SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
Componentes:
Aline Nayra
Ana Carla
Camila Beatrice
Elanny Cristina
Fernanda Sávia
Joana Carolina
Kamyla Sávia
Laíz Alves
Sunamita
Teresina-Pi
Faculdade Maurício de Nassau
Enfermagem -3ºperíodo
Disciplina: Epidemiologia
Profº: Raimundo
O QUE É PLANEJAR?
 A noção mais simples de planejamento é a de não improvisação.
Uma ação planejada é uma ação não improvisada, e nesse sentido,
fazer planos é coisa conhecida do homem desde que ele se
descobriu com capacidade de pensar antes de agir.
 Para Carlos Matus, planejar significa pensar antes de agir , pensar
sistematicamente, com método, explicar cada uma das
possibilidades e analisar suas respectivas vantagens e
desvantagens; propor objetivos.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
 Optar pelo planejamento significa assumir uma alternativa à não
improvisação.
 É decidir aonde se quer chegar, é acreditar que o futuro pode ser
construído.
 Isto porque planejar implica transformar ideias em ações.
Pense em situações do seu dia-dia que foram
bem planejadas. Reflita sobre os resultados
desse planejamento. Depois faça o exercício
inverso e reflita sobre situações que você não
planejou e as consequências da falta de
planejamento.
VAMOS SABER MAIS?
COMO SURGIU?
 O planejamento em saúde, surge na América Latina na década
de 1960.
 Sob influência da teoria desenvolvimentista da Comissão
Econômica para América Latina(CEPAL).
 Esse último organismo internacional prega a partir de 1950 uma
política de substituição de importações para os países da área,
como condição para a superação do diagnóstico da deterioração
dos termos de troca entre países centrais e periféricos e para o
logro do desenvolvimento.
 Nesse contexto, ao planejamento é atribuído o papel de elemento de
racionalização da política substitutiva a ser operada pelo Estado.
 O desenvolvimento é visto inicialmente como expansão do
crescimento econômico, mas a partir de 1960, ao mero crescimento
é acrescentado o objetivo da redistribuição por meio do desenho
racional e da implementação de políticas sociais.
 Desse modo, o desenvolvimento integrado é o cenário discursivo em
que aparece o Planejamento de Saúde, representado por um
esforço metodológico desenvolvido pelo Centro de
Desenvolvimento (CENDES).
 Órgão criado na Venezuela (junto à Universidade Central) e
apoiado pela Organização Pan-americana da Saúde (OPAS).
FORMULAÇÃO DA POLÍTICA DE SAÚDE
 O primeiro marco dessa evolução está representado pelo
documento ‘Formulação de Políticas de Saúde’ (1975) do Centro
Pan americano de Planejamento de Saúde(CPPS).
 Ele concebe o Planejamento como um processo que, embora
dominado pelo Estado, supõe a mobilização de vários atores, e,
introduz a necessidade da análise de viabilidade política e da
estratégia.
 O Planejamento normativo cede o lugar ao Planejamento
estratégico.
CARLOS MATUS E MÁRIO TESTA
 Os dois maiores expoentes dessa corrente são: Carlos Matus
(1993; 1997) e Mário Testa (1987):
 Matus apresenta uma dupla contribuição:
Constrói um protocolo de processamento de problemas
que supõe 04 momentos:
 Explicativo
 Normativo
 Estratégico
 Tático operacional
 Explicativo:
 Este é o momento de seleção e análise dos problemas
considerados relevantes para o ator social e sobre os quais este
pretende intervir.
 EX:
 Normativo:
 Este é o momento de desenhar o plano de intervenção, ou seja,
de definir a situação objetivo ou situação futura desejada e as
operações/ações concretas que visam resultados, tomando como
referência os nós críticos selecionados.
 Vejamos a situação objetivo no caso de Angra dos Reis:
VDP: Vetor de Descrição do Problema
VDR: Vetor de Definição de Resultados
 Estratégico:
 É realizada a análise de viabilidade do plano nas suas várias
dimensões: política, econômica, cognitiva e organizativa.
1. A utilização de estratégias específicas que podem ser classificadas,
segundo Matus (1994) em:
a) Imposição- corresponde ao uso da autoridade em relação ao outro
ator; pode ser utilizada quando o ator eixo encontra-se em
situação hierárquica superior ao ator contrário.
b) Persuasão- compreende na ação de convencimento, em relação ao
outro ator na busca de seu apoio e adesão, sem que para isto ator
eixo tenha que fazer qualquer concessão em elação ao seu projeto.
c) Negociação cooperativa- implica na negociação onde existem
interesses distintos quando ambos os lados deverão está
predispostos a fazer concessões, sendo que o resultado deverá
trazer ganhos positivos para os participantes.
d) Negociação conflitiva- negociação onde existe interesses opostos e
o resultado sempre trará perda para um ator e ganho para o
outro.
e) Confrontação- corresponde a mediação de força entre os atores
envolvidos.
 Tático- operacional
 Para acompanhar a realização do plano de maneira a produzir
impactos reais, são necessárias formas adequadas de
gerenciamento e monitoramento.
 Consideramos que os três principais sistemas que Matus apresenta
ao discutir a Teoria das Macro-organizações.
 A agenda do dirigente: em nível local pode ser uma equipe de
trabalho responsável pelo plano. Ela deve se preocupar com os
problemas e questões importantes e delegar os demais.
 Sistema de Petição de Prestação de Contas: em cada instituição
local, em cada departamento, até no nível mais descentralizado
deve imperar o hábito-como rotina formal- de pedir e prestar
contas sobre cada atividade.
 Sistema de Gerência por Operações: deve constituir-se em um
sistema recursivo, até os níveis mais operacionais(ações, subações)
guiado pelo critério de eficácia, ou seja como as operações e ações
realizadas afetam o VDP dos problemas.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL
(PES)
 O enfoque estratégico exerceu grande influência no movimento
sanitário brasileiro, mas o Planejamento Estratégico Situacional
(PES) é o que mais foi difundido, utilizado e atualizado.
 No PES o ator que planeja está dentro da realidade e coexiste
com outros autores que também planejam, diferente do método
normativo, colocando-se fora dela e querendo controlá-la
(GIOVANELLA, 1991).o, onde o planejador é um sujeito
separado da realidade
 Nesse método o conceito de Situação é um conceito importante.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL
(PES)
 Para Matus: Situação é o lugar onde estão os atores e suas
ações.
 É a explicação da realidade que realiza uma força social em
função da sua ação e luta com outras forças sociais.
 Nessa concepção, a contradição e o conflito são assumidos e o
planejamento passa a ser entendido como uma ação política.
 Para Matus, planejamento situacional refere-se à arte de
governar em situações de poder compartilhado, ou seja, nas
situações da nossa realidade.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL
 É um método de planejamento muito importante e de grande
valia para a saúde.
 Dentre os conceitos básicos do PES os cinco fundamentais são
detalhados a seguir:
 Triângulo de Governo:
TRIÂNGULO DE GOVERNO
 Estes três pontos devem ser vistos numa inter-relação dinâmica e
a análise do equilíbrio entre os três vértices do triângulo permite
avaliar as fragilidades da gestão orientando os ajustes
necessários, ou seja, se é preciso trabalhar melhor o plano, se é
preciso aumentar a governabilidade ou a capacidade de governo.
 O triângulo de governo nos ajuda refletir sobre como se está
dando o processo de planejamento em nossa equipe.
ESTRATÉGIA
 Matus propõe um modelo de planejamento que funcione na
realidade e a realidade é conflitiva.
 Na realidade ou na situação existem diversos atores sociais com
diferentes visões de mundo, interesses e compromissos. São essas
diferenças que provocam conflitos.
 Existindo conflitos, é necessário pensar estrategicamente para
enfrentar os oponentes e alcançar os objetivos propostos.
SITUAÇÃO
 É um espaço socialmente produzido onde se inserem
diversos atores sociais que interpretam e explicam a realidade e
sendo assim a situação é um espaço de conflito.
o Para Matus, um ator social pode ser uma pessoa ou um coletivo
de pessoas que atuando em uma determinada situação é capaz
de transformá-la.
PROBLEMA
 Matus diz que problema é uma situação insatisfatória
acumulada, ou seja, é a discrepância entre uma situação real e a
situação ideal ou desejada.
 Uma situação só se torna problemática se um ator social assim a
considerar, ou melhor dizendo se a considerar inaceitável e
capaz de ser transformada na direção desejada.
 O que é problema para um pode não ser para outro, mais ainda
pode ser oportunidade.
 É o caso desse exemplo: um modelo de atenção à saúde centrado
no uso de medicamentos, para nós, profissionais de saúde, pode
ser um problema. No entanto, para a indústria farmacêutica
pode ser uma oportunidade.
CONCLUSÃO
 Numa realidade fragmentada e permeada por questões
complexas, onde os problemas sociais se multiplicam, exigindo o
posicionamento dos diferentes atores, inclusive da comunidade
organizada no exercício de sua cidadania na busca de soluções
mais integrais.
 Torna-se necessário um enfoque de planejamento abrangente e
participativo que possa dar conta desta complexidade e que
favoreça a articulação dos distintos setores no enfrentamento
dos problemas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Artmann, E., 1993. O Planejamento Estratégico Situacional: A Trilogia
Matusiana e uma Proposta para o Nível Local de Saúde (Uma Abordagem
Comunicativa). Dissertação de Mestrado, Rio de Janeiro: Escola Nacional
de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz.
 Artmann, E., Azevedo, C.S. & Sá, M.C., 1997. Possibilidades de aplicação
do enfoque estratégico de planejamento no nível local de saúde: análise
comparada de duas experiências. Rio de Janeiro: Cadernos de Saúde
Pública, 13(4):723-740, out-dez,1997.
 Gadamer, 1975. Truth and Method apud Matus, C., 1987.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Princípios e diretrizes do sus
Princípios e diretrizes do susPrincípios e diretrizes do sus
Princípios e diretrizes do susMarcos Nery
 
Aula 1 saúde coletiva i slides aula - cópia
Aula 1 saúde coletiva i   slides aula - cópiaAula 1 saúde coletiva i   slides aula - cópia
Aula 1 saúde coletiva i slides aula - cópiaKarla Toledo
 
Educação e saúde (leonardo)
Educação e saúde (leonardo)Educação e saúde (leonardo)
Educação e saúde (leonardo)Leonardo Savassi
 
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...Mateus Clemente
 
Pacto pela saude
Pacto pela saudePacto pela saude
Pacto pela saudekarensuelen
 
Saúde coletiva - POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
Saúde coletiva - POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDESaúde coletiva - POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
Saúde coletiva - POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDEAndressa Carmo
 
SISTEMA UNICO DE SAUDE - RESUMAO
SISTEMA UNICO DE SAUDE - RESUMAOSISTEMA UNICO DE SAUDE - RESUMAO
SISTEMA UNICO DE SAUDE - RESUMAOJorge Samuel Lima
 
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUS
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUSAula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUS
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUSGhiordanno Bruno
 
Aula saúde-da-família[1][1]
Aula saúde-da-família[1][1]Aula saúde-da-família[1][1]
Aula saúde-da-família[1][1]Monica Mamedes
 
2. sistema único de saúde (SUS)
2. sistema único de saúde (SUS)2. sistema único de saúde (SUS)
2. sistema único de saúde (SUS)Leonardo Savassi
 
Política Nacional de Atenção básica
Política Nacional de Atenção básicaPolítica Nacional de Atenção básica
Política Nacional de Atenção básicaRenata Cadidé
 

Mais procurados (20)

Princípios e diretrizes do sus
Princípios e diretrizes do susPrincípios e diretrizes do sus
Princípios e diretrizes do sus
 
Redes de atenção à saúde
Redes de atenção à saúdeRedes de atenção à saúde
Redes de atenção à saúde
 
Aula 1 saúde coletiva i slides aula - cópia
Aula 1 saúde coletiva i   slides aula - cópiaAula 1 saúde coletiva i   slides aula - cópia
Aula 1 saúde coletiva i slides aula - cópia
 
Educação e saúde (leonardo)
Educação e saúde (leonardo)Educação e saúde (leonardo)
Educação e saúde (leonardo)
 
Homero_Educacao_permanente_saude
Homero_Educacao_permanente_saudeHomero_Educacao_permanente_saude
Homero_Educacao_permanente_saude
 
Slides sus
Slides susSlides sus
Slides sus
 
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
 
Pacto pela saude
Pacto pela saudePacto pela saude
Pacto pela saude
 
Linhas de Cuidado nas Redes de Atenção à Saúde
Linhas de Cuidado nas Redes de Atenção à SaúdeLinhas de Cuidado nas Redes de Atenção à Saúde
Linhas de Cuidado nas Redes de Atenção à Saúde
 
Saúde coletiva - POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
Saúde coletiva - POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDESaúde coletiva - POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
Saúde coletiva - POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
 
Programa de Saúde da Família (PSF
Programa de Saúde da Família (PSFPrograma de Saúde da Família (PSF
Programa de Saúde da Família (PSF
 
Aula Introdutória de Saúde Coletiva
Aula Introdutória de Saúde ColetivaAula Introdutória de Saúde Coletiva
Aula Introdutória de Saúde Coletiva
 
SISTEMA UNICO DE SAUDE - RESUMAO
SISTEMA UNICO DE SAUDE - RESUMAOSISTEMA UNICO DE SAUDE - RESUMAO
SISTEMA UNICO DE SAUDE - RESUMAO
 
Módulo 1 - aula 2
Módulo 1 - aula 2Módulo 1 - aula 2
Módulo 1 - aula 2
 
Gestão em saúde
Gestão em saúdeGestão em saúde
Gestão em saúde
 
Pnab
PnabPnab
Pnab
 
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUS
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUSAula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUS
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUS
 
Aula saúde-da-família[1][1]
Aula saúde-da-família[1][1]Aula saúde-da-família[1][1]
Aula saúde-da-família[1][1]
 
2. sistema único de saúde (SUS)
2. sistema único de saúde (SUS)2. sistema único de saúde (SUS)
2. sistema único de saúde (SUS)
 
Política Nacional de Atenção básica
Política Nacional de Atenção básicaPolítica Nacional de Atenção básica
Política Nacional de Atenção básica
 

Semelhante a Planejamento em saúde

Planejamento participativo
Planejamento participativoPlanejamento participativo
Planejamento participativoPaulo Bastos
 
S 002 – Management of nurse training Maritza (1).ppt
S 002 – Management of nurse training Maritza (1).pptS 002 – Management of nurse training Maritza (1).ppt
S 002 – Management of nurse training Maritza (1).pptMultscanTecnologiaEl
 
S 002 – Management of nurse training Maritza (1).ppt
S 002 – Management of nurse training Maritza (1).pptS 002 – Management of nurse training Maritza (1).ppt
S 002 – Management of nurse training Maritza (1).pptVanessaTeixeira980429
 
Aula 5 - Planejamento Estratégico Situacional.ppt
Aula 5 - Planejamento Estratégico Situacional.pptAula 5 - Planejamento Estratégico Situacional.ppt
Aula 5 - Planejamento Estratégico Situacional.pptFabricioLeal16
 
Planejamento e Gerência no Enfoque Estrategico Situacional de Carlos Matus
Planejamento e Gerência no Enfoque Estrategico Situacional de Carlos MatusPlanejamento e Gerência no Enfoque Estrategico Situacional de Carlos Matus
Planejamento e Gerência no Enfoque Estrategico Situacional de Carlos MatusHelenice Alexandrino
 
A importancia-do-planejamento-estrategico-como-ferramenta-de-gestao-para-inst...
A importancia-do-planejamento-estrategico-como-ferramenta-de-gestao-para-inst...A importancia-do-planejamento-estrategico-como-ferramenta-de-gestao-para-inst...
A importancia-do-planejamento-estrategico-como-ferramenta-de-gestao-para-inst...Luciane Valadão Melo
 
aula_ governança_SUS_2022 (1).pptx
aula_ governança_SUS_2022 (1).pptxaula_ governança_SUS_2022 (1).pptx
aula_ governança_SUS_2022 (1).pptxRAFAELACAVALCANTILIR
 
Livro pdf gestão pública em saúde-2
Livro pdf gestão pública em saúde-2Livro pdf gestão pública em saúde-2
Livro pdf gestão pública em saúde-2Eloi Menezes
 
Lucas Battistetti e Campos Artigo Publicado
Lucas Battistetti e Campos Artigo PublicadoLucas Battistetti e Campos Artigo Publicado
Lucas Battistetti e Campos Artigo PublicadoLucas Campos
 
Inovação e empreendedorismo na gestão governamental
Inovação e empreendedorismo na gestão governamentalInovação e empreendedorismo na gestão governamental
Inovação e empreendedorismo na gestão governamentalFernando Alcoforado
 
A estratégia empresarial em suas diversas abordagens
A estratégia empresarial em suas diversas abordagensA estratégia empresarial em suas diversas abordagens
A estratégia empresarial em suas diversas abordagensmariameloto
 

Semelhante a Planejamento em saúde (20)

Planej gov aula1
Planej gov aula1Planej gov aula1
Planej gov aula1
 
Planejamento participativo
Planejamento participativoPlanejamento participativo
Planejamento participativo
 
S 002 – Management of nurse training Maritza (1).ppt
S 002 – Management of nurse training Maritza (1).pptS 002 – Management of nurse training Maritza (1).ppt
S 002 – Management of nurse training Maritza (1).ppt
 
S 002 – Management of nurse training Maritza (1).ppt
S 002 – Management of nurse training Maritza (1).pptS 002 – Management of nurse training Maritza (1).ppt
S 002 – Management of nurse training Maritza (1).ppt
 
Aula 5 - Planejamento Estratégico Situacional.ppt
Aula 5 - Planejamento Estratégico Situacional.pptAula 5 - Planejamento Estratégico Situacional.ppt
Aula 5 - Planejamento Estratégico Situacional.ppt
 
Planejamento e Gerência no Enfoque Estrategico Situacional de Carlos Matus
Planejamento e Gerência no Enfoque Estrategico Situacional de Carlos MatusPlanejamento e Gerência no Enfoque Estrategico Situacional de Carlos Matus
Planejamento e Gerência no Enfoque Estrategico Situacional de Carlos Matus
 
A importancia-do-planejamento-estrategico-como-ferramenta-de-gestao-para-inst...
A importancia-do-planejamento-estrategico-como-ferramenta-de-gestao-para-inst...A importancia-do-planejamento-estrategico-como-ferramenta-de-gestao-para-inst...
A importancia-do-planejamento-estrategico-como-ferramenta-de-gestao-para-inst...
 
Planejamento Aldraly
Planejamento AldralyPlanejamento Aldraly
Planejamento Aldraly
 
Matus
MatusMatus
Matus
 
aula_ governança_SUS_2022 (1).pptx
aula_ governança_SUS_2022 (1).pptxaula_ governança_SUS_2022 (1).pptx
aula_ governança_SUS_2022 (1).pptx
 
Proj5
Proj5Proj5
Proj5
 
Livro pdf gestão pública em saúde-2
Livro pdf gestão pública em saúde-2Livro pdf gestão pública em saúde-2
Livro pdf gestão pública em saúde-2
 
Estratégia
EstratégiaEstratégia
Estratégia
 
ApoioPaideia
ApoioPaideiaApoioPaideia
ApoioPaideia
 
Apoio-Paideia1
Apoio-Paideia1Apoio-Paideia1
Apoio-Paideia1
 
ApoioPaideia
ApoioPaideiaApoioPaideia
ApoioPaideia
 
Pes
PesPes
Pes
 
Lucas Battistetti e Campos Artigo Publicado
Lucas Battistetti e Campos Artigo PublicadoLucas Battistetti e Campos Artigo Publicado
Lucas Battistetti e Campos Artigo Publicado
 
Inovação e empreendedorismo na gestão governamental
Inovação e empreendedorismo na gestão governamentalInovação e empreendedorismo na gestão governamental
Inovação e empreendedorismo na gestão governamental
 
A estratégia empresarial em suas diversas abordagens
A estratégia empresarial em suas diversas abordagensA estratégia empresarial em suas diversas abordagens
A estratégia empresarial em suas diversas abordagens
 

Mais de Laíz Coutinho

Seminário métodos e técnicas do ensino
Seminário  métodos e técnicas do ensinoSeminário  métodos e técnicas do ensino
Seminário métodos e técnicas do ensinoLaíz Coutinho
 
Seminário saúde coletiva enfermagem 8º período
Seminário saúde coletiva enfermagem 8º períodoSeminário saúde coletiva enfermagem 8º período
Seminário saúde coletiva enfermagem 8º períodoLaíz Coutinho
 
Seminário tópicos integradores
Seminário tópicos integradoresSeminário tópicos integradores
Seminário tópicos integradoresLaíz Coutinho
 
Distúrbios pancreáticos
Distúrbios pancreáticosDistúrbios pancreáticos
Distúrbios pancreáticosLaíz Coutinho
 
Seminário doenças ocupacionais
Seminário  doenças ocupacionaisSeminário  doenças ocupacionais
Seminário doenças ocupacionaisLaíz Coutinho
 
Ações imediatas e mediatas em situações de queimaduras
Ações imediatas e mediatas em situações de queimadurasAções imediatas e mediatas em situações de queimaduras
Ações imediatas e mediatas em situações de queimadurasLaíz Coutinho
 
Seminário cuidado ao idoso
Seminário cuidado ao idosoSeminário cuidado ao idoso
Seminário cuidado ao idosoLaíz Coutinho
 
Prevenção e controle de infecções em neonatologia e
Prevenção e controle de infecções em neonatologia ePrevenção e controle de infecções em neonatologia e
Prevenção e controle de infecções em neonatologia eLaíz Coutinho
 
Adolescência, cultura, vulnerabilidade e risco seminário
Adolescência, cultura, vulnerabilidade e risco  seminárioAdolescência, cultura, vulnerabilidade e risco  seminário
Adolescência, cultura, vulnerabilidade e risco seminárioLaíz Coutinho
 
Seminário de filosofia
Seminário de filosofiaSeminário de filosofia
Seminário de filosofiaLaíz Coutinho
 
Hpv seminário de microbiologia
Hpv  seminário de microbiologiaHpv  seminário de microbiologia
Hpv seminário de microbiologiaLaíz Coutinho
 
A conotação moral dos cuidados de enfermagem
A conotação moral dos cuidados de enfermagemA conotação moral dos cuidados de enfermagem
A conotação moral dos cuidados de enfermagemLaíz Coutinho
 

Mais de Laíz Coutinho (18)

Seminário métodos e técnicas do ensino
Seminário  métodos e técnicas do ensinoSeminário  métodos e técnicas do ensino
Seminário métodos e técnicas do ensino
 
Seminário saúde coletiva enfermagem 8º período
Seminário saúde coletiva enfermagem 8º períodoSeminário saúde coletiva enfermagem 8º período
Seminário saúde coletiva enfermagem 8º período
 
Seminário tópicos integradores
Seminário tópicos integradoresSeminário tópicos integradores
Seminário tópicos integradores
 
Distúrbios pancreáticos
Distúrbios pancreáticosDistúrbios pancreáticos
Distúrbios pancreáticos
 
Seminário doenças ocupacionais
Seminário  doenças ocupacionaisSeminário  doenças ocupacionais
Seminário doenças ocupacionais
 
Ações imediatas e mediatas em situações de queimaduras
Ações imediatas e mediatas em situações de queimadurasAções imediatas e mediatas em situações de queimaduras
Ações imediatas e mediatas em situações de queimaduras
 
Tracoma
TracomaTracoma
Tracoma
 
SAÚDE DO ADULTO I
SAÚDE DO ADULTO ISAÚDE DO ADULTO I
SAÚDE DO ADULTO I
 
Seminário cuidado ao idoso
Seminário cuidado ao idosoSeminário cuidado ao idoso
Seminário cuidado ao idoso
 
Prevenção e controle de infecções em neonatologia e
Prevenção e controle de infecções em neonatologia ePrevenção e controle de infecções em neonatologia e
Prevenção e controle de infecções em neonatologia e
 
Adolescência, cultura, vulnerabilidade e risco seminário
Adolescência, cultura, vulnerabilidade e risco  seminárioAdolescência, cultura, vulnerabilidade e risco  seminário
Adolescência, cultura, vulnerabilidade e risco seminário
 
Seminário aborto
Seminário  abortoSeminário  aborto
Seminário aborto
 
Seminário de filosofia
Seminário de filosofiaSeminário de filosofia
Seminário de filosofia
 
Hpv seminário de microbiologia
Hpv  seminário de microbiologiaHpv  seminário de microbiologia
Hpv seminário de microbiologia
 
Biofísica da visão
Biofísica da visãoBiofísica da visão
Biofísica da visão
 
Antivirais
AntiviraisAntivirais
Antivirais
 
Bioética e religião
Bioética e religiãoBioética e religião
Bioética e religião
 
A conotação moral dos cuidados de enfermagem
A conotação moral dos cuidados de enfermagemA conotação moral dos cuidados de enfermagem
A conotação moral dos cuidados de enfermagem
 

Último

O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedJaquelineBertagliaCe
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaCentro Jacques Delors
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptNathaliaFreitas32
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...azulassessoria9
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)Centro Jacques Delors
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa paraAndreaPassosMascaren
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 

Último (20)

O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 

Planejamento em saúde

  • 1. Componentes: Aline Nayra Ana Carla Camila Beatrice Elanny Cristina Fernanda Sávia Joana Carolina Kamyla Sávia Laíz Alves Sunamita Teresina-Pi Faculdade Maurício de Nassau Enfermagem -3ºperíodo Disciplina: Epidemiologia Profº: Raimundo
  • 2. O QUE É PLANEJAR?  A noção mais simples de planejamento é a de não improvisação. Uma ação planejada é uma ação não improvisada, e nesse sentido, fazer planos é coisa conhecida do homem desde que ele se descobriu com capacidade de pensar antes de agir.  Para Carlos Matus, planejar significa pensar antes de agir , pensar sistematicamente, com método, explicar cada uma das possibilidades e analisar suas respectivas vantagens e desvantagens; propor objetivos.
  • 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS  Optar pelo planejamento significa assumir uma alternativa à não improvisação.  É decidir aonde se quer chegar, é acreditar que o futuro pode ser construído.  Isto porque planejar implica transformar ideias em ações. Pense em situações do seu dia-dia que foram bem planejadas. Reflita sobre os resultados desse planejamento. Depois faça o exercício inverso e reflita sobre situações que você não planejou e as consequências da falta de planejamento.
  • 5. COMO SURGIU?  O planejamento em saúde, surge na América Latina na década de 1960.  Sob influência da teoria desenvolvimentista da Comissão Econômica para América Latina(CEPAL).  Esse último organismo internacional prega a partir de 1950 uma política de substituição de importações para os países da área, como condição para a superação do diagnóstico da deterioração dos termos de troca entre países centrais e periféricos e para o logro do desenvolvimento.
  • 6.  Nesse contexto, ao planejamento é atribuído o papel de elemento de racionalização da política substitutiva a ser operada pelo Estado.  O desenvolvimento é visto inicialmente como expansão do crescimento econômico, mas a partir de 1960, ao mero crescimento é acrescentado o objetivo da redistribuição por meio do desenho racional e da implementação de políticas sociais.  Desse modo, o desenvolvimento integrado é o cenário discursivo em que aparece o Planejamento de Saúde, representado por um esforço metodológico desenvolvido pelo Centro de Desenvolvimento (CENDES).  Órgão criado na Venezuela (junto à Universidade Central) e apoiado pela Organização Pan-americana da Saúde (OPAS).
  • 7. FORMULAÇÃO DA POLÍTICA DE SAÚDE  O primeiro marco dessa evolução está representado pelo documento ‘Formulação de Políticas de Saúde’ (1975) do Centro Pan americano de Planejamento de Saúde(CPPS).  Ele concebe o Planejamento como um processo que, embora dominado pelo Estado, supõe a mobilização de vários atores, e, introduz a necessidade da análise de viabilidade política e da estratégia.  O Planejamento normativo cede o lugar ao Planejamento estratégico.
  • 8. CARLOS MATUS E MÁRIO TESTA  Os dois maiores expoentes dessa corrente são: Carlos Matus (1993; 1997) e Mário Testa (1987):  Matus apresenta uma dupla contribuição: Constrói um protocolo de processamento de problemas que supõe 04 momentos:  Explicativo  Normativo  Estratégico  Tático operacional
  • 9.  Explicativo:  Este é o momento de seleção e análise dos problemas considerados relevantes para o ator social e sobre os quais este pretende intervir.  EX:
  • 10.  Normativo:  Este é o momento de desenhar o plano de intervenção, ou seja, de definir a situação objetivo ou situação futura desejada e as operações/ações concretas que visam resultados, tomando como referência os nós críticos selecionados.  Vejamos a situação objetivo no caso de Angra dos Reis: VDP: Vetor de Descrição do Problema VDR: Vetor de Definição de Resultados
  • 11.  Estratégico:  É realizada a análise de viabilidade do plano nas suas várias dimensões: política, econômica, cognitiva e organizativa. 1. A utilização de estratégias específicas que podem ser classificadas, segundo Matus (1994) em: a) Imposição- corresponde ao uso da autoridade em relação ao outro ator; pode ser utilizada quando o ator eixo encontra-se em situação hierárquica superior ao ator contrário. b) Persuasão- compreende na ação de convencimento, em relação ao outro ator na busca de seu apoio e adesão, sem que para isto ator eixo tenha que fazer qualquer concessão em elação ao seu projeto. c) Negociação cooperativa- implica na negociação onde existem interesses distintos quando ambos os lados deverão está predispostos a fazer concessões, sendo que o resultado deverá trazer ganhos positivos para os participantes. d) Negociação conflitiva- negociação onde existe interesses opostos e o resultado sempre trará perda para um ator e ganho para o outro. e) Confrontação- corresponde a mediação de força entre os atores envolvidos.
  • 12.  Tático- operacional  Para acompanhar a realização do plano de maneira a produzir impactos reais, são necessárias formas adequadas de gerenciamento e monitoramento.  Consideramos que os três principais sistemas que Matus apresenta ao discutir a Teoria das Macro-organizações.  A agenda do dirigente: em nível local pode ser uma equipe de trabalho responsável pelo plano. Ela deve se preocupar com os problemas e questões importantes e delegar os demais.  Sistema de Petição de Prestação de Contas: em cada instituição local, em cada departamento, até no nível mais descentralizado deve imperar o hábito-como rotina formal- de pedir e prestar contas sobre cada atividade.  Sistema de Gerência por Operações: deve constituir-se em um sistema recursivo, até os níveis mais operacionais(ações, subações) guiado pelo critério de eficácia, ou seja como as operações e ações realizadas afetam o VDP dos problemas.
  • 13. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL (PES)  O enfoque estratégico exerceu grande influência no movimento sanitário brasileiro, mas o Planejamento Estratégico Situacional (PES) é o que mais foi difundido, utilizado e atualizado.  No PES o ator que planeja está dentro da realidade e coexiste com outros autores que também planejam, diferente do método normativo, colocando-se fora dela e querendo controlá-la (GIOVANELLA, 1991).o, onde o planejador é um sujeito separado da realidade  Nesse método o conceito de Situação é um conceito importante.
  • 14. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL (PES)  Para Matus: Situação é o lugar onde estão os atores e suas ações.  É a explicação da realidade que realiza uma força social em função da sua ação e luta com outras forças sociais.  Nessa concepção, a contradição e o conflito são assumidos e o planejamento passa a ser entendido como uma ação política.  Para Matus, planejamento situacional refere-se à arte de governar em situações de poder compartilhado, ou seja, nas situações da nossa realidade.
  • 15. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL  É um método de planejamento muito importante e de grande valia para a saúde.  Dentre os conceitos básicos do PES os cinco fundamentais são detalhados a seguir:  Triângulo de Governo:
  • 16. TRIÂNGULO DE GOVERNO  Estes três pontos devem ser vistos numa inter-relação dinâmica e a análise do equilíbrio entre os três vértices do triângulo permite avaliar as fragilidades da gestão orientando os ajustes necessários, ou seja, se é preciso trabalhar melhor o plano, se é preciso aumentar a governabilidade ou a capacidade de governo.  O triângulo de governo nos ajuda refletir sobre como se está dando o processo de planejamento em nossa equipe.
  • 17. ESTRATÉGIA  Matus propõe um modelo de planejamento que funcione na realidade e a realidade é conflitiva.  Na realidade ou na situação existem diversos atores sociais com diferentes visões de mundo, interesses e compromissos. São essas diferenças que provocam conflitos.  Existindo conflitos, é necessário pensar estrategicamente para enfrentar os oponentes e alcançar os objetivos propostos.
  • 18. SITUAÇÃO  É um espaço socialmente produzido onde se inserem diversos atores sociais que interpretam e explicam a realidade e sendo assim a situação é um espaço de conflito. o Para Matus, um ator social pode ser uma pessoa ou um coletivo de pessoas que atuando em uma determinada situação é capaz de transformá-la.
  • 19. PROBLEMA  Matus diz que problema é uma situação insatisfatória acumulada, ou seja, é a discrepância entre uma situação real e a situação ideal ou desejada.  Uma situação só se torna problemática se um ator social assim a considerar, ou melhor dizendo se a considerar inaceitável e capaz de ser transformada na direção desejada.  O que é problema para um pode não ser para outro, mais ainda pode ser oportunidade.  É o caso desse exemplo: um modelo de atenção à saúde centrado no uso de medicamentos, para nós, profissionais de saúde, pode ser um problema. No entanto, para a indústria farmacêutica pode ser uma oportunidade.
  • 20. CONCLUSÃO  Numa realidade fragmentada e permeada por questões complexas, onde os problemas sociais se multiplicam, exigindo o posicionamento dos diferentes atores, inclusive da comunidade organizada no exercício de sua cidadania na busca de soluções mais integrais.  Torna-se necessário um enfoque de planejamento abrangente e participativo que possa dar conta desta complexidade e que favoreça a articulação dos distintos setores no enfrentamento dos problemas.
  • 21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  Artmann, E., 1993. O Planejamento Estratégico Situacional: A Trilogia Matusiana e uma Proposta para o Nível Local de Saúde (Uma Abordagem Comunicativa). Dissertação de Mestrado, Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz.  Artmann, E., Azevedo, C.S. & Sá, M.C., 1997. Possibilidades de aplicação do enfoque estratégico de planejamento no nível local de saúde: análise comparada de duas experiências. Rio de Janeiro: Cadernos de Saúde Pública, 13(4):723-740, out-dez,1997.  Gadamer, 1975. Truth and Method apud Matus, C., 1987.