Texto arte indigena

Laís Paiva
Laís PaivaSecretaria de educação de São Paulo na EE Vaniolê à EE Vaniolê

Texto muito bom que encontrei na internet sobre arte indígena.

C.E .Urbano Rocha
Imperatriz, _____ de abril de 2014.
Professora: Mary Alvarenga
Disciplina: Arte
Arte indígena no Brasil
Arte indígena brasileira é a arte produzida pelos povos nativos do Brasil, antes e depois da
colonização portuguesa, que se iniciou no século XVI. Considerando a grande diversidade de tribos
indígenas no Brasil, pode-se dizer que, em conjunto, elas se destacam na arte da cerâmica, do
trançado e de enfeites no corpo.
Um aspecto importante, é que a arte indígena é a representação de uma tribo, e não da
personalidade de quem o faz. Por isso, essa arte é tão diversificada. Eles também usam apenas
elementos naturais na composição da arte: madeira, palhas, cipós, resinas, ossos, dentes, couro,
conchas, pedras, sementes, plumas, tintas, e etc. As peças de cerâmica mostram os muitos costumes
dos povos indígenas.
As máscaras para os índios são produzidas pelo homem comum, mas ao mesmo tempo, são
a figura viva do sobrenatural. São feitas com troncos de árvores, cabaças, palhas, e são
normalmente usadas em danças cerimoniais. As cores mais usadas pelos índios são: o vermelho
muito vivo, o negro esverdeado, e o branco. A importância desse tipo de cor, é que ao fazerem a
pintura corporal, eles tem a intenção de transmitir a alegria com cores vivas e intensas. Além do
mais, através dessa pintura corporal, as tribos se organizam socialmente, como por exemplo:
guerreiros, nobres e pessoas comuns.
A música e a dança estão frequentemente associadas aos índios e a sua cultura, variando de
tribo para tribo. Em muitas sociedades indígenas a importância que a música tem na representação
de ritos e mitos é muito grande. Cada tribo tem seus próprio instrumentos, havendo também os
instrumentos que são utilizados em diferentes tribos, no entanto de diferentes formas como é o caso
do maracá ou chocalho, onde em determinadas sociedades indígenas como a dos Uaiupés o uso do
mesmo acontece em cerimonias religiosas, já outras tribos como a dos Timbiras é utilizado para
marcar ritmo junto a um cântico por exemplo. A dança junto aos indígenas se difere da nossa por
não dançarem em pares, a não ser por poucas exceções como acontece no alto Xingu. A dança pode
ser realizada por um único indivíduo ou por grupos.
Arte pré-cabralina
Refere-se à arte feita pelos povos indígenas que habitavam o Brasil antes de seu
descobrimento em 1500 por Pedro Álvares Cabral. A arte pré-cabralina está dividida em dois
conjuntos de produção artística: a fase Marajoara e a cultura Santarém.
 A fase Marajoara
Produção cultural dos povos da Ilha de Marajó, PA. Sofreu declínio e desapareceu por volta
de 1350. Os povos dessa fase (a quarta na sucessão das culturas da ilha) vieram do noroeste da
América do Sul e chegaram à Ilha de Marajó, por volta de 400 d.C.. Na região centro-oeste do local,
a qual ocuparam; construíram habitações, cemitérios e locais de ritualísticos.
Nessa fase destacamos as cerâmicas, que podiam ser de uso doméstico, cerimonial ou
funeral e se diferem entre si quanto suas características.
 Cerâmica doméstica: como serviam apenas para guardar mantimentos, eram simples e não
apresentavam a superfície decorada.
 Cerâmica cerimonial: como estas eram para uso festivo ou homenagens fúnebres, eram
bem decorados, caracterizados por apresentar desenhos ou policromático (com duas ou
várias cores) com cortes na cerâmica ou em alto relevo.
 Cerâmica funeral: também chama das de igaçabas, essas urnas mortuárias eram decoradas
com desenhos labirínticos
Além da cerâmica, os marajoaras produziam bancos, colheres, apitos, adornos para orelha e
lábios e estatuetas humanas, que chamam a atenção por serem pouco realistas e mais estilizadas, ou
seja, sem preocupação com a fidelidade à realidade. Até hoje se discute a função dessas obras, se
eram decorativas ou cerimoniais.
 Cultura Santarém
Considerada umas das mais expressivas e antigas, a Cultura Santarém é um complexo de
culturas como a Marajoara que foram encontrados na área amazônica. A cerâmica santarena
apresenta uma decoração bastante complexa, pois além da pintura e dos desenhos, as peças
apresentam ornamentos em relevo com figuras de seres humanos ou animais. Um dos recursos
ornamentais da cerâmica santarena que mais chama a atenção é a presença de cariátides, isto é,
figuras humanas que apoiam a parte superior de um vaso. Além de vasos, a cultura Santarém
produziu ainda cachimbos, cuja decoração por vezes já sugere a influência dos primeiros
colonizadores europeus, e estatuetas de formas variadas. Diferentemente das estatuetas marajoaras,
as da cultura Santarém apresentam maior realismo, pois reproduzem mais fielmente os seres
humanos ou animais que representam.
A cerâmica santarena refinadamente decorada com elementos em relevo perdurou até a
chegada dos colonizadores portugueses. Mas, por volta do século XVII, os povos que a realizavam
foram perdendo suas peculiaridades culturais e sua produção acabou por desaparecer.
A arte indígena depois da chegada dos portugueses
Os portugueses e os índios eram muito diferentes. Os portugueses deixaram para trás um
país rico e muito adiantado para a época. Eles eram mestres na construção de caravelas e tinham
também uma arquitetura muito avançada. Os portugueses tinham aparência diferente da dos índios,
usavam roupas para cobrir todo o corpo. As mulheres, naquela época nem podiam mostrar os pés;
usavam roupas luxuosas, de tecidos pesados, com bordados e joias.
Quando chegaram ao Brasil, encontrou aqui um clima quente, um local totalmente
inexplorado e habitado por índios, que em vez de roupas, usavam colares, enfeites feitos com penas
e o corpo todo pintado. Com certeza tanto os índios quanto os portugueses ficaram surpresos, pois
não tinham nada em comum, cada um deles tinha seu próprio modo de viver em sociedade, de se
vestir, fazer arte etc.
 Pintura corporal
Os índios pintam seus corpos no dia-a-dia e em ocasiões especiais (festas, luto, guerra etc.).
A pintura pode estar relacionada a crenças indígenas, identificação de uma determinada tribo,
membros de uma mesma tribo ou servir simplesmente para embelezar o corpo. As tintas usadas para
a pintura corporal são retiradas da natureza, basicamente do urucum (vermelho e amarelo) e do
jenipapo (preto e azul).
 Adereços e arte plumária
Assim como a pintura corporal a arte plumária serve para enfeites e passam aos seus
portadores elegância e majestade. Essa é uma arte muito especial, pois ela não está associada a
nenhum fim lucrativo e sim apenas à pura busca da beleza, com esta arte os índios criam mantos,
diademas e colares. Uma das peças mais conhecidas é o “manto Tupinambá” confeccionada pelos
Tupinambás, para serem usadas pelos pajés. Existem dois grandes estilos na arte plumária, são eles,
os trabalhos majestosos e grandes, como os diademas, e os delicados adornos de corpo, que está no
colorido e na combinação dos matizes, que seriam um tipo de colar.
 Trançados
Os trançados feitos pelos indígenas possuíam como matérias-primas as folhas, palmas,
cipós, talas e fibras. Os indígenas produzem uma variada gama de peças de vestuário, cestas e redes,
além de peneiras e abanos. Os principais produtos que eram produzidos com esta arte de tecelagem
eram as vestimentas, que caracterizam muito a sua cultura indígena, já que dependendo de qual
cultura a vestimenta também muda. Nos trabalhos de cestaria dos índios há uma definição bastante
clara no estilo do trabalho, de forma que um estudioso da área pode através de um trabalho em
trançado facilmente identificar a região ou até mesmo que tribo o produziu. As cestarias são
utilizadas para o transporte de víveres, armazenamento, como recipientes, utensílios, cestas, assim
como objetos como esteiras.
 Cerâmica
As peças de cerâmica que se conservaram ao longo do tempo testemunham costumes de
diferentes povos indígenas já desaparecidos, numa linguagem artística que nos impressiona. Elas
possuem várias formas diferentes para cada local, como também figuras, isso explica a diversidade
cultural presente na época indígena. A fabricação de artefatos de cerâmica não é característica de
todas as tribos indígenas. Entre os Xavantes, por exemplo, ela falta totalmente. Em algumas sua
confecção é bastante simples, mas o que é importante ressaltar é que por mais elaborada que seja a
cerâmica sua produção é sempre feita sem a ajuda da roda de oleiro. As cerâmicas são utilizadas na
fabricação de bonecas, panela, vasos e outros recipientes. Muitas são produzidas visando atender a
demanda dos turistas.
 As máscaras
Para os indígenas, as máscaras têm um caráter duplo: ao mesmo tempo que são um
artefato produzido por um homem comum, são a figura viva do ser sobrenatural que representam.
Feitas com cascas de árvores, cabaças de palhas de buriti, geralmente são usadas em danças
cerimoniais, representando personagens da mitologia indígena. Com seu simbolismo, as máscaras
aproximam estas forças sobrenaturais ao indivíduo e materializam todos os códigos inscritos nos
rituais e mitos, facilitando a leitura que cada um dos índios fará destes códigos. Um aspecto
recorrente nas mitologias indígenas é que em um passado distante aconteceram conflitos entre as
entidades representadas pelas máscaras e os índios, porém no presente os índios preparam festas
que servem para "alegrar" e controlar estas entidades. Assim os índios superam os confrontos
passados, e influenciam as forças sobrenaturais em favor de seus interesses.
 Arquitetura indígena
Taba ou Aldeia é a reunião de 4 a 10 ocas, em cada oca vivem várias famílias (ascendentes
e descendentes), geralmente entre 300 a 400 pessoas. O lugar ideal para erguer a taba deve ser bem
ventilado, dominando visualmente a vizinhança, próxima de rios e da mata. A terra, própria para o
cultivo da mandioca e do milho. No centro da aldeia fica a ocara, a praça. Ali se reúnem os
conselheiros, as mulheres preparam as bebidas rituais, têm lugar as grandes festas. Dessa praça
partem trilhas chamadas pucu que levam a roça, ao campo e ao bosque. Destinada a durar no
máximo 5 anos a oca é erguida com varas, fechada e coberta com palhas ou folhas. Não recebe
reparos e quando inabitável os ocupantes a abandonam. Não possuem janelas, têm uma abertura em
cada extremidade e em seu interior não tem nenhuma parede ou divisão aparente. Vivem de modo
harmonioso.
Arte indígena brasileira
 Pintura corporal
 Adereços e arte plumária
 Trançados
 Cerâmica
 As máscaras
 Arquitetura indígena
Atividade de Arte
1. Explique o significado do nome “pré-cabralina” dados a arte produzida pelos povos da América
 Refere-se à arte feita pelos povos indígenas que habitavam o Brasil antes de seu descobrimento em
1500 por Pedro Álvares Cabral.
2. Aponte duas importantes características gerais da arte indígenas brasileira
pré-cabralina.
 1ª - Na produção artística indígena a beleza provém da preocupação com o capricho e a perfeição, e
não de uma visão do objeto produzido como obra de arte.
 2ª – A arte indígena traduz as tradições da comunidade e não a visão particular de um artista.
3. Quais as artes foram produzidas pelos indígenas brasileiros entre 1100 a. C. e 1350 d. C.?
 Pintura, escultura e artesanato.
4. Explique a função das seguintes artes indígena.
a) Cerâmica.
 Função doméstica e cerimonial
b) Plumária
 Finalidade de embelezar.
c) Máscara
 Função de representar seres sobre naturais
d) Pintura corporal
 A pintura pode estar relacionada a crenças indígenas, identificação de uma determinada tribo,
membros de uma mesma tribo ou servir simplesmente para embelezar o corpo.
5. Cite alguns elementos naturais usados pelos indígenas para produção de seus objetos.
 Madeiras, caroços, fibras, palmas, palhas, cipós, sementes, cocos, resinas, couros, ossos, dentes, conchas,
garras e belíssimas plumas das mais diversas aves.
6. De que são feitas as máscaras indígenas e quando são usadas?
 São feitas com cascas de árvores, cabaças de palhas de buriti, geralmente são usadas em danças
cerimoniais, representando personagens da mitologia indígena.
7. Cite as cores mais usadas pelos índios para pintar seus corpos.
 As cores mais usadas pelos índios para pintar seus corpos são o vermelho muito vivo do urucum, o
negro esverdeado da tintura do suco do jenipapo e o branco da tabatinga. A escolha dessas cores é
importante, porque o gosto pela pintura corporal está associado ao esforço de transmitir ao corpo a
alegria contida nas cores vivas e intensas.
8. Marque a alternativa certa.
 A produção artística indígena tem o objetivo de:
a) embelezar as pessoas da tribo nos rituais. ( )
b) fabricar os utensílios e adereços que os índios necessitam ao seu dia-a-dia. ( )
c) realizar a pintura corporal para identificar a tribo, representando as tradições da comunidade.( )
d) Todas as alternativa (X)
9. Assinale a alternativa certa.
 A produção cultural marajoara compreende:
a) Arte indígena mais recente, arte plumária, trançados e cerâmica. ( )
b) Cerâmicas decorativas, mas que não apresentem desenhos labirínticos e repetitivos.( )
c) Vestígios culturais encontrados na região próxima à junção dos rios Tapajós e Amazonas. ( )
d) Arte plumária, máscaras e pintura corporal realizada até a chegada dos europeus. ( )
e) Cerâmicas, vasos e estatuetas originárias da Ilha de Marajó (estado do Pará). (X)

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Texto arte indigena

  • 1. C.E .Urbano Rocha Imperatriz, _____ de abril de 2014. Professora: Mary Alvarenga Disciplina: Arte Arte indígena no Brasil Arte indígena brasileira é a arte produzida pelos povos nativos do Brasil, antes e depois da colonização portuguesa, que se iniciou no século XVI. Considerando a grande diversidade de tribos indígenas no Brasil, pode-se dizer que, em conjunto, elas se destacam na arte da cerâmica, do trançado e de enfeites no corpo. Um aspecto importante, é que a arte indígena é a representação de uma tribo, e não da personalidade de quem o faz. Por isso, essa arte é tão diversificada. Eles também usam apenas elementos naturais na composição da arte: madeira, palhas, cipós, resinas, ossos, dentes, couro, conchas, pedras, sementes, plumas, tintas, e etc. As peças de cerâmica mostram os muitos costumes dos povos indígenas. As máscaras para os índios são produzidas pelo homem comum, mas ao mesmo tempo, são a figura viva do sobrenatural. São feitas com troncos de árvores, cabaças, palhas, e são normalmente usadas em danças cerimoniais. As cores mais usadas pelos índios são: o vermelho muito vivo, o negro esverdeado, e o branco. A importância desse tipo de cor, é que ao fazerem a pintura corporal, eles tem a intenção de transmitir a alegria com cores vivas e intensas. Além do mais, através dessa pintura corporal, as tribos se organizam socialmente, como por exemplo: guerreiros, nobres e pessoas comuns. A música e a dança estão frequentemente associadas aos índios e a sua cultura, variando de tribo para tribo. Em muitas sociedades indígenas a importância que a música tem na representação de ritos e mitos é muito grande. Cada tribo tem seus próprio instrumentos, havendo também os instrumentos que são utilizados em diferentes tribos, no entanto de diferentes formas como é o caso do maracá ou chocalho, onde em determinadas sociedades indígenas como a dos Uaiupés o uso do mesmo acontece em cerimonias religiosas, já outras tribos como a dos Timbiras é utilizado para marcar ritmo junto a um cântico por exemplo. A dança junto aos indígenas se difere da nossa por não dançarem em pares, a não ser por poucas exceções como acontece no alto Xingu. A dança pode ser realizada por um único indivíduo ou por grupos. Arte pré-cabralina Refere-se à arte feita pelos povos indígenas que habitavam o Brasil antes de seu descobrimento em 1500 por Pedro Álvares Cabral. A arte pré-cabralina está dividida em dois conjuntos de produção artística: a fase Marajoara e a cultura Santarém.  A fase Marajoara Produção cultural dos povos da Ilha de Marajó, PA. Sofreu declínio e desapareceu por volta de 1350. Os povos dessa fase (a quarta na sucessão das culturas da ilha) vieram do noroeste da América do Sul e chegaram à Ilha de Marajó, por volta de 400 d.C.. Na região centro-oeste do local, a qual ocuparam; construíram habitações, cemitérios e locais de ritualísticos.
  • 2. Nessa fase destacamos as cerâmicas, que podiam ser de uso doméstico, cerimonial ou funeral e se diferem entre si quanto suas características.  Cerâmica doméstica: como serviam apenas para guardar mantimentos, eram simples e não apresentavam a superfície decorada.  Cerâmica cerimonial: como estas eram para uso festivo ou homenagens fúnebres, eram bem decorados, caracterizados por apresentar desenhos ou policromático (com duas ou várias cores) com cortes na cerâmica ou em alto relevo.  Cerâmica funeral: também chama das de igaçabas, essas urnas mortuárias eram decoradas com desenhos labirínticos Além da cerâmica, os marajoaras produziam bancos, colheres, apitos, adornos para orelha e lábios e estatuetas humanas, que chamam a atenção por serem pouco realistas e mais estilizadas, ou seja, sem preocupação com a fidelidade à realidade. Até hoje se discute a função dessas obras, se eram decorativas ou cerimoniais.  Cultura Santarém Considerada umas das mais expressivas e antigas, a Cultura Santarém é um complexo de culturas como a Marajoara que foram encontrados na área amazônica. A cerâmica santarena apresenta uma decoração bastante complexa, pois além da pintura e dos desenhos, as peças apresentam ornamentos em relevo com figuras de seres humanos ou animais. Um dos recursos ornamentais da cerâmica santarena que mais chama a atenção é a presença de cariátides, isto é, figuras humanas que apoiam a parte superior de um vaso. Além de vasos, a cultura Santarém produziu ainda cachimbos, cuja decoração por vezes já sugere a influência dos primeiros colonizadores europeus, e estatuetas de formas variadas. Diferentemente das estatuetas marajoaras, as da cultura Santarém apresentam maior realismo, pois reproduzem mais fielmente os seres humanos ou animais que representam. A cerâmica santarena refinadamente decorada com elementos em relevo perdurou até a chegada dos colonizadores portugueses. Mas, por volta do século XVII, os povos que a realizavam foram perdendo suas peculiaridades culturais e sua produção acabou por desaparecer. A arte indígena depois da chegada dos portugueses Os portugueses e os índios eram muito diferentes. Os portugueses deixaram para trás um país rico e muito adiantado para a época. Eles eram mestres na construção de caravelas e tinham também uma arquitetura muito avançada. Os portugueses tinham aparência diferente da dos índios, usavam roupas para cobrir todo o corpo. As mulheres, naquela época nem podiam mostrar os pés; usavam roupas luxuosas, de tecidos pesados, com bordados e joias. Quando chegaram ao Brasil, encontrou aqui um clima quente, um local totalmente inexplorado e habitado por índios, que em vez de roupas, usavam colares, enfeites feitos com penas e o corpo todo pintado. Com certeza tanto os índios quanto os portugueses ficaram surpresos, pois não tinham nada em comum, cada um deles tinha seu próprio modo de viver em sociedade, de se vestir, fazer arte etc.  Pintura corporal Os índios pintam seus corpos no dia-a-dia e em ocasiões especiais (festas, luto, guerra etc.). A pintura pode estar relacionada a crenças indígenas, identificação de uma determinada tribo,
  • 3. membros de uma mesma tribo ou servir simplesmente para embelezar o corpo. As tintas usadas para a pintura corporal são retiradas da natureza, basicamente do urucum (vermelho e amarelo) e do jenipapo (preto e azul).  Adereços e arte plumária Assim como a pintura corporal a arte plumária serve para enfeites e passam aos seus portadores elegância e majestade. Essa é uma arte muito especial, pois ela não está associada a nenhum fim lucrativo e sim apenas à pura busca da beleza, com esta arte os índios criam mantos, diademas e colares. Uma das peças mais conhecidas é o “manto Tupinambá” confeccionada pelos Tupinambás, para serem usadas pelos pajés. Existem dois grandes estilos na arte plumária, são eles, os trabalhos majestosos e grandes, como os diademas, e os delicados adornos de corpo, que está no colorido e na combinação dos matizes, que seriam um tipo de colar.  Trançados Os trançados feitos pelos indígenas possuíam como matérias-primas as folhas, palmas, cipós, talas e fibras. Os indígenas produzem uma variada gama de peças de vestuário, cestas e redes, além de peneiras e abanos. Os principais produtos que eram produzidos com esta arte de tecelagem eram as vestimentas, que caracterizam muito a sua cultura indígena, já que dependendo de qual cultura a vestimenta também muda. Nos trabalhos de cestaria dos índios há uma definição bastante clara no estilo do trabalho, de forma que um estudioso da área pode através de um trabalho em trançado facilmente identificar a região ou até mesmo que tribo o produziu. As cestarias são utilizadas para o transporte de víveres, armazenamento, como recipientes, utensílios, cestas, assim como objetos como esteiras.  Cerâmica As peças de cerâmica que se conservaram ao longo do tempo testemunham costumes de diferentes povos indígenas já desaparecidos, numa linguagem artística que nos impressiona. Elas possuem várias formas diferentes para cada local, como também figuras, isso explica a diversidade cultural presente na época indígena. A fabricação de artefatos de cerâmica não é característica de todas as tribos indígenas. Entre os Xavantes, por exemplo, ela falta totalmente. Em algumas sua confecção é bastante simples, mas o que é importante ressaltar é que por mais elaborada que seja a cerâmica sua produção é sempre feita sem a ajuda da roda de oleiro. As cerâmicas são utilizadas na fabricação de bonecas, panela, vasos e outros recipientes. Muitas são produzidas visando atender a demanda dos turistas.  As máscaras Para os indígenas, as máscaras têm um caráter duplo: ao mesmo tempo que são um artefato produzido por um homem comum, são a figura viva do ser sobrenatural que representam. Feitas com cascas de árvores, cabaças de palhas de buriti, geralmente são usadas em danças cerimoniais, representando personagens da mitologia indígena. Com seu simbolismo, as máscaras aproximam estas forças sobrenaturais ao indivíduo e materializam todos os códigos inscritos nos rituais e mitos, facilitando a leitura que cada um dos índios fará destes códigos. Um aspecto recorrente nas mitologias indígenas é que em um passado distante aconteceram conflitos entre as
  • 4. entidades representadas pelas máscaras e os índios, porém no presente os índios preparam festas que servem para "alegrar" e controlar estas entidades. Assim os índios superam os confrontos passados, e influenciam as forças sobrenaturais em favor de seus interesses.  Arquitetura indígena Taba ou Aldeia é a reunião de 4 a 10 ocas, em cada oca vivem várias famílias (ascendentes e descendentes), geralmente entre 300 a 400 pessoas. O lugar ideal para erguer a taba deve ser bem ventilado, dominando visualmente a vizinhança, próxima de rios e da mata. A terra, própria para o cultivo da mandioca e do milho. No centro da aldeia fica a ocara, a praça. Ali se reúnem os conselheiros, as mulheres preparam as bebidas rituais, têm lugar as grandes festas. Dessa praça partem trilhas chamadas pucu que levam a roça, ao campo e ao bosque. Destinada a durar no máximo 5 anos a oca é erguida com varas, fechada e coberta com palhas ou folhas. Não recebe reparos e quando inabitável os ocupantes a abandonam. Não possuem janelas, têm uma abertura em cada extremidade e em seu interior não tem nenhuma parede ou divisão aparente. Vivem de modo harmonioso. Arte indígena brasileira  Pintura corporal  Adereços e arte plumária
  • 8. Atividade de Arte 1. Explique o significado do nome “pré-cabralina” dados a arte produzida pelos povos da América  Refere-se à arte feita pelos povos indígenas que habitavam o Brasil antes de seu descobrimento em 1500 por Pedro Álvares Cabral. 2. Aponte duas importantes características gerais da arte indígenas brasileira pré-cabralina.  1ª - Na produção artística indígena a beleza provém da preocupação com o capricho e a perfeição, e não de uma visão do objeto produzido como obra de arte.  2ª – A arte indígena traduz as tradições da comunidade e não a visão particular de um artista. 3. Quais as artes foram produzidas pelos indígenas brasileiros entre 1100 a. C. e 1350 d. C.?  Pintura, escultura e artesanato. 4. Explique a função das seguintes artes indígena. a) Cerâmica.  Função doméstica e cerimonial b) Plumária  Finalidade de embelezar. c) Máscara  Função de representar seres sobre naturais d) Pintura corporal  A pintura pode estar relacionada a crenças indígenas, identificação de uma determinada tribo, membros de uma mesma tribo ou servir simplesmente para embelezar o corpo. 5. Cite alguns elementos naturais usados pelos indígenas para produção de seus objetos.  Madeiras, caroços, fibras, palmas, palhas, cipós, sementes, cocos, resinas, couros, ossos, dentes, conchas, garras e belíssimas plumas das mais diversas aves. 6. De que são feitas as máscaras indígenas e quando são usadas?  São feitas com cascas de árvores, cabaças de palhas de buriti, geralmente são usadas em danças cerimoniais, representando personagens da mitologia indígena. 7. Cite as cores mais usadas pelos índios para pintar seus corpos.  As cores mais usadas pelos índios para pintar seus corpos são o vermelho muito vivo do urucum, o negro esverdeado da tintura do suco do jenipapo e o branco da tabatinga. A escolha dessas cores é importante, porque o gosto pela pintura corporal está associado ao esforço de transmitir ao corpo a alegria contida nas cores vivas e intensas.
  • 9. 8. Marque a alternativa certa.  A produção artística indígena tem o objetivo de: a) embelezar as pessoas da tribo nos rituais. ( ) b) fabricar os utensílios e adereços que os índios necessitam ao seu dia-a-dia. ( ) c) realizar a pintura corporal para identificar a tribo, representando as tradições da comunidade.( ) d) Todas as alternativa (X) 9. Assinale a alternativa certa.  A produção cultural marajoara compreende: a) Arte indígena mais recente, arte plumária, trançados e cerâmica. ( ) b) Cerâmicas decorativas, mas que não apresentem desenhos labirínticos e repetitivos.( ) c) Vestígios culturais encontrados na região próxima à junção dos rios Tapajós e Amazonas. ( ) d) Arte plumária, máscaras e pintura corporal realizada até a chegada dos europeus. ( ) e) Cerâmicas, vasos e estatuetas originárias da Ilha de Marajó (estado do Pará). (X)