SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 53
TÓPICOS INTERDISCIPLINARES
AULA 3
SEMANA 3
Profa. Dra. Edna Raquel Hogemann
TEMAS TRANSVERSAIS
ARTE, CULTURA E FILOSOFIA
TEMAS TRANSVERSAIS
ARTE, CULTURA E FILOSOFIA
 Refletir de forma argumentativa os
temas relacionados ao componente de
Formação Geral, ligados aos temas arte,
cultura e filosofia, considerando a sua
formação como um profissional ético,
competente e comprometido com a
sociedade em que vive; e que, evidencie
a sua compreensão de temas que
transcendam ao seu ambiente próprio de
formação e importantes para a realidade
contemporânea.
OBJETIVOS DO NOSSO
ENCONTRO
4
Por que é preciso entender um pouco de
arte, cultura e filosofia?
5
CULTURA
• É toda forma de intervenção humana na
natureza.
• Transmitida de geração a geração, nas
diferentes sociedades;
• Criação exclusiva dos seres humanos;
• Múltipla e variável, no tempo e no espaço,
de sociedade para sociedade.
CULTURA
A cultura se desenvolveu da
possibilidade da
comunicação oral e de
fabricação de instrumentos,
capazes de tornar mais
eficiente o aparato biológico
humano. Então, que tudo o
que o homem faz, aprendeu
com os seus semelhantes e
não decorre de imposições
originadas fora da cultura.
A cultura é coisa nossa!
O conceito de cultura e o conceito de
humanidade
• Uma vez parte da estrutura humana, a cultura define a vida,
e o faz não através das pressões de ordem material, mas de
acordo com um sistema simbólico definido, que nunca é o
único possível.
6
Dancers and Flutists
A cultura, portanto, constitui
a utilidade, serve de lente
através da qual o homem vê
o mundo e interfere na
satisfação das
necessidades fisiológicas
básicas.
Embora nenhum indivíduo
conheça totalmente o seu
sistema cultural, é
necessário ter um
conhecimento mínimo para
operar dentro do mesmo.
Diversidade_cultural.jpg
Vale a pena saber não só para o Enade:
• Diversidade cultural -são as diferenças culturais
entre as pessoas, como a linguagem, vestimenta e
tradições, bem como a forma como sociedades
organizam-se, a sua concepção da moral e da religião, a
forma como eles interagem com o ambiente, etc.
• Negar a diversidade cultural humana (como se uma só
cor fosse preferível ao arco-íris) foi o que levou, entre
outros, aos crimes, massacres e extermínios que a
conjugação dessa atitude ilegítima, com ambições
econômicas, provocou ao longo da História.
Relativismo cultural
• É uma ideologia político-social
que defende a validade e a
riqueza de qualquer sistema
cultural e nega qualquer
valorização moral e ética dos
mesmos por elementos externos
a estes sistemas.
• Defende que o bem e o mal são
relativos a cada cultura.
Universalismo ou relativismo
cultural?
• Os universalistas
argumentam que é possível
identificar traços comuns em
qualquer sociedade, como,
por exemplo, a valorização da
dignidade da pessoa humana
e a proteção contra opressão
ou arbítrio. Nessa esteira,
afirma-se a idéia de um
núcleo mínimo de direitos os
quais merecem a salvaguarda
em nível global.
• Contra a crítica da imposição da cultura
ocidental aos demais povos, como
expressão imperialista, os universalistas
reagem à postura relativista afirmando
que vários Estados promovem graves e
generalizadas violações aos direitos
humanos, sob a justificativa da
manutenção da identidade cultural.
UM NOVO PARADIGMA: O
MULTICULTURALISMO
Para Boaventura de Sousa Santos, em ambas as
concepções (universalistas e relativistas) o conceito de
dignidade humana está incompleto, uma vez que a noção
esta atrelada a cada uma das pré-compreensões culturais.
Assim, torna-se impossível estender à universalidade,
noções de direitos humanos sem considerar a diversidade
conceitual oriunda da multiplicidade cultural existente.
É preciso criar um novo paradigma comunicativo que
propicie uma mediação e conciliação dos valores de cada
cultura. Nos dizeres do autor: um diálogo intercultural.
ARTE
• Desde que o mundo é mundo o ser humano
constrói seus próprios objetos, suas coisas.
pintura+rupestre-animais.jpg
• A arte é uma forma criativa de como a humanidade
expressa suas emoções, sua história e sua cultura
através de alguns valores estéticos, como beleza,
harmonia, equilíbrio. A arte pode ser representada
através de várias formas, em especial na música, na
escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre tantas
outras.
Arte rupestre
Em algum momento já sentimos o
efeito de uma obra de arte sobre nós,
que pode ser:
Admiração.
Estranheza.
Encanto.
Repúdio.
Prazer.
Contemplação.
Bem-estar.
Van_Gogh2.jpg
“Mulher com sombrinha”
(1875), é uma das mais
famosas obras do pintor
francês impressionista
Claude Monet.
O que mais nos encanta
neste quadro não são as
jovens retratadas, mas o
modo sutil pelo qual a luz e
a brisa conservam-se na
tela como que para sempre
aos nossos olhos.
A arte também manifesta
fatos, acontecimentos,
expressa ideias e, nesse
sentido, possui também a
função formativa, ou seja,
educativa.
O livro OS SERTÕES, escrito
por Euclides da Cunha,
conta a história da Guerra
de Canudos, uma revolta
ocorrida no interior da
Bahia, entre 1896 e 1897,
liderada por Antonio
Conselheiro.
• VAMOS FAZER UMA RÁPIDA VIAGEM
ATRAVÉS DA HISTÓRIA DA ARTE
ARTE PRÉ-HISTÓRICA
http://www.historiadaarte.com.br/linha/prehistoria.html#
IDADE ANTIGA
ARTE EGÍPCIA
0c06e7281e79bdd38d0b2b9502d399fb.jpg
0c06e7281e79bdd38d0b2b9502d399fb.jpg
profjosianetalaricoartes.blo
gspot.com
ARTE GREGA
ARTE ROMANA
gutoarqdesigner.blogspot
.com
ARTE ISLÂMICA
historianet.com.br
wrlavagemaseco.com.br
IDADE MÉDIA
ARTE ROMÂNICA
Em 476, com a tomada de Roma pelos povos bárbaros,
começa o período histórico conhecido por Idade Média.
Na Idade Média, com o Cristianismo a arte se voltou para a
valorização do espírito. Os valores da religião cristã vão
impregnar todos os aspectos da vida medieval. A visão de
mundo dominada pela figura de Deus proposto pelo
cristianismo é chamada de teocentrismo (teos = Deus).
Deus é o centro do universo e a medida de todas as coisas.
A igreja como representante de Deus na Terra, tinha
poderes ilimitados.
professor-josimar.blogspot.com
ARTE GÓTICA
A arquitetura expressa a grandiosidade, a crença na
existência de um Deus que vive num plano superior; tudo se
volta para o alto, projetando-se na direção do céu, como se
vê nas pontas agulhadas das torres de algumas igrejas
góticas.
A rosácea é um elemento arquitetônico muito característico
do estilo gótico e está presente em quase todas as igrejas
construídas entre os séculos XII e XIV.
Outros elementos característicos da arquitetura gótica são
os arcos góticos ou ogivais e os vitrais coloridíssimos que
filtram a luminosidade para o interior da igreja.
As catedrais góticas mais conhecidas são: Catedral de Notre
Dame de Paris e a Catedral de Notre Dame de Chartres.
Catedral Notre Dame de
Chartres
Catedral Duomo - Milão
IDADE
MODERNA
RENASCIMENTO
O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se
desenvolveu entre 1300 e 1650. Além de reviver a antiga cultura greco-romana,
ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das
artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do
humanismo foi sem dúvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito
do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição
consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de
inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser
entendido como a valorização do Iníciom (Humanismo) e da natureza, em oposição
ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade
Média.
Características gerais:
• Racionalidade
• Dignidade do Ser Humano
• Rigor Científico
• Ideal Humanista
• Reutilização das artes greco-romana
mises.org.br
melzamelo.blogspot.com
BARROCO
A arte barroca originou-se na Itália (séc. XVII) mas não
tardou a irradiar-se por outros países da Europa e a
chegar também ao continente americano, trazida pelos
colonizadores portugueses e espanhóis. As obras
barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a
razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas
renascentistas procuram realizar de forma muito
consciente; na arte barroca predominam as emoções e
não o racionalismo da arte renascentista. É uma época
de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco
traduz a tentativa angustiante de conciliar forças
antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra;
pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e
cristianismo; espírito e matéria.
adrianavivarte.blogspot.com
IDADE
CONTEMPORÂNEA
NEOCLASSICISMORetorno ao passado, pela imitação dos modelos antigos greco-latinos
vivercidades.org.br
thaa2.wordpress.com
ROMANTISMO
O século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais
causadas por acontecimentos do final do século XVIII que foram a Revolução
Industrial que gerou novos inventos com o objetivo de solucionar os problemas
técnicos decorrentes do aumento de produção, provocando a divisão do trabalho
e o início da especialização da mão-de-obra, e pela Revolução Francesa que
lutava por uma sociedade mais harmônica, em que os direitos individuais fossem
respeitados, traduziu-se essa expectativa na Declaração dos Direitos do Iníciom e
do Cidadão. Do mesmo modo, a atividade artística tornou-se complexa.
Os artistas românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em
favor da livre expressão da personalidade do artista.
Características gerais:
• a valorização dos sentimentos e da imaginação;
• o nacionalismo;
• a valorização da natureza como princípios da criação artística; e
• os sentimentos do presente tais como: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
2anoemotiva.blogspot.com movimentoeartnouveau.blogspot.com
• A canção do africano
Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão ...
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar...
E à meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez pra não o escutar!
"Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem!
"0 sol faz lá tudo em fogo,
Faz em brasa toda a areia;
Ninguém sabe como é belo
Ver de tarde a papa-ceia!
Aquelas terras tão grandes,
Tão compridas como o mar,
Com suas poucas palmeiras
Dão vontade de pensar ...
"Lá todos vivem felizes,
Todos dançam no terreiro;
A gente lá não se vende
Como aqui, só por dinheiro".
O escravo calou a fala,
Porque na úmida sala
O fogo estava a apagar;
E a escrava acabou seu canto,
Pra não acordar com o pranto
O seu filhinho a sonhar!
.......................
O escravo então foi deitar-se,
Pois tinha de levantar-se
Bem antes do sol nascer,
E se tardasse, coitado,
Teria de ser surrado,
Pois bastava escravo ser.
E a cativa desgraçada
Deita seu filho, calada,
E põe-se triste a beijá-lo,
Talvez temendo que o dono
Não viesse, em meio do sono,
De seus braços arrancá-lo!
A Canção do Africano – Castro Alves
REALISMO
Entre 1850 e 1900 surge nas artes européias, sobretudo na
pintura francesa, uma nova tendência estética chamada
Realismo, que se desenvolveu ao lado da crescente
industrialização das sociedades. O Iníciom europeu, que tinha
aprendido a utilizar o conhecimento científico e a técnica para
interpretar e dominar a natureza, convenceu-se de que
precisava ser realista, inclusive em suas criações artísticas,
deixando de lado as visões subjetivas e emotivas da
realidade.
São características gerais:
• o cientificismo
• a valorização do objeto
• o sóbrio e o minucioso
• a expressão da realidade e dos aspectos descritivos
Gustave Coubert. Moças á margem do Sena.
IMPRESSIONISMO
Principais características da pintura:
• A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz
solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam
constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.
• As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do
ser humano para representar imagens.
• As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual
que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam
representá-las no passado.
• Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das
cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma
impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro tão
valorizado pelos pintores barrocos.
• As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta
do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em
pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as
várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica
para se óptica.
Claude Monet in:
aterramediadeclaudia.blogspot.com
raqueltaraborelli.com
EXPRESSIONISMO
O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática,
subjetiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando cores irreais,
dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria
humana, à prostituição. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento.
Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais. Corrente
artística concentrada especialmente na Alemanha entre 1905 e 1930.
Principais características:
• pesquisa no domínio psicológico;
• cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas;
• dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
• pasta grossa, martelada, áspera;
• técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo,
empastando ou provocando explosões;
• preferência pelo patético, trágico e sombrio
artecomocultura.blogspot.com Van Gogh
Munch. O grito
CUBISMO
Historicamente o Cubismo originou-se na obra de
Cézanne, pois para ele a pintura deveria tratar as formas
da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros.
Para Cézanne, a pintura não podia desvincular-se da
natureza, tampouco copiava a natureza; de fato, a
transformava. Ele dizia: “Mudo a água em vinho, o mundo
em pintura”. E era verdade. Em suas telas, a árvore da
paisagem ou a fruta da natureza morte não eram a árvore
e a fruta que conhecemos – eram pintura. Preservavam-
se as referências exteriores que as identificavam como
árvore ou fruta, adquiriam outra substância: eram seres do
mundo pictórico e não do mundo natural. Por isso, é
correto dizer que Cézanne pintava numa zona limite, na
fronteira da natureza e da arte.
Cèsane em: portalsaofrancisco.com.br
Pablo Picasso em: kersaber.com
• A Filosofia possui data e local de
nascimento: final do séc. VII e início do
séc VI a.C. nas colônias gregas da Ásia
menor na cidade de Mileto – o primeiro
filósofo foi Tales de Mileto.
• Surge pela necessidade de um outro tipo
de explicação para a ordem do mundo –
explicação racional.
Filosofia
• Explicação racional: coerente, justificada,
por argumentos (lógicos e não
contraditórios) – formando
PENSAMENTOS, IDÉIAS E
CONCEITOS.
• Atividade filosófica ou Proposta da
filosofia: formação do Pensamento –
crítico, justificado, sistemático.
Como? QUESTIONANDO.
Razões para filosofar
Luiz Sayão elenca três razões que dão
importância ao ato de filosofar:
1.detectarmos o nosso próprio sistema de
valores;
2.adquirimos capacidade crítica para filtrar o
que nos é apresentado;
3.entendermos nossa época, as tendências
da sociedade e interpretar o mundo.
Por hoje é só.
A partir dos conceitos que trabalhamos
procure resolver algumas questões das
provas do ENADE.
Até o próximo encontro!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Natureza e Cultura
Natureza e CulturaNatureza e Cultura
Natureza e Cultura
 
01 - O que é Sociologia
01 - O que é Sociologia01 - O que é Sociologia
01 - O que é Sociologia
 
Sociologia - Aula Introdutória
Sociologia - Aula IntrodutóriaSociologia - Aula Introdutória
Sociologia - Aula Introdutória
 
Os modos de produção
Os modos de produçãoOs modos de produção
Os modos de produção
 
Cultura - Sociologia
Cultura - SociologiaCultura - Sociologia
Cultura - Sociologia
 
POS MODERNIDADE
POS MODERNIDADEPOS MODERNIDADE
POS MODERNIDADE
 
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre O que é Linguagem?
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre O que é Linguagem?Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre O que é Linguagem?
Slides da aula de Filosofia (João Luís) sobre O que é Linguagem?
 
Cultura
CulturaCultura
Cultura
 
Filosofia Política
Filosofia PolíticaFilosofia Política
Filosofia Política
 
Desigualdade Social
Desigualdade SocialDesigualdade Social
Desigualdade Social
 
Modernidade
ModernidadeModernidade
Modernidade
 
Diversidade cultural e multiculturalismo
Diversidade cultural e multiculturalismoDiversidade cultural e multiculturalismo
Diversidade cultural e multiculturalismo
 
Capítulo 4 - Antropologia Brasileira
Capítulo 4 - Antropologia BrasileiraCapítulo 4 - Antropologia Brasileira
Capítulo 4 - Antropologia Brasileira
 
ORIGEM DA FILOSOFIA
ORIGEM DA FILOSOFIA ORIGEM DA FILOSOFIA
ORIGEM DA FILOSOFIA
 
Cultura material imaterial
Cultura material imaterialCultura material imaterial
Cultura material imaterial
 
O contratualismo hobbes, locke e rouseau aula 08
O contratualismo hobbes, locke e rouseau aula 08O contratualismo hobbes, locke e rouseau aula 08
O contratualismo hobbes, locke e rouseau aula 08
 
Emile Durkheim
Emile DurkheimEmile Durkheim
Emile Durkheim
 
Diversidade cultural
Diversidade culturalDiversidade cultural
Diversidade cultural
 
Slide sociologia 1
Slide sociologia 1Slide sociologia 1
Slide sociologia 1
 
O que é cultura?
O que é cultura?O que é cultura?
O que é cultura?
 

Semelhante a Arte, cultura e filosofia

Arte, cultura e filosofia
Arte, cultura e filosofiaArte, cultura e filosofia
Arte, cultura e filosofiaAugusto Pinto
 
Aula 01 introdução a arte como experiência
Aula 01 introdução a arte como experiênciaAula 01 introdução a arte como experiência
Aula 01 introdução a arte como experiênciaElizeu Nascimento Silva
 
Material 7 - Cultura e Antropologia.pptx
Material 7 -  Cultura e Antropologia.pptxMaterial 7 -  Cultura e Antropologia.pptx
Material 7 - Cultura e Antropologia.pptxWillianVieira54
 
Arte Literária 2) Humanismo
Arte Literária 2) HumanismoArte Literária 2) Humanismo
Arte Literária 2) HumanismoAna Luiza Panzera
 
Aulão.soc.ideologia e cultura. mudança e transforma ç ão social. filo. filos...
Aulão.soc.ideologia e cultura. mudança e transforma ç ão  social. filo. filos...Aulão.soc.ideologia e cultura. mudança e transforma ç ão  social. filo. filos...
Aulão.soc.ideologia e cultura. mudança e transforma ç ão social. filo. filos...Silvana
 
Mudanças e Transformações Sociais - Ciência e Tecnologia
Mudanças e Transformações Sociais - Ciência e TecnologiaMudanças e Transformações Sociais - Ciência e Tecnologia
Mudanças e Transformações Sociais - Ciência e TecnologiaSilvana
 
A ideia de cultura, de Terry Eagleton.pptx
A ideia de cultura, de Terry Eagleton.pptxA ideia de cultura, de Terry Eagleton.pptx
A ideia de cultura, de Terry Eagleton.pptxMarília Vieira
 
Cultura e ideologia unidade 6 capitulo 18
Cultura e ideologia unidade 6 capitulo 18Cultura e ideologia unidade 6 capitulo 18
Cultura e ideologia unidade 6 capitulo 18Péricles Penuel
 
Apresentação renascimento cultural
Apresentação renascimento culturalApresentação renascimento cultural
Apresentação renascimento culturalricardoheverton
 
Apresentação Renascimento Cultural
Apresentação  Renascimento  CulturalApresentação  Renascimento  Cultural
Apresentação Renascimento Culturalricardoheverton
 
Intervenção 003 Renascimento
Intervenção 003 RenascimentoIntervenção 003 Renascimento
Intervenção 003 RenascimentoLucas Grima
 
Arte e sua função - Alexandre Linares e Ana Paula Dibbern
Arte e sua função - Alexandre Linares e Ana Paula DibbernArte e sua função - Alexandre Linares e Ana Paula Dibbern
Arte e sua função - Alexandre Linares e Ana Paula DibbernAlexandre Linares
 
Ficha formativa cultura da catedral
Ficha formativa cultura da catedralFicha formativa cultura da catedral
Ficha formativa cultura da catedralAna Barreiros
 
Guia de estudo Humanismo
Guia de estudo HumanismoGuia de estudo Humanismo
Guia de estudo HumanismoEscoladocs
 

Semelhante a Arte, cultura e filosofia (20)

Arte, cultura e filosofia
Arte, cultura e filosofiaArte, cultura e filosofia
Arte, cultura e filosofia
 
Aula 01 introdução a arte como experiência
Aula 01 introdução a arte como experiênciaAula 01 introdução a arte como experiência
Aula 01 introdução a arte como experiência
 
Material 7 - Cultura e Antropologia.pptx
Material 7 -  Cultura e Antropologia.pptxMaterial 7 -  Cultura e Antropologia.pptx
Material 7 - Cultura e Antropologia.pptx
 
Arte Literária 2) Humanismo
Arte Literária 2) HumanismoArte Literária 2) Humanismo
Arte Literária 2) Humanismo
 
Aulão.soc.ideologia e cultura. mudança e transforma ç ão social. filo. filos...
Aulão.soc.ideologia e cultura. mudança e transforma ç ão  social. filo. filos...Aulão.soc.ideologia e cultura. mudança e transforma ç ão  social. filo. filos...
Aulão.soc.ideologia e cultura. mudança e transforma ç ão social. filo. filos...
 
Mudanças e Transformações Sociais - Ciência e Tecnologia
Mudanças e Transformações Sociais - Ciência e TecnologiaMudanças e Transformações Sociais - Ciência e Tecnologia
Mudanças e Transformações Sociais - Ciência e Tecnologia
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
A volta ao Mundo
A volta ao MundoA volta ao Mundo
A volta ao Mundo
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
A ideia de cultura, de Terry Eagleton.pptx
A ideia de cultura, de Terry Eagleton.pptxA ideia de cultura, de Terry Eagleton.pptx
A ideia de cultura, de Terry Eagleton.pptx
 
Cultura e ideologia unidade 6 capitulo 18
Cultura e ideologia unidade 6 capitulo 18Cultura e ideologia unidade 6 capitulo 18
Cultura e ideologia unidade 6 capitulo 18
 
CCM e TC pós modernidade 2
CCM e TC pós modernidade 2CCM e TC pós modernidade 2
CCM e TC pós modernidade 2
 
Apresentação renascimento cultural
Apresentação renascimento culturalApresentação renascimento cultural
Apresentação renascimento cultural
 
Apresentação Renascimento Cultural
Apresentação  Renascimento  CulturalApresentação  Renascimento  Cultural
Apresentação Renascimento Cultural
 
Intervenção 003 Renascimento
Intervenção 003 RenascimentoIntervenção 003 Renascimento
Intervenção 003 Renascimento
 
Experienciando a modernidade na américa latina
Experienciando a modernidade na américa latinaExperienciando a modernidade na américa latina
Experienciando a modernidade na américa latina
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Arte e sua função - Alexandre Linares e Ana Paula Dibbern
Arte e sua função - Alexandre Linares e Ana Paula DibbernArte e sua função - Alexandre Linares e Ana Paula Dibbern
Arte e sua função - Alexandre Linares e Ana Paula Dibbern
 
Ficha formativa cultura da catedral
Ficha formativa cultura da catedralFicha formativa cultura da catedral
Ficha formativa cultura da catedral
 
Guia de estudo Humanismo
Guia de estudo HumanismoGuia de estudo Humanismo
Guia de estudo Humanismo
 

Arte, cultura e filosofia

  • 1. TÓPICOS INTERDISCIPLINARES AULA 3 SEMANA 3 Profa. Dra. Edna Raquel Hogemann
  • 2. TEMAS TRANSVERSAIS ARTE, CULTURA E FILOSOFIA TEMAS TRANSVERSAIS ARTE, CULTURA E FILOSOFIA
  • 3.  Refletir de forma argumentativa os temas relacionados ao componente de Formação Geral, ligados aos temas arte, cultura e filosofia, considerando a sua formação como um profissional ético, competente e comprometido com a sociedade em que vive; e que, evidencie a sua compreensão de temas que transcendam ao seu ambiente próprio de formação e importantes para a realidade contemporânea. OBJETIVOS DO NOSSO ENCONTRO 4
  • 4. Por que é preciso entender um pouco de arte, cultura e filosofia? 5
  • 5. CULTURA • É toda forma de intervenção humana na natureza. • Transmitida de geração a geração, nas diferentes sociedades; • Criação exclusiva dos seres humanos; • Múltipla e variável, no tempo e no espaço, de sociedade para sociedade.
  • 6. CULTURA A cultura se desenvolveu da possibilidade da comunicação oral e de fabricação de instrumentos, capazes de tornar mais eficiente o aparato biológico humano. Então, que tudo o que o homem faz, aprendeu com os seus semelhantes e não decorre de imposições originadas fora da cultura. A cultura é coisa nossa!
  • 7. O conceito de cultura e o conceito de humanidade • Uma vez parte da estrutura humana, a cultura define a vida, e o faz não através das pressões de ordem material, mas de acordo com um sistema simbólico definido, que nunca é o único possível. 6 Dancers and Flutists
  • 8. A cultura, portanto, constitui a utilidade, serve de lente através da qual o homem vê o mundo e interfere na satisfação das necessidades fisiológicas básicas. Embora nenhum indivíduo conheça totalmente o seu sistema cultural, é necessário ter um conhecimento mínimo para operar dentro do mesmo. Diversidade_cultural.jpg
  • 9. Vale a pena saber não só para o Enade: • Diversidade cultural -são as diferenças culturais entre as pessoas, como a linguagem, vestimenta e tradições, bem como a forma como sociedades organizam-se, a sua concepção da moral e da religião, a forma como eles interagem com o ambiente, etc. • Negar a diversidade cultural humana (como se uma só cor fosse preferível ao arco-íris) foi o que levou, entre outros, aos crimes, massacres e extermínios que a conjugação dessa atitude ilegítima, com ambições econômicas, provocou ao longo da História.
  • 10. Relativismo cultural • É uma ideologia político-social que defende a validade e a riqueza de qualquer sistema cultural e nega qualquer valorização moral e ética dos mesmos por elementos externos a estes sistemas. • Defende que o bem e o mal são relativos a cada cultura.
  • 11. Universalismo ou relativismo cultural? • Os universalistas argumentam que é possível identificar traços comuns em qualquer sociedade, como, por exemplo, a valorização da dignidade da pessoa humana e a proteção contra opressão ou arbítrio. Nessa esteira, afirma-se a idéia de um núcleo mínimo de direitos os quais merecem a salvaguarda em nível global.
  • 12. • Contra a crítica da imposição da cultura ocidental aos demais povos, como expressão imperialista, os universalistas reagem à postura relativista afirmando que vários Estados promovem graves e generalizadas violações aos direitos humanos, sob a justificativa da manutenção da identidade cultural.
  • 13. UM NOVO PARADIGMA: O MULTICULTURALISMO Para Boaventura de Sousa Santos, em ambas as concepções (universalistas e relativistas) o conceito de dignidade humana está incompleto, uma vez que a noção esta atrelada a cada uma das pré-compreensões culturais. Assim, torna-se impossível estender à universalidade, noções de direitos humanos sem considerar a diversidade conceitual oriunda da multiplicidade cultural existente. É preciso criar um novo paradigma comunicativo que propicie uma mediação e conciliação dos valores de cada cultura. Nos dizeres do autor: um diálogo intercultural.
  • 14. ARTE • Desde que o mundo é mundo o ser humano constrói seus próprios objetos, suas coisas. pintura+rupestre-animais.jpg
  • 15. • A arte é uma forma criativa de como a humanidade expressa suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. A arte pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre tantas outras. Arte rupestre
  • 16. Em algum momento já sentimos o efeito de uma obra de arte sobre nós, que pode ser: Admiração. Estranheza. Encanto. Repúdio. Prazer. Contemplação. Bem-estar. Van_Gogh2.jpg
  • 17. “Mulher com sombrinha” (1875), é uma das mais famosas obras do pintor francês impressionista Claude Monet. O que mais nos encanta neste quadro não são as jovens retratadas, mas o modo sutil pelo qual a luz e a brisa conservam-se na tela como que para sempre aos nossos olhos.
  • 18. A arte também manifesta fatos, acontecimentos, expressa ideias e, nesse sentido, possui também a função formativa, ou seja, educativa. O livro OS SERTÕES, escrito por Euclides da Cunha, conta a história da Guerra de Canudos, uma revolta ocorrida no interior da Bahia, entre 1896 e 1897, liderada por Antonio Conselheiro.
  • 19. • VAMOS FAZER UMA RÁPIDA VIAGEM ATRAVÉS DA HISTÓRIA DA ARTE
  • 27. ARTE ROMÂNICA Em 476, com a tomada de Roma pelos povos bárbaros, começa o período histórico conhecido por Idade Média. Na Idade Média, com o Cristianismo a arte se voltou para a valorização do espírito. Os valores da religião cristã vão impregnar todos os aspectos da vida medieval. A visão de mundo dominada pela figura de Deus proposto pelo cristianismo é chamada de teocentrismo (teos = Deus). Deus é o centro do universo e a medida de todas as coisas. A igreja como representante de Deus na Terra, tinha poderes ilimitados.
  • 29. ARTE GÓTICA A arquitetura expressa a grandiosidade, a crença na existência de um Deus que vive num plano superior; tudo se volta para o alto, projetando-se na direção do céu, como se vê nas pontas agulhadas das torres de algumas igrejas góticas. A rosácea é um elemento arquitetônico muito característico do estilo gótico e está presente em quase todas as igrejas construídas entre os séculos XII e XIV. Outros elementos característicos da arquitetura gótica são os arcos góticos ou ogivais e os vitrais coloridíssimos que filtram a luminosidade para o interior da igreja. As catedrais góticas mais conhecidas são: Catedral de Notre Dame de Paris e a Catedral de Notre Dame de Chartres.
  • 30. Catedral Notre Dame de Chartres Catedral Duomo - Milão
  • 32. RENASCIMENTO O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi sem dúvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do Iníciom (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média. Características gerais: • Racionalidade • Dignidade do Ser Humano • Rigor Científico • Ideal Humanista • Reutilização das artes greco-romana
  • 34. BARROCO A arte barroca originou-se na Itália (séc. XVII) mas não tardou a irradiar-se por outros países da Europa e a chegar também ao continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis. As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista. É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.
  • 37. NEOCLASSICISMORetorno ao passado, pela imitação dos modelos antigos greco-latinos vivercidades.org.br thaa2.wordpress.com
  • 38. ROMANTISMO O século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais causadas por acontecimentos do final do século XVIII que foram a Revolução Industrial que gerou novos inventos com o objetivo de solucionar os problemas técnicos decorrentes do aumento de produção, provocando a divisão do trabalho e o início da especialização da mão-de-obra, e pela Revolução Francesa que lutava por uma sociedade mais harmônica, em que os direitos individuais fossem respeitados, traduziu-se essa expectativa na Declaração dos Direitos do Iníciom e do Cidadão. Do mesmo modo, a atividade artística tornou-se complexa. Os artistas românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre expressão da personalidade do artista. Características gerais: • a valorização dos sentimentos e da imaginação; • o nacionalismo; • a valorização da natureza como princípios da criação artística; e • os sentimentos do presente tais como: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
  • 40. • A canção do africano Lá na úmida senzala, Sentado na estreita sala, Junto ao braseiro, no chão, Entoa o escravo o seu canto, E ao cantar correm-lhe em pranto Saudades do seu torrão ... De um lado, uma negra escrava Os olhos no filho crava, Que tem no colo a embalar... E à meia voz lá responde Ao canto, e o filhinho esconde, Talvez pra não o escutar! "Minha terra é lá bem longe, Das bandas de onde o sol vem; Esta terra é mais bonita, Mas à outra eu quero bem! "0 sol faz lá tudo em fogo, Faz em brasa toda a areia; Ninguém sabe como é belo Ver de tarde a papa-ceia! Aquelas terras tão grandes, Tão compridas como o mar, Com suas poucas palmeiras Dão vontade de pensar ... "Lá todos vivem felizes, Todos dançam no terreiro; A gente lá não se vende Como aqui, só por dinheiro". O escravo calou a fala, Porque na úmida sala O fogo estava a apagar; E a escrava acabou seu canto, Pra não acordar com o pranto O seu filhinho a sonhar! ....................... O escravo então foi deitar-se, Pois tinha de levantar-se Bem antes do sol nascer, E se tardasse, coitado, Teria de ser surrado, Pois bastava escravo ser. E a cativa desgraçada Deita seu filho, calada, E põe-se triste a beijá-lo, Talvez temendo que o dono Não viesse, em meio do sono, De seus braços arrancá-lo! A Canção do Africano – Castro Alves
  • 41. REALISMO Entre 1850 e 1900 surge nas artes européias, sobretudo na pintura francesa, uma nova tendência estética chamada Realismo, que se desenvolveu ao lado da crescente industrialização das sociedades. O Iníciom europeu, que tinha aprendido a utilizar o conhecimento científico e a técnica para interpretar e dominar a natureza, convenceu-se de que precisava ser realista, inclusive em suas criações artísticas, deixando de lado as visões subjetivas e emotivas da realidade. São características gerais: • o cientificismo • a valorização do objeto • o sóbrio e o minucioso • a expressão da realidade e dos aspectos descritivos
  • 42. Gustave Coubert. Moças á margem do Sena.
  • 43. IMPRESSIONISMO Principais características da pintura: • A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol. • As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para representar imagens. • As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado. • Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro tão valorizado pelos pintores barrocos. • As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica.
  • 45. EXPRESSIONISMO O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento. Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais. Corrente artística concentrada especialmente na Alemanha entre 1905 e 1930. Principais características: • pesquisa no domínio psicológico; • cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas; • dinamismo improvisado, abrupto, inesperado; • pasta grossa, martelada, áspera; • técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões; • preferência pelo patético, trágico e sombrio
  • 47. CUBISMO Historicamente o Cubismo originou-se na obra de Cézanne, pois para ele a pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros. Para Cézanne, a pintura não podia desvincular-se da natureza, tampouco copiava a natureza; de fato, a transformava. Ele dizia: “Mudo a água em vinho, o mundo em pintura”. E era verdade. Em suas telas, a árvore da paisagem ou a fruta da natureza morte não eram a árvore e a fruta que conhecemos – eram pintura. Preservavam- se as referências exteriores que as identificavam como árvore ou fruta, adquiriam outra substância: eram seres do mundo pictórico e não do mundo natural. Por isso, é correto dizer que Cézanne pintava numa zona limite, na fronteira da natureza e da arte.
  • 49.
  • 50. • A Filosofia possui data e local de nascimento: final do séc. VII e início do séc VI a.C. nas colônias gregas da Ásia menor na cidade de Mileto – o primeiro filósofo foi Tales de Mileto. • Surge pela necessidade de um outro tipo de explicação para a ordem do mundo – explicação racional.
  • 51. Filosofia • Explicação racional: coerente, justificada, por argumentos (lógicos e não contraditórios) – formando PENSAMENTOS, IDÉIAS E CONCEITOS. • Atividade filosófica ou Proposta da filosofia: formação do Pensamento – crítico, justificado, sistemático. Como? QUESTIONANDO.
  • 52. Razões para filosofar Luiz Sayão elenca três razões que dão importância ao ato de filosofar: 1.detectarmos o nosso próprio sistema de valores; 2.adquirimos capacidade crítica para filtrar o que nos é apresentado; 3.entendermos nossa época, as tendências da sociedade e interpretar o mundo.
  • 53. Por hoje é só. A partir dos conceitos que trabalhamos procure resolver algumas questões das provas do ENADE. Até o próximo encontro!