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PSICOLOGIA:
   ABORDAGENS TEÓRICAS

                           Professor: Paulo Vinícius Carvalho Silva
Mestre em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde (IP, UnB)


                                                  Curso de Direito
                                     Disciplina: Psicologia Jurídica
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

   Surgiu, como área da Ciência, apenas em 1875, com
    Wilhelm Wundt (Alemanha):
       Definição do objeto de estudo;
       Delimitação do campo de estudo;
       Formulação de métodos de estudo;
       Ideia de um homem autônomo, responsável pelo seu
        próprio desenvolvimento.


                                                           2
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA


   As teorias científicas surgem influenciadas pelas
    condições da vida social, nos seus aspectos políticos,
    econômicos, culturais.
   A Psicologia não ficou estagnada ao longo do tempo.
   Ciência recente e em constante processo de construção.
   Tendências teóricas que constituem matrizes do
    desenvolvimento da ciência tecnológica: Behaviorismo,
    Gestalt e Psicanálise.                                   3
PSICOLOGIA: ABORDAGENS TEÓRICAS




                                  4
ABORDAGENS TEÓRICAS: BEHAVIORISMO


   Terminologias: Behaviorismo, Comportamentalismo,
    Análise Experimental do Comportamento, Análise do
    Comportamento.
   Surgimento: objeto observável, mensurável, cujos
    experimentos poderiam ser reproduzidos em
    diferentes condições e sujeitos (objetividade,
    previsão e controle).
       Características importantes para que a Psicologia se
                                                               5
        firmasse como ciência.
ABORDAGENS TEÓRICAS: BEHAVIORISMO


   Em que consiste o comportamento?


   Comportamento: interação entre aquilo que o sujeito
    faz e o ambiente onde o seu fazer acontece.
       Estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre
        as ações do indivíduo (respostas) e o ambiente (estímulos).



   Evolução do Behaviorismo: do comportamento
                                                                      6
    respondente ao comportamento operante.
BEHAVIORISMO: COMPORTAMENTO RESPONDENTE


   Comportamento reflexo ou respondente:
    interações estímulos-resposta
    incondicionadas, nas quais certos eventos
    ambientais confiavelmente eliciam certas
                                                  Pavlov
    respostas do organismo que independem
    da aprendizagem.

   Reflexos condicionados: pareamento, o qual leva o
    organismo a responder a estímulos que antes não        7

    respondia (Ex: jaleco e hospitalização).
BEHAVIORISMO: COMPORTAMENTO OPERANTE


   Comportamento operante: o que
    propicia a aprendizagem dos
    comportamentos é a ação do
    organismo sobre o meio e o efeito dela
    resultante – a satisfação de alguma
                                                 Skinner
    necessidade: R        S

   Agimos ou operamos sobre o mundo em função
    das consequências criadas pela nossa ação.             8
9


Caixa de Skinner
BEHAVIORISMO: REFORÇAMENTO


   Reforço: toda consequência que, seguindo uma
    resposta, aumenta a probabilidade futura de uma
    resposta.
       Reforço positivo ou negativo.



   A função reforçadora de um evento ambiental
    qualquer só é definida por sua função sobre o
    comportamento do indivíduo.
                                                      10
BEHAVIORISMO: REFORÇAMENTO E PUNIÇÃO

                      Presença                   Remoção
   Reforço positivo   Estímulo reforçador        ------------------------


   Punição positiva   Estímulo aversivo          ------------------------


   Reforço negativo   ------------------------   Estímulo aversivo


   Punição negativa   ------------------------   Estímulo Reforçador




                                                                            11
BEHAVIORISMO: REFORÇAMENTO


   Reforço negativo: fuga e esquiva.
   Eventos reforçadores:
       Reforços primários: reforçadores de toda uma espécie –
        água, alimento e afeto, por exemplo.
       Reforços secundários: adquirem a função quando pareados
        temporariamente com os primários.
       Reforçadores generalizados: reforçadores secundários,
        quando emparelhados com muitos outros: dinheiro e
        aprovação social.                                         12
BEHAVIORISMO: EXTINÇÃO E PUNIÇÃO


   Extinção: procedimento no qual uma resposta deixa
    abruptamente de ser reforçada.
       Como consequência, a resposta diminuirá de frequência ou
        deixará de ser emitida.



   Punição: toda consequência que, seguindo uma
    resposta, diminui a probabilidade futura de uma
    resposta.
                                                                   13
       Punição positiva ou negativa.
BEHAVIORISMO: PUNIÇÃO


   Qual a eficácia da punição?


   Punir leva à supressão temporária da resposta sem,
    contudo, alterar a motivação.


   Relação entre punição e o sistema prisional.
       Substituição das práticas punitivas por procedimentos de
        instalação de comportamentos desejáveis.                   14
BEHAVIORISMO: CONTROLE DE ESTÍMULOS


   Controle que o ambiente exerce sobre nós.
   Controle de estímulos: quando a frequência ou a forma
    da resposta é diferente sob estímulos diferentes.
       Discriminação: quando uma resposta se mantém na presença
        de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção na presença
        de outro.
       Generalização: respostas semelhantes a um conjunto de
        estímulos percebidos como semelhantes.

                                                                       15
ABORDAGENS TEÓRICAS: GESTALT

   Percepção: ponto de partida e um dos temas
    centrais da teoria.
   Divergência entre Behaviorismo e Gestalt.                     Köhler
       Para a Gestalt, entre o estímulo que o meio fornece e a
        resposta do indivíduo, encontra-se o processo de percepção.
       O que o indivíduo percebe e como percebe são dados
        importantes para a compreensão do comportamento humano.
       O comportamento deveria ser estudado nos seus aspectos
        mais globais, levando em consideração as condições que
                                                                           16
        alteram a percepção do estímulo.
ABORDAGENS TEÓRICAS: GESTALT


   A Gestalt encontra nos fenômenos da percepção as
    condições para a compreensão do comportamento
    humano.


   Percepção: ponto de partida e um dos temas centrais
    da teoria.



                                                          17
GESTALT: BOA-FORMA


   O elemento que objetivamos compreender deve ser
    apresentado em aspectos básicos, que permitam a sua
    decodificação, ou seja, a percepção da boa forma
    (equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade).




                                                           18
BOA-FORMA: FIGURA-FUNDO


   A tendência da nossa percepção em buscar a boa-
    forma permitirá a relação figura-fundo.


   Quanto mais clara estiver a forma (boa-forma), mais
    clara será a separação entre a figura e o fundo.


   Quando isso não ocorre, torna-se difícil distinguir o que
    é figura e o que é fundo.                                   19
20
21
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27
GESTALT: CAMPO PSICOLÓGICO


   Campo psicológico: campo de força que nos leva a
    procurar a boa-forma.


   Esse campo de força tem uma tendência que garante a
    busca da melhor forma possível em situações que não
    estão muito estruturadas.



                                                          28
GESTALT: CAMPO PSICOLÓGICO




                             29
GESTALT: INSIGHT


   A Gestalt vê a aprendizagem como a relação entre o
    todo e a parte, onde o todo tem papel fundamental na
    compreensão do objeto percebido.
   Nem sempre as situações vividas por nós apresentam-
    se de forma tão clara que permita sua percepção
    imediata. Essas situações dificultam o processo de
    aprendizagem, pois não permitem uma clara definição
    de figura-fundo, impedindo a relação parte/todo.
                                                           30
GESTALT: INSIGHT


   Insight: às vezes estamos olhando para uma figura que
    não tem sentido para nós e, de repente, sem que
    tenhamos feito nenhum esforço especial para isso, a
    relação figura-fundo se revela.




                                                            31
ABORDAGENS TEÓRICAS: PSICANÁLISE


   Psicanálise:
       Teoria: conjunto de conhecimentos sistematizados
        sobre o funcionamento da vida psíquica.
                                                                   Freud
       Método de investigação: caracteriza-se pelo método
        interpretativo, que busca o significado oculto daquilo que é
        manifesto por meio de ações e palavras ou pelas produções
        imaginárias, como os sonhos, os delírios, as associações
        livres, os atos falhos.
       Análise: busca o autoconhecimento ou a cura, que ocorre por
                                                                           32
        meio desse autoconhecimento.
ABORDAGENS TEÓRICAS: PSICANÁLISE


   Da utilização da hipnose à utilização da catarse:
       Hipnose: induz o indivíduo a um estado alterado de
        consciência e, nesta condição, investiga as conexões entre
        condutas e/ou entre fatos e condutas que podem ter
        determinado o surgimento de um sintoma.
       Método catártico:Tratamento que possibilita a liberação de
        afetos e emoções ligadas a acontecimentos traumáticos que
        não puderam ser expressos na ocasião da vivência
        desagradável ou dolorosa. Essa liberação de afetos leva à
                                                                     33
        eliminação dos sintomas.
PSICANÁLISE: A DESCOBERTA DO INCONSCIENTE


   Associação livre: os pacientes dão livre curso às suas
    ideias.
       Resistência: força psíquica que se opõe a revelar um
        pensamento;
       Repressão: visa encobrir, fazer desaparecer da consciência
        uma ideia ou representação insuportável e dolorosa que está
        na origem do sintoma.



                                                                      34
PSICANÁLISE: A DESCOBERTA DO INCONSCIENTE


   Inconsciente: exprime o conjunto dos conteúdos não
    presentes no campo atual da consciência.
       Constituído por conteúdos reprimidos, que não têm acesso aos
        sistemas pré-consciente/consciente.




                                                                       35
36
PSICANÁLISE: A SEXUALIDADE


   Sexualidade no centro da vida psíquica.


   O período de desenvolvimento da sexualidade é longo
    e complexo até chegar à sexualidade adulta.


   Sexualidade: reprodução e obtenção do prazer.


                                                          37
SEXUALIDADE: FASES DE DESENVOLVIMENTO
PSICOSSEXUAL


   Fase oral: a zona de erotização é a boca;
   Faze anal: a zona de erotização é o ânus;
   Fase fálica: a zona de erotização é o órgão sexual;
   Período de latência: diminuição das atividades sexuais;
   Fase genital: o objeto de erotização não está mais no
    próprio corpo, mas no outro.


                                                              38
SEXUALIDADE: COMPLEXO DE ÉDIPO


   Complexo de Édipo: em torno dele ocorre a
    estruturação da personalidade do indivíduo.
   Entre 3 e 5 anos, durante a fase fálica:
       A mãe é o objeto de desejo do menino, e o pai é o rival que
        impede o seu acesso ao objeto desejado. Ele procura então
        ser o pai para ter a mãe, escolhendo-o como modelo de
        comportamento, passando a internalizar as regras e as normas
        sociais representadas e impostas pela figura paterna.

                                                                       39
TRÊS SISTEMAS DA PERSONALIDADE


   Conceitos:
       Id: reservatório da energia psíquica; regido pelo princípio do
        prazer (pulsões de vida e de morte);
       Ego: estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as
        exigências da realidade e as normas do superego; regido pelo
        princípio da realidade; é um regulador.
           Funções básicas do ego: percepção, memória, sentimentos,
            pensamento.Complexo de Édipo: em torno dele ocorre a
            estruturação da personalidade do indivíduo.
                                                                         40
       Superego: exigências sociais e culturais; origina-se com o
        complexo de Édipo.
41
TRÊS SISTEMAS DA PERSONALIDADE


   O ego e o superego são diferenciações do id, o que
    demonstra uma interdependência entre esses três
    sistemas.
   Esses sistemas não existem enquanto uma estrutura
    vazia, mas são sempre habitados pelo conjunto de
    experiências pessoas e particulares de cada um, que
    se constitui como sujeito em uma relação com o outro
    e em determinadas circunstâncias sociais.
                                                           42
SINTOMAS E MECANISMOS DE DEFESA


   Sintoma: produção – comportamento ou pensamento –
    resultante de um conflito psíquico entre o desejo e os
    mecanismos de defesa.
   Mecanismos de defesa: processos inconscientes
    realizados pelo ego, ocorrem independentemente da
    vontade do indivíduo.
       Recalque, formação reativa, regressão, projeção,
        racionalização.
                                                             43
ABORDAGENS TEÓRICAS: COGNITIVISMO

   Importância das crenças e interpretações.
   Alguns estudiosos acreditam que a causa de problemas
    humanos encontra-se em crenças irracionais, que levam as
    pessoas a um estado de não adaptação ao ambiente.

   Crenças arraigadas desempenham um papel
    fundamental na maneira de ver o mundo e responder
    aos estímulos.


                                                               44
ABORDAGENS TEÓRICAS: COGNITIVISMO

   As crenças constituem a base de comparação de que os
    indivíduos possuem para interpretar os acontecimentos.
   Muitas crenças, principalmente as ligadas a princípios
    morais, tornam-se parte do caráter do indivíduo e
    passam a dirigir seus comportamentos.
   Há associação direta entre crenças e valores que a
    pessoa considera como seu e que orientam seus
    comportamentos.
                                                             45
   Atuações: mudanças de padrões de pensamentos.
ABORDAGENS TEÓRICAS: ABORDAGEM SISTÊMICA

   O sistema não é a soma das partes. Para se
    compreender um sistema, não é suficiente conhecer as
    partes isoladamente.
   O que define um sistema é a relação das partes com o
    todo e do todo com as partes.
   Capacidade de autoproteção, autoequilíbrio e
    autocrescimento.
   Todo sistema possui a capacidade de autocontrole.
                                                           46
ABORDAGENS TEÓRICAS: ABORDAGEM SISTÊMICA

   A noção de contexto é primordial para se compreender a
    proposta da abordagem sistêmica, que consiste numa
    maneira de abordar, de ver, de situar, de pensar um
    problema em relação a seu contexto.
   Faz com que a situação-problema seja vista de outras
    maneiras: multicausalidade.
   É sempre interativa, ensinando as pessoas a
    perceberem as outras em sua relação com a família,
                                                           47
    sociedade, valores e crenças.
ABORDAGENS TEÓRICAS: ABORDAGEM SISTÊMICA

   As pessoas participam de uma rede de relações onde
    cada pessoa influi e é influenciada pelas demais.
   Em um sistema, o que acontece com qualquer
    integrante afeta a todos.
   O comportamento resultante, visto como um todo, não é
    a simples soma do comportamento de cada uma das
    partes.
   A definição precisa do que seja um sistema inclui a
                                                            48
    determinação de seus limites, sendo sempre relativa.
ABORDAGEM SISTÊMICA: CARACTERÍSTICAS DE UM
SISTEMA

   O sistema funciona como um todo, com total
    independência.
   O comportamento de cada elemento influencia e
    também sofre influência por parte do todo. Há uma
    influência recíproca.
   É importante destacar que só é possível compreender
    um elemento ou uma das partes do sistema se houver
    conhecimento acerca do sistema como um todo.
                                                          49
VYGOTSKY E A PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA


   Perspectiva histórico-cultural: homem como
    constituído e constituidor do meio social no
    qual encontra-se inserido. Interação do ser    Vygotsky

    humano em seu meio social.

   Relação entre aprendizagem e desenvolvimento.
   Zona de desenvolvimento proximal.
   Impacto no campo educacional.
                                                              50
ABORDAGENS TEÓRICAS: SÍNTESE

   Behaviorismo: comportamento.
   Gestalt: percepção.
   Psicanálise: inconsciente.
   Cognitivismo: crenças.
   Abordagem sistêmica: sistemas/relações.
   Abordagem sócio-histórica: interação.


                                              51

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Psicologia Jurídica (Aula II)

  • 1. PSICOLOGIA: ABORDAGENS TEÓRICAS Professor: Paulo Vinícius Carvalho Silva Mestre em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde (IP, UnB) Curso de Direito Disciplina: Psicologia Jurídica
  • 2. HISTÓRIA DA PSICOLOGIA  Surgiu, como área da Ciência, apenas em 1875, com Wilhelm Wundt (Alemanha):  Definição do objeto de estudo;  Delimitação do campo de estudo;  Formulação de métodos de estudo;  Ideia de um homem autônomo, responsável pelo seu próprio desenvolvimento. 2
  • 3. HISTÓRIA DA PSICOLOGIA  As teorias científicas surgem influenciadas pelas condições da vida social, nos seus aspectos políticos, econômicos, culturais.  A Psicologia não ficou estagnada ao longo do tempo.  Ciência recente e em constante processo de construção.  Tendências teóricas que constituem matrizes do desenvolvimento da ciência tecnológica: Behaviorismo, Gestalt e Psicanálise. 3
  • 5. ABORDAGENS TEÓRICAS: BEHAVIORISMO  Terminologias: Behaviorismo, Comportamentalismo, Análise Experimental do Comportamento, Análise do Comportamento.  Surgimento: objeto observável, mensurável, cujos experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes condições e sujeitos (objetividade, previsão e controle).  Características importantes para que a Psicologia se 5 firmasse como ciência.
  • 6. ABORDAGENS TEÓRICAS: BEHAVIORISMO  Em que consiste o comportamento?  Comportamento: interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente onde o seu fazer acontece.  Estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do indivíduo (respostas) e o ambiente (estímulos).  Evolução do Behaviorismo: do comportamento 6 respondente ao comportamento operante.
  • 7. BEHAVIORISMO: COMPORTAMENTO RESPONDENTE  Comportamento reflexo ou respondente: interações estímulos-resposta incondicionadas, nas quais certos eventos ambientais confiavelmente eliciam certas Pavlov respostas do organismo que independem da aprendizagem.  Reflexos condicionados: pareamento, o qual leva o organismo a responder a estímulos que antes não 7 respondia (Ex: jaleco e hospitalização).
  • 8. BEHAVIORISMO: COMPORTAMENTO OPERANTE  Comportamento operante: o que propicia a aprendizagem dos comportamentos é a ação do organismo sobre o meio e o efeito dela resultante – a satisfação de alguma Skinner necessidade: R S  Agimos ou operamos sobre o mundo em função das consequências criadas pela nossa ação. 8
  • 10. BEHAVIORISMO: REFORÇAMENTO  Reforço: toda consequência que, seguindo uma resposta, aumenta a probabilidade futura de uma resposta.  Reforço positivo ou negativo.  A função reforçadora de um evento ambiental qualquer só é definida por sua função sobre o comportamento do indivíduo. 10
  • 11. BEHAVIORISMO: REFORÇAMENTO E PUNIÇÃO Presença Remoção Reforço positivo Estímulo reforçador ------------------------ Punição positiva Estímulo aversivo ------------------------ Reforço negativo ------------------------ Estímulo aversivo Punição negativa ------------------------ Estímulo Reforçador 11
  • 12. BEHAVIORISMO: REFORÇAMENTO  Reforço negativo: fuga e esquiva.  Eventos reforçadores:  Reforços primários: reforçadores de toda uma espécie – água, alimento e afeto, por exemplo.  Reforços secundários: adquirem a função quando pareados temporariamente com os primários.  Reforçadores generalizados: reforçadores secundários, quando emparelhados com muitos outros: dinheiro e aprovação social. 12
  • 13. BEHAVIORISMO: EXTINÇÃO E PUNIÇÃO  Extinção: procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada.  Como consequência, a resposta diminuirá de frequência ou deixará de ser emitida.  Punição: toda consequência que, seguindo uma resposta, diminui a probabilidade futura de uma resposta. 13  Punição positiva ou negativa.
  • 14. BEHAVIORISMO: PUNIÇÃO  Qual a eficácia da punição?  Punir leva à supressão temporária da resposta sem, contudo, alterar a motivação.  Relação entre punição e o sistema prisional.  Substituição das práticas punitivas por procedimentos de instalação de comportamentos desejáveis. 14
  • 15. BEHAVIORISMO: CONTROLE DE ESTÍMULOS  Controle que o ambiente exerce sobre nós.  Controle de estímulos: quando a frequência ou a forma da resposta é diferente sob estímulos diferentes.  Discriminação: quando uma resposta se mantém na presença de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção na presença de outro.  Generalização: respostas semelhantes a um conjunto de estímulos percebidos como semelhantes. 15
  • 16. ABORDAGENS TEÓRICAS: GESTALT  Percepção: ponto de partida e um dos temas centrais da teoria.  Divergência entre Behaviorismo e Gestalt. Köhler  Para a Gestalt, entre o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se o processo de percepção.  O que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a compreensão do comportamento humano.  O comportamento deveria ser estudado nos seus aspectos mais globais, levando em consideração as condições que 16 alteram a percepção do estímulo.
  • 17. ABORDAGENS TEÓRICAS: GESTALT  A Gestalt encontra nos fenômenos da percepção as condições para a compreensão do comportamento humano.  Percepção: ponto de partida e um dos temas centrais da teoria. 17
  • 18. GESTALT: BOA-FORMA  O elemento que objetivamos compreender deve ser apresentado em aspectos básicos, que permitam a sua decodificação, ou seja, a percepção da boa forma (equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade). 18
  • 19. BOA-FORMA: FIGURA-FUNDO  A tendência da nossa percepção em buscar a boa- forma permitirá a relação figura-fundo.  Quanto mais clara estiver a forma (boa-forma), mais clara será a separação entre a figura e o fundo.  Quando isso não ocorre, torna-se difícil distinguir o que é figura e o que é fundo. 19
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  • 28. GESTALT: CAMPO PSICOLÓGICO  Campo psicológico: campo de força que nos leva a procurar a boa-forma.  Esse campo de força tem uma tendência que garante a busca da melhor forma possível em situações que não estão muito estruturadas. 28
  • 30. GESTALT: INSIGHT  A Gestalt vê a aprendizagem como a relação entre o todo e a parte, onde o todo tem papel fundamental na compreensão do objeto percebido.  Nem sempre as situações vividas por nós apresentam- se de forma tão clara que permita sua percepção imediata. Essas situações dificultam o processo de aprendizagem, pois não permitem uma clara definição de figura-fundo, impedindo a relação parte/todo. 30
  • 31. GESTALT: INSIGHT  Insight: às vezes estamos olhando para uma figura que não tem sentido para nós e, de repente, sem que tenhamos feito nenhum esforço especial para isso, a relação figura-fundo se revela. 31
  • 32. ABORDAGENS TEÓRICAS: PSICANÁLISE  Psicanálise:  Teoria: conjunto de conhecimentos sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica. Freud  Método de investigação: caracteriza-se pelo método interpretativo, que busca o significado oculto daquilo que é manifesto por meio de ações e palavras ou pelas produções imaginárias, como os sonhos, os delírios, as associações livres, os atos falhos.  Análise: busca o autoconhecimento ou a cura, que ocorre por 32 meio desse autoconhecimento.
  • 33. ABORDAGENS TEÓRICAS: PSICANÁLISE  Da utilização da hipnose à utilização da catarse:  Hipnose: induz o indivíduo a um estado alterado de consciência e, nesta condição, investiga as conexões entre condutas e/ou entre fatos e condutas que podem ter determinado o surgimento de um sintoma.  Método catártico:Tratamento que possibilita a liberação de afetos e emoções ligadas a acontecimentos traumáticos que não puderam ser expressos na ocasião da vivência desagradável ou dolorosa. Essa liberação de afetos leva à 33 eliminação dos sintomas.
  • 34. PSICANÁLISE: A DESCOBERTA DO INCONSCIENTE  Associação livre: os pacientes dão livre curso às suas ideias.  Resistência: força psíquica que se opõe a revelar um pensamento;  Repressão: visa encobrir, fazer desaparecer da consciência uma ideia ou representação insuportável e dolorosa que está na origem do sintoma. 34
  • 35. PSICANÁLISE: A DESCOBERTA DO INCONSCIENTE  Inconsciente: exprime o conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência.  Constituído por conteúdos reprimidos, que não têm acesso aos sistemas pré-consciente/consciente. 35
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  • 37. PSICANÁLISE: A SEXUALIDADE  Sexualidade no centro da vida psíquica.  O período de desenvolvimento da sexualidade é longo e complexo até chegar à sexualidade adulta.  Sexualidade: reprodução e obtenção do prazer. 37
  • 38. SEXUALIDADE: FASES DE DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL  Fase oral: a zona de erotização é a boca;  Faze anal: a zona de erotização é o ânus;  Fase fálica: a zona de erotização é o órgão sexual;  Período de latência: diminuição das atividades sexuais;  Fase genital: o objeto de erotização não está mais no próprio corpo, mas no outro. 38
  • 39. SEXUALIDADE: COMPLEXO DE ÉDIPO  Complexo de Édipo: em torno dele ocorre a estruturação da personalidade do indivíduo.  Entre 3 e 5 anos, durante a fase fálica:  A mãe é o objeto de desejo do menino, e o pai é o rival que impede o seu acesso ao objeto desejado. Ele procura então ser o pai para ter a mãe, escolhendo-o como modelo de comportamento, passando a internalizar as regras e as normas sociais representadas e impostas pela figura paterna. 39
  • 40. TRÊS SISTEMAS DA PERSONALIDADE  Conceitos:  Id: reservatório da energia psíquica; regido pelo princípio do prazer (pulsões de vida e de morte);  Ego: estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as exigências da realidade e as normas do superego; regido pelo princípio da realidade; é um regulador.  Funções básicas do ego: percepção, memória, sentimentos, pensamento.Complexo de Édipo: em torno dele ocorre a estruturação da personalidade do indivíduo. 40  Superego: exigências sociais e culturais; origina-se com o complexo de Édipo.
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  • 42. TRÊS SISTEMAS DA PERSONALIDADE  O ego e o superego são diferenciações do id, o que demonstra uma interdependência entre esses três sistemas.  Esses sistemas não existem enquanto uma estrutura vazia, mas são sempre habitados pelo conjunto de experiências pessoas e particulares de cada um, que se constitui como sujeito em uma relação com o outro e em determinadas circunstâncias sociais. 42
  • 43. SINTOMAS E MECANISMOS DE DEFESA  Sintoma: produção – comportamento ou pensamento – resultante de um conflito psíquico entre o desejo e os mecanismos de defesa.  Mecanismos de defesa: processos inconscientes realizados pelo ego, ocorrem independentemente da vontade do indivíduo.  Recalque, formação reativa, regressão, projeção, racionalização. 43
  • 44. ABORDAGENS TEÓRICAS: COGNITIVISMO  Importância das crenças e interpretações.  Alguns estudiosos acreditam que a causa de problemas humanos encontra-se em crenças irracionais, que levam as pessoas a um estado de não adaptação ao ambiente.  Crenças arraigadas desempenham um papel fundamental na maneira de ver o mundo e responder aos estímulos. 44
  • 45. ABORDAGENS TEÓRICAS: COGNITIVISMO  As crenças constituem a base de comparação de que os indivíduos possuem para interpretar os acontecimentos.  Muitas crenças, principalmente as ligadas a princípios morais, tornam-se parte do caráter do indivíduo e passam a dirigir seus comportamentos.  Há associação direta entre crenças e valores que a pessoa considera como seu e que orientam seus comportamentos. 45  Atuações: mudanças de padrões de pensamentos.
  • 46. ABORDAGENS TEÓRICAS: ABORDAGEM SISTÊMICA  O sistema não é a soma das partes. Para se compreender um sistema, não é suficiente conhecer as partes isoladamente.  O que define um sistema é a relação das partes com o todo e do todo com as partes.  Capacidade de autoproteção, autoequilíbrio e autocrescimento.  Todo sistema possui a capacidade de autocontrole. 46
  • 47. ABORDAGENS TEÓRICAS: ABORDAGEM SISTÊMICA  A noção de contexto é primordial para se compreender a proposta da abordagem sistêmica, que consiste numa maneira de abordar, de ver, de situar, de pensar um problema em relação a seu contexto.  Faz com que a situação-problema seja vista de outras maneiras: multicausalidade.  É sempre interativa, ensinando as pessoas a perceberem as outras em sua relação com a família, 47 sociedade, valores e crenças.
  • 48. ABORDAGENS TEÓRICAS: ABORDAGEM SISTÊMICA  As pessoas participam de uma rede de relações onde cada pessoa influi e é influenciada pelas demais.  Em um sistema, o que acontece com qualquer integrante afeta a todos.  O comportamento resultante, visto como um todo, não é a simples soma do comportamento de cada uma das partes.  A definição precisa do que seja um sistema inclui a 48 determinação de seus limites, sendo sempre relativa.
  • 49. ABORDAGEM SISTÊMICA: CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA  O sistema funciona como um todo, com total independência.  O comportamento de cada elemento influencia e também sofre influência por parte do todo. Há uma influência recíproca.  É importante destacar que só é possível compreender um elemento ou uma das partes do sistema se houver conhecimento acerca do sistema como um todo. 49
  • 50. VYGOTSKY E A PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA  Perspectiva histórico-cultural: homem como constituído e constituidor do meio social no qual encontra-se inserido. Interação do ser Vygotsky humano em seu meio social.  Relação entre aprendizagem e desenvolvimento.  Zona de desenvolvimento proximal.  Impacto no campo educacional. 50
  • 51. ABORDAGENS TEÓRICAS: SÍNTESE  Behaviorismo: comportamento.  Gestalt: percepção.  Psicanálise: inconsciente.  Cognitivismo: crenças.  Abordagem sistêmica: sistemas/relações.  Abordagem sócio-histórica: interação. 51