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MUSEU EGÍPICIO
NO CAIRO
Museu Egípcio do Cairo é um dos mais
fantásticos museus no mundo. É um grande
edifício onde se exibem os tesouros da História
egípcia antiga, dando-nos as evidencias da
maravilhosa capacidade mental e habilidade
artística do Homem egípcio antigo.
Antes da chegada da Campanha Francesa,
liderada pelo general Napoleão Bonaparte, ao
Egito, em 1798, a História Antiga do Egito ficou
por séculos quase desconhecida e cheia de muita
confusão e ambiguidade. A Expedição Francesa
trouxe mais de 165 eruditos e cientistas em todas
as especialidades para estudarem todos os aspectos
da vida egípcia; a geografia, zoologia, geologia,
história, religião, tradições, leis etc. Aqueles
cientistas mostraram grande vontade e entusiasmo
em estudar todo o mundo egípcio, sobretudo a
história e os monumentos antigos.
No século XIX surgiu na Europa em geral, mais
particularmente na França, uma nova ciência chama
Egiptologia.
Historiadores, arqueólogos, aventureiros e caçadores
de tesouros foram ao Egito encantados pela sua
história e cultura, começaram a escavar em sítios
diferentes do território, e obviamente uns deles
careciam da honestidade científica necessária. Por isso
havia roubos de monumentos e objetos e por imediato
surgiu um grande mercado de Antiguidades Egípcias
na Europa, e simultaneamente havia naquela altura do
século XIX uma inconsciência do valor verdadeiro dos
monumentos do patrimônio por parte dos egípcios
nativos.
Até os finais do reinado do governador Mohamad
Ali (1805-1849), o pioneiro da modernização do
Egito, quem mandou conservar os monumentos e
objetos descobertos num edifício dentro da cidadela
de Saladino no Cairo, proibindo o tráfico dos
monumentos fora do país. Graças a Mariette Pacha
(1821-1881) o precursor egiptólogo francês que
estabeleceu o Serviço das Antiguidades Egípcias pela
primeira vez. Em 1857 Mariette fundou o primeiro
museu verdadeiro no bairro de “Bulaq” no Cairo.
O atual Museu Egípcio do Cairo foi um fruto de
grandes esforços e boa vontade para conservar o
patrimônio egípcio antigo.
Anunciou-se um concurso internacional entre as
empresas europeias no final do século XIX para
construir um museu, e ganhou o concurso uma
empresa de Bélgica, por isso o desenho da fachada
do museu não é em estilo típico egípcio, mas sim em
estilo eclético e Greco-romano.
O Museu Egípcio situa-se atualmente na praça do
Tahrir (centro da cidade do Cairo) perto da margem
oriental do rio Nilo (o Corniche). É um edifício imenso
de cor coral com um pátio externo vasto.
O museu tem uma cafeteria e umas
livrarias que vendem prendas, postais, slides,
mapas, guias e livros de história e arte
egípcia.
Na realidade, o Museu Egípcio do Cairo é um dos
maiores museus do mundo em termos de acervo, pois
- de acordo com uma estimativa, o museu possui
cerca de 120,000 objetos expostos, enquanto há mais
de 100,000 objetos conservados nos armazéns.
A exibição dos objetos é organizada em dois
andares segundo uma ordem cronológica,
correspondendo a direção do relógio, iniciando-se
a partir do Período Pré-dinástico, logo, a Época
Arcaica, passando pelo Antigo Reino, o Médio
Reino, o Novo Reino, o Período Tardio e termina
pelo início da Época Grega no Egito.
O segundo andar é dedicado,
fundamentalmente, a exibir a coleção de
Tutankhamón, os objetos do túmulo do casal Yoya
e Tuya e a Sala das Múmias.
DESTAQUES DO ACERVO
Estátua do Rei Zoser
O rei Zoser (ou Djser) provavelmente foi
o filho do último rei da dinastia II Kha-
skhmwy. O rei Djser foi fundador da
dinastia III (2780-2680 a.C). Reinou quase
29 anos, ainda que existam documentos
mencionando um reino de 19 anos. Djser
foi um dos mais célebres reis da história
egípcia. Por outro lado não se sabe muito
sobre as suas guerras e obras, mas a ele
pertence o grande complexo funerário de
Saqqara, considerado a primeira
construção de pedra na história da
humanidade, graças ao arquiteto e médico
Imhotep.
Esta estátua é considerada a estátua
mais antiga na história do Egito. Foi
achada dentro de um quarto pequeno
junto à pirâmide escalonada conhecida
como Serdab.
A Tríade de Mequerinos
Em 1908 quatro tríades foram
descobertas pela expedição de
Harvard dentro do templo do
vale do rei. No Museu Egípcio do
Cairo encontram-se três tríades..
O rei Mequerinos ou Men-kaw-
Rá foi um dos grandes soberanos
da dinastia IV (2680-2560 a.C.), a
quem pertence a 3ª pirâmide de
Guizé. Mequerinos reinou quase
28 anos e faleceu antes de
completar todas as obras de seu
complexo mortuário, então seu
sucessor completou essas obras
porém em adobes.
Esta estátua foi descoberta junto com
outras 11 feitas de diferentes materiais em
um fosso no Templo do Vale em Gizé.
Quéfren foi um dos monarcas da IV
dinastia (2680-2560 a.C) que reinou quase
25 anos apesar de alguns documentos
mencionarem que reinou por quase 29
anos. A ele pertence a 2ª Pirâmide de
Guizé e a Esfinge. A estátua é feita de
diorito, o rei está representado sentado no
seu trono com o toucado real (Nemes), a
cobra divina, a barba falsa que era um
símbolo de nobreza e realeza.
Nota-se que apenas detrás da cabeça do
rei se encontra o deus-falcão Hórus que
parece um pouco mais alto que a cabeça
do rei, porém o escultor não admitiu isto
aparecer de frente
Estátua do Rei Quéfren
Estátua de Ká-Per
Uma história engraçada ocorreu em 1860
quando a estátua foi descoberta no túmulo do
chefe dos sacerdotes de Kaaper. A estátua foi
descoberta ao acaso por empregados do
egiptólogo francês Mariette Pacha, em
Saqqara. Ao entrarem no túmulo escuro a luz
das tochas iluminou a estátua refletindo seu
aspectos faciais claros e vivos, eles fugiram
assustados, gritando “Xeque El Balad está
vivo!!” Este foi o chefe da vila que havia
falecido recentemente naquela altura. Parece
que as feições do Kaaper são muito
semelhantes às do chefe morto.
Kaaper está representado com o seu cabelo
natural, bochechas gordinhas e uma barriga
que indica uma vida de uma figura religiosa. A
incrustação dos olhos é uma maravilha, pois os
fazem parecer verdadeiros e vivos. Os cílios são
de cobre, o branco dos olhos é de quartzo
opaco, a córnea é de cristal e a pupila é de
resina preta.
Estátua do Escriba
Esta estátua data do tempo
da dinastia V (2560-2420
a.C.), pertence a uma figura
desconhecida, e foi
descoberta na região de
Saqqara em 1893.
Esta estátua é de pedra
calcária pintada. Está com
uma peruca comprida. A
figura parece inclinada para
frente como se ouvisse um
ditado para escrever.
Estátua do rei Neb-Hebt-Rá
Esta estátua foi descoberta por acaso em
1900 pelo egiptólogo Carter na região de El
Der Bahari (Luxor) quando estava andando à
cavalo. Representa o rei Neb-Hebt-Rá
(Montohotep II) que foi o 2º unificador do
Egito. Sabemos que este monarca poderoso
reinou por quase 54 anos, 41 anos como rei do
Egito unido.
A estátua é de arenito e foi pintada em preto
e branco, mas quando de sua descoberta
estava envolvida em linho branco.
A estátua de Neb-Hebt-Rá mostra um
exemplo da arte no período da transição entre
as tradições artísticas do Antigo Reino e o
Médio Reino. No diz respeito as pernas
maciças há mais de uma explicação; Alguns
acreditam que isto é um resultado de uma
deformidade verdadeira ou uma doença que
lhe deixou com síndromes
Busto Inacabado de Nefertiti
Esta obra inacabada de quartzo foi
descoberta pelo Instituto Alemão de
Arqueologia no estúdio do famoso
escultor Tohotmus (Totmosis), em Tel El
Amarna.
A rainha Nefretiti foi uma das mais
ilustres figuras da História Egípcia,
desempenhando importante papel nos
acontecimentos no reinado
de Akhenaton. Não se sabe exatamente
qual sua origem, uns acham
que foi egípcia, talvez fosse filha de Ay.
Os olhos, as pestanas, e as bochechas
foram pintadas. Talvez a obra tenha sido
deixada inacabada porque o escultor
encontrou algumas falhas na
pedra antes de terminar o seu trabalho
Estela da Família Real
É uma pequena estela que
foi achada em 1912, em Tel El
Amarna pelo Deutsche
Orients-Geselschaft
representando a família real
de Akhenaton numa cena de
intimidade doméstica.
Na parte superior da cena
encontra-se o disco solar que
representa o deus Atón,
entalhado em relevo profundo,
estendendo os seus raios com o
sinal da vida Ankh. O rei e a
rainha estão sentados e entre o
casal encontram-se as filhas
Coleção de Tutancâmon
Em Novembro de 1922, depois de 6 anos de
cansativas obras de escavações, o inglês
Howard Carter e Lord Caravan conseguiram
descobrir um túmulo real intacto. Era o túmulo
do rei Tutankhamón.
Descoberta do Túmulo
Os Tesouros do Faraó
O túmulo de Tutankhamón foi
achado cheio de objetos e tesouros
fabulosos que atualmente estão
expostos no Museu Egípcio do Cairo.
Dentro do sarcófago
encontraram três caixões
antropomórficos e a múmia.
Sobre sua face havia a
famosa máscara funerária.
Decorados com os símbolos
da realeza (a cobra e o
abutre, símbolos do Alto e
do Baixo Egito, a barba
postiça retangular e cetros
reais), o peso dos três
caixões totalizava 1375
quilos, sendo o terceiro
caixão feito de ouro.
A Maldição do Faraó
Em torno da abertura do túmulo e de acontecimentos
posteriores gerou-se uma lenda relacionada com uma
suposta "maldição" ou "praga da morte"
Lord Carnarvon faleceu não tendo a possibilidade de ver a múmia e o
sarcófago de Tutancâmon. No momento da sua morte ocorreu uma falha
elétrica sem explicação e a cadela do lorde teria uivado e caído morta no
mesmo momento na Inglaterra. Nos meses seguintes morreriam um meio-
irmão do lorde, a sua enfermeira, o médico que fizera as radiografias e
outros visitantes do túmulo. Para além disso, no dia em que o túmulo foi
aberto de forma oficial o canário de Carter foi engolido por uma serpente,
animal que se acreditava proteger os faraós dos seus inimigos. Os jornais
da época fizeram eco destes fatos e contribuíram de
forma sensacionalista para lançar ao público a ideia de uma maldição.
Curiosamente, Howard Carter, descobridor do túmulo, viveu ainda
durante mais treze anos.
Outras Peças do Museu
Esta estátua representa Isis, a esposa
secundária do rei Tohotmus II e mãe do rei
ilustre Tohotmus III. Acredita-se que Isis não
pertenceu à nobreza mas era uma mulher
ordinária e quando o seu filho Tohotmus III
subui ao trono passou a honrar a sua mãe.
A estátua foi descoberta juto a outras em um
fosso localizado no pátio do templo de Carnak .
É feita de granito cinzento e apresenta a rainha
sentada no trono com uma peruca hathórica e
um diadema sobre a sua cabeça, as suas mãos
estão estendidas sobre as suas pernas enquanto a
esquerda está assegurando um cetro floral.
Estátua da Rainha Ísis
Capela de Harthor
Hathor foi considerada a deusa de
amor, alegria, música e
maternidade. Esta capela foi
descoberta no templo comemorativo
do rei Tohotmus III na região de El
Deir El Bahari a oeste de Luxor.
A capela foi construída em calcário, enquanto que a vaca foi esculpida
arenito. A capela é considerada uma autentica capela espiral porque foi
construída apenas por um bloco monólito de pedra. A deusa Hathor está
representada inteiramente em forma de uma vaca com dois chifres e o disco
solar no centro, protegida pela cobra divina e, pela primeira, vez encontram-
se duas plumas compridas.
Estátua do Escriba de Amenhotep III
Esta estátua de granito cinzento, tem 117 cm.
de altura e foi descoberta em 1901 em Carnak
pelo egiptólogo francês Legrain.
Sabe-se que ele começou sua carreira como
um simples escriba do exército, mas atingiu
um grande destaque na corte de Amenhotep
III. Foi chefe de todas as obras reais no Templo
do Carnak, no Templo de Luxor, e na Necrópole
de Tebas. Atingiu grande prestígio durante a
vida e depois de sua morte o monarca
Amenhotep III lhe permitiu colocar as suas
próprias estátuas no templo do Carnak. O
faraó também lhe deu autorização para
escavar um túmulo no Vale dos Reis. Esta
estátua representa Amenhotep filho de Hapo
numa idade muito avançada, pois as rugas são
claras debaixo dos olhos. Por outro lado, as
suas feições são calmas, serenas e meditativas.
Museu egipcio

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Museu egipcio

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  • 3. Museu Egípcio do Cairo é um dos mais fantásticos museus no mundo. É um grande edifício onde se exibem os tesouros da História egípcia antiga, dando-nos as evidencias da maravilhosa capacidade mental e habilidade artística do Homem egípcio antigo.
  • 4. Antes da chegada da Campanha Francesa, liderada pelo general Napoleão Bonaparte, ao Egito, em 1798, a História Antiga do Egito ficou por séculos quase desconhecida e cheia de muita confusão e ambiguidade. A Expedição Francesa trouxe mais de 165 eruditos e cientistas em todas as especialidades para estudarem todos os aspectos da vida egípcia; a geografia, zoologia, geologia, história, religião, tradições, leis etc. Aqueles cientistas mostraram grande vontade e entusiasmo em estudar todo o mundo egípcio, sobretudo a história e os monumentos antigos.
  • 5. No século XIX surgiu na Europa em geral, mais particularmente na França, uma nova ciência chama Egiptologia. Historiadores, arqueólogos, aventureiros e caçadores de tesouros foram ao Egito encantados pela sua história e cultura, começaram a escavar em sítios diferentes do território, e obviamente uns deles careciam da honestidade científica necessária. Por isso havia roubos de monumentos e objetos e por imediato surgiu um grande mercado de Antiguidades Egípcias na Europa, e simultaneamente havia naquela altura do século XIX uma inconsciência do valor verdadeiro dos monumentos do patrimônio por parte dos egípcios nativos.
  • 6. Até os finais do reinado do governador Mohamad Ali (1805-1849), o pioneiro da modernização do Egito, quem mandou conservar os monumentos e objetos descobertos num edifício dentro da cidadela de Saladino no Cairo, proibindo o tráfico dos monumentos fora do país. Graças a Mariette Pacha (1821-1881) o precursor egiptólogo francês que estabeleceu o Serviço das Antiguidades Egípcias pela primeira vez. Em 1857 Mariette fundou o primeiro museu verdadeiro no bairro de “Bulaq” no Cairo.
  • 7. O atual Museu Egípcio do Cairo foi um fruto de grandes esforços e boa vontade para conservar o patrimônio egípcio antigo. Anunciou-se um concurso internacional entre as empresas europeias no final do século XIX para construir um museu, e ganhou o concurso uma empresa de Bélgica, por isso o desenho da fachada do museu não é em estilo típico egípcio, mas sim em estilo eclético e Greco-romano.
  • 8. O Museu Egípcio situa-se atualmente na praça do Tahrir (centro da cidade do Cairo) perto da margem oriental do rio Nilo (o Corniche). É um edifício imenso de cor coral com um pátio externo vasto.
  • 9. O museu tem uma cafeteria e umas livrarias que vendem prendas, postais, slides, mapas, guias e livros de história e arte egípcia.
  • 10. Na realidade, o Museu Egípcio do Cairo é um dos maiores museus do mundo em termos de acervo, pois - de acordo com uma estimativa, o museu possui cerca de 120,000 objetos expostos, enquanto há mais de 100,000 objetos conservados nos armazéns.
  • 11. A exibição dos objetos é organizada em dois andares segundo uma ordem cronológica, correspondendo a direção do relógio, iniciando-se a partir do Período Pré-dinástico, logo, a Época Arcaica, passando pelo Antigo Reino, o Médio Reino, o Novo Reino, o Período Tardio e termina pelo início da Época Grega no Egito. O segundo andar é dedicado, fundamentalmente, a exibir a coleção de Tutankhamón, os objetos do túmulo do casal Yoya e Tuya e a Sala das Múmias.
  • 13. Estátua do Rei Zoser O rei Zoser (ou Djser) provavelmente foi o filho do último rei da dinastia II Kha- skhmwy. O rei Djser foi fundador da dinastia III (2780-2680 a.C). Reinou quase 29 anos, ainda que existam documentos mencionando um reino de 19 anos. Djser foi um dos mais célebres reis da história egípcia. Por outro lado não se sabe muito sobre as suas guerras e obras, mas a ele pertence o grande complexo funerário de Saqqara, considerado a primeira construção de pedra na história da humanidade, graças ao arquiteto e médico Imhotep. Esta estátua é considerada a estátua mais antiga na história do Egito. Foi achada dentro de um quarto pequeno junto à pirâmide escalonada conhecida como Serdab.
  • 14. A Tríade de Mequerinos Em 1908 quatro tríades foram descobertas pela expedição de Harvard dentro do templo do vale do rei. No Museu Egípcio do Cairo encontram-se três tríades.. O rei Mequerinos ou Men-kaw- Rá foi um dos grandes soberanos da dinastia IV (2680-2560 a.C.), a quem pertence a 3ª pirâmide de Guizé. Mequerinos reinou quase 28 anos e faleceu antes de completar todas as obras de seu complexo mortuário, então seu sucessor completou essas obras porém em adobes.
  • 15. Esta estátua foi descoberta junto com outras 11 feitas de diferentes materiais em um fosso no Templo do Vale em Gizé. Quéfren foi um dos monarcas da IV dinastia (2680-2560 a.C) que reinou quase 25 anos apesar de alguns documentos mencionarem que reinou por quase 29 anos. A ele pertence a 2ª Pirâmide de Guizé e a Esfinge. A estátua é feita de diorito, o rei está representado sentado no seu trono com o toucado real (Nemes), a cobra divina, a barba falsa que era um símbolo de nobreza e realeza. Nota-se que apenas detrás da cabeça do rei se encontra o deus-falcão Hórus que parece um pouco mais alto que a cabeça do rei, porém o escultor não admitiu isto aparecer de frente Estátua do Rei Quéfren
  • 16. Estátua de Ká-Per Uma história engraçada ocorreu em 1860 quando a estátua foi descoberta no túmulo do chefe dos sacerdotes de Kaaper. A estátua foi descoberta ao acaso por empregados do egiptólogo francês Mariette Pacha, em Saqqara. Ao entrarem no túmulo escuro a luz das tochas iluminou a estátua refletindo seu aspectos faciais claros e vivos, eles fugiram assustados, gritando “Xeque El Balad está vivo!!” Este foi o chefe da vila que havia falecido recentemente naquela altura. Parece que as feições do Kaaper são muito semelhantes às do chefe morto. Kaaper está representado com o seu cabelo natural, bochechas gordinhas e uma barriga que indica uma vida de uma figura religiosa. A incrustação dos olhos é uma maravilha, pois os fazem parecer verdadeiros e vivos. Os cílios são de cobre, o branco dos olhos é de quartzo opaco, a córnea é de cristal e a pupila é de resina preta.
  • 17. Estátua do Escriba Esta estátua data do tempo da dinastia V (2560-2420 a.C.), pertence a uma figura desconhecida, e foi descoberta na região de Saqqara em 1893. Esta estátua é de pedra calcária pintada. Está com uma peruca comprida. A figura parece inclinada para frente como se ouvisse um ditado para escrever.
  • 18. Estátua do rei Neb-Hebt-Rá Esta estátua foi descoberta por acaso em 1900 pelo egiptólogo Carter na região de El Der Bahari (Luxor) quando estava andando à cavalo. Representa o rei Neb-Hebt-Rá (Montohotep II) que foi o 2º unificador do Egito. Sabemos que este monarca poderoso reinou por quase 54 anos, 41 anos como rei do Egito unido. A estátua é de arenito e foi pintada em preto e branco, mas quando de sua descoberta estava envolvida em linho branco. A estátua de Neb-Hebt-Rá mostra um exemplo da arte no período da transição entre as tradições artísticas do Antigo Reino e o Médio Reino. No diz respeito as pernas maciças há mais de uma explicação; Alguns acreditam que isto é um resultado de uma deformidade verdadeira ou uma doença que lhe deixou com síndromes
  • 19. Busto Inacabado de Nefertiti Esta obra inacabada de quartzo foi descoberta pelo Instituto Alemão de Arqueologia no estúdio do famoso escultor Tohotmus (Totmosis), em Tel El Amarna. A rainha Nefretiti foi uma das mais ilustres figuras da História Egípcia, desempenhando importante papel nos acontecimentos no reinado de Akhenaton. Não se sabe exatamente qual sua origem, uns acham que foi egípcia, talvez fosse filha de Ay. Os olhos, as pestanas, e as bochechas foram pintadas. Talvez a obra tenha sido deixada inacabada porque o escultor encontrou algumas falhas na pedra antes de terminar o seu trabalho
  • 20. Estela da Família Real É uma pequena estela que foi achada em 1912, em Tel El Amarna pelo Deutsche Orients-Geselschaft representando a família real de Akhenaton numa cena de intimidade doméstica. Na parte superior da cena encontra-se o disco solar que representa o deus Atón, entalhado em relevo profundo, estendendo os seus raios com o sinal da vida Ankh. O rei e a rainha estão sentados e entre o casal encontram-se as filhas
  • 22. Em Novembro de 1922, depois de 6 anos de cansativas obras de escavações, o inglês Howard Carter e Lord Caravan conseguiram descobrir um túmulo real intacto. Era o túmulo do rei Tutankhamón. Descoberta do Túmulo
  • 23. Os Tesouros do Faraó O túmulo de Tutankhamón foi achado cheio de objetos e tesouros fabulosos que atualmente estão expostos no Museu Egípcio do Cairo.
  • 24. Dentro do sarcófago encontraram três caixões antropomórficos e a múmia. Sobre sua face havia a famosa máscara funerária. Decorados com os símbolos da realeza (a cobra e o abutre, símbolos do Alto e do Baixo Egito, a barba postiça retangular e cetros reais), o peso dos três caixões totalizava 1375 quilos, sendo o terceiro caixão feito de ouro.
  • 25. A Maldição do Faraó Em torno da abertura do túmulo e de acontecimentos posteriores gerou-se uma lenda relacionada com uma suposta "maldição" ou "praga da morte" Lord Carnarvon faleceu não tendo a possibilidade de ver a múmia e o sarcófago de Tutancâmon. No momento da sua morte ocorreu uma falha elétrica sem explicação e a cadela do lorde teria uivado e caído morta no mesmo momento na Inglaterra. Nos meses seguintes morreriam um meio- irmão do lorde, a sua enfermeira, o médico que fizera as radiografias e outros visitantes do túmulo. Para além disso, no dia em que o túmulo foi aberto de forma oficial o canário de Carter foi engolido por uma serpente, animal que se acreditava proteger os faraós dos seus inimigos. Os jornais da época fizeram eco destes fatos e contribuíram de forma sensacionalista para lançar ao público a ideia de uma maldição. Curiosamente, Howard Carter, descobridor do túmulo, viveu ainda durante mais treze anos.
  • 26. Outras Peças do Museu Esta estátua representa Isis, a esposa secundária do rei Tohotmus II e mãe do rei ilustre Tohotmus III. Acredita-se que Isis não pertenceu à nobreza mas era uma mulher ordinária e quando o seu filho Tohotmus III subui ao trono passou a honrar a sua mãe. A estátua foi descoberta juto a outras em um fosso localizado no pátio do templo de Carnak . É feita de granito cinzento e apresenta a rainha sentada no trono com uma peruca hathórica e um diadema sobre a sua cabeça, as suas mãos estão estendidas sobre as suas pernas enquanto a esquerda está assegurando um cetro floral. Estátua da Rainha Ísis
  • 27. Capela de Harthor Hathor foi considerada a deusa de amor, alegria, música e maternidade. Esta capela foi descoberta no templo comemorativo do rei Tohotmus III na região de El Deir El Bahari a oeste de Luxor. A capela foi construída em calcário, enquanto que a vaca foi esculpida arenito. A capela é considerada uma autentica capela espiral porque foi construída apenas por um bloco monólito de pedra. A deusa Hathor está representada inteiramente em forma de uma vaca com dois chifres e o disco solar no centro, protegida pela cobra divina e, pela primeira, vez encontram- se duas plumas compridas.
  • 28. Estátua do Escriba de Amenhotep III Esta estátua de granito cinzento, tem 117 cm. de altura e foi descoberta em 1901 em Carnak pelo egiptólogo francês Legrain. Sabe-se que ele começou sua carreira como um simples escriba do exército, mas atingiu um grande destaque na corte de Amenhotep III. Foi chefe de todas as obras reais no Templo do Carnak, no Templo de Luxor, e na Necrópole de Tebas. Atingiu grande prestígio durante a vida e depois de sua morte o monarca Amenhotep III lhe permitiu colocar as suas próprias estátuas no templo do Carnak. O faraó também lhe deu autorização para escavar um túmulo no Vale dos Reis. Esta estátua representa Amenhotep filho de Hapo numa idade muito avançada, pois as rugas são claras debaixo dos olhos. Por outro lado, as suas feições são calmas, serenas e meditativas.