3. CIDADESCIDADES
As cidades são as expressões máximas do espaço
artificial criado pelo próprio ser humano. É onde vive em
maior intensidade o relacionamento social: na escola, nos
locais de trabalho, nos shoppings, festas e etc
15. ORIGEM DAS CIDADESORIGEM DAS CIDADES
As primeiras aldeias e cidades surgiram no:
Neolítico (3500 anos a.C, na Mesopotâmia)
Todavia os fatores que as cidades têm origem foi no
paleolítico, quando o ser humano começou a se relacionar com
maior estabilidade em determinado lugar, seja para sepultar
mortos, segurança e abrigo. Também com domesticação de
animais e a atividade agrícola.
20. CONCEITO DE URBANIZAÇÃOCONCEITO DE URBANIZAÇÃO
O termo “ Urbanização” é definido como resultado de um
crescimento populacional mais rápido na cidade do que no
campo.
22. CONCEITO DE URBANIZAÇÃOCONCEITO DE URBANIZAÇÃO
As taxas de urbanização variam de acordo com o tempo e
grau de desenvolvimento.
Na África, na América Latina e na Ásia, as taxas de
urbanização são superiores ás da Europa pois ...
Cairo - Egito
23. CONCEITO DE URBANIZAÇÃOCONCEITO DE URBANIZAÇÃO
Em alguns países europeus, onde a população urbana é
superior a 80%, a urbanização, ao que tudo indica, estabilizou, e
portanto, a urbanização deixou de ocorrer.
Berlim - Alemanha Luanda - Angola
24. CONCEITO DE URBANIZAÇÃOCONCEITO DE URBANIZAÇÃO
Em todos os países ocorre o fenômeno de urbanização,
porém com intensidade variável.
Países desenvolvidos e da América Latina já se encontram
urbanizados (75%).
Países africanos e asiáticos ainda apresentam o predomínio
da população rural.
25. URBANIZAÇÃO NA CHINAURBANIZAÇÃO NA CHINA
No fim de 2011, o país mais povoado do mundo tinha:
690,79 milhões de pessoas nas cidades, contra
656,56 milhões de pessoas no campo
Porém à partir de 2012 houve a transição e hoje os
habitantes das cidades representam agora 51,27% da população
total, que é de 1,347 bilhão de habitantes.
26. CONCEITO DE URBANIZAÇÃOCONCEITO DE URBANIZAÇÃO
Nos países subdesenvolvidos o processo de urbanização é
mais recente do que o ocorrido na Europa e nos Estados Unidos e
ele ocorreu de forma mais intensa.
27. FATORES DA URBANIZAÇÃOFATORES DA URBANIZAÇÃO
Dois são os fatores marcam a urbanização:
Revolução Industrial
II Guerra Mundial
Inglaterra - Londres Brasil – São Paulo
29. FATORES DA URBANIZAÇÃOFATORES DA URBANIZAÇÃO
Apesar do processo de urbanização ter se iniciado com a
Revolução Industrial, ele foi até meados do século XX, um
fenômeno relativamente lento e circunscrito aos países que
primeiro se industrializaram, os chamados países desenvolvidos.
30. FATORES DA URBANIZAÇÃOFATORES DA URBANIZAÇÃO
Até a 1ª. Revolução Industrial, a população mundial se
distribuía de maneira inversa ao que ocorre na atualidade, pois
somente 2% da população viviam nas cidades.
31.
32. FATORES DA URBANIZAÇÃOFATORES DA URBANIZAÇÃO
A industrialização foi o fator principal de mudança no
crescimento urbano e também no comportamento humano.
Inicialmente na Inglaterra se espalhou para outros países
europeus e EUA.
33. FATORES DA URBANIZAÇÃOFATORES DA URBANIZAÇÃO
O surgimento de industrias não só ofereceu postos de
trabalho como incentivou a necessidade de dinheiro para o
consumo.
Daí o êxodo rural em busca destes novos postos de trabalho
com remuneração.
34. FATORES DA URBANIZAÇÃOFATORES DA URBANIZAÇÃO
A necessidade de mão-de-obra também foi preponderante
para o crescimento urbano, pois as indústrias passaram ser um
pólo atrativo de pessoas enquanto o campo passou a ser um pólo
repulsivo A qualidade de vida também passou a ser melhor que
aquelas encontradas na área rural.
35. URBANIZAÇÃO EM PAÍSES DESENVOLVIDOSURBANIZAÇÃO EM PAÍSES DESENVOLVIDOS
Os fatores atrativos da urbanização, em países desenvolvidos, estão
ligados basicamente ao processo de industrialização em sentido amplo, ou
seja, as transformações provocadas na cidade pela indústria, notadamente
quanto à geração de oportunidades de empregos, seja no setor secundário,
seja no setor terciário, com salários em geral mais altos.
Essas condições surgiram principalmente nos países de
industrialização antiga,os países desenvolvidos.
Nova York - EUA Londres - Inglaterra
37. URBANIZAÇÃO PÓS-SEGUNDA GUERRAURBANIZAÇÃO PÓS-SEGUNDA GUERRA
Devido a industrialização tardia, após a Segunda Guerra
Mundial, esse fenômeno foi concluído nos países desenvolvidos e iniciado de
maneira avassaladora em muitos países subdesenvolvidos.
38. URBANIZAÇÃO PÓS-SEGUNDA GUERRAURBANIZAÇÃO PÓS-SEGUNDA GUERRA
Essa urbanização ocorreu notadamente na maioria dos
países latino-americanos e em muitos países asiáticos.
O continente africano até hoje é muito pouco urbanizado,
ainda que o processo já tenha se iniciado em alguns países.
39. URBANIZAÇÃO PÓS-SEGUNDA GUERRAURBANIZAÇÃO PÓS-SEGUNDA GUERRA
Apesar da pobreza ser maior nas grandes áreas urbanas,
também são nelas que se encontram as maiores oportunidades
de progresso pessoal.
Pois até mesmo empregadas e ambulantes têm rendimento
bem superior aos trabalhadores braçais das áreas rurais.
40. URBANIZAÇÃO EM PAÍSES SUBDESENVOLVIDOSURBANIZAÇÃO EM PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS
Já os fatores repulsivos são típicos de países subdesenvolvidos, sem indústrias
ou com um baixo nível de industrialização. Estão ligados fundamentalmente às
péssimas condições de vida existentes na zona rural, em função da estrutura fundiária
bastante concentrada, dos baixos salários, da falta de apoio aos pequenos agricultores,
do arcaísmo das técnicas de cultivo, etc. Assim, há uma grande transferência de
população para as cidades em busca de uma melhor qualidade de vida, notadamente
para as grandes metrópoles, criando uma série de problemas urbanos.
Nova Deli - India Havana - Cuba
41. URBANIZAÇÃO NO BRASILURBANIZAÇÃO NO BRASIL
No Brasil as cidades surgiram ao litoral em decorrência dos ciclos
econômicos do pau-brasil, cana-de-açúcar, ouro e café.
Com o desenvolvimento industrial, que só chegou no Brasil no século
XX, o crescimento populacional nos centros urbanos originou um aumento
desordenado das grandes áreas urbanas, chamado de “ inchaço urbano”.
O fluxo migratório campo-cidade, ou êxodo rural, foi o marco deste
inchaço populacional.
Avenida Brasil – São Paulo Pça Tiradentes - Curitiba
44. DEFINIÇÕES DE CIDADESDEFINIÇÕES DE CIDADES
Podemos classificas as cidades de acordo com a
sua formação em:
CIDADES ESPONTÂNEAS
CIDADES PLANEJADAS
CIDADES ARTIFICIAIS
45. CIDADES ESPONTÂNEASCIDADES ESPONTÂNEAS
São aquelas que surgem lentamente e naturalmente ,
resultado do aumento progressivo de população e atividades
econômicas na área. A maioria das cidades do mundo surgiram
desta forma.
Exemplo Curitiba que era rota de tropeiros
46. CIDADES PLANEJADASCIDADES PLANEJADAS
São aquelas que antes do seu surgimento é feito um
planejamento e, à medida que o ser humano vai chegando, a
cidade vai surgindo. As construções a serem erguidas obedecem
as normas impostas.
Exemplo: Boa parte das cidades paulistas e paranaenses que surgiram com a Marcha do
Café, são cidades planejadas.
Cascavel - PR Londrina - PR Maringá - PR
71. RESUMINDORESUMINDO
O ser humano chega antes que a cidade para
criá-la.
O ser humano chega antes que a cidade para
criá-la.
O ser humano chega junto com o surgimento
da cidade, construindo.
O ser humano chega junto com o surgimento
da cidade, construindo.
O ser humano chega após a construção da
cidade.
O ser humano chega após a construção da
cidade.
Cidade Espontânea ou Natural:
Cidade Planejada:
Cidade Artificial:
73. HIERARQUIA URBANAHIERARQUIA URBANA
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou
um estudo denominado de REGIC – Rede de Influência de Cidades, que
mostra como está estruturada a hierarquia e a rede urbana brasileira.
Dessa maneira, o IBGE classificou as cidades em 5 níveis, sendo que
alguns têm subdivisões. Vamos a eles:
74. HIERARQUIA URBANAHIERARQUIA URBANA
É a classificação das cidades de um país baseada em sua área de influência
Metrópoles
Capital Regional
Centro Sub-Regional
Centro de Zona
Centro Local
75. HIERARQUIA URBANAHIERARQUIA URBANA
1)1) MetrópolesMetrópoles – São cidades que têm forte poder de influência sobre uma
escala maior de cidades, além de suas fronteiras estaduais. São reconhecidas
12 metrópoles, sendo as mesmas dividas em três subníveis:
a) Grande Metrópole Nacional: A cidade de São Paulo é única nesse nível.
b) Metrópole Nacional: Rio de Janeiro e Brasília são as cidades que fazem parte
desse nível.
c) Metrópole: São 9 cidades nesse nível, sendo elas Manaus, Belém, Fortaleza,
Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre.
76.
77.
78.
79. HIERARQUIA URBANAHIERARQUIA URBANA
2) Capital Regional –2) Capital Regional – Neste nível, são 70 cidades em que a escala de
influência restringe-se somente ao âmbito regional e estadual. Esse nível
também possui três subdivisões:
a)Capital Regional A: nível constituído por 11 cidades brasileiras, com uma
população média de 955 mil habitantes.
b) Capital Regional B: constituído por 20 cidades, com uma média de população
de 435 mil habitantes.
c) Capital Regional C: constituído por 39 cidades, com uma média populacional
de 250 mil habitantes.
Cascavel - PR Londrina - PR Maringá - PR
80. HIERARQUIA URBANAHIERARQUIA URBANA
3) Centro sub-regional: São 164 cidades que compõem esse nível, sendo que
a escala de influência delas gira em torno da escala regional, geralmente nos
municípios circunvizinhos. Esse nível possui duas subdivisões:
a)Centro sub-regional A: são 85 cidades, com uma média populacional de 95 mil
habitantes.
b) Centro sub-regional B: constituído por 79 cidades, com uma população média
de 71 mil habitantes.
Foz do Iguaçu - PR Toledo- PR Paranaguá- PR
81. HIERARQUIA URBANAHIERARQUIA URBANA
4) Centro de zona –4) Centro de zona – é um nível hierárquico composto por 556 cidades de
pequeno porte, com um poder de influência bem restrito a municípios próximos,
subdividindo-se em:
a) Centro de Zona A: formado por 192 cidades, com média populacional de 45
mil habitantes.
b) Centro de Zona B: composto por 364 cidades, com a população estando
numa média de 23 mil habitantes.
Medianeira - PR
82. HIERARQUIA URBANAHIERARQUIA URBANA
5) Centro local –5) Centro local – é formado pelas demais 4473 cidades brasileiras, com um
poder de influência que não extrapola seus limites municipais, com a população
sempre abaixo de 10 mil habitantes.
85. MEGALÓPOLES OU MEGACIDADESMEGALÓPOLES OU MEGACIDADES
As megalópoles, megacidades ou cidades mundiais são
caracterizadas como a integração política e espacial de duas ou
mais metrópoles, constituindo, assim, uma mancha urbana
aparentemente contínua, caracterizando também um processo
de conurbação.
Blue Banana (European Megalopolis) - 85 millionLos Angeles - San Diego - Tijuana, US/Mexico - 24 million
95. REDE URBANAREDE URBANA
A rede urbana é formada pelo sistema de cidades, no território de
cada país, interligadas pela malha urbana ou por sistemas de
comunicações, pelos quais fluem pessoas, mercadorias, informações,
etc.
Obviamente, as redes urbanas dos países desenvolvidos são mais
densas e articuladas, pois tais países apresentam alto nível de
industrialização e de urbanização, economias diversificadas e
dinâmicas, vigoroso mercado interno e alta capacidade de consumo.
96. CONURBAÇÃOCONURBAÇÃO
Processo em que duas ou mais cidades ultrapassam seus
limites administrativos municipais para formar uma única
mancha urbana, malha urbana ou extensão da cidade.
97.
98.
99. TECNOPÓLOSTECNOPÓLOS
Tecnopólos ou Cidades ciência, são cidades onde estão
presentes centros de pesquisas, universidades, centros de difusão de
informações. Geralmente os tecnopólos estão alienados a
universidades e indústrias de alta tecnologia.
Vale do Silício - mais importante tecnopolo do mundo
101. PROBLEMAS URBANOSPROBLEMAS URBANOS
O Brasil, bem como países subdesenvolvidos, se
urbanizaram de forma rápida, e o governo não preparado para
receber a grande quantidade de pessoas que mudaram do meio
rural para o urbano
DESEMPREGODESEMPREGO
FALTA DE MORADIAFALTA DE MORADIA
CRESCIMENTO DE FAVELASCRESCIMENTO DE FAVELAS
INFRAESTRUTURA URBANAINFRAESTRUTURA URBANA
INCHAÇO URBANOINCHAÇO URBANO
AUMENTO DA VIOLÊNCIAAUMENTO DA VIOLÊNCIA
MÁ QUALIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOSMÁ QUALIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
PROBLEMAS AMBIENTAIS DECORRENTES DA EXPANSÃOPROBLEMAS AMBIENTAIS DECORRENTES DA EXPANSÃO
URBANA DESORDENADAURBANA DESORDENADA
102. MACROCEFALIA URBANAMACROCEFALIA URBANA
Fenômeno que produz cidades completamente desprovidas de
infra-estrutura e planejamento, o que provoca marginalização, sub-
moradia, aumento da violência, criminalidade, desemprego, doenças
que são favoráveis à reprodução de outros problemas. Considerada
como a maior arma letal contra a qualidade de vida.
O NÚMERO DE HABITANTES É MAIOR DO QUE A CIDADE COM SUAO NÚMERO DE HABITANTES É MAIOR DO QUE A CIDADE COM SUA
INFRAESTRUTURA PODE ABSORVER, DESSA FORMA AINFRAESTRUTURA PODE ABSORVER, DESSA FORMA A
QUALIDADE DE VIDA BAIXA.QUALIDADE DE VIDA BAIXA.
110. HIPERTROFIA DO SETOR TERCIÁRIOHIPERTROFIA DO SETOR TERCIÁRIO
Com a industrialização tardia e a modernização do campo, os trabalhadores
perderam seu trabalho no campo e os pequenos agricultores perderam suas terras,
sendo obrigados a migrar para os centros urbanos, onde, sem qualificação, viram-se
forçados a aceitar empregos no setor terciário, semiqualificados ou sem qualificação.
Isto fez com que o setor terciário desses países crescesse muito, mas sem a qualificação
profissional encontrada neste setor nos países desenvolvidos. Por isso, utiliza-se a
expressão "hipertrofia" para caracterizá-los.
RUA 25 DE MARÇO SP
114. PROBLEMAS URBANOSPROBLEMAS URBANOS
É qualquer alteração
prejudicial provocada
no meio ambiente,
que pode ser um
ecossistema natural
ou agrário, um
sistema urbano ou até
mesmo, em
microescala, o interior
de uma casa.
115. PROBLEMAS URBANOSPROBLEMAS URBANOS
Ela é o resultado do
lançamento de
enorme quantidade
de gases e
materiais
particulados na
atmosfera,
podendo causar
problemas na visão
e no aparelho
respiratório.
116. POLUIÇÃO DO SOLOPOLUIÇÃO DO SOLO
Usando uma
linguagem técnica,
lixo é todo resíduo
sólido descartado
pela atividade
humana.
117.
118.
119.
120. PROBLEMAS CAUSADOS PELO LIXOPROBLEMAS CAUSADOS PELO LIXO
Proliferação
de
Insetos
Decomposição
bacteriana
da
matéria
orgânica
Contam
inação
com
produtos
tóxicos
Acúmulo de materiais
Não biodegradáveis
chorume
121. POSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA OS LIXOSPOSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA OS LIXOS
Lixo hospitalarLixo hospitalar
Não há outra saída
senão a incineração.
Lixo orgânicoLixo orgânico
O ideal seria o seu
retorno para o solo,
para servir como
adubo.
122. POSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA OS LIXOSPOSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA OS LIXOS
Lixo inorgânicoLixo inorgânico
O ideal seria a coleta seletiva, que possibilitaria
a reciclagem de grande parte dos materiais
contidos no lixo domiciliar, comercial e industrial
123. POSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA OS LIXOSPOSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA OS LIXOS
Nas cidades, sobretudo nas grandes
aglomerações urbanas, o problema da
poluição das águas assume proporção
catastrófica.
139. Estátua em Notre-Dame corroída pelo tempo e chuva
ácida
Antigo muro de pedra corroído pelo tempo e poluição
de chuva ácida
140.
141.
142. "-É noite. E tudo é noite. Debaixo do arco admirável
Da Ponte das Bandeiras o rio
Murmura num banzeiro de água pesada e oliosa";
"...De repente
O ólio das águas recolhe em cheio luzes trêmulas,
É um susto. E num momento o rio
Esplende em luzes inumeráveis, lares, palácios e ruas,
Ruas, ruas, por onde os dinossauros caxingam
Agora, arranha-céus valentes donde saltam
Os bichos blau e os punidores gastos verdes,
Em cânticos, em prazeres, em trabalhos e fábricas,
Luzes e glória. É a cidade... É a amaranhada forma
Humana corrupta da vida que muge e se aplaude.
E se aclama e se falsifica e se esconde. E deslumbra.
Mas é um momento só. Logo o rio escurece de novo.
Está negro. as águas oliosas e pesadas se aplacam
Num gemido".
"Meu rio, meu Tietê, onde me levas?
Sarcástico rio que contradizes o curso das águas
E te afastas do mar e te adentras na terras dos homens,
Onde queres me levar?...“
"Rio que fazes terra, húmus da terra, bicho da terra,
Me induzindo com a tua insistência turrona paulista...
Para as tempestades humanas da vida, meu rio!...“
"Estas águas do meu Tietê são objetas e barrentas,
Dão febre, dão morte decerto, e dão graças e antíteses".
"A culpa é tua Pai Tietê? A culpa é tua
Si as tuas águas estão pobres de fel
E majestade falsa? A culpa é tua
Onde estão os amigos? onde estão os inimigos?
Onde estão os pardais? e os teus estudiosos e sábios, e
Os iletrados?
Onde o teu povo?...“
(Mário de Andrade, A Meditação sobre o Tietê, 1944/45, extratos).
O rio Tietê:
sua história e a
retomada
143. O plano de Saturnino de Brito para retificar o Tietê
144. Projetos para São Paulo
Ilustração de projeto ecológico na marginal do rio Tietê, em São Paulo
145.
146. Plano Consórcio Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão:
Parque linear ao longo de um dos afluentes do Tietê.
Proposta do Consórcio Axal:
Parque linear com passarelas sobre o rio para pedestres e ciclistas.
169. Terminal Parque Dom Pedro
“Innundação da Várzea do Carmo”, 1898, Óleo sobre tela de Benedito Calixto – Acervo
do Museu Paulista
No canto direito, é possível ver parte do antigo colégio, usado como Palácio do Governo.
Do lado esquerdo, essa construção com um grande pátio é o antigo Mercado dos
Caipiras (ficava no final da Rua Municipal, atual General Carneiro).
170. Cartão postal da Ilha dos Amores. A Ilha formou-se de
sobra de terra da primeira retificação do Tamanduateí.
171. Belíssimo registro de Vicenzo Pastore, da lavadeira às margens do Tamanduateí,
entre 1900/1910
172. Imagem do Parque Dom Pedro II, década de 1920. Fotografia tirada do Palácio das
Indústrias. No plano intermediário direito, o antigo Mercado dos Caipiras, que ficava no
final da Rua General Carneiro. No meio do Parque, o coreto da Ilha dos Amores
173. Vista do Parque Dom Pedro às margens do Tamanduateí em 1933. O postal registra
também a passagem do famoso Graff Zepellin na capital Paulista
174. Complexo Viário Parque D. Pedro
II em 1971 e: Viaduto Glicério,
Viaduto Diário Popular, Palácio das
Indústrias, Viaduto 31 de Março,
foto de Ivo Justino – Acevo do
Museu da Cidade
Complexo Viário Pq. Dom Pedro II em
1971, foto de Ivo Justino – Acervo Museu
da Cidade
175. Vista aérea do Parque Dom Pedro, em postal circulado em 1981. No canto esquerdo, o
Mercado Municipal, e próximo a ele o edifício do Banco das Nações.