geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
Brotero - Imagem (1ª parte)
1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO CENTRO
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AVELAR BROTERO
Curso Profissional de Técnico de Multimédia
Ano Lectivo 2009/2010
Técnicas de Multimédia
Professor: João Leal
3. Questões:
O que são modelos aditivos e subtractivos?
O que é um modelo RGB?
O que é um modelo CMYK?
O que é um modelo HSV?
O que é um modelo YUV?
O que é um modelo HTML?
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4. Conceito de Cor
A cor é um fenómeno óptico(Parte da física que estuda os
fenómenos luminosos e os fenómenos da visão) provocado pela
acção de um feixe de fótons sobre células especializadas da retina,
que transmitem através de informação pré-processada no nervo
óptico, impressões para o sistema nervoso.
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5. A cor de um material é determinada pelas médias de frequência
dos pacotes de onda que as suas moléculas constituintes reflectem.
Um objecto terá determinada cor se não absorver justamente os raios
correspondentes à frequência daquela cor.
A cor é relacionada com os diferentes comprimento de onda do
espectro electromagnético. São percebidas pelas pessoas, em faixa
específica (zona do visível), e por alguns animais através dos órgãos
de visão, como uma sensação que nos permite diferenciar os objectos
do espaço com maior precisão.
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6. Espectro Electromagnético
A luz do Sol contém vários tipos de radiação que constituem
o espectro electromagnético e cada comprimento de onda
corresponde a um tipo de radiação.
Apenas uma pequena faixa de radiação é captada pelos
nossos olhos, entre os 400nm e os 700nm (espectro visível).
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9. Recepção e percepção da luz
A luz contem uma variedade de ondas electromagnéticas
com diferentes comprimentos de onda.
A intercepção das cores é feita pelo cérebro humano depois
de a luz atravessar a íris e ser projectada na retina. Desta forma, os
olhos são os sensores de toda a visão e esta pode ser do tipo
escotópica e fotópica.
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10. Visão da cor
O Sistema Visual Humano é sensível a radiação
electromagnética numa pequena gama de comprimentos de onda,
tendo dois tipos de visão:
Escotópica – é assegurada por um único tipo de bastonetes (1 tipo e
cerca de 100 milhões existentes) existentes na retina.
Estes são sensíveis ao brilho e não detectam a cor. Isto
quer dizer que são sensíveis a alterações da
luminosidade, mas não aos comprimentos de onda da luz
visível.
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12. Fotópica – É assegurada por um conjunto de cones (5 milhões em
cada olho e de 3 tipos) existentes na retina. Estes são
sensíveis a cor e, portanto, aos comprimentos de onda da
luz visível número de cones da retina distribuem-se da
seguinte forma: 64% do tipo vermelho, 32% tipo verde e
2% do tipo azul (são os 3 tipos de cones que existem).
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14. Cores: Tom
Tom refere-se à graduação de
cor dentro do espectro visível da luz.
Pode referir-se também a uma cor
determinada dentro do espaço,
definida pela predominância do seu
comprimento de onda.
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15. Como os bastonetes e os cones constituem dois tipos de
sensores diferentes que apreendem a intensidade da luz e as
diferenças de cor, é usual associá-los, respectivamente, aos
conceitos de luminância e crominância. Estes conceitos estão,
por sua vez, relacionados com as diferentes formas de
representar as cores.
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16. Luminância
É uma medida da densidade da intensidade de uma fonte
de luz, cuja unidade SI é a candela por metro quadrado (cd/m2)
Também utilizada como sinónimo de brilho. Os monitores e as
placas de tratamento da imagem controlam a luminância e a
crominância.
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17. Cores: Luminosidade
É a quantidade de luz que é entendida numa determinada
direcção, ou seja, o grau de clareza com que se vê os objectos.
Por exemplo, o branco é luminoso e não tem luz.
A cor mais luminosa é o amarelo e a de menos
luminosidade é o violeta.
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18. Crominância
A crominância (C), é um dos dois elementos que conformam um sinal de
vídeo, junto com a luminância (Y). A crominância refere-se ao valor das cores,
enquanto a luminância se refere às luzes -branco e preto. Os diferentes sistemas de
difusão de vídeo -NTSC, PAL, SECAM, permitem misturar ou enviar por separado
ambos os elementos.
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19. Em retransmissões televisivas, os valores C/Y são o primeiro
a comprovar, posto que uma má qualidade ou sincronização
resultaria num péssimo sinal.
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20. Depois de terem sido abordados os aspectos relacionados
com a luz e a cor do ponto de vista sensorial, coloca-se a questão de
compreender como são geradas, armazenadas, manipuladas e
reproduzidas as imagens pelos diferentes dispositivos físicos que
utilizam a cor. Antes de mais, é necessário representar as cores
através de modelos que se aplicam a diferentes situações reais.
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21. Cores: Saturação
É a intensidade de um tom específico. Um tom muito
saturado apresenta cores vivas e intensas, enquanto que um tom
pouco saturado aparece mais cinzento e suave.
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22. Cores Primárias
Uma cor primária é uma cor que não pode ser decomposta
em outras cores. Essas cores se mesclam entre si para produzir as
demais cores do espectro. Quando duas cores primárias são
misturadas, produz-se o que se conhece como cor secundária, e ao
mesclar uma cor secundária com uma primária surge uma cor
terciária.
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23. Tradicionalmente, o Vermelho, o Azul e o Amarelo são
tratadas como as cores primárias nas artes plásticas. Esse sistema de
classificação é conhecido como RYB Entretanto, essa é uma
definição errada do ponto de vista científico, uma vez que, em se
tratando de pigmentos, o sistema correcto é o CMY (Ciano, Magenta
e Amarelo). Como são muito raros na natureza pigmentos de cor
ciano e magenta, são substituídos respectivamente pelo azul e pelo
vermelho nas artes plásticas.
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24. Cores Secundárias
Cores secundárias são as cores que se formam pela mistura
de duas cores primárias, em partes iguais.
No início, a teoria dos pigmentos era restrita à pintura. Os
antigos pintores já faziam misturas antes da moderna ciência das
cores, e as tintas usadas até então eram poucas. No sistema RYB, que
emprega a teoria das cores de Leonardo da Vinci, as cores secundárias
são: Verde - formado por azul e amarelo; Laranja - formado por
amarelo e vermelho; Violeta (ou Roxo) - formado por azul e
vermelho.
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25. Modelos de Cor
Os modelos de cor fornecem métodos que permitem
especificar uma determinada cor. Por outro lado, quando se utiliza um
sistema de coordenadas para determinar os componentes do modelo
de cor, está-se a criar o seu espaço de cor. Neste espaço cada ponto
representa uma cor diferente.
Antes de serem descritos alguns modelos, convém diferenciar
modelo aditivo de subtractivo. O modelo utilizado para descrever as
cores emitidas ou projectadas é considerado aditivo e para as cores
impressas é considerado subtractivo.
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26. Exemplos de aplicação de modelos aditivo e
subtractivo
Modelo aditivo Modelo subtractivo
Luz emitida e projectada num
Luz reflectida
ecrã
Mistura de cores emitidas por Mistura de cores de pintura
fontes de luz impressão
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27. Modelo Aditivo
Num modelo aditivo a ausência de luz ou de cor
corresponde à cor preta, enquanto que a mistura dos comprimentos
de onda ou das cores vermelha (Red), verde (Green) e azul (Blue)
indicam a presença da luz ou a cor branca.
Sistema RGB
O modelo aditivo explica a mistura
dos comprimentos de onda de qualquer
luz emitida.
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28. Modelo Subtractivo
Num modelo subtractivo, ao contrário do modelo aditivo, a
mistura de cores cria uma cor mais escura, porque são absorvidos mais
comprimentos de onda, subtraindo-os à luz. A ausência de cor
corresponde ao branco e significa que nenhum comprimento de onda
é absorvido, mas sim todos reflectidos.
O modelo subtractivo explica a mistura de
pinturas e tintas para criarem cores que absorvem
alguns comprimentos de onda da luz e reflectem
outros. Assim, a cor de um objecto corresponde à
luz reflectida por ele e que os olhos recebem.
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29. Círculo Cromático
Trata-se de uma representação das cores através de um
círculo onde são dispostas as variações do espectro visível pelo
olho humano, por ordem da sua frequência.
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30. Modelo RGB
O modelo RGB é um modelo aditivo, descrevendo as cores
como uma combinação das três cores primárias: vermelha (Red),
verde (Green) e azul (Blue).
Em termos técnicos, as cores primárias de um modelo são
cores que não resultam da mistura de nenhuma outra cor.
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31. Qualquer cor no sistema digital é representada por um
conjunto de valores numéricos. Por exemplo, cada uma das cores
do modelo RGB pode ser representada por um dos seguintes
valores: decimal de 0 a 1, inteiro de 0 a 255, percentagem de 0% a
100% e hexadecimal de 00 a FF.
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32. Caracterização do Modelo RGB
Correspondência entre valores
Decimal 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Inteiro 0 51 102 153 204 255
Percentagem 0 20 40 60 80 100
Hexadecimal 00 33 66 99 CC FF
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33. Como o modelo RGB é aditivo, a cor branca corresponde à
representação simultânea das três cores primárias (1,1,1), enquanto
que a cor preta corresponde à ausência das mesmas (0,0,0).
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34. A escala de cinzentos é criada quando se adicionam
quantidades iguais de cada cor primária, permanecendo na linha que
junta os vértices preto e branco.
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35. O quadro seguinte exemplifica várias cores do modelo RGB
representadas por valores decimais e inteiros.
Cor Valor decimal Valor inteiro
Preto (0,0,0,) (0,0,0)
Vermelho (R) (1,0,0) (255,0,0)
Verde (G) (0,1,0) (0,255,0)
Azul (B) (0,0,1) (0,0,255)
Branco (R+G+B) (1,1,1)= (1,0,0)+ (0,1,0)+ (255,255,255)
(0,0,1)
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36. Cor Valor decimal Valor inteiro
Amarelo (1,1,0,) (255,255,0)
Ciano (0,1,1) (0,255,255)
Magenta (1,0,1) (255,0,255)
90% Preto (0.1,0.1,0.1) (25,25,25)
Azul-celeste (0,0.8,1) (0,204,255)
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37. Aplicações do modelo RGB.
As aplicações do modelo RGB estão associadas à emissão
de luz por equipamentos como monitores de computador e ecrãs
de televisão.
Por exemplo, as cores emitidas pelo monitor de um
computador baseiam-se no facto de o olho e o cérebro humano
interpretarem os comprimentos de onda de luz das cores
vermelha, verde e azul. Por isso, estas são emitidas pelo monitor,
que combinadas podem criar milhões de cores.
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38. O monitor CRT é essencialmente um tubo de raios
catódicos (CRT - Catodic Ray Tube) que aloja um canhão de
electrões e que é fechado na frente por um vidro, o ecrã, revestido
internamente por três camadas de fósforo. Para gerar uma cor, os
monitores coloridos precisam de três sinais separados que vão
sensibilizar os respectivos pontos de fósforos das três cores
primárias.
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