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Mioma                      62ª Edição, outubro de 2012




                                                      1 de Outubro — Santa
                                                      Teresinha do Menino
                                                              Jesus




                                                       4 de Outubro — São
                                                        Francisco de Assis




22 de outubro — Beato   13 de outubro — Última apa-   7 de outubro — Nossa
 João Paulo II, Papa      rição de Nossa Senhora       Senhora do Rosário
INDICE
    Pág. 3 — Ano da Fé

    Pág. 4, 5, 6 — domingo XXVII do Tempo Comum

    Pág. 6, 7, 8 — domingo XXVIII do Tempo Comum

    Pág. 8, 9 — domingo XXIX do Tempo Comum

    Pág. 10, 11 — domingo XXX do Tempo Comum

    Pág. 12 — Lápis do Vovô; Curiosidades

    Pág. 13 — Santa Teresinha do Menino Jesus


    Pág. 14 — São Francisco de Assis

    Pág. 15 — A Voz do Conselho Económico; Oração de Taizé; I Jornadas Nacionais
    da Pastoral Juvenil

    Pág. 16, 17 — O silêncio nas transmissões televisivas


    Pág. 17 — Ano da Fé

    Pág. 18 — Desenhos para colorir


    Pág. 19 — Labirintos


    Agradecemos a todos quantos queiram participar com documentos e/ou
    testemunhos, que os façam chegar ao J.E.S (Grupo de Jovens Do Espírito
    Santo de Mioma), da seguinte forma e, prazos, para a edição do mês
    seguinte:
                    Em mão ou por correio, até dia 15;
                 Para, jesmioma@hotmail.com, até ao dia 20.




                                Visite-nos em:
                      http://jesmioma.blogspot.com/

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2
Papa encontrou-se em Roma com              Durante a audiência na residência
um grupo de bispos recentemente            pontifícia de verão, em Castel Gandol-
nomeados e pediu-lhes para traba-          fo, os prelados foram ainda encoraja-
lharem na «formação sólida» dos            dos “a trabalharem para que a todos
fiéis. Bento XVI quer que o Ano da         sejam      apresentados   os   conteúdos
Fé, que começa dia 11 de outubro,          essenciais da fé”. Só através do aces-
seja pautado por uma aposta deci-          so a uma “formação sólida” é que os
dida da Igreja Católica num maior          cristãos    terão   a   possibilidade   de
envolvimento      das    comunidades       “responder às interrogações colocadas
católicas no anúncio do Evangelho.         pelo atual mundo tecnológico e globa-
                                           lizado”, alertou Bento XVI.
A “preocupação prioritária” do clero,
segundo o Papa, deverá ser a promo-        O Ano da Fé, convocado pela Igreja
ção e sustentação de “um compromis-        Católica para ajudar as comunidades
so mais determinado a favor da nova        a reforçarem a sua relação com Deus,
evangelização, para redescobrir a ale-     coincide com a comemoração dos 50
gria no crer e reencontrar o entusias-     anos da abertura do Concílio Vaticano
mo de comunicar a fé”.                     II e com a realização da 30ª Assem-
                                           bleia Geral do Sínodo dos Bispos
O desafio de Bento XVI, veiculado pela
                                           sobre o tema da Nova Evangelização.
sala de imprensa da Santa Sé, foi dei-
                                           Marca também o 20º aniversário do
xado a um grupo de 120 bispos recen-
                                           lançamento do Catecismo da Igreja
temente nomeados, que se encontram
                                           Católica, que segundo o Papa, é uma
em Roma a participar num curso de
                                           peça “fundamental” para a evangeli-
formação promovido pela Congregação
                                           zação e para o desenvolvimento de
para os Bispos. A mensagem do Papa,
                                           um espírito de “comunhão” à volta da
que cita excertos da carta apostólica
                                           mesma fé.
“A Porta da Fé”, salienta que “a evan-
gelização não é trabalho de alguns         in   Ecclesia
especialistas”, deve ser feita por “todo
o Povo de Deus, sob orientação dos
Pastores”.




                                                  3
DOMINGO XXVII Tempo Comum
                                      (7 de outubro de 2012)
    LEITURA I Gen 2, 18-24
                              «E os dois serão uma só carne»
    Leitura do Livro do Génesis
    Disse o Senhor Deus: «Não é bom que o homem esteja só: vou dar-lhe uma auxiliar
    semelhante a ele».
    Então o Senhor Deus, depois de ter formado da terra todos os animais do campo e
    todas as aves do céu, conduziu-os até junto do homem, para ver como ele os chama-
    ria, a fim de que todos os seres vivos fossem conhecidos pelo nome que o homem
    lhes desse.
    O homem chamou pelos seus nomes todos os animais domésticos, todas as aves do
    céu e todos os animais do campo. Mas não encontrou uma auxiliar semelhante a ele.
    Então o Senhor Deus fez descer sobre o homem um sono profundo e, enquanto ele
    dormia, tirou-lhe uma costela, fazendo crescer a carne em seu lugar.
    Da costela do homem o Senhor Deus formou a mulher e apresentou-a ao homem.
    Ao vê-la, o homem exclamou: «Esta é realmente osso dos meus ossos e carne da
    minha carne. Chamar-se-á mulher, porque foi tirada do homem». Por isso, o homem
    deixará pai e mãe, para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne.
    Palavra do Senhor.


    SALMO RESPONSORIAL Salmo 127 (128 ), 1-2.3.4-5.6 (R. cf. 5)

    Refrão: O Senhor nos abençoe em toda a nossa vida.
    Feliz de ti que temes o Senhor
    e andas nos seus caminhos.
    Comerás do trabalho das tuas mãos,
    serás feliz e tudo te correrá bem.


    Tua esposa será como videira fecunda
    no íntimo do teu lar;
    teus filhos como ramos de oliveira,
    ao redor da tua mesa.


    Assim será abençoado o homem que teme o Senhor.
    De Sião o Senhor te abençoe:
    vejas a prosperidade de Jerusalém
    todos os dias da tua vida;
    e possas ver os filhos dos teus filhos.
    Paz a Israel.




4
LEITURA II Hebr 2, 9-11
 «Aquele que santifica e os que são santificados procedem todos de um só»

Leitura da Epístola aos Hebreus

Irmãos: Jesus, que, por um pouco, foi inferior aos Anjos, vemo-l’O agora coroado de
glória e de honra por causa da morte que sofreu, pois era necessário que, pela graça
de Deus, experimentasse a morte em proveito de todos.
Convinha, na verdade, que Deus, origem e fim de todas as coisas, querendo condu-
zir muitos filhos para a sua glória, levasse à glória perfeita, pelo sofrimento, o autor
da salvação. Pois Aquele que santifica e os que são santificados procedem todos de
um só. Por isso não Se envergonha de lhes chamar irmãos.
Palavra do Senhor.


ALELUIA 1 Jo 4, 12
Refrão: Aleluia. Repete-se
Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor em
nós é perfeito. Refrão


EVANGELHO Forma longa Mc 10, 2-16
                «Não separe o homem o que Deus uniu»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus uns fariseus, que, para O porem à prova,
perguntaram-Lhe: «Pode um homem repudiar a sua mulher?».
Jesus disse-lhes: «Que vos ordenou Moisés?».
Eles responderam: «Moisés permitiu que se passasse um certificado de divórcio,
para se repudiar a mulher».
Jesus disse-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que ele vos deixou essa
lei. Mas, no princípio da criação, ‘Deus fê-los homem e mulher. Por isso, o homem
deixará pai e mãe para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne’. Deste
modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que
Deus uniu».
Em casa, os discípulos interrogaram-n’O de novo sobre este assunto.
Jesus disse-lhes então: «Quem repudiar a sua mulher e casar com outra, comete
adultério contra a primeira. E se a mulher repudiar o seu marido e casar com outro,
comete adultério».
Apresentaram a Jesus umas crianças para que Ele lhes tocasse, mas os discípulos
afastavam-nas.
Jesus, ao ver isto, indignou-Se e disse-lhes: «Deixai vir a Mim as criancinhas, não as
estorveis: dos que são como elas é o reino de Deus.




                                                   5
Em verdade vos digo: Quem não acolher o reino de Deus como uma criança, não
    entrará nele».
    E, abraçando-as, começou a abençoá-las, impondo as mãos sobre elas.
    Palavra da salvação.


                           DOMINGO XXVIII do Tempo Comum
                                   ( 14 de outubro de 2012)


    LEITURA I Sab 7, 7-11
        «Considerei a riqueza como nada, em comparação com a sabedoria»
    Leitura do Livro da Sabedoria
    Orei e foi-me dada a prudência; implorei e veio a mim o espírito de sabedoria.
    Preferi-a aos cetros e aos tronos e, em sua comparação, considerei a riqueza como
    nada. Não a equiparei à pedra mais preciosa, pois todo o ouro, à vista dela, não pas-
    sa de um pouco de areia, e, comparada com ela, a prata é considerada como lodo.
    Amei-a mais do que a saúde e a beleza e decidi tê-la como luz, porque o seu brilho
    jamais se extingue.
    Com ela me vieram todos os bens e, pelas suas mãos, riquezas inumeráveis.
    Palavra do Senhor.


    SALMO RESPONSORIAL Salmo 89 (90), 12-13.14-15.16-17 (R. 14)
    Refrão: Saciai-nos, Senhor, com a vossa bondade, e exultaremos de alegria.
    Ou: Enchei-nos da vossa misericórdia: será ela a nossa alegria.


    Ensinai-nos a contar os nossos dias,
    para chegarmos à sabedoria do coração.
    Voltai, Senhor! Até quando?
    Tende piedade dos vossos servos.


    Saciai-nos, desde a manhã, com a vossa bondade,
    para nos alegrarmos e exultarmos todos os dias.
    Compensai em alegria os dias de aflição,
    os anos em que sentimos a desgraça.


    Manifestai a vossa obra aos vossos servos
    e aos seus filhos a vossa majestade.
    Desça sobre nós a graça do Senhor.
    Confirmai em nosso favor a obra das nossas mãos.




6
LEITURA II Hebr 4, 12-13
   «A palavra de Deus é capaz de discernir os pensamentos e intenções do
                                      coração»
Leitura da Epístola aos Hebreus
A palavra de Deus é viva e eficaz, mais cortante que uma espada de dois gumes: ela
penetra até ao ponto de divisão da alma e do espírito, das articulações e medulas, e
é capaz de discernir os pensamentos e intenções do coração.
Não há criatura que possa fugir à sua presença: tudo está patente e descoberto a
seus olhos. É a ela que devemos prestar contas.
Palavra do Senhor.


ALELUIA Mt 5, 3

Refrão: Aleluia. Repete-se

Bem-aventurados os pobres em espírito, por-

que deles é o reino dos Céus. Ref

EVANGELHO Forma longa Mc 10, 17-30

                        «Vende o que tens e segue-Me»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, ia Jesus pôr-Se a caminho, quando um homem se aproximou corren-
do, ajoelhou diante d’Ele e perguntou-Lhe: «Bom Mestre, que hei-de fazer para
alcançar a vida eterna?».
Jesus respondeu: «Porque Me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus. Tu sabes
os mandamentos: ‘Não mates; não cometas adultério; não roubes; não levantes falso
testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe’».
O homem disse a Jesus: «Mestre, tudo isso tenho eu cumprido desde a juventude».
Jesus olhou para ele com simpatia e respondeu: «Falta-te uma coisa: vai vender o
que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu. Depois, vem e segue-
Me».
Ouvindo estas palavras, anuviou-se-lhe o semblante e retirou-se pesaroso, porque
era muito rico.
Então Jesus, olhando à sua volta, disse aos discípulos: «Como será difícil para os que
têm riquezas entrar no reino de Deus!».
Os discípulos ficaram admirados com estas palavras.
Mas Jesus afirmou-lhes de novo: «Meus filhos, como é difícil entrar no reino de Deus!
É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no
reino de Deus».
Eles admiraram-se ainda mais e diziam uns aos outros: «Quem pode então salvar-
se?».




                                                  7
Fitando neles os olhos, Jesus respondeu: «Aos homens é impossível, mas não a
    Deus, porque a Deus tudo é possível».
    Pedro começou a dizer-Lhe: «Vê como nós deixámos tudo para Te seguir».
    Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: Todo aquele que tiver deixado casa,
    irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras, por minha causa e por causa do Evange-
    lho, receberá cem vezes mais, já neste mundo, em casas, irmãos, irmãs, mães,
    filhos e terras, juntamente com perseguições, e, no mundo futuro, a vida eterna».
    Palavra da salvação.


                           DOMINGO XXIX do Tempo Comum
                                     (21 de outubro de 2012)
    LEITURA I Is 53, 10-11
    «Se oferecer a sua vida como sacrifício de expiação, terá uma descendên-
                                       cia duradoira»
    Leitura do Livro de Isaías
    Aprouve ao Senhor esmagar o seu servo pelo sofrimento.
    Mas, se oferecer a sua vida como sacrifício de expiação, terá uma descendência
    duradoira, viverá longos dias, e a obra do Senhor prosperará em suas mãos.
    Terminados os sofrimentos, verá a luz e ficará saciado na sua sabedoria.
    O justo, meu servo, justificará a muitos e tomará sobre si as suas iniquidades.
    Palavra do Senhor.


    SALMO RESPONSORIAL Salmo 32 (33), 4-5.18-19.20.21 (R. 22)
    Refrão: Desça sobre nós a vossa misericórdia, porque em Vós esperamos,
    Senhor.

    A palavra do Senhor é reta,
    da fidelidade nascem as suas obras.
    Ele ama a justiça e a retidão:
    a terra está cheia da bondade do Senhor.


    Os olhos do Senhor estão voltados para os que O temem,
    para os que esperam na sua bondade,
    para libertar da morte as suas almas
    e os alimentar no tempo da fome.


    A nossa alma espera o Senhor:
    Ele é o nosso amparo e protetor.
    Venha sobre nós a vossa bondade,
    porque em Vós esperamos, Senhor.




8
LEITURA II Hebr 4, 14-16
                «Vamos cheios de confiança ao trono da graça»


Leitura da Epístola aos Hebreus

Irmãos: Tendo nós um sumo sacerdote que penetrou os Céus, Jesus, Filho de Deus,
permaneçamos firmes na profissão da nossa fé.
Na verdade, nós não temos um sumo sacerdote incapaz de se compadecer das nossas
fraquezas.
Pelo contrário, Ele mesmo foi provado em tudo, à nossa semelhança, exceto no peca-
do. Vamos, portanto, cheios de confiança ao trono da graça, a fim de alcançarmos
misericórdia e obtermos a graça de um auxílio oportuno.
Palavra do Senhor.


ALELUIA Mc 10, 45

Refrão: Aleluia. Repete-se

O Filho do homem veio para servir e dar a vida pela redenção de todos. Refrão

EVANGELHO Forma longa Mc 10, 35-45
      «O Filho do homem veio para dar a vida pela redenção de todos»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se de Jesus e disse-
ram-Lhe: «Mestre, nós queremos que nos faças o que Te vamos pedir».
Jesus respondeu-lhes: «Que quereis que vos faça?».
Eles responderam: «Concede-nos que, na tua glória, nos sentemos um à tua direita e
outro à tua esquerda».
Disse-lhes Jesus: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu vou beber e
receber o batismo com que Eu vou ser batizado?».
Eles responderam-Lhe: «Podemos».
Então Jesus disse-lhes: «Bebereis o cálice que Eu vou beber e sereis batizados com o
batismo com que Eu vou ser batizado. Mas sentar-se à minha direita ou à minha
esquerda não Me pertence a Mim concedê-lo; é para aqueles a quem está reservado».
Os outros dez, ouvindo isto, começaram a indignar-se contra Tiago e João.
Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os que são considerados como chefes das
nações exercem domínio sobre elas, e os grandes fazem sentir sobre elas o seu
poder. Não deve ser assim entre vós: quem entre vós quiser tornar-se grande, será
vosso servo, e quem quiser entre vós ser o primeiro, será escravo de todos; porque o
Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção
de todos».
Palavra da salvação.




                                                9
DOMINGO XXX do Tempo Comum
                                      (28 de outubro de 2012)
     LEITURA I Jer 31, 7-9
            «Vou trazer de novo o cego e o coxo entre lágrimas e preces»
     Leitura do Livro de Jeremias
     Eis o que diz o Senhor: «Soltai brados de alegria por causa de Jacob, enaltecei a
     primeira das nações. Fazei ouvir os vossos louvores e proclamai: ‘O Senhor salvou o
     seu povo, o resto de Israel’. Vou trazê-los das terras do Norte e reuni-los dos con-
     fins do mundo.
     Entre eles vêm o cego e o coxo, a mulher que vai ser mãe e a que já deu à luz.
     É uma grande multidão que regressa.
     Eles partiram com lágrimas nos olhos, e Eu vou trazê-los no meio de consolações.
     Levá-los-ei às águas correntes, por caminho plano em que não tropecem.
     Porque Eu sou um Pai para Israel, e Efraim é o meu primogénito».
     Palavra do Senhor.


     SALMO RESPONSORIAL Salmo 125 (126), 1-2ab.2cd-3.4-5.6 (R. 3)
     Refrão: Grandes maravilhas fez por nós o Senhor, por isso exultamos de ale-
     gria.
     Ou: O Senhor fez maravilhas em favor do seu povo.

     Quando o Senhor fez regressar os cativos de Sião,
     parecia-nos viver um sonho.
     Da nossa boca brotavam expressões de alegria
     e dos nossos lábios cânticos de júbilo.

     Diziam então os pagãos:
     «O Senhor fez por eles grandes coisas».
     Sim, grandes coisas fez por nós o Senhor,
     estamos exultantes de alegria.

     Fazei regressar, Senhor, os nossos cativos,
     como as torrentes do deserto.
     Os que semeiam em lágrimas
     recolhem com alegria.


     À ida vão a chorar,
     levando as sementes;
     à volta vêm a cantar,
     trazendo os molhos de espigas.




10
LEITURA II Hebr 5, 1-6

     «Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec»
Leitura da Epístola aos Hebreus
Todo o sumo sacerdote, escolhido de entre os homens, é constituído em favor dos
homens, nas suas relações com Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos peca-
dos.
Ele pode ser compreensivo para com os ignorantes e os transviados, porque tam-
bém ele está revestido de fraqueza; e, por isso, deve oferecer sacrifícios pelos pró-
prios pecados e pelos do seu povo.
Ninguém atribui a si próprio esta honra, senão quem foi chamado por Deus, como
Aarão.
Assim também, não foi Cristo que tomou para Si a glória de Se tornar sumo sacer-
dote; deu-Lha Aquele que Lhe disse: «Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei», e como
disse ainda noutro lugar: «Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Mel-
quisedec».
Palavra do Senhor.


ALELUIA cf. 2 Tim 1, 10

Refrão: Aleluia. Repete-se
Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte e fez brilhar a vida por meio
do Evangelho. Refrão


EVANGELHO Mc 10, 46-52
                              «Mestre, que eu veja»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, quando Jesus ia a sair de Jericó com os discípulos e uma grande
multidão, estava um cego, chamado Bartimeu, filho de Timeu, a pedir esmola à bei-
ra do caminho. Ao ouvir dizer que era Jesus de Nazaré que passava, começou a gri-
tar: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim». Muitos repreendiam-no para que
se calasse. Mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem piedade de mim».
Jesus parou e disse: «Chamai-o».
Chamaram então o cego e disseram-lhe: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a cha-
mar-te». O cego atirou fora a capa, deu um salto e foi ter com Jesus.
Jesus perguntou-lhe: «Que queres que Eu te faça?».
O cego respondeu-Lhe: «Mestre, que eu veja».
Jesus disse-lhe: «Vai: a tua fé te salvou».
Logo ele recuperou a vista e seguiu Jesus pelo caminho.
Palavra da salvação.




                                                 11
O lápis do vovô

                             O menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e
                             perguntou: - Vovô, você está escrevendo algo sobre mim?
                             O avô sorriu, e disse ao netinho: - Sim, estou escrevendo
                             algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as
                             palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usan-
                             do. Espero que você seja como ele, quando crescer.
                             O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial,
     intrigado, comentou: - Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de
     tão especial?
     Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você con-
     seguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respondeu o avô.
     Primeira qualidade: Assim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas
     nunca se esqueça que existe uma “mão” que guia os seus passos, e que sem ela o
     lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.
     Segunda qualidade: Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar
     o que está escrevendo, e usar um “apontador”. Isso faz com que o lápis sofra um
     pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversida-
     des da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.
     Terceira qualidade: Assim como o lápis, permita que se apague o que está errado.
     Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas
     algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo.
     Quarta qualidade: Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira
     ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide
     daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante
     que a sua aparência.
     Finalmente, a quinta qualidade do lápis: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma
     maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas
     das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, e
     marque positivamente a vida das pessoas.



                                        Curiosidades
     Outubro: É o décimo mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 31
     dias. Outubro deve o seu nome à palavra latina octo (oito), dado que era o oitavo
     mês do calendário romano, que começava em março. Uma curiosidade é que outu-
     bro começa sempre no mesmo dia da semana que o mês de janeiro, quando o ano
     não é bissexto.




12
Santa Teresinha do Menino Jesus (de Lisieux)1873-1897

A vida da santa Teresa de Lisieux, ou santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada
Face, seu nome de religiosa e como o povo carinhosamente a prefere chamar, mar-
ca na história da Igreja uma nova forma de entregar-se à religiosidade.
No lugar do medo do "Deus duro e vingador", ela coloca o amor puro e total a Jesus
como um fim em si mesmo para toda a existência eterna. Um amor puro, infantil e
total, como deixaria registrado nos livros "Infância espiritual" e "História de
uma alma", editados a partir de seus escritos. Sua vida foi breve, mas plena de
dedicação e entrega. Morreu virgem como Maria, a Mãe que venerava, e jovem
como o amor que vivenciava a Jesus, pela pura ação do Espírito Santo. Teresinha
nasceu em Alençon, na França, em 2 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome
de Maria Francisca Martin e desde então destinada ao serviço religioso, assim como
suas quatro irmãs. Os pais, quando jovens, sonhavam em servir a Deus.
Mas circunstâncias especiais os impediram e a mãe prometeu ao Senhor que cum-
priria seu papel de genitora terrena, mas que suas filhas trilhariam o caminho da fé.
E assim foi, com entusiasmada aceitação por parte de Teresinha desde a mais tenra
idade. Caçula, viu as irmãs mais velhas, uma a uma, consagrando-se a Deus até
chegar sua vez. Mas a vontade de segui-las era tanta que não quis nem esperar a
idade correta. Aos quinze anos, conseguiu permissão para entrar no Carmelo, em
Lisieux, permissão concedida especial e pessoalmente pelo papa Leão XIII. Ela pró-
pria escreveu que, para servir a Jesus, desejava ser cavaleiro das cruzadas, padre,
apóstolo, evangelista, mártir…
Mas ao perceber que o amor supremo era a fonte de todas essas missões, depositou
nele sua vida. Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritati-
va, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando
o seu quotidiano enquanto carmelita. Essa vivência foi registada dia a dia, sendo
depois editada, perpetuando-se como livro de cabeceira de religiosos, leigos e da
elite dos teólogos, filósofos e pensadores do século XX.
Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose, que, no
entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em 1 de
outubro de 1897, com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas
sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma
quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção
em favor de seus devotos. Teresa de Lisieux foi beatificada em 1923 e canonizada
em 1925 pelo papa Pio XI. Ela, que durante toda a sua vida teve um grande desejo
de evangelizar e ofereceu sua vida à causa missionária, foi aclamada, dois anos
depois, pelo mesmo pontífice, como "padroeira especial de todos os missionários,
homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo, tendo o mesmo
título de são Francisco Xavier". Esta "grande santa dos tempos modernos" foi pro-
clamada doutora da Igreja pelo papa João Paulo II em 1997.




                                                  13
São Francisco de Assis (1182-1226)
                            Fundou a Ordem dos Franciscanos a Ordem dos Capuchi-
                                  nhos e a Ordem dos Franciscanos Conventuais

                            Filho de comerciantes, Francisco Bernardone nasceu em Assis,
                            na Umbria, em 1182. Nasceu em berço de ouro, pois a família
                            tinha posses suficientes para que levasse uma vida sem preo-
                            cupações. Não seguiu a profissão do pai, embora este o dese-
                            jasse. Alegre, jovial, simpático, era mais chegado às festas,
                            ostentando um ar de príncipe que encantava. Mas mesmo dado
                            às frivolidades dos eventos sociais, manteve em toda a juven-
     tude profunda solidariedade com os pobres. Proclamava jamais negar uma esmola,
     chegando a dar o próprio manto a um pedinte por não ter dinheiro no momento.
     Jamais se desviou da educação cristã que recebeu da mãe, mantendo-se casto.
     Francisco logo percebeu não ser aquela a vida que almejava. Chegou a lutar numa
     guerra, mas o coração o chamava à religião.
     Um dia, despojou-se de todos os bens, até das roupas que usava no momento, entre-
     gando-as ao pai revoltado. Passou a dedicar-se aos doentes e aos pobres. Tinha vinte
     e cinco anos e seu gesto marcou o cristianismo. Foi considerado pelo papa Pio XI o
     maior imitador de Cristo em sua época. A partir daí viveu na mais completa miséria,
     arregimentando cada vez mais seguidores. Fundou a Primeira Ordem, os conhecidos
     frades franciscanos, em 1209, fixando residência com seus jovens companheiros numa
     casa pobre e abandonada. Pregava a humildade total e absoluta e o amor aos pássa-
     ros e à natureza. Escreveu poemas lindíssimos homenageando-a, ao mesmo tempo
     que acolhia, sem piscar, todos os doentes e aflitos que o procuravam. Certa vez, ele
     rezava no monte Alverne com tanta fé que em seu corpo manifestaram-se as chagas
     de Cristo. Achando-se indigno, escondeu sempre as marcas sagradas, que só foram
     descobertas após a sua morte. Hoje, seu exemplo muito frutificou. Fundador de diver-
     sas ordens, seus seguidores ainda são respeitados e imitados. Franciscanos, capuchi-
     nhos, conventuais, terceiros e outros são sempre recebidos com carinho e afeto pelo
     povo de qualquer parte do mundo. Morreu em 4 de outubro de 1226, com quarenta e
     quatro anos. Dois anos depois, o papa Gregório IX o canonizou.
     São Francisco de Assis viveu na pobreza, mas sua obra é de uma riqueza jamais igua-
     lada para toda a Igreja Católica e para a humanidade. O Pobrezinho de Assis, por sua
     vida tão exemplar na imitação de Cristo, foi declarado o santo padroeiro oficial da Itá-
     lia. Numa terra tão profundamente católica como a Itália, não poderia ter sido outro o
     escolhido senão são Francisco de Assis, que é, sem dúvida, um dos santos mais ama-
     dos por devotos do mundo inteiro. Assim, nada mais adequado ter ele sido escolhido
     como o padroeiro do meio ambiente.
     Por isso que no dia de sua festa é comemorado o "Dia Universal da Anistia", o "Dia
     Mundial da Natureza" e o "Dia Mundial dos Animais




14
A Voz do Conselho Económico

 Publicamos nesta edição o relatório de contas, referente ao mês de agosto de 2012

                  Receita                                 Despesas

          Dia/Evento                                Evento           Montante
Ofertórios dominicais na igre-
                                  487,55 €   Venc. Pároco            600,00 €
ja matriz

Missas plurintencionais           465,00 €   Evang. Voz Paróquia      36,00 €


Batizados                          150,00€


Festa de Santa Eufémia-
                                    80,00€
Lages

Congrua                             50,00€


TOTAL                            1232,55 €                           636,00 €

Contributos a entregar na diocese
Missas plurintencionais                      232,50 €
Ofertório para a diocese                      61,00 €
RESUMO FINAL
Receita Total                                1.232,55 €
A entregar na diocese                          293,50 €
Saldo para o fundo paroquial                   939,05 €
Despesas da paróquia                           636,00 €
Saldo Final                                    303,05 €




Todas as quartas 6as-feiras de cada mês, às 21h, na igreja dos Terceiros, junto ao
parque da Cidade de Viseu. (26 de outubro de 2012)




                                                     15
Na Missa do Terreiro do Paço, celebrada      brocham nas faculdades interiores» –
     pelo Papa Bento XVI, em maio de 2010,        tal como a humanidade de Jesus mani-
     em Lisboa, assistiu-se a algo de único,      festa a divindade do Pai (Mattoso 2009:
     sob o ponto de vista de transmissão          93). Trata-se do silêncio entendido
     televisiva: três minutos e trinta e três     como a comunicação que purifica o que
     segundos de silêncio.                        há de demasiadamente humano (ibid:
                                                  83-84).
     Na Mensagem do Santo Padre para 46.º
     Dia Mundial das Comunicações Sociais,        Ora, a liturgia não poderia encontrar
     intitulada “Silêncio e palavra: caminho      melhor campo no silêncio para fazer
     de evangelização” são sublinhadas dis-       medrar a escuta do mistério de Deus.
     posições fundamentais para a atitude         Toda a verdadeira adoração é silêncio
     religiosa do homem crente. Segundo           (Smedt, 2006: 41). As transmissões
     Bento XVI, só o silêncio gera a contem-      litúrgicas pela televisão comportam o
     plação e a escuta. É esta atitude interior   desafio de superarem a essencial
     exigente que permite ao homem de fé          dimensão física do ato celebrativo: a
     “entrar no silêncio de Deus”.                assembleia celebrante, o templo, a rela-
                                                  ção mística com os dons eucarísticos.
     Nesta sequência, se nos debruçarmos
                                                  Todavia, nas palavras de Bonaccorso
     sobre o n.º 57 da Exortação Apostólica
                                                  (2000: 20-21), a transmissão em direto
     “Sacramento da Caridade” (Bento XVI,
                                                  possibilita uma comunhão com a comu-
     2007:85), verificamos que o Santo
                                                  nidade eucarística que celebra no tem-
     Padre     afirma    ter    a    palavra
                                                  plo em simultâneo, apesar de o espeta-
     “participação” sacramental adquirido
                                                  dor não estar fisicamente presente. Pre-
     um significado mais amplo através dos
                                                  tende-se que quem assista à missa pela
     meios de comunicação. Há, por conse-
                                                  televisão se considere parte da família
     guinte, uma nascente de possibilidades
                                                  de Deus “no segredo, silêncio” das suas
     relativamente à presença da eucaristia
                                                  casas. Se as transmissões eucarísticas
     na vida dos crentes através da TV.
                                                  têm como objetivo, sob o ponto de vista
     O Papa refere, relativamente à Missa         da vivência cristã, a comunhão com o
     televisionada, que não deve ser trans-       ato sacramental, esta dimensão comu-
     curado o tempo precioso de ação de           nional estabelece-se também pelos
     graças depois da comunhão, sendo mui-        silêncios que fazem parte da liturgia.
     to útil que se permaneça em silêncio         Para haver a designada sensação do
     (ibid:76). O silêncio, assim, é entendido    silêncio nas transmissões audiovisuais,
     como uma comunicação que manifesta,          é necessário, no mínimo, que ela pos-
     no tempo, no espaço, no corpo, no tra-       sua uma duração de três segundos.
     balho, no comer, as «virtudes que desa-      Esta referência temporal confere espes-




16
sura ao próprio silêncio, podendo dizer-   ter a ver com os planos passíveis de
 se que sem tal referência – os três        captar nas eucaristias, uma vez que são
 segundos mínimos – o silêncio se torna-    eles que traduzem uma profunda quali-
 ria impercetível (Rodríguez, 1998: 152).   dade mistérica.
 A esta pausa no curso audiovisual,         A captação de planos referentes a por-
 Rodríguez (1998: 153) dá a designação      menores litúrgicos favorece a interiori-
 de “efeito silêncio”.                      dade silenciosa: as mãos unidas de um
                                            crente, os diversos livros litúrgicos,
 As margens temporais do “efeito-
                                            alfaias litúrgicas, as mãos estendidas
 silêncio” poderão oscilar aproximada-
                                            para receberem a comunhão (Franco,
 mente entre os três e os dez segundos.
                                            2002:44).      Conclui-se,  então,     na
 Na Missa do Terreiro do Paço, celebrada
                                            sequência do visionamento da transmis-
 pelo Papa Bento XVI, em maio de 2010,
                                            são já citada, que uma emissão de cariz
 em Lisboa, assistiu-se a algo de único,
                                            religioso, para ter uma boa montagem,
 sob o ponto de vista de transmissão
                                            não necessita de se submeter à moda
 televisiva: três minutos e trinta e três
                                            mediática; precisa, sobretudo, de ser
 segundos de silêncio após a homilia e
                                            fiel à beleza da sua identidade religiosa
 um minuto e nove segundos durante o
                                            (Duquoc,2007:22).
 momento de ação de graças. O que será
                                            Não é o silêncio a manifestação de um
 que o Papa quis transmitir à Igreja com
                                            indizível? A televisão, sendo também
 tanto silêncio? A transmissão televisiva
                                            veículo para a linguagem do silêncio,
 da Praça do Comércio poderia constituir
                                            abre um sulco àquilo que há de mais
 um case study no que aos planos televi-
                                            profundo. Na ótica de Torres (2010b),
 sivos diz respeito.
                                            sendo o silêncio o contrário da televi-
 Perfilhando a perspetiva de Bazzan
                                            são, pode através dela ser emitido
 (2000: 142-143), parece-nos que
                                            como “o momento mais profundo da
 encontrar uma verdadeira linguagem
                                            eucaristia”.
 televisiva capaz de traduzir de forma
 fidedigna a linguagem litúrgica poderá     in   Ecclesia

    A fé necessária para começar a ter um bom relacionamento com Deus:
A fé verdadeira q é preciso para começar 1 relacionamento pessoal e íntimo c Deus é:
1. Acreditar q Deus existe, e q Ele é o criador de todas as coisas. Sem fé é impossível
agradar a Deus a fé é razoável, porque existam muitas provas da existência de Deus.
2. Acreditar que a Bíblia é a palavra de Deus e tem autoridade final em todos os
assuntos de doutrina e fé.
3. Acreditar nas verdades bíblicas acerca de Jesus Cristo, Deus, de si próprio, do mun-
do, e da salvação. Isto implica compreensão do ensino da Bíblia sobre determinados
assuntos porque fé tem de estar baseada na Palavra de Deus.
4. Não é só crer certas coisas, mas sim, e um elemento ativo de confiar pessoalmente
na pessoa de Jesus, ou seja, crer na fidelidade, no poder e na Sua capacidade para lhe
perdoar, cuidar e amar.
5. Acreditar que Jesus, sendo Deus em forma humana, morreu para pagar pelos peca-
dos da humanidade e que através do Seu sangue podemos receber perdão dos nossos
pecados (salvação) e o dom do Seu Espírito Santo.
6. A fé para a salvação está baseada em Jesus e não na igreja, nem nos sacramentos.
Temos que confiar totalmente em Jesus e naquilo que Ele tem feito por nós na cruz.
7. Temos que acreditar que Jesus nos aceita tal e qual como somos por causa do seu
sacrifício no nosso lugar e que não podemos fazer nada para ganhar mérito e obter
salvação pelas nossas próprias obras. Salvação é um dom de Deus e é preciso recebê-
la pela fé.




                                                   17
DESENHOS PARA COLORIR




18
LABIRINTOS




         19
2012
     = Lua cheia   = Lua nova    = Quarto crescente   = Quarto Minguante




            Por favor guarde a nossa voz, pode ser-lhe útil no futuro.
                                               Com a colaboração do JES




                                                jesmioma@hotmail.com




20

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A Sabedoria e a Nova Evangelização

  • 1. Mioma 62ª Edição, outubro de 2012 1 de Outubro — Santa Teresinha do Menino Jesus 4 de Outubro — São Francisco de Assis 22 de outubro — Beato 13 de outubro — Última apa- 7 de outubro — Nossa João Paulo II, Papa rição de Nossa Senhora Senhora do Rosário
  • 2. INDICE Pág. 3 — Ano da Fé Pág. 4, 5, 6 — domingo XXVII do Tempo Comum Pág. 6, 7, 8 — domingo XXVIII do Tempo Comum Pág. 8, 9 — domingo XXIX do Tempo Comum Pág. 10, 11 — domingo XXX do Tempo Comum Pág. 12 — Lápis do Vovô; Curiosidades Pág. 13 — Santa Teresinha do Menino Jesus Pág. 14 — São Francisco de Assis Pág. 15 — A Voz do Conselho Económico; Oração de Taizé; I Jornadas Nacionais da Pastoral Juvenil Pág. 16, 17 — O silêncio nas transmissões televisivas Pág. 17 — Ano da Fé Pág. 18 — Desenhos para colorir Pág. 19 — Labirintos Agradecemos a todos quantos queiram participar com documentos e/ou testemunhos, que os façam chegar ao J.E.S (Grupo de Jovens Do Espírito Santo de Mioma), da seguinte forma e, prazos, para a edição do mês seguinte: Em mão ou por correio, até dia 15; Para, jesmioma@hotmail.com, até ao dia 20. Visite-nos em: http://jesmioma.blogspot.com/ Versão Digital: http://www.slideshare.net/jesmioma http://issuu.com/jesmioma 2
  • 3. Papa encontrou-se em Roma com Durante a audiência na residência um grupo de bispos recentemente pontifícia de verão, em Castel Gandol- nomeados e pediu-lhes para traba- fo, os prelados foram ainda encoraja- lharem na «formação sólida» dos dos “a trabalharem para que a todos fiéis. Bento XVI quer que o Ano da sejam apresentados os conteúdos Fé, que começa dia 11 de outubro, essenciais da fé”. Só através do aces- seja pautado por uma aposta deci- so a uma “formação sólida” é que os dida da Igreja Católica num maior cristãos terão a possibilidade de envolvimento das comunidades “responder às interrogações colocadas católicas no anúncio do Evangelho. pelo atual mundo tecnológico e globa- lizado”, alertou Bento XVI. A “preocupação prioritária” do clero, segundo o Papa, deverá ser a promo- O Ano da Fé, convocado pela Igreja ção e sustentação de “um compromis- Católica para ajudar as comunidades so mais determinado a favor da nova a reforçarem a sua relação com Deus, evangelização, para redescobrir a ale- coincide com a comemoração dos 50 gria no crer e reencontrar o entusias- anos da abertura do Concílio Vaticano mo de comunicar a fé”. II e com a realização da 30ª Assem- bleia Geral do Sínodo dos Bispos O desafio de Bento XVI, veiculado pela sobre o tema da Nova Evangelização. sala de imprensa da Santa Sé, foi dei- Marca também o 20º aniversário do xado a um grupo de 120 bispos recen- lançamento do Catecismo da Igreja temente nomeados, que se encontram Católica, que segundo o Papa, é uma em Roma a participar num curso de peça “fundamental” para a evangeli- formação promovido pela Congregação zação e para o desenvolvimento de para os Bispos. A mensagem do Papa, um espírito de “comunhão” à volta da que cita excertos da carta apostólica mesma fé. “A Porta da Fé”, salienta que “a evan- gelização não é trabalho de alguns in Ecclesia especialistas”, deve ser feita por “todo o Povo de Deus, sob orientação dos Pastores”. 3
  • 4. DOMINGO XXVII Tempo Comum (7 de outubro de 2012) LEITURA I Gen 2, 18-24 «E os dois serão uma só carne» Leitura do Livro do Génesis Disse o Senhor Deus: «Não é bom que o homem esteja só: vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele». Então o Senhor Deus, depois de ter formado da terra todos os animais do campo e todas as aves do céu, conduziu-os até junto do homem, para ver como ele os chama- ria, a fim de que todos os seres vivos fossem conhecidos pelo nome que o homem lhes desse. O homem chamou pelos seus nomes todos os animais domésticos, todas as aves do céu e todos os animais do campo. Mas não encontrou uma auxiliar semelhante a ele. Então o Senhor Deus fez descer sobre o homem um sono profundo e, enquanto ele dormia, tirou-lhe uma costela, fazendo crescer a carne em seu lugar. Da costela do homem o Senhor Deus formou a mulher e apresentou-a ao homem. Ao vê-la, o homem exclamou: «Esta é realmente osso dos meus ossos e carne da minha carne. Chamar-se-á mulher, porque foi tirada do homem». Por isso, o homem deixará pai e mãe, para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne. Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 127 (128 ), 1-2.3.4-5.6 (R. cf. 5) Refrão: O Senhor nos abençoe em toda a nossa vida. Feliz de ti que temes o Senhor e andas nos seus caminhos. Comerás do trabalho das tuas mãos, serás feliz e tudo te correrá bem. Tua esposa será como videira fecunda no íntimo do teu lar; teus filhos como ramos de oliveira, ao redor da tua mesa. Assim será abençoado o homem que teme o Senhor. De Sião o Senhor te abençoe: vejas a prosperidade de Jerusalém todos os dias da tua vida; e possas ver os filhos dos teus filhos. Paz a Israel. 4
  • 5. LEITURA II Hebr 2, 9-11 «Aquele que santifica e os que são santificados procedem todos de um só» Leitura da Epístola aos Hebreus Irmãos: Jesus, que, por um pouco, foi inferior aos Anjos, vemo-l’O agora coroado de glória e de honra por causa da morte que sofreu, pois era necessário que, pela graça de Deus, experimentasse a morte em proveito de todos. Convinha, na verdade, que Deus, origem e fim de todas as coisas, querendo condu- zir muitos filhos para a sua glória, levasse à glória perfeita, pelo sofrimento, o autor da salvação. Pois Aquele que santifica e os que são santificados procedem todos de um só. Por isso não Se envergonha de lhes chamar irmãos. Palavra do Senhor. ALELUIA 1 Jo 4, 12 Refrão: Aleluia. Repete-se Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor em nós é perfeito. Refrão EVANGELHO Forma longa Mc 10, 2-16 «Não separe o homem o que Deus uniu» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus uns fariseus, que, para O porem à prova, perguntaram-Lhe: «Pode um homem repudiar a sua mulher?». Jesus disse-lhes: «Que vos ordenou Moisés?». Eles responderam: «Moisés permitiu que se passasse um certificado de divórcio, para se repudiar a mulher». Jesus disse-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que ele vos deixou essa lei. Mas, no princípio da criação, ‘Deus fê-los homem e mulher. Por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne’. Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu». Em casa, os discípulos interrogaram-n’O de novo sobre este assunto. Jesus disse-lhes então: «Quem repudiar a sua mulher e casar com outra, comete adultério contra a primeira. E se a mulher repudiar o seu marido e casar com outro, comete adultério». Apresentaram a Jesus umas crianças para que Ele lhes tocasse, mas os discípulos afastavam-nas. Jesus, ao ver isto, indignou-Se e disse-lhes: «Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis: dos que são como elas é o reino de Deus. 5
  • 6. Em verdade vos digo: Quem não acolher o reino de Deus como uma criança, não entrará nele». E, abraçando-as, começou a abençoá-las, impondo as mãos sobre elas. Palavra da salvação. DOMINGO XXVIII do Tempo Comum ( 14 de outubro de 2012) LEITURA I Sab 7, 7-11 «Considerei a riqueza como nada, em comparação com a sabedoria» Leitura do Livro da Sabedoria Orei e foi-me dada a prudência; implorei e veio a mim o espírito de sabedoria. Preferi-a aos cetros e aos tronos e, em sua comparação, considerei a riqueza como nada. Não a equiparei à pedra mais preciosa, pois todo o ouro, à vista dela, não pas- sa de um pouco de areia, e, comparada com ela, a prata é considerada como lodo. Amei-a mais do que a saúde e a beleza e decidi tê-la como luz, porque o seu brilho jamais se extingue. Com ela me vieram todos os bens e, pelas suas mãos, riquezas inumeráveis. Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 89 (90), 12-13.14-15.16-17 (R. 14) Refrão: Saciai-nos, Senhor, com a vossa bondade, e exultaremos de alegria. Ou: Enchei-nos da vossa misericórdia: será ela a nossa alegria. Ensinai-nos a contar os nossos dias, para chegarmos à sabedoria do coração. Voltai, Senhor! Até quando? Tende piedade dos vossos servos. Saciai-nos, desde a manhã, com a vossa bondade, para nos alegrarmos e exultarmos todos os dias. Compensai em alegria os dias de aflição, os anos em que sentimos a desgraça. Manifestai a vossa obra aos vossos servos e aos seus filhos a vossa majestade. Desça sobre nós a graça do Senhor. Confirmai em nosso favor a obra das nossas mãos. 6
  • 7. LEITURA II Hebr 4, 12-13 «A palavra de Deus é capaz de discernir os pensamentos e intenções do coração» Leitura da Epístola aos Hebreus A palavra de Deus é viva e eficaz, mais cortante que uma espada de dois gumes: ela penetra até ao ponto de divisão da alma e do espírito, das articulações e medulas, e é capaz de discernir os pensamentos e intenções do coração. Não há criatura que possa fugir à sua presença: tudo está patente e descoberto a seus olhos. É a ela que devemos prestar contas. Palavra do Senhor. ALELUIA Mt 5, 3 Refrão: Aleluia. Repete-se Bem-aventurados os pobres em espírito, por- que deles é o reino dos Céus. Ref EVANGELHO Forma longa Mc 10, 17-30 «Vende o que tens e segue-Me» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos Naquele tempo, ia Jesus pôr-Se a caminho, quando um homem se aproximou corren- do, ajoelhou diante d’Ele e perguntou-Lhe: «Bom Mestre, que hei-de fazer para alcançar a vida eterna?». Jesus respondeu: «Porque Me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus. Tu sabes os mandamentos: ‘Não mates; não cometas adultério; não roubes; não levantes falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe’». O homem disse a Jesus: «Mestre, tudo isso tenho eu cumprido desde a juventude». Jesus olhou para ele com simpatia e respondeu: «Falta-te uma coisa: vai vender o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu. Depois, vem e segue- Me». Ouvindo estas palavras, anuviou-se-lhe o semblante e retirou-se pesaroso, porque era muito rico. Então Jesus, olhando à sua volta, disse aos discípulos: «Como será difícil para os que têm riquezas entrar no reino de Deus!». Os discípulos ficaram admirados com estas palavras. Mas Jesus afirmou-lhes de novo: «Meus filhos, como é difícil entrar no reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus». Eles admiraram-se ainda mais e diziam uns aos outros: «Quem pode então salvar- se?». 7
  • 8. Fitando neles os olhos, Jesus respondeu: «Aos homens é impossível, mas não a Deus, porque a Deus tudo é possível». Pedro começou a dizer-Lhe: «Vê como nós deixámos tudo para Te seguir». Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: Todo aquele que tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras, por minha causa e por causa do Evange- lho, receberá cem vezes mais, já neste mundo, em casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, juntamente com perseguições, e, no mundo futuro, a vida eterna». Palavra da salvação. DOMINGO XXIX do Tempo Comum (21 de outubro de 2012) LEITURA I Is 53, 10-11 «Se oferecer a sua vida como sacrifício de expiação, terá uma descendên- cia duradoira» Leitura do Livro de Isaías Aprouve ao Senhor esmagar o seu servo pelo sofrimento. Mas, se oferecer a sua vida como sacrifício de expiação, terá uma descendência duradoira, viverá longos dias, e a obra do Senhor prosperará em suas mãos. Terminados os sofrimentos, verá a luz e ficará saciado na sua sabedoria. O justo, meu servo, justificará a muitos e tomará sobre si as suas iniquidades. Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 32 (33), 4-5.18-19.20.21 (R. 22) Refrão: Desça sobre nós a vossa misericórdia, porque em Vós esperamos, Senhor. A palavra do Senhor é reta, da fidelidade nascem as suas obras. Ele ama a justiça e a retidão: a terra está cheia da bondade do Senhor. Os olhos do Senhor estão voltados para os que O temem, para os que esperam na sua bondade, para libertar da morte as suas almas e os alimentar no tempo da fome. A nossa alma espera o Senhor: Ele é o nosso amparo e protetor. Venha sobre nós a vossa bondade, porque em Vós esperamos, Senhor. 8
  • 9. LEITURA II Hebr 4, 14-16 «Vamos cheios de confiança ao trono da graça» Leitura da Epístola aos Hebreus Irmãos: Tendo nós um sumo sacerdote que penetrou os Céus, Jesus, Filho de Deus, permaneçamos firmes na profissão da nossa fé. Na verdade, nós não temos um sumo sacerdote incapaz de se compadecer das nossas fraquezas. Pelo contrário, Ele mesmo foi provado em tudo, à nossa semelhança, exceto no peca- do. Vamos, portanto, cheios de confiança ao trono da graça, a fim de alcançarmos misericórdia e obtermos a graça de um auxílio oportuno. Palavra do Senhor. ALELUIA Mc 10, 45 Refrão: Aleluia. Repete-se O Filho do homem veio para servir e dar a vida pela redenção de todos. Refrão EVANGELHO Forma longa Mc 10, 35-45 «O Filho do homem veio para dar a vida pela redenção de todos» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos Naquele tempo, Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se de Jesus e disse- ram-Lhe: «Mestre, nós queremos que nos faças o que Te vamos pedir». Jesus respondeu-lhes: «Que quereis que vos faça?». Eles responderam: «Concede-nos que, na tua glória, nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda». Disse-lhes Jesus: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu vou beber e receber o batismo com que Eu vou ser batizado?». Eles responderam-Lhe: «Podemos». Então Jesus disse-lhes: «Bebereis o cálice que Eu vou beber e sereis batizados com o batismo com que Eu vou ser batizado. Mas sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não Me pertence a Mim concedê-lo; é para aqueles a quem está reservado». Os outros dez, ouvindo isto, começaram a indignar-se contra Tiago e João. Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os que são considerados como chefes das nações exercem domínio sobre elas, e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder. Não deve ser assim entre vós: quem entre vós quiser tornar-se grande, será vosso servo, e quem quiser entre vós ser o primeiro, será escravo de todos; porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção de todos». Palavra da salvação. 9
  • 10. DOMINGO XXX do Tempo Comum (28 de outubro de 2012) LEITURA I Jer 31, 7-9 «Vou trazer de novo o cego e o coxo entre lágrimas e preces» Leitura do Livro de Jeremias Eis o que diz o Senhor: «Soltai brados de alegria por causa de Jacob, enaltecei a primeira das nações. Fazei ouvir os vossos louvores e proclamai: ‘O Senhor salvou o seu povo, o resto de Israel’. Vou trazê-los das terras do Norte e reuni-los dos con- fins do mundo. Entre eles vêm o cego e o coxo, a mulher que vai ser mãe e a que já deu à luz. É uma grande multidão que regressa. Eles partiram com lágrimas nos olhos, e Eu vou trazê-los no meio de consolações. Levá-los-ei às águas correntes, por caminho plano em que não tropecem. Porque Eu sou um Pai para Israel, e Efraim é o meu primogénito». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 125 (126), 1-2ab.2cd-3.4-5.6 (R. 3) Refrão: Grandes maravilhas fez por nós o Senhor, por isso exultamos de ale- gria. Ou: O Senhor fez maravilhas em favor do seu povo. Quando o Senhor fez regressar os cativos de Sião, parecia-nos viver um sonho. Da nossa boca brotavam expressões de alegria e dos nossos lábios cânticos de júbilo. Diziam então os pagãos: «O Senhor fez por eles grandes coisas». Sim, grandes coisas fez por nós o Senhor, estamos exultantes de alegria. Fazei regressar, Senhor, os nossos cativos, como as torrentes do deserto. Os que semeiam em lágrimas recolhem com alegria. À ida vão a chorar, levando as sementes; à volta vêm a cantar, trazendo os molhos de espigas. 10
  • 11. LEITURA II Hebr 5, 1-6 «Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec» Leitura da Epístola aos Hebreus Todo o sumo sacerdote, escolhido de entre os homens, é constituído em favor dos homens, nas suas relações com Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos peca- dos. Ele pode ser compreensivo para com os ignorantes e os transviados, porque tam- bém ele está revestido de fraqueza; e, por isso, deve oferecer sacrifícios pelos pró- prios pecados e pelos do seu povo. Ninguém atribui a si próprio esta honra, senão quem foi chamado por Deus, como Aarão. Assim também, não foi Cristo que tomou para Si a glória de Se tornar sumo sacer- dote; deu-Lha Aquele que Lhe disse: «Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei», e como disse ainda noutro lugar: «Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Mel- quisedec». Palavra do Senhor. ALELUIA cf. 2 Tim 1, 10 Refrão: Aleluia. Repete-se Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte e fez brilhar a vida por meio do Evangelho. Refrão EVANGELHO Mc 10, 46-52 «Mestre, que eu veja» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos Naquele tempo, quando Jesus ia a sair de Jericó com os discípulos e uma grande multidão, estava um cego, chamado Bartimeu, filho de Timeu, a pedir esmola à bei- ra do caminho. Ao ouvir dizer que era Jesus de Nazaré que passava, começou a gri- tar: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim». Muitos repreendiam-no para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem piedade de mim». Jesus parou e disse: «Chamai-o». Chamaram então o cego e disseram-lhe: «Coragem! Levanta-te, que Ele está a cha- mar-te». O cego atirou fora a capa, deu um salto e foi ter com Jesus. Jesus perguntou-lhe: «Que queres que Eu te faça?». O cego respondeu-Lhe: «Mestre, que eu veja». Jesus disse-lhe: «Vai: a tua fé te salvou». Logo ele recuperou a vista e seguiu Jesus pelo caminho. Palavra da salvação. 11
  • 12. O lápis do vovô O menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e perguntou: - Vovô, você está escrevendo algo sobre mim? O avô sorriu, e disse ao netinho: - Sim, estou escrevendo algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usan- do. Espero que você seja como ele, quando crescer. O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado, comentou: - Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de tão especial? Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você con- seguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respondeu o avô. Primeira qualidade: Assim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas nunca se esqueça que existe uma “mão” que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus. Segunda qualidade: Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar o que está escrevendo, e usar um “apontador”. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversida- des da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor. Terceira qualidade: Assim como o lápis, permita que se apague o que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo. Quarta qualidade: Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante que a sua aparência. Finalmente, a quinta qualidade do lápis: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, e marque positivamente a vida das pessoas. Curiosidades Outubro: É o décimo mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Outubro deve o seu nome à palavra latina octo (oito), dado que era o oitavo mês do calendário romano, que começava em março. Uma curiosidade é que outu- bro começa sempre no mesmo dia da semana que o mês de janeiro, quando o ano não é bissexto. 12
  • 13. Santa Teresinha do Menino Jesus (de Lisieux)1873-1897 A vida da santa Teresa de Lisieux, ou santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, seu nome de religiosa e como o povo carinhosamente a prefere chamar, mar- ca na história da Igreja uma nova forma de entregar-se à religiosidade. No lugar do medo do "Deus duro e vingador", ela coloca o amor puro e total a Jesus como um fim em si mesmo para toda a existência eterna. Um amor puro, infantil e total, como deixaria registrado nos livros "Infância espiritual" e "História de uma alma", editados a partir de seus escritos. Sua vida foi breve, mas plena de dedicação e entrega. Morreu virgem como Maria, a Mãe que venerava, e jovem como o amor que vivenciava a Jesus, pela pura ação do Espírito Santo. Teresinha nasceu em Alençon, na França, em 2 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca Martin e desde então destinada ao serviço religioso, assim como suas quatro irmãs. Os pais, quando jovens, sonhavam em servir a Deus. Mas circunstâncias especiais os impediram e a mãe prometeu ao Senhor que cum- priria seu papel de genitora terrena, mas que suas filhas trilhariam o caminho da fé. E assim foi, com entusiasmada aceitação por parte de Teresinha desde a mais tenra idade. Caçula, viu as irmãs mais velhas, uma a uma, consagrando-se a Deus até chegar sua vez. Mas a vontade de segui-las era tanta que não quis nem esperar a idade correta. Aos quinze anos, conseguiu permissão para entrar no Carmelo, em Lisieux, permissão concedida especial e pessoalmente pelo papa Leão XIII. Ela pró- pria escreveu que, para servir a Jesus, desejava ser cavaleiro das cruzadas, padre, apóstolo, evangelista, mártir… Mas ao perceber que o amor supremo era a fonte de todas essas missões, depositou nele sua vida. Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritati- va, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu quotidiano enquanto carmelita. Essa vivência foi registada dia a dia, sendo depois editada, perpetuando-se como livro de cabeceira de religiosos, leigos e da elite dos teólogos, filósofos e pensadores do século XX. Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose, que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em 1 de outubro de 1897, com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção em favor de seus devotos. Teresa de Lisieux foi beatificada em 1923 e canonizada em 1925 pelo papa Pio XI. Ela, que durante toda a sua vida teve um grande desejo de evangelizar e ofereceu sua vida à causa missionária, foi aclamada, dois anos depois, pelo mesmo pontífice, como "padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo, tendo o mesmo título de são Francisco Xavier". Esta "grande santa dos tempos modernos" foi pro- clamada doutora da Igreja pelo papa João Paulo II em 1997. 13
  • 14. São Francisco de Assis (1182-1226) Fundou a Ordem dos Franciscanos a Ordem dos Capuchi- nhos e a Ordem dos Franciscanos Conventuais Filho de comerciantes, Francisco Bernardone nasceu em Assis, na Umbria, em 1182. Nasceu em berço de ouro, pois a família tinha posses suficientes para que levasse uma vida sem preo- cupações. Não seguiu a profissão do pai, embora este o dese- jasse. Alegre, jovial, simpático, era mais chegado às festas, ostentando um ar de príncipe que encantava. Mas mesmo dado às frivolidades dos eventos sociais, manteve em toda a juven- tude profunda solidariedade com os pobres. Proclamava jamais negar uma esmola, chegando a dar o próprio manto a um pedinte por não ter dinheiro no momento. Jamais se desviou da educação cristã que recebeu da mãe, mantendo-se casto. Francisco logo percebeu não ser aquela a vida que almejava. Chegou a lutar numa guerra, mas o coração o chamava à religião. Um dia, despojou-se de todos os bens, até das roupas que usava no momento, entre- gando-as ao pai revoltado. Passou a dedicar-se aos doentes e aos pobres. Tinha vinte e cinco anos e seu gesto marcou o cristianismo. Foi considerado pelo papa Pio XI o maior imitador de Cristo em sua época. A partir daí viveu na mais completa miséria, arregimentando cada vez mais seguidores. Fundou a Primeira Ordem, os conhecidos frades franciscanos, em 1209, fixando residência com seus jovens companheiros numa casa pobre e abandonada. Pregava a humildade total e absoluta e o amor aos pássa- ros e à natureza. Escreveu poemas lindíssimos homenageando-a, ao mesmo tempo que acolhia, sem piscar, todos os doentes e aflitos que o procuravam. Certa vez, ele rezava no monte Alverne com tanta fé que em seu corpo manifestaram-se as chagas de Cristo. Achando-se indigno, escondeu sempre as marcas sagradas, que só foram descobertas após a sua morte. Hoje, seu exemplo muito frutificou. Fundador de diver- sas ordens, seus seguidores ainda são respeitados e imitados. Franciscanos, capuchi- nhos, conventuais, terceiros e outros são sempre recebidos com carinho e afeto pelo povo de qualquer parte do mundo. Morreu em 4 de outubro de 1226, com quarenta e quatro anos. Dois anos depois, o papa Gregório IX o canonizou. São Francisco de Assis viveu na pobreza, mas sua obra é de uma riqueza jamais igua- lada para toda a Igreja Católica e para a humanidade. O Pobrezinho de Assis, por sua vida tão exemplar na imitação de Cristo, foi declarado o santo padroeiro oficial da Itá- lia. Numa terra tão profundamente católica como a Itália, não poderia ter sido outro o escolhido senão são Francisco de Assis, que é, sem dúvida, um dos santos mais ama- dos por devotos do mundo inteiro. Assim, nada mais adequado ter ele sido escolhido como o padroeiro do meio ambiente. Por isso que no dia de sua festa é comemorado o "Dia Universal da Anistia", o "Dia Mundial da Natureza" e o "Dia Mundial dos Animais 14
  • 15. A Voz do Conselho Económico Publicamos nesta edição o relatório de contas, referente ao mês de agosto de 2012 Receita Despesas Dia/Evento Evento Montante Ofertórios dominicais na igre- 487,55 € Venc. Pároco 600,00 € ja matriz Missas plurintencionais 465,00 € Evang. Voz Paróquia 36,00 € Batizados 150,00€ Festa de Santa Eufémia- 80,00€ Lages Congrua 50,00€ TOTAL 1232,55 € 636,00 € Contributos a entregar na diocese Missas plurintencionais 232,50 € Ofertório para a diocese 61,00 € RESUMO FINAL Receita Total 1.232,55 € A entregar na diocese 293,50 € Saldo para o fundo paroquial 939,05 € Despesas da paróquia 636,00 € Saldo Final 303,05 € Todas as quartas 6as-feiras de cada mês, às 21h, na igreja dos Terceiros, junto ao parque da Cidade de Viseu. (26 de outubro de 2012) 15
  • 16. Na Missa do Terreiro do Paço, celebrada brocham nas faculdades interiores» – pelo Papa Bento XVI, em maio de 2010, tal como a humanidade de Jesus mani- em Lisboa, assistiu-se a algo de único, festa a divindade do Pai (Mattoso 2009: sob o ponto de vista de transmissão 93). Trata-se do silêncio entendido televisiva: três minutos e trinta e três como a comunicação que purifica o que segundos de silêncio. há de demasiadamente humano (ibid: 83-84). Na Mensagem do Santo Padre para 46.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, Ora, a liturgia não poderia encontrar intitulada “Silêncio e palavra: caminho melhor campo no silêncio para fazer de evangelização” são sublinhadas dis- medrar a escuta do mistério de Deus. posições fundamentais para a atitude Toda a verdadeira adoração é silêncio religiosa do homem crente. Segundo (Smedt, 2006: 41). As transmissões Bento XVI, só o silêncio gera a contem- litúrgicas pela televisão comportam o plação e a escuta. É esta atitude interior desafio de superarem a essencial exigente que permite ao homem de fé dimensão física do ato celebrativo: a “entrar no silêncio de Deus”. assembleia celebrante, o templo, a rela- ção mística com os dons eucarísticos. Nesta sequência, se nos debruçarmos Todavia, nas palavras de Bonaccorso sobre o n.º 57 da Exortação Apostólica (2000: 20-21), a transmissão em direto “Sacramento da Caridade” (Bento XVI, possibilita uma comunhão com a comu- 2007:85), verificamos que o Santo nidade eucarística que celebra no tem- Padre afirma ter a palavra plo em simultâneo, apesar de o espeta- “participação” sacramental adquirido dor não estar fisicamente presente. Pre- um significado mais amplo através dos tende-se que quem assista à missa pela meios de comunicação. Há, por conse- televisão se considere parte da família guinte, uma nascente de possibilidades de Deus “no segredo, silêncio” das suas relativamente à presença da eucaristia casas. Se as transmissões eucarísticas na vida dos crentes através da TV. têm como objetivo, sob o ponto de vista O Papa refere, relativamente à Missa da vivência cristã, a comunhão com o televisionada, que não deve ser trans- ato sacramental, esta dimensão comu- curado o tempo precioso de ação de nional estabelece-se também pelos graças depois da comunhão, sendo mui- silêncios que fazem parte da liturgia. to útil que se permaneça em silêncio Para haver a designada sensação do (ibid:76). O silêncio, assim, é entendido silêncio nas transmissões audiovisuais, como uma comunicação que manifesta, é necessário, no mínimo, que ela pos- no tempo, no espaço, no corpo, no tra- sua uma duração de três segundos. balho, no comer, as «virtudes que desa- Esta referência temporal confere espes- 16
  • 17. sura ao próprio silêncio, podendo dizer- ter a ver com os planos passíveis de se que sem tal referência – os três captar nas eucaristias, uma vez que são segundos mínimos – o silêncio se torna- eles que traduzem uma profunda quali- ria impercetível (Rodríguez, 1998: 152). dade mistérica. A esta pausa no curso audiovisual, A captação de planos referentes a por- Rodríguez (1998: 153) dá a designação menores litúrgicos favorece a interiori- de “efeito silêncio”. dade silenciosa: as mãos unidas de um crente, os diversos livros litúrgicos, As margens temporais do “efeito- alfaias litúrgicas, as mãos estendidas silêncio” poderão oscilar aproximada- para receberem a comunhão (Franco, mente entre os três e os dez segundos. 2002:44). Conclui-se, então, na Na Missa do Terreiro do Paço, celebrada sequência do visionamento da transmis- pelo Papa Bento XVI, em maio de 2010, são já citada, que uma emissão de cariz em Lisboa, assistiu-se a algo de único, religioso, para ter uma boa montagem, sob o ponto de vista de transmissão não necessita de se submeter à moda televisiva: três minutos e trinta e três mediática; precisa, sobretudo, de ser segundos de silêncio após a homilia e fiel à beleza da sua identidade religiosa um minuto e nove segundos durante o (Duquoc,2007:22). momento de ação de graças. O que será Não é o silêncio a manifestação de um que o Papa quis transmitir à Igreja com indizível? A televisão, sendo também tanto silêncio? A transmissão televisiva veículo para a linguagem do silêncio, da Praça do Comércio poderia constituir abre um sulco àquilo que há de mais um case study no que aos planos televi- profundo. Na ótica de Torres (2010b), sivos diz respeito. sendo o silêncio o contrário da televi- Perfilhando a perspetiva de Bazzan são, pode através dela ser emitido (2000: 142-143), parece-nos que como “o momento mais profundo da encontrar uma verdadeira linguagem eucaristia”. televisiva capaz de traduzir de forma fidedigna a linguagem litúrgica poderá in Ecclesia A fé necessária para começar a ter um bom relacionamento com Deus: A fé verdadeira q é preciso para começar 1 relacionamento pessoal e íntimo c Deus é: 1. Acreditar q Deus existe, e q Ele é o criador de todas as coisas. Sem fé é impossível agradar a Deus a fé é razoável, porque existam muitas provas da existência de Deus. 2. Acreditar que a Bíblia é a palavra de Deus e tem autoridade final em todos os assuntos de doutrina e fé. 3. Acreditar nas verdades bíblicas acerca de Jesus Cristo, Deus, de si próprio, do mun- do, e da salvação. Isto implica compreensão do ensino da Bíblia sobre determinados assuntos porque fé tem de estar baseada na Palavra de Deus. 4. Não é só crer certas coisas, mas sim, e um elemento ativo de confiar pessoalmente na pessoa de Jesus, ou seja, crer na fidelidade, no poder e na Sua capacidade para lhe perdoar, cuidar e amar. 5. Acreditar que Jesus, sendo Deus em forma humana, morreu para pagar pelos peca- dos da humanidade e que através do Seu sangue podemos receber perdão dos nossos pecados (salvação) e o dom do Seu Espírito Santo. 6. A fé para a salvação está baseada em Jesus e não na igreja, nem nos sacramentos. Temos que confiar totalmente em Jesus e naquilo que Ele tem feito por nós na cruz. 7. Temos que acreditar que Jesus nos aceita tal e qual como somos por causa do seu sacrifício no nosso lugar e que não podemos fazer nada para ganhar mérito e obter salvação pelas nossas próprias obras. Salvação é um dom de Deus e é preciso recebê- la pela fé. 17
  • 20. 2012 = Lua cheia = Lua nova = Quarto crescente = Quarto Minguante Por favor guarde a nossa voz, pode ser-lhe útil no futuro. Com a colaboração do JES jesmioma@hotmail.com 20