6. • Investigação dos fatores de risco
para osteoporose e para fraturas.
História
Clínica
• Estatura
• Peso corporal
• Hipercifose dorsal
• Abdômen protuso
• Outras deformidades esqueléticas
• Sinais físicos de doenças
associadas á osteoporose.
Exame
Físico
• Hemograma completo
• Dosagem de TSH, VHS
• Dosagem de cálcio e fósforo
• Ureia e creatinina plasmática
• Fosfatase alcalina total
• Análise urinária
Avaliação
Laboratorial
8. Prevenção e tratamento da
osteoporose
A prevenção deve começar na infância com a realização de
exercícios com frequência regular , associada a uma dieta rica
em cálcio e exposição regular ao sol(Vitamina D) além da
melhoria das condições de equilíbrio e visão.
Desse modo com a chegada da menopausa ou se houver
necessidade de utilizar drogas que aumentam a reabsorção
óssea, o indivíduo terá uma reserva óssea adequada ,
mantendo os ossos mais resistentes.
O tratamento inclui dieta, atividade física, exposição solar,
além das medidas preventivas de quedas e uso de
medicamentos
9. Promoção da alimentação saudável
É necessário adotar uma alimentação equilibrada, porém
voltada para a oferta dos componentes (oligo-elementos)
essenciais na síntese óssea como as calorias, o cálcio, a pró-
vitamina D, o Magnésio, Zinco, Boro, vitamina K e
vitamina C diariamente.
10.
11. Mais de 98% do cálcio fica armazenado
no esqueleto.
Para mulheres de 19 a 50 anos e homens
de 19 a70, a dose diária recomendada é de
1.000 mg/dia.
Mulheres com mais de 50 anos e homens
acima de 70 requerem 1.200 mg/dia.
Cerca de 70% do cálcio presente na dieta
da maioria dos adultos vêm do leite e seus
derivados.
A rigor, a suplementação só está
justificada nos casos em que a quantidade
ingerida é inferior às necessidades diárias.
O cálcio presente nos alimentos é
absorvido com mais facilidade do que o dos
suplementos.
12. Vitamina D
A vitamina D pode ser adquirida por meio da alimentação,
medicação e exposição ao sol, no mínimo 15 minutos, em
horários e durante períodos adequados (início da manhã e
final da tarde).
Pode ser administrada na dose de 400 a 800 UI/dia,
especialmente em mulheres acima de 65 anos, em idoso
institucionalizados ou com osteoporose estabelecida.
13.
14. Práticas Corporais/ Atividades Físicas
Exercícios aeróbicos e com peso (musculação), têm sido
associados com manutenção e ganho da massa óssea em
mulheres na pós-menopausa, tanto na coluna vertebral,
como no quadril.
Em pacientes com osteoporose estabelecida, deve-se evitar
exercícios de alto impacto pelos ricos de fraturas que podem
acarretar.
15. Medicamentos
Critério de inclusão no protocolo de tratamento:
Osteoporose definida por escore T igual ou inferior a 2,5 desvio
padrão, com ou sem fratura prévia.
Critérios de exclusão:
Dependem das contraindicações e precauções de acordo com cada
droga.
o Na osteoporose glicocorticoide- induzida a suplementação de cálcio
1,0g ao dia e vitamina D 400-800 UI ao dia , via oral, ajudam na
prevenção da perda óssea, devendo ser iniciados desde o início do
tratamento com glicocorticoides que possam durar mais de 3 meses.
16. Homens e mulheres com deficiência de esteroides sexuais devem ser
avaliados individualmente quanto aos riscos e os benefícios em relação
a possibilidade de tratamento hormonal concomitante.
Para os pacientes com densitometria óssea abaixo do normal (escore T
<-1,0) deve se iniciar um bifosfonato.
Bifosfonatos
Terapia Hormonal
Raloxifeno
Calcitonina
Medicina Natural e Práticas Complementares
Efetividade do Tratamento
17.
18. Quedas representam um sério problema para as pessoas
idosas e estão associadas à elevados índices de morbi-
mortalidade, redução da capacidade funcional e
institucionalização precoce.
O profissional deve questionar a ocorrência e frequência de
quedas, registrando na Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa.
Essas informações possibilitam a identificação do risco.
O ambiente residencial pode aumentar o risco de quedas e
deve ser incluído na programação de avaliação da pessoa
idosa.
19. Causas e fatores de risco
Relacionadas ao ambiente
Fraqueza/distúrbios de equilíbrio e marcha
Tontura/vertigem
Alteração postural/hipotensão ortostática
Lesão no SNC
Síncope
Redução da visão
Os fatores de riscos podem ser divididos em intrínsecos e
extrínsecos :
20. Fatores intrínsecos: decorrem das alterações fisiológicas relacionadas
ao avançar da idade, da presença de doenças, de fatores psicológicos e
de reações adversas de medicações em uso. Podem ser citados:
idosos com mais de 80 anos;
sexo feminino;
imobilidade;
quedas precedentes;
equilíbrio diminuído;
marcha lenta e com passos curtos;
baixa aptidão física;
fraqueza muscular de MMII e MMSS;
alterações cognitivas;
doença de Parkinson;
polifarmácia;
uso de sedativos, hipnóticos e ansiolíticos.
21. Fatores extrínsecos: relacionados aos comportamentos e
atividades das pessoas idosas e ao meio ambiente.
Ambientes inseguros e mal iluminados, mal planejados e
mal construídos, com barreiras arquitetônicas representam
os principais fatores de risco para quedas.
A maioria das quedas acidentais ocorre dentro de casa ou
em seus arredores, geralmente durante o desempenho de
atividades cotidianas como caminhar, mudar de posição, ir
ao banheiro.
Cerca de 10% das quedas ocorrem em escadas sendo que
descê-las apresenta maior risco que subi-las.
22. Os riscos domésticos mais comuns que devem ser objeto
de atenção das equipes
de Atenção Básica são:
Ausência de reflexos de proteção;
Densidade mineral óssea reduzida – osteoporose;
Desnutrição;
Idade avançada;
Resistência e rigidez da superfície sobre a qual se cai;
Dificuldade para levantar após a queda.
Avaliação das quedas :
Identificar a causa que levou a queda e tratá-la.
Reconhecer fatores de risco para prevenir futuros eventos,
implementando intervenções adequadas.
23.
24. A caderneta da pessoa idosa
É um instrumento que ajuda identificar os idosos que caem com mais
frequência, principalmente, nos últimos 12 meses.
Na visita domiciliar, o agente comunitário de saúde pode identificar esse
problema e encaminhar para a equipe de Atenção Básica/Saúde da
Família.
Este Caderno sugere que durante a consulta na Unidade Básica de Saúde
ou visita ao domicílio, seja realizada uma Avaliação Multidimensional
Rápida da Pessoa Idosa.
25. A avaliação da queda envolve aspectos biológicos, físico-
funcionais, cognitivos e
psicossociais. Devem ser levantados dados relacionados:
Ao contexto e mecanismo das quedas.
Às condições clínicas da pessoa idosa, considerando as
doenças crônicas e agudas presentes.
A medicação em uso (prescritas ou automedicadas).
Medidas práticas para minimizar as quedas e suas
consequências entre as pessoas idosas:
Educação para o autocuidado.
Utilização de dispositivos de auxilio à marcha (quando
necessário) como bengalas, andadores e cadeiras de rodas.
Utilização criteriosa de medicamentos evitando se em
especial, as que podem causar hipotensão postural.
Adaptação do meio ambiente
26. Conclusão
Concluímos assim, porque o espaço acessível é justo, útil e confortável
para todas as pessoas. Para aqueles que no processo natural de vida vão
envelhecendo e ganhando limitações com o tempo ou para outros que
tiveram acidentes no percurso. Para nós, mas também para nosso
familiares e amigos que vem nos visitar. Para eliminar as barreiras do
lugar onde vivemos , precisamos observar e cuidar para que os padrões
estabelecidos sejam sempre obedecidos.
27. Referências
Cybele Barros. Casa Segura: Uma arquitetura para maturidade.
Disponível em:<http://www.casasegura.arq.br> Acesso em:
29.ago.2015
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2007.