1. Atualização contínua
Profa. Karen Sica
Prof. Marcelo Träsel
Famecos/PUCRS - Dep. Jornalismo
Jornalismo Digital
domingo, 24 de março de 13
2. Cibercultura
• Vivemos hoje num eterno tempo presente.
• A informação está disponível imediatamente
via Internet.
• Toda informação pode ser publicada em
tempo real.
• Há um excesso de informação
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6. Tempo e jornalismo
• Os jornalistas estabelecem uma relação
diferente do normal com o tempo.
• Os acontecimentos são fatiados para
caberem dentro dos ciclos de publicação.
• Deadline é o rei.
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7. Mudança na rotina
• Informação rápida e ágil entre jornalista, fonte e
leitor
• Adaptação da redação a um novo modelo de
trabalho
• Modificação do modo de pensar do repórter
• Surgimento de pauta via web
• Jornalista multimídia
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8. A rapidez do acesso, combinada com a
facilidade de produção e de disponibilização,
propiciadas pela digitalização da informação e
pelas tecnologias telemáticas, permitem uma
extrema agilidade de atualização do material
nos jornais da Web. Isso possibilita o
acompanhamento contínuo em torno do
desenvolvimento dos assuntos jornalísticos de
maior interesse.
PALACIOS, 2003, p.4
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9. Rotina produtiva
1. Pauta
2. Coleta
3. Apuração
4. Redação
5. Edição
6. Publicação
7. Retroalimentação
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10. Rotina produtiva
1. Pauta
}
2. Coleta
3. Apuração
4. Redação
5. Edição
6. Publicação
7. Retroalimentação
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11. Rotina produtiva
1. Pauta
}
2. Coleta Publicação de relatos parciais
3. Apuração (Twitter, ao vivo etc.)
4. Redação
5. Edição
6. Publicação
7. Retroalimentação
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12. Publicação
• Impresso:
impressão,
distribuição
• Televisão:
difusão em tempo
real
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14. • Online: tempo real, disponibilidade indefinida
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15. Ao vivo
• Rádio e televisão sempre trabalharam com
coberturas ao vivo.
• Uma cobertura ao vivo confere maior
transparência ao jornalismo.
• O repórter deixa de ser mediador e se
torna testemunha dos fatos?
• Como fica a edição?
• Fetiche da velocidade
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16. Informados os devidos percentuais e feitas as
primeiras análises e projeções (o que levou não
mais do que dez minutos), repentinamente, metade
dos jornalistas presentes se levantou. Num maneio
ligeiro e sincronizado, cada repórter sacou seu
telefone celular e começou a dedilhar
freneticamente as teclas do aparelhinho, nunca tão
indispensável quanto naquele momento...
GOMES apud MORETZSOHN, 2000
• A velocidade como fetiche: o discurso jornalístico na era do “tempo real”
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17. (...) Vencida esta etapa, cumpria-se a missão dos
repórteres, que poderiam então se deslocar para
uma nova entrevista coletiva e, no caminho, passar
do carro mais um flash com informações
remanescentes. Para mim, àquela altura, começava a
ficar claro que a produção de um repórter de
agência é avaliada conforme o número de flashes
ou ‘notas’ que ele é capaz de passar para a
redação, o que se usa chamar, no jargão do meio
eletrônico, de capacidade de ‘alimentar o sistema’.
GOMES apud MORETZSOHN, 2000
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18. Até que ponto a rapidez
vale a pena?
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21. Uso das redes sociais
• Avalie o histórico social da fonte.
• A fonte estava numa posição de testemunha?
• Busque corroboração oficial
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22. Uso das redes sociais
• Quão importante é a informação para a
pauta que você está cobrindo?
• Qual a importância da pauta para o interesse
público?
• Quais os riscos e recompensas de se
publicar esta informação?
• Quão rapidamente você precisa decidir o
que fazer?
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26. Edição
• As capas dos webjornais são mutáveis.
• Não há mais uma “edição do dia”.
• As notícias são mutáveis, estão em constante
desenvolvimento, através de atualizações,
comentários de leitores etc..
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32. Referências
• MORETZSOHN, Sylvia. A velocidade como fetiche: o
discurso jornalístico na era do “tempo real”. Dissertação
de mestrado, 2000. Biblioteca On-Line de Ciências da
Comunicação. http://bocc.ubi.pt.
• PALACIOS, Marcos. Ruptura, continuidade e
potencialização no jornalismo online: o lugar da
memória. In: PALACIOS, M.; MACHADO, E. (Org.).
Modelos de jornalismo digital. Salvador: Calandra, 2003.
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