O documento discute a valsa, incluindo sua origem na Áustria e Alemanha no início do século XIX e como se tornou uma das danças de salão mais populares. Também descreve diferentes tipos de valsa como a Valsa Vienesa, Valsa Moderna e Valsa Internacional. Inicialmente, a valsa foi vista como "dança proibida" devido à proximidade física entre os parceiros, mas acabou se tornando popular em todo o mundo no século XIX.
1. Escola Secundária João de Barros
Educação Física
Nome: Joana Cordeiro
Ano/Turma: 9ºE
Disciplina: Educação Física
Professora: José Pedro Bule
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Valsa
O que é
Valsa é um tipo de dança clássica, embora sua origem tenha sido
campestre. A valsa surgiu na Áustria e na Alemanha, no inicio do século XIX
inspirada em danças como o minueto (dança na qual os pares dançavam
separados) e o laendler (dança campestre, na Alemanha).
Origem
A palavra “valsa” deriva do alemão “Walzen”, que significa “girar” ou
“deslizar”… nada mais apropriado, tendo em conta que esta é uma dança que
incorpora um padrão básico de movimentos – passo-passo-espera – e o
resultado é um par de bailarinos elegantes, a deslizar energicamente pelo
salão. São as ondulações graciosas, as mudanças rápidas na velocidade do
corpo e as elevações nas pontas de ambos os pés, que fazem da Valsa única.
Parece difícil? Na realidade não é, porque a Valsa é uma coreografia
relativamente simples, baseada num esquema em diagonal, com um ritmo
básico, repetitivo e de fácil memorização, que se traduzem em movimentos
leves e suaves, executados na pista sempre no sentido contrário dos ponteiros
do relógio.
Vários tipos de Valsa
Apesar da popularidade inicial da Valsa ter sido confrontada com alguma
resistência, a mais conhecida dança de salão de sempre sobreviveu a todas as
críticas, mostrando o seu valor nas melhores pistas do mundo. Com o passar
dos anos, serviu de base para a criação de outras danças, igualmente
populares, e tem ainda diversas variações.
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Valsa Vienesa – a pioneira, dança-se a um ritmo bastante rápido.
Valsa Moderna ou Inglesa – uma derivação da Valsa Vienesa, dança-
se a um ritmo mais lento.
Valsa Internacional Standard – o par mantém sempre a “posição
fechada”, normalmente é apenas dançada em competições
internacionais.
Valsa Estilo Americano – incorpora vários movimentos onde o par
deixa praticamente de ter contacto um com o outro.
Valsa Peruana – muito semelhante à Valsa Moderna, difere na música,
que é fortemente influenciada por sons latinos e espanhóis.
Valsa Venezuelana – os venezuelanos incluíram novos passos e a sua
própria música à Valsa clássica.
Valsa “Cross Step” – tal como o próprio nome indica, esta Valsa inclui
um passo especial, que é cruzado.
História
Ao contrário das danças existentes até então – onde o par dançava
separado ou com os braços esticados e as mãos pousadas nos ombros um dos
outros – a Valsa implicava um contacto físico muito próximo e, por incrível que
pareça, foi desde logo baptizada de “dança proibida”
e apontada como uma dança vulgar, ou seja, um
autêntico pecado! Este sentimento era ainda
partilhado pelo povo inglês, na Europa, onde a
aceitação da Valsa foi igualmente lenta.
Por outro lado, a intimidade da Valsa era algo
que agradava a muitas pessoas, principalmente aos
jovens e, como o “fruto proibido é sempre o mais
apetecido”, não houve resistência suficientemente
forte para extinguir a dança. Aliás, a sua
popularidade e aceitação continuou a crescer ao
longo de todo o século XIX por dois motivos: os seus
passos básicos eram fáceis de aprender e, segundo
escreveu José Ramos Tinhorão, um estudioso da
valsa, os salões de dança eram dos "únicos espaços
públicos de aproximação, que a época oferecia a
namorados e amantes”.
Em meados do século XIX, a Valsa estava simplesmente na moda e
praticava-se em todo o mundo, sem excepção! A título de curiosidade, a Valsa
acabou por ser destronada e o rótulo de “dança proibida” foi atribuído ao
sensual Tango.
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Corfebol
O que é
Corfebol (do holandês korfbal) é um desporto colectivo praticado
principalmente na Holanda e na Bélgica. Difere de outros desportos
semelhantes porque é praticado por equipas mistas, formadas por quatro
homens e quatro mulheres.
História do Corfebol
O Corfebol surgiu na Holanda em 1902, inventado por Nico
Broekhuysen, inspirado num jogo sueco denominado "Ringball". Na Holanda, o
"ring" (aro metálico) sueco foi substituído pelo "korf" (cesto de vime), originando
o Korfball, que numa tradução livre significa bola (ball) ao cesto (korf) e cujo
"aportuguesamento" conduziu a Corfebol. "Naquela altura a Associação de
Educação Física de Amesterdão solicitava um jogo que pudesse ser praticado
por jovens de ambos os sexos, não fosse muito dispendioso, solicitasse uma
actividade física geral e que fosse atraente para os jovens. Um jogo com estes
requisitos não existia mas Broekhuysen sentiu tê-lo encontrado na Suécia...".
Teve uma boa aceitação e expansão da modalidade logo após a sua
apresentação, e em 1903 constitui-se a Associação Holandesa de Corfebol.
Nos anos seguintes a actividade desenvolveu-se essencialmente na Holanda e
junto dos mais jovens, vindo progressivamente a aumentar a sua popularidade
e o número de praticantes, sendo actualmente cerca de 100 mil na Holanda.
Em 1920, foi apresentada como modalidade de demonstração nos Jogos
Olímpicos. Nessa altura a Bélgica inicia a sua prática e devido à sua
proximidade geográfica com a Holanda, depressa se desenvolveu, levando à
formação da Associação Nacional em 1921. Oito anos mais tarde, foi
novamente modalidade de demonstração nos Jogos Olímpicos de Amesterdão,
em 1928. Em 1933 a modalidade sofre um novo impulso com a criação da IKF.
Regras
Como qualquer outra modalidade, o Corfebol apresenta um conjunto de regras
que lhe dá características próprias.
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A característica que o distingue de todos os outros desportos colectivos
é o facto de ser misto: as equipas de Corfebol são constituídas
obrigatoriamente por atletas de ambos os sexos.
O objectivo é introduzir a bola no cesto da equipa adversária. O cesto é
de verga e está colocado num poste a 3.50 m do solo. A bola é disputada por
duas equipas de oito elementos, quatro rapazes e quatro raparigas (2 à defesa
e 2 ao ataque), e só pode ser jogada com a mão. Não pode ser driblada e os
jogadores não podem dar passos com a bola na mão. A bola a utilizar é uma
bola de futebol nº 5.
O campo de jogo é rectangular, de dimensões 40X20 metros, e
encontra-se dividido ao meio por uma linha central.
Cada uma das zonas de divisão contém um cesto, colocado a 6.67 metros da
linha de fundo. A 2.50 metros do cesto, no sentido da linha central, existe a
marca de penalidade. Em cada uma das zonas são colocados 2 jogadores e 2
jogadoras de cada equipa, designados por "quadrado": numa zona haverá um
quadrado atacante e na outra um quadrado defensivo.
Os jogos têm a duração de 1 hora, 2x30 minutos, com 10 minutos de
intervalo. No início do jogo, da 2ª parte e depois de cada cesto marcado, a bola
é jogada a partir da linha central (no meio desta).
Cada cesto equivale a um ponto. Sempre que há cesto a bola é reposta
pela equipa que o sofreu. Quando o somatório dos pontos das duas equipas é
par (p.e. 1-1; 3-1; 2-2), as equipas mudam de zona. Isto significa que sempre
que se marcam dois pontos, quem estava a defender passa a atacar e quem
estava a atacar passa a defender. No início da 2ª parte, os quadrados
atacantes (de ambas equipas) do fim da primeira parte mantêmse, mas trocam
de meio-campo.
A defesa deve ser individual e por sexo, o que quer dizer que cada
jogador defensivo deve defender (marcar) um jogador atacante da equipa
adversária do mesmo sexo. Não é permitido lançar ao cesto quando se está
coberto (defendido ou marcado). Estar defendido é ter um adversário defensivo
do mesmo sexo, à distância de um braço, entre si e o cesto e manifestando
intenção de impedir o lançamento (de braço levantado).
É proibido:
-tocar a bola com a perna ou com o pé ou com o joelho
-bater a bola com o punho ou com o pé
-bater ou tirar a bola das mãos do adversário ou de um
companheiro
-correr ou andar com a bola ou driblar
-lançar de uma posição defensiva
-lançar de uma posição defendida: entre o atacante e o
cesto; de frente para o atacante; com o braço
levantado à distância de um braço.
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Velocidade
Todas as corridas têm como objectivo chegar primeiro á meta, o atleta que
chegar primeiro, vence a partida.
Curta distância/velocidade, meia distância/meio fundo e longa
distância/de fundo
As corridas de curta, média e longa distância são parecidas, o que as
diferencia é o facto de nas de velocidade a distância é até 400m inclusive, nas
de meio fundo a distância é até 800 ou 1500m, nas de fundo a distância é até
3000m ou mais e o facto de nas corridas de velocidade existe um
posicionamento especial para a largada devido à explosão muscular exigida.
Neste tipo de corridas é comum haver falsas partidas
que acontecem quando o atleta sai antes do tiro de
partida (sinal dado para o início da prova), este erro
leva à desclassificação do atleta.
Quais os procedimentos que o corredor deve adotar na
preparação para a saída?
Após colocar o bloco de partida na posição adotada por ele, o corredor coloca-
se em pé, mais ou menos um metro e meio atrás do seu bloco, e aguarda até
que os adversários estejam na mesma posição. Quando todos os concorrentes
o fizerem, o árbitro de partida diz: “AOS SEUS LUGARES”. Ao ouvir essa
ordem, cada corredor coloca-se em posição sobre os blocos de partida, fixando
primeiro o pé da frente e apoiando o corpo sobre as mãos, colocando-os além
da linha de partida. Em seguida, coloca o pé de trás no suporte, com o joelho
desta perna apoiado no chão.
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Depois, faz o posicionamento das mãos, imediatamente atrás da linha
de partida. As mãos devem estar separadas, a uma distância igual a dos
ombros, colocados sobre a ponta dos dedos, que formam a letra U virada para
baixo. Colocados desta forma, o corredor aguarda em posição imóvel o novo
comando do árbitro que dirá: "PRONTOS!" Ao ouvir essa palavra, o corredor
eleva rapidamente o quadril, de forma a elevar o joelho, que está em contato
com o solo, ao mesmo tempo em que projeta os ombros um pouco à frente da
linha de partida, de forma que todo o peso do tronco fique sustentado pelos
dedos das mãos.
A elevação dos quadris varia para mais ou menos, de acordo com o tipo de
saída utilizado. Quanto mais próximo for a distância entre os apoios dos pés,
tanto maior será a elevação.
Os braços devem estar totalmente estendidos, o pescoço relaxado, a cabeça
abaixada, de forma que o olhar esteja dirigido a um ponto cerca de 1,5 metros
adiante, ou entre os joelhos. Tomada essa posição, o corredor deve manter-se
estático, aguardando o tiro de partida, que será dado logo que todos os demais
corredores estejam em posição.
A PARTIDA: Ao ouvir o tiro da partida, o corredor deve reagir o mais rápido
possível, realizando automaticamente os seguintes movimentos, considerando
o pé esquerdo como o pé de impulsão, colocado no apoio anterior: a perna da
frente impulsiona o corpo, com toda a força adquirida pelo apoio do pé sobre o
suporte; o braço esquerdo é levado à frente e o direito para trás apenas até a
linha do quadril; a perna direita deixa o apoio, dirigindo-se para a frente através
de um movimento rasante, juntamente com os quadris. O bloco de partida
oferece uma grande ajuda, devido a forte ação dos pés sobre os apoios que ele
suporta no momento da impulsão, ao ser realizada a partida. A ação dos
braços é muito forte no princípio, para logo em seguida entrar em ritmo rápido e
compassado com as pernas. Não basta apenas impulsionar o corpo com força
sobre o bloco ou impulsionar mais rápido depois. Além de tudo isso, é preciso
cortar precipitações que venham a comprometer a eficácia de uma boa saída.
Para completar o estudo sobre a saída baixa, vamos relacionar uma série de
observações a serem respeitadas na totalidade dos gestos da saída. Assim,
temos pontos positivos e negativos.
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