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CLIPPING ELETRÔNICO - 2014

Sen. Rodrigo Rollemberg

27.1.14 – segunda-feira

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Senado Federal
Anexo II, Gabinete 10
(61) 3303.6645
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27/01/2014

Nas entrelinhas :: Luiz Carlos Azedo
Nossa política externa está descolada da conjuntura mundial. Perdeu o consenso interno
até mesmo no Itamaraty e, também, o protagonismo político que já foi exercido pelo expresidente Luiz Inácio Lula da Silva
Dilma entre dois mundos
A agenda de viagem da presidente Dilma Rousseff parece ter sido montada para dar uma no
cravo e outra na ferradura. Depois do encontro com a nata do business em Davos, na Suíça,
onde discursou para investidores estrangeiros, fez uma escala gastronômica em Lisboa e rumou
a Havana, em Cuba. Na volta ao Brasil, ainda fará outra escala política em Caracas, na
Venezuela. Reflete uma certa esquizofrenia da nossa política externa, diante do novo rumo da
economia mundial, no qual os Estados Unidos lideram a recuperação dos países desenvolvidos,
inclusive Europa e Japão; e as economias emergentes estão em desaceleração, como a Rússia
e a Índia, com a China.
Tudo isso tem a ver com o discurso de Dilma Rousseff em Davos, na reunião que havia
esnobado nos anos anteriores de seu governo. Foi uma espécie de ―carta aos estrangeiros‖ às
vésperas da campanha de reeleição, num esforço para ser mais confiável aos investidores
internacionais. As trapalhadas do governo na política de concessões do setor de infraestrutura,
que patinou três anos; as maquiagens nas contas públicas, que perderam credibilidade; e os
números da economia quanto à balança comercial, à inflação e à alta carga tributária, fatores
endógenos, afugentaram os investidores estrangeiros.
Isso ocorre no momento em que Estados Unidos, Europa e Japão voltam a oferecer boas
oportunidades de negócio. A recepção ao discurso de Dilma em Davos foi positiva, mas o que
vai garantir melhor desempenho da economia brasileira não são palavras ao vento. São mais
produtividade e mais investimentos, inclusive do governo, que também precisa reduzir a carga
tributária, trazer a inflação de volta para a meta de 4,5% e controlar melhor os gastos públicos.
É aí que a viagem de Dilma Rousseff a Cuba e à Venezuela parece esquizofrênica. Os dois
países enfrentam grandes dificuldades econômicas por conta dos respectivos modelos políticos.
Cuba não consegue se livrar do envelhecido ―socialismo real‖ adotado à imagem e semelhança
dos soviéticos, com reformas econômicas que são apenas cosméticas; a Venezuela é
prisioneira de um nacional-desenvolvimentismo anacrônico e plutocrático, autodenominado de
socialismo bolivariano. É pouco provável que a presidente do Brasil vá aos dois países para
reafirmar o que andou falando em Davos. Os encontros com Raúl Castro, quiçá seu irmão Fidel,
e Nicolas Maduro terão outro significado: sinalizar à esquerda latino-americana que o rumo do
Brasil na política mundial não sofrerá mudança de curso.
Ocorre, porém, que nossa política externa está descolada da conjuntura mundial. Perdeu o
consenso interno até mesmo no Itamaraty e, também, o protagonismo político que já foi exercido
pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo considerando-se a eleição do embaixador
Roberto Azevedo para a Secretaria-Geral da Organização Mundial do Comércio, que contou
com o empenho pessoal de Dilma, e a recente aprovação pela ONU de medidas para conter a
espionagem eletrônica norte-americana, bem-sucedida articulação de Dilma e da chanceler
alemã, Angela Merkel.
O Brasil rema contra a maré. É uma opção política e ideológica do Palácio do Planalto, que
precisa, porém, de lastro na economia para ser sustentável. A China comunista hoje é a nossa
principal parceira comercial, no lugar dos Estados Unidos, mas à custa do sacrifício do nosso

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parque industrial. Vale a pena? Os chineses são mais pragmáticos. O principal parceiro
comercial deles continua sendo os norte-americanos.
Copa e rolezinho
A manifestação de sábado na capital paulista, contra a realização da Copa do Mundo no Brasil,
que reuniu cerca de mil pessoas, foi uma espécie de amostra grátis do que pode ocorrer durante
o torneio da Fifa, que começa em junho. Houve muita depredação na região central de São
Paulo. Após a dispersão do protesto, um pequeno grupo depredou um carro da Guarda Civil.
Um fusca pegou fogo ao passar por cima de um colchão incendiado, e a família que estava
dentro do veículo foi socorrida por fotógrafos. Um manifestante que resistiu à prisão foi baleado
por um policial militar e 127 pessoas foram presas.
O que isso teve a ver com os rolezinhos dos jovens da periferia? Nada, é outra coisa. O protesto
foi convocado pelas redes sociais e reuniu black blocs, movimentos sociais e partidos políticos
de esquerda radical. Ocorreu em São Paulo e, em menor escala, em mais 11 capitais. Nada
impede que adotem o rolezinho como forma de luta e comecem uma espécie de preparação
para a Copa do Mundo.

27/01/2014

Cláudio Humberto
Cabral substitui PT por SDD
Um poço de mágoas em relação ao ex-presidente Lula, a quem acusa de fazer jogo duplo e
articular a candidatura de Lindbergh Farias ao governo do Rio, o governador Sérgio Cabral
(PMDB) vai se aliar ao Solidariedade, ligado ao presidenciável Aécio Neves (PSDB). Cabral
convidou o deputado estadual Pedro Fernandes para a Secretaria de Assistência Social e
Direitos Humanos, hoje comandada pelo PT. Em troca de apoio a Fernando Pezão na sua
sucessão, Cabral também prometeu ajudar o Solidariedade a eleger dois deputados federais. O
Solidariedade está dividido entre apoiar Pezão ou Lindbergh, que oferece a vice à vereadora
Rosa Fernandes, mãe de Pedro Fernandes. O PT se antecipou e anunciou que deixará nesta
terça-feira (28) os 700 cargos e duas secretarias que ocupa no governo de Sérgio Cabral.
Pagando dívida
A indicação de Arthur Chioro (foto) para o Ministério da Saúde é vista no PT como uma
compensação de Lula ao prefeito de São Bernardo (SP), Luiz Marinho, a quem o ex-presidente
havia prometido apoiar para disputar o governo paulista, e o preteriu em favor de Alexandre
Padilha.
Imóveis
Com dificuldades para acomodar todos os alunos matriculados na rede pública por falta de
escolas, o governo do Distrito Federal mantém há anos 33 imóveis funcionais para abrigar um
seleto grupo de servidores, inclusive militares. Só no Setor de Mansões Dom Bosco, área
valorizada de Brasília, são oito casas. No bairro vizinho, o Lago Sul, outras duas belas casas.

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Há também 18 apartamentos na Asa Sul.
Taxa-gorjeta
Ocupante do imóvel funcional paga mensalmente um milésimo do valor da casa, segundo
decreto de 2002, do ex-governador Joaquim Roriz.
Sortudo
Um dos servidores que conquistou o direito de morar no Setor de Mansões Dom Bosco é
assessor técnico de mudas do Jardim Botânico.
Patrimônio
Casa funcional na QI 11 no Lago Sul está avaliada em R$8,5 milhões. O aluguel de cada uma
das 8 casas na SMDB pode chegar a R$18 mil.
Piadistas
O ministro Alexandre Padilha (Saúde) e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB), trataram um
ao outro por "governador", para depois caírem na risada. Parecem não acreditar nas próprias
piadas.
Aliança na Bahia
Os senadores José Agripino (RN) e Aécio Neves (PSDB-MG) se reunirão nesta terça-feira (28)
para discutir a aliança em torno da candidatura de Paulo Souto (DEM) ao governo da Bahia.
Que DF?
Eleitos no Distrito Federal, Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) posam de
"senadores do Brasil": preferiram não aplicar suas emendas parlamentares no DF, mas em nível
nacional.
Muito doido
Piada no Twitter com o território "livre de polícia" na Cracolândia: Quando teremos em São
Paulo um território livre do prefeito Haddad?
Frase
Não há mais uma maioria pressionando"
Deputado André Vargas (PT-PR), sobre a cassação do mensaleiro João Paulo Cunha
Dono do Brasil
Duas das vinte empresas "donas do Brasil", segundo a revista Forbes, são controladas em parte
pelo BNDES, banco de fomento do governo federal. O valor das duas empresas soma R$ 143,3
bilhões.

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Jericolândia
A cinco meses da Copa, o prefeito Fernando Haddad (PT-SP) criou um problema onde havia
outro: bairro da "luz vermelha" do crack no centro da cidade, aberto à curiosidade, ao tráfico e
ao horror dos turistas.

Fonte: Estação da Notícia - Jornal Opção - 26/01/2014 - - 23:38:09
Eleições 2014

Arruda deve ser candidato ao GDF com apoio de Roriz e
Gim
Marconi é um dos principais patrocinadores do chamado Acordão de Brasília.
No sábado, 25, um almoço entre o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), os ex-governadores
do Distrito Federal Joaquim Roriz (PRTB) e José Roberto Arruda (PR) e o senador Gim Argello (PTB)
definiu a chapa majoritária da oposição consistente em Brasília. Arruda será o candidato a
governador, a deputada Liliane Roriz (filha de Joaquim Roriz, filiada ao PRTB) será a vice e Gim
Argello disputa a reeleição.
No momento, as pesquisas apresentam Joaquim Roriz em primeiro lugar e Arruda em segundo. Sem
Joaquim Roriz no páreo, Arruda possivelmente deve saltar para primeiro. ...
Do ponto de vista estritamente jurídico, não há qualquer empecilho à candidatura de Arruda. A chapa
montada com o apoio de Marconi é forte e, se o PT não usar o tapetão para evitar a candidatura de
Arruda, dificilmente será derrotada. Até Gim Argello, que parecia fora do páreo – porque José Antônio
Reguffe (PDT) é um nome forte –, volta para o jogo, e com a possibilidade de ser reeleito.
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, aparece em terceiro (e, às vezes, em quarto) lugar
nas pesquisas de intenção de voto. É, dos nomes do PT, o candidato mais derrotável. O eleitor de
Brasília parece que quer retirá-lo, de qualquer maneira, do governo. Como só tem um instrumento
para fazê-lo, o usará em 5 de outubro deste ano: o voto. Agnelo está tentando usar a máquina,
apresentando obras em várias locais da cidade, mas sua imagem parece arranhada de modo
incontornável. Seu vice, Tadeu Filippelli, do PMDB, também não ajuda, pois não tem uma imagem
positiva em Brasília.

GDF não faz o povo do Sol Nascente faz!
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JAN27

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Prefeito do Sol Nascente em Ceilândia Edson Batista, denunciou no facebook o descaso do Governo
com a comunidade ―Hoje estive na chácara 96 a pedido dos moradores que já sem ter a quem
recorrer improvisaram uma ponte para se locomover pois estão tendo seu principal direito ferido ―O
direito de ir e vir‖ com as ruas alagadas eles estão ficando ilhados então resolveram tomar essa
atitude pois perderam a fé no ‖Novo Caminho‖, tão prometido pelo nosso Governo. ―Para podermos
trabalhar vamos com uma roupa até o ponto de ônibus e lá vestimos outra mas nossa maior
preocupação e com nossos filhos pois as aulas já estão voltando… e com todo esse sofrimento
somos obrigados a pagar IPTU senão teremos nossos nomes na divida ativa‖ Palavras de um
morador indignado.‖
A situação na cidade do Sol Nascente é de calamidade conforme já publicado varias vezes por
nosso blog as famílias vivem em situação de risco falta saneamento básico, lixo espalhado pelas ruas
e muitos buracos, em varias pontos o esgoto correr pelas ruas. O governador já esteve varias vezes
na cidade mas até o momento nada foi feito o Deputado Chico Vigilante se diz padrinho da cidade
mas mesmo sendo do PT não tem conseguido ajudar a comunidade que hoje já ultrapassa os cem
mil moradores.

Fonte: Portal G1DF - 26/01/2014 - - 20:28:23

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Segurança Pública no Distrito Federal

Em 24 horas, DF registra pelo menos nove assassinatos
A maioria das vítimas era homem e foi baleada; uma mulher foi assassinada. As regiões de Samambaia e
Gama lideram com dois homicídios cada.
Pelo menos nove pessoas foram vítimas de homicídio entre a manhã de sábado (25) e de domingo
(26) no Distrito Federal. Até às 19h, a Polícia Civil havia confirmado oito assassinatos. No fim da
noite, a polícia confirmou o homicídio da 9ª pessoa, em Planaltina.
A maior parte das vítimas era homem e morreu baleada. Uma mulher foi morta a tiros pelo excompanheiro. Os crimes ocorreram em Ceilândia, Gama, São Sebastião, Recanto das Emas e
Samambaia. ...
Na manhã deste domingo, uma mulher foi assassinada pelo ex-marido, em Samambaia. Ela levou
três tiros na cabeça, segundo informações da Polícia Civil. O crime ocorreu na QR 407, perto da
Igreja Missionária.
Na mesma região, um homem foi assassinado na quadra QR 511. A polícia não informou a
identidade ou as circunstâncias do crime.
Pela madrugada, duas pessoas foram assassinadas no Gama. Uma delas foi baleada na Avenida
São Francisco, em Ponte Alta Norte. Jocenir Gomes Ferreira, de 22 anos, chegou a ser encaminhado
para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos. A segunda vítima foi morta na quadra 11
do Setor Sul.
Na manhã de sábado, em Ceilândia, um homem de 42 anos foi assassinado com pelo menos cinco
tiros dentro do carro, no Setor Habitacional Sol Nascente. A vítima foi baleada no peito, no tórax e
dois tiros acertaram o rosto.
Segundo a Polícia Militar, o corpo de Wilson Bernardo Araújo foi encontrado em frente a uma casa na
QSC 2, conjunto F. Familiares disseram a policiais que o suspeito já havia tentando matar o homem
na sexta-feira (24). O suposto assassino, que já manteve um relacionamento com a mulher da vítima,
ainda não foi localizado pela polícia.
Também no sábado, um homem foi morto a tiros na quadra 50 do Setor Leste do Gama.
No fim da tarde, por volta de 18h, um jovem levou três tiros na cabeça. Segundo a 30ª DP, o fato
ocorreu na quadra 305, entre o conjunto 8 e 9, no Setor Industrial de São Sebastião.
No Recanto das Emas, um homem de 25 anos foi baleado ao ser chamado para fora de casa, na
quadra 104, conjunto 3. O crime ocorreu por volta de 21h30. Próximo ao corpo foram encontrados
oito cápsulas calibre 38. A 27ª DP investiga o crime.

Fonte:Ricardo Moreira e Ary Filgueira Do G1 DF e da TV Globo

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Laudo aponta que Antonio teve ossos quebrados
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Sábado, 25 Janeiro 2014 11:41

Laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Brasília mostra que o auxiliar de serviços gerais Antônio de
Araújo, que desapareceu após uma abordagem policial em maio do ano passado, teve quatro
costelas quebradas e sofreu hemorragia antes de morrer. A ossada de Araújo foi encontrada em
novembro em uma área de cerrado em Planaltina.

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Laudo sobre a morte do auxiliar de serviços gerais informa que foram encontradas fraturas nas
costelas de Araújo produzidas por "agente contundente" (Foto: G1 / Reprodução)

De acordo com o laudo, as lesões nas costelas podem ter sido causadas por queda, acidente,
agressões, socos ou chutes. Os peritos avaliam que as fraturas ocorreram em vida, e podem ter
causado a morte de Araújo.

O laudo descarta a tese de que o auxiliar de serviços gerais tenha sido morto a tiros. A informação é
encontrada no exame radiológico do restos mortais de Araújo. O estudo "não evidenciou imagem
compatível com projétil de arma de fogo ou fragmentos metálicos", relataram os peritos.

Exame da estrutura óssea de Araújo aponta a existência de fraturas nas costelas "produzidas por
agente contundente", informa o laudo. Socos e chutes são exemplos de "ações contundentes",
relataram os peritos. O estudo afirma que "com frequência, estas fraturas" podem "causar dano
intenso à saúde ou mesmo levar à morte".

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Laudo sobre a morte do auxiliar de serviços gerais relata que a morte de Araújo ocorreu entre 27 de
maio de 2013 e 9 de outubro de 2013 (Foto: G1 / Reprodução)

Os peritos relatam que não há como afirmar, com segurança, que o traumatismo que ocasionou as
fraturas provocou a morte de Araújo devido ao período de decomposição do cadáver do auxiliar: "(...)
como no momento da perícia, os órgãos internos [de Antônio] já haviam sido consumidos", "(...) não é
possível fazer uma afirmativa inconteste relacionando o traumatismo à morte".

Conforme o estudo da Polícia Civil, a morte de Antônio de Araújo ocorreu entre 27 de maio de 2013,
data do desaparecimento do auxiliar, e 9 de outubro de 2013, quando os restos mortais do homem
foram encontrados.

Entenda o caso

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Imagem de Antônio Araújo cedida pela
família.
(Foto: TV Globo/Reprodução)

O auxiliar Antônio de Araújo desapareceu em 27 maio de 2013, após ser detido por seis policiais
militares. De acordo com as investigações, ele foi levado até a 31ª DP, em Planaltina, suspeito de ter
entrado na chácara de um sargento da PM, e foi liberado após os policiais verificarem que ele não
tinha passagem criminal. Araújo deixou a delegacia na madrugada do dia 27 de maio e nunca mais
foi visto.

No dia 2 de dezembro o caso foi encaminhado da Divisão de Repressão a Sequestro (DRS) para a
Coordenação de Crimes Contra a Vida (Corvida).

De acordo com depoimento dos policiais, investigados pela corregedoria da Polícia Militar, o auxiliar
não aceitou carona após ser liberado da delegacia e saiu a pé, sozinho

Guardian Notícias

Rolezinho no Gama Shopping acaba em confusão
com a polícia; local é fechado para evitar brigas
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Domingo, 26 Janeiro 2014 10:22

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Um adolescente teria jogado spray de pimenta nos olhos de uma funcionária, afirmou uma
vendedora Foto: Divulgação
O movimento ―rolezinho‖ marcado para este sábado (25/1) em vários shoppings do DF causou
confusão no Gama Shopping, localizado no Setor Central da cidade. Brigas e confusão foram
registradas por funcionários.
Às 16h, jovens começaram a chegar em frente ao shopping e formaram um grupo entre 300 e 400
pessoas, de acordo com a administração local. Logo depois os rolezeiros invadiram. Os seguranças
particulares não conseguiram conter o tumulto e a polícia foi chamada.
Segundo a administração do shopping, na hora da confusão havia aproximadamente 500 clientes no
local. ―Alguns adolescentes bateram nos vidros das lojas. Eles saíram correndo dentro do shopping,
gritando e cantando músicas‖, disse Jéssica Rayana, vendedora. "Um jovem jogou spray de pimenta
nos olhos de uma funcionária", completou.
Parte dos rolezeiros relutou em sair do shopping. Houve confusão e briga entre a polícia e os
adolescentes, segundo testemunhas. Minutos depois, a polícia conseguiu deixar a situação mais
tranquila. No entanto, os funcionários e clientes continuaram dentro do estabelecimento. Por volta de
18h30 a administração do Gama Shopping comunicou o fechamento antecipado e liberou as pessoas
que ainda estavam no local.

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A confusão tomou conta do shopping no momento da invasão. Lojistas fecharam as portas às
pressas, clientes tentaram entrar para se proteger, outros correram para fora do local. A
administração do Gama Shopping cobrou mais apoio da segurança pública. Ninguém foi preso e não
houve danos ao patrimônio. A assessoria de imprensa da Polícia Militar do DF informou que não
tiveram registros de ocorrências e que se houve problema interno a responsabilidade é do shopping.
No entanto, confirmou que ajudou a controlar o tumulto. Informações Correioweb.
Da Redação
redacao@guardiannoticias.com.br

27/01/2014

O descaso e a falência de um sistema prisional
O estado de Goiás tem à disposição R$ 38 milhões em recursos federais para erguer quatro
presídios em cidades vizinhas ao DF. A verba está disponível há cinco anos, mas falhas
administrativas e burocracia aumentam o risco de rebeliões na região
KELLY ALMEIDA
» MANOELA ALCÂNTARA

Numa região onde o sistema prisional amontoa quase 1,5 mil presos a mais do que a
capacidade, é quase impossível imaginar que há R$ 38 milhões liberados pelo governo federal,
desde 2008, para a construção de unidades para o Entorno. O descaso do Governo de Goiás se
arrasta por cinco anos. Dos quatro presídios previstos, dois têm somente a terra batida: um está
com embargo judicial e o outro não chegou à metade da obra. Em Águas Lindas, por exemplo,
24 detentos se espremem em uma cela de 6 metros quadrados. No outro extremo, a situação é
ainda pior. A Cadeia Pública de Planaltina de Goiás tem um agente prisional para cada 40
internos.
A responsabilidade pelos atrasos nas obras das novas penitenciárias, com capacidade para 1,2
mil presos, gerou um embate entre os governos federal e estadual. As construções só tiveram
início no ano passado depois de várias intervenções do Ministério Público de Goiás (MPGO). O
recurso deveria ter sido utilizado para erguer duas unidades com 421 vagas, cada. Mas,
segundo o MPGO, o modelo apresentado à época era muito oneroso, e o recurso, insuficiente.
―Reformulamos a ideia e duas estruturas se transformaram em quatro presídios, cada um com
capacidade para 300 pessoas. O valor é o mesmo, mas está sendo aplicado só agora‖, critica o
promotor Bernardo Boclin Borges, coordenador do Programa do Entorno, do MPGO.
Além da verba liberada pelo Ministério da Justiça, por meio do Programa Nacional de Segurança
Pública com Cidadania (Pronasci), Goiás investirá mais R$ 16,3 milhões, totalizando R$ 54,3
milhões. Apesar de as altas cifras estarem disponibilizadas para Goiás desde dezembro de
2008, pouco se vê de melhoria no sistema.
O Correio esteve em três das quatro regiões que receberão presídios. Nos municípios goianos
de Formosa, Águas Lindas e Novo Gama, não há um tijolo sequer no lugar. Somente em

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Anápolis a obra está em andamento (leia quadro). A reportagem também visitou as atuais
unidades prisionais, incluindo a de Planaltina de Goiás, que já foi considerada pelo Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) a pior do estado. ―É um sistema de faz de conta. Uma estrutura que
nunca funcionou‖, ressalta Borges.
A partir de hoje, o Correio publica uma série de reportagens sobre a situação do sistema
prisional das regiões vizinhas ao DF. Os problemas detectados vão além do deficit de vagas.
Faltam estrutura básica, servidores, remédios, água, comida e muitos outros itens básicos para
uma sobrevivência digna. O descaso afeta não só os presos. Os servidores trabalham diante do
medo de ver uma rebelião chegar ao porte da que ocorreu na penitenciária de Pedrinhas, no
Maranhão. A população também é prejudicada. Hoje, praticamente todas as unidades estão
localizadas dentro das cidades, ao lado de casas, igrejas e escolas.
Responsabilidade
O Governo de Goiás atribui o atraso das obras ao excesso de exigências da legislação e ainda a
um ―erro‖ do Ministério da Justiça na elaboração do projeto inicial. De acordo com o gerente de
Engenharia e Arquitetura da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária e Justiça
(Sapejus), Marcus Patury, em um primeiro momento, o contrato era destinado à construção de
penitenciária de jovens e adultos. ―O projeto do Ministério da Justiça demorou dois anos para
ficar pronto. Quando chegou ao Estado, percebemos que existia uma série de problemas. O
projeto elétrico, por exemplo, foi elaborado de acordo com as normas previstas no Paraná. Para
Goiás, elas não foram aprovadas‖, explica.
A Centrais Elétricas de Goiás (Celg) não aprovou o documento, e as licitações fracassaram três
vezes. Em 2011, a presidente Dilma Rousseff reformulou o projeto e sinalizou que cancelaria a
verba para todos os estados que não tivessem iniciado as obras. Mas uma manobra no
Departamento Penitenciário Nacional (Depen), com a interferência do Ministério Público de
Goiás, manteve os recursos.
Uma legislação estadual, porém, não permitia a construção de unidades penitenciárias com 421
vagas. A lotação máxima é de 300 pessoas. O projeto inicial foi desmembrado em quatro
unidades: Novo Gama, Anápolis, Águas Lindas e Formosa. ―Fizemos várias ações, e o Depen
autorizou que a verba fosse utilizada para a construção dessas unidades, desde que Anápolis
entrasse com a contrapartida‖, conta o promotor Bernardo.
Depois de anos tentando aplicar um projeto que não estava de acordo com a legislação, a
Sapejus concluiu os projetos em quatro meses. Começaram as licitações. Em dezembro de
2011, as propostas das construtoras foram avaliadas. Tudo foi orçado, os custos, definidos, e as
companhias, escolhidas. As empreiteiras iniciaram o serviço. Porém, as quatro empresas
vencedoras do processo licitatório desistiram das obras. Alegaram não dar conta do trabalho
pelo valor orçado inicialmente e ainda mais pela burocracia. ―A Caixa Econômica Federal analisa
contrato por contrato. O recurso efetivo só saiu no fim de 2010. Primeiro, vem a desvinculação, o
dinheiro sai do orçamento e vira recurso real em conta‖, justifica Patury.
O Ministério da Justiça contradiz a informação do Governo de Goiás. Segundo explicações da
assessoria de Comunicação, o estado apresentou projetos próprios para a construção das
quatro primeiras unidades (Águas Lindas, Novo Gama, Formosa e Anápolis). ―O Depen nunca
utilizou diretrizes do Paraná e, sim, do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária do
Ministério da Justiça‖, diz a nota. Ainda segundo o órgão, a demora na construção é de total
responsabilidade do governo de Goiás, pois os projetos foram aprovados no Depen em
novembro de 2011.
A situação das obras
Novo Gama

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A obra foi iniciada no ano passado, mas acabou interrompida por falta de repasse. A Caixa,
segundo o governo goiano, exigiu várias correções no processo licitatório. A obra só foi
retomada no início do ano. Na semana passada, 30 homens trabalhavam no terreno. No local,
há poucas máquinas, uma placa do governo federal e piquetes. A previsão de conclusão é 2015.
O total de vagas previstas é 300. Investimentos: R$ 12,3 milhões do governo federal e R$ 1,3
milhão de Goiás.
Anápolis
Pouco mais de 40% das obras estão concluídas. Em setembro de 2013, foram solucionados os
problemas administrativos do contrato. Os repasses pendentes foram concluídos, e a
empreiteira toca a obra. É o único presídio que tem tijolos erguidos, mas são poucos. Total de
vagas: 300. Investimentos: R$ 7 milhões do governo federal
e R$ 6 milhões do governo estadual.
Águas Lindas
A construção está parada há um ano. Existiam pendências administrativas no contrato. A
empresa que ganhou a licitação não aceitou a ordem de serviço. A Caixa analisa o contrato para
saber se libera a verba. A terraplenagem feita pela empresa anterior perdeu o efeito. O local
virou área de desmanche. A placa do governo federal foi arrancada. Abrigará 300 presos.
Investimentos: R$ 12,3 milhões do governo federal e R$ 1,3 milhão do governo goiano.
Formosa
Teve início em janeiro de 2013, mas a empresa desistiu da construção. Um homem entrou na
Justiça reclamando que o terreno cedido pela prefeitura pertence a ele. A Agência Goiana de
Transportes e Obras tenta formalizar um acordo com o suposto dono do espaço. Ele alega ser
proprietário de 60% das terras e tem uma liminar que impede a obra. São 300 vagas para
detentos. Investimentos: R$ 5,7 milhões do governo federal e R$ 8,4 milhões de Goiás.
Barbárie
O Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, entrou no centro das
discussões sobre direitos humanos após a divulgação de imagens feitas pelos presos de
detentos decapitados dentro da cadeia. A prisão tem sido palco de chacinas e pelo menos 60
pessoas foram assassinadas desde 2012. A situação provocou manifestações nacionais e
internacionais cobrando atitudes do governo brasileiro para solucionar a escalada da violência e
o ambiente degradante ao qual os internos são submetidos.

Parte do PT defende a renúncia de João Paulo
Josias de Souza
27/01/2014 05:47

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À espera da expedição do seu mandado de prisão pelo STF, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP)
avisou a amigos e dirigentes do PT que não cogita renunciar ao mandato. Nos próximos dias,
descobrirá que nem todos os seus correligionários concordam com a decisão. Um pedaço do PT
prefere que ele renuncie —não por falta de solidariedade, mas por avaliar que o esforço, além de não
evitar a cassação, vai impor novo desgaste à legenda em pleno ano eleitoral.
A renúncia é ato pessoal e intransferível. Se João Paulo fincar o pé, não haverá o que fazer. Mas pelo
menos um dos membros da Executiva do PT avalia que o partido deveria aconselhá-lo a dar meiavolta. Recorda que José Genoino também planejava submeter-se ao crivo do plenário. Premido pela
má repercussão e pela maioria que se formou contra ele na Mesa diretora da Câmara, viu-se
compelido a bater em retirada de forma constrangedora.
No caso de Genoino, o PT ainda esboçou uma reação. Tentou retardar a abertura do processo.
Alegou que seria necessário aguardar o desfecho do pedido de aposentadoria do condenado, que se
recupera de uma cirurgia cardíaca. Não colou. Dos sete deputados que integram a Mesa só dois são
petistas. Ao perceber que o placar contra Genoino seria de 5 a 2, o vice-presidente da Câmara, André
Vargas (PT-PR), tirou do bolso, aos 45 minutos do segundo tempo, a carta de renúncia do
companheiro.
O PT já decidiu que não vai opor resistência à abertura do processo de cassação de João Paulo.
Primeiro porque lhe faltam argumentos. Segundo porque não faria sentido erguer barricadas na Mesa

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da Câmara depois de ter defendido que cabe ao colegiado, não ao STF, deliberar sobre a matéria.
Terceiro porque não encontra respaldo nem mesmo entre os seus aliados. O maior deles, o PMDB,
não moverá uma palha por João Paulo.
Uma vez aberto o processo, a encrenca seguirá para a CCJ, a Comissão de Constituição e Justiça da
Câmara. Chama-se Décio Lima o presidente dessa comissão. É filiado ao PT de Santa Catarina. Em
condições normais, a tramitação pode levar até três meses. Ou seja, o veredicto político só viria em
abril.
Se quisesse retardar o processo, o petista Décio teria ferramentas regimentais para fazê-lo. Nessa
hipótese, porém, empurraria a votação do pedido de cassação de João Paulo para dentro da
campanha eleitoral, que tomará impulso a partir de junho, o mês das convenções partidárias. Em
troca de alguns meses de sobrevida ao companheiro, o petismo ofereceria de mão beijada à
oposição matéria prima para os ataques. Um risco que Dilma Rousseff e seus operadores decerto
preferirão não correr.
Por todas as razões, João Paulo será aconselhado nos próximos dias a renunciar. As votações de
pedidos de cassação no plenário agora são abertas. O que reduz as chances de ocorrer uma
absolvição à moda Natan Donadon. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN),
marcara a reunião da Mesa para 4 de fevereiro. Teve de cancelar porque o STF ainda não enviou à
Casa um comunicado sobre a decisão de prender João Paulo.
Imagina-se que o ofício chegará até a próxima semana. A reunião da Mesa será imediatamente
remarcada. Para ter validade, a renúncia precisa ser formalizada antes da abertura do processo.
Quer dizer: logo, logo vai-se descobrir se João Paulo dará ouvidos aos conselhos ou se levará a
valentia às últimas (in)consequências.

27/01/2014

Contagem regressiva para Genoino
Em fevereiro, ex-deputado será submetido a perícias médicas que definirão se ele terá direito à
prisão domiciliar e à aposentadoria integral

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ANA D"ANGELO
Para evitar a repetição do que aconteceu em 25 de novembro, quando a Junta Médica da
Câmara dos Deputados examinou o ex-deputado José Genoino (PT-SP) sem autorização da
Justiça, a Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal está monitorando a próxima
perícia. A Câmara informou à VEP que ela acontecerá a partir de 22 de fevereiro, quando esgota
o prazo de 90 dias fixado pela equipe que o examinou e decidiu estender a licença médica, sem
conceder a aposentadoria por invalidez pleiteada pelo ex-parlamentar. Essa decisão da Câmara
precipitou a renúncia de Genoino ao mandato dias depois, para escapar da cassação.
Na semana passada, o juiz Ângelo Pinheiro de Oliveira, substituto da VEP, encaminhou o
pedido de autorização da perícia para o Ministério Público se manifestar. É de praxe, mas a vara
quer manter o devido trâmite processual, já que Genoino é um detento. O ex-deputado tem
problema cardíaco crônico e já foi operado duas vezes.
A próxima perícia da Câmara será realizada na casa que Genoino alugou, em um condomínio
no Jardim Botânico, pois o Supremo Tribunal Federal (STF) negou a transferência dele para São
Paulo, onde fica a residência fixa do ex-deputado. A expectativa é grande quanto ao relatório,
pois, a rigor, não cabe a prorrogação da licença médica, já que ele não está mais no exercício
de mandato. A Junta Médica da Câmara definirá se ele está incapacitado ou não para o
trabalho. Genoino tem 67 anos.
Também no fim de fevereiro, esgota o prazo de 90 dias da prisão domiciliar autorizada pelo
presidente do STF, Joaquim Barbosa, contada a partir de 21 de novembro. Genoino passará por
avaliação de outra junta médica, que poderá ser definida pela VEP, já que Barbosa delegou à
Vara do DF os atos executórios relativos ao cumprimento da pena.
Além de receber um benefício previdenciário maior, o objetivo de Genoino ao entrar com pedido
de aposentadoria por invalidez era não carimbar na ficha a renúncia ou a cassação do mandato,
fato que não conseguiu evitar. Se o pedido for aceito, o valor do benefício proporcional que
recebe, de R$ 20.004,16 brutos, passará para R$ 28.059, correspondente ao subsídio de
parlamentar.
Plano de previdência
Genoino se aposentou proporcionalmente pelo Plano de Seguridade Social dos Congressistas
(PSSC) em 2005, após 21 anos de mandato como parlamentar. Ele foi eleito para a Câmara,
pela primeira vez, em 1982. O valor atual do benefício incorpora 24 anos de mandato, até o fim
de 2012. Caso Genoino completasse 2013 no exercício do mandato, teria direito a mais de R$
763,52 de aumento, o que não aconteceu. A Lei n° 9.506, de 1997, que rege o PSSC,
estabelece que cada ano a mais de mandato exercido a partir da aposentadoria proporcional
resulta em acréscimo de 1/35 da remuneração de parlamentar.
Pelas regras do PSSC, é garantido o direito, caso o congressista continue no parlamento, de
receber aposentadoria integral após completar 35 anos de mandato. No caso da aposentadoria
por invalidez, o valor recebido é o salário integral.
Enquanto estava no exercício do último mandato de deputado, Genoino — eleito em 2010 —
não recebia a aposentadoria porque a lei não permite o acúmulo do benefício previdenciário com
o salário de parlamentar. Nesse caso, o servidor opta pelo mais vantajoso, que, no caso, foi o
subsídio da Câmara, de R$ 26,7 mil até novembro, mês da renúncia.
Dias na Papuda
Genoino se entregou à Polícia Federal em 15 de novembro passado e foi transferido para o
Complexo Penitenciário da Papuda no dia seguinte. Nos primeiros dias em que permaneceu no
Centro de Internamento e Reeducação (CIR) do presídio, portanto antes de passar mal e ser
transferido para prisão domiciliar, Genoino expressou revolta em vários momentos. Agentes

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penitenciários ouviam os lamentos com frequência. “Não era para eu estar aqui, não era para eu
estar aqui”, esbravejava. Quem esteve na Papuda naquela segunda quinzena de novembro
também relata ter visto cenas difíceis de imaginar quando os personagens em questão estavam
no centro do poder, como o ex-ministro José Dirceu e Genoino se dirigindo para a cela, de
uniforme, de cabeça baixa e mãos para trás.

27/01/2014

Ações além do STF
DIEGO ABREU
Os advogados de defesa não foram os únicos a atuar em prol dos mensaleiros durante o
julgamento da Ação Penal 470, bem como a acusação não se restringiu à atuação da
Procuradoria-Geral da República. Uma curiosidade, desde o início do processo, é a procura da
Justiça por populares interessados em ―defender‖ correligionários e ―injustiçados‖, como petistas
se referem aos condenados filiados ao partido. Diferentemente da maior parte dos demais
processos, esse envolveu paixões e mobilizou multidões favoráveis e contrárias aos envolvidos
no escândalo de compra de apoio parlamentar ao primeiro mandato do governo de Luiz Inácio
Lula da Silva.
No meio do caminho entre as defesas formais, as acusações do Ministério Público e a atuação
da Justiça, surgiram ações para lá de estranhas, como um habeas corpus apresentado por um
suposto fã em favor do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. O pedido foi escrito a mão, em folha
de caderno, por uma pessoa que se identificou apenas como Rafael Vinícius. Ele, porém, foi à
Corte errada. O pedido foi protocolado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), e não no Supremo
Tribunal Federal (STF), onde tramita o processo do mensalão.
Vinícius usou termos corretos do direito, mas argumentos esdrúxulos. Para alegar que a prisão
era ilegal, disse que Delúbio não poderia ter sido condenado por formação de quadrilha pelo fato
de muitos acusados residirem em diferentes localidades do país. ―A maior parte dos acusados é
de regiões dispersas do Brasil. Como um goiano terá tanta facilidade de se juntar com um
cearense para cometer crime de quadrilha?‖, questionou, no manuscrito enviado ao STJ.
O pedido, de pronto, foi rejeitado pelo presidente da Corte, Felix Fischer. O ministro observou
que o habeas corpus não cumpriu requisitos básicos de uma peça processual. ―Da leitura da
petição, não se mostra possível afirmar que esta colenda Corte Superior é competente para
apreciar o pedido formulado pelo impetrante, diante da ausência de indicação da autoridade
coatora. Ademais, o impetrante não juntou aos autos qualquer peça processual, o que inviabiliza
a verificação do alegado constrangimento ilegal‖, destacou Fischer.
Lula
Em outra investida de pessoas alheias ao processo, um procurador da República que atua no
Rio Grande do Sul responsabilizou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos fatos
ocorridos em seu primeiro mandato. Manoel Pastana encaminhou, em abril de 2011, uma
representação ao então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, na qual pediu a
responsabilização criminal de Lula pelo mensalão.
A inclusão do cacique petista no processo do mensalão jamais foi levada adiante. Mesmo assim,

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em 2012, Roberto Gurgel foi alvo de uma representação proposta por advogados — alguns
filiados ao PT — no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A investida não teve o
mensalão como a motivação direta, mas foi interpretada como retaliação contra o rigor adotado
por Gurgel na condução da Ação Penal 470. O motivo oficial da representação foi um material
sobre o mensalão divulgado no site ―Turminha do MPF‖.
Também em 2012, logo que o Supremo iniciou o julgamento do mensalão, o juiz federal
Eduardo Luiz Rocha Cubas entrou com habeas corpus no Supremo pedindo que o processo
fosse julgado inicialmente por uma das duas Turmas do colegiado. Segundo ele, tal medida
garantiria o duplo grau de jurisdição. Na papelada remetida à Corte, Cubas se denominou como
―advogado‖ e ―cidadão brasileiro‖.

Fonte: Revista Veja - 26/01/2014 - - 23:56:03
Governo

Dilma deixa hotel em Lisboa pela porta dos fundos
Palácio do Planalto omitiu escala da presidente na capital portuguesa, onde a comitiva ocupou 45 quartos de
hotel, ao custo de 71.000 reais.

A presidente Dilma Rousseff durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Keystone /Laurent
Gillieron/AP)
Sem comentar os protestos que ocorreram no Brasil no sábado, a presidente Dilma Rousseff deixou
pelas portas do fundo o hotel em que se hospedava em Lisboa e embarcou na manhã deste domingo,
26, para Havana, capital cubana. Dilma e sua comitiva passaram o sábado em Portugal, ocupando

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um total de 45 quartos de dois dos hotéis mais caros de Lisboa, com um custo total de 71.000 reais,
segundo informou a agência Estadão Conteúdo. A presidência optou por não usar o palácio do século
XVII mantido pelo governo brasileiro e que serve de embaixada em Portugal por indicar que o local
não comportaria a delegação. ...
No sábado, enquanto os protestos ocorriam em várias cidades, ela jantava em um restaurante com
estrela pelo Michelin, a referência da boa gastronomia no mundo. A viagem estava sendo mantida em
sigilo e apenas foi explicada depois que reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou o
momento em que Dilma entrou num hotel da capital portuguesa. A suíte em que ficou hospedada a
presidente tem diária com preço de tabela equivalente a 26.000 reais.
No sábado, às 9h35 (horário de Lisboa), o comboio que levaria a presidente do hotel ao aeroporto foi
obrigado a entrar em uma garagem pública que dá acesso ao hotel. Enquanto um dos funcionários
lavava carros sem saber o que ocorria, os seguranças realizavam a operação para driblar os
jornalistas e impedir que a presidente tivesse contato com a imprensa que a aguardava.
Jantar ao Tejo - Na noite de sábado, diferentemente do que havia informado o Palácio do
Planalto,Dilma saiu para jantar no elegante restaurante Eleven, com vista para o rio Tejo. O Planalto
havia informado que a presidente estava "dormindo", enquanto outros assessores indicavam que
"desconheciam" qualquer plano de saída da presidente.
No entanto, uma foto publicada no jornal português 'Expresso' de ontem deixou a comitiva sem
explicações. Na foto, Dilma está entrando no luxuoso restaurante, acompanhada pelo embaixador do
Brasil em Portugal, Mario Vilalva. O ministra Helena Chagas, chefe da Secretaria de Comunicação
Social da Presidência da República, também aparece na foto. Pode-se ver um dos seguranças e o
próprio embaixador carregando uma sacola com garrafas de vinho. O restaurante é um dos melhores
de Portugal e um dos poucos no país classificado com estrela Michelin.
Dilma esteve na Suíça desde quinta-feira, 23, e, sexta-feira, 24, foi uma das palestrantes no Fórum
Econômico Mundial, em Davos. O próximo compromisso da presidente é a inauguração de um porto
financiado pelo Brasil em Cuba, nesta segunda-feira, 27.
Oficialmente, a explicação para a parada em Portugal é a de que o avião da FAB não teria autonomia
para viajar entre Zurique e Havana. Mas o Planalto não explica nem porque a visita foi mantida em
sigilo nem porque o abastecimento do jato não poderia ter ocorrido com a comitiva dentro do avião,
algo que levaria cerca de uma hora.

27/01/2014

Oposição pede dados sobre viagem de Dilma
SÃO PAULO - A oposição vai pedir informações à Presidência da República sobre a parada
técnica da presidente Dilma Rousseff em Lisboa (Portugal), onde se hospedou em um hotel de

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luxo e jantou num dos melhores restaurantes da capital portuguesa. Sem compromissos oficiais
na capital portuguesa, a presidente permaneceu por algumas horas na cidade numa pausa da
viagem entre Zurique (Suíça) e Havana (Cuba).
Dilma participou do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, e fará visita oficial à capital
cubana.
Líderes do PSDB vão pedir que o Congresso solicite as informações ao governo federal e, se
receberem a confirmação de que Dilma e sua comitiva tiveram gastos excessivos no País, vão
pedir o ressarcimento do dinheiro aos cofres.
"Se a presidente não tem compromissos oficiais em Lisboa, não tem como justificar esse turismo
com dinheiro público. Há que se restituir os cofres públicos", disse o senador Álvaro Dias
(PSDB-PR).
Líder do PSDB na Câmara, o deputado Carlos Sampaio (SP) afirmou que a viagem é um
"disparate" no momento em que o Brasil enxuga gastos em meio à instabilidade econômica
internacional. "Dilma quer se reeleger para continuar passeando com dinheiro público", atacou o
tucano.
Os oposicionistas afirmam que a presidente Dilma Rousseff tinha a Embaixada do Brasil em
Portugal para se hospedar, sem desembolsar dinheiro público. O Palácio do Planalto justificou a
pausa em Lisboa com o argumento de que o avião presidencial não tinha autonomia para levar
diretamente da Suíça à Cuba, e que precisava fazer uma parada técnica.

Fonte: Blog do Noblat - Jornal O Globo - 26/01/2014 - - 23:49:53
Opinião

Mercadante ou José Dirceu 2.0
Por Elio Gaspari
A escolha do senador Aloizio Mercadante para a chefia da Casa Civil é um luminoso indicador do que
é o governo da doutora Dilma e, sobretudo, do que virá a ser.
Desde que o PT entrou no Planalto, esse cargo foi ocupado por dois comissários (José Dirceu e
Antonio Palocci), dois quadros de perfil técnico (ela e Erenice Guerra), mais Gleisi Hoffmann, que
teve um desempenho híbrido.
Dos cinco, um está na Papuda e dois deixaram as funções no tapete manchado dos escândalos. ...
Mercadante será o terceiro comissário. Não tem as mesmas bases que Dirceu teve na burocracia
partidária, nem as conexões de Palocci na plutocracia, apesar de buscá-las em cordiais jantares
paulistas.
Como Dirceu e Palocci, foi um dos fundadores do partido. Como os dois, teve sua carreira tisnada por
uma operação que Lula classificou, sem se referir a ele, como obra de ―aloprados‖.

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Na reta final de sua campanha pelo governo de São Paulo, em 2006, dois militantes petistas foram
presos mercadejando dossiês. Um deles carregava R$ 1,7 milhão em dinheiro vivo. O Supremo
Tribunal Federal absolveu Mercadante de qualquer relação com o caso.
Nomeado para os ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação pela doutora Dilma, mostrou
uma opção preferencial por projetos fantásticos, felizmente adormecidos.
Por exemplo: um laboratório de pesquisas oceânicas em alto mar, ou a reciclagem de um plano
delirante de Fernando Haddad, que pretendia comprar 600 mil tablets para alunos de escolas
públicas, que Mercadante redirecionou para professores.
(Em 2004, a Casa Civil de José Dirceu operava 36 grupos de trabalho e ele coordenava 16, inclusive
um para tratar de hip hop.)
Como estrategista político, Mercadante fez parte do conclave de comissários que conceberam uma
resposta do governo às manifestações de julho do ano passado. Propunha uma Constituinte
exclusiva e um plebiscito para desenhar uma reforma política.
Esse caos se desarticulou em três dias. Havia ainda uma proposta de cinco pactos. Um deles previa
a abertura de mais vagas nos cursos de Medicina. Mercadante deixa o Ministério da Educação
enquanto a doutora vai a Cuba negociar a vinda de mais dois mil médicos e o Rio arrisca perder a
maior faculdade (decadente) do país, com 2,4 mil alunos.
A grande virada do governo de Lula se deu quando ele trocou José Dirceu por Dilma Rousseff, pondo
ordem na administração e mantendo-a parcialmente ao largo do troca-troca.
Agora, deu-se o contrário, abrindo-se mais espaço para o projeto partidário. Foram muitos os
enganos de José Dirceu. Talvez o maior deles tenha sido a ideia de que a Casa Civil poderia ser sua
plataforma para chegar à Presidência da República.
Elio Gaspari é jornalista.

27/01/2014

Estrela em ascensão
Depois de perder a vaga de candidato a governador de São Paulo para o ministro Alexandre
Padilha, o prestígio do prefeito de São Bernardo (SP), Luiz Marinho, volta a crescer no PT
PAULO DE TARSO LYRA
Em pleno crescimento no PT paulista, o prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho,
começa a ser visto com olhos mais atentos dentro e fora do partido. O mais bem-sucedido
presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) nos últimos anos conta com um padrinho
forte — o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, metalúrgico como ele — para alçar voos mais

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fortes. Os dois últimos meses foram de vitórias. Conseguiu emplacar seu secretário de Saúde,
Arthur Chioro, como novo ministro da pasta. E comemorou a escolha dos aviões suecos para
substituir a frota de caças da Força Aérea Brasileira (FAB).
Em 2010, quando ainda estava no primeiro mandato, Marinho vestiu macacão de piloto e
capacete e cruzou os céus da Suécia em um avião da Grippen. Tanto esforço teria servido para
ajudar o Planalto a decidir-se pelos suecos. Para Marinho, a decisão significa recursos para o
municípios. A fábrica dos aviões será construída no estado em uma área contígua à da Scania,
do mesmo grupo.
Na última terça-feira, Dilma confirmou a indicação de Arthur Chioro para substituir Alexandre
Padilha no Ministério da Saúde. Bom para Marinho, que tem um afilhado político no primeiro
escalão do governo federal. E para Padilha, que ganha um nome forte na militância do estado, já
que ele próprio ainda é um nobre desconhecido entre os correligionários paulistas. O Correio
apurou, contudo, que a escolha também teria sido uma compensação, já que o prefeito de São
Bernardo queria ser o nome escolhido, mas acabou sendo preterido por Padilha.
Duas vitórias completas? Para alguns petistas, não. De acordo com os correligionários de
Marinho, tanto a nomeação de Chioro quanto a escolha dos suecos não podem nem devem ser
debitadas incondicionalmente na conta do prefeito de São Bernardo do Campo. No primeiro
caso, Dilma já conhecia o secretário de saúde da cidade do ABC há mais tempo, por indicação
da secretária especial de política para mulheres, Eleonora Menicucci. Dentro do PT, Chioro tem
uma trajetória consolidada. Ele, inclusive, foi diretor do Departamento de Atenção Especializada
do Ministério durante a gestão de Humberto Costa. E foi fundamental para a implantação do
Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu).
A mesma coisa vale para os caças. ―Não foi Marinho quem convenceu a presidente a escolher
os suecos. Dilma não comprou os aviões franceses porque eles eram muito caros e descartou
os americanos porque eles resolveram nos espionar. Por exclusão, sobrou a Grippen‖,
minimizou um parlamentar petista que acompanhou de perto as negociações.
Marinho tem alguns predicados políticos que o tornaram um petista importante no plano
estadual. Bem articulado, com disposição para negociação que trouxe dos tempos em que era
sindicalista, ele foi ascendendo na máquina partidária. ―Construir uma teia de apoios e aliados
políticos dentro do partido é resultado de quem se empenha. E ele trabalhou muito nesse
sentido‖, disse um parlamentar do PT. ―Por ter presidido o mesmo sindicato que foi comandado
por Lula na década de 1970, Marinho acaba sendo visto com olhos mais atentos pelos seus
companheiros de legenda‖, disse ao Correio o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da
Silva, o Paulinho da Força.
Convívio
Paulinho e Marinho foram presidentes contemporâneos em duas centrais (CUT e Força) que
disputam o mesmo espaço e, muitas vezes, têm posições antagônicas. ―Não falo com ele há uns
dois anos. Mas nossa relação sempre foi boa. Obtivemos algumas vitórias em conjunto, como a
criação do crédito consignado com desconto em folha e a política de valorização do salário
mínimo‖, completou Paulinho.
Com o prestígio, Luiz Marinho passou a ser uma figura importante no estado e deve participar
das principais articulações políticas dos próximos anos. Após deixar a prefeitura, em 2016,
Marinho poderá, inclusive, se candidatar a governador de São Paulo, em 2018 — caso Padilha
não vença a disputa este ano. Além disso, em uma eventual disputa futura ao Palácio do
Bandeirantes, Luiz Marinho poderá ter contra si justamente o trunfo que desfruta atualmente: ser
metalúrgico e sindicalista, como seu mentor, Lula. ―É verdade que ele será avaliado, agora,
também como prefeito. Mas o eleitorado de São Paulo é conservador para votar em um
sindicalista para governador‖, admite Paulinho da Força.

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Bruno Maranhão morre aos 74 anos
O corpo de Bruno Maranhão, um dos fundadores do PT, foi cremado ontem. Ele morreu no
sábado, no Recife, aos 74 anos, devido à falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado
havia mais de duas semanas. Amigo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com
intenso histórico de militância, Maranhão foi líder estudantil e exilado político durante o regime
militar. Ele também já integrou a executiva nacional do PT e ajudou a fundar o Movimento de
Libertação dos Sem Terra (MLST), uma dissidência do Movimento dos Trabalhadores Rurais
Sem Terra (MST). Em 2006, ele participou da invasão do Congresso com um grupo de semterra e ficou preso por 39 dias na Papuda.
Agenda em Havana
[FOTO2]
A presidente Dilma Rousseff (foto) chegou ontem à tarde a Havana, capital de Cuba, onde vai
inaugurar hoje, ao lado do presidente cubano, Raúl Castro, a primeira fase do Porto de Mariel,
obra financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Dilma
também vai participar da 2ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e
Caribenhos (Celac). Depois de estrear no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, a
presidente seguiu no sábado para Lisboa, em uma escala não prevista. Dilma dormiu uma noite
em Portugal. De acordo com nota da Presidência, a parada era “obrigatória” porque a aeronave
oficial, um Airbus A319, não tem autonomia para um voo entre Zurique e Havana. A estadia em
Lisboa teria custado R$ 70 mil aos cofres públicos somente com hospedagem, segundo o jornal
O Estado de S.Paulo. Só a suíte presidencial ocupada por Dilma tem valor de tabela de 8 mil
euros (R$ 26,2 mil).

El ei ção v ai ao segu ndo t ur no, j á adm i t e PT

Cenário econômico ruim e retorno dos protestos
são razões levantadas por petistas para previsão
26 de janeiro de 2014 | 23h 13
João Domingos
O cenário econômico ruim e a expectativa do retorno dos protestos populares durante a Copa do
Mundo fazem com que o governo federal, o PT e partidos aliados deem como certo que a eleição
presidencial deste ano só será decidida no 2.º turno.
Somam-se a esses fatores o desgaste da máquina do governo, que vai completar 12 anos sob o
comando petista, além do surgimento de novas candidaturas nunca antes testadas pelo eleitor em
nível federal, como as do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e a do governador de Pernambuco,
Eduardo Campos (PSB).
"A disputa será muito difícil. Não temos expectativa de vencer no primeiro turno. Por isso, o patamar
dessa campanha é vencer a eleição", afirmou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto
Carvalho, em recente reunião para tratar da campanha petista.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, por intermédio de sua assessoria, foi na mesma linha de
Gilberto Carvalho: disse que não trabalha com a possibilidade de vitória no primeiro turno. O cenário

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também tem sido traçado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas conversas que vem
mantendo com a direção do PT e aliados.
O mesmo declarou o vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR). "O PT trabalha
com o 2.º turno. Mesmo quando o governo Lula deslanchou, em 2006, houve 2.º turno, o que se
repetiu na eleição da presidente Dilma Rousseff. O natural é que haja 2.º turno".
Muito diferente, portanto, do levantado pelo marqueteiro João Santana, em outubro, em entrevista à
revista Época. Na ocasião, ele previu uma vitória fácil da presidente porque, segundo ele, "ocorrerá
uma antropofagia de anões". Procurado pelo Estado para falar sobre a possibilidade de vitória de
Dilma no primeiro turno, por telefone e por e-mail, Santana não respondeu se suas previsões ainda
se confirmavam.
É justamente esse cenário indefinido que faz com que Lula tenha orientado Dilma a, desde já,
amarrar as alianças políticas, por meio da reforma ministerial e da concessão de espaço nos Estados,
para que nenhum dos atuais aliados possa trocar o PT pelas candidaturas adversárias. Nos últimos
dias, Rui Falcão pegou a estrada para resolver pendências em Brasília, Recife, Natal, João Pessoa e
Vitória.
Os aliados também já preveem a disputa em dois turnos. "Não acredito em vitória no primeiro turno.
O exemplo está aí nas três últimas eleições", disse o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha
(RJ). "Acho que vai ter 2.º turno", declarou o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI).
Oposição. Principais candidatos da oposição, Aécio e Campos fizeram pacto de não agressão como
estratégia para levar a disputa ao 2.º turno. O alvo de ambos será único: Dilma. "Vamos conversar
sempre. Não existe entre nós a possibilidade de uma briga. Ninguém vai ousar mais do que
recomenda a disputa saudável", disse Campos ao Estado.
Ele disse ainda ter feito acordo com a ex-ministra Marina Silva para enquadrar todas as alas da Rede,
que se abriga no PSB, e que, vez por outra, ameaçam uma crise na coligação. Na quinta-feira.
Marina desautorizou a ala mineira da Rede que atacou a aliança com o PSDB.
Para Aécio, o 2.º turno é certo. "Quando não há uma convicção clara a favor da manutenção do
governo, a população aposta no segundo turno. É o que vai ocorrer. O índice de aprovação do atual
governo e aquele que aponta os que querem mudança indicam isso", afirmou ao Estado.

27/01/2014
Brasil Econômico

Mosaico Político :: Gilberto Nascimento
PELA CANDIDATURA PRÓPRIA
Defensor de uma candidatura própria à Presidência, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF)
acredita que o seu partido deve acabar apoiando a reeleição da presidente Dilma Rousseff. ―A
única possibilidade de não apoiá-la é o lançamento de um candidato próprio‖, afirma. O PDT
controla o Ministério do Trabalho. Buarque defende uma mudança na lei eleitoral para obrigar
todos os partidos a lançarem candidatos nas eleições majoritárias. Para ele, as alianças
deveriam ser permitidas apenas no segundo turno, como uma forma de acabar comas legendas
de aluguel. Mesmo que apoie a petista, Buarque acredita que o partido vai se coligar nos
estados compartidos de oposição. ―Enquanto não houver uma reforma política, teremos de fazer

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alianças diferentes em todos os lugares‖, afirma.
O senador garante que não quer ser candidato. Ele ficou na quarta colocação na eleição de
2006, vencida pelo presidente Lula, de quem havia sido ministro. Como possíveis
presidenciáveis, cita o colega de bancada Pedro Taques (MT) e os deputados Reguffe (DF),
Vieira da Cunha (RS) e André Figueiredo (CE), líder do partido na Câmara. Os três primeiros
são possíveis candidatos em seus estados e nenhum deles é nacionalmente conhecido. No ano
passado, Buarque chegou a dizer que aceitaria ser vice do presidenciável Eduardo Campos
(PSB), apesar de não se considerar o nome ideal para a disputa. Ele também é tido como
próximo à senadora Marina Silva, líder da Rede, filiada ao PSB e possível candidata a vice na
chapa de Campos. Para ele, no entanto, os dois ainda não apresentaram nada que possa ser
considerado uma reforma real na política.
Perto de Dilma
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, já afirmou que considera ―difícil‖ o partido não apoiar
a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Segundo o ex-ministro, a decisão será
tomada em escala nacional, por maioria. Depois os diretórios estaduais terão de acatar
Pretendentes iam chamar Chioro
Os dois candidatos que, aparentemente, tinham mais chances de suceder o ministro da Saúde,
Alexandre Padilha—o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales,
e o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães —pretendiam convidar o secretário da
área em São Bernardo, Arthur Chioro, para assumir o cargo de secretário-executivo do
ministério, caso fossem indicados. Chioro virou a terceira via e foi o escolhido. Mozart Sales
tinha o apoio de Padilha. Helvécio era defendido por Fernando Pimentel, ministro do
Desenvolvimento. Se quiser retribuir a gentileza — e ser justo — Chioro terá deter dois
secretários-executivos.
Biscaia: deputados são contra reforma
Fora da política partidária e de volta ao Ministério Público do Rio, o procurador Antônio Carlos
Biscaia está convencido de que a convocação de uma Assembléia Constituinte exclusiva é a
única forma de se fazer uma reforma política que reduza os abusos de poder político e
econômico nas eleições. Com experiência de ex-deputado federal, ele afirma que os políticos
não vão mudar um sistema que hoje os beneficia. ―É triste porque vai afastando as pessoas de
princípios da política‖, diz.
‗A política está contaminada pelo poder econômico‘
A solução, para Biscaia, é a convocação de uma assembleia que dure dois anos e cujos
integrantes não poderão ser candidatos nas eleições logo depois. ―Os eleitores priorizam o
Executivo e não dão importância para a disputa pelo Legislativo. O resultado é que se formam
as bancadas de todos os interesses econômicos. Só a bancada da cidadania é minoria‖, afirma.
"Estou há 26 anos no Ministério Público e não me recordo de o Denarc usar viatura para fechar
rua e lançar bombas contra as pessoas‖
Arthur Pinto Júnior, promotor de Justiça de São Paulo, considerando
―estranha‖ a ação da polícia na cracolândia

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PT enfrenta dificuldade para manter governo de 3
Estados
Popularidade mediana ou baixa é obstáculo em solo baiano, gaúcho e no DF
Tarso Genro, no RS, e candidato à sucessão de Jaques Wagner na BA tendem a ter
adversários fortes
JOÃO PEDRO PITOMBODE SALVADORDIÓGENES CAMPANHADE SÃO PAULO
No ano em que terá como prioridade reeleger a presidente Dilma Rousseff, o PT enfrenta dificuldades
para manter o poder em três dos quatro Estados que governa.
Os governadores de Rio Grande do Sul, Bahia e Distrito Federal têm pela frente desafios como
problemas de popularidade e rivais fortes. A exceção é Tião Viana, aprovado por 70% no Acre.
A expectativa do PT é ter ao menos 11 candidatos a governador nas eleições deste ano. Mas o foco
principal do partido estará centrado na tentativa de conquistar os três principais redutos tucanos --São
Paulo, Minas e Paraná.
Também por isso, a missão de governadores como Tarso Genro (RS) e Jaques Wagner (BA) tende a
ser ainda mais complicada. Com governos de avaliação mediana, eles vivem cenários semelhantes
de popularidade em declínio e oposição em ascensão.
No berço político de Dilma, onde nunca um governador foi reeleito, a falta de celeridade na entrega
de obras estruturantes, além de greves em setores-chave da administração, como professores,
desgastaram o petista.
Hoje, os principais adversários de Tarso estão na própria base aliada da presidente. A senadora Ana
Amélia (PP), por exemplo, lidera as pesquisas de intenção de voto, enquanto PDT e PMDB ensaiam
as candidaturas de Vieira da Cunha e José Ivo Sartori, respectivamente.
O governador impôs como condição para tentar um novo mandato a garantia de que Dilma suba
exclusivamente em seu palanque. Mas o PT não trabalha com a hipótese de Tarso ficar fora da
disputa.
Na Bahia, Jaques Wagner encerra um ciclo de oito anos com altos índices de violência, obras
atrasadas e a economia impactada pela seca.
E vê o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), com popularidade em alta para impulsionar o nome de
seu grupo --o ex-governador Paulo Souto (DEM) ou o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB).
O desafio do PT será renovar o discurso de 2012, quando o partido defendeu que o candidato deveria
ser do "time de Lula e Dilma", mas acabou perdendo na capital. Para outubro, o mote será
"continuidade com inovação", com a provável candidatura do secretário Rui Costa.
Agnelo Queiroz (DF) tem situação ainda mais difícil. Eleito em 2010 sob expectativa de renovação
após a cassação do ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM, hoje PR), ele tem o governo com
a segunda pior avaliação do país (9% de aprovação, de acordo com o Ibope).

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"Não cumpriu compromissos nem conseguiu manter Brasília livre de escândalos. É um governo cuja
cara é um estádio de R$ 1 bilhão", diz o senador Cristovam Buarque (PDT), sobre a reforma do Mané
Garrincha, arena da Copa.
Para o presidente do PT local, deputado Roberto Policarpo, o governo "se comunicou mal" com o
eleitor.
Exceção, Tião Viana é o terceiro mais bem avaliado do país com uma gestão pautada em programas
de impacto social. Seu grupo político comanda o Acre há 16 anos. A oposição promete dois
palanques neste ano para tentar forçar um segundo turno.

Fonte: Portal Diário do Poder - 26/01/2014 - - 23:01:45
Política Nacional

Sob tensão com PSB, Rede retoma projeto partidário
As relações entre eles enfrentam problemas.
No momento em que a Rede Sustentabilidade da ex-ministra Marina Silva vive um clima de
acirramento na relação com o PSB do governador Eduardo Campos nos dois maiores colégios
eleitorais do País, São Paulo e Minas Gerais, o grupo dos ―marineiros‖ decidiu retomar a coleta de
assinaturas para tirar a legenda da ―clandestinidade‖ e ampliar os limites do projeto. Congelado desde
outubro de 2013, quando Marina anunciou sua filiação e de militantes de seu grupo ao PSB, o
processo só agora está sendo retomado. ...
O objetivo é coletar e validar mais 40 mil assinaturas para que a Rede atinja a marca das 492 mil
exigida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo reportagem publicada no jornal O Estado de
S. Paulo neste domingo. Só depois disso a agremiação passará a existir legalmente. Em paralelo, a
estratégia é tentar eleger em outubro uma bancada ideológica de parlamentares pelo PSB para
depois pedir o registro oficial da legenda.
Além do PSB, alguns ―filiados‖ da Rede estão espalhados em outros partidos como o PPS, PDT e
PROS. Segundo Bazileu Margarido, membro da executiva nacional, o grupo deve lançar oito
candidatos a cargos majoritários – quatro ao Senado e quatro ao governo estadual.
Enquanto isso não acontece, porém, a Rede opera de forma precária e praticamente sem nenhuma
sintonia nos Estados com os ―parceiros‖ da sigla de Campos. A estrutura da Rede em São Paulo,
maior colégio eleitoral do Brasil, é espartana. Embora tenha alugado recentemente uma sala na Rua
da Glória, no bairro da Liberdade, para funcionar como sede, o ―partido‖ ainda não sabe como pagará
os aluguéis. Só no plano nacional o grupo conseguiu registrar o CNPJ por meio de liminar. ―Estamos
agora regularizando a nossa situação bancária‖, diz Bazileu.
Ele revela que os militantes serão convidados a contribuir. Os detentores de mandato, pelo estatuto,
são obrigados a doar 5% do salário.
A palavra filiados só poderá ser usada quando a sigla for legalmente registrada. Outros 650
interessados no projeto estão em uma fila para terem suas fichas abonadas. Esses números são
irrisórios se comparados aos quase 250 mil filiados do PV, o pequeno partido que abrigou o projeto

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de poder de Marina em 2010. O PT da presidente Dilma Rousseff, por exemplo, conta atualmente
com 1,7 milhão de filiados.

27/01/2014
Brasil Econômico

Apoio de Lula e Campos deve definir disputa em
Pernambuco
A concorrência pela vaga no Senado tende a ser polarizada entre os candidatos indicados pelo
PT e pelo PSB. Pesquisas recentes de intenções de voto demonstram que ambos têm condição
de vencer as eleições deste ano
Patrycia Monteiro Rizzotto
O cenário pré-eleitoral de Pernambuco se tornou um terreno fértil para especulações. Com
exceção do senador Armando Monteiro Filho, do PTB, candidato declarado ao governo, em
busca do apoio do PT, não há candidatos oficialmente anunciados na disputa pelo Senado. A
indefinição se deve a três fatores políticos. O primeiro deles é que o governador Eduardo
Campos (PSB-PE) ainda não decidiu quem será o seu candidato à sucessão.
Da mesma forma, o PT não definiu se lançará candidato próprio ao governo. Outro aspecto
relevante é que a campanha presidencial terá influência direta na eleição deste ano em
Pernambuco. Todo o cenário será redesenhado no caso de uma aliança entre Aécio Neves
(PSDB-MG) e Campos para o segundo turno da disputa presidencial, e do desempenho dos
presidenciáveis de cada partido, inclusive dos candidatos do PT, ao longo das eleições. ―Tudo
pode acontecer‖, afirma o cientista político Adriano Oliveira, da Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE).
Ele acredita que o pano de fundo do embate político eleitoral pernambucano neste ano será o
confronto entre Campos e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. ―O candidato de Eduardo
Campos tem chances, pois 45% dos eleitores afirmam que pretendem votar num nome
apoiado por ele. Por outro lado, 42% pretendem escolher alguém apoiado por Lula e Dilma‖,
prevê Oliveira. Entre os nomes cogitados para o Senado, está o do senador Jarbas
Vasconcelos, do PMDB, que pode tentar a renovação do mandato, ao lado do candidato ao
governo do PSB indicado por Campos.
No passado, Vasconcelos foi um aliado que se tornou desafeto político de Miguel Arraes, avô do
governador, a quem sucedeu no comando do estado em 1999. Depois de cumprir dois
mandatos sucessivos e se eleger para o Senado, em 2010 o peemedebista entrou na disputa
pelo governo contra Campos, que ganhou a eleição logo no primeiro turno, com 82,84% dos
votos e como apoio de Lula e Dilma. Mas, com o racha na aliança entre PSB e PT na eleição
municipal de 2012, Vasconcelos, um antipetista, se aproximou de Campos.
Atualmente, seu nome desponta nas pesquisas de intenção de votos para o Senado. ―Jarbas
Vasconcelos tem carta branca do PMDB para negociar as eleições do estado com Eduardo
Campos. O governador, por sua vez, afirmou recentemente que Vasconcelos será uma das
primeiras pessoas que ele vai procurar para discutir a sucessão estadual. O vice-governador

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João Lyra Neto será outro nome convocado nessa fase de conversas‖, afirma Dorany Sampaio,
presidente do PMDB de Pernambuco. Se a candidatura de Vasconcelos for confirmada, irá tirar
do páreo o ex-ministro da Integração Fernando Bezerra Coelho, do PSB.
Na disputa pelo Senado contra Vasconcelos, especula-se que o PT lance o ex-prefeito de Recife
João Paulo, ao lado do senador Armando Monteiro. Essa é a composição que vem sendo
defendida por Lula e Rui Falcão, presidente nacional do partido. Contudo, parte do PT local
defende a candidatura de João Paulo ao governo estadual, por ele ser bem avaliado pela
população e pela necessidade de fortalecer o palanque para Dilma. ―Aposição do partido sobre
tática eleitoral começou a ser sistematizada agora e ainda está em discussão.
Havendo aliança com o PTB, a prioridade na composição da majoritária é pela vaga do Senado.
O nome mais lembrado até o momento é o do deputado federal João Paulo, mas outros nomes
podem surgir‖, afirma Teresa Leitão, presidente do PT local. Por fora, está o PSDB, que aderiu
ao governo de Campos em dezembro, após oito anos de ferrenha oposição.
A intenção seria não lançar candidatos próprios ao governo do PSB em Minas Gerais, e do
PSDB, em Pernambuco. Contudo, a união não é consenso em nenhum dos dois partidos. Por
isso, ainda é possível emergir um candidato tucano na disputa pelo governo ou senado. ―Ainda
não está nada definido e não estamos fazendo articulações políticas para as eleições estaduais
este ano‖, afirma o deputado estadual Daniel Coelho, que vinha sendo cogitado para a disputa
ao governo estadual. ―De fato, o meu nome vinha sendo discutido, mas, por enquanto, estou me
preparando para disputar uma das vagas na Câmara dos Deputados‖, diz Coelho.
JARBAS VASCONCELOS (PMDB)
Senador
Desafeto político de Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos. Em 2010, disputou o governo
contra Campos e perdeu. Lidera as pesquisas e conta com o apoio do governador.
X
JOÃO PAULO (PT)
Deputado federal
Ex-prefeito de Recife, é cotado para disputar o Senado numa coligação com o senador Armando
Monteiro, do PTB. Mas pode ser candidato ao governo, caso o PT opte por lançar candidatura
própria no estado.
FERNANDO BEZERRA COELHO (PTB)
Ex-ministro da Integração Nacional
Quer ser o candidato de Campos ao governo, mas deve ser preterido. No Senado, pode ficar
sem chances se Vasconcelos entrar na disputa.
EDUARDO DA FONTE (PP)
Deputado federal
Mencionado nas pesquisas de intenção devoto, poderá ficar de fora da disputa se João Paulo

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sair candidato e o seu partido se aliar ao PT.

Estação da Notícia - 26 de janeiro de 2014 - publicado às 17h23
Eleições 2014

Kassab lança candidatura com o mote de segurança
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SP247 – O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), lançou sua candidatura ao governo do
estado com o mote da segurança neste sábado 25. O ato aconteceu durante evento na cidade de Rio
Preto, interior paulista, onde o presidente do PSD aproveitou para anunciar o nome do ex-presidente
do Banco Central, Henrique Meirelles, como candidato ao Senado.
―Segurança é a grande preocupação dos paulistas‖, declarou Kassab em seu discurso. ―Os
servidores, em especial os policiais, precisam ser mais valorizados, receber melhores salários. O
estado precisa investir em equipamentos, a Polícia Civil precisa recuperar poder de investigação e a
Polícia Militar sua autoestima‖, acrescentou.
O discurso de Kassab é feito em um momento de críticas à truculência da PM do governador Geraldo
Alckmin (PSDB). Durante as manifestações de junho, contra o aumento do preço da passagem de
ônibus na capital paulista, a violência da corporação ganhou as manchetes dos jornais e gerou ainda
mais protestos. O combate aos ‗rolezinhos‘ em shoppings também foi alvo de críticas nas últimas
semanas.
O PSD vai disputar o governo paulista com chapa ―puro sangue‖, tendo como candidata a vice Alda
Marco Antônio, que também foi vice-prefeita de Kassab. O encontro deste sábado em Rio Preto foi
primeiro do partido em 2014 para reunir partidários pelo estado – 90 municípios paulistas enviaram
representantes para o ato político.
Segundo turno
A candidatura de Gilberto Kassab é vista pelo PT, que lançará ao governo o atual ministro da Saúde,
Alexandre Padilha, como essencial para garantir um segundo turno com o governador Geraldo
Alckmin, que se candidatará à reeleição. Ao mesmo tempo, é temida pelos tucanos justamente pelo
mesmo motivo.
Sobre o assunto, Kassab disse ontem que, em um eventual segundo turno, pretende buscar aliados
de qualquer lado. ―O candidato no segundo turno tem que estar aberto para receber todos os apoios.
Vamos aguardar e nos esforçar para ir ao segundo turno‖, afirmou.
Afif Domingos (PSD), que é vice-governador de Alckmin, além de ministro da presidente Dilma
Rousseff, também esteve no evento e concordou com o discurso de Kassab contra a violência. ―Eu
mesmo, como vice-governador, senti na pele‖, disse ele, ao contar que foi assaltado. ―Então eu sou
testemunha que a violência chegou num limite‖, completou.

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27/01/2014

O papel de mulheres laranjas
Mesmo com o aumento de filiações de quadros femininos nos partidos entre 2012 e 2013,
especialistas temem uso de candidatas apenas para preencher a cota legal. TSE lança
campanha para incentivar maior participação política, mas a ação é vista com ceticismo
DIEGO ABREU
A quantidade de mulheres filiadas a partidos políticos cresceu de forma significativa desde as
últimas eleições municipais, embora elas continuem sendo a minoria na política brasileira. Entre
as 136 mil pessoas que ingressaram em alguma das mais de 30 legendas, no período de
outubro de 2012 ao mesmo mês de 2013, 64% são mulheres. Os números, no entanto, estão
longe de significar que o público feminino esteja disposto a se candidatar neste ano e que os
partidos lançarão para valer o mínimo de 30% de mulheres no rol de seus candidatos. É comum
as siglas recorrerem a manobras, como a cooptação de laranjas, para cumprir a cota.
Em fevereiro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai divulgar uma campanha institucional para
incentivar as mulheres a se lançarem candidatas nas eleições de 2014. A ação, entretanto, é
vista com ceticismo por especialistas. A ideia da Corte, que exibirá as peças publicitárias, é
ampliar a atuação feminina nas disputas por cargos proporcionais e majoritários e tentar afastar
a figura de candidatas fantasmas.
O presidente do TSE, Marco Aurélio Mello, alerta para a necessidade de um equilíbrio entre os
gêneros na política brasileira. O estímulo para que a campanha seja realizada e veiculada em
rede nacional no rádio e na tevê foi dado pela minirreforma eleitoral, aprovada no Congresso e
sancionada em dezembro pela presidente Dilma Rousseff.
Para o cientista político João Paulo Peixoto, da Universidade de Brasília (UnB), a propaganda
institucional está longe de ser a solução para atrair um maior número de mulheres interessadas
de fato em ingressar na vida política. ―Isso não se dá somente com cota ou propaganda
institucional, é preciso que haja uma mudança da cultura política e do pensamento da
sociedade‖, opinou. ―A propaganda do TSE é um passo, ajuda, mas isoladamente não será
suficiente para mobilizar uma maior quantidade de mulheres a se candidatarem‖, acrescentou.

[FOTO2]
Presidente da Procuradoria Especial da Mulher do Senado, a senadora Vanessa Grazziotin
(PCdoB-AM) foi a autora da emenda ao texto da minirreforma que estabeleceu a realização de
propagandas voltadas ao incentivo da participação de mulheres na política. No mês passado,
representantes da bancada feminina do Congresso Nacional se reuniram com o presidente do
TSE para cobrar uma campanha do tribunal. Depois do encontro, Marco Aurélio definiu que a
Justiça Eleitoral, já nestas eleições, exibirá as propagandas voltadas à conscientização das
mulheres quanto à importância de participarem da vida política.
Legislação
Apesar de a Lei Eleitoral estabelecer que os partidos ou coligações lancem um mínimo de 30%
de mulheres no rol de seus candidatos, a realidade é bem diferente. A maior parte das legendas
inscreve pessoas do sexo feminino que não têm pretensões políticas nem sequer fazem

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campanhas, mas saem candidatas apenas para que a sigla cumpra essa regra.
Os números mais recentes da Justiça Eleitoral, que mostram as mulheres como a maioria entre
os recém-filiados a partidos, revelam uma situação inédita: esta é a primeira vez em que elas
superaram os homens em relação à adesão a agremiações políticas. Nos últimos quatro anos,
por exemplo, o percentual de filiações às siglas foi muito maior entre o público masculino (56% a
44%).
No geral, entretanto, os homens continuam a dominar as legendas — são 8,4 milhões filiados a
partidos no Brasil, o que corresponde a 55% dos 15,2 milhões de pessoas que fazem parte de
alguma sigla. Tal número é desproporcional à quantidade de eleitoras brasileiras, uma vez que
as mulheres representam, atualmente, 51,7% do eleitorado no país.
―O gênero feminino hoje suplanta em número o gênero masculino, mas ainda há no Brasil o
machismo. É hora de evoluirmos, de termos uma política mais equilibrada. Faremos uma
campanha voltada à mulher para incentivar não só elas, como também para sensibilizar os
caciques políticos que dominam os partidos, objetivando que observem a importância de uma
maior participação feminina nas eleições‖, disse ao Correio o ministro Marco Aurélio.
Atualmente, segundo dados da União Interparlamentar (IPU), o Brasil ocupa o 156º lugar em um
ranking de 188 países pesquisados no quesito proporção de mulheres no Poder Legislativo. Nas
eleições de 2010, entre os 513 deputados federais eleitos, apenas 44 eram mulheres. Já no
Senado, que renovou 54 vagas, foram eleitas oito senadoras.
A bancada feminina do Congresso avalia que a campanha com o lema ―Mulher, tome partido!‖,
veiculada em meios de comunicação oficiais do governo, colaboraram para que houvesse
aumento no percentual de mulheres filiadas a partidos até 5 de outubro do ano passado. ―A
mulher não está presente (nas eleições) não porque não quer, mas porque não tem espaço.
Além da discriminação que ela sofre nessa sociedade que ainda é machista, o direito dela não
acompanhou o protagonismo que ela hoje exerce na sociedade‖, destacou a senadora Vanessa
Grazziotin.
No Rio de Janeiro, conforme reportagem do jornal O Globo, o Ministério Público concluiu que
1.429 candidatas nas eleições municipais de 2012 praticamente não tiveram voto nem gastaram
durante a campanha.
O gênero nas siglas
Confira os números referentes às filiações de eleitores a partidos políticos. Os dados mostram
aumento no ingresso de mulheres nas legendas de 2012 até outubro de 2013:
Mulheres que se filiaram entre outubro de 2012 e outubro de 2013 - 88.545 (64%)
Homens que se filiaram entre outubro de 2012 e outubro de 2013 - 48.213 (36%)
Total de filiados neste período - 136.758 (100%)
Mulheres filiadas entre 2009 e 2013 - 1.076.185 (44%)
Homens filiados entre 2009 e 2013 - 1.345.380 (56%)
Total de filiados nestes quatro anos - 2.421.565 (100%)
Mulheres filiadas a partidos atualmente - 6.717.642 (44,5%)

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Homens filiados a partidos atualmente - 8.402.989 (55,5%)
Total de filiados no Brasil - 15.120.631 (100%)
Fonte: Procuradoria Especial da Mulher do Senado e Justiça Eleitoral

Memória
Lei é desrespeitada
Em vigor desde 2009, a regra que estabelece uma cota mínima por partido de 30% de mulheres
como candidatas vem sendo descumprida a cada eleição. O Correio mostrou, em reportagem
publicada em 25 de julho de 2010, que as legendas fazem um jogo intenso de cooptação de
nomes para atingirem a cota. Mulheres ouvidas pelo jornal à época confessaram ter sido
convencidas pelas agremiações a se filiarem e lançarem candidatura, mesmo sendo pessoas
que passaram toda a vida distantes da política.
A consequência da candidatura feminina apenas para “cumprir tabela” é o resultado nas urnas,
que sempre mostram uma minoria de mulheres eleitas para os cargos proporcionais. Uma das
candidatas ouvidas na reportagem confessou ter sido convencida por amigos do PSL a
concorrer a uma vaga na Câmara Legislativa.
Mesmo recorrendo a manobras, a maior parte dos partidos não cumpriu a cota nas últimas
eleições gerais, em 2010. No Distrito Federal, por exemplo, das 11 coligações ou partidos que
disputaram o cargo de deputado federal, só três obedeceram a lei: PV, PCO e PSTU. Já na
disputa para a Câmara Legislativa, a média de cumprimento da regra também foi baixa. Apenas
seis dos 19 partidos alcançaram 30% de mulheres entre os candidatos. A realidade verificada na
capital brasileira foi um retrato do resto do país. Nos três maiores colégios eleitorais, os partidos
ficaram longe da meta. Em São Paulo, somente seis das 17 chapas que concorreram à Câmara
dos Deputados cumpriram a norma.

Fonte: Jornal Estado de São Paulo - 27/01/2014 - - 00:13:04
Protestos Contra a Copa

Rapaz é baleado por PMs em protesto; Dilma convoca
reunião de emergência
Presidente vai se reunir com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Celso Amorim (Defesa) e Aldo
Rebelo (Esportes) para traçar estratégias para evitar que ações cresçam e cheguem ao ápice na Copa.
Em um dos protestos mais violentos desde junho, a Polícia Militar baleou neste sábado um
manifestante, que foi internado em estado crítico. A tensão gerada pela onda de manifestações pelo
Brasil, com atos de depredação e forte repressão por parte da polícia, fez a presidente Dilma
Rousseff (PT) tomar, neste domingo, a decisão de se reunir com sua equipe para traçar estratégia
para evitar que as ações cresçam e atinjam o ápice durante a Copa do Mundo. ...

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O tema será tratado com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Celso Amorim (Defesa) e Aldo
Rebelo (Esportes). De acordo com informação de auxiliares da presidente, ainda em Lisboa, onde
desceu de surpresa e pernoitou antes de seguir para Havana, Dilma foi informada de que os
protestos contra a Copa feitos no sábado foram violentos, com pessoas feridas, depredações e ondas
de vandalismo. A presidente, então, convocou a reunião para a volta ao Brasil.
Cardozo está de férias. De acordo com sua assessoria, ele deve retornar ao trabalho nesta terçafeira. E já encontrará uma série de demandas envolvendo a segurança da Copa, maneiras de evitar
que os tumultos se espalhem pelo País e formas de conter a ação violenta contra as manifestações
por parte das polícias estaduais. O governo avalia que a radicalização das ruas, em junho, teve como
origem a forte repressão feita pela Polícia Militar de São Paulo aos jovens que protestavam contra o
aumento da passagem de ônibus.
Tiros. No sábado, o manifestante Fabrício Proteus Nunes Fonseca Mendonça, de 22 anos, foi
baleado no tórax e na região genital por policiais militares na Rua Sabará, em Higienópolis, região
central de São Paulo. De acordo com a PM, por volta das 22h30, dois homens em atitude suspeita
foram abordados na Rua da Consolação e um deles correu.
Segundo a versão dada pela PM, os policiais pediram para revistar a mochila de Fabrício, onde
acharam um artefato explosivo. A corporação afirma que o rapaz, então, tentou fugir. Quando era
perseguido, segundo a PM, sacou um estilete que estava no bolso da calça, voltando-se contra os
policiais, e acabou baleado. Ele passou por operação na Santa Casa. O hospital diz que foi preciso
remover um dos testículos da vítima por causa dos ferimentos.
Testemunhas afirmam que o rapaz não reagiu. "Eram três policiais descendo a rua correndo atrás do
menino. Depois do terceiro tiro, o rapaz saiu cambaleando e um policial deu um empurrão nele em
cima da árvore", disse um morador da região, que não quis se identificar.
A família do rapaz afirma que ainda tenta descobrir o que de fato aconteceu. "Ele estava na
manifestação, se dispersou. Não sei o que aconteceu, ele ficou com medo e correu", disse o irmão da
vítima, Gabriel Chaves. Segundo a polícia, ele seria um adepto da tática black bloc. O irmão de
Fabrício diz que ele trabalha como estoquista e que, de fato, frequenta protestos com regularidade.
Na página dele do Facebook, entre os perfis preferidos, está a Black Bloc SP.
Apuração. O defensor público Carlos Weis, coordenador de direitos humanos da Defensoria Pública
de São Paulo, acompanha o caso de perto. Outro defensor estava no local por acaso e conversou
com pessoas que filmaram o rapaz baleado. "Segundo os relatos, havia três policiais contra uma
pessoa com arma branca. É evidente que havia outros meios menos letais de resolver a situação."
Segundo os relatos, ele foi resgatado pela própria PM, contrariando resolução do governo do Estado,
que veta a prática. O porteiro de um prédio chegou a pedir uma ambulância, que teria chegado
minutos após os policias levarem o rapaz ao hospital. O caso está sendo investigado a pela
Corregedoria da Polícia Militar e pela Polícia Civil./ARTUR RODRIGUES, JOÃO DOMINGOS, LAURA
MAIA DE CASTRO, MÔNICA REOLOM, RICARDO DELLA COLETTA

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27/01/2014

Temor de radicalização ronda novos protestos
A menos de cinco meses da Copa do Mundo, manifestações contra o torneio da Fifa foram
registradas em ao menos oito capitais. Em São Paulo, houve confronto com policiais e atos de
vandalismo. Governo federal vai intensificar o monitoramento aos black blocs
Na semana em que todas as atenções das autoridades públicas estavam voltadas para o
recente fenômeno dos rolezinhos promovidos por jovens em várias localidades do país,
manifestações populares com o mote ―Não vai ter Copa‖ ocorreram em pelo menos em sete
capitais brasileiras e no Distrito Federal. Em grande parte das cidades, os protestos não
conseguiram mobilizar um grande número de pessoas e ocorreram de maneira pacífica. Em São
Paulo, foi diferente. O ato, que reuniu 1,5 mil manifestantes na Avenida Paulista no dia do
aniversário dos 460 anos da cidade, acabou com cenas de violência. Um jovem de 22 anos foi
baleado por policiais militares. O caso acende o alerta diante da possibilidade de
recrudescimento das manifestações que sacudiram o Brasil em junho do ano passado. Os
governos federal e de São Paulo já intensificaram o monitoramento de novos protestos, e os
centros de inteligência passarão a dedicar mais tempo ao tema, em especial aos black blocs.
Fabrício Fonseca, integrante do grupo black bloc, segundo a Polícia Militar, levou dois tiros após
ser abordado por três policiais, na noite de sábado, no bairro de Higienópolis. O estado de
saúde de Fabrício é considerado grave. Ele permanece internado na Santa Casa de São Paulo,
no bairro Santa Cecília. Até o fechamento desta edição, continuava em observação na Unidade
de Terapia Intensiva (UTI). O hospital informou que um dos tiros atingiu o tórax e outro o pênis
da vítima. Fabrício foi submetido a cirurgia. Um dos testículos precisou ser removido diante da
gravidade dos ferimentos.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu ontem a conduta da Polícia
Militar. ―A população de São Paulo não aceita isso (protestos violentos), e a polícia agiu
firmemente no sentido de evitar uma tragédia na Praça da República, porque estava tendo uma
apresentação, um show com muitas crianças, famílias e idosos‖, disse.

[FOTO2][FOTO3]
Em nota oficial, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a Corregedoria
da Polícia Militar e Civil de São Paulo abriu procedimento para investigar a conduta dos três
policiais envolvidos no caso. A PM afirma que Fabrício resistiu à abordagem, fugiu e atacou um
policial.
―Dois homens foram abordados por policiais militares em patrulhamento na Rua da Consolação.
Fabrício Proteus Nunes Fonseca Mendonça Chaves tentou fugir e foi contido. Os policiais
pediram que ele abrisse a mochila para revistá-la e encontraram artefato explosivo. Em seguida,
ele fugiu, sendo perseguido por dois PMs‖, diz o texto. A nota oficial comunica que ele tentou
atacar um policial com um estilete. ―Próximo a um posto de gasolina, o homem sacou um estilete
que estava no bolso da calça e se voltou contra um dos PMs. Nesse momento, os policiais
atiraram e o suspeito caiu no chão, porém, levantou-se e tentou fugir novamente, parando logo
depois.‖
No boletim de ocorrência, há o registro de resistência, lesão corporal e desobediência. Vídeo
divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo mostra o jovem agonizando na calçada da Rua Sabará.
Só depois de 30 minutos, a vítima foi levada pelos PMs para o hospital. Logo em seguida, o
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local.

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Depredação
Um pequeno grupo de manifestantes mascarados destruiu vidraças de agências bancárias e de
concessionárias. Um fusca chegou a ser incendiado e uma viatura da polícia por pouco não foi
virada pelos integrantes do grupo black bloc. O dono do veículo destruído, Itamar Santos, vai
processar o estado de São Paulo pelo dano sofrido.
A Polícia Militar deteve 127 pessoas. Todas foram levadas ao 78º Distrito Policial e liberadas na
manhã de ontem. Policiais do Batalhão de Choque chegaram a entrar num hotel da Rua
Augusta para prender manifestantes. Um vídeo mostra o exato momento em que o grupo
dispara balas de borracha contra jovens rendidos no chão.
Nas demais capitais, não houve grandes transtornos. Em Fortaleza e Natal, foram registrados
pequenos confrontos entre jovens que protestavam e policiais militares. Alguns muros foram
pichados e vias interditadas pelos manifestantes. No Rio de Janeiro, pequenos confrontos
ocasionaram correria na Avenida Atlântica. No Recife, devido a um ato que reuniu 100 pessoas,
o trânsito ficou engarrafado em alguns pontos da cidade.
Nas capitais
Confira como foram os principais protestos ocorridos no sábado
Belo Horizonte
O local escolhido para a manifestação foi a Praça Sete de Setembro, no centro da cidade, palco
de manifestações violentas no ano passado. A PM informou que o protesto reuniu apenas 100
pessoas. Parte da Avenida Afonso Pena, uma das principais da capital mineira, foi interditada.
Não houve registro de confronto.
Brasília
Pouca pessoas se reuniram em frente ao Brasília Shopping, na Asa Norte. Com cartazes e uma
caixa de som, gritaram palavras de ordem contra a realização da Copa do Mundo no Brasil. Não
houve confronto com a polícia, que acompanhou a movimentação a distância.
Fortaleza
Um pequeno grupo de black blocs, que se infiltrou no protesto, queimou lixeiras e danificou
placas de sinalização de trânsito na Praia de Iracema. Para conter os manifestantes, policiais
utilizaram balas de borracha e spray de pimenta. Dois jovens foram detidos para averiguações e
liberados em seguida.
Porto Alegre
Nas redes sociais, havia a confirmação de mais de 2 mil pessoas, no entanto, apenas 30
pessoas foram às ruas. O ato foi pacífico.
Recife
A manifestação pacífica reuniu 100 pessoas. O grupo realizou uma passeata pela Avenida
Agamenon Magalhães, área central da cidade. Devido ao protesto, o trânsito na capital
pernambucana ficou congestionado. Além de protestarem contra a Copa do Mundo, os
integrantes do movimento não pouparam o governador, Eduardo Campos, e gritaram palavras
de ordem contra o presidenciável do PSB.
Rio de Janeiro
O ato reuniu aproximadamente 300 pessoas na Avenida Atlântica, em frente ao Hotel
Copacabana Palace. Foram registrados pequenos tumultos. Policiais militares e mascarados
trocaram empurrões. Houve correria, mas ninguém ficou ferido. A polícia contou com um efetivo
de 150 homens.
São Paulo
Houve conflito entre um grupo de mascarados e policiais militares. Ao todo, 127 pessoas que

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  • 2. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 2 Sen. Rodrigo Rollemberg Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 3. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 3 Sen. Rodrigo Rollemberg Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 4. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg 27/01/2014 Nas entrelinhas :: Luiz Carlos Azedo Nossa política externa está descolada da conjuntura mundial. Perdeu o consenso interno até mesmo no Itamaraty e, também, o protagonismo político que já foi exercido pelo expresidente Luiz Inácio Lula da Silva Dilma entre dois mundos A agenda de viagem da presidente Dilma Rousseff parece ter sido montada para dar uma no cravo e outra na ferradura. Depois do encontro com a nata do business em Davos, na Suíça, onde discursou para investidores estrangeiros, fez uma escala gastronômica em Lisboa e rumou a Havana, em Cuba. Na volta ao Brasil, ainda fará outra escala política em Caracas, na Venezuela. Reflete uma certa esquizofrenia da nossa política externa, diante do novo rumo da economia mundial, no qual os Estados Unidos lideram a recuperação dos países desenvolvidos, inclusive Europa e Japão; e as economias emergentes estão em desaceleração, como a Rússia e a Índia, com a China. Tudo isso tem a ver com o discurso de Dilma Rousseff em Davos, na reunião que havia esnobado nos anos anteriores de seu governo. Foi uma espécie de ―carta aos estrangeiros‖ às vésperas da campanha de reeleição, num esforço para ser mais confiável aos investidores internacionais. As trapalhadas do governo na política de concessões do setor de infraestrutura, que patinou três anos; as maquiagens nas contas públicas, que perderam credibilidade; e os números da economia quanto à balança comercial, à inflação e à alta carga tributária, fatores endógenos, afugentaram os investidores estrangeiros. Isso ocorre no momento em que Estados Unidos, Europa e Japão voltam a oferecer boas oportunidades de negócio. A recepção ao discurso de Dilma em Davos foi positiva, mas o que vai garantir melhor desempenho da economia brasileira não são palavras ao vento. São mais produtividade e mais investimentos, inclusive do governo, que também precisa reduzir a carga tributária, trazer a inflação de volta para a meta de 4,5% e controlar melhor os gastos públicos. É aí que a viagem de Dilma Rousseff a Cuba e à Venezuela parece esquizofrênica. Os dois países enfrentam grandes dificuldades econômicas por conta dos respectivos modelos políticos. Cuba não consegue se livrar do envelhecido ―socialismo real‖ adotado à imagem e semelhança dos soviéticos, com reformas econômicas que são apenas cosméticas; a Venezuela é prisioneira de um nacional-desenvolvimentismo anacrônico e plutocrático, autodenominado de socialismo bolivariano. É pouco provável que a presidente do Brasil vá aos dois países para reafirmar o que andou falando em Davos. Os encontros com Raúl Castro, quiçá seu irmão Fidel, e Nicolas Maduro terão outro significado: sinalizar à esquerda latino-americana que o rumo do Brasil na política mundial não sofrerá mudança de curso. Ocorre, porém, que nossa política externa está descolada da conjuntura mundial. Perdeu o consenso interno até mesmo no Itamaraty e, também, o protagonismo político que já foi exercido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo considerando-se a eleição do embaixador Roberto Azevedo para a Secretaria-Geral da Organização Mundial do Comércio, que contou com o empenho pessoal de Dilma, e a recente aprovação pela ONU de medidas para conter a espionagem eletrônica norte-americana, bem-sucedida articulação de Dilma e da chanceler alemã, Angela Merkel. O Brasil rema contra a maré. É uma opção política e ideológica do Palácio do Planalto, que precisa, porém, de lastro na economia para ser sustentável. A China comunista hoje é a nossa principal parceira comercial, no lugar dos Estados Unidos, mas à custa do sacrifício do nosso 4 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 5. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg parque industrial. Vale a pena? Os chineses são mais pragmáticos. O principal parceiro comercial deles continua sendo os norte-americanos. Copa e rolezinho A manifestação de sábado na capital paulista, contra a realização da Copa do Mundo no Brasil, que reuniu cerca de mil pessoas, foi uma espécie de amostra grátis do que pode ocorrer durante o torneio da Fifa, que começa em junho. Houve muita depredação na região central de São Paulo. Após a dispersão do protesto, um pequeno grupo depredou um carro da Guarda Civil. Um fusca pegou fogo ao passar por cima de um colchão incendiado, e a família que estava dentro do veículo foi socorrida por fotógrafos. Um manifestante que resistiu à prisão foi baleado por um policial militar e 127 pessoas foram presas. O que isso teve a ver com os rolezinhos dos jovens da periferia? Nada, é outra coisa. O protesto foi convocado pelas redes sociais e reuniu black blocs, movimentos sociais e partidos políticos de esquerda radical. Ocorreu em São Paulo e, em menor escala, em mais 11 capitais. Nada impede que adotem o rolezinho como forma de luta e comecem uma espécie de preparação para a Copa do Mundo. 27/01/2014 Cláudio Humberto Cabral substitui PT por SDD Um poço de mágoas em relação ao ex-presidente Lula, a quem acusa de fazer jogo duplo e articular a candidatura de Lindbergh Farias ao governo do Rio, o governador Sérgio Cabral (PMDB) vai se aliar ao Solidariedade, ligado ao presidenciável Aécio Neves (PSDB). Cabral convidou o deputado estadual Pedro Fernandes para a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, hoje comandada pelo PT. Em troca de apoio a Fernando Pezão na sua sucessão, Cabral também prometeu ajudar o Solidariedade a eleger dois deputados federais. O Solidariedade está dividido entre apoiar Pezão ou Lindbergh, que oferece a vice à vereadora Rosa Fernandes, mãe de Pedro Fernandes. O PT se antecipou e anunciou que deixará nesta terça-feira (28) os 700 cargos e duas secretarias que ocupa no governo de Sérgio Cabral. Pagando dívida A indicação de Arthur Chioro (foto) para o Ministério da Saúde é vista no PT como uma compensação de Lula ao prefeito de São Bernardo (SP), Luiz Marinho, a quem o ex-presidente havia prometido apoiar para disputar o governo paulista, e o preteriu em favor de Alexandre Padilha. Imóveis Com dificuldades para acomodar todos os alunos matriculados na rede pública por falta de escolas, o governo do Distrito Federal mantém há anos 33 imóveis funcionais para abrigar um seleto grupo de servidores, inclusive militares. Só no Setor de Mansões Dom Bosco, área valorizada de Brasília, são oito casas. No bairro vizinho, o Lago Sul, outras duas belas casas. 5 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 6. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg Há também 18 apartamentos na Asa Sul. Taxa-gorjeta Ocupante do imóvel funcional paga mensalmente um milésimo do valor da casa, segundo decreto de 2002, do ex-governador Joaquim Roriz. Sortudo Um dos servidores que conquistou o direito de morar no Setor de Mansões Dom Bosco é assessor técnico de mudas do Jardim Botânico. Patrimônio Casa funcional na QI 11 no Lago Sul está avaliada em R$8,5 milhões. O aluguel de cada uma das 8 casas na SMDB pode chegar a R$18 mil. Piadistas O ministro Alexandre Padilha (Saúde) e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB), trataram um ao outro por "governador", para depois caírem na risada. Parecem não acreditar nas próprias piadas. Aliança na Bahia Os senadores José Agripino (RN) e Aécio Neves (PSDB-MG) se reunirão nesta terça-feira (28) para discutir a aliança em torno da candidatura de Paulo Souto (DEM) ao governo da Bahia. Que DF? Eleitos no Distrito Federal, Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) posam de "senadores do Brasil": preferiram não aplicar suas emendas parlamentares no DF, mas em nível nacional. Muito doido Piada no Twitter com o território "livre de polícia" na Cracolândia: Quando teremos em São Paulo um território livre do prefeito Haddad? Frase Não há mais uma maioria pressionando" Deputado André Vargas (PT-PR), sobre a cassação do mensaleiro João Paulo Cunha Dono do Brasil Duas das vinte empresas "donas do Brasil", segundo a revista Forbes, são controladas em parte pelo BNDES, banco de fomento do governo federal. O valor das duas empresas soma R$ 143,3 bilhões. 6 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 7. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg Jericolândia A cinco meses da Copa, o prefeito Fernando Haddad (PT-SP) criou um problema onde havia outro: bairro da "luz vermelha" do crack no centro da cidade, aberto à curiosidade, ao tráfico e ao horror dos turistas. Fonte: Estação da Notícia - Jornal Opção - 26/01/2014 - - 23:38:09 Eleições 2014 Arruda deve ser candidato ao GDF com apoio de Roriz e Gim Marconi é um dos principais patrocinadores do chamado Acordão de Brasília. No sábado, 25, um almoço entre o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), os ex-governadores do Distrito Federal Joaquim Roriz (PRTB) e José Roberto Arruda (PR) e o senador Gim Argello (PTB) definiu a chapa majoritária da oposição consistente em Brasília. Arruda será o candidato a governador, a deputada Liliane Roriz (filha de Joaquim Roriz, filiada ao PRTB) será a vice e Gim Argello disputa a reeleição. No momento, as pesquisas apresentam Joaquim Roriz em primeiro lugar e Arruda em segundo. Sem Joaquim Roriz no páreo, Arruda possivelmente deve saltar para primeiro. ... Do ponto de vista estritamente jurídico, não há qualquer empecilho à candidatura de Arruda. A chapa montada com o apoio de Marconi é forte e, se o PT não usar o tapetão para evitar a candidatura de Arruda, dificilmente será derrotada. Até Gim Argello, que parecia fora do páreo – porque José Antônio Reguffe (PDT) é um nome forte –, volta para o jogo, e com a possibilidade de ser reeleito. O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, aparece em terceiro (e, às vezes, em quarto) lugar nas pesquisas de intenção de voto. É, dos nomes do PT, o candidato mais derrotável. O eleitor de Brasília parece que quer retirá-lo, de qualquer maneira, do governo. Como só tem um instrumento para fazê-lo, o usará em 5 de outubro deste ano: o voto. Agnelo está tentando usar a máquina, apresentando obras em várias locais da cidade, mas sua imagem parece arranhada de modo incontornável. Seu vice, Tadeu Filippelli, do PMDB, também não ajuda, pois não tem uma imagem positiva em Brasília. GDF não faz o povo do Sol Nascente faz! Postado por Do Cafezinho - See more at: JAN27 7 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 8. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg Prefeito do Sol Nascente em Ceilândia Edson Batista, denunciou no facebook o descaso do Governo com a comunidade ―Hoje estive na chácara 96 a pedido dos moradores que já sem ter a quem recorrer improvisaram uma ponte para se locomover pois estão tendo seu principal direito ferido ―O direito de ir e vir‖ com as ruas alagadas eles estão ficando ilhados então resolveram tomar essa atitude pois perderam a fé no ‖Novo Caminho‖, tão prometido pelo nosso Governo. ―Para podermos trabalhar vamos com uma roupa até o ponto de ônibus e lá vestimos outra mas nossa maior preocupação e com nossos filhos pois as aulas já estão voltando… e com todo esse sofrimento somos obrigados a pagar IPTU senão teremos nossos nomes na divida ativa‖ Palavras de um morador indignado.‖ A situação na cidade do Sol Nascente é de calamidade conforme já publicado varias vezes por nosso blog as famílias vivem em situação de risco falta saneamento básico, lixo espalhado pelas ruas e muitos buracos, em varias pontos o esgoto correr pelas ruas. O governador já esteve varias vezes na cidade mas até o momento nada foi feito o Deputado Chico Vigilante se diz padrinho da cidade mas mesmo sendo do PT não tem conseguido ajudar a comunidade que hoje já ultrapassa os cem mil moradores. Fonte: Portal G1DF - 26/01/2014 - - 20:28:23 8 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 9. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg Segurança Pública no Distrito Federal Em 24 horas, DF registra pelo menos nove assassinatos A maioria das vítimas era homem e foi baleada; uma mulher foi assassinada. As regiões de Samambaia e Gama lideram com dois homicídios cada. Pelo menos nove pessoas foram vítimas de homicídio entre a manhã de sábado (25) e de domingo (26) no Distrito Federal. Até às 19h, a Polícia Civil havia confirmado oito assassinatos. No fim da noite, a polícia confirmou o homicídio da 9ª pessoa, em Planaltina. A maior parte das vítimas era homem e morreu baleada. Uma mulher foi morta a tiros pelo excompanheiro. Os crimes ocorreram em Ceilândia, Gama, São Sebastião, Recanto das Emas e Samambaia. ... Na manhã deste domingo, uma mulher foi assassinada pelo ex-marido, em Samambaia. Ela levou três tiros na cabeça, segundo informações da Polícia Civil. O crime ocorreu na QR 407, perto da Igreja Missionária. Na mesma região, um homem foi assassinado na quadra QR 511. A polícia não informou a identidade ou as circunstâncias do crime. Pela madrugada, duas pessoas foram assassinadas no Gama. Uma delas foi baleada na Avenida São Francisco, em Ponte Alta Norte. Jocenir Gomes Ferreira, de 22 anos, chegou a ser encaminhado para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos. A segunda vítima foi morta na quadra 11 do Setor Sul. Na manhã de sábado, em Ceilândia, um homem de 42 anos foi assassinado com pelo menos cinco tiros dentro do carro, no Setor Habitacional Sol Nascente. A vítima foi baleada no peito, no tórax e dois tiros acertaram o rosto. Segundo a Polícia Militar, o corpo de Wilson Bernardo Araújo foi encontrado em frente a uma casa na QSC 2, conjunto F. Familiares disseram a policiais que o suspeito já havia tentando matar o homem na sexta-feira (24). O suposto assassino, que já manteve um relacionamento com a mulher da vítima, ainda não foi localizado pela polícia. Também no sábado, um homem foi morto a tiros na quadra 50 do Setor Leste do Gama. No fim da tarde, por volta de 18h, um jovem levou três tiros na cabeça. Segundo a 30ª DP, o fato ocorreu na quadra 305, entre o conjunto 8 e 9, no Setor Industrial de São Sebastião. No Recanto das Emas, um homem de 25 anos foi baleado ao ser chamado para fora de casa, na quadra 104, conjunto 3. O crime ocorreu por volta de 21h30. Próximo ao corpo foram encontrados oito cápsulas calibre 38. A 27ª DP investiga o crime. Fonte:Ricardo Moreira e Ary Filgueira Do G1 DF e da TV Globo 9 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 10. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg Laudo aponta que Antonio teve ossos quebrados  Sábado, 25 Janeiro 2014 11:41 Laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Brasília mostra que o auxiliar de serviços gerais Antônio de Araújo, que desapareceu após uma abordagem policial em maio do ano passado, teve quatro costelas quebradas e sofreu hemorragia antes de morrer. A ossada de Araújo foi encontrada em novembro em uma área de cerrado em Planaltina. 10 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 11. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg Laudo sobre a morte do auxiliar de serviços gerais informa que foram encontradas fraturas nas costelas de Araújo produzidas por "agente contundente" (Foto: G1 / Reprodução) De acordo com o laudo, as lesões nas costelas podem ter sido causadas por queda, acidente, agressões, socos ou chutes. Os peritos avaliam que as fraturas ocorreram em vida, e podem ter causado a morte de Araújo. O laudo descarta a tese de que o auxiliar de serviços gerais tenha sido morto a tiros. A informação é encontrada no exame radiológico do restos mortais de Araújo. O estudo "não evidenciou imagem compatível com projétil de arma de fogo ou fragmentos metálicos", relataram os peritos. Exame da estrutura óssea de Araújo aponta a existência de fraturas nas costelas "produzidas por agente contundente", informa o laudo. Socos e chutes são exemplos de "ações contundentes", relataram os peritos. O estudo afirma que "com frequência, estas fraturas" podem "causar dano intenso à saúde ou mesmo levar à morte". 11 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 12. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg Laudo sobre a morte do auxiliar de serviços gerais relata que a morte de Araújo ocorreu entre 27 de maio de 2013 e 9 de outubro de 2013 (Foto: G1 / Reprodução) Os peritos relatam que não há como afirmar, com segurança, que o traumatismo que ocasionou as fraturas provocou a morte de Araújo devido ao período de decomposição do cadáver do auxiliar: "(...) como no momento da perícia, os órgãos internos [de Antônio] já haviam sido consumidos", "(...) não é possível fazer uma afirmativa inconteste relacionando o traumatismo à morte". Conforme o estudo da Polícia Civil, a morte de Antônio de Araújo ocorreu entre 27 de maio de 2013, data do desaparecimento do auxiliar, e 9 de outubro de 2013, quando os restos mortais do homem foram encontrados. Entenda o caso 12 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 13. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg Imagem de Antônio Araújo cedida pela família. (Foto: TV Globo/Reprodução) O auxiliar Antônio de Araújo desapareceu em 27 maio de 2013, após ser detido por seis policiais militares. De acordo com as investigações, ele foi levado até a 31ª DP, em Planaltina, suspeito de ter entrado na chácara de um sargento da PM, e foi liberado após os policiais verificarem que ele não tinha passagem criminal. Araújo deixou a delegacia na madrugada do dia 27 de maio e nunca mais foi visto. No dia 2 de dezembro o caso foi encaminhado da Divisão de Repressão a Sequestro (DRS) para a Coordenação de Crimes Contra a Vida (Corvida). De acordo com depoimento dos policiais, investigados pela corregedoria da Polícia Militar, o auxiliar não aceitou carona após ser liberado da delegacia e saiu a pé, sozinho Guardian Notícias Rolezinho no Gama Shopping acaba em confusão com a polícia; local é fechado para evitar brigas  13 Domingo, 26 Janeiro 2014 10:22 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 14. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg Um adolescente teria jogado spray de pimenta nos olhos de uma funcionária, afirmou uma vendedora Foto: Divulgação O movimento ―rolezinho‖ marcado para este sábado (25/1) em vários shoppings do DF causou confusão no Gama Shopping, localizado no Setor Central da cidade. Brigas e confusão foram registradas por funcionários. Às 16h, jovens começaram a chegar em frente ao shopping e formaram um grupo entre 300 e 400 pessoas, de acordo com a administração local. Logo depois os rolezeiros invadiram. Os seguranças particulares não conseguiram conter o tumulto e a polícia foi chamada. Segundo a administração do shopping, na hora da confusão havia aproximadamente 500 clientes no local. ―Alguns adolescentes bateram nos vidros das lojas. Eles saíram correndo dentro do shopping, gritando e cantando músicas‖, disse Jéssica Rayana, vendedora. "Um jovem jogou spray de pimenta nos olhos de uma funcionária", completou. Parte dos rolezeiros relutou em sair do shopping. Houve confusão e briga entre a polícia e os adolescentes, segundo testemunhas. Minutos depois, a polícia conseguiu deixar a situação mais tranquila. No entanto, os funcionários e clientes continuaram dentro do estabelecimento. Por volta de 18h30 a administração do Gama Shopping comunicou o fechamento antecipado e liberou as pessoas que ainda estavam no local. 14 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 15. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg A confusão tomou conta do shopping no momento da invasão. Lojistas fecharam as portas às pressas, clientes tentaram entrar para se proteger, outros correram para fora do local. A administração do Gama Shopping cobrou mais apoio da segurança pública. Ninguém foi preso e não houve danos ao patrimônio. A assessoria de imprensa da Polícia Militar do DF informou que não tiveram registros de ocorrências e que se houve problema interno a responsabilidade é do shopping. No entanto, confirmou que ajudou a controlar o tumulto. Informações Correioweb. Da Redação redacao@guardiannoticias.com.br 27/01/2014 O descaso e a falência de um sistema prisional O estado de Goiás tem à disposição R$ 38 milhões em recursos federais para erguer quatro presídios em cidades vizinhas ao DF. A verba está disponível há cinco anos, mas falhas administrativas e burocracia aumentam o risco de rebeliões na região KELLY ALMEIDA » MANOELA ALCÂNTARA Numa região onde o sistema prisional amontoa quase 1,5 mil presos a mais do que a capacidade, é quase impossível imaginar que há R$ 38 milhões liberados pelo governo federal, desde 2008, para a construção de unidades para o Entorno. O descaso do Governo de Goiás se arrasta por cinco anos. Dos quatro presídios previstos, dois têm somente a terra batida: um está com embargo judicial e o outro não chegou à metade da obra. Em Águas Lindas, por exemplo, 24 detentos se espremem em uma cela de 6 metros quadrados. No outro extremo, a situação é ainda pior. A Cadeia Pública de Planaltina de Goiás tem um agente prisional para cada 40 internos. A responsabilidade pelos atrasos nas obras das novas penitenciárias, com capacidade para 1,2 mil presos, gerou um embate entre os governos federal e estadual. As construções só tiveram início no ano passado depois de várias intervenções do Ministério Público de Goiás (MPGO). O recurso deveria ter sido utilizado para erguer duas unidades com 421 vagas, cada. Mas, segundo o MPGO, o modelo apresentado à época era muito oneroso, e o recurso, insuficiente. ―Reformulamos a ideia e duas estruturas se transformaram em quatro presídios, cada um com capacidade para 300 pessoas. O valor é o mesmo, mas está sendo aplicado só agora‖, critica o promotor Bernardo Boclin Borges, coordenador do Programa do Entorno, do MPGO. Além da verba liberada pelo Ministério da Justiça, por meio do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Goiás investirá mais R$ 16,3 milhões, totalizando R$ 54,3 milhões. Apesar de as altas cifras estarem disponibilizadas para Goiás desde dezembro de 2008, pouco se vê de melhoria no sistema. O Correio esteve em três das quatro regiões que receberão presídios. Nos municípios goianos de Formosa, Águas Lindas e Novo Gama, não há um tijolo sequer no lugar. Somente em 15 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 16. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg Anápolis a obra está em andamento (leia quadro). A reportagem também visitou as atuais unidades prisionais, incluindo a de Planaltina de Goiás, que já foi considerada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a pior do estado. ―É um sistema de faz de conta. Uma estrutura que nunca funcionou‖, ressalta Borges. A partir de hoje, o Correio publica uma série de reportagens sobre a situação do sistema prisional das regiões vizinhas ao DF. Os problemas detectados vão além do deficit de vagas. Faltam estrutura básica, servidores, remédios, água, comida e muitos outros itens básicos para uma sobrevivência digna. O descaso afeta não só os presos. Os servidores trabalham diante do medo de ver uma rebelião chegar ao porte da que ocorreu na penitenciária de Pedrinhas, no Maranhão. A população também é prejudicada. Hoje, praticamente todas as unidades estão localizadas dentro das cidades, ao lado de casas, igrejas e escolas. Responsabilidade O Governo de Goiás atribui o atraso das obras ao excesso de exigências da legislação e ainda a um ―erro‖ do Ministério da Justiça na elaboração do projeto inicial. De acordo com o gerente de Engenharia e Arquitetura da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária e Justiça (Sapejus), Marcus Patury, em um primeiro momento, o contrato era destinado à construção de penitenciária de jovens e adultos. ―O projeto do Ministério da Justiça demorou dois anos para ficar pronto. Quando chegou ao Estado, percebemos que existia uma série de problemas. O projeto elétrico, por exemplo, foi elaborado de acordo com as normas previstas no Paraná. Para Goiás, elas não foram aprovadas‖, explica. A Centrais Elétricas de Goiás (Celg) não aprovou o documento, e as licitações fracassaram três vezes. Em 2011, a presidente Dilma Rousseff reformulou o projeto e sinalizou que cancelaria a verba para todos os estados que não tivessem iniciado as obras. Mas uma manobra no Departamento Penitenciário Nacional (Depen), com a interferência do Ministério Público de Goiás, manteve os recursos. Uma legislação estadual, porém, não permitia a construção de unidades penitenciárias com 421 vagas. A lotação máxima é de 300 pessoas. O projeto inicial foi desmembrado em quatro unidades: Novo Gama, Anápolis, Águas Lindas e Formosa. ―Fizemos várias ações, e o Depen autorizou que a verba fosse utilizada para a construção dessas unidades, desde que Anápolis entrasse com a contrapartida‖, conta o promotor Bernardo. Depois de anos tentando aplicar um projeto que não estava de acordo com a legislação, a Sapejus concluiu os projetos em quatro meses. Começaram as licitações. Em dezembro de 2011, as propostas das construtoras foram avaliadas. Tudo foi orçado, os custos, definidos, e as companhias, escolhidas. As empreiteiras iniciaram o serviço. Porém, as quatro empresas vencedoras do processo licitatório desistiram das obras. Alegaram não dar conta do trabalho pelo valor orçado inicialmente e ainda mais pela burocracia. ―A Caixa Econômica Federal analisa contrato por contrato. O recurso efetivo só saiu no fim de 2010. Primeiro, vem a desvinculação, o dinheiro sai do orçamento e vira recurso real em conta‖, justifica Patury. O Ministério da Justiça contradiz a informação do Governo de Goiás. Segundo explicações da assessoria de Comunicação, o estado apresentou projetos próprios para a construção das quatro primeiras unidades (Águas Lindas, Novo Gama, Formosa e Anápolis). ―O Depen nunca utilizou diretrizes do Paraná e, sim, do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária do Ministério da Justiça‖, diz a nota. Ainda segundo o órgão, a demora na construção é de total responsabilidade do governo de Goiás, pois os projetos foram aprovados no Depen em novembro de 2011. A situação das obras Novo Gama 16 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 17. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg A obra foi iniciada no ano passado, mas acabou interrompida por falta de repasse. A Caixa, segundo o governo goiano, exigiu várias correções no processo licitatório. A obra só foi retomada no início do ano. Na semana passada, 30 homens trabalhavam no terreno. No local, há poucas máquinas, uma placa do governo federal e piquetes. A previsão de conclusão é 2015. O total de vagas previstas é 300. Investimentos: R$ 12,3 milhões do governo federal e R$ 1,3 milhão de Goiás. Anápolis Pouco mais de 40% das obras estão concluídas. Em setembro de 2013, foram solucionados os problemas administrativos do contrato. Os repasses pendentes foram concluídos, e a empreiteira toca a obra. É o único presídio que tem tijolos erguidos, mas são poucos. Total de vagas: 300. Investimentos: R$ 7 milhões do governo federal e R$ 6 milhões do governo estadual. Águas Lindas A construção está parada há um ano. Existiam pendências administrativas no contrato. A empresa que ganhou a licitação não aceitou a ordem de serviço. A Caixa analisa o contrato para saber se libera a verba. A terraplenagem feita pela empresa anterior perdeu o efeito. O local virou área de desmanche. A placa do governo federal foi arrancada. Abrigará 300 presos. Investimentos: R$ 12,3 milhões do governo federal e R$ 1,3 milhão do governo goiano. Formosa Teve início em janeiro de 2013, mas a empresa desistiu da construção. Um homem entrou na Justiça reclamando que o terreno cedido pela prefeitura pertence a ele. A Agência Goiana de Transportes e Obras tenta formalizar um acordo com o suposto dono do espaço. Ele alega ser proprietário de 60% das terras e tem uma liminar que impede a obra. São 300 vagas para detentos. Investimentos: R$ 5,7 milhões do governo federal e R$ 8,4 milhões de Goiás. Barbárie O Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, entrou no centro das discussões sobre direitos humanos após a divulgação de imagens feitas pelos presos de detentos decapitados dentro da cadeia. A prisão tem sido palco de chacinas e pelo menos 60 pessoas foram assassinadas desde 2012. A situação provocou manifestações nacionais e internacionais cobrando atitudes do governo brasileiro para solucionar a escalada da violência e o ambiente degradante ao qual os internos são submetidos. Parte do PT defende a renúncia de João Paulo Josias de Souza 27/01/2014 05:47 17 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 18. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg À espera da expedição do seu mandado de prisão pelo STF, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) avisou a amigos e dirigentes do PT que não cogita renunciar ao mandato. Nos próximos dias, descobrirá que nem todos os seus correligionários concordam com a decisão. Um pedaço do PT prefere que ele renuncie —não por falta de solidariedade, mas por avaliar que o esforço, além de não evitar a cassação, vai impor novo desgaste à legenda em pleno ano eleitoral. A renúncia é ato pessoal e intransferível. Se João Paulo fincar o pé, não haverá o que fazer. Mas pelo menos um dos membros da Executiva do PT avalia que o partido deveria aconselhá-lo a dar meiavolta. Recorda que José Genoino também planejava submeter-se ao crivo do plenário. Premido pela má repercussão e pela maioria que se formou contra ele na Mesa diretora da Câmara, viu-se compelido a bater em retirada de forma constrangedora. No caso de Genoino, o PT ainda esboçou uma reação. Tentou retardar a abertura do processo. Alegou que seria necessário aguardar o desfecho do pedido de aposentadoria do condenado, que se recupera de uma cirurgia cardíaca. Não colou. Dos sete deputados que integram a Mesa só dois são petistas. Ao perceber que o placar contra Genoino seria de 5 a 2, o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), tirou do bolso, aos 45 minutos do segundo tempo, a carta de renúncia do companheiro. O PT já decidiu que não vai opor resistência à abertura do processo de cassação de João Paulo. Primeiro porque lhe faltam argumentos. Segundo porque não faria sentido erguer barricadas na Mesa 18 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 19. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg da Câmara depois de ter defendido que cabe ao colegiado, não ao STF, deliberar sobre a matéria. Terceiro porque não encontra respaldo nem mesmo entre os seus aliados. O maior deles, o PMDB, não moverá uma palha por João Paulo. Uma vez aberto o processo, a encrenca seguirá para a CCJ, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Chama-se Décio Lima o presidente dessa comissão. É filiado ao PT de Santa Catarina. Em condições normais, a tramitação pode levar até três meses. Ou seja, o veredicto político só viria em abril. Se quisesse retardar o processo, o petista Décio teria ferramentas regimentais para fazê-lo. Nessa hipótese, porém, empurraria a votação do pedido de cassação de João Paulo para dentro da campanha eleitoral, que tomará impulso a partir de junho, o mês das convenções partidárias. Em troca de alguns meses de sobrevida ao companheiro, o petismo ofereceria de mão beijada à oposição matéria prima para os ataques. Um risco que Dilma Rousseff e seus operadores decerto preferirão não correr. Por todas as razões, João Paulo será aconselhado nos próximos dias a renunciar. As votações de pedidos de cassação no plenário agora são abertas. O que reduz as chances de ocorrer uma absolvição à moda Natan Donadon. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), marcara a reunião da Mesa para 4 de fevereiro. Teve de cancelar porque o STF ainda não enviou à Casa um comunicado sobre a decisão de prender João Paulo. Imagina-se que o ofício chegará até a próxima semana. A reunião da Mesa será imediatamente remarcada. Para ter validade, a renúncia precisa ser formalizada antes da abertura do processo. Quer dizer: logo, logo vai-se descobrir se João Paulo dará ouvidos aos conselhos ou se levará a valentia às últimas (in)consequências. 27/01/2014 Contagem regressiva para Genoino Em fevereiro, ex-deputado será submetido a perícias médicas que definirão se ele terá direito à prisão domiciliar e à aposentadoria integral 19 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 20. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg ANA D"ANGELO Para evitar a repetição do que aconteceu em 25 de novembro, quando a Junta Médica da Câmara dos Deputados examinou o ex-deputado José Genoino (PT-SP) sem autorização da Justiça, a Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal está monitorando a próxima perícia. A Câmara informou à VEP que ela acontecerá a partir de 22 de fevereiro, quando esgota o prazo de 90 dias fixado pela equipe que o examinou e decidiu estender a licença médica, sem conceder a aposentadoria por invalidez pleiteada pelo ex-parlamentar. Essa decisão da Câmara precipitou a renúncia de Genoino ao mandato dias depois, para escapar da cassação. Na semana passada, o juiz Ângelo Pinheiro de Oliveira, substituto da VEP, encaminhou o pedido de autorização da perícia para o Ministério Público se manifestar. É de praxe, mas a vara quer manter o devido trâmite processual, já que Genoino é um detento. O ex-deputado tem problema cardíaco crônico e já foi operado duas vezes. A próxima perícia da Câmara será realizada na casa que Genoino alugou, em um condomínio no Jardim Botânico, pois o Supremo Tribunal Federal (STF) negou a transferência dele para São Paulo, onde fica a residência fixa do ex-deputado. A expectativa é grande quanto ao relatório, pois, a rigor, não cabe a prorrogação da licença médica, já que ele não está mais no exercício de mandato. A Junta Médica da Câmara definirá se ele está incapacitado ou não para o trabalho. Genoino tem 67 anos. Também no fim de fevereiro, esgota o prazo de 90 dias da prisão domiciliar autorizada pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, contada a partir de 21 de novembro. Genoino passará por avaliação de outra junta médica, que poderá ser definida pela VEP, já que Barbosa delegou à Vara do DF os atos executórios relativos ao cumprimento da pena. Além de receber um benefício previdenciário maior, o objetivo de Genoino ao entrar com pedido de aposentadoria por invalidez era não carimbar na ficha a renúncia ou a cassação do mandato, fato que não conseguiu evitar. Se o pedido for aceito, o valor do benefício proporcional que recebe, de R$ 20.004,16 brutos, passará para R$ 28.059, correspondente ao subsídio de parlamentar. Plano de previdência Genoino se aposentou proporcionalmente pelo Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC) em 2005, após 21 anos de mandato como parlamentar. Ele foi eleito para a Câmara, pela primeira vez, em 1982. O valor atual do benefício incorpora 24 anos de mandato, até o fim de 2012. Caso Genoino completasse 2013 no exercício do mandato, teria direito a mais de R$ 763,52 de aumento, o que não aconteceu. A Lei n° 9.506, de 1997, que rege o PSSC, estabelece que cada ano a mais de mandato exercido a partir da aposentadoria proporcional resulta em acréscimo de 1/35 da remuneração de parlamentar. Pelas regras do PSSC, é garantido o direito, caso o congressista continue no parlamento, de receber aposentadoria integral após completar 35 anos de mandato. No caso da aposentadoria por invalidez, o valor recebido é o salário integral. Enquanto estava no exercício do último mandato de deputado, Genoino — eleito em 2010 — não recebia a aposentadoria porque a lei não permite o acúmulo do benefício previdenciário com o salário de parlamentar. Nesse caso, o servidor opta pelo mais vantajoso, que, no caso, foi o subsídio da Câmara, de R$ 26,7 mil até novembro, mês da renúncia. Dias na Papuda Genoino se entregou à Polícia Federal em 15 de novembro passado e foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda no dia seguinte. Nos primeiros dias em que permaneceu no Centro de Internamento e Reeducação (CIR) do presídio, portanto antes de passar mal e ser transferido para prisão domiciliar, Genoino expressou revolta em vários momentos. Agentes 20 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 21. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg penitenciários ouviam os lamentos com frequência. “Não era para eu estar aqui, não era para eu estar aqui”, esbravejava. Quem esteve na Papuda naquela segunda quinzena de novembro também relata ter visto cenas difíceis de imaginar quando os personagens em questão estavam no centro do poder, como o ex-ministro José Dirceu e Genoino se dirigindo para a cela, de uniforme, de cabeça baixa e mãos para trás. 27/01/2014 Ações além do STF DIEGO ABREU Os advogados de defesa não foram os únicos a atuar em prol dos mensaleiros durante o julgamento da Ação Penal 470, bem como a acusação não se restringiu à atuação da Procuradoria-Geral da República. Uma curiosidade, desde o início do processo, é a procura da Justiça por populares interessados em ―defender‖ correligionários e ―injustiçados‖, como petistas se referem aos condenados filiados ao partido. Diferentemente da maior parte dos demais processos, esse envolveu paixões e mobilizou multidões favoráveis e contrárias aos envolvidos no escândalo de compra de apoio parlamentar ao primeiro mandato do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. No meio do caminho entre as defesas formais, as acusações do Ministério Público e a atuação da Justiça, surgiram ações para lá de estranhas, como um habeas corpus apresentado por um suposto fã em favor do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. O pedido foi escrito a mão, em folha de caderno, por uma pessoa que se identificou apenas como Rafael Vinícius. Ele, porém, foi à Corte errada. O pedido foi protocolado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), e não no Supremo Tribunal Federal (STF), onde tramita o processo do mensalão. Vinícius usou termos corretos do direito, mas argumentos esdrúxulos. Para alegar que a prisão era ilegal, disse que Delúbio não poderia ter sido condenado por formação de quadrilha pelo fato de muitos acusados residirem em diferentes localidades do país. ―A maior parte dos acusados é de regiões dispersas do Brasil. Como um goiano terá tanta facilidade de se juntar com um cearense para cometer crime de quadrilha?‖, questionou, no manuscrito enviado ao STJ. O pedido, de pronto, foi rejeitado pelo presidente da Corte, Felix Fischer. O ministro observou que o habeas corpus não cumpriu requisitos básicos de uma peça processual. ―Da leitura da petição, não se mostra possível afirmar que esta colenda Corte Superior é competente para apreciar o pedido formulado pelo impetrante, diante da ausência de indicação da autoridade coatora. Ademais, o impetrante não juntou aos autos qualquer peça processual, o que inviabiliza a verificação do alegado constrangimento ilegal‖, destacou Fischer. Lula Em outra investida de pessoas alheias ao processo, um procurador da República que atua no Rio Grande do Sul responsabilizou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos fatos ocorridos em seu primeiro mandato. Manoel Pastana encaminhou, em abril de 2011, uma representação ao então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, na qual pediu a responsabilização criminal de Lula pelo mensalão. A inclusão do cacique petista no processo do mensalão jamais foi levada adiante. Mesmo assim, 21 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 22. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg em 2012, Roberto Gurgel foi alvo de uma representação proposta por advogados — alguns filiados ao PT — no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A investida não teve o mensalão como a motivação direta, mas foi interpretada como retaliação contra o rigor adotado por Gurgel na condução da Ação Penal 470. O motivo oficial da representação foi um material sobre o mensalão divulgado no site ―Turminha do MPF‖. Também em 2012, logo que o Supremo iniciou o julgamento do mensalão, o juiz federal Eduardo Luiz Rocha Cubas entrou com habeas corpus no Supremo pedindo que o processo fosse julgado inicialmente por uma das duas Turmas do colegiado. Segundo ele, tal medida garantiria o duplo grau de jurisdição. Na papelada remetida à Corte, Cubas se denominou como ―advogado‖ e ―cidadão brasileiro‖. Fonte: Revista Veja - 26/01/2014 - - 23:56:03 Governo Dilma deixa hotel em Lisboa pela porta dos fundos Palácio do Planalto omitiu escala da presidente na capital portuguesa, onde a comitiva ocupou 45 quartos de hotel, ao custo de 71.000 reais. A presidente Dilma Rousseff durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Keystone /Laurent Gillieron/AP) Sem comentar os protestos que ocorreram no Brasil no sábado, a presidente Dilma Rousseff deixou pelas portas do fundo o hotel em que se hospedava em Lisboa e embarcou na manhã deste domingo, 26, para Havana, capital cubana. Dilma e sua comitiva passaram o sábado em Portugal, ocupando 22 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 23. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg um total de 45 quartos de dois dos hotéis mais caros de Lisboa, com um custo total de 71.000 reais, segundo informou a agência Estadão Conteúdo. A presidência optou por não usar o palácio do século XVII mantido pelo governo brasileiro e que serve de embaixada em Portugal por indicar que o local não comportaria a delegação. ... No sábado, enquanto os protestos ocorriam em várias cidades, ela jantava em um restaurante com estrela pelo Michelin, a referência da boa gastronomia no mundo. A viagem estava sendo mantida em sigilo e apenas foi explicada depois que reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou o momento em que Dilma entrou num hotel da capital portuguesa. A suíte em que ficou hospedada a presidente tem diária com preço de tabela equivalente a 26.000 reais. No sábado, às 9h35 (horário de Lisboa), o comboio que levaria a presidente do hotel ao aeroporto foi obrigado a entrar em uma garagem pública que dá acesso ao hotel. Enquanto um dos funcionários lavava carros sem saber o que ocorria, os seguranças realizavam a operação para driblar os jornalistas e impedir que a presidente tivesse contato com a imprensa que a aguardava. Jantar ao Tejo - Na noite de sábado, diferentemente do que havia informado o Palácio do Planalto,Dilma saiu para jantar no elegante restaurante Eleven, com vista para o rio Tejo. O Planalto havia informado que a presidente estava "dormindo", enquanto outros assessores indicavam que "desconheciam" qualquer plano de saída da presidente. No entanto, uma foto publicada no jornal português 'Expresso' de ontem deixou a comitiva sem explicações. Na foto, Dilma está entrando no luxuoso restaurante, acompanhada pelo embaixador do Brasil em Portugal, Mario Vilalva. O ministra Helena Chagas, chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, também aparece na foto. Pode-se ver um dos seguranças e o próprio embaixador carregando uma sacola com garrafas de vinho. O restaurante é um dos melhores de Portugal e um dos poucos no país classificado com estrela Michelin. Dilma esteve na Suíça desde quinta-feira, 23, e, sexta-feira, 24, foi uma das palestrantes no Fórum Econômico Mundial, em Davos. O próximo compromisso da presidente é a inauguração de um porto financiado pelo Brasil em Cuba, nesta segunda-feira, 27. Oficialmente, a explicação para a parada em Portugal é a de que o avião da FAB não teria autonomia para viajar entre Zurique e Havana. Mas o Planalto não explica nem porque a visita foi mantida em sigilo nem porque o abastecimento do jato não poderia ter ocorrido com a comitiva dentro do avião, algo que levaria cerca de uma hora. 27/01/2014 Oposição pede dados sobre viagem de Dilma SÃO PAULO - A oposição vai pedir informações à Presidência da República sobre a parada técnica da presidente Dilma Rousseff em Lisboa (Portugal), onde se hospedou em um hotel de 23 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 24. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg luxo e jantou num dos melhores restaurantes da capital portuguesa. Sem compromissos oficiais na capital portuguesa, a presidente permaneceu por algumas horas na cidade numa pausa da viagem entre Zurique (Suíça) e Havana (Cuba). Dilma participou do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, e fará visita oficial à capital cubana. Líderes do PSDB vão pedir que o Congresso solicite as informações ao governo federal e, se receberem a confirmação de que Dilma e sua comitiva tiveram gastos excessivos no País, vão pedir o ressarcimento do dinheiro aos cofres. "Se a presidente não tem compromissos oficiais em Lisboa, não tem como justificar esse turismo com dinheiro público. Há que se restituir os cofres públicos", disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR). Líder do PSDB na Câmara, o deputado Carlos Sampaio (SP) afirmou que a viagem é um "disparate" no momento em que o Brasil enxuga gastos em meio à instabilidade econômica internacional. "Dilma quer se reeleger para continuar passeando com dinheiro público", atacou o tucano. Os oposicionistas afirmam que a presidente Dilma Rousseff tinha a Embaixada do Brasil em Portugal para se hospedar, sem desembolsar dinheiro público. O Palácio do Planalto justificou a pausa em Lisboa com o argumento de que o avião presidencial não tinha autonomia para levar diretamente da Suíça à Cuba, e que precisava fazer uma parada técnica. Fonte: Blog do Noblat - Jornal O Globo - 26/01/2014 - - 23:49:53 Opinião Mercadante ou José Dirceu 2.0 Por Elio Gaspari A escolha do senador Aloizio Mercadante para a chefia da Casa Civil é um luminoso indicador do que é o governo da doutora Dilma e, sobretudo, do que virá a ser. Desde que o PT entrou no Planalto, esse cargo foi ocupado por dois comissários (José Dirceu e Antonio Palocci), dois quadros de perfil técnico (ela e Erenice Guerra), mais Gleisi Hoffmann, que teve um desempenho híbrido. Dos cinco, um está na Papuda e dois deixaram as funções no tapete manchado dos escândalos. ... Mercadante será o terceiro comissário. Não tem as mesmas bases que Dirceu teve na burocracia partidária, nem as conexões de Palocci na plutocracia, apesar de buscá-las em cordiais jantares paulistas. Como Dirceu e Palocci, foi um dos fundadores do partido. Como os dois, teve sua carreira tisnada por uma operação que Lula classificou, sem se referir a ele, como obra de ―aloprados‖. 24 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 25. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg Na reta final de sua campanha pelo governo de São Paulo, em 2006, dois militantes petistas foram presos mercadejando dossiês. Um deles carregava R$ 1,7 milhão em dinheiro vivo. O Supremo Tribunal Federal absolveu Mercadante de qualquer relação com o caso. Nomeado para os ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação pela doutora Dilma, mostrou uma opção preferencial por projetos fantásticos, felizmente adormecidos. Por exemplo: um laboratório de pesquisas oceânicas em alto mar, ou a reciclagem de um plano delirante de Fernando Haddad, que pretendia comprar 600 mil tablets para alunos de escolas públicas, que Mercadante redirecionou para professores. (Em 2004, a Casa Civil de José Dirceu operava 36 grupos de trabalho e ele coordenava 16, inclusive um para tratar de hip hop.) Como estrategista político, Mercadante fez parte do conclave de comissários que conceberam uma resposta do governo às manifestações de julho do ano passado. Propunha uma Constituinte exclusiva e um plebiscito para desenhar uma reforma política. Esse caos se desarticulou em três dias. Havia ainda uma proposta de cinco pactos. Um deles previa a abertura de mais vagas nos cursos de Medicina. Mercadante deixa o Ministério da Educação enquanto a doutora vai a Cuba negociar a vinda de mais dois mil médicos e o Rio arrisca perder a maior faculdade (decadente) do país, com 2,4 mil alunos. A grande virada do governo de Lula se deu quando ele trocou José Dirceu por Dilma Rousseff, pondo ordem na administração e mantendo-a parcialmente ao largo do troca-troca. Agora, deu-se o contrário, abrindo-se mais espaço para o projeto partidário. Foram muitos os enganos de José Dirceu. Talvez o maior deles tenha sido a ideia de que a Casa Civil poderia ser sua plataforma para chegar à Presidência da República. Elio Gaspari é jornalista. 27/01/2014 Estrela em ascensão Depois de perder a vaga de candidato a governador de São Paulo para o ministro Alexandre Padilha, o prestígio do prefeito de São Bernardo (SP), Luiz Marinho, volta a crescer no PT PAULO DE TARSO LYRA Em pleno crescimento no PT paulista, o prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho, começa a ser visto com olhos mais atentos dentro e fora do partido. O mais bem-sucedido presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) nos últimos anos conta com um padrinho forte — o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, metalúrgico como ele — para alçar voos mais 25 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 26. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg fortes. Os dois últimos meses foram de vitórias. Conseguiu emplacar seu secretário de Saúde, Arthur Chioro, como novo ministro da pasta. E comemorou a escolha dos aviões suecos para substituir a frota de caças da Força Aérea Brasileira (FAB). Em 2010, quando ainda estava no primeiro mandato, Marinho vestiu macacão de piloto e capacete e cruzou os céus da Suécia em um avião da Grippen. Tanto esforço teria servido para ajudar o Planalto a decidir-se pelos suecos. Para Marinho, a decisão significa recursos para o municípios. A fábrica dos aviões será construída no estado em uma área contígua à da Scania, do mesmo grupo. Na última terça-feira, Dilma confirmou a indicação de Arthur Chioro para substituir Alexandre Padilha no Ministério da Saúde. Bom para Marinho, que tem um afilhado político no primeiro escalão do governo federal. E para Padilha, que ganha um nome forte na militância do estado, já que ele próprio ainda é um nobre desconhecido entre os correligionários paulistas. O Correio apurou, contudo, que a escolha também teria sido uma compensação, já que o prefeito de São Bernardo queria ser o nome escolhido, mas acabou sendo preterido por Padilha. Duas vitórias completas? Para alguns petistas, não. De acordo com os correligionários de Marinho, tanto a nomeação de Chioro quanto a escolha dos suecos não podem nem devem ser debitadas incondicionalmente na conta do prefeito de São Bernardo do Campo. No primeiro caso, Dilma já conhecia o secretário de saúde da cidade do ABC há mais tempo, por indicação da secretária especial de política para mulheres, Eleonora Menicucci. Dentro do PT, Chioro tem uma trajetória consolidada. Ele, inclusive, foi diretor do Departamento de Atenção Especializada do Ministério durante a gestão de Humberto Costa. E foi fundamental para a implantação do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). A mesma coisa vale para os caças. ―Não foi Marinho quem convenceu a presidente a escolher os suecos. Dilma não comprou os aviões franceses porque eles eram muito caros e descartou os americanos porque eles resolveram nos espionar. Por exclusão, sobrou a Grippen‖, minimizou um parlamentar petista que acompanhou de perto as negociações. Marinho tem alguns predicados políticos que o tornaram um petista importante no plano estadual. Bem articulado, com disposição para negociação que trouxe dos tempos em que era sindicalista, ele foi ascendendo na máquina partidária. ―Construir uma teia de apoios e aliados políticos dentro do partido é resultado de quem se empenha. E ele trabalhou muito nesse sentido‖, disse um parlamentar do PT. ―Por ter presidido o mesmo sindicato que foi comandado por Lula na década de 1970, Marinho acaba sendo visto com olhos mais atentos pelos seus companheiros de legenda‖, disse ao Correio o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força. Convívio Paulinho e Marinho foram presidentes contemporâneos em duas centrais (CUT e Força) que disputam o mesmo espaço e, muitas vezes, têm posições antagônicas. ―Não falo com ele há uns dois anos. Mas nossa relação sempre foi boa. Obtivemos algumas vitórias em conjunto, como a criação do crédito consignado com desconto em folha e a política de valorização do salário mínimo‖, completou Paulinho. Com o prestígio, Luiz Marinho passou a ser uma figura importante no estado e deve participar das principais articulações políticas dos próximos anos. Após deixar a prefeitura, em 2016, Marinho poderá, inclusive, se candidatar a governador de São Paulo, em 2018 — caso Padilha não vença a disputa este ano. Além disso, em uma eventual disputa futura ao Palácio do Bandeirantes, Luiz Marinho poderá ter contra si justamente o trunfo que desfruta atualmente: ser metalúrgico e sindicalista, como seu mentor, Lula. ―É verdade que ele será avaliado, agora, também como prefeito. Mas o eleitorado de São Paulo é conservador para votar em um sindicalista para governador‖, admite Paulinho da Força. 26 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 27. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg Bruno Maranhão morre aos 74 anos O corpo de Bruno Maranhão, um dos fundadores do PT, foi cremado ontem. Ele morreu no sábado, no Recife, aos 74 anos, devido à falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado havia mais de duas semanas. Amigo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com intenso histórico de militância, Maranhão foi líder estudantil e exilado político durante o regime militar. Ele também já integrou a executiva nacional do PT e ajudou a fundar o Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), uma dissidência do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em 2006, ele participou da invasão do Congresso com um grupo de semterra e ficou preso por 39 dias na Papuda. Agenda em Havana [FOTO2] A presidente Dilma Rousseff (foto) chegou ontem à tarde a Havana, capital de Cuba, onde vai inaugurar hoje, ao lado do presidente cubano, Raúl Castro, a primeira fase do Porto de Mariel, obra financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Dilma também vai participar da 2ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Depois de estrear no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, a presidente seguiu no sábado para Lisboa, em uma escala não prevista. Dilma dormiu uma noite em Portugal. De acordo com nota da Presidência, a parada era “obrigatória” porque a aeronave oficial, um Airbus A319, não tem autonomia para um voo entre Zurique e Havana. A estadia em Lisboa teria custado R$ 70 mil aos cofres públicos somente com hospedagem, segundo o jornal O Estado de S.Paulo. Só a suíte presidencial ocupada por Dilma tem valor de tabela de 8 mil euros (R$ 26,2 mil). El ei ção v ai ao segu ndo t ur no, j á adm i t e PT Cenário econômico ruim e retorno dos protestos são razões levantadas por petistas para previsão 26 de janeiro de 2014 | 23h 13 João Domingos O cenário econômico ruim e a expectativa do retorno dos protestos populares durante a Copa do Mundo fazem com que o governo federal, o PT e partidos aliados deem como certo que a eleição presidencial deste ano só será decidida no 2.º turno. Somam-se a esses fatores o desgaste da máquina do governo, que vai completar 12 anos sob o comando petista, além do surgimento de novas candidaturas nunca antes testadas pelo eleitor em nível federal, como as do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e a do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). "A disputa será muito difícil. Não temos expectativa de vencer no primeiro turno. Por isso, o patamar dessa campanha é vencer a eleição", afirmou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, em recente reunião para tratar da campanha petista. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, por intermédio de sua assessoria, foi na mesma linha de Gilberto Carvalho: disse que não trabalha com a possibilidade de vitória no primeiro turno. O cenário 27 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 28. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg também tem sido traçado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas conversas que vem mantendo com a direção do PT e aliados. O mesmo declarou o vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR). "O PT trabalha com o 2.º turno. Mesmo quando o governo Lula deslanchou, em 2006, houve 2.º turno, o que se repetiu na eleição da presidente Dilma Rousseff. O natural é que haja 2.º turno". Muito diferente, portanto, do levantado pelo marqueteiro João Santana, em outubro, em entrevista à revista Época. Na ocasião, ele previu uma vitória fácil da presidente porque, segundo ele, "ocorrerá uma antropofagia de anões". Procurado pelo Estado para falar sobre a possibilidade de vitória de Dilma no primeiro turno, por telefone e por e-mail, Santana não respondeu se suas previsões ainda se confirmavam. É justamente esse cenário indefinido que faz com que Lula tenha orientado Dilma a, desde já, amarrar as alianças políticas, por meio da reforma ministerial e da concessão de espaço nos Estados, para que nenhum dos atuais aliados possa trocar o PT pelas candidaturas adversárias. Nos últimos dias, Rui Falcão pegou a estrada para resolver pendências em Brasília, Recife, Natal, João Pessoa e Vitória. Os aliados também já preveem a disputa em dois turnos. "Não acredito em vitória no primeiro turno. O exemplo está aí nas três últimas eleições", disse o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). "Acho que vai ter 2.º turno", declarou o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI). Oposição. Principais candidatos da oposição, Aécio e Campos fizeram pacto de não agressão como estratégia para levar a disputa ao 2.º turno. O alvo de ambos será único: Dilma. "Vamos conversar sempre. Não existe entre nós a possibilidade de uma briga. Ninguém vai ousar mais do que recomenda a disputa saudável", disse Campos ao Estado. Ele disse ainda ter feito acordo com a ex-ministra Marina Silva para enquadrar todas as alas da Rede, que se abriga no PSB, e que, vez por outra, ameaçam uma crise na coligação. Na quinta-feira. Marina desautorizou a ala mineira da Rede que atacou a aliança com o PSDB. Para Aécio, o 2.º turno é certo. "Quando não há uma convicção clara a favor da manutenção do governo, a população aposta no segundo turno. É o que vai ocorrer. O índice de aprovação do atual governo e aquele que aponta os que querem mudança indicam isso", afirmou ao Estado. 27/01/2014 Brasil Econômico Mosaico Político :: Gilberto Nascimento PELA CANDIDATURA PRÓPRIA Defensor de uma candidatura própria à Presidência, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) acredita que o seu partido deve acabar apoiando a reeleição da presidente Dilma Rousseff. ―A única possibilidade de não apoiá-la é o lançamento de um candidato próprio‖, afirma. O PDT controla o Ministério do Trabalho. Buarque defende uma mudança na lei eleitoral para obrigar todos os partidos a lançarem candidatos nas eleições majoritárias. Para ele, as alianças deveriam ser permitidas apenas no segundo turno, como uma forma de acabar comas legendas de aluguel. Mesmo que apoie a petista, Buarque acredita que o partido vai se coligar nos estados compartidos de oposição. ―Enquanto não houver uma reforma política, teremos de fazer 28 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 29. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg alianças diferentes em todos os lugares‖, afirma. O senador garante que não quer ser candidato. Ele ficou na quarta colocação na eleição de 2006, vencida pelo presidente Lula, de quem havia sido ministro. Como possíveis presidenciáveis, cita o colega de bancada Pedro Taques (MT) e os deputados Reguffe (DF), Vieira da Cunha (RS) e André Figueiredo (CE), líder do partido na Câmara. Os três primeiros são possíveis candidatos em seus estados e nenhum deles é nacionalmente conhecido. No ano passado, Buarque chegou a dizer que aceitaria ser vice do presidenciável Eduardo Campos (PSB), apesar de não se considerar o nome ideal para a disputa. Ele também é tido como próximo à senadora Marina Silva, líder da Rede, filiada ao PSB e possível candidata a vice na chapa de Campos. Para ele, no entanto, os dois ainda não apresentaram nada que possa ser considerado uma reforma real na política. Perto de Dilma O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, já afirmou que considera ―difícil‖ o partido não apoiar a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Segundo o ex-ministro, a decisão será tomada em escala nacional, por maioria. Depois os diretórios estaduais terão de acatar Pretendentes iam chamar Chioro Os dois candidatos que, aparentemente, tinham mais chances de suceder o ministro da Saúde, Alexandre Padilha—o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales, e o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães —pretendiam convidar o secretário da área em São Bernardo, Arthur Chioro, para assumir o cargo de secretário-executivo do ministério, caso fossem indicados. Chioro virou a terceira via e foi o escolhido. Mozart Sales tinha o apoio de Padilha. Helvécio era defendido por Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento. Se quiser retribuir a gentileza — e ser justo — Chioro terá deter dois secretários-executivos. Biscaia: deputados são contra reforma Fora da política partidária e de volta ao Ministério Público do Rio, o procurador Antônio Carlos Biscaia está convencido de que a convocação de uma Assembléia Constituinte exclusiva é a única forma de se fazer uma reforma política que reduza os abusos de poder político e econômico nas eleições. Com experiência de ex-deputado federal, ele afirma que os políticos não vão mudar um sistema que hoje os beneficia. ―É triste porque vai afastando as pessoas de princípios da política‖, diz. ‗A política está contaminada pelo poder econômico‘ A solução, para Biscaia, é a convocação de uma assembleia que dure dois anos e cujos integrantes não poderão ser candidatos nas eleições logo depois. ―Os eleitores priorizam o Executivo e não dão importância para a disputa pelo Legislativo. O resultado é que se formam as bancadas de todos os interesses econômicos. Só a bancada da cidadania é minoria‖, afirma. "Estou há 26 anos no Ministério Público e não me recordo de o Denarc usar viatura para fechar rua e lançar bombas contra as pessoas‖ Arthur Pinto Júnior, promotor de Justiça de São Paulo, considerando ―estranha‖ a ação da polícia na cracolândia 29 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 30. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg PT enfrenta dificuldade para manter governo de 3 Estados Popularidade mediana ou baixa é obstáculo em solo baiano, gaúcho e no DF Tarso Genro, no RS, e candidato à sucessão de Jaques Wagner na BA tendem a ter adversários fortes JOÃO PEDRO PITOMBODE SALVADORDIÓGENES CAMPANHADE SÃO PAULO No ano em que terá como prioridade reeleger a presidente Dilma Rousseff, o PT enfrenta dificuldades para manter o poder em três dos quatro Estados que governa. Os governadores de Rio Grande do Sul, Bahia e Distrito Federal têm pela frente desafios como problemas de popularidade e rivais fortes. A exceção é Tião Viana, aprovado por 70% no Acre. A expectativa do PT é ter ao menos 11 candidatos a governador nas eleições deste ano. Mas o foco principal do partido estará centrado na tentativa de conquistar os três principais redutos tucanos --São Paulo, Minas e Paraná. Também por isso, a missão de governadores como Tarso Genro (RS) e Jaques Wagner (BA) tende a ser ainda mais complicada. Com governos de avaliação mediana, eles vivem cenários semelhantes de popularidade em declínio e oposição em ascensão. No berço político de Dilma, onde nunca um governador foi reeleito, a falta de celeridade na entrega de obras estruturantes, além de greves em setores-chave da administração, como professores, desgastaram o petista. Hoje, os principais adversários de Tarso estão na própria base aliada da presidente. A senadora Ana Amélia (PP), por exemplo, lidera as pesquisas de intenção de voto, enquanto PDT e PMDB ensaiam as candidaturas de Vieira da Cunha e José Ivo Sartori, respectivamente. O governador impôs como condição para tentar um novo mandato a garantia de que Dilma suba exclusivamente em seu palanque. Mas o PT não trabalha com a hipótese de Tarso ficar fora da disputa. Na Bahia, Jaques Wagner encerra um ciclo de oito anos com altos índices de violência, obras atrasadas e a economia impactada pela seca. E vê o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), com popularidade em alta para impulsionar o nome de seu grupo --o ex-governador Paulo Souto (DEM) ou o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). O desafio do PT será renovar o discurso de 2012, quando o partido defendeu que o candidato deveria ser do "time de Lula e Dilma", mas acabou perdendo na capital. Para outubro, o mote será "continuidade com inovação", com a provável candidatura do secretário Rui Costa. Agnelo Queiroz (DF) tem situação ainda mais difícil. Eleito em 2010 sob expectativa de renovação após a cassação do ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM, hoje PR), ele tem o governo com a segunda pior avaliação do país (9% de aprovação, de acordo com o Ibope). 30 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 31. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg "Não cumpriu compromissos nem conseguiu manter Brasília livre de escândalos. É um governo cuja cara é um estádio de R$ 1 bilhão", diz o senador Cristovam Buarque (PDT), sobre a reforma do Mané Garrincha, arena da Copa. Para o presidente do PT local, deputado Roberto Policarpo, o governo "se comunicou mal" com o eleitor. Exceção, Tião Viana é o terceiro mais bem avaliado do país com uma gestão pautada em programas de impacto social. Seu grupo político comanda o Acre há 16 anos. A oposição promete dois palanques neste ano para tentar forçar um segundo turno. Fonte: Portal Diário do Poder - 26/01/2014 - - 23:01:45 Política Nacional Sob tensão com PSB, Rede retoma projeto partidário As relações entre eles enfrentam problemas. No momento em que a Rede Sustentabilidade da ex-ministra Marina Silva vive um clima de acirramento na relação com o PSB do governador Eduardo Campos nos dois maiores colégios eleitorais do País, São Paulo e Minas Gerais, o grupo dos ―marineiros‖ decidiu retomar a coleta de assinaturas para tirar a legenda da ―clandestinidade‖ e ampliar os limites do projeto. Congelado desde outubro de 2013, quando Marina anunciou sua filiação e de militantes de seu grupo ao PSB, o processo só agora está sendo retomado. ... O objetivo é coletar e validar mais 40 mil assinaturas para que a Rede atinja a marca das 492 mil exigida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo neste domingo. Só depois disso a agremiação passará a existir legalmente. Em paralelo, a estratégia é tentar eleger em outubro uma bancada ideológica de parlamentares pelo PSB para depois pedir o registro oficial da legenda. Além do PSB, alguns ―filiados‖ da Rede estão espalhados em outros partidos como o PPS, PDT e PROS. Segundo Bazileu Margarido, membro da executiva nacional, o grupo deve lançar oito candidatos a cargos majoritários – quatro ao Senado e quatro ao governo estadual. Enquanto isso não acontece, porém, a Rede opera de forma precária e praticamente sem nenhuma sintonia nos Estados com os ―parceiros‖ da sigla de Campos. A estrutura da Rede em São Paulo, maior colégio eleitoral do Brasil, é espartana. Embora tenha alugado recentemente uma sala na Rua da Glória, no bairro da Liberdade, para funcionar como sede, o ―partido‖ ainda não sabe como pagará os aluguéis. Só no plano nacional o grupo conseguiu registrar o CNPJ por meio de liminar. ―Estamos agora regularizando a nossa situação bancária‖, diz Bazileu. Ele revela que os militantes serão convidados a contribuir. Os detentores de mandato, pelo estatuto, são obrigados a doar 5% do salário. A palavra filiados só poderá ser usada quando a sigla for legalmente registrada. Outros 650 interessados no projeto estão em uma fila para terem suas fichas abonadas. Esses números são irrisórios se comparados aos quase 250 mil filiados do PV, o pequeno partido que abrigou o projeto 31 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 32. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg de poder de Marina em 2010. O PT da presidente Dilma Rousseff, por exemplo, conta atualmente com 1,7 milhão de filiados. 27/01/2014 Brasil Econômico Apoio de Lula e Campos deve definir disputa em Pernambuco A concorrência pela vaga no Senado tende a ser polarizada entre os candidatos indicados pelo PT e pelo PSB. Pesquisas recentes de intenções de voto demonstram que ambos têm condição de vencer as eleições deste ano Patrycia Monteiro Rizzotto O cenário pré-eleitoral de Pernambuco se tornou um terreno fértil para especulações. Com exceção do senador Armando Monteiro Filho, do PTB, candidato declarado ao governo, em busca do apoio do PT, não há candidatos oficialmente anunciados na disputa pelo Senado. A indefinição se deve a três fatores políticos. O primeiro deles é que o governador Eduardo Campos (PSB-PE) ainda não decidiu quem será o seu candidato à sucessão. Da mesma forma, o PT não definiu se lançará candidato próprio ao governo. Outro aspecto relevante é que a campanha presidencial terá influência direta na eleição deste ano em Pernambuco. Todo o cenário será redesenhado no caso de uma aliança entre Aécio Neves (PSDB-MG) e Campos para o segundo turno da disputa presidencial, e do desempenho dos presidenciáveis de cada partido, inclusive dos candidatos do PT, ao longo das eleições. ―Tudo pode acontecer‖, afirma o cientista político Adriano Oliveira, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ele acredita que o pano de fundo do embate político eleitoral pernambucano neste ano será o confronto entre Campos e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. ―O candidato de Eduardo Campos tem chances, pois 45% dos eleitores afirmam que pretendem votar num nome apoiado por ele. Por outro lado, 42% pretendem escolher alguém apoiado por Lula e Dilma‖, prevê Oliveira. Entre os nomes cogitados para o Senado, está o do senador Jarbas Vasconcelos, do PMDB, que pode tentar a renovação do mandato, ao lado do candidato ao governo do PSB indicado por Campos. No passado, Vasconcelos foi um aliado que se tornou desafeto político de Miguel Arraes, avô do governador, a quem sucedeu no comando do estado em 1999. Depois de cumprir dois mandatos sucessivos e se eleger para o Senado, em 2010 o peemedebista entrou na disputa pelo governo contra Campos, que ganhou a eleição logo no primeiro turno, com 82,84% dos votos e como apoio de Lula e Dilma. Mas, com o racha na aliança entre PSB e PT na eleição municipal de 2012, Vasconcelos, um antipetista, se aproximou de Campos. Atualmente, seu nome desponta nas pesquisas de intenção de votos para o Senado. ―Jarbas Vasconcelos tem carta branca do PMDB para negociar as eleições do estado com Eduardo Campos. O governador, por sua vez, afirmou recentemente que Vasconcelos será uma das primeiras pessoas que ele vai procurar para discutir a sucessão estadual. O vice-governador 32 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 33. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg João Lyra Neto será outro nome convocado nessa fase de conversas‖, afirma Dorany Sampaio, presidente do PMDB de Pernambuco. Se a candidatura de Vasconcelos for confirmada, irá tirar do páreo o ex-ministro da Integração Fernando Bezerra Coelho, do PSB. Na disputa pelo Senado contra Vasconcelos, especula-se que o PT lance o ex-prefeito de Recife João Paulo, ao lado do senador Armando Monteiro. Essa é a composição que vem sendo defendida por Lula e Rui Falcão, presidente nacional do partido. Contudo, parte do PT local defende a candidatura de João Paulo ao governo estadual, por ele ser bem avaliado pela população e pela necessidade de fortalecer o palanque para Dilma. ―Aposição do partido sobre tática eleitoral começou a ser sistematizada agora e ainda está em discussão. Havendo aliança com o PTB, a prioridade na composição da majoritária é pela vaga do Senado. O nome mais lembrado até o momento é o do deputado federal João Paulo, mas outros nomes podem surgir‖, afirma Teresa Leitão, presidente do PT local. Por fora, está o PSDB, que aderiu ao governo de Campos em dezembro, após oito anos de ferrenha oposição. A intenção seria não lançar candidatos próprios ao governo do PSB em Minas Gerais, e do PSDB, em Pernambuco. Contudo, a união não é consenso em nenhum dos dois partidos. Por isso, ainda é possível emergir um candidato tucano na disputa pelo governo ou senado. ―Ainda não está nada definido e não estamos fazendo articulações políticas para as eleições estaduais este ano‖, afirma o deputado estadual Daniel Coelho, que vinha sendo cogitado para a disputa ao governo estadual. ―De fato, o meu nome vinha sendo discutido, mas, por enquanto, estou me preparando para disputar uma das vagas na Câmara dos Deputados‖, diz Coelho. JARBAS VASCONCELOS (PMDB) Senador Desafeto político de Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos. Em 2010, disputou o governo contra Campos e perdeu. Lidera as pesquisas e conta com o apoio do governador. X JOÃO PAULO (PT) Deputado federal Ex-prefeito de Recife, é cotado para disputar o Senado numa coligação com o senador Armando Monteiro, do PTB. Mas pode ser candidato ao governo, caso o PT opte por lançar candidatura própria no estado. FERNANDO BEZERRA COELHO (PTB) Ex-ministro da Integração Nacional Quer ser o candidato de Campos ao governo, mas deve ser preterido. No Senado, pode ficar sem chances se Vasconcelos entrar na disputa. EDUARDO DA FONTE (PP) Deputado federal Mencionado nas pesquisas de intenção devoto, poderá ficar de fora da disputa se João Paulo 33 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 34. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg sair candidato e o seu partido se aliar ao PT. Estação da Notícia - 26 de janeiro de 2014 - publicado às 17h23 Eleições 2014 Kassab lança candidatura com o mote de segurança Compartilhar SP247 – O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), lançou sua candidatura ao governo do estado com o mote da segurança neste sábado 25. O ato aconteceu durante evento na cidade de Rio Preto, interior paulista, onde o presidente do PSD aproveitou para anunciar o nome do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, como candidato ao Senado. ―Segurança é a grande preocupação dos paulistas‖, declarou Kassab em seu discurso. ―Os servidores, em especial os policiais, precisam ser mais valorizados, receber melhores salários. O estado precisa investir em equipamentos, a Polícia Civil precisa recuperar poder de investigação e a Polícia Militar sua autoestima‖, acrescentou. O discurso de Kassab é feito em um momento de críticas à truculência da PM do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Durante as manifestações de junho, contra o aumento do preço da passagem de ônibus na capital paulista, a violência da corporação ganhou as manchetes dos jornais e gerou ainda mais protestos. O combate aos ‗rolezinhos‘ em shoppings também foi alvo de críticas nas últimas semanas. O PSD vai disputar o governo paulista com chapa ―puro sangue‖, tendo como candidata a vice Alda Marco Antônio, que também foi vice-prefeita de Kassab. O encontro deste sábado em Rio Preto foi primeiro do partido em 2014 para reunir partidários pelo estado – 90 municípios paulistas enviaram representantes para o ato político. Segundo turno A candidatura de Gilberto Kassab é vista pelo PT, que lançará ao governo o atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha, como essencial para garantir um segundo turno com o governador Geraldo Alckmin, que se candidatará à reeleição. Ao mesmo tempo, é temida pelos tucanos justamente pelo mesmo motivo. Sobre o assunto, Kassab disse ontem que, em um eventual segundo turno, pretende buscar aliados de qualquer lado. ―O candidato no segundo turno tem que estar aberto para receber todos os apoios. Vamos aguardar e nos esforçar para ir ao segundo turno‖, afirmou. Afif Domingos (PSD), que é vice-governador de Alckmin, além de ministro da presidente Dilma Rousseff, também esteve no evento e concordou com o discurso de Kassab contra a violência. ―Eu mesmo, como vice-governador, senti na pele‖, disse ele, ao contar que foi assaltado. ―Então eu sou testemunha que a violência chegou num limite‖, completou. 34 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 35. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg 27/01/2014 O papel de mulheres laranjas Mesmo com o aumento de filiações de quadros femininos nos partidos entre 2012 e 2013, especialistas temem uso de candidatas apenas para preencher a cota legal. TSE lança campanha para incentivar maior participação política, mas a ação é vista com ceticismo DIEGO ABREU A quantidade de mulheres filiadas a partidos políticos cresceu de forma significativa desde as últimas eleições municipais, embora elas continuem sendo a minoria na política brasileira. Entre as 136 mil pessoas que ingressaram em alguma das mais de 30 legendas, no período de outubro de 2012 ao mesmo mês de 2013, 64% são mulheres. Os números, no entanto, estão longe de significar que o público feminino esteja disposto a se candidatar neste ano e que os partidos lançarão para valer o mínimo de 30% de mulheres no rol de seus candidatos. É comum as siglas recorrerem a manobras, como a cooptação de laranjas, para cumprir a cota. Em fevereiro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai divulgar uma campanha institucional para incentivar as mulheres a se lançarem candidatas nas eleições de 2014. A ação, entretanto, é vista com ceticismo por especialistas. A ideia da Corte, que exibirá as peças publicitárias, é ampliar a atuação feminina nas disputas por cargos proporcionais e majoritários e tentar afastar a figura de candidatas fantasmas. O presidente do TSE, Marco Aurélio Mello, alerta para a necessidade de um equilíbrio entre os gêneros na política brasileira. O estímulo para que a campanha seja realizada e veiculada em rede nacional no rádio e na tevê foi dado pela minirreforma eleitoral, aprovada no Congresso e sancionada em dezembro pela presidente Dilma Rousseff. Para o cientista político João Paulo Peixoto, da Universidade de Brasília (UnB), a propaganda institucional está longe de ser a solução para atrair um maior número de mulheres interessadas de fato em ingressar na vida política. ―Isso não se dá somente com cota ou propaganda institucional, é preciso que haja uma mudança da cultura política e do pensamento da sociedade‖, opinou. ―A propaganda do TSE é um passo, ajuda, mas isoladamente não será suficiente para mobilizar uma maior quantidade de mulheres a se candidatarem‖, acrescentou. [FOTO2] Presidente da Procuradoria Especial da Mulher do Senado, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi a autora da emenda ao texto da minirreforma que estabeleceu a realização de propagandas voltadas ao incentivo da participação de mulheres na política. No mês passado, representantes da bancada feminina do Congresso Nacional se reuniram com o presidente do TSE para cobrar uma campanha do tribunal. Depois do encontro, Marco Aurélio definiu que a Justiça Eleitoral, já nestas eleições, exibirá as propagandas voltadas à conscientização das mulheres quanto à importância de participarem da vida política. Legislação Apesar de a Lei Eleitoral estabelecer que os partidos ou coligações lancem um mínimo de 30% de mulheres no rol de seus candidatos, a realidade é bem diferente. A maior parte das legendas inscreve pessoas do sexo feminino que não têm pretensões políticas nem sequer fazem 35 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 36. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg campanhas, mas saem candidatas apenas para que a sigla cumpra essa regra. Os números mais recentes da Justiça Eleitoral, que mostram as mulheres como a maioria entre os recém-filiados a partidos, revelam uma situação inédita: esta é a primeira vez em que elas superaram os homens em relação à adesão a agremiações políticas. Nos últimos quatro anos, por exemplo, o percentual de filiações às siglas foi muito maior entre o público masculino (56% a 44%). No geral, entretanto, os homens continuam a dominar as legendas — são 8,4 milhões filiados a partidos no Brasil, o que corresponde a 55% dos 15,2 milhões de pessoas que fazem parte de alguma sigla. Tal número é desproporcional à quantidade de eleitoras brasileiras, uma vez que as mulheres representam, atualmente, 51,7% do eleitorado no país. ―O gênero feminino hoje suplanta em número o gênero masculino, mas ainda há no Brasil o machismo. É hora de evoluirmos, de termos uma política mais equilibrada. Faremos uma campanha voltada à mulher para incentivar não só elas, como também para sensibilizar os caciques políticos que dominam os partidos, objetivando que observem a importância de uma maior participação feminina nas eleições‖, disse ao Correio o ministro Marco Aurélio. Atualmente, segundo dados da União Interparlamentar (IPU), o Brasil ocupa o 156º lugar em um ranking de 188 países pesquisados no quesito proporção de mulheres no Poder Legislativo. Nas eleições de 2010, entre os 513 deputados federais eleitos, apenas 44 eram mulheres. Já no Senado, que renovou 54 vagas, foram eleitas oito senadoras. A bancada feminina do Congresso avalia que a campanha com o lema ―Mulher, tome partido!‖, veiculada em meios de comunicação oficiais do governo, colaboraram para que houvesse aumento no percentual de mulheres filiadas a partidos até 5 de outubro do ano passado. ―A mulher não está presente (nas eleições) não porque não quer, mas porque não tem espaço. Além da discriminação que ela sofre nessa sociedade que ainda é machista, o direito dela não acompanhou o protagonismo que ela hoje exerce na sociedade‖, destacou a senadora Vanessa Grazziotin. No Rio de Janeiro, conforme reportagem do jornal O Globo, o Ministério Público concluiu que 1.429 candidatas nas eleições municipais de 2012 praticamente não tiveram voto nem gastaram durante a campanha. O gênero nas siglas Confira os números referentes às filiações de eleitores a partidos políticos. Os dados mostram aumento no ingresso de mulheres nas legendas de 2012 até outubro de 2013: Mulheres que se filiaram entre outubro de 2012 e outubro de 2013 - 88.545 (64%) Homens que se filiaram entre outubro de 2012 e outubro de 2013 - 48.213 (36%) Total de filiados neste período - 136.758 (100%) Mulheres filiadas entre 2009 e 2013 - 1.076.185 (44%) Homens filiados entre 2009 e 2013 - 1.345.380 (56%) Total de filiados nestes quatro anos - 2.421.565 (100%) Mulheres filiadas a partidos atualmente - 6.717.642 (44,5%) 36 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 37. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg Homens filiados a partidos atualmente - 8.402.989 (55,5%) Total de filiados no Brasil - 15.120.631 (100%) Fonte: Procuradoria Especial da Mulher do Senado e Justiça Eleitoral Memória Lei é desrespeitada Em vigor desde 2009, a regra que estabelece uma cota mínima por partido de 30% de mulheres como candidatas vem sendo descumprida a cada eleição. O Correio mostrou, em reportagem publicada em 25 de julho de 2010, que as legendas fazem um jogo intenso de cooptação de nomes para atingirem a cota. Mulheres ouvidas pelo jornal à época confessaram ter sido convencidas pelas agremiações a se filiarem e lançarem candidatura, mesmo sendo pessoas que passaram toda a vida distantes da política. A consequência da candidatura feminina apenas para “cumprir tabela” é o resultado nas urnas, que sempre mostram uma minoria de mulheres eleitas para os cargos proporcionais. Uma das candidatas ouvidas na reportagem confessou ter sido convencida por amigos do PSL a concorrer a uma vaga na Câmara Legislativa. Mesmo recorrendo a manobras, a maior parte dos partidos não cumpriu a cota nas últimas eleições gerais, em 2010. No Distrito Federal, por exemplo, das 11 coligações ou partidos que disputaram o cargo de deputado federal, só três obedeceram a lei: PV, PCO e PSTU. Já na disputa para a Câmara Legislativa, a média de cumprimento da regra também foi baixa. Apenas seis dos 19 partidos alcançaram 30% de mulheres entre os candidatos. A realidade verificada na capital brasileira foi um retrato do resto do país. Nos três maiores colégios eleitorais, os partidos ficaram longe da meta. Em São Paulo, somente seis das 17 chapas que concorreram à Câmara dos Deputados cumpriram a norma. Fonte: Jornal Estado de São Paulo - 27/01/2014 - - 00:13:04 Protestos Contra a Copa Rapaz é baleado por PMs em protesto; Dilma convoca reunião de emergência Presidente vai se reunir com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Celso Amorim (Defesa) e Aldo Rebelo (Esportes) para traçar estratégias para evitar que ações cresçam e cheguem ao ápice na Copa. Em um dos protestos mais violentos desde junho, a Polícia Militar baleou neste sábado um manifestante, que foi internado em estado crítico. A tensão gerada pela onda de manifestações pelo Brasil, com atos de depredação e forte repressão por parte da polícia, fez a presidente Dilma Rousseff (PT) tomar, neste domingo, a decisão de se reunir com sua equipe para traçar estratégia para evitar que as ações cresçam e atinjam o ápice durante a Copa do Mundo. ... 37 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 38. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg O tema será tratado com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Celso Amorim (Defesa) e Aldo Rebelo (Esportes). De acordo com informação de auxiliares da presidente, ainda em Lisboa, onde desceu de surpresa e pernoitou antes de seguir para Havana, Dilma foi informada de que os protestos contra a Copa feitos no sábado foram violentos, com pessoas feridas, depredações e ondas de vandalismo. A presidente, então, convocou a reunião para a volta ao Brasil. Cardozo está de férias. De acordo com sua assessoria, ele deve retornar ao trabalho nesta terçafeira. E já encontrará uma série de demandas envolvendo a segurança da Copa, maneiras de evitar que os tumultos se espalhem pelo País e formas de conter a ação violenta contra as manifestações por parte das polícias estaduais. O governo avalia que a radicalização das ruas, em junho, teve como origem a forte repressão feita pela Polícia Militar de São Paulo aos jovens que protestavam contra o aumento da passagem de ônibus. Tiros. No sábado, o manifestante Fabrício Proteus Nunes Fonseca Mendonça, de 22 anos, foi baleado no tórax e na região genital por policiais militares na Rua Sabará, em Higienópolis, região central de São Paulo. De acordo com a PM, por volta das 22h30, dois homens em atitude suspeita foram abordados na Rua da Consolação e um deles correu. Segundo a versão dada pela PM, os policiais pediram para revistar a mochila de Fabrício, onde acharam um artefato explosivo. A corporação afirma que o rapaz, então, tentou fugir. Quando era perseguido, segundo a PM, sacou um estilete que estava no bolso da calça, voltando-se contra os policiais, e acabou baleado. Ele passou por operação na Santa Casa. O hospital diz que foi preciso remover um dos testículos da vítima por causa dos ferimentos. Testemunhas afirmam que o rapaz não reagiu. "Eram três policiais descendo a rua correndo atrás do menino. Depois do terceiro tiro, o rapaz saiu cambaleando e um policial deu um empurrão nele em cima da árvore", disse um morador da região, que não quis se identificar. A família do rapaz afirma que ainda tenta descobrir o que de fato aconteceu. "Ele estava na manifestação, se dispersou. Não sei o que aconteceu, ele ficou com medo e correu", disse o irmão da vítima, Gabriel Chaves. Segundo a polícia, ele seria um adepto da tática black bloc. O irmão de Fabrício diz que ele trabalha como estoquista e que, de fato, frequenta protestos com regularidade. Na página dele do Facebook, entre os perfis preferidos, está a Black Bloc SP. Apuração. O defensor público Carlos Weis, coordenador de direitos humanos da Defensoria Pública de São Paulo, acompanha o caso de perto. Outro defensor estava no local por acaso e conversou com pessoas que filmaram o rapaz baleado. "Segundo os relatos, havia três policiais contra uma pessoa com arma branca. É evidente que havia outros meios menos letais de resolver a situação." Segundo os relatos, ele foi resgatado pela própria PM, contrariando resolução do governo do Estado, que veta a prática. O porteiro de um prédio chegou a pedir uma ambulância, que teria chegado minutos após os policias levarem o rapaz ao hospital. O caso está sendo investigado a pela Corregedoria da Polícia Militar e pela Polícia Civil./ARTUR RODRIGUES, JOÃO DOMINGOS, LAURA MAIA DE CASTRO, MÔNICA REOLOM, RICARDO DELLA COLETTA 38 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 39. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg 27/01/2014 Temor de radicalização ronda novos protestos A menos de cinco meses da Copa do Mundo, manifestações contra o torneio da Fifa foram registradas em ao menos oito capitais. Em São Paulo, houve confronto com policiais e atos de vandalismo. Governo federal vai intensificar o monitoramento aos black blocs Na semana em que todas as atenções das autoridades públicas estavam voltadas para o recente fenômeno dos rolezinhos promovidos por jovens em várias localidades do país, manifestações populares com o mote ―Não vai ter Copa‖ ocorreram em pelo menos em sete capitais brasileiras e no Distrito Federal. Em grande parte das cidades, os protestos não conseguiram mobilizar um grande número de pessoas e ocorreram de maneira pacífica. Em São Paulo, foi diferente. O ato, que reuniu 1,5 mil manifestantes na Avenida Paulista no dia do aniversário dos 460 anos da cidade, acabou com cenas de violência. Um jovem de 22 anos foi baleado por policiais militares. O caso acende o alerta diante da possibilidade de recrudescimento das manifestações que sacudiram o Brasil em junho do ano passado. Os governos federal e de São Paulo já intensificaram o monitoramento de novos protestos, e os centros de inteligência passarão a dedicar mais tempo ao tema, em especial aos black blocs. Fabrício Fonseca, integrante do grupo black bloc, segundo a Polícia Militar, levou dois tiros após ser abordado por três policiais, na noite de sábado, no bairro de Higienópolis. O estado de saúde de Fabrício é considerado grave. Ele permanece internado na Santa Casa de São Paulo, no bairro Santa Cecília. Até o fechamento desta edição, continuava em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O hospital informou que um dos tiros atingiu o tórax e outro o pênis da vítima. Fabrício foi submetido a cirurgia. Um dos testículos precisou ser removido diante da gravidade dos ferimentos. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu ontem a conduta da Polícia Militar. ―A população de São Paulo não aceita isso (protestos violentos), e a polícia agiu firmemente no sentido de evitar uma tragédia na Praça da República, porque estava tendo uma apresentação, um show com muitas crianças, famílias e idosos‖, disse. [FOTO2][FOTO3] Em nota oficial, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a Corregedoria da Polícia Militar e Civil de São Paulo abriu procedimento para investigar a conduta dos três policiais envolvidos no caso. A PM afirma que Fabrício resistiu à abordagem, fugiu e atacou um policial. ―Dois homens foram abordados por policiais militares em patrulhamento na Rua da Consolação. Fabrício Proteus Nunes Fonseca Mendonça Chaves tentou fugir e foi contido. Os policiais pediram que ele abrisse a mochila para revistá-la e encontraram artefato explosivo. Em seguida, ele fugiu, sendo perseguido por dois PMs‖, diz o texto. A nota oficial comunica que ele tentou atacar um policial com um estilete. ―Próximo a um posto de gasolina, o homem sacou um estilete que estava no bolso da calça e se voltou contra um dos PMs. Nesse momento, os policiais atiraram e o suspeito caiu no chão, porém, levantou-se e tentou fugir novamente, parando logo depois.‖ No boletim de ocorrência, há o registro de resistência, lesão corporal e desobediência. Vídeo divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo mostra o jovem agonizando na calçada da Rua Sabará. Só depois de 30 minutos, a vítima foi levada pelos PMs para o hospital. Logo em seguida, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local. 39 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645
  • 40. CLIPPING ELETRÔNICO - 2014 Sen. Rodrigo Rollemberg Depredação Um pequeno grupo de manifestantes mascarados destruiu vidraças de agências bancárias e de concessionárias. Um fusca chegou a ser incendiado e uma viatura da polícia por pouco não foi virada pelos integrantes do grupo black bloc. O dono do veículo destruído, Itamar Santos, vai processar o estado de São Paulo pelo dano sofrido. A Polícia Militar deteve 127 pessoas. Todas foram levadas ao 78º Distrito Policial e liberadas na manhã de ontem. Policiais do Batalhão de Choque chegaram a entrar num hotel da Rua Augusta para prender manifestantes. Um vídeo mostra o exato momento em que o grupo dispara balas de borracha contra jovens rendidos no chão. Nas demais capitais, não houve grandes transtornos. Em Fortaleza e Natal, foram registrados pequenos confrontos entre jovens que protestavam e policiais militares. Alguns muros foram pichados e vias interditadas pelos manifestantes. No Rio de Janeiro, pequenos confrontos ocasionaram correria na Avenida Atlântica. No Recife, devido a um ato que reuniu 100 pessoas, o trânsito ficou engarrafado em alguns pontos da cidade. Nas capitais Confira como foram os principais protestos ocorridos no sábado Belo Horizonte O local escolhido para a manifestação foi a Praça Sete de Setembro, no centro da cidade, palco de manifestações violentas no ano passado. A PM informou que o protesto reuniu apenas 100 pessoas. Parte da Avenida Afonso Pena, uma das principais da capital mineira, foi interditada. Não houve registro de confronto. Brasília Pouca pessoas se reuniram em frente ao Brasília Shopping, na Asa Norte. Com cartazes e uma caixa de som, gritaram palavras de ordem contra a realização da Copa do Mundo no Brasil. Não houve confronto com a polícia, que acompanhou a movimentação a distância. Fortaleza Um pequeno grupo de black blocs, que se infiltrou no protesto, queimou lixeiras e danificou placas de sinalização de trânsito na Praia de Iracema. Para conter os manifestantes, policiais utilizaram balas de borracha e spray de pimenta. Dois jovens foram detidos para averiguações e liberados em seguida. Porto Alegre Nas redes sociais, havia a confirmação de mais de 2 mil pessoas, no entanto, apenas 30 pessoas foram às ruas. O ato foi pacífico. Recife A manifestação pacífica reuniu 100 pessoas. O grupo realizou uma passeata pela Avenida Agamenon Magalhães, área central da cidade. Devido ao protesto, o trânsito na capital pernambucana ficou congestionado. Além de protestarem contra a Copa do Mundo, os integrantes do movimento não pouparam o governador, Eduardo Campos, e gritaram palavras de ordem contra o presidenciável do PSB. Rio de Janeiro O ato reuniu aproximadamente 300 pessoas na Avenida Atlântica, em frente ao Hotel Copacabana Palace. Foram registrados pequenos tumultos. Policiais militares e mascarados trocaram empurrões. Houve correria, mas ninguém ficou ferido. A polícia contou com um efetivo de 150 homens. São Paulo Houve conflito entre um grupo de mascarados e policiais militares. Ao todo, 127 pessoas que 40 Senado Federal Anexo II, Gabinete 10 (61) 3303.6645