2. • A circulação linfática
é responsável pela
absorção de detritos
e macromoléculas
que as células
produzem durante
seu metabolismo,ou
que não conseguem
ser captadas pelo
sistema sanguíneo.
3. • O sistema linfático coleta a linfa por difusão pelos capilares
linfáticos, e a retorna para dentro do sistema circulatório.
• Uma vez dentro do sistema linfático o fluido é chamado de linfa, e
tem sempre a mesma composição do que o fluido intersticial.
• Produzida pelo excesso de líquido que sai dos capilares
sanguíneos ao espaço intersticial ou intercelular, sendo recolhida
pelos capilares linfáticos que drenam aos vasos linfáticos mais
grossos até convergir em condutos que se esvaziam nas veias
subclávias.
4. • A linfa não é o sangue, sua composição é totalmente
diferente, resulta de uma combinação de proteínas,
imunoglobulinas, que são proteínas de defesa do nosso
organismo, uréia, células linfáticas e sais minerais.
• 2/3 de toda a linfa derivam do fígado e do intestino. É
um líquido pálido e espesso carregado de gordura e de
leucócitos.
5. Vasos Linfáticos
• Conduzem a linfa dos capilares linfáticos para a corrente sanguínea.
• Todos os vasos linfáticos têm válvulas unidirecionadas que impedem o
refluxo, como no sistema venoso da circulação sanguínea.
• Os Vasos passam através dos linfonodos, que contêm grande quantidade
de linfócitos e atuam como filtros, confinando organismos infecciosos como
bactérias e vírus.
• Praticamente todos os tecidos do corpo possuem canais linfáticos.
• Os que não os tem, possuem os chamados pré-linfáticos.
• Quase toda a linfa é drenada para o duto torácico, que desemboca no
sistema venoso.
• 1/10 do líquido que filtra dos capilares arteriais retorna ao sangue pelo
sistema linfático.
9. Linfonodos
• O linfonodo consiste em um aglomerado de tecido retículo-endotelial
revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo.
• Desempenha importante papel imunológico, através da filtração da linfa
proveniente dos vasos linfáticos e da produção de células linfóides e
reticulares, que realizam a defesa do organismo através da fagocitose e da
pinocitose.
• Variam em tamanho, forma e cor.
• Cada linfonodo apresenta um hilo que corresponde ao local de emergência,
não apenas do vaso linfático, como da veia linfonodal, que acompanha a
artéria e se destina ao suprimento sanguíneo para o linfonodo.
• A conexão entre o sistema linfático e o venoso é possível através da veia de
drenagem do linfonodo.
• O número de linfonodos varia entre as regiões e os indivíduos, e seu volume
também é variável, ocorrendo um importante aumento com a idade, em
decorrência dos processos patológicos ou agressões que a área de
drenagem tenha sofrido.
10. • Os linfonodos recebem de três a oito vasos linfáticos aferentes,
saindo apenas um vaso linfático eferente.
• O número de vasos linfáticos, após a conexão com os linfonodos,
diminui sensivelmente, porém seu calibre pouco se modifica, devido
às conexões linfovenosas existentes, por onde ocorre a passagem
gradual do fluxo linfático para o venoso.
• Os vasos linfáticos vão em direção à raiz dos membros, formando o
grupo de linfonodos axilares e inguinais.
• Nas regiões do cotovelo e joelho, algumas vezes, existem
pequenos linfonodos (de 1 a 3). Nos linfocentros, estão os
linfonodos de maior importância, sendo que na região cervical eles
se dispõem em cadeias.
11. Vasos pré-coletores
• Os vasos pré-coletores possuem uma estrutura
bastante semelhante ao capilar linfático, sendo
o endotélio coberto internamente por tecido
conjuntivo, onde, em alguns pontos se
prolongam juntamente com as células epiteliais,
formando as válvulas que direcionam o fluxo da
linfa.
• Suas estruturas são fortalecidas por fibras
colágenas, e através de elementos elásticos e
musculares, possuem também as propriedades
de alongamento e contratilidade (Camargo,
2000).
12. Coletores linfáticos
• Os vasos ou coletores linfáticos correm longo percurso sem se anastomosar.
• Entretanto, em condições patológicas, as comunicações anastomóticas existem como vias
alternativas de fluxo linfático.
• O vaso linfático quer superficial ou profundo, possuem numerosas valvas bivalvulares, sendo os
espaços compreendidos entre cada válvula chamada de linfangion (Garrido, 2000).
• Esses vasos são de maior calibre possuindo estrutura semelhante a das grandes veias.
• Na constituição do vaso linfático estão as três camadas: íntima, média e adventícia.
• A túnica íntima é a mais interna, apresentando um revestimento endotelial e um retículo
delicado, com fibras elásticas dispostas longitudinalmente. Seu lúmem possui projeções internas
formando as várias válvulas.
• A túnica média envolve a íntima, sendo composta de três a seis camadas de células de
musculatura lisa arranjadas em espiral, circularmente, com algumas fibras dispostas no sentido
longitudinal do vaso. Ela é responsável pela contratilidade do vaso e conseqüente propulsão da
linfa.
• A túnica adventícia é a mais externa e espessa, sendo formada por fibras colágenas
longitudinais, entre as quais existem fibras elásticas e feixes de musculatura.
• Possui também tecido conjuntivo, terminações nervosas e a vasa vasorum. Os vasos linfáticos
assim constituídos são chamados de coletores linfáticos pré ou pós-nodais, conforme a sua
relação com os linfonodos, sendo os pré-nodais linfáticos aferentes e, os pós-nodais, eferentes
(Camargo, 2000).
13. Troncos linfáticos
• Os troncos linfáticos, ou coletores terminais são vasos
de maior calibre que recebem o fluxo linfático, e
compreendem os vasos linfáticos lombares, intestinais,
mediastinais, subclávios, jugulares e descendentes
intercostais.
• A união dos troncos intestinais, lombares e intercostais
forma o ducto torácico. Os troncos jugulares, subclávios
e broncos mediastinal direito formam o ducto linfático
direito (Garrido, 2000).
14. Fisiologia do sistema linfático
• As circulações linfáticas e sanguíneas estão intimamente relacionadas.
• A macro e a microcirculação de retorno dos órgãos e/ou regiões é feita
pelos sistemas venoso e linfático.
• As moléculas pequenas vão, em sua maioria, diretamente para o sangue,
sendo conduzidas pelos capilares sanguíneos, e as grandes partículas
alcançam a circulação através do sistema linfático.
• Entretanto, mesmo macromoléculas passam para o sangue via capilares
venosos, sendo que o maior volume do fluxo venoso faz com que, no total,
o sistema venoso capte muito mais proteínas que o sistema linfático.
• Contudo, a pequena drenagem linfática é vital para o organismo ao baixar a
concentração protéica média dos tecidos e propiciar a pressão tecidual
negativa fisiológica que previne a formação do edema e recupera a proteína
extravasada (Duque, 2000).
15. Fisiologia do sistema linfático
• A captação das macromoléculas protéicas dos interstícios pode
também ser feita por estruturas interligadas ao sistema linfático
canalicular e aos pré-linfaticos, chamadas de sistema para-linfatico,
uma vez que fazem o transporte paralelo e de suplência, ao
sistema linfático (Duque, 2000).
• A formação e o transporte da linfa podem ser explicados através da
hipótese de Starling sobre o equilíbrio existente entre os fenômenos
de filtração e de reabsorção que ocorrem nas terminações
capilares. A água, rica em elementos nutritivos, sais minerais e
vitaminas, ao deixar a luz do capilar arterial, desembocam no
interstício, onde as células retiram os elementos necessários ao
seu metabolismo e eliminam os produtos de degradação celular.
Em seguida, o liquido intersticial, através das pressões exercidas,
retoma a rede de capilares venosos (Leduc, 2000).
17. Fisiologia do sistema linfático
• Várias pressões são responsáveis pelas trocas através do capilar
sanguíneo (Vogelfand, 1996).
• Pressão hidrostática (PH): a pressão hidrostática sanguínea (PHs)
impulsiona o fluido através da membrana capilar, em direção ao interstício,
sendo sua pressão aproximadamente de 30 mmHg no capilar arterial e de
15 mmHg no capilar venoso. A pressão hidrostática intersticial (PHi) é a
que tende a movimentar o fluido de volta para os capilares. É considerada
igual a zero, uma vez que nas condições de normalidade do interstício ela
se equilibra em ambos os extremos capilares.
• Pressão osmótica: é originada pela presença de moléculas protéicas no
sangue e no fluido intersticial. A pressão osmótica sanguínea (POs) tende a
movimentar o fluido do interstício em direção ao capilar, sendo de
aproximadamente 28 mm Hg em ambos os extremos capilares. A pressão
osmótica intersticial (POi) é a força oposta, que tende a "sugar" fluido dos
capilares, sendo de aproximadamente 6 mm Hg nos extremos dos
capilares.
18. Fisiologia do sistema linfático
• Pressão de filtração (PF): surge da relação entre as pressões
hidrostáticas e osmóticas, sendo no extremo arterial igual à pressão
positiva de 8 mm Hg ( PF = (PHs + POi ) - (PHi + POs) ),
produzindo assim a ultrafiltração. No extremo venoso, corresponde
a pressão negativa de 7 mm Hg, produzindo a reabsorção. Assim
sendo, 90% do fluido filtrado é reabsorvido, o restante (2 a 4
litros/dia) são absorvidos pelo sistema linfático.
• Pressão tissular: a pressão hidrostática tissular é a pressão
exercida sobre o fluido livre nos canais tissulares. É negativa na
maioria dos tecidos. A pressão tissular total é o resultado da soma
vetorial da pressão hidrostática tissular e da pressão do tecido
sólido. Pode ser negativa, quando o interstício abre as junções
endoteliais através dos filamentos de ancoragem, ou positiva,
quando os músculos se contraem, comprimindo os linfáticos
iniciais.
20. Edema: Excesso de Líquidos
Excesso de líquidos nos tecidos
corporais.
Na maioria dos casos, o edema ocorre
principalmente no compartimento
extracelular, mas também pode envolver o
compartimento intracelular.
21. Edema Intracelular
• Normalmente as causas dos edemas intracelulares são: depressão
dos sistemas metabólicos dos tecidos corporais ou falta de nutrição
celular adequada.
• Por exemplo, quando o fluxo sanguíneo diminui, também diminui a
oferta de oxigênio e nutrientes.
• No entanto, se diminuir ao ponto de não conseguir manter o
metabolismo normal do tecido, o funcionamento das bombas
iônicas da membrana celular ficará deficiente.
• Neste caso, os íons sódio ficam presos dentro das células, sendo
que este excesso de sódio no interior das células causa osmose de
água para dentro das células, caracterizando o edema intracelular.
• Osmose é a passagem do solvente de uma região pouco
concentrada em soluto para uma mais concentrada em soluto,
sem gasto de energia.
22. Edema Extracelular
• É o acúmulo de líquidos nos espaços
extracelulares.
• Normalmente as causas são: extravasamento
anormal de líquidos do plasma para os espaços
intersticiais através das paredes dos capilares
ou falha do sistema linfático em levar o líquido e
proteínas do interstício de volta para o sangue.
24. O BLOQUEIO DOS LINFÁTICOS CAUSA
EDEMA:
• Quando há bloqueio dos linfáticos, o edema pode tornar-
se acentuado, pois as proteínas plasmáticas que vazam
para o interstício não tem como ser removidas.
• A elevação na concentração de proteínas aumenta a
pressão osmótica do líquido intersticial, o que puxa
ainda mais líquidos para fora dos capilares.
• Algumas doenças graves podem causar esse bloqueio
dos linfáticos causando edema extracelular, como:
câncer, infecções, cirurgias ou ausência de
anormalidades congênitas de vasos linfáticos.
25. Aumento do Fluxo de Linfa como Fator de Segurança
contra a Formação de Edema:
• Uma das principais funções do sistema linfático é
devolver à circulação os líquidos e as proteínas que, por
filtração, passaram dos capilares para o interstício
.
• Se não houvesse esse contínuo retorno para o sangue,
o volume plasmático diminuiria rapidamente e ao
mesmo tempo ocorreria edema intersticial.
• O sistema linfático atua como fator de segurança contra
a formação de edemas, pois o fluxo da linfa pode
aumentar de 10 a 50 vezes quando começa o acúmulo
de líquidos nos tecidos.
26. • O aumento do fluxo de linfa pode ser conseguido com
as várias técnicas de drenagem linfática, que age sobre
os líquidos biológicos do organismo.
• O líquido extracelular, principalmente o líquido
intersticial, é mais vulnerável à pressões externas, pois
uma de suas funções é amortecer estímulos mecânicos,
com isso o líquido se movimenta com maior facilidade.
• Quando existe um edema na região de afluência dos
gânglios linfáticos, eles se mostram endurecidos, porém
após uma sessão de drenagem linfática podemos notar
a dissolução deste acúmulo de líquidos e a regressão do
aspecto endurecido dos gânglios, pelo tato e pela
sensação de alívio do paciente.
27. IMUNIDADE:
• Nosso organismo possui um eficiente aparelho de defesa contra
organismos ou toxinas que tendem a danificar os tecidos e órgãos,
o sistema imunitário.
• Possuímos a imunidade natural (fagocitose de bactérias, destruição
de organismos no estômago por secreções gástricas e enzimas
digestivas, resistência da pele, etc.) e a imunidade adquirida que se
desenvolve depois do primeiro ataque do organismo por uma
doença bacteriana ou por uma toxina, que pode demorar meses
para se desenvolver.
• A imunidade adquirida é induzida por um sistema imune especial
formador de anticorpos e linfócitos ativados que atacam e destroem
organismos específicos.
29. A Imunidade e o Sistema Linfático:
• O sistema linfático do organismo é que
desencadeia a imunidade adquirida.
• Os linfócitos são essenciais para a
sobrevivência. Exemplos disso são pessoas
geneticamente com ausência de linfócitos ou
aqueles que por muita irradiação ou drogas,
tiveram os linfócitos destruídos, não
desenvolveram imunidade adquirida e dias após
o nascimento morreram por infecção bacteriana
fulminante.
30. Linfócitos:
Os linfócitos estão localizados nos linfonodos (gânglios
linfáticos), porém também são encontrados em tecidos
linfóides como o baço, o timo, medula óssea e outros.
O tecido linfóide está distribuído pelo organismo para
impedir os organismos invasores ou toxinas antes de
disseminar-se pelo corpo.
Em muitos casos, o agente invasor penetra nos líquidos
teciduais e é carregado via vasos linfáticos para o
linfonodo ou outro tecido linfóide.
32. • O tecido linfóide dos linfonodos está exposto
aos antígenos (moléculas estranhas ao
organismo) que invadem os tecidos periféricos
do corpo.
• Os linfócitos são divididos em dois grandes
grupos: linfócitos T, formados no timo, são
responsáveis pela formação de linfócitos
ativados que produzem a imunidade celular;
• e linfócitos B, processados no fígado, são
responsáveis pela formação de anticorpos que
proporcionam a imunidade humoral.
33. • Células T - Eles começam a viver como células
imaturas chamadas de células-tronco.
• Ainda na infância, alguns linfócitos migram para o timo,
onde amadurecem e se transformam em células T.
• Em condições normais, a maioria dos linfócitos em
circulação no corpo são células T. Sua função é a de
reconhecer e destruir células anormais do corpo (por
exemplo, as células infectadas por vírus).
• Os linfócitos T aprendem como diferenciar o que é
próprio do organismo do que não o é no timo.
• Os linfócitos T maduros deixam o timo e entram no
sistema linfático, onde eles atuam como parte do
sistema imune de vigilância.
34. Células B -
• Permanecem na medula óssea e amadurecem
transformando-se em células B.
• As células B reconhecem células e materiais ‘estranhos’
(como bactérias que invadiram o corpo).
• Quando essas células entram em contato com uma
proteína estranha (por exemplo, na superfície das
bactérias), elas produzem anticorpos que ‘aderem’ à
superfície da célula estranha e provocam sua
destruição.
• Derivados de uma célula-tronco da medula óssea e
amadurecem até transformarem-se em plasmócitos, os
quais secretam anticorpos.
35. • Ambos linfócitos T e B desempenham papel importante
no reconhecimento e destruição de organismos
infecciosos como bactérias e vírus.
• As células assassinas naturais, discretamente
maiores que os linfócitos T e B, são assim denominadas
por matarem determinados microorganismos e células
cancerosas.
• O “natural” de seu nome indica que elas estão prontas
para destruir uma variedade de células-alvo assim que
são formadas, em vez de exigirem a maturação e o
processo educativo que os linfócitos B e T necessitam.
• As células assassinas naturais também produzem
algumas citocinas, substâncias mensageiras que
regulam algumas das funções dos linfócitos T, dos
linfócitos B e dos macrófagos.
37. • Os linfócitos dos tecidos linfóides
penetram na corrente sanguínea no
ângulo venoso pela veia jugular interna,
sendo que não existe uma passagem
direta dos tecidos linfóides para os vasos
sanguíneos.
• E os linfócitos provenientes da medula
são despejados diretamente no sangue
passando pela parede dos capilares.
39. Os Vasos Linfáticos:
• Os vasos linfáticos formam-se pelo encontro de vários capilares
linfáticos, que possuem válvulas que impedem o refluxo da linfa.
• Por terem paredes mais delgadas do que as veias sanguíneas,
possuem uma permeabilidade que permite a filtração de uma parte
do líquido para os espaços intersticiais, tornando a linfa central
muito mais concentrada do que a linfa periférica.
• Os vasos linfáticos encontram-se dispostos em dois planos, um
superficial e outro profundo, que podem comunicar-se por
anastomoses linfáticas, onde os vasos coletores superficiais
acabam por se reunir com os coletores profundos.
40. OS GÂNGLIOS LINFÁTICOS:
• Os gânglios linfáticos ou linfonodos encontram-
se nos trajetos da corrente linfática.
• Possuem forma oval com cerca de 1 a 20 mm
de comprimento, podendo ser gânglios linfáticos
superficiais ou profundos.
• É envolvido por uma cápsula de tecido
conjuntivo fibroso que contém musculatura lisa
que possibilita a contração do linfonodo para o
transporte da linfa.
41. • São estruturas
imunologicamente
ativas e por sua
localização integradas
à circulação linfática.
• No corpo humano
existem cerca de 400
gânglios linfáticos, dos
quais
aproximadamente 160
encontram-se na
região de pescoço.
• Outras regiões com
grande acumulo de
gânglios são as
regiões da axila, virilha
e a região poplítea.
42. RESPOSTAS IMUNOLÓGICAS DA DRENAGEM
LINFÁTICA:
• A drenagem linfática ajusta-se aos mecanismos biológicos de tal maneira
que consegue ampliar e acelerar as reações próprias do organismo, sem
que haja alterações.
• As manipulações para drenagem tem o objetivo direto de aumentar o
volume da linfa admitido pelos capilares linfáticos e aumentar a velocidade
do transporte através dos vasos e ductos linfáticos. Quando esse objetivo é
alcançado, exerce-se uma influência considerável sobre outras funções
biológicas.
• A drenagem linfática trabalha ao longo das vias linfáticas e com ênfase
especial sobre regiões de aglomerados de gânglios linfáticos. As pressões
rítmicas sobre esses gânglios estimulam as contrações da musculatura lisa,
acelerando a passagem da linfa, o que vai influenciar na maturação dos
linfócitos presentes.
• Essa técnica intensifica as reações imunológicas, pois estimula os centros
germinativos de linfócitos nos gânglios, e acelera a circulação dos
pequenos linfócitos e a distribuição de anticorpos.
43. • Como os gânglios são considerados órgãos efetuadores das
reações imunológicas, uma facilitação e aceleração de suas
funções normais pode ajudar na maturação dos linfócitos
precursores dos anticorpos.
• Através da drenagem linfática podemos influenciar os gânglios
linfáticos, estimulando suas funções.
• Nos centros germinativos dos gânglios linfáticos há formação e
especialização de células linfóides, além de ser depósito de
pequenos linfócitos.
44. • A drenagem acelera o fluxo da linfa que percorre os gânglios,
estimulando também estes processos. Uma obstrução de momento
dos gânglios, quando ficam enfartados e endurecidos, pode ser
resolvida através da drenagem linfática.
• Num período preparatório para uma cirurgia estética, a drenagem
linfática facilita para que o sistema imunológico esteja em perfeitas
condições de alerta e pronto para reagir favoravelmente ao
estímulo operatório, que causará uma lesão tecidual que vai
desencadear uma resposta imunológica.
45. • O corpo humano tem aproximadamente 10 litros de linfa.
• Os vasos que transportam a linfa são bem finos e recebem o nome
de vasos linfáticos.
• O sistema linfático cumpre o importante e insubstituível papel de
levar os nutrientes para as células e retira delas as substâncias
tóxicas.
46. • Quando o organismo sofre uma agressão por uma infecção, trauma
ou cirurgia, ocorre o edema, conseqüente ao extravasamento de
plasma e células inflamatórias neste local.
• Para haver a recuperação da área inflamada é necessário que o
sistema linfático drene toda as “sujeiras” existentes como restos de
células, bactérias, proteínas e substâncias resultante de
metabolismos de defesa, os chamados imunocomplexos.
47. • Ao contrário do sangue, que é impulsionado através dos vasos
através da força do coração, o sistema linfático não é um sistema
fechado e não tem uma bomba central.
• A linfa depende exclusivamente da ação de agentes externos para
poder circular.
• A linfa move-se lentamente e sob baixa pressão devido
principalmente à compressão provocada pelos movimentos dos
músculos esqueléticos que pressiona o fluido através dele.
• A contração rítmica das paredes dos vasos também ajuda o fluido
através dos capilares linfático.
• Este fluido é então transportado progressivamente para vasos
linfáticos maiores acumulando-se no ducto linfático direito (para a
linfa da parte direita superior do corpo) e no duto torácico (para o
resto do corpo); estes dutos desembocam no sistema circulatório
na veia subclaviana esquerda e a direita.
• A linfa segue desta forma em direção ao abdome, onde será filtrada
e eliminará as toxinas com a urina e fezes.
48. • Ao caminharmos, os músculos comprimem os vasos linfáticos,
deslocando a linfa em seu interior.
• Outros movimentos corporais também deslocam a linfa, tais como
a respiração, atividade intestinal e compressões externas, como a
massagem.
• Permanecer por longos tempos parado em uma só posição faz
com que a linfa tenha a tendência a se acumular nos pés, por
influência da gravidade, causando edema.