochas sedimentares - arquivos históricos da terraNuno Correia
 
Cn consequências negativas da atividade vulcânica
Cn   consequências negativas da atividade vulcânicaCn   consequências negativas da atividade vulcânica
Cn consequências negativas da atividade vulcânicaNuno Correia
 
Atividade vulcânica no brasil
Atividade vulcânica no brasilAtividade vulcânica no brasil
Atividade vulcânica no brasilAldo Henrique
 
3 estrutural-bacias sedimentares [compatibility mode]
3 estrutural-bacias sedimentares [compatibility mode]3 estrutural-bacias sedimentares [compatibility mode]
3 estrutural-bacias sedimentares [compatibility mode]Victoria Dias
 
18 03 agentes modeladores do relevo
18 03 agentes modeladores do relevo18 03 agentes modeladores do relevo
18 03 agentes modeladores do relevoFernanda Lopes
 
Espectropia - Construção de um espectometro caseiro
Espectropia - Construção de um espectometro caseiroEspectropia - Construção de um espectometro caseiro
Espectropia - Construção de um espectometro caseiroFABEJA
 
Noções Gerais da Engenharia de Petróleo
Noções Gerais da Engenharia de PetróleoNoções Gerais da Engenharia de Petróleo
Noções Gerais da Engenharia de PetróleoAnderson Pontes
 
Regiões geoeconômicas dos EUA
Regiões geoeconômicas dos EUARegiões geoeconômicas dos EUA
Regiões geoeconômicas dos EUACamila Brito
 
Geologia do petroleo
Geologia do petroleoGeologia do petroleo
Geologia do petroleoRicardo Rocha
 
Bacia do são francisco
Bacia do são francisco Bacia do são francisco
Bacia do são francisco Edmar Souza
 
Ppt rochas.
Ppt rochas.Ppt rochas.
Ppt rochas.ZigFraGz
 

Destaque (20)

Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São Francisco
Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São FranciscoEvolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São Francisco
Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São Francisco
 
Geo 10 rochas sedimentares - arquivos históricos da terra
Geo 10   rochas sedimentares - arquivos históricos da terraGeo 10   rochas sedimentares - arquivos históricos da terra
Geo 10 rochas sedimentares - arquivos históricos da terra
 
Cn consequências negativas da atividade vulcânica
Cn   consequências negativas da atividade vulcânicaCn   consequências negativas da atividade vulcânica
Cn consequências negativas da atividade vulcânica
 
Petrole o gas aula 1
Petrole o gas aula 1Petrole o gas aula 1
Petrole o gas aula 1
 
Atividade vulcânica no brasil
Atividade vulcânica no brasilAtividade vulcânica no brasil
Atividade vulcânica no brasil
 
3 estrutural-bacias sedimentares [compatibility mode]
3 estrutural-bacias sedimentares [compatibility mode]3 estrutural-bacias sedimentares [compatibility mode]
3 estrutural-bacias sedimentares [compatibility mode]
 
Cap. ii
Cap. iiCap. ii
Cap. ii
 
Geologia do petroleo
Geologia do petroleoGeologia do petroleo
Geologia do petroleo
 
18 03 agentes modeladores do relevo
18 03 agentes modeladores do relevo18 03 agentes modeladores do relevo
18 03 agentes modeladores do relevo
 
Espectropia - Construção de um espectometro caseiro
Espectropia - Construção de um espectometro caseiroEspectropia - Construção de um espectometro caseiro
Espectropia - Construção de um espectometro caseiro
 
Geologia Histórica
Geologia HistóricaGeologia Histórica
Geologia Histórica
 
Bacia do Recôncavo
Bacia do RecôncavoBacia do Recôncavo
Bacia do Recôncavo
 
reservatórios
 reservatórios  reservatórios
reservatórios
 
Noções Gerais da Engenharia de Petróleo
Noções Gerais da Engenharia de PetróleoNoções Gerais da Engenharia de Petróleo
Noções Gerais da Engenharia de Petróleo
 
Perspectivas e Oportunidades de Investimentos no Brasil
Perspectivas e Oportunidades de Investimentos no Brasil Perspectivas e Oportunidades de Investimentos no Brasil
Perspectivas e Oportunidades de Investimentos no Brasil
 
Regiões geoeconômicas dos EUA
Regiões geoeconômicas dos EUARegiões geoeconômicas dos EUA
Regiões geoeconômicas dos EUA
 
Geologia do petroleo
Geologia do petroleoGeologia do petroleo
Geologia do petroleo
 
Bacia do são francisco
Bacia do são francisco Bacia do são francisco
Bacia do são francisco
 
G7
G7G7
G7
 
Ppt rochas.
Ppt rochas.Ppt rochas.
Ppt rochas.
 

Semelhante a Bacia sedimentar

Estrutura geológica do Brasil
Estrutura geológica do BrasilEstrutura geológica do Brasil
Estrutura geológica do BrasilKamila Joyce
 
Estrutura geológica
Estrutura geológicaEstrutura geológica
Estrutura geológicarillaryalvesj
 
Bacias sedimentares.pptx
Bacias sedimentares.pptxBacias sedimentares.pptx
Bacias sedimentares.pptxNoslekSmot
 
Atividade 02 curso geografia aplicada
Atividade 02 curso geografia aplicadaAtividade 02 curso geografia aplicada
Atividade 02 curso geografia aplicadanairaeliza
 
3 tectónica de placas
3   tectónica de placas3   tectónica de placas
3 tectónica de placasmargaridabt
 
Estrutura geológica 2010
Estrutura geológica 2010Estrutura geológica 2010
Estrutura geológica 2010landipaula
 
Oceanos
OceanosOceanos
Oceanoslimpar
 
Estrutura geologica e relevo do brasil
Estrutura geologica e relevo do brasilEstrutura geologica e relevo do brasil
Estrutura geologica e relevo do brasilAtalibas Aragão
 
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasilGeologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasilProf.Paulo/geografia
 
Estrutura geológica e Formação do relevo Brasileiro.
Estrutura geológica e Formação do relevo Brasileiro.Estrutura geológica e Formação do relevo Brasileiro.
Estrutura geológica e Formação do relevo Brasileiro.Fernando Bueno
 
N aula estrut evol da terra_relevo
N aula estrut evol da terra_relevoN aula estrut evol da terra_relevo
N aula estrut evol da terra_relevoPéricles Penuel
 
Aula 03 relevo do brasil
Aula 03   relevo do brasilAula 03   relevo do brasil
Aula 03 relevo do brasilJonatas Carlos
 
Tectonica de placas
Tectonica de placasTectonica de placas
Tectonica de placasJ R Messias
 

Semelhante a Bacia sedimentar (20)

Estrutura geológica do Brasil
Estrutura geológica do BrasilEstrutura geológica do Brasil
Estrutura geológica do Brasil
 
Estrutura geologica
Estrutura geologicaEstrutura geologica
Estrutura geologica
 
Estrutura geológica
Estrutura geológicaEstrutura geológica
Estrutura geológica
 
Bacias sedimentares.pptx
Bacias sedimentares.pptxBacias sedimentares.pptx
Bacias sedimentares.pptx
 
Atividade 02 curso geografia aplicada
Atividade 02 curso geografia aplicadaAtividade 02 curso geografia aplicada
Atividade 02 curso geografia aplicada
 
3 tectónica de placas
3   tectónica de placas3   tectónica de placas
3 tectónica de placas
 
Bacia de campos
Bacia de camposBacia de campos
Bacia de campos
 
slide-geologia-501860.pdf
slide-geologia-501860.pdfslide-geologia-501860.pdf
slide-geologia-501860.pdf
 
Escudos cristalinos e Bacias Sedimentares
Escudos cristalinos e Bacias SedimentaresEscudos cristalinos e Bacias Sedimentares
Escudos cristalinos e Bacias Sedimentares
 
Estrutura geológica 2010
Estrutura geológica 2010Estrutura geológica 2010
Estrutura geológica 2010
 
Oceanos
OceanosOceanos
Oceanos
 
9 a aula geo cpvem relevo-2
9 a aula geo cpvem   relevo-29 a aula geo cpvem   relevo-2
9 a aula geo cpvem relevo-2
 
Estrutura geologica e relevo do brasil
Estrutura geologica e relevo do brasilEstrutura geologica e relevo do brasil
Estrutura geologica e relevo do brasil
 
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasilGeologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasil
 
Aula1 - Megaestruturas
Aula1 - MegaestruturasAula1 - Megaestruturas
Aula1 - Megaestruturas
 
1° ano.pptx
1° ano.pptx1° ano.pptx
1° ano.pptx
 
Estrutura geológica e Formação do relevo Brasileiro.
Estrutura geológica e Formação do relevo Brasileiro.Estrutura geológica e Formação do relevo Brasileiro.
Estrutura geológica e Formação do relevo Brasileiro.
 
N aula estrut evol da terra_relevo
N aula estrut evol da terra_relevoN aula estrut evol da terra_relevo
N aula estrut evol da terra_relevo
 
Aula 03 relevo do brasil
Aula 03   relevo do brasilAula 03   relevo do brasil
Aula 03 relevo do brasil
 
Tectonica de placas
Tectonica de placasTectonica de placas
Tectonica de placas
 

Último

BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 

Bacia sedimentar

  • 1. Bacia sedimentar:  As bacias sedimentares (indispensáveis para o processo de formação do petróleo) são depressões na crosta terrestre, para onde são carreados e acumulados os detritos (sedimentos) de rochas mais antigas, substâncias químicas e matéria orgânica, de origem animal e vegetal.  À medida que mais sedimentos se acumulam na bacia, aumentam a pressão e a temperatura sobre a matéria orgânica depositada.  O petróleo é o resultado da ação da pressão e temperatura exercida pelas camadas de rochas ao longo do tempo geológico (milhões de anos) sobre a matéria orgânica depositada.
  • 2.
  • 3.
  • 4. Uma bacia pode ser grosseiramente circular, triangular ou alongada. A geometria final de uma bacia sedimentar depende bastante dos padrões de tectonismo que a afetam através de falhas e dobras, durante (sindeposicionais) ou após (pós- deposicionais) a sedimentação. Tipos de Bacias Uma bacia sedimentar corresponde a uma área deprimida (depressão topográfica) em geral de origem tectônica preenchida por rochas sedimentares e/ou vulcânicas com várias centenas a alguns milhares de metros de espessura e diversas centenas a poucos milhões de quilômetros quadrados de área. Figura 1 – Três formas diferentes assumidas pelas bacias sedimentares: (A) fechada subcircular; (B) aberta e (C) fechada alongada. (segundo Boulin, 1977)
  • 5. corresponde ao sítio de máxima acumulação (maior espessura = maior subsidência) em uma bacia sedimentar, durante um determinado intervalo de tempo geológico. Esse depocentro pode migrar no decorrer da evolução geológica de uma bacia. Esta migração é ocasionada por tectonismo sinsedimentar, por mudanças de desembocadura de rios importantes, e outros fatores. Depocentro Figura 2 Seção esquemática de uma bacia sedimentar de configuração subcircular em seção, com indicação do centro (c) e do depocentro (d) ou centro deposicional ( segundo Boulin, 1977)
  • 6. As intracratônicas também chamadas de bacias de plataforma, situa-se no interior de áreas mais estáveis em termos tectônicos denominadas crátons. Eles representam porções relativamente mais estáveis da crosta terrestre, em geral ligadas a terrenos pré- cambrianos. As bacias pericratônicas ou bacias da margem continental desenvolvem- se em áreas alongadas de margens cratônicas e sofreram subsidências mais ou menos acentuadas. Essas bacias situam-se, comumente, em parte sobre a crosta continental, de natureza granítica e em parte sobre a crosta oceânica de composição basáltica. Tipos de bacia:
  • 7. As bacias sedimentares do Brasil possuem camadas dispostas horizontalmente ou quase horizontalmente, fato que evidencia a ausência de movimentos importantes – como os tectonismos – desde remotos tempos geológicos. Entretanto, no fim da era Mesozóica, ocorreram movimentos da crosta que formaram fraturas, ou seja, fendas ou aberturas microscópicas ou macroscópicas que aparecem no corpo de uma rocha, principalmente em decorrência de forças tectônicas. I.N.E: As bacias sedimentares do Brasil datam do Paleozóico, do Mesozóico e do Cenozóico. As bacias sedimentares como a do Pantanal Mato-Grossense, litorâneas e de trechos que margeiam os rios da bacia hidrográfica Amazônica são do Cenozóico.
  • 8.  Essas formações geológicas ocupam a maior área do território brasileiro, estimando-se que ocupem 5,5 milhões de km2, ou seja, cerca de 64%.  Bacias Sedimentares Brasileiras  No Brasil, existem bacias sedimentares de grande e de pequena extensão :  de grande extensão: a Amazônica, do Parnaíba – chamada também de Meio-Norte -, a do Paraná ou Paranaica e a Central.  de menor extensão: do Pantanal Mato-Grossense, do São Francisco ou Sanfranciscana (esta muito antiga), do Recôncavo Tucano (produtora de petróleo) e a Litorânea.
  • 9. Bacia Offshore: Ocorre quando a bacia está na plataforma continental ou ao longo da margem continental. A maioria das bacias petrolíferas brasileiras encontra-se offshore.
  • 10. I.N.E: ESTADOS PRODUTORES DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL Em terra, os estados do Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia e Espírito Santo produzem petróleo. No mar, a produção é proveniente dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. A maioria das bacias petrolíferas brasileiras encontra-se offshore. A exploração de petróleo onshore é muito reduzida no Brasil, devido ao baixo potencial de nossas bacias em terra.