Este documento apresenta um treinamento em compreensão intercultural com o objetivo de desenvolver a compreensão das diferenças culturais entre 14 culturas ao redor do mundo. O treinamento aborda tópicos como cultura, comunicação intercultural, características nacionais e administração do tempo em diferentes culturas.
1. Ao redor do mundo
em 14 culturas
Treinamento em
Compreensão Intercultural
Apresentações
Quem é
Jean Roberth Souza ?
Quem é você?
(nome / idade /
formação / instituição /
cidade / domínio de idiomas / + Info)
Jean Roberth Souza
Intercultural Understanding
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2. Países participantes do SWY20
África do Sul Bahrein
Brasil Costa Rica
Espanha Estados Unidos
Finlândia Índia
Japão Nova Zelândia
Omã Ilhas Salomão
Tanzânia Vanuatu
Jean Roberth Souza
Intercultural Understanding
Cultura
O que é isso?
Por que me relacionar com
culturas distintas?
Jean Roberth Souza
Intercultural Understanding
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3. Cultura
cultura. [Do lat. cultura.] S.f. 1. O complexo
dos padrões de comportamento, das crenças,
das instituições e de outros valores espirituais
e materiais transmitidos coletivamente e
característicos de uma sociedade.
Jean Roberth Souza
Intercultural Understanding
Compreensão intercultural
Esse treinamento objetiva
desenvolver a sua compreensão
das diferenças culturais e
observar melhor os protocolos e
peculiaridades de certas culturas
no mundo.
Jean Roberth Souza
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4. Compreensão intercultural
O aprendizado sobre
linguagem corporal,
comportamento apropriado e
melhor atenção ao ouvir os
outros vai lhe ajudar a
desenvolver a comunicação
não-verbal em várias culturas
estrangeiras.
Jean Roberth Souza
Intercultural Understanding
SUCESSO intercultural
Esse é o principal objetivo deste
treinamento. Ou seja, lhe
capacitar para evitar situações
embaraçosas e lhe fornecer um
guia de como obter sucesso ao
se relacionar com culturas
distintas.
Jean Roberth Souza
Intercultural Understanding
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5. As diferenças culturais…
Você vai viajar para o exterior?
Você sabia que você não pode
assoar o nariz em público no
Japão?
Em alguns países da Ásia, os
ônibus só saem quando estão
cheios…
Em países árabes, você só pode
comer com a sua mão direita…
Jean Roberth Souza
Intercultural Understanding
Novas oportunidades…
Ir ao estrangeiro a serviço
significa que você tem que
fazer algumas concessões
Para saber navegar nesse
mar de oportunidades, você
tem que compreender seus
parceiros e o que eles esperam de você.
Jean Roberth Souza
Intercultural Understanding
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6. Trabalhando em conjunto
Em plena globalização, o
que precisamos saber:
Como evitar barreiras
lingüísticas
Características nacionais
de cada país
Categorias distintas em que elas se
enquadram
Jean Roberth Souza
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Barreiras lingüísticas
As traduções sempre
funcionam?
Existem diferenças de
palavras comuns ao
português do Brasil e de
Portugal?
Como compreender gírias?
Jean Roberth Souza
Intercultural Understanding
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7. Barreiras lingüísticas
Uma língua estrangeira
é muito mais do que
simplesmente palavras
diferentes do seu idioma
Descubra como fatores
culturais de cada língua podem
influenciar ou prejudicar a comunicação
Jean Roberth Souza
Intercultural Understanding
Barreiras lingüísticas
A língua reflete as
necessidades das
sociedades a que
servem
Elas evoluem, crescem
e mudam constantemente
Elas servem para expressar o
conceito dos mais variados grupos
Jean Roberth Souza
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8. Barreiras lingüísticas
Os zulus têm 39 palavras
para especificar o “verde”
Eles vivem em um mundo
“verde”
A Natureza é refletida
fortemente em sua língua
Jean Roberth Souza
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Barreiras lingüísticas
Do mesmo modo, os
esquimós vivem em um
mundo “branco”
Eles têm 42 palavras
para classificar o tipo
exato de neve…
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9. Barreiras lingüísticas
Dessa forma, traduzir a “neve”
ou uma variedade do verde
pode representar uma barreira
lingüística.
O conceito expresso pode ser
um e o conceito interpretado
pode não ser exatamente o mesmo
Jean Roberth Souza
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Barreiras lingüísticas
A tradução não é a única
barreira na compreensão.
A inexperiência com
conceitos expressos
contribuem para as
dificuldades entre os
comunicadores.
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10. Barreiras lingüísticas
As diferenças nos
conceitos tais como a
verdade, a liberdade, a
Lei, a família, direitos
humanos, democracia,
justiça e obrigações
também representam
barreiras de linguagem.
Jean Roberth Souza
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Barreiras lingüísticas
Povos da mesma cultura
podem divergir sobre vários
conceitos.
Ao lidar com pessoas cuja
formação, credo, crenças
políticas e compreensão
cultural são diferentes dos
seus, alguns quesitos vêm em questão…
A verdade, o senso comum, a ética, o senso de
humor.
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11. Barreiras lingüísticas
Ítens a serem considerados para melhor análise:
Protocolo para estabelecer uma conversa,
interação e comunicação
Expressão de emoções
Código de vestimenta
Pontualidade e formalidade
Hierarquia e processo de tomada de decisões
Religião e Gênero
Estabelecimento de relações
Privilégios e favoritismo
Estereótipos
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Barreiras lingüísticas
No caso do Brasil…
como seria a
análise de
nossa própria
cultura?
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12. Barreiras lingüísticas
O silêncio fala mais alto…
Quando o silêncio
aparece na
comunicação
intercultural…
Reação de americanos,
japoneses e finlandeses,
brasileiros…
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Barreiras lingüísticas
O silêncio é percebido
de forma distinta por
várias culturas
Para muitas, é sinal de
respeito, descanso,
amizade e utilizada de
forma apropriada.
Japoneses e finlandeses
apreciam muito o silêncio
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13. Barreiras lingüísticas
Como podemos classificar isso?
“Listening cultures”
Japão, Finlândia
“Loquacious cultures”
Bahrein, Brasil, Costa Rica,
Índia, Nova Zelândia, Omã,
Ilhas Salomão, África do Sul,
Espanha, Tanzânia, Estados Unidos e
Vanuatu
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Barreiras lingüísticas
Estrutura do pensamento
As pessoas falam da mesma
maneira que pensam em
suas próprias línguas
O que é falado é uma
pequena parte do monólogo
interno que ocorre em seus
pensamentos
Barreiras entre os padrões utilizados por
diferentes línguas
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14. Barreiras lingüísticas
Os japoneses têm
dificuldade em converter
seus pensamentos internos
em expressão verbal para
o inglês.
Eles acabam por desenvolver
uma mensagem indireta, subjetiva e
difícil às vezes de decifrar.
Jean Roberth Souza
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Características nacionais
O condicionamento cultural
começa no momento de seu
nascimento.
Pais, escolas e a sociedade
estabelecem padrões de
comportamento e
pensamento a serem
seguidos
Jean Roberth Souza
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15. Características nacionais
Como as culturas vêem as
outras depende de sua própria
perspectiva.
O que temos em comum
em nossa própria cultura?
Com culturas próximas a
nossa?
E com culturas muito diferentes?
Jean Roberth Souza
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Características nacionais
Os estereótipos de cada
cultura.
Mesmo um grupo formado
por 30 pessoas com 30
personalidades diferentes
ainda podem manter uma
personalidade coletiva.
Jean Roberth Souza
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16. Características nacionais
A cultura é um fator
condicionante que resulta em
crenças inabaláveis.
Finlandeses e japoneses são
geralmente quietos e tímidos.
Eles vêem a expressão de
sentimentos dos latinos com
muito espanto.
Jean Roberth Souza
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Características nacionais
Categorias de culturas:
Task-oriented cultures
People-oriented cultures
Listening cultures
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17. Características nacionais
Task-oriented cultures
As pessoas são orientadas
pelo trabalho e pelo
cumprimento de tarefas,
são sistemáticas e lógicas.
Elas separam muito bem a
vida pessoal da profissional
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Características nacionais
Task-oriented cultures
As pessoas gostam de
seguir programações,
cronogramas, planos,
agendas e horas fixas
de trabalho
Gostam de coletar dados,
pesquisar e documentar informações
Um dado é considerado uma prova
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18. Características nacionais
Task-oriented cultures
Exemplos de países no
SWY 20: Nova Zelândia,
Estados Unidos e Finlândia
Outros exemplos:
Alemanha, Suíça, Países
Escandinavos, Austria,
Inglaterra, Canadá e Austrália
Jean Roberth Souza
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Características nacionais
People-oriented cultures
Árabes, latino-americanos,
italianos, espanhóis,
indianos, gregos,
paquistaneses e africanos
caem nessa categoria
A relação pessoal é fundamental
para estabelecer comunicação
Eles preferem estabelecer uma relação
pessoal com você antes de confiar em seus
propósitos
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19. Características nacionais
People-oriented cultures
As pessoas são mais
importantes do que as
tarefas e as programações
Preferem contratar
parentes e amigos
São calorosos, emotivos,
faladores
Geralmente são indiretas e
subjetivas
Jean Roberth Souza
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Características nacionais
People-oriented cultures
Gostam de fazer várias
coisas ao mesmo tempo
Sua reunião pode ser
interrompida por um
telefonema, por pessoas na
porta, até mesmo com pausa
para rezar
Fazem planos sem se ater ao detalhes da
execução Jean Roberth Souza
Intercultural Understanding
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20. Características nacionais
People-oriented cultures
Mudam de idéia constatemente
Se ajustam facilmente às novas
circunstâncias ou instabilidade
Dão muitas desculpas
Conversam de maneira emotiva
e empolgada
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Características nacionais
People-oriented cultures
Interrelacionam vida profissional
e social e gostam de trabalhar
de dia e de noite
Coletam informações por meio
de conversas ao invés de
informações detalhadas em
documentos
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21. Características nacionais
People-oriented cultures
Países do SWY-20:
Bahrein, Brasil, Costa Rica,
Índia, Omã, Ilhas Salomão,
África do Sul(*), Espanha,
Tanzânia e Vanuatu.
Jean Roberth Souza
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Características nacionais
Listening cultures
Pessoas muito perceptivas,
atentas, nunca interrompem
um interlocutor
Pensam bem no que vão falar
São também “people-oriented”,
mas voltados mais para o
benefício do relacionamento da
Organização, ao invés do pessoal.
Jean Roberth Souza
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22. Características nacionais
Listening cultures
Não sobrecarregam a conversa
com muitas palavras nem com
linguagem gestual
Mas as implicações de sua
comunicação não-verbal e
subjetividade são
extremamente importantes
Jean Roberth Souza
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Características nacionais
Listening cultures
Preferem coletar informações
por pesquisa e ao escutar as
conversas com as pessoas
Consideram todo o possível
antes de tomar qualquer
decisão
Jean Roberth Souza
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23. Características nacionais
Listening cultures
Exemplos de países no
SWY 20: Japão
Outros exemplos:
China, Taiwan, Coréia e
Turquia
Jean Roberth Souza
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Mentalidades culturais
Antes de embarcar em uma viagem
ao exterior, estude bem a cultura e
o povo com o qual vai se relacionar.
Veja como eles se relacionam com o
tempo, como vêem a questão de
hierarquia, valores éticos e sua
própria imagem.
Jean Roberth Souza
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24. Administração do tempo
Como nós, brasileiros,
administramos nosso
tempo?
Como administram os
americanos, japoneses,
latinos, árabes, africanos,
asiáticos?
Jean Roberth Souza
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Administração do tempo
Linear-active cultures
Gostam de prever, planejar,
projetar e executar
O tempo tem um valor muito
estimado
Trabalham em horas fixas e
determinadas e são pontuais
Executam uma coisa de cada
vez
Jean Roberth Souza
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25. Administração do tempo
Linear-active cultures
São breves em conversas
telefônicas, usam novas
tecnologias
Cumprir a tarefa é mais
importante do que estabelecer
boas relações
Não aceitam favores facilmente
Promovem pessoas baseadas em sua performance
Jean Roberth Souza
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Administração do tempo
Linear-active cultures
Vêem o nepotismo como
algo inaceitável
Exemplos de países no
SWY-20: Nova Zelândia,
Estados Unidos e Finlândia
Outros exemplos: países anglo-saxões,
Alemanha e povos escandinavos
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26. Administração do tempo
multi-active cultures
Acreditam que quanto
mais coisas lidam ao
mesmo tempo, mais
produtivos são.
São extremamente flexíveis
na administração de tempo
Interrompem reuniões por
causa de ligações telefônicas
ou visitas inesperadas
Jean Roberth Souza
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Administração do tempo
multi-active cultures
Preferem estabelecer
uma relação pessoal
segura e de confiança
com seus interlocutores
para depois fazer negócios
E estabelecer essa relação
leva muito tempo…
Jean Roberth Souza
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27. Administração do tempo
multi-active cultures
Exemplos de países no
SWY-20: Bahrein, Brasil,
Costa Rica, Índia, Omã,
Ilhas Salomão, África do Sul(*),
Espanha, Tanzânia e Vanuatu.
Outros exemplos: países árabes,
latino-americanos, do Mediterrâneo
e Paquistaneses.
Jean Roberth Souza
Intercultural Understanding
Administração do tempo
cyclic cultures
Na Ásia, o tempo não é
dominado nem por tarefas,
nem por eventos relacionados
a pessoas.
Os asiáticos vêem o tempo
como algo cíclico (dia/noite,
estações do ano), ou seja,
existe uma continuidade.
Jean Roberth Souza
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28. Administração do tempo
cyclic cultures
O presente é resultado do
passado
Não tomam decisões
rapidamente
Levam em consideração o
passado, o histórico e suas
implicações para o futuro
Decisões são tomadas por
consenso e são irreversíveis
Jean Roberth Souza
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Administração do tempo
cyclic cultures
Valorizam a tradição e
a harmonia
Eventos são organizados
seguindo procedimentos
rígidos
O tempo é dividido em
segmentos para demonstrar
propriedade, cortesia e tradição
Jean Roberth Souza
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29. Administração do tempo
cyclic cultures
Analisam um problema
sob os mais diversos
aspectos antes de tomar
iniciativa para resolvê-lo
Gostam de chegar cedo a qualquer
evento previamente marcado (em
respeito ao seu tempo)
Jean Roberth Souza
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Administração do tempo
cyclic cultures
Exemplos de países no
SWY-20: Japão
Outros exemplos:
China, Taiwan e Coréia
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30. Convivendo com outras
culturas no navio…
Os árabes vão querer uma
pausa para orar
Os japoneses não vão
voltar atrás em suas decisões
Os finlandeses vão invadir
a sauna do navio!
Alguns PYs não tomam banho há dias!
Não há consenso sobre quando a
comida está boa ou ruim…
Jean Roberth Souza
Intercultural Understanding
Linguagem gestual
Atenção à comunicação
não-verbal
Gestos dos japoneses,
árabes, latinos
Contato dos olhos durante
a conversa
Os pés para os árabes
Devo manter distância?
Cuidado ao tocar as pessoas no navio
Abraçar? Beijar? Com qual categoria de
cultura você está lidando mesmo?
Jean Roberth Souza
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31. Evitando gafes…
Japoneses sempre vão concordar
e fazer de conta que lhe entendem,
mas…
Ao receber um presente, esteja preparado
para retribuir
Nunca abra o seu presente diante de seu
colega japonês, ou árabe
Japoneses gostam de presentes embrulhados
em papel vermelho, mas nunca de cor branca
Jean Roberth Souza
Intercultural Understanding
Evitando mais gafes…
Com os árabes, sempre coma,
aceite comida e presentes, ou
presenteie com sua mão direita.
A mão direita é considerada como
a mão “limpa”. A mão esquerda é
considerada a “suja”. E se você for
canhoto(a)? Avise-os a respeito.
Jean Roberth Souza
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32. E lembre-se que...
O sorriso faz parte da
linguagem universal !
Jean Roberth Souza
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Para maiores contatos…
Jean Roberth Souza
jsouza@usaid.gov
Jean Roberth Souza
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