Este documento fornece informações sobre um curso de educação para pacientes sobre câncer de próstata. O curso explica o que é o câncer de próstata, como ele se desenvolve, os fatores de risco associados e como é diagnosticado e tratado. O documento discute a anatomia da próstata, os sintomas do câncer de próstata, incluindo alterações no fluxo urinário, e fatores que aumentam o risco como idade, raça e histórico familiar.
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Informações sobre o curso
Transcrição
Bem-vindo ao curso de Educação para Pacientes em ‘Câncer de Próstata’.
Este curso é apresentado pela AstraZeneca.
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curso.
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estiver pronto para começar o curso, clique no botão "Continuar".
Panorama do curso:
O câncer de próstata é o câncer mais comum em homens da meia-idade em diante
na maioria dos países ocidentais - aproximadamente 30% desses homens terão
alguma forma de câncer de próstata. Depois do câncer de pulmão, o câncer de
próstata é a segunda causa mais comum de óbito por câncer entre homens. Este
curso explica o que é o câncer de próstata, como ele se desenvolve, os fatores de
risco relacionados à doença e como ele é atualmente diagnosticado e tratado.
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3. E D U C A Ç Ã O P A R A P A C I E N T E S : C Â N C E R D E P R Ó S T A T A
1. A glândula prostática
Introdução
A glândula prostática é uma das glândulas do sexo masculino. Ela produz
componentes do sêmen que ajudam na produção e na nutrição do esperma. Uma
glândula prostática sadia e normal depende de vários hormônios para regular seu
crescimento e seu funcionamento.
Transcrição
A glândula prostática é uma das glândulas sexuais do sistema reprodutor masculino.
Todas as outras partes, inclusive os testículos, o escroto, o pênis e todo o restante
produzem, armazenam e transportam o esperma. A glândula prostática fica
exatamente abaixo da bexiga urinária, em volta da parte superior da uretra. A uretra
é o tubo que leva a urina da bexiga e o sêmen das glândulas sexuais para fora do
pênis.
Anatomia da glândula prostática
Glândulas são órgãos especializados que liberam substâncias (como os hormônios)
em um ducto ou espaço dentro da própria glândula ou diretamente na corrente
sanguínea. A glândula prostática libera a parte leitosa líquida do sêmen na uretra no
momento da ejaculação. Este líquido ajuda a nutrir e proteger o esperma durante o
ato sexual.
A glândula prostática é recoberta por uma cápsula rígida. Dentro da próstata,
existem duas áreas ou zonas: uma zona externa e uma zona interna. A maior parte
do fluido da próstata é produzida na zona externa. Esta também é a zona onde tem
início a maioria dos cânceres.
Anatomia e desenvolvimento da próstata
A saúde da glândula prostática depende de uma regulação adequada do seu
crescimento celular. A regulação é controlada por hormônios que são produzidos por
várias glândulas do organismo. Coloque seu cursor sobre cada órgão produtor de
hormônio para ver suas funções.
Funções:
Glândula pituitátia:
Produz o hormônio luteinizante (LH), o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio
adrenocorticotrófico (ACTH). O hormônio luteinizante estimula os testículos a produzirem
testosterona. O hormônio folículo-estimulante estimula os testículos a produzirem o esperma. O
hormônio adrenocorticotrófico estimula a glândula adrenal a produzir os precursores da testosterona.
Glândulas adrenais:
Produzem os precursores da testosterona, que são formas inativas da testosterona que são
convertidas em testosterona na glândula prostática e em outros tecidos.
Testículos:
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Produzem a testosterona, que é o hormônio sexual masculino, para o crescimento e a manutenção
da glândula prostática, a maturação dos órgãos genitais e o desenvolvimento de outras
características sexuais masculinas.
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2. O que é câncer de próstata?
Introdução
Acredita-se que o câncer ocorra devido a um erro no DNA das células, o que leva a
um crescimento celular descontrolado. Isso acaba resultando na formação de um
tumor, que pode ou não se disseminar para outras partes do corpo. O câncer de
próstata se desenvolve principalmente no tecido que produz a parte líquida do
sêmen. Acredita-se que muitos fatores estimulem e contribuam para o crescimento e
a disseminação do câncer de próstata.
Transcrição
O corpo humano é formado por unidades individuais chamadas células, que por sua
vez formam os órgãos, como o coração, os pulmões, os rins e as glândulas, como a
próstata. Todas as células se dividem para produzir mais células quando o
organismo precisa delas, como por exemplo quando a pessoa está crescendo.
Todas as células possuem um DNA, que é um tipo de material genético que diz à
célula como ela deve funcionar. O DNA fica no núcleo da célula e controla a divisão
celular. Algumas vezes ocorre um erro no DNA, chamado mutação. Isso pode fazer
com que a célula continue se dividindo. Quando isso ocorre, as células crescem sem
controle e formam uma massa de células chamada tumor.
Existem dois tipos de tumor: benignos e malignos. Os tumores benignos, que são
somente uma massa de células em divisão, não são cânceres. Os tumores
malignos, que invadem os tecidos subjacentes e podem se disseminar e danificar
outros órgãos, são cancerosos.
Quando as células malignas se disseminam, ou quando novos tumores se formam
em outras partes do organismo, este processo é chamado de metástase. Algumas
regiões de metástase do câncer de próstata incluem linfonodos, bexiga e ossos da
parte inferior da coluna. Também podem ocorrer no quadril, nas coxas e nos ossos
do antebraço.
Ninguém sabe exatamente o que realmente causa o câncer de próstata, mas está
claro que mutações no DNA das células levam alguns mecanismos celulares
importantes a perderem o controle. Isso faz com que o tumor maligno cresça na
próstata, levando ao câncer.
Além dessas mutações no DNA, outros fatores participam do crescimento contínuo e
da progressão do câncer de próstata. Entre eles estão a testosterona, diversos
fatores de crescimento e outras mutações no DNA que causam anormalidades
hormonais.
Na zona externa da próstata, as células produzem o fluido que forma a principal
parte do sêmen. A maior parte dos cânceres de próstata tem início nessas células.
Os outros têm início na zona interna.
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Conforme o tumor canceroso cresce, as células têm uma mudança em sua natureza
e o tumor fica mais perigoso. Ele pode invadir os tecidos subjacentes ou passar por
um processo chamado metástase. Na metástase, as células cancerosas saem do
tumor primário e viajam através do sangue e da linfa para outras partes do
organismo. Um tumor que se dissemina através de uma metástase é considerado
maligno, enquanto um que não se dissemina é chamado de benigno ou inofensivo.
Os cânceres de próstata normalmente crescem lentamente. Alguns homens com
mais de 50 anos possuem pequenos grupos de células do câncer de próstata, tão
pequenos que somente podem ser vistos no microscópio. Isso é conhecido como
câncer de próstata latente, e ele normalmente não piora o suficiente para ter efeitos
significativos sobre a saúde de um homem.
Alguns cientistas identificaram o tipo de célula que tem maior probabilidade de se
transformar em células cancerosas na próstata. Estas são chamadas células “PIN”.
As células PIN ainda não se transformaram em células cancerosas, mas se dividem
um pouco mais rapidamente que o normal, fornecendo uma pista do que podem se
transformar. Pacientes com PIN têm uma tendência maior de desenvolver o câncer
de próstata que os que não possuem PIN.
3. Quem adquire este tipo de câncer?
Introdução
Se por um lado pouco se sabe sobre o câncer de próstata, foram identificados certos
fatores de risco, que fazem com que uma pessoa tenha uma chance maior de
desenvolver a doença. Esses fatores incluem idade, raça, história familiar e
quantidade de hormônios sexuais masculinos no sangue, além de possivelmente a
dieta e fatores ambientais.
Transcrição
Suas chances de desenvolver um câncer de próstata dependem dos seguintes
fatores: idade, raça, história familiar, hormônios, dieta e fatores ambientais.
Idade:
- A idade é o fator isolado mais importante ligado a esta doença.
- O risco aumenta após os 50 anos.
Raça:
- Nos Estados Unidos, o risco é 80% maior em afro-americanos que em caucasianos.
- É muito mais comum em norte-americanos e pessoas do norte da Europa (por exemplo, a
Suécia tem uma prevalência de 31% e uma incidência de 0,16%, uma das maiores no mundo
todo).
- É pouco comum em chineses e japoneses.
- A chance de ter tumores não cancerosos é a mesma em todas as populações.
- Outros fatores determinam a progressão dessas formas pequenas para um câncer.
História familiar:
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- Mutações em um DNA herdadas de um dos pais podem aumentar o risco de uma pessoa
desenvolver o câncer de próstata.
- Estão sendo estudadas mutações de DNAs de certos genes para detecção de possíveis
ligações com o câncer de próstata, como por exemplo os genes BRCA1 e BRCA2, o RA
(gene do receptor de andrógeno), o gene PTEN, o gene L RNAase, e o gene CHK2.
Hormônios:
- Os hormônios sexuais masculinos são essenciais para o crescimento da próstata.
- A 5? -redutase converte testosterona em DHT.
- O câncer de próstata é raro em homens com níveis baixos de 5? -redutase.
- O aumento do risco de câncer de próstata está ligado a níveis elevados de 5? -redutase.
Dieta:
- Comidas gordurosas e carne vermelha estão ligadas a alto risco de desenvolvimento de
câncer de próstata.
- Alimentos ricos em vitamina A estão ligados a baixo risco de desenvolvimento de câncer de
próstata.
- Vegetais verdes e vitamina E reduzem o risco de desenvolvimento de câncer de próstata.
Fatores ambientais:
- O risco aumenta nas novas gerações de pessoas que imigraram para regiões de alto risco.
- Exposição a produtos químicos industriais e radiação ionizante.
- A luz do sol é importante para a formação da vitamina D, e reduz o risco de desenvolvimento
de câncer de próstata.
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4. Quais são os sintomas?
Introdução
Os sintomas do câncer de próstata variam dependendo da localização do tumor e do
estágio da doença. Os sintomas podem incluir alterações no fluxo urinário,
dificuldade com as atividades sexuais ou dor na parte inferior das costas devido à
disseminação do tumor para os ossos do quadril e da parte inferior da coluna. Esta
lição resume esses sintomas.
Transcrições
A maioria dos cânceres se desenvolve na zona externa da próstata e não causa
sintomas nos estágios iniciais de desenvolvimento. Os cânceres da zona interna, ou
os que crescem muito e fazem pressão sobre a uretra, tornam difícil o ato de urinar.
O fluxo urinário fica mais fraco, do tipo “começa e para”, e ocorre perda de urina
entre as idas ao banheiro para urinar. O câncer é dito localizado quando não há
células cancerosas fora da cápsula da próstata.
Pacientes com câncer de próstata mais avançado têm mais sintomas além dos
apresentados pelos pacientes com doença localizada. Os sintomas da doença
localizada e localmente avançada são comparados nesta tabela.
Na doença metastática, o principal sintoma além dos apresentados na doença
localizada é dor na parte inferior das costas, causada pela disseminação das células
cancerosas para os ossos do quadril e da parte inferior da coluna. Quando o câncer
vai para os linfonodos, estes ficam aumentados. Os linfonodos mais próximos da
próstata, na área do quadril e na parte inferior da coluna, normalmente são os
primeiros a serem afetados. Nos estágios mais avançados, os linfonodos de outras
partes do organismo passam a ser afetados, e o paciente passa a apresentar
sonolência, perda de peso e ocasionalmente sangramento (ou hemorragia) na pele e
no intestino.
Se você tiver sintomas de próstata aumentada, pode ser que seu médico lhe dê um
questionário chamado Índice da Escala de Sintomas na próxima consulta. A Escala
de Sintomas ajuda seu médico a determinar qual é a gravidade de seus sintomas.
Seu médico também pode usar outras ferramentas para fazer o diagnóstico.
Clique no formulário para visualizar a versão para impressão do questionário. Você
pode responder as perguntas, saber sua escala de sintomas e imprimir uma cópia
para discutir com seu médico.
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5. Como ele é detectado?
Introdução
Apesar de o câncer de próstata geralmente ter um crescimento lento, sua detecção
precoce é muito importante para prevenir o óbito devido à doença. Esta lição cobre
os métodos de triagem que ajudam os médicos a descobrir e avaliar a extensão da
doença.
Transcrição
Alguns tumores são suficientemente grandes para serem sentidos pelo médico
durante um procedimento simples e seguro chamado toque retal ou TR. Neste
procedimento, o médico insere um dedo no reto do paciente e sente a próstata em
termos de formato, tamanho e posição. Para detectar o câncer, esta técnica deve
ser usada juntamente com outras técnicas, como a dosagem do PSA.
PSA significa Antígeno Prostático Específico, uma substância que é produzida pela
glândula prostática. Ele é encontrado no sêmen, e normalmente em níveis muito
baixos no sangue de homens que não têm doença prostática. Níveis sanguíneos
muito altos de PSA, como por exemplo 20 nanogramas por mililitro, sugerem
fortemente a presença de câncer de próstata, mas também podem ser devidos a
outras doenças. Seu médico pode solicitar a dosagem de seus níveis de PSA como
parte de um procedimento de triagem. O exame de PSA pode prever o resultado da
doença de modo mais preciso se for feito juntamente com um toque retal.
Para ter certeza de que não tem nenhuma doença prostática, você deve ter um nível
de PSA de 4 ou menos. Níveis de PSA de 10 a 20 frequentemente significam que o
tumor já cresceu além da cápsula prostática. Níveis de PSA acima de 40 podem
significar que o câncer já se disseminou para os ossos, ou tem maior potencial de
fazê-lo, em comparação com níveis menores de PSA. Entretanto, esses números
são somente guias gerais, uma vez que a elevação do PSA pode ser devida a outras
causas, como um tumor benigno da próstata, e o câncer pode estar presente em
alguns homens com PSA 'normal'.
Em uma técnica de triagem chamada TRUS (abreviação de ultrassonografia
transretal), um mapeamento ou fotografia da próstata feito por ultrassom é usado
para fazer o diagnóstico e determinar o estadiamento do tumor. Esta técnica
também ajuda o médico a decidir se um tumor pode ser removido por cirurgia. A
cirurgia radical geralmente não é recomendada para tumores que já cresceram além
da cápsula prostática.
A combinação de TRUS, dosagem de PSA e TR é uma tática muito poderosa de
detecção do câncer de próstata.
A biópsia envolve a retirada de uma pequena quantidade de tecido da glândula
prostática e exame do mesmo no microscópio. A maioria das biópsias da próstata é
feita guiada pelo TRUS.
A sonda do aparelho de ultrassom é inserida no reto e colocada próxima da próstata.
Guiada pela imagem do ultrassom, uma agulha oca de biópsia é posicionada no
tecido prostático. Uma pequena amostra de tecido é retirada da próstata através da
agulha. O tamanho do tumor é estimado após o exame desta amostra.
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6. Quais são os estágios do câncer de próstata?
Introdução
Após a avaliação inicial, o médico vai decidir o tamanho do câncer e quanto ele já se
disseminou. Isso é chamado graduação e estadiamento. O conhecimento do estádio
do tumor ajuda o médico a prever o resultado ou prognóstico da doença e decidir o
melhor plano de tratamento para cada paciente.
Transcrição
Um modo de descrever o tumor é através do sistema de graduação de Gleason.
Neste sistema, a biópsia da próstata é graduada em grau ‘baixo’, ‘intermediário’ e
‘alto’, de acordo com a agressividade do câncer. O grau do câncer ajuda seu médico
a prever se o câncer vai ficar pior.
O objetivo do estadiamento é avaliar a extensão da doença no momento da sua
primeira visita. As taxas de sobrevida são maiores se a doença não for tão extensa.
Esta informação é necessária para o planejamento do tratamento correto, e também
pode ajudar a prever o resultado, ou prognóstico.
Algumas das mesmas técnicas usadas na detecção do câncer de próstata também
são usadas na graduação e no estadiamento. Essas técnicas incluem o TR, a
dosagem de PSA e a ultrassonografia transretal (TRUS).
Após todas as técnicas de triagem, graduação e estadiamento terem sido usadas, os
resultados são resumidos usando um sistema de estadiamento clínico. O sistema de
estadiamento mais comum é conhecido como sistema TNM (que significa Tumor,
Nódulos e Metástases), um sistema desenvolvido pelo Comitê Americano Conjunto
em Estadiamento do Câncer e adotado pela União Internacional Contra o Câncer em
1997. Este sistema dá ao câncer um estádio em forma de letra (ou letra e número)
que descreve o seguinte: o tumor primário (T), a disseminação do câncer para os
linfonodos (N) e o número de locais no organismo afetados pelo câncer, ou
metástases (M).
Para ver as categorias do sistema TNM, coloque seu cursor sobre cada letra do
quadro. Clique em ‘Continuar’ quando tiver terminado de ler.
Tumor:
T (tumor primário)
TX O tumor não é avaliável
T0 Não existe tumor
T1 Clinicamente não palpável (sentido) ou observado através de exame de imagem
T1a Encontrado incidentalmente em outra cirurgia; presente em 5% ou menos do tecido
T1b Encontrado incidentalmente em outra cirurgia; presente em 5% ou mais do tecido
T1c Identificado através de biópsia com agulha
T2 Tumor restrito à próstata
T2a Envolvendo metade de um lobo da próstata ou menos
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T2b Envolvendo metade de um lobo da
T2c Envolvendo os dois lobos
T3 O tumor se estende através da cápsula prostática
T3a Estende-se através de um lobo
T3b Estende-se através dos dois lobos
T3c Estende-se para as vesículas seminais
T4 Envolve outras estruturas além das vesículas seminais
T4a Envolve o colo da bexiga, o esfíncter externo ou o reto
T4b Não é possível visualizar na tela
Linfonodos:
N (linfonodos regionais)
NX Os linfonodos não são avaliáveis ou não foram avaliados
N0 Não existe metástase para os linfonodos regionais
N1 Metástase em somente um linfonodo regional, com maior diâmetro de 2 cm ou menos
N2 Metástase em somente um linfonodo regional, com maior diâmetro de 2 a 5 cm ou em
vários linfonodos, com maiores diâmetros de até 5 cm
N3 Metástases maiores que 5 cm em qualquer linfonodo
Metástases:
M (metástases a distância)
MX As metástases não são avaliáveis ou não foram avaliadas
M0 Não existe metástase a distância
M1 Metástases a distância
M1a Envolvimento de linfonodos a distância
M1b Envolvimento ósseo
M1c Envolvimento de outros locais
Quando consideradas em conjunto, todas essas avaliações e medidas fornecem ao
médico uma idéia da gravidade da doença, do resultado provável ou prognóstico e
do melhor modo de tratar o paciente.
O médico também pode solicitar outros exames, como uma ressonância nuclear
magnética, uma tomografia computadorizada, um PET scan ou uma cintilografia
óssea com radionuclídeos, que usa material químico radioativo para detectar se o
câncer se disseminou para os ossos. Esses exames geralmente são reservados
para os pacientes com alto risco de ter doença metastática.
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7. O que irá acontecer se eu tiver câncer de próstata?
Introdução
O câncer de próstata pode causar prejuízo da qualidade de vida, ou como resultado
da doença em si ou devido aos efeitos colaterais do tratamento. Além disso,
algumas complicações podem afetar a função de órgãos importantes. Você deve
estar totalmente informado sobre as opções e ser envolvido nas escolhas
disponíveis em todos os estágios de tratamento.
Transcrição
Uma vez que a próstata é dependente dos hormônios sexuais masculinos, ela está
bastante envolvida na função sexual. O câncer de próstata frequentemente causa
problemas relacionados com a atividade sexual, como impotência ou disfunção
erétil, problemas de ejaculação e ausência de desejo sexual. É importante que
esses itens sejam considerados na seleção da opção de tratamento.
Impotência:
Quase todos os tratamentos para o câncer de próstata ocalizado, como a remoção cirúrgica da
l
próstata (prostatectomia radical) têm risco de causar disfunção erétil (ou incapacidade de mantes
uma ereção). As técnicas mais recentes têm um risco menor.
Falha na ejaculação:
Isso normalmente ocorre devido à cirurgia. Por exemplo, a prostatectomia radical interrompe a
produção do sêmen, enquanto a remoção transuretral da próstata (TURP) requer a remoção de
grandes porções de tecido, e pode algumas vezes causar a ida do sêmen para a bexiga.
Perda de desejo sexual:
A perda da libido, ou desejo sexual, pode ser resultado do próprio câncer, que pode ser debilitante ou
causar depressão. Também é um efeito colateral da perda hormonal, tanto através da remoção
cirúrgica dos testículos (orquiectomia) como do bloqueio hormonal.
As complicações que podem surgir devido ao câncer de próstata incluem
metástases ósseas, compressão da medula espinhal e obstrução ureteral.
O câncer de próstata tem uma tendência de se disseminar para os ossos,
particularmente os da coluna e dos braços. Essa disseminação está mais
comumente associada a dor, mas raramente causa fratura dos ossos. A medula
óssea também pode ser afetada, causando anemia e problemas de coagulação.
A compressão da medula espinhal é uma complicação séria do câncer metastático,
que pode causar paralisia das pernas e da parte inferior do corpo (ou paraplegia).
Os sintomas incluem dor nas costas súbita ou piora da mesma, se já existente, com
fraqueza nas pernas, alteração ou perda indolor da sensibilidade, dor nas pernas e
dificuldade na passagem da urina. Se você notar algum desses sintomas, procure
seu médico imediatamente.
A compressão ou pressão sobre os ureteres, devido ao aumento do tumor ou dos
linfonodos envolvidos, pode bloquear o fluxo da urina dos rins e causar insuficiência
renal. Seu médico deve orientá-lo sobre como prevenir isso. Ele também irá
determinar se você possui algum risco em particular de desenvolver esta
complicação, e poderá prescrever hormonioterapia, radioterapia ou a colocação de
um desvio na sua via urinária (como se fosse uma ponte).
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Antes do tratamento, seus níveis de PSA e sua escala de Gleason são os fatores
mais importantes que podem ajudar a prever o resultado do câncer de próstata.
Após a cirurgia, o estadiamento do tumor (T) e a escala de Gleason são os fatores
preditivos mais importantes. Peça a seu médico para explicar a você como os seus
fatores preditivos específicos (ou fatores prognósticos) podem determinar o
resultado de sua doença.
A sobrevida no câncer depende muito de quão precocemente ele foi diagnosticado.
As taxas de sobrevida em cinco anos são mostradas aqui. Obviamente, se seu
câncer for detectado mais precocemente suas chances de sobreviver serão maiores.
8. Observação controlada e cirurgia
Introdução
Existem duas táticas possíveis para tratar o câncer de próstata – observação
controlada ou vigilância ativa. A observação controlada significa adiar o tratamento e
não ter nenhuma ação imediata além da monitoração intensiva do paciente. A
vigilância ativa significa manter o câncer sob controle e prevenir sua disseminação
através de uma ou mais dentre quatro técnicas possíveis – cirurgia, radioterapia,
hormonioterapia e quimioterapia. A observação e a cirurgia serão discutidas nesta
seção.
Transcrição
Caso seu médico já tenha um diagnóstico definitivo do câncer de próstata, ela/ela
poderá sugerir uma de duas opções: observação controlada ou vigilância ativa, que
envolvem várias técnicas cada uma.
A observação controlada, ou o adiamento do tratamento, significa não ter nenhuma
ação imediata para tratar o paciente.
O paciente recebe aconselhamento e é intensamente observado, e o tratamento
médico só e feito quando os sintomas pioram. Isso é particularmente adequado para
pacientes mais velhos que tenham tumores pequenos e localizados, com poucas
chances de disseminação, detectados em um estágio muito precoce, e para aqueles
que têm outras doenças que possam complicar o tratamento. Com a observação,
evitam-se os efeitos colaterais e as complicações da radiação, da quimioterapia ou
do tratamento hormonal, como por exemplo a impotência. Devido ao fato de muitos
cânceres de próstata crescerem de modo extremamente lento, existe uma grande
probabilidade de que o câncer se torne realmente problemático somente no final da
vida do paciente, e a observação controlada evita os gastos associados a essas
terapias.
Existem quatro opções principais de tratamento do câncer de próstata: cirurgia,
radioterapia, hormonioterapia e quimioterapia. Seu médico poderá recomendar um
tratamento em particular ou qualquer combinação dessas quatro modalidades.
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Além de seu uso como método de triagem em homens que não têm história de
câncer de próstata, a dosagem do PSA também pode ser usada em homens que já
tenham a doença diagnosticada. Nesses homens que já têm a doença
diagnosticada, os níveis de PSA são regularmente avaliados para determinar a
efetividade do tratamento ao longo do tempo, e se o câncer voltou ou não.
A única opção de tratamento que pode potencialmente curar o câncer de próstata é
a prostatectomia radical, ou seja, a remoção da próstata inteira, das vesículas
seminais e de parte do tecido ao redor.
Devido ao fato de a prostatectomia radical ser um dos procedimentos cirúrgicos
tecnicamente mais difíceis, ela é uma opção para os pacientes que tenham maior
probabilidade de serem curados e de obter o máximo de benefício do precedimento.
Mesmo estando associada a complicações graves, as taxas gerais de sobrevida em
10 anos após a prostatectomia radical são boas (44 a 88%). Métodos laparoscópicos
recentemente desenvolvidos tornaram o procedimento rápido, requerendo uma
estadia média no hospital de somente 3 dias, e técnicas poupadoras dos nervos e
da vesícula seminal preservam a sensação e a função sexual. Normalmente os
problemas urinários de longo prazo são mínimos ou ausentes.
Se uma das opções que estiverem sendo consideradas for a cirurgia, é importante
que ocorra uma longa e completa conversa entre você e seu médico sobre o
procedimento, seus benefícios e as possíveis complicações.
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9. Radioterapia e hormonioterapia
Introdução
A radioterapia mata as células cancerosas com uma radiação de alta energia
proveniente de uma máquina (feixe externo) ou de implantes radioativos inseridos na
glândula prostática. A hormonioterapia age privando as células cancerosas do
hormônio sexual masculino (testosterona), que é necessário para o crescimento da
próstata, removendo a fonte de testosterona e bloqueando a ação da pequena
quantidade de testosterona que fica no organismo.
Transcrição
Se for sugerido que você faça radioterapia, existem duas opções disponíveis
atualmente: radioterapia de emissão externa (EBRT) e braquiterapia prostática.
Você deve discutir os prós e contras de cada opção com seu médico.
A EBRT é largamente utilizada para tratar o câncer que ainda não se disseminou
para fora da próstata. Se você não for capaz ou não quiser que seja feita a
remoção da sua glândula prostática e dos tecidos ao redor, a EBRT pode ser a
escolha certa.
A EBRT é feita diariamente por um período de 7 a 8 semanas. Primeiro o médico vai
colocar a área do seu quadril em um molde de plástico e fazer uma tomografia
computadorizada. Isso é uma fotografia em 3 dimensões bastante detalhada da
glândula prostática e dos tecidos ao redor dela. Ele depois vai usar esta foto de 3
dimensões para preparar um feixe de elétrons que se encaixe no formato da
próstata e das vesículas seminais. Os tecidos sadios, como a bexiga e o reto, não
são atingidos pela radiação, e ocorrem uns poucos efeitos colaterais, como
disfunção erétil e distúrbios gastrointestinais. Desse modo, seu médico pode usar
doses muito maiores de radiação no tecido canceroso, o que traz resultados muito
melhores.
Na braquiterapia prostática, os implantes radioativos são inseridos na próstata para
liberar a radiação diretamente na área cancerosa. Os implantes contêm ou iodo ou
paládio radioativos, dependendo da agressividade do tumor. Esses implantes podem
ficar dentro de seu corpo por vários anos. Em comparação com a EBRT, você pode
receber doses locais muito maiores de radiação dentro do tumor com esta técnica, e
somente o tecido canceroso é irradiado, ocorrendo assim menos efeitos colaterais.
A terapia hormonal trata o câncer de próstata através da remoção do suprimento de
hormônios masculinos (ou androgênios), como a testosterona, que estimulam o
crescimento do câncer de próstata.
A terapia hormonal pode ser usada isoladamente (monoterapia) ou em combinação
com a radioterapia ou a prostatectomia.
O controle hormonal pode ser alcançado através de uma cirurgia para remoção dos
testículos, que são a principal fonte de testosterona, ou através de medicamentos.
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16. E D U C A Ç Ã O P A R A P A C I E N T E S : C Â N C E R D E P R Ó S T A T A
A cirurgia para remover os testículos (também chamada orquiectomia ou castração
cirúrgica) é um procedimento no qual os testículos são removidos através de uma
pequena incisão no escroto. A cirurgia é permanente e seus efeitos não podem ser
revertidos.
A castração clínica pode ser alcançada usando-se agonistas do hormônio liberador
do hormônio luteinizande (ou aLHRHs) como a goserelina, a leuprorelina e a
buserelina.
Eles agem ‘desligando’ a produção de hormônios masculinos pelos testículos
através da redução dos níveis do hormônio chamado hormônio luteinizante. Este
hormônio é produzido pela glândula pituitária, uma glândula do tamanho de uma
ervilha localizada na base do cérebro que regula e controla a liberação de outros
hormônios que direta ou indiretamente afetam as funções corpóreas mais básicas.
Este tipo de castração é reversível – se o tratamento for interrompido, a testosterona
volta a ser produzida.
Vários medicamentos hormonais podem interferir com a ação da testosterona e
impedi-la de estimular as células da glândula prostática. Eles incluem:
?? Hormônios sexuais femininos (ou estrogênios)
?? Anti-androgênios, como a bicalutamida e a flutamida, que agem se ligando a
proteínas (ou receptores) na superfície das células cancerosas, impedindo a
ação da testosterona.
Seu médico pode prescrever medicamentos hormonais como alternativa à castração
cirúrgica ou em adição à radioterapia ou à prostatectomia, para reduzir a velocidade
do avanço da doença. Ele também pode prescrever somente um aLHRH, somente
um antiandrogênio ou a combinação dos dois, o que algumas vezes é chamado de
bloqueio androgênico máximo (MAB) ou de terapia combinada.
Algumas vezes pode ser feito um período de terapia hormonal antes da
prostatectomia ou da radioterapia, para reduzir o tamanho da próstata. Isso é
chamado de hormonioterapia neoadjuvante.
A terapia hormonal também pode ser usada após a prostatectomia ou a radioterapia
(chamada hormonioterapia adjuvante) para matar quaisquer células cancerosas que
permaneçam após a prostatectomia ou a radioterapia.
Esta tabela mostra os benefícios e os potenciais efeitos colaterais da
hormonioterapia.
A maioria dos homens que são submetidos a castração, quer seja cirúrgica ou
clínica, irá apresentar perda do desejo sexual, e freqüentemente ocorrem também
fogachos.
A maioria dos homens que tomam antiandrogênios irá perceber um aumento da
sensibilidade e/ou aumento do volume das mamas, e outros poderão apresentar
fogachos. Em comparação com a castração, os antiandrogênios têm menor
probabilidade de reduzir o desejo sexual.
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17. E D U C A Ç Ã O P A R A P A C I E N T E S : C Â N C E R D E P R Ó S T A T A
10. Quimioterapia/outras opções
Introdução
A quimioterapia é o uso de medicamentos para combater o câncer. Os cânceres que
são resistentes à hormonioterapia são tratados com medicamentos ou combinações
de medicamentos que matam suas células diretamente ou reduzem seu crescimento
de várias formas. Além dos medicamentos que já são aprovados para uso no câncer
de próstata, seu médico também poderá considerar outras opções e terapias
experimentais, que são descritas nesta seção.
Transcrição
Em alguns cânceres, não é possível impedir o crescimento com a hormonioterapia;
eles são chamados cânceres hormônio-independentes. Isso significa que eles
podem continuar crescendo mesmo após a remoção de todos os hormônios. Esses
cânceres são muito difíceis de serem destruídos, e normalmente têm um resultado
muito ruim.
Medicamentos quimioterápicos são usados para retardar os sintomas desse tipo de
câncer. Eles agem matando diretamente as células cancerosas, reduzindo sua
velocidade de crescimento ou bloqueando substâncias necessárias para seu
crescimento. Muitos medicamentos com ações diferentes podem ser combinados
para matar mais células cancerosas e reduzir a chance de desenvolvimento de
resistência a um medicamento em particular. Uma vez que os medicamentos usados
na quimioterapia são transportados pela corrente sanguínea para o organismo, eles
podem destruir as células cancerosas que já se disseminaram para áreas distantes
do tumor original.
Esta tabela mostra alguns medicamentos e algumas combinações de medicamentos
que seu médico pode prescrever na quimioterapia.
Criocirurgia é o uso de temperaturas congelantes ( 196 graus Celsius ou –320,8
–
graus Fahrenheit) obtidas com nitrogênio líquido para destruir as células cancerosas.
Um instrumento, chamado crioprobe, que contém nitrogênio líquido, é guiado dentro
do organismo com imagens computadorizadas geradas por um ultrassom e posto
em contato com o tumor. O tumor é congelado, e as células morrem. A imagem de
ultrassom é usada pelo médico para evitar dano aos tecidos ao redor.
Ela é menos invasiva que a cirurgia, com efeitos colaterais mínimos, freqüentemente
temporários, como incontinência e impotência. É também menos cara, com um
período mínimo de hospitalização. Entretanto, a criocirurgia não é considerada um
tratamento efetivo para o câncer de próstata metastático, que afeta partes distantes
do organismo, e sua efetividade de longo prazo ainda não foi demonstrada de modo
conclusivo.
Existem diversos tipos de tratamento para o câncer de próstata que ainda estão
sendo estudados. Um modo de os pacientes receberem tratamento com terapias
experimentais é através da participação de um estudo clínico. Estudos clínicos são
estudos desenhados para ver como um medicamento ou procedimento terapêutico
funciona antes de ser disponibilizado para o público em geral. Se você estiver
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18. E D U C A Ç Ã O P A R A P A C I E N T E S : C Â N C E R D E P R Ó S T A T A
considerando esta possibilidade, peça informações a seu médico sobre os estudos
clínicos que estão em andamento, seus riscos e possíveis benefícios, os
requerimentos e as implicações para sua doença. A lista abaixo mostra exemplos de
terapias que ainda estão em estágio experimental.
Terapias experimentais atualmente em fase de estudos clínicos:
- Vacina de imunoterapia – desenhada para ativar a resposta imune contra as
células cancerosas.
- Novos esquemas de supressão da testosterona.
- Novos medicamentos quimioterápicos, como o maltolato de gálio (inibe o
crescimento do tumor maligno e faz com que os ossos fiquem mais
resistentes aos danos causados pelo câncer).
- Novas combinações de terapias (quimioterapia e terapia hormonal, radio e
quimioterapia, cirurgia e quimioterapia, radio e hormonioterapia), novas doses
e novos esquemas.
11. Que perguntas você deve fazer a seu médico?
Introdução
Aqui você encontra uma lista de perguntas que podem ser feitas a seu médico. Além
delas, você deve fazer todas as perguntas que lhe ocorrerem. Você pode querer
trazer um amigo ou um gravador para ter certeza de que vai se lembrar das
respostas que forem dadas às suas perguntas.
Transcrição
Quando for conversar com seu médico sobre sua condição, você pode querer fazer
as importantes perguntas a seguir. Você pode imprimir uma cópia dessas perguntas
clicando no botão ‘Imprimir’.
Obrigado!
Esperamos que você tenha achado este curso interessante. Se você acha que você
mesmo ou alguém de quem você goste possa ter esta condição, por favor consulte
seu médico.
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