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HISTÓRIA DO DIREITO

Aula 05– Portugal e Brasil

  1. D. Manuel (1495-1521) – determinou reescrever as Ordenações
     (1521) passando a serem chamadas de Manuelinas




                     Ordenações Manuelinas




Razões: descoberta da imprensa, correção e atualização das normas,
supressão das normas revogadas. Redigidas em estilo mais conciso e
todo o decretório.

Livro Primeiro
Livro Segundo
Livro Terceiro
Livro Quarto
Livro Quinto Dos crimes
TITULO XII: Dos que cometem pecado de fodomia
[




TITULO XIII: Dos que dormem com suas parentas, e affiis, e cunhadas
TITULO XIV: Do que dorme por força com qualquer molher, ou traua della,
ou a leua por sua vontade
TITULO XV: Do que dorme com molher casada
[Pag.Seguinte]
TITULO XXI: Do Judeu, ou Mouro que dorme com algua Christaã. E
Christão que dorme com Moura, ou qualquer outra Infiel
--------------------------------------------------------------------------------



2.Descoberta do Brasil – 1500 (Monte Pascoal, Porto Seguro) e Carta de
Caminha

Denominado de “Vera Cruz”, “Santa Cruz” e Brasil (a partir de 1503)

Denominação de ilhas Brasil em cartas geográficas (1367)
1501 – O encontro com a Baía de Todos os santos (1 de novembro) –
Américo Vespúcio (nova viagem 1503)

1503 – 1504: presença dos franceses Binot de Gonneville (retirada do pau-
brasil do Rio Real à Baía de Todos os Santos)

Existência de feitorias na Costa

Arrendamento do Brasil ao cristão novo Fernando de Noronha para
exercer o monopólio comercial (1503-1505)

1500 – 1535: retirada de pau-brasil, inclusive com “apoio” dos
tupinambás.

1510 – Caramuru (Diogo Álvares Correia)
Viveu na Bahia até a sua morte, em 1557, sendo respeitado pelos
Tupinambás. Tinha várias mulheres, como costume entre os índios, entre
as quais Paraguaçu.

1516: inicia a colonização, com a ordem de D. Manuel I de distribuir,
gratuitamente, machados e enxadas aos portugueses dispostos a povoar
o Brasil.

1518: os índios exterminariam a colônia em Porto Seguro, atacando a
igreja e, em seguida, a feitoria.


1516 – 1519: expedição guarda-costas de Cristóvão Jacques.


1530 – 1533: expedição de Martim Afonso de Souza (patrulha da Costa e
estabelecer Colônia em São Vicente, 1532.


2. Fontes jurídicas

Ordenações Afonsinas (1446) e Ordenações Manuelinas (1521)


Presença indígena, língua tupi, caráter coletivo da propriedade.

Exploração de Ibirapitanga (Pau-Brasil)
Implantação do Regime de Capitanias Hereditárias (1534)




                                  Capitania Limites aproximados[1] Donatário
                                  Capitania do Maranhão (primeira secção) Extremo
                                  leste da Ilha de Marajó (PA) à foz do rio Gurupi
                                  (PA/MA) João de Barros e Aires da Cunha
                                  Capitania do Maranhão (segunda secção) Foz do rio
                                  Gurupi (PA/MA) a Parnaíba (PI) Fernando Álvares
                                  de Andrade Capitania do Ceará Parnaíba (PI) a
                                  Fortaleza (CE) Antônio Cardoso de Barros
                                  Capitania do Rio Grande Fortaleza (CE) à Baía da
Traição (PB) João de Barros e Aires da Cunha Capitania de Itamaracá[2] Baía da Traição (PB) a
Igaraçu (PE) Pero Lopes de Sousa Capitania de Pernambuco Igaraçu (PE) à foz do Rio São Francisco
(AL/SE) Duarte Coelho Pereira Capitania da Baía de Todos os Santos Foz do Rio São Francisco
(AL/SE) a Itaparica (BA) Francisco Pereira Coutinho Capitania de Ilhéus Itaparica (BA) a
Comandatuba (BA) Jorge de Figueiredo Correia Capitania de Porto Seguro Comandatuba (BA) a
Mucuri (BA) Pero do Campo Tourinho Capitania do Espírito Santo Mucuri (BA) a Itapemirim (ES)
Vasco Fernandes Coutinho Capitania de São Tomé Itapemirim (ES) a Macaé (RJ) Pero de Góis da
Silveira Capitania de São Vicente (primeira secção)[3] Macaé (RJ) a Caraguatatuba (SP) Martim
Afonso de Sousa Capitania de Santo Amaro Caraguatatuba (SP) a Bertioga (SP) Pero Lopes de Sousa
Capitania de São Vicente (segunda secção) Bertioga (SP) a Cananéia/Ilha do Mel (PR) Martim Afonso
de Sousa Capitania de Santana Ilha do Mel/Cananéia (SP) a Laguna (SC) Pero Lopes de Sousa



Carta de doação e direitos da Coroa (interesse em intervir com apoio da
inciativa privada)

Pela carta de doação, o donatário recebia a posse da terra, podendo transmiti-la aos filhos, mas não
vendê-la. Recebia também uma sesmaria de dez léguas de costa.

Atribuições Carta de Foro:
      Criar vilas e distribuir terras a quem deseja-se cultiva-las.
      Exercer plena autoridade no campo judicial e administrativo, podendo inclusive autorizar pena
       de morte.
      Escravizar os índios, obrigando-os a trabalhar na lavoura. Também podiam enviar índios como
       escravos para Portugal, até o limite de 30 por ano.
      Receber a vigésima parte dos lucros sobre o comércio do Pau-Brasil.
      O donatário era obrigado a entregar 10% de todo o lucro sobre os produtos da terra ao rei de
       Portugal.
      1/5 dos metais preciosos encontrados nas terras do donatário deveria ser entregue a coroa
       portuguesa.
      O monopólio do Pau-brasil.


Carta de foro com direitos e deveres dos donatários (condição de posse
de cada capitania)

A Carta Foral tratava, principalmente, dos tributos a serem pagos pelos colonos. Definia ainda, o que
pertencia à Coroa e ao donatário. Se descobertos metais e pedras preciosas, 20% seriam da Coroa e, ao
donatário caberiam 10% dos produtos do solo. A Coroa detinha o monopólio do comércio do pau-
brasil e de especiarias. O donatário podia doar sesmarias aos cristãos que pudessem colonizá-las e
defendê-las, tornando-se assim colonos.



Ordenações, leis extravagantes e atos assemelhados, jurisprudência dos
tribunais, costume, direito canônico, normas baixadas pelos donatários e
câmaras municipais.
Fracasso das Capitanias Hereditárias

O Fracasso da maioria das Capitanias Hereditárias, com exceção das de São Vicente e
de Pernambuco, que eram governadas pelos capitães donatários Martin Afonso de
Souza e Duarte Coelho, respectivamente, está relacionada com os fatos:

- a falta de capitais tanto privados como estatais
- desentendimentos internos
- inexperiência administrativa dos capitães donatários
- ataques dos índios


Governador-geral (1549): chegada com 1000 pessoas, sendo 400
degredados.

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Aula5hist

  • 1. HISTÓRIA DO DIREITO Aula 05– Portugal e Brasil 1. D. Manuel (1495-1521) – determinou reescrever as Ordenações (1521) passando a serem chamadas de Manuelinas Ordenações Manuelinas Razões: descoberta da imprensa, correção e atualização das normas, supressão das normas revogadas. Redigidas em estilo mais conciso e todo o decretório. Livro Primeiro Livro Segundo Livro Terceiro Livro Quarto Livro Quinto Dos crimes TITULO XII: Dos que cometem pecado de fodomia
  • 2. [ TITULO XIII: Dos que dormem com suas parentas, e affiis, e cunhadas
  • 3. TITULO XIV: Do que dorme por força com qualquer molher, ou traua della, ou a leua por sua vontade
  • 4. TITULO XV: Do que dorme com molher casada
  • 6. TITULO XXI: Do Judeu, ou Mouro que dorme com algua Christaã. E Christão que dorme com Moura, ou qualquer outra Infiel
  • 7. -------------------------------------------------------------------------------- 2.Descoberta do Brasil – 1500 (Monte Pascoal, Porto Seguro) e Carta de Caminha Denominado de “Vera Cruz”, “Santa Cruz” e Brasil (a partir de 1503) Denominação de ilhas Brasil em cartas geográficas (1367)
  • 8. 1501 – O encontro com a Baía de Todos os santos (1 de novembro) – Américo Vespúcio (nova viagem 1503) 1503 – 1504: presença dos franceses Binot de Gonneville (retirada do pau- brasil do Rio Real à Baía de Todos os Santos) Existência de feitorias na Costa Arrendamento do Brasil ao cristão novo Fernando de Noronha para exercer o monopólio comercial (1503-1505) 1500 – 1535: retirada de pau-brasil, inclusive com “apoio” dos tupinambás. 1510 – Caramuru (Diogo Álvares Correia) Viveu na Bahia até a sua morte, em 1557, sendo respeitado pelos Tupinambás. Tinha várias mulheres, como costume entre os índios, entre as quais Paraguaçu. 1516: inicia a colonização, com a ordem de D. Manuel I de distribuir, gratuitamente, machados e enxadas aos portugueses dispostos a povoar o Brasil. 1518: os índios exterminariam a colônia em Porto Seguro, atacando a igreja e, em seguida, a feitoria. 1516 – 1519: expedição guarda-costas de Cristóvão Jacques. 1530 – 1533: expedição de Martim Afonso de Souza (patrulha da Costa e estabelecer Colônia em São Vicente, 1532. 2. Fontes jurídicas Ordenações Afonsinas (1446) e Ordenações Manuelinas (1521) Presença indígena, língua tupi, caráter coletivo da propriedade. Exploração de Ibirapitanga (Pau-Brasil)
  • 9. Implantação do Regime de Capitanias Hereditárias (1534) Capitania Limites aproximados[1] Donatário Capitania do Maranhão (primeira secção) Extremo leste da Ilha de Marajó (PA) à foz do rio Gurupi (PA/MA) João de Barros e Aires da Cunha Capitania do Maranhão (segunda secção) Foz do rio Gurupi (PA/MA) a Parnaíba (PI) Fernando Álvares de Andrade Capitania do Ceará Parnaíba (PI) a Fortaleza (CE) Antônio Cardoso de Barros Capitania do Rio Grande Fortaleza (CE) à Baía da
  • 10. Traição (PB) João de Barros e Aires da Cunha Capitania de Itamaracá[2] Baía da Traição (PB) a Igaraçu (PE) Pero Lopes de Sousa Capitania de Pernambuco Igaraçu (PE) à foz do Rio São Francisco (AL/SE) Duarte Coelho Pereira Capitania da Baía de Todos os Santos Foz do Rio São Francisco (AL/SE) a Itaparica (BA) Francisco Pereira Coutinho Capitania de Ilhéus Itaparica (BA) a Comandatuba (BA) Jorge de Figueiredo Correia Capitania de Porto Seguro Comandatuba (BA) a Mucuri (BA) Pero do Campo Tourinho Capitania do Espírito Santo Mucuri (BA) a Itapemirim (ES) Vasco Fernandes Coutinho Capitania de São Tomé Itapemirim (ES) a Macaé (RJ) Pero de Góis da Silveira Capitania de São Vicente (primeira secção)[3] Macaé (RJ) a Caraguatatuba (SP) Martim Afonso de Sousa Capitania de Santo Amaro Caraguatatuba (SP) a Bertioga (SP) Pero Lopes de Sousa Capitania de São Vicente (segunda secção) Bertioga (SP) a Cananéia/Ilha do Mel (PR) Martim Afonso de Sousa Capitania de Santana Ilha do Mel/Cananéia (SP) a Laguna (SC) Pero Lopes de Sousa Carta de doação e direitos da Coroa (interesse em intervir com apoio da inciativa privada) Pela carta de doação, o donatário recebia a posse da terra, podendo transmiti-la aos filhos, mas não vendê-la. Recebia também uma sesmaria de dez léguas de costa. Atribuições Carta de Foro:  Criar vilas e distribuir terras a quem deseja-se cultiva-las.  Exercer plena autoridade no campo judicial e administrativo, podendo inclusive autorizar pena de morte.  Escravizar os índios, obrigando-os a trabalhar na lavoura. Também podiam enviar índios como escravos para Portugal, até o limite de 30 por ano.  Receber a vigésima parte dos lucros sobre o comércio do Pau-Brasil.  O donatário era obrigado a entregar 10% de todo o lucro sobre os produtos da terra ao rei de Portugal.  1/5 dos metais preciosos encontrados nas terras do donatário deveria ser entregue a coroa portuguesa.  O monopólio do Pau-brasil. Carta de foro com direitos e deveres dos donatários (condição de posse de cada capitania) A Carta Foral tratava, principalmente, dos tributos a serem pagos pelos colonos. Definia ainda, o que pertencia à Coroa e ao donatário. Se descobertos metais e pedras preciosas, 20% seriam da Coroa e, ao donatário caberiam 10% dos produtos do solo. A Coroa detinha o monopólio do comércio do pau- brasil e de especiarias. O donatário podia doar sesmarias aos cristãos que pudessem colonizá-las e defendê-las, tornando-se assim colonos. Ordenações, leis extravagantes e atos assemelhados, jurisprudência dos tribunais, costume, direito canônico, normas baixadas pelos donatários e câmaras municipais.
  • 11. Fracasso das Capitanias Hereditárias O Fracasso da maioria das Capitanias Hereditárias, com exceção das de São Vicente e de Pernambuco, que eram governadas pelos capitães donatários Martin Afonso de Souza e Duarte Coelho, respectivamente, está relacionada com os fatos: - a falta de capitais tanto privados como estatais - desentendimentos internos - inexperiência administrativa dos capitães donatários - ataques dos índios Governador-geral (1549): chegada com 1000 pessoas, sendo 400 degredados.