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João Usberco
      Licenciado em Ciências Farmacêuticas pela USP
Professor de Química do Anglo Vestibulares (São Paulo, SP)


              Edgard Salvador
             Licenciado em Química pela USP
Professor de Química do Anglo Vestibulares (São Paulo, SP)




         5ª edição reformulada — 2002
                  1ª tiragem — 2002
ISBN 85-02-04027-8
ISBN 85-02-04028-6 (Livro do Professor)


                        Supervisão editorial: José Lino Fruet
                                     Editora: Ebe Christina Spadaccini
                         Assistente editorial: Sérgio Paulo N. T. Braga
                                     Revisão: Fernanda Almeida Umile (supervisão)
                                               Ivana A. Costa, Aurea M. dos Santos,
                                               Débora de Andrade Silva
                 Resolução dos exercícios: Sônia Vaz Vasques
                    Gerência de arte e capa: Nair de Medeiros Barbosa
                          Produção gráfica: Christof Gunkel, Mariano Maudet Bergel,
                                             Enrique Pablo Grande
                                         Ilustrações: Caio Ferrari, Eduardo Borges,
                                                      Christof Gunkel, Selma Caparróz




                             Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
                                      (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

                              Usberco, João
                                  Química — volume único / João Usberco, Edgard Salvador. — 5. ed.
                              reform. — São Paulo : Saraiva, 2002.

                                 Suplementado por manual do professor.
                                 ISBN 85-02-04027-8 (livro do aluno)
                                 ISBN 85-02-04028-6 (livro do professor)

                                  1. Química (Ensino médio) 2. Química — Problemas, exercícios
                              etc. (Ensino médio) I. Salvador, Edgard. II. Título.

                   02-2938                                                             CDD-540.7

                                        Índice para catálogo sistemático:
                        1. Química : Ensino médio 540.7




    O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo utilizado
      apenas para fins didáticos, não representando qualquer tipo de recomendação
             de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.




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 Endereço Internet: www.editorasaraiva.com.br – E-mail: atendprof.didatico@editorasaraiva.com.br
Ao estudante
     O ser humano tem buscado, há séculos, compreender os fenômenos que regem a vida, valen-
do-se da observação simples e direta, da simulação e representação desses fenômenos, da inter-
pretação lógica e criativa dos resultados de experimentações. O conhecimento científico da
natureza e de suas leis tem sido um dos pilares do desenvolvimento humano.
     A Química, assim como outras Ciências, tem papel de destaque no desenvolvimento das
sociedades, alcançado ao longo de tantos anos. No entanto, ela não se limita às pesquisas de labo-
ratório e à produção industrial. Ao contrário, embora às vezes você não perceba, a Química está
presente em nosso dia-a-dia e é parte importante dele. A aplicação dos conhecimentos químicos
tem reflexos diretos sobre a qualidade de vida das populações e sobre o equilíbrio dos ambientes
na Terra. Por isso, consideramos essencial que o conhecimento científico faça parte da vida coti-
diana das pessoas, a fim de que elas possam, criticamente, contribuir para a preservação e a con-
servação de todas as formas de vida, inclusive da espécie humana.
     A obra Química – volume único, agora reformulada, foi elaborada para ajudar você a com-
preender como é freqüente, intensa e contínua a aplicação do conhecimento químico na sociedade
atual e como esse conhecimento foi construído e tem sido constantemente reformulado ao longo
da história da humanidade.
     Para alcançar esse objetivo, contamos com a colaboração, por meio de sugestões e comen-
tários, de vários professores que analisaram a obra e sua funcionalidade em sala de aula. Em toda
a obra, procuramos utilizar uma linguagem clara e direta, mas cientificamente rigorosa, demons-
trando a relação dos conteúdos teóricos da Química com a vivência prática e cotidiana.
Introduzimos duas novas seções de atividades diversificadas — Exercícios de contexto e
Exercícios globalizantes — para incentivar você a aprimorar sua capacidade de inter-relacionar
conteúdos, analisando-os criticamente, a partir do tema específico de cada capítulo ou, de forma
mais ampla, das Unidades. Outras seções de atividades — Exercícios resolvidos, Exercícios de
classe e Exercícios propostos — foram revistas e ampliadas, o que lhe possibilitará melhor com-
preensão, assimilação e fixação dos conteúdos estudados. Diversas Leituras, intercaladas ao texto,
relacionam o conteúdo apresentado com o cotidiano e com outras matérias, contribuindo, assim,
para a ampliação do conhecimento. Os experimentos da seção Faça você mesmo permanecem
com o mesmo enfoque: você mesmo pode realizá-los, utilizando substâncias de uso comum e apare-
lhagens muito simples, e, a partir deles, desenvolver sua capacidade de observação, investigação,
representação e comunicação.
     Com esta obra, queremos ajudá-lo a assumir uma postura cada vez mais crítica quanto à uti-
lização dos conhecimentos científicos e tecnológicos. Por isso, procuramos apresentar os princí-
pios teóricos de modo que possam ser um esboço capaz de dar suporte para o entendimento da
Química, associando-os a exemplos significativos para sua vida. Esperamos que, assim, você possa
tomar decisões e assumir atitudes que contribuam para melhorar nossa saúde, nossa qualidade
de vida, o planeta em que vivemos e a nós mesmos como seres humanos.


                                                                                     Os autores
SUMÁRIO




                                            AGB Photo Library
                                                                PARTE 1
                                                                QUÍMICA GERAL
UNIDADE 1 — Introdução ao estudo da                                       Análise cromatográfica ou cromatografia, 46
Química, 12                                                           Exercício resolvido, 47
                                                                      Exercícios de classe, 47
Química, 12
                                                                      Exercícios propostos, 48
Química: uma ciência experimental, 15
                                                                      Faça você mesmo: Separação do sal da areia, 49
   O processo da descoberta, 15
                                                                                          Para obter água de uma solução, 49
   O método científico, 16
   O local de trabalho do químico, 17                                 Transformações da matéria, 50
Exercícios de classe, 19
                                                                          Fenômenos físicos e químicos, 50
Exercícios propostos, 19
                                                                          Equações químicas, 51
                                                                      Exercícios de classe, 51
Conceitos fundamentais, 20
                                                                      Exercícios propostos, 52
   Matéria, 20
                                                                      Exercícios globalizantes, 52
   Energia, 20
   Unidades de medida, 21
Exercícios resolvidos, 24
                                                                      UNIDADE 3 — A estrutura do átomo, 54
Exercícios de classe, 25                                              A descoberta do átomo, 54
Exercícios propostos, 25                                                  A descoberta das partículas subatômicas, 54
Exercícios de contexto, 26                                            Principais características do átomo, 57
Faça você mesmo: Determinação do volume de um sólido, 27                  Número atômico (Z), 57
                                                                          Número de massa (A), 57
UNIDADE 2 — A matéria, 28                                                 Elemento químico, 58
Constituição da matéria, 28                                               Íons, 58
    Teoria atômica de Dalton, 28                                          Semelhanças atômicas, 59
                                                                      Exercícios de classe, 61
Classificação da matéria, 30
                                                                      Exercícios propostos, 62
    Substâncias, 30
    Misturas, 30                                                      Os novos modelos atômicos, 64
    Sistemas, 32                                                          O modelo atômico de Böhr, 64
Exercícios de classe, 34
                                                                          Os subníveis, 65
Exercícios propostos, 35
                                                                          Distribuição eletrônica por subnível, 66
                                                                      Exercício resolvido, 67
Exercícios de contexto, 36
                                                                      Exercícios de classe, 68
Estados físicos da matéria, 37
                                                                      Exercícios propostos, 69
    Mudanças de estado físico, 37
                                                                      Faça você mesmo: Teste da chama, 70
    Diagramas de mudança de estado físico, 38
Exercício resolvido, 39
                                                                      Complemento: Modelo quântico, 71
                                                                      Exercícios, 73
Exercícios de classe, 40
Exercícios propostos, 41
Exercícios de contexto, 42
                                                                      UNIDADE 4 — Tabela periódica, 75
Processos de separação de misturas, 43                                Introdução: Bases da organização dos elementos, 75
    Análise imediata, 43                                              Organização da tabela periódica, 77
Leitura: Obtenção dos principais componentes do ar, 46                    Famílias ou grupos, 77
SUMÁRIO                                                                                                                    5

    Períodos, 80                                                 Tipos de forças intermoleculares, 120
    Localização na tabela periódica, 80                      Leitura: Tensão superficial, 122
    Classificação dos elementos, 81                              Forças intermoleculares e temperaturas de fusão e
    Ocorrência dos elementos, 82                                 ebulição, 122
Exercício resolvido, 82                                          Polaridades, forças intermoleculares e
Exercícios de classe, 82                                         solubilidade, 123
Exercícios propostos, 83                                     Leitura: Por que o gelo flutua?, 124
Propriedades periódicas e aperiódicas, 84                    Exercício resolvido, 125
   Propriedades periódicas, 84                               Exercícios de classe, 125
   Propriedades aperiódicas, 88                              Exercícios propostos, 126
Exercício resolvido, 88                                      Faça você mesmo: O cinema e as forças intermoleculares, 128
Exercícios de classe, 89                                     Ligação metálica, 129
Exercícios propostos, 90                                         Formação de ligas metálicas, 129
Exercícios globalizantes, 92                                 Leitura: O ouro, 130
                                                             Exercícios de classe, 131
UNIDADE 5 — Ligações químicas, 94                            Exercícios propostos, 132
Introdução, 94                                               Sinopse das ligações químicas, 133
Ligação iônica ou eletrovalente, 95                          Exercícios globalizantes, 134
    Determinação das fórmulas dos compostos iôni-
    cos, 97                                                  UNIDADE 6 — Funções inorgânicas, 136
Leitura: Dieta com baixo teor de sódio, 97                   Dissociação e ionização, 136
Exercício resolvido, 98                                          Conceito de ácido, base e sal pela teoria de
Exercícios de classe, 98                                         Arrhenius, 138
Exercícios propostos, 98                                     Exercícios de classe, 139
Exercícios de contexto, 99                                   Exercícios propostos, 139
Ligação covalente, 101                                       Ácidos, 140
    Características, 101                                         Nomenclatura dos ácidos, 140
    A ligação covalente e a tabela periódica, 102                Classificação dos ácidos, 142
    Fórmulas químicas, 102                                   Exercícios de classe, 144
Ligação covalente dativa ou coordenada, 104                      Algumas propriedades dos ácidos, 144
    Características, 104                                         Principais ácidos e suas aplicações, 146
Exercício resolvido, 105                                     Exercícios de classe, 149
Exercícios de classe, 105                                    Exercícios propostos, 150
    A ligação covalente e as propriedades de seus            Bases ou hidróxidos, 152
    compostos, 106                                              Nomenclatura das bases, 153
    Alotropia, 106                                              Classificação das bases, 153
Leitura: A camada de ozônio, 107                                Algumas propriedades das bases, 154
Exercícios de classe, 109                                    Exercícios de classe, 155
Exercícios propostos, 110                                        Principais bases e suas aplicações, 156
Faça você mesmo: Diferenciação, pelo aquecimento, entre um   Exercícios de classe, 158
                    composto iônico e um molecular, 111      Exercícios propostos, 158
Geometria molecular, 111                                     Faça você mesmo: “Sangue de diabo”, 160
Exercício resolvido, 113                                     Sais, 160
Exercícios de classe, 113                                        Nomenclatura dos sais, 161
Exercícios propostos, 114                                        Classificação dos sais, 162
Faça você mesmo: Repulsão de pares eletrônicos, 114          Exercício resolvido, 163
Polaridade, 115                                              Exercícios de classe, 163
    Polaridade das ligações, 115                                 Aplicações de alguns sais, 164
    Polaridade de moléculas, 116                             Exercícios de classe, 168
Exercício resolvido, 118                                         Obtenção de sais, 169
Exercícios de classe, 118                                    Exercícios de classe, 171
Exercícios propostos, 119                                    Exercícios propostos, 172
As forças intermoleculares e os estados físicos, 120         Exercícios de contexto, 174
6                                                                                                      SUMÁRIO
    Faça você mesmo: Estalactites e estalagmites, 176     Volume molar, 224
    Óxidos, 176                                           Lei de Avogadro, 225
       Nomenclatura dos óxidos, 177                       Equação de estado dos gases perfeitos, 225
       Classificação dos óxidos, 177                      Exercícios resolvidos, 226
    Exercícios de classe, 180                             Exercícios de classe, 226
        Propriedades e aplicações de alguns óxidos, 181   Exercícios propostos, 227
        Os óxidos e o ambiente, 182                       Misturas de gases, 230
    Exercícios de classe, 186                                 Pressão parcial (Lei de Dalton), 230
    Exercícios propostos, 188                                 Volume parcial (Lei de Amagat), 231
    Faça você mesmo: Chuva ácida, 190                     Exercícios resolvidos, 232
    Reações químicas, 191                                 Exercícios de classe, 232
    Exercícios de classe, 193                             Exercícios propostos, 233
    Exercícios propostos, 193                             Complemento: Densidade dos gases/Difusão e efusão
        Classificação das reações, 194                    de gases, 234
    Exercícios de classe, 195                             Leitura: Dirigíveis, 235
        Condições para a ocorrência de reações            Exercícios, 237
        químicas, 195
    Exercícios de classe, 200                              UNIDADE 9 — Estequiometria, 239
    Exercícios propostos, 202                             Introdução, 239
    Faça você mesmo: Prata preta, 204                     Tipos de fórmulas, 239
    Exercícios globalizantes, 205                             Fórmula percentual, 239
                                                              Fórmula mínima ou empírica, 240
    UNIDADE 7 — Relações de massa, 207                        Fórmula molecular, 241
    Massas dos átomos, 207                                Exercício resolvido, 243
       Unidade de massa atômica (u), 207                  Exercícios de classe, 243
       Constante de Avogadro ou número de                 Estequiometria das reações químicas, 244
       Avogadro, 208                                          Leis ponderais, 244
       Mol: a unidade de quantidade de substâncias, 209   Exercícios de classe, 247
       Massa molar (M), 210                                    Relacionando quantidades, 247
       Determinação da quantidade de substância =         Exercícios de classe, 249
       número de mol, 211                                      Os coeficientes e a quantidade de substância
    Exercício resolvido, 211                                   (mol), 249
    Exercícios de classe, 212                             Exercícios de classe, 251
    Exercícios propostos, 214                             Exercícios propostos, 253
                                                          Reações no laboratório e na indústria, 258
    UNIDADE 8 — Estudo dos gases, 217                        Reagente em excesso e reagente limitante, 258
    Introdução, 217                                       Exercícios de classe, 260
    Características gerais dos gases, 217                      Reações químicas com substâncias impuras, 261
    Leitura: Medindo a pressão, 218                       Exercícios de classe, 262
    Leitura: Temperatura corporal, 219                         Rendimento de uma reação química, 263
    Transformações gasosas, 220                           Exercícios de classe, 264
    Exercícios resolvidos, 222                            Exercícios propostos, 264
    Exercícios de classe, 223                             Exercícios globalizantes, 267
SUMÁRIO                                                                                                               7




                                            Stock Photos
                                                           PARTE 2
                                                           FÍSICO-QUÍMICA
UNIDADE 10 — Soluções. 270                                       UNIDADE 12 — Termoquímica, 318
Introdução, 270                                                  Introdução, 318
Solubilidade e curvas de solubilidade, 271                       Poder calórico dos alimentos, 318
Exercício resolvido, 273                                         Exercício resolvido, 319
Exercícios de classe, 274                                        Exercícios de classe, 320
Exercícios propostos, 275                                        Exercícios de contexto, 321
Aspectos quantitativos das soluções, 277                         Processos exotérmicos e endotérmicos, 322
   Concentrações das soluções, 277                               Entalpia, 323
   Relações entre C, τ, d e !, 280                                   ∆H em reações exotérmicas, 323
Exercício resolvido, 281                                             ∆H em reações endotérmicas, 323
Exercícios de classe, 281                                            ∆H nas mudanças de estado físico, 324
Exercícios propostos, 283                                        Exercícios de classe, 325
    Diluição de soluções, 286                                    Equações termoquímicas, 326
    Mistura de soluções, 287                                        Entalpia padrão, 326
Exercícios resolvidos, 290                                          Equação termoquímica, 326
Exercícios de classe, 291                                        Exercícios de classe, 327
Exercícios propostos, 292                                            Calor ou entalpia das reações químicas, 328
Complemento: Colóides, 294                                       Exercício resolvido, 331
Exercícios, 297                                                  Exercícios de classe, 332
Faça você mesmo: Preparando colóides, 297                        Exercício resolvido, 334
                                                                 Exercícios de classe, 335
UNIDADE 11 — Propriedades
                                                                 Lei de Hess, 335
coligativas, 299
                                                                 Exercício resolvido, 337
Pressão máxima de vapor, 299                                     Exercícios de classe, 338
    Pressão máxima de vapor e a temperatura de ebu-              Exercícios propostos, 339
    lição,300                                                    Faça você mesmo: Medindo variações de energia, 343
Diagrama de fases, 301
Exercício resolvido, 302
Exercícios de classe, 302
Tonoscopia, ebulioscopia, crioscopia e osmose, 304               UNIDADE 13 — Óxido-redução, 344
   Tonoscopia ou tonometria, 304                                 Introdução, 344
Exercício resolvido, 305                                         Número de oxidação (Nox), 345
Exercícios de classe, 306                                            Regras para a determinação do Nox, 345
    Ebulioscopia e crioscopia, 307                                   Variação do Nox nas reações de
Exercício resolvido, 307                                             óxido-redução, 347
Exercícios de classe, 308                                        Exercícios de classe, 348
    Osmose e pressão osmótica, 309                               Balanceamento das equações das reações de
Exercício resolvido, 310                                         óxido-redução, 349
Exercícios de classe, 310                                        Leitura: Metais, 350
Exercícios propostos, 311                                        Exercício resolvido, 352
Complemento: Aspectos quantitativos, 315                         Exercícios de classe, 353
Exercícios, 316                                                  Exercícios propostos, 353
Faça você mesmo: Estudando a temperatura de ebulição, 317        Exercícios de contexto, 355
8                                                                                                                      SUMÁRIO
    UNIDADE 14 — Eletroquímica, 356                                 Exercício resolvido, 410
                                                                    Exercícios de classe, 410
    Pilhas, 356
                                                                    Exercícios propostos, 412
    Exercícios de classe, 358
        Potencial das pilhas, 358
    Exercício resolvido, 363
                                                                    UNIDADE 17 — Equilíbrio em meio
    Exercícios de classe, 363
                                                                    aquoso, 414
    Leitura: Uso e descarte de pilhas comerciais e bateriais, 364   Constante de ionização, 414
    Corrosão e proteção de metais, 367                                 Lei da Diluição de Ostwald, 416
        Corrosão do ferro, 367                                      Exercício resolvido, 417
        Proteção com eletrodo ou com metal de                       Exercícios de classe, 417
        sacrifício, 367                                             Exercícios propostos, 418
        Revestimento do ferro, 368                                  Produto iônico da água e pH, 418
    Exercícios de classe, 368                                          Equilíbrio iônico da água, 418
    Exercícios propostos, 369                                          Produto iônico da água (KW), 419
    Faça você mesmo: Uma pilha incomum, 372                            Escala de pH, 419
    Eletrólise, 373                                                    Indicadores e pH, 421
        Eletrólise ígnea, 373                                          Determinação da [H+] e da [OH–] nas soluções, 422
        Eletrólise em meio aquoso, 374                              Exercício resolvido, 423
    Exercício resolvido, 376                                        Exercícios de classe, 423
    Exercícios de classe, 376                                       Exercícios propostos, 425
        Aspectos quantitativos da eletrólise, 377                   Hidrólise salina, 427
    Exercícios de classe, 378                                           Acidez e basicidade das soluções aquosas dos
    Exercícios propostos, 379                                           sais, 427
    Faça você mesmo: Cobreação, 381                                 Exercícios de classe, 429
                                                                    Exercícios propostos, 429
    UNIDADE 15 — Cinética química, 382                              Exercícios de contexto, 429

    Introdução, 382                                                 Constante de produto de solubilidade (Ks), 431
    Velocidade média de uma reação, 383                                Produto de solubilidade, 432
    Exercícios de classe, 384
                                                                       Efeito do íon comum e solubilidade, 433
                                                                    Exercícios resolvidos, 433
    Condições para ocorrência de reações, 385
                                                                    Exercícios de classe, 434
       Teoria da colisão, 385
                                                                    Exercícios propostos, 434
       Fatores que influenciam a velocidade de uma
                                                                    Exercícios globalizantes, 435
       reação, 387
       Lei da velocidade, 389
    Exercício resolvido, 390                                        UNIDADE 18 — Radioatividade, 437
    Exercícios de classe, 391
                                                                    A descoberta dos raios X, 437
    Exercícios propostos, 393
                                                                    Radiações do urânio,437
    Faça você mesmo: Imaginando explicações (hipóteses), 396
                                                                    Leis da radioatividade, 438
                                                                        1ª lei: a emissão de partículas α, 438
    UNIDADE 16 — Equilíbrios químicos, 397
                                                                        2ª lei: a emissão de partículas β, 438
    Introdução, 397                                                 Transmutações, 439
    Constante de equilíbrio em termos de                            Exercício resolvido, 439
    concentração, 398                                               Exercícios de classe, 440
        Interpretação do valor de KC e extensão da                  Leitura: Pequena loja do rádio, 441
        reação, 400                                                 Cinética das desintegrações radioativas, 441
        Quociente de equilíbrio (QC), 401                           Leitura: Efeitos da precipitação radioativa e a meia-vida, 442
    Constante de equilíbrio em termos de pressão, 401               Exercício resolvido, 443
    Exercício resolvido, 402                                        Exercícios de classe, 444
    Exercícios de classe, 403                                       Exercícios propostos, 444
    Exercícios propostos, 404                                       Complemento: Fenômenos radioativos e suas
    Deslocamento de equilíbrio, 405                                              utilizações, 447
        Princípio de Le Chatelier, 405                              Exercícios, 451
SUMÁRIO                                                                                                          9




                                         Super Stock
                                                       PARTE 3
                                                       QUÍMICA ORGÂNICA
Introdução à química orgânica, 454                               Radicais ou grupos orgânicos, 487
Os primórdios da Química Orgânica, 454                       Exercício resolvido, 488
Química Orgânica hoje, 454                                   Exercícios de classe, 489
                                                             Nomenclatura de hidrocarbonetos ramificados, 489
UNIDADE 19 — Compostos orgânicos, 456                           Alcanos, 489
Composição, 456                                                 Alquenos, alquinos e dienos, 490
Características gerais, 456                                     Cicloalcanos e aromáticos, 491
    Temperatura de fusão e temperatura de ebulição, 457      Exercício resolvido, 493
    Solubilidade, 457                                        Exercícios de classe, 494
    Combustibilidade, 457                                    Exercícios propostos, 495
Capacidade de formar cadeias, 458                            Hidrocarbonetos: fontes e principal uso, 497
    Classificação do carbono, 458                                Petróleo, 497
Exercícios de classe, 459                                    Exercícios de classe, 499
Classificação das cadeias carbônicas, 460                        Combustão, 500
    Disposição dos átomos de carbono, 460                    Exercícios de classe, 501
    Tipo de ligação entre os átomos de carbono, 462          Exercícios propostos, 502
    Natureza dos átomos que compõem a cadeia, 462
Exercício resolvido, 463
Exercícios de classe, 463
                                                             UNIDADE 21 — Funções orgânicas
Exercícios propostos, 464
                                                             contendo oxigênio, 505
Complemento: Modelo dos orbitais e a ligação                 Álcoois, 505
             covalente, 466                                      Nomenclatura oficial dos álcoois, 506
Exercícios, 471                                                  Nomenclatura usual para monoálcoois, 507
                                                                 Principais álcoois, 507
Introdução às funções orgânicas, 473                         Leitura: Bebidas alcoólicas, 509
Nomenclatura IUPAC, 473                                      Exercícios de classe, 510
                                                             Fenóis, 510
UNIDADE 20 — Hidrocarbonetos:                                   Principal fenol, 511
características e nomenclatura, 475                          Exercícios de classe, 512
Características e nomenclatura de hidrocarbonetos            Aldeídos, 512
alifáticos, 475                                                  Um aldeído importante, 513
     Alcanos ou parafinas, 475                               Exercícios de classe, 513
     Alquenos, alcenos ou olefinas, 476                      Cetonas, 514
     Alquinos ou alcinos, 478                                    Principal cetona, 515
     Alcadienos ou dienos, 479                               Exercícios de classe, 515
Exercícios de classe, 479                                    Ácidos carboxílicos, 516
Características e nomenclatura de hidrocarbonetos                Principais ácidos carboxílicos, 516
cíclicos, 480                                                    Derivados diretos de ácidos carboxílicos, 517
     Cicloalcanos, ciclanos ou cicloparafinas, 480           Exercícios de classe, 518
     Cicloalquenos, cicloalcenos ou ciclenos, 481            Ésteres orgânicos, 519
     Aromáticos, 481                                         Exercícios de classe, 519
Exercícios de classe, 482                                    Éteres, 520
Exercícios propostos, 483                                        O principal éter, 521
Exercícios de contexto, 485                                  Exercícios de classe, 521
Radicais, 486                                                Exercícios propostos, 522
   Cisão de ligações, 486                                    Exercícios de contexto, 525
10                                                                                                             SUMÁRIO
     UNIDADE 22 — Funções orgânicas                                     Halogenação, 579
     contendo nitrogênio e haletos, 527                                 Adição de HX, 579
     Aminas, 527                                                        Reações de hidratação de alquenos e alquinos, 580
     Leitura: Aminas: Medicina e sociedade, 528                         Adição em aromáticos, 580
     Exercícios de classe, 530                                      Exercícios de classe, 581
     Amidas, 530                                                    Reações de oxidação de alquenos, 581
        A principal amida: uréia, 530                                  Oxidação branda, 581
     Exercícios de classe, 531                                         Ozonólise, 582
     Haletos, 532                                                      Oxidação enérgica, 583
         Haletos orgânicos, 532                                     Exercício resolvido, 583
         Haletos de ácido ou haletos de acila , 532                 Exercícios de classe, 584
         Alguns haletos, 533                                        Exercícios propostos, 585
     Exercícios de classe, 534                                      Exercícios globalizantes, 589
     Exercícios propostos, 535
     Complemento: Outras funções orgânicas, 537                     UNIDADE 26 — Reações orgânicas de
     Exercícios, 539                                                outras funções, 591
                                                                    Álcoois, 591
     UNIDADE 23 — Sinopse das principais                            Reações com álcoois, 591
     funções e algumas propriedades físicas, 541                    Alguns métodos de obtenção de álcoois, 594
                                                                    Exercícios de classe, 595
     Reconhecimento de funções, 541
                                                                    Exercícios de contexto, 597
     Exercícios de classe, 542
                                                                    Aldeídos e cetonas, 598
     Algumas propriedades físicas dos compostos
                                                                        Reações de aldeídos e cetonas, 598
     orgânicos, 543
                                                                        Métodos de obtenção de aldeídos e cetonas, 599
         Temperatura de ebulição, 543
                                                                    Exercícios de classe, 600
         Solubilidade, 544
                                                                    Ácidos carboxílicos, 600
     Exercício resolvido, 545
                                                                        Propriedades químicas dos ácidos carboxílicos, 601
     Exercícios de classe, 546
                                                                        Reações dos ácidos carboxílicos, 603
     Exercícios propostos, 547
                                                                        Métodos de obtenção de ácidos carboxílicos, 603
     Faça você mesmo: Polaridade e ligações intermoleculares, 550
                                                                    Exercícios de classe, 603
                                                                    Ésteres, 605
     UNIDADE 24 — Isomeria, 551                                         Classificação dos ésteres, 605
     O que é isomeria?, 551                                             Reações dos ésteres, 607
     Isomeria plana, 552                                            Exercícios de classe, 610
     Exercícios de classe, 554                                      Aminas, 611
     Isomeria espacial, 555                                            Propriedades químicas de aminas e aminoácidos, 611
         Isomeria geométrica, 555                                      Métodos de obtenção de aminas, 612
     Exercícios de classe, 557                                      Exercícios de classe, 612
         Isomeria óptica, 558                                       Exercícios propostos, 613
     Leitura: Isomeria óptica — Prêmio Nobel, 563
     Exercícios de classe, 564                                      UNIDADE 27 — Polímeros, 619
     Exercícios de contexto, 565                                    Polímeros sintéticos, 619
     Exercícios propostos, 567                                          Polímeros de adição, 619
                                                                        Polímeros de condensação, 621
     UNIDADE 25 — Reações de                                        Exercícios de classe, 623
     hidrocarbonetos, 571                                           Polímeros naturais, 624
     Tipos de reações orgânicas, 571                                    Borracha, 625
     Reações de substituição, 572                                       Polissacarídeos, 625
         Halogenação, 572                                               Proteínas ou polipeptídeos, 626
         Nitração, 574                                              Exercícios de classe, 627
         Sulfonação, 574                                            Exercícios propostos, 628
         Reações características de aromáticos, 575                 Exercícios globalizantes, 631
     Exercícios de classe, 577
     Reações de adição, 578                                         Respostas, 633
        Hidrogenação catalítica, 578                                Siglas dos vestibulares, 667
AGB Photo Library
QUÍMICA
    A produção de diversos materiais que utilizamos em nosso dia-a-dia, como, por
exemplo, a borracha, o náilon e o metal, é resultado de conhecimentos de Química e de
sua aplicação industrial. Observe o exemplo a seguir:
                                             Christof Gunkel




                                                                                                                                   Tênis: composto de bor-
                                                                                                                                   racha, náilon e metal.




                             Borracha                                         Tecido                                                       Metal
                             natural                                         natural                                                      natural
Billy Hustage / Tony Stone




                                                               Keydisc




                                                                                                       Maurício Simonetti/Pulsar




                                       Seringueira.                                      Algodoeiro.
                             sintética                                       sintético
  Kinofotoarquivo




                                                                Tony Stone




                                 Torre de petróleo.                                          Náilon.                               Extração de minério de ferro.
                    O tênis é um bom exemplo de produto final formado por um conjunto de materiais encontra-
                  dos na natureza ou sintetizados pelo ser humano.
Unidade 1 — Introdução ao estudo da Química                                                                       13
    Assim, podemos perceber que a Química estuda a matéria, as substâncias que a
constituem e as suas transformações.


                                                Tecnologia
      O desenvolvimento da tecnolo-                                         Descoberta         Aplicação
  gia é responsável pela mudança
                                                    Fotografia                  1782                1838
  de muitos hábitos, e, geralmente,
  proporciona melhoria da qualidade                     DDT                     1873                1939
  de vida. O conhecimento científico         Raios X (em Medicina) 1895 (dezembro) 1896 (janeiro)
  normalmente precede seu uso, ou                  Antibióticos                 1910                1940
  seja, existe sempre um intervalo
                                                      Náilon                    1927                1939
  de tempo entre a descoberta cien-
  tífica e sua aplicação. Na tabela ao              Fotocópia                   1935                1950
  lado, podemos ver alguns exem-                  Videocassete                  1950                1956
  plos:
     O mesmo acontece com as descobertas no campo da Química: muitas vezes seu aproveita-
  mento prático não é imediato, ou seja, é necessário o uso e o desenvolvimento de tecnologia
  para que determinada descoberta gere benefícios para a sociedade.



    Hoje, seria impossível viver sem os conhecimentos e a aplicação da Química.
    Se, de um lado, a aplicação de produtos químicos propiciou o aumento na produção
de alimentos, por outro lado, o uso indevido de tais produtos tem causado alterações tão
perigosas no meio ambiente a ponto de colocar em risco a manutenção da vida na Terra.
    Por isso, é importante conhecermos a Química para podermos utilizar os avanços
tecnológicos de uma maneira racional, definir critérios para o aproveitamento dos recur-
sos naturais e estudar formas de reaproveitar e diminuir a quantidade dos dejetos pro-
duzidos pela nossa sociedade.
    Atualmente, cada brasileiro produz em média 0,6 kg diários de lixo. No total, o lixo do-
miciliar chega a 96 mil toneladas/dia.

    Embora, no Brasil, em muitos municípios a composição do lixo apresente características bem
 diferentes, sua composição média pode ser representada pelo esquema a seguir, em porcentagem
 de massa:
                                                                                       orgânicos*
                              borracha                                                    69,8
                                0,4
                     madeira,
                   couro, louça
                       0,9                                                                 papel, papelão
                trapos                                                                         13,6
                  1,5

        vidro                                                                              plásticos
         2,2                                                                                  6,5
                                  outros                              metais
                                   2,4                                 2,7
 * Restos de alimentos, folhas e talos de hortaliças e árvores, cascas de frutas, legumes, ovos, papel higiêni-
   co e guardanapos usados.
                                                Fonte: CEMPRE — Compromisso empresarial para a reciclagem.
14                                                                                                     PARTE 1 — QUÍMICA GERAL

          Para diminuir a quantidade do lixo produzido e incentivar sua coleta seletiva, insti-
     tuiu-se um conjunto de procedimentos conhecido por “política dos 3 erres”:

     Redução do lixo produzido
         Para isso, recomenda-se a escolha de embalagens que produzam a menor quanti-
     dade possível de lixo.

     Reutilização de tudo o que for possível
         Reutilizar embalagens plásticas e de vidro, evitando o seu descarte e a compra de
     recipientes específicos, que também acabarão por virar lixo.

                                            Fotos: Christof Gunkel




          Os sacos plásticos usados                                     As embalagens vazias de produtos como margarina,
      nos supermercados para acon-                                   palmito ou azeitonas servem para acondicionar alimentos
      dicionar as compras podem ser                                  e guardá-los na geladeira. Garrafas vazias de refrigerantes
      empregados para descarte do                                    podem ser usadas para acondicionar água ou sucos.
      lixo doméstico.                                                Nesses casos as embalagens reutilizadas devem ter seu
                                                                     conteúdo indicado por etiquetas.

     Reciclagem
          A reciclagem permite a transformação de materiais como papel, vidro, latas, plásti-
     cos e embalagens diversas em novos objetos. Esse procedimento, além de diminuir o
     acúmulo de lixo e ajudar na preservação das fontes naturais, é extremamente vantajoso
     em termos econômicos, já que em vários casos é mais barato reciclar do que produzir
     utilizando matérias-primas novas.




                           papel                                               o vidro é
                                                                                                                    aço
                         reciclável                                           reciclável

         al
        alumínio                            papel                                             o plástico é
       reciclável                         reciclado                                            reciclável

     Alguns símbolos universais relacionados à reciclagem, utilizados em diversas embalagens. Para indicar dife-
     rentes tipos de plásticos, usam-se números que variam de 1 a 7.
Unidade 1 — Introdução ao estudo da Química                                                                                 15
     Esse processo é limitado                                                                     Em algumas
por dois fatores: a separação                                                                 cidades do Bra-
dos materiais e a forma de                                                                    sil há recipientes
coleta.                                                                                       apropriados para
     A reciclagem deve ser                                                                    a coleta de mate-
facilitada pelo uso de latas de                                                               riais recicláveis.
lixo diferentes para dife-                                                                    Nessa situação,




                                                                               Thales Trigo
rentes materiais recicláveis,                                                                 é fundamental a
evitando-se que eles fiquem                                                                   participação dos
sujos ou contaminados.                                                                        cidadãos.



QUÍMICA: UMA CIÊNCIA EXPERIMENTAL
O PROCESSO DE DESCOBERTA




                                                                                                                   Philadelphia Museum of art/Corbis
     A maioria das culturas antigas se preocupou
em entender a relação existente entre o ser humano
e o mundo da natureza e seus fenômenos. Para isso,
esses povos criaram mitos e lendas em que atuavam
deuses e outras figuras dotadas de poderes sobre-
naturais. Através dessas narrativas, explicavam a
criação do mundo, a origem do fogo, a descoberta
de ferramentas, o cultivo de alimentos etc.



    De acordo com um mito surgido entre os gregos,
 Prometeu teria roubado o fogo dos deuses, dando-o aos
 homens. Como castigo, foi condenado a ter o fígado comi-
 do por um abutre por toda a eternidade.


     As primeiras tentativas de entender os fenômenos naturais, desvinculadas da religião
ou de forças sobrenaturais, surgiram no século V a.C., na Grécia.
     Foi Empédocles, um filósofo grego, quem lançou a idéia para explicar a constituição da
matéria. Para ele, ela seria formada por quatro elementos primários — o fogo, o ar, a água e a
terra. Esses elementos seriam indestrutíveis, mas estariam sofrendo constantes transfor-
mações.
     Mais tarde, Aristóteles introduziu a idéia de que esses quatro elementos podiam ser
diferenciados por suas propriedades:
— O fogo v seria quente e seco.
— O ar v seria quente e úmido.                                             e                             úm
                                                                         nt                      ar        id
                                                                       ue                                    o
— A água w seria fria e úmida.                                        q

— A terra w seria fria e seca.                                          fogo                            água

     Dessa maneira, seria possível transformar uma subs-               se                       terra
                                                                         ca                                  a
tância em outra, desde que se alterasse uma de suas pro-                                                  fri
priedades. Por exemplo, se o ar — quente e úmido — fosse res-
friado, poderia ser transformado em chuva.
16                                                                                   PARTE 1 — QUÍMICA GERAL




                                                                             CEDOC
         Nem todos os filósofos gregos da Antigüidade tinham a mesma
      concepção a respeito da natureza da matéria. Por volta de 400 a.C.,
      os filósofos Leucipo e Demócrito formularam outra idéia, segundo a
      qual a matéria seria constituída de pequenas partículas que sempre
      existiram e que seriam indivisíveis: os átomos.

                                          Selo em homenagem a Demócrito.




         O conceito de Empédocles e Aristóteles foi aceito por
     mais de dois mil anos. Foi a mola propulsora dos alquimistas,
     os quais, até o século XV, tentavam transformar metais
     baratos, como o chumbo, em ouro.


                                                 Os alquimistas foram muito importantes para a
        CEDOC




                                              Química. Tentando encontrar a pedra filosofal, que
                                              teria o poder de transformar qualquer metal em
                                              ouro, e o elixir da longa vida, que tornaria o ser
                                              humano imortal, criaram um grande número de
                                              aparelhos de laboratório e desenvolveram proces-
                                              sos importantes para a produção de metais, de
                                              papiros, de sabões e de muitas substâncias, como
                                              o ácido nítrico, o ácido sulfúrico, o hidróxido de sódio
                                              e o hidróxido de potássio.




                                            Laboratório de alquimista (século XVI).




     O MÉTODO CIENTÍFICO
          A concepção de Aristóteles só foi abandonada quando Robert Boyle, em seu livro
     The sceptical chemist (O químico cético), publicado em 1661, mostrou ser impossí-
     vel extrair os quatro elementos a partir de uma substância. Boyle propôs uma definição
     para elemento químico diferente da formulada pelos antigos gregos. Para Boyle, ele-
     mento químico era toda substância que não podia ser decomposta em substâncias mais
     simples.
          Boyle fundamentou sua teoria na realização de experimentos e na interpretação dos
     resultados obtidos, processo que hoje se denomina método científico.
          As principais características do método científico são:
     • realizar experimentos apropriados para responder a questões;
     • a partir da observação, estabelecer relações:

           Princípios: proposições ou generalizações de regularidades, semelhanças ou coin-
           cidências verificadas nos experimentos.
Unidade 1 — Introdução ao estudo da Química                                                                     17

    Leis: relações matemáticas entre as grandezas envolvidas nos experimentos.


• elaborar hipóteses;

    Hipóteses: suposições feitas para tentar explicar os fatos observados.


• fazer previsões sobre novos experimentos e testá-los.

     Nem sempre os experimentos confirmam as previsões, caso em que o processo é
reiniciado. Assim, o cientista está sempre construindo o conhecimento a partir de um
processo contínuo de acertos e erros.
Com base nos meus                                                                  Humm,
conhecimentos de                          Vou derramar                       nenhuma mudança.
 Química, suponho                      uma sobre a                              Logo, nestas
   que a mistura                        outra e agitar a                      condições, as
dessas duas                                mistura...                        duas não
   substâncias                                                                   reagem.
 seja muito
    reativa.




     Fazendo uma previsão.                     Experimentando.                    Tirando conclusões.


                 ...então                                                                Talvez seja
               estas outras                                                                 melhor mudar
                duas também                                                                     minhas
                   não devem                                                                   roupas e
                      reagir.                                                                   minha
                                                                                                   teoria.




   Prognosticando (hipótese).                                                     Modificando idéias.
                                                                        David A. Ucko. O processo da Ciência
                                (adaptado de quadro autorizado pelo Museum of Science and Industry, Chicago).

   Os experimentos que nos ajudam a ter uma idéia a respeito da matéria e suas transfor-
mações são normalmente realizados em laboratórios, com o uso de aparelhagem apropriada.


O LOCAL DE TRABALHO DO QUÍMICO
     A maior parte das atividades de um químico se desenvolve no laboratório. Por esse moti-
vo, é necessário ter uma noção de sua aparelhagem básica e de como trabalhar nele.
     Um laboratório pode tornar-se um lugar muito perigoso, devido ao uso inadequado
dos materiais e equipamentos nele existentes. Por isso, é importante conhecermos algu-
18                                                                       PARTE 1 — QUÍMICA GERAL

     mas normas de segurança. A maior parte dos acidentes que podem ocorrer em um la-
     boratório é provocada pelo desconhecimento das seguintes regras básicas de segurança:
     a) não correr;
     b) manter os acessos desimpedidos;
     c) não colocar livros, sacolas, ferramentas etc. sobre as bancadas ou bancos;
     d) não comer, beber ou fumar;
     e) manter os extintores de incêndio em condições de uso;
     f) manter o local sempre limpo e organizado;
     g) fechar gavetas e armários logo após o uso.

     Proteção pessoal
          Para proteger pele e roupas, deve-se usar sempre um avental de mangas longas,
     feito de algodão, pois fibras sintéticas são altamente inflamáveis. Quando for necessário
     proteger os olhos, é conveniente usar óculos de segurança. Para proteção das mãos, ao
     trabalhar com produtos corrosivos, devem-se usar luvas de borracha.
          Nos laboratórios e nos rótulos das embalagens de reagentes são utilizados símbolos
     de segurança, que têm a finalidade de informar e alertar sobre a existência de perigo.
     Veja alguns deles:

                    Avental de algodão com man-                 Possibilidade de ocorrência de
                    gas longas. Indica que deve-                explosão.
                    mos proteger a pele e a roupa.


                    Óculos de segurança. Devem                  Símbolo de substâncias vene-
                    ser usados na proteção de res-              nosas, que não devem entrar
                    pingos e estilhaços.                        em contato com a pele nem ter
                                                                seus vapores inalados.

                    O uso de luvas evita o contato              Possibilidade de choque elé-
                    das mãos com substâncias                    trico.
                    corrosivas, vidros quebrados e
                    objetos quentes.

                    Usar pinça de madeira para o                Indica materiais radioativos.
                    aquecimento do tubo de en-
                    saio.


                    Identifica substâncias infla-               O descarte de determinado
                    máveis.                                     material deve ser feito de ma-
                                                                neira específica (conforme
                                                                indicação do professor).

                    Identifica substâncias cáusti-              Símbolo de alerta para a necessi-
                    cas ou corrosivas.                          dade de lavar as mãos após cada
                                                                experimento (evitar tocar o rosto e
                                                                os olhos durante o experimento).

                    Indica produção de vapores no-              Caixa de primeiros socorros.
                    civos ou venenosos, que não                 (Seu uso deve ser orientado
                    devem ser inalados.                         pelo professor.)
Unidade 1 — Introdução ao estudo da Química                                                                    19

 Exercícios de classe
Ao longo da sua vida, você acumula uma série de co-     3. Os alimentos podem apresentar, em sua com-
nhecimentos químicos, mesmo sem perceber. Use-             posição, proteínas, gorduras, fibras etc. Den-
os para responder às seguintes questões:                   tre os alimentos a seguir, indique pelo menos
1. Cite pelo menos um metal encontrado em                  um componente presente:
   cada um dos objetos a seguir:                           a) na carne bovina;     d) no leite e no queijo;
   a) panela;                                              b) no peixe;            e) nos ovos;
   b) fio condutor de eletricidade;                        c) nas verduras;        f ) nas frutas.
   c) jóia;
   d) trilho de trem;                                   4. O fumo — matéria-prima do cigarro — contém
   e) lata de bebida;                                      mais de 4 mil compostos, dos quais cerca de
   f ) faca;                                               400 são venenosos, e 40 substâncias can-
   g) filamento de lâmpada.                                cerígenas. Cite o nome da substância mais
2. Qual substância encontrada no vinho e na                conhecida presente no fumo.
   pinga pode ser utilizada como combustível
   para mover veículos? Qual matéria-prima é uti-       5. Quais procedimentos você adotaria para
   lizada no Brasil para produzi-la?                       diminuir a quantidade de lixo?


 Exercícios propostos
1. Qual substância, que pode ser extraída da               des volumes de capitais por parte das empre-
   água do mar, é usada como tempero de ali-               sas e dos governos?
   mentos e, quando adicionada à carne crua,
   favorece a sua conservação? Cite outra fonte         5. Leia atentamente os itens a seguir e indique
   de obtenção dessa substância.                           quais geram benefícios, problemas ou ambos.
                                                           Justifique a sua resposta.
2. Procure, em sua casa, embalagens que apre-
   sentem os símbolos a seguir e indique de que            a) utilização de derivados de petróleo: gasoli-
   material elas são constituídas.                            na, óleo diesel etc.;
                                                           b) utilização de inseticidas domésticos;
    a)             c)                e)                    c) conservantes de alimentos;
                          al                               d) consumo de refrigerantes;
                                                           e) consumo de adoçantes artificiais.
    b)             d)                f)                 6. Um estudante preparou pipocas no
                                                           laboratório usando alguns grãos de
                                                           milho, um béquer grande e uma lâmi-
                                                           na de plástico, na qual fez um furo
                                          PET
3. No lixo doméstico, existem vários materiais             com alfinete antes de cobrir o béquer.
   recicláveis. Cite alguns deles.                         Após aquecer o sistema durante certo
                                                           tempo, ele observou que os grãos
4. Em 1984, numa indústria da Union Carbide, na
                                                           “explodiam”, transformando-se em
   cidade de Bhopal, na Índia, ocorreu um vazamento
                                                           pipoca, e que havia algumas gotas de
   da substância isocianato de metila, a matéria-pri-
                                                           água na face interna da lâmina plástica.
   ma que compõe inseticidas extremamente pode-
   rosos. Mais de 3 mil pessoas morreram, e outras         Com base nessas informações, responda:
   14 mil apresentaram seqüelas, como cegueira,            a) Qual a origem da água presente na lâmina de
   esterilidade, distúrbios neurológicos, alterações          plástico?
   no funcionamento do fígado, rins etc.                   b) O que deve ter ocorrido no interior do grão de
   Na sua opinião, os governos deveriam ou não                milho para causar a “explosão”?
   proibir a fabricação desses inseticidas, os quais,      c) Essa transformação ocorreria sem aqueci-
   apesar de extremamente tóxicos, permitem o                 mento?
   aumento da produtividade agrícola, amenizando           d) Se usássemos uma balança de grande pre-
   problemas gerados pela fome? Quais sugestões               cisão para medir a massa do grão de milho
   você apresentaria para resolver esse problema?             antes e após a “explosão”, a massa seria a
   Algumas delas envolveriam aplicação de gran-               mesma?
20                                                                                          PARTE 1 — QUÍMICA GERAL

                CONCEITOS FUNDAMENTAIS
                MATÉRIA
                    Matéria: tudo o que ocupa lugar no espaço e tem massa.


                    A matéria nem sempre é visível. O ar é um exemplo disso. Podemos, através de ex-
                perimentos simples, constatar que o ar ocupa lugar no espaço. Observe um deles:
                                      Usamos massa de modelar para prender um funil em um frasco
                                 de vidro e, ao mesmo tempo, vedar o frasco, impedindo a saída de ar
                                 por pequenos orifícios. Assim, o ar só entra ou sai através do funil. Se
                                 tentarmos colocar um líquido colorido no frasco (água com groselha,
                                 por exemplo), verificaremos que o líquido não consegue entrar, impe-
                                 dido pelo ar contido no frasco.
                                      Podemos também determinar a massa de uma certa quantidade
                                 de ar mediante a utilização de balanças. Um litro de ar apresenta
                                 massa aproximada de 1,3 gramas.

                ENERGIA
                     Na verdade, não existe uma definição satisfatória para energia. Porém, pode-se afir-
                mar que o conceito de energia está diretamente relacionado à realização de trabalho, ao
                fato de provocar modificações na matéria e de ser interconversível em suas várias formas.
                     Uma das formas de energia mais utilizadas é a elétrica, que pode ser obtida de várias
                maneiras. Vejamos algumas delas:
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                                                                                                                        Christof Gunkel
                                              Nas usinas hidrelétricas, quando a
                                           água represada cai através de tubulações,
                                           faz girar turbinas acopladas a um gerador,
                                           o qual produz energia elétrica. Essa é uma
                                           fonte de energia praticamente inesgotá-
                                           vel; contudo, seu funcionamento depende
                                           de um volume mínimo de água represada.
                                           A construção de grandes usinas gera pro-
                                           blemas sociais e ambientais.
                                                                                             Existem vários proces-
 Imagebank




                                                                                          sos químicos (reações
                                                                                          químicas), que serão estu-
                                                                                          dados em eletroquímica,
                                                                                          os quais podem originar
                                                                                          energia elétrica.
                                                                                           As células fotoelétricas
                                                                                        dos painéis solares transfor-
                                                                                        mam a energia luminosa pro-
                    A energia eólica (ar em movimen-                                    veniente do Sol em energia
                                                          Martin Bond/SPL




                 to), que já foi usada para produzir                                    elétrica, sendo considerada
                 energia mecânica nos moinhos, atual-                                   uma fonte de energia ines-
                 mente é usada com auxílio de tur-                                      gotável e que não produz da-
                 binas, para produzir energia elétrica.                                 nos ao meio ambiente.
Delfim Martins/Pulsar   Unidade 1 — Introdução ao estudo da Química                                                                     21




                                                                                                Christof Gunkel
                                     Nas usinas nucleares, como nas termoelétricas,                A distribuição da energia elétrica
                                  através de processos físico-químicos, produz-se energia       para as diferentes regiões de um país
                                  térmica, que é transformada em energia elétrica.              é feita por redes de transmissão.
                        Christof Gunkel




                                                          Christof Gunkel




                                                                              Christof Gunkel




                                                                                                                  Stock Photos
                                     Ao chegar em sua casa ou em instalações industriais, a energia elétrica é transformada em
                                  outros tipos de energia.


                        UNIDADES DE MEDIDA
                            Em Química, para realizar qualquer experimento, além dos conceitos básicos de
                        matéria e energia, também é necessário conhecer algumas unidades de medida.
                            A medida de uma grandeza é um número que expressa uma quantidade, compara-
                        da com um padrão previamente estabelecido.
                            Os múltiplos e submúltiplos do padrão são indicados por prefixos.

                        Massa

                                          Massa (m): a quantidade de matéria que existe num corpo.


                        Observação:
                        Essa definição é simplificada, pois o conceito de massa não é absoluto. De acordo com 2ª Lei de
                        Newton, a massa de um corpo está relacionada com a medida da sua inércia, ou seja, medida da
                        dificuldade que um corpo tem para variar a sua velocidade (massa inercial).
                        Há também outra definição — a de massa gravitacional, cuja medida depende da existência de
                        força gravitacional. Neste caso, a massa de um corpo pode ser medida, por exemplo, mediante o
                        uso de balanças.

                            A determinação da massa de um corpo é feita pela comparação da massa desconhe-
                        cida desse corpo com outra massa conhecida, um padrão. Para esta determinação usa-
                        se um aparelho chamado balança.
22                                                                                                              PARTE 1 — QUÍMICA GERAL

                                                                                      No Sistema Internacional (SI), a uni-
                                                                                  dade-padrão de massa é o quilograma (kg).

                                                                                        quilograma (kg)               1 000 g ou 103 g

                                                                                           grama (g)                   1 g ou 100 g
 Fotos: Thaís Falcão




                                                                                        miligrama (mg)            0,001 g ou 10–3 g


                                                                                     À esquerda: balança de pratos.
                                                                                     À direita: balança moderna.

                       Volume

                            Volume (V): é a extensão de espaço ocupado por um corpo.



                       vol. =   10 cm · 10 cm · 10 cm    vol. = 1 cm · 1 cm · 1 cm
                                                                                             O volume de um corpo com a forma
                            =   1 000 cm3                                = 1 cm3
                                                                                         de um cubo é determinado multiplican-
                            =   1 000 mL
                                                                          = 1 mL         do-se seu comprimento por sua altura e
                            =   1L                                                       por sua largura.
                                                                                           V = comprimento · altura · largura
                                                                           1 cm              No SI, a unidade-padrão de volume é
                                                                                         o metro cúbico (m3). No entanto, a uni-
                                                                                         dade mais usada em Química é o litro (L).
                       10 cm
                                                                                                  m3             1 000 dm3 ou 1 000 L

                                                               10 cm
                                                                                               dm3 ou L               1 dm3 ou 1 L
                                                                                                                 0,001 dm3 ou 0,001 L
                                                                                              cm3 ou mL
                                      10 cm = 1 dm                                                                10–3 dm3 ou 10–3 L

                           Num laboratório, os volumes dos líquidos podem ser obtidos de várias maneiras,
                       usando-se diferentes aparelhos, em função do volume de líquido a ser determinado.
                       Observe:
                                                                                                                                           Fotos:Thales Trigo




                                                        Béquer.                               Erlenmayer.




                 Balões volumétricos.                   Pipetas.                             Bureta.                            Proveta.

                            Esses equipamentos são utilizados na obtenção de medidas volumétricas de líquidos.
Unidade 1 — Introdução ao estudo da Química                                                           23
Observação:                                                               proveta
Quando usamos aparelhagem de medida de volume, devemos manter
os olhos no mesmo nível da superfície do líquido, conforme mostra a
figura ao lado.


Temperatura
    Temperatura (T): relaciona-se com o estado de agitação das partículas que formam
    um corpo e com a capacidade desse corpo de transmitir ou receber calor.


     Os valores de temperatura são determinados por um aparelho chamado ter-
mômetro, que consiste de um fino tubo de vidro graduado e parcialmente cheio de mer-
cúrio ou álcool colorido. À medida que a temperatura aumenta, o líquido se expande e
se move ao longo do tubo.
     A graduação do tubo indica a variação de                    escala       escala
temperatura do líquido. Essa graduação é a ponto de              Kelvin       Celsius
escala termométrica do aparelho (existem ebulição                     373,15 K       100,00 ºC
várias escalas em uso, atualmente).               da água

     A escala de graduação mais comumente usada ponto de
                                                  solidificação       273,15 K        0,00 ºC
nos trabalhos científicos é a escala Celsius. Ela da água
possui dois pontos de referência: o congelamento
e a ebulição da água ao nível do mar, que corres-  TK = TºC + 273
pondem, respectivamente, a 0 ºC e 100 ºC.
     Existem outras escalas centígradas, como a zero
                                                                       0,00 K       –273,15 ºC
Kelvin, recomendada pelo SI e conhecida como absoluto
escala absoluta.

Pressão
    Pressão (P): a relação entre a força exercida na direção perpendicular, sobre uma dada
    superfície, e a área dessa superfície.

    A Terra está envolvida por uma camada de ar que tem espessura aproximada de 800
km. Essa camada de ar exerce pressão sobre os corpos: a pressão atmosférica.

                    Variação da pressão na superfície                        A pressão atmosféri-
                                                                          ca varia de acordo com
         unidade de volume =                         P > P’ > P’’ > ...
         1 L = poucas partículas                                          a altitude. Em regiões
                                                                          de grande altitude, há
         P’’
                     unidade de volume =                                  menor quantidade de
                     1 L = mais partículas                                partículas do ar por uni-
                     P’                                                   dade de volume, portan-
                               unidade de volume =                        to a pressão também é
                               1 L = muito mais partículas                menor.
                               P = 1 atm                          mar

    A diminuição do número de partículas do ar em grandes altitudes pode ser a causa
de problemas para pessoas desacostumadas a essa condição.
24                                                                                                  PARTE 1 — QUÍMICA GERAL

                   Pelo Sistema Internacional (SI), a unidade-padrão é o pascal (Pa), que se relaciona
                com a unidade atmosfera na seguinte proporção:
                                 1 atm = 101 325 Pa ou, aproximadamente, 1 atm ഡ 100 kPa

                                                              Unidades de pressão
                                                atm          cm Hg mm Hg           torr      kPa
                                                  1           76         760       760       100

                Densidade
                      Densidade (d): é a relação (razão) entre a massa de um material e o volume por ele
                      ocupado.

                     A expressão que permite calcular a densidade é dada por:
                                             massa            m          kg
                                        d=            ⇒ d=       ⇒ d=
                                             Volume           V           m3
                                                                  Para sólidos e líquidos, a densidade
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                                                              geralmente é expressa em gramas/cen-
                                                              tímetros cúbicos (g/cm3); para gases,
                                                              costuma ser expressa em gramas/litro
                                                              (g/L).

                                                                                  Nas regiões polares, é comum a presença
                                                                               de grandes blocos de gelo (água pura), os ice-
                                                                               bergs, flutuando na água do mar (água e ou-
                                                                               tros materiais). Isso ocorre porque a densi-
                                                                               dade do gelo (0,92 g/cm3) é menor que a den-
                                                                               sidade da água do mar (1,03 g/cm3).




                    ✔ EXERCÍCIO RESOLVIDO
                (Unicamp-SP) Três frascos de vidro transparente, fechados, de formas e dimensões iguais, con-
                têm cada um a mesma massa de líquidos diferentes. Um contém água, o outro, clorofórmio e
                o terceiro, etanol. Os três líquidos são incolores e não preenchem totalmente os frascos, os
                quais não têm nenhuma identificação. Sem abrir os frascos, como você faria para identificar
                as substâncias?
                A densidade (d) de cada um dos líquidos, à temperatura ambiente, é:
                d(água) = 1,0 g/cm3
                d(clorofórmio) = 1,4 g/cm3
                d(etanol) = 0,8 g/cm3

                SOLUÇÃO
                                                                          m
                A partir da expressão que permite calcular densidades d = V , temos que m = d · V

                mágua = dágua · Vágua
                                                              123




                                                                    como a massa é a mesma, o líquido de maior
                mclorofórmio = dclorofórmio · Vclorofórmio          densidade deverá apresentar o menor volume
                                                                                            !
                                                                                                !




                metanol = detanol · Vetanol                                          m=d      V
Unidade 1 — Introdução ao estudo da Química                                                                   25
A ilustração ao lado nos fornece uma representação
dos três frascos.



                                                             clorofórmio          água           etanol
Observação:
Em laboratório, os reagentes líquidos comumente são armazenados em plásticos ou frascos de vidro de rolha
esmerilhada, como os da ilustração.



 Exercícios de classe
1. Transforme as massas em gramas (g):                5. Observe a tabela:
   a) 0,20 kg
                                                                    Substância      Densidade
   b) 200 mg
                                                                    água             1,0 g/cm3
2. Transforme os volumes em litros (L):                             benzeno         0,90 g/cm3
   a) 1 dm3                                                         clorofórmio     1,53 g/cm3
   b) 100 mL
   c) 200 cm3                                            Esses três materiais               50
   d) 3,0 m3                                             foram colocados numa
                                                         proveta, originando um             40
                                                                                                          A
3. Transforme as temperaturas:                           sistema com o seguinte             30
   a) 27 ºC em Kelvin (K)                                aspecto:
   b) 500 K em ºC (Celsius)                                                                 20            B
                                                         Relacione as substân-
4. Transforme as pressões:                               cias A, B, C com aquelas           10

   a) 1 520 mm Hg em atm                                 mencionadas na tabela.                           C
   b) 0,5 atm em mm Hg                                   Justifique.



 Exercícios propostos
1. Quantos sacos de cimento com 50 kg de massa        4. Um mergulhador, quando atinge a profundi-
   podem ser transportados por um caminhão com           dade de 32 m, está sujeito a uma pressão
   capacidade máxima de carga igual a 10 t?              total de 5 atm, que corresponde à soma da
   Dado: 1 tonelada = 103 kg                             pressão exercida pela atmosfera e da coluna
                                                         de água sobre ele. Determine a pressão total,
2. Considere as informações:                             em mm Hg, que agirá sobre esse mergulhador
   • 1 microlitro (µL) = 10–6 L                          quando ele atingir uma profundidade de 64 m.
   • volume de 1 gota = 5µL = 50 · 10–6 L
                                                      5. (UFPI) Em uma cena de um filme, um indivíduo
   Determine o número de gotas necessário para
                                                         corre carregando uma maleta tipo 007 (volume
   encher um recipiente de 0,20 L.
                                                         de 20 dm3) cheia de barras de um certo metal.
3. A febre é o aumento da temperatura corporal,          Considerando que um adulto de peso médio
   que raramente excede a 41 ºC nos seres hu-            (70 kg) pode deslocar com uma certa veloci-
   manos, e faz parte do mecanismo de defesa             dade, no máximo, o equivalente ao seu próprio
   do corpo, pois é normalmente provocada por            peso, indique qual o    Densidade em g/cm3
   processos inflamatórios, infecciosos e de             metal contido na         Alumínio       2,7
   intoxicação. Por outro lado, temperaturas             maleta, observando
                                                                                  Zinco          7,1
   abaixo de 36,1 ºC, provocadas pela exposição          os dados da tabela
                                                                                  Prata         10,5
   prolongada a ambientes muito frios, também            ao lado.
                                                                      3 = 1 L     Chumbo        11,4
   podem ser letais: o organismo, na tentativa de        (Dado: 1 dm
                                                         = 1 000 cm3)             Ouro          19,3
   manter sua temperatura normal, acelera inten-
   samente o metabolismo, acarretando infartos.          a) Alumínio.          d) Chumbo.
   Quais os valores, em Kelvin (K), para as tem-         b) Zinco.             e) Ouro.
   peraturas mencionadas no texto?                       c) Prata.
26                                                                               PARTE 1 — QUÍMICA GERAL

     6. (ENEM) Pelas normas vigentes, o litro do                Posto Densidade do combustível (g/L)
        álcool hidratado que abastece os veículos
                                                                   I                822
        deve ser constituído de 96% de álcool puro e
                                                                   II               820
        4% de água (em volume). As densidades des-
                                                                  III               815
        ses componentes são dadas na tabela.
                                                                  IV                808
                   Substância Densidade (g/L)                     V                 805
                      água          1 000                    A partir desses dados, o técnico pôde concluir
                      álcool         800                     que estavam com o combustível adequado
          Um técnico de um órgão de defesa do con-           somente os postos:
          sumidor inspecionou cinco postos suspeitos         a) I e II.
          de venderem álcool hidratado fora das nor-         b) I e III.
          mas. Colheu uma amostra do produto em              c) II e IV.
          cada posto, mediu a densidade de cada uma,         d) III e V.
          obtendo:                                           e) IV e V.



                           Exercícios de contexto
     1.                                                      b) Quantos frascos desse medicamento você
                                                                deve comprar para seguir a prescrição
                                                                médica?
                                                             c) Ocorrerá sobra de medicamento?

                                                          Leia o texto a seguir para resolver as questões
                                                          3 e 4.
                                                             Um dos combustíveis mais utilizados no
                                                          mundo atual é a gasolina, que é uma mistura de
                                                          hidrocarbonetos e apresenta densidade aproxi-
                                                          mada de 0,8 g/cm3. Seu preço varia de país
                                                          para país, de acordo com vários fatores, tais
          Neste restaurante do tipo self-service, os      como: quantidade do petróleo extraído de fontes
          clientes são “pesados” na entrada e na saída,   nacionais, quantidade do petróleo importado,
          e a cobrança é feita em função da diferença     custo do transporte do petróleo e seus deriva-
          de massa. Suponha que você fosse a esse         dos, valor da moeda nacional etc. Nos Estados
          restaurante e na entrada a balança indicasse    Unidos, a gasolina é comercializada usando-se
          40 quilogramas. Se na saída a balança indi-     como unidade de medida de volume o galão (cor-
          casse 40,6 quilogramas,                         respondente a aproximadamente 3,8 L), cujo
          a) o seu aumento de massa corresponderia a      preço médio é de US$ 2,00.
             quantos gramas?                                 Num teste para medição de consumo de com-
          b) quanto você pagaria pela refeição?           bustível, um automóvel vazio, contendo 57 L de
     2. Em vários medicamentos,                           gasolina no tanque, teve a sua massa medida
        como, por exemplo, xaro-                          antes e depois de percorrer uma distância de
        pes, encontramos um pe-                           150 quilômetros, sendo encontrados os
        queno frasco medidor, como                        seguintes valores:
        mostra a figura ao lado:                             • massa inicial = 1 025,6 quilogramas
        Suponha que seu médico tenha lhe receitado           • massa final = 1 013,6 quilogramas
        tomar 5 mL de um determinado xarope 4
        vezes ao dia, durante 10 dias, e que o frasco     3. Determine a massa da gasolina contida em
        continha 0,15 L do medicamento.                      um galão e o preço, em reais, de 1 L dessa
        a) Qual volume total, em litros (L), você deve       gasolina, comprada nos Estados Unidos
           ingerir diariamente?                              (1 US$ = R$ 2,70).
Unidade 1 — Introdução ao estudo da Química                                                                       27
4. Considerando que a variação de massa seja                       II — o vapor gira as hélices de uma turbina
   devida unicamente à gasolina consumida,                        III — o movimento no interior de um gerador
   determine o volume de gasolina consumido e                           produz energia elétrica
   o consumo médio, em quilômetros por litro,                     a) Indique os itens que podem corresponder
   no teste.                                                         ao meio utilizado no processo:
5. Observe o esquema:                                                  I — usina eólica
                                                                      II — usina termoelétrica
    I – água em                                                      III — células fotoelétricas
        ebulição                    III – gerador                    IV — usina hidrelétrica
                                                                      V — usina nuclear
                                                                  b) Quais fontes de energia indicadas no exer-
                                                    energia
                                                                     cício anterior podem produzir energia
                     II – turbina                   elétrica         “limpa” e considerada inesgotável?
                                                                  c) Numa usina termoelétrica, uma das subs-
                                                                     tâncias queimadas é o carvão. Durante
                                                                     essa queima (combustão), são lançados na
                                                                     atmosfera gases nocivos ao meio ambiente
                                                                     e ao ser humano. Como é denominada essa
                                                                     situação?
   Sabendo que:                                                   d) Em qual dos processos citados uma estia-
    I — a água passa do estado líquido para o                        gem prolongada pode afetar a produção de
       de vapor                                                      energia elétrica?




              F a ç a                  v o c ê                    m e s m o
              Determinação do volume de um sólido
     Se o sólido apresentar forma geométrica bem definida, você pode determinar seu volume,
medindo suas dimensões e multiplicando-as. Porém, se precisar determinar o volume de um sóli-
do com formato irregular, conhecendo somente a sua massa, sem conhecer a sua densidade, você
pode proceder da seguinte forma:
a) Coloque água em um recipiente graduado, como uma proveta, até um determinado volume.
b) Mergulhe o sólido de formato irregular no recipiente contendo água e verifique o novo volume
   de água.
c) A diferença entre o volume final e o volume inicial é o volume deste sólido. A partir deste
                                                                                      m
   procedimento podemos determinar a densidade do sólido utilizando a expressão d =      .
                                                                                      V

                                            volume final = Vf       Observação:
            volume inicial = Vi             volume inicial = Vi     Este procedimento é apropriado para sólidos
                                                                    mais densos que o líquido.
                                            água
            água
                                                                    Sugestão:
                                            sólido com              Determine o volume e a densidade de uma
                                            formato irregular       bolinha de gude e de uma colher de chá.
CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA
     Atualmente não há dúvidas de que toda matéria seja formada por minúsculas partícu-
las, denominadas átomos. Essa idéia, como já vimos, foi proposta pelos filósofos gregos
Leucipo e Demócrito (400 a.C.).
     Em 1808, baseado em fatos experimentais, o cientista britânico John Dalton (1766-
1844) formula uma teoria atômica para explicar a constituição da matéria.


TEORIA ATÔMICA DE DALTON




                                                                                          CEDOC
     Essa teoria possibilitaria, posteriormente, a
criação do primeiro modelo do átomo, a qual
expressa, em termos gerais, o seguinte:
1. A matéria é constituída de pequenas partículas
   esféricas maciças e indivisíveis denominadas
   átomos.
2. Um conjunto de átomos com as mesmas mas-
   sas e tamanhos apresenta as mesmas pro-
   priedades e constitui um elemento químico.
3. Elementos químicos diferentes apresentam
   átomos com massas, tamanhos e propriedades
   diferentes.
                                                        Dalton acreditava que os átomos
4. A combinação de átomos de elementos dife-         fossem maciços, esféricos e indi-
   rentes, numa proporção de números inteiros,       visíveis como bolinhas de gude.
   origina substâncias diferentes.
5. Os átomos não são criados nem destruídos: são simplesmente rearranjados, originando
   novas substâncias.
     Para melhor representar sua teoria atômica, Dalton substituiu os antigos símbolos
químicos da alquimia por novos e criou símbolos para outros elementos que não eram
conhecidos pelos alquimistas.


Representação dos elementos químicos
    Até 1808, quando surgiu a teoria atômica de Dalton, eram conhecidos aproximada-
mente 50 elementos químicos. Por volta de 1810, o químico sueco Berzelius (1779-1848)
organizou a notação química utilizada até essa data, que era bastante confusa, intro-
duzindo como símbolo dos elementos as iniciais de seus nomes em latim.
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  • 1. João Usberco Licenciado em Ciências Farmacêuticas pela USP Professor de Química do Anglo Vestibulares (São Paulo, SP) Edgard Salvador Licenciado em Química pela USP Professor de Química do Anglo Vestibulares (São Paulo, SP) 5ª edição reformulada — 2002 1ª tiragem — 2002
  • 2. ISBN 85-02-04027-8 ISBN 85-02-04028-6 (Livro do Professor) Supervisão editorial: José Lino Fruet Editora: Ebe Christina Spadaccini Assistente editorial: Sérgio Paulo N. T. Braga Revisão: Fernanda Almeida Umile (supervisão) Ivana A. Costa, Aurea M. dos Santos, Débora de Andrade Silva Resolução dos exercícios: Sônia Vaz Vasques Gerência de arte e capa: Nair de Medeiros Barbosa Produção gráfica: Christof Gunkel, Mariano Maudet Bergel, Enrique Pablo Grande Ilustrações: Caio Ferrari, Eduardo Borges, Christof Gunkel, Selma Caparróz Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Usberco, João Química — volume único / João Usberco, Edgard Salvador. — 5. ed. reform. — São Paulo : Saraiva, 2002. Suplementado por manual do professor. ISBN 85-02-04027-8 (livro do aluno) ISBN 85-02-04028-6 (livro do professor) 1. Química (Ensino médio) 2. Química — Problemas, exercícios etc. (Ensino médio) I. Salvador, Edgard. II. Título. 02-2938 CDD-540.7 Índice para catálogo sistemático: 1. Química : Ensino médio 540.7 O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo utilizado apenas para fins didáticos, não representando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora. Av. Marquês de São Vicente,1697 – CEP 01139-904 – Barra Funda – São Paulo-SP Tel.: PABX (0**11) 3613-3000 – Fax: (0**11) 3611-3308 – Televendas: (0**11) 3613-3344 Fax Vendas: (0**11) 3611-3268 – Atendimento ao Professor: (0**11) 3613-3030 Endereço Internet: www.editorasaraiva.com.br – E-mail: atendprof.didatico@editorasaraiva.com.br
  • 3. Ao estudante O ser humano tem buscado, há séculos, compreender os fenômenos que regem a vida, valen- do-se da observação simples e direta, da simulação e representação desses fenômenos, da inter- pretação lógica e criativa dos resultados de experimentações. O conhecimento científico da natureza e de suas leis tem sido um dos pilares do desenvolvimento humano. A Química, assim como outras Ciências, tem papel de destaque no desenvolvimento das sociedades, alcançado ao longo de tantos anos. No entanto, ela não se limita às pesquisas de labo- ratório e à produção industrial. Ao contrário, embora às vezes você não perceba, a Química está presente em nosso dia-a-dia e é parte importante dele. A aplicação dos conhecimentos químicos tem reflexos diretos sobre a qualidade de vida das populações e sobre o equilíbrio dos ambientes na Terra. Por isso, consideramos essencial que o conhecimento científico faça parte da vida coti- diana das pessoas, a fim de que elas possam, criticamente, contribuir para a preservação e a con- servação de todas as formas de vida, inclusive da espécie humana. A obra Química – volume único, agora reformulada, foi elaborada para ajudar você a com- preender como é freqüente, intensa e contínua a aplicação do conhecimento químico na sociedade atual e como esse conhecimento foi construído e tem sido constantemente reformulado ao longo da história da humanidade. Para alcançar esse objetivo, contamos com a colaboração, por meio de sugestões e comen- tários, de vários professores que analisaram a obra e sua funcionalidade em sala de aula. Em toda a obra, procuramos utilizar uma linguagem clara e direta, mas cientificamente rigorosa, demons- trando a relação dos conteúdos teóricos da Química com a vivência prática e cotidiana. Introduzimos duas novas seções de atividades diversificadas — Exercícios de contexto e Exercícios globalizantes — para incentivar você a aprimorar sua capacidade de inter-relacionar conteúdos, analisando-os criticamente, a partir do tema específico de cada capítulo ou, de forma mais ampla, das Unidades. Outras seções de atividades — Exercícios resolvidos, Exercícios de classe e Exercícios propostos — foram revistas e ampliadas, o que lhe possibilitará melhor com- preensão, assimilação e fixação dos conteúdos estudados. Diversas Leituras, intercaladas ao texto, relacionam o conteúdo apresentado com o cotidiano e com outras matérias, contribuindo, assim, para a ampliação do conhecimento. Os experimentos da seção Faça você mesmo permanecem com o mesmo enfoque: você mesmo pode realizá-los, utilizando substâncias de uso comum e apare- lhagens muito simples, e, a partir deles, desenvolver sua capacidade de observação, investigação, representação e comunicação. Com esta obra, queremos ajudá-lo a assumir uma postura cada vez mais crítica quanto à uti- lização dos conhecimentos científicos e tecnológicos. Por isso, procuramos apresentar os princí- pios teóricos de modo que possam ser um esboço capaz de dar suporte para o entendimento da Química, associando-os a exemplos significativos para sua vida. Esperamos que, assim, você possa tomar decisões e assumir atitudes que contribuam para melhorar nossa saúde, nossa qualidade de vida, o planeta em que vivemos e a nós mesmos como seres humanos. Os autores
  • 4. SUMÁRIO AGB Photo Library PARTE 1 QUÍMICA GERAL UNIDADE 1 — Introdução ao estudo da Análise cromatográfica ou cromatografia, 46 Química, 12 Exercício resolvido, 47 Exercícios de classe, 47 Química, 12 Exercícios propostos, 48 Química: uma ciência experimental, 15 Faça você mesmo: Separação do sal da areia, 49 O processo da descoberta, 15 Para obter água de uma solução, 49 O método científico, 16 O local de trabalho do químico, 17 Transformações da matéria, 50 Exercícios de classe, 19 Fenômenos físicos e químicos, 50 Exercícios propostos, 19 Equações químicas, 51 Exercícios de classe, 51 Conceitos fundamentais, 20 Exercícios propostos, 52 Matéria, 20 Exercícios globalizantes, 52 Energia, 20 Unidades de medida, 21 Exercícios resolvidos, 24 UNIDADE 3 — A estrutura do átomo, 54 Exercícios de classe, 25 A descoberta do átomo, 54 Exercícios propostos, 25 A descoberta das partículas subatômicas, 54 Exercícios de contexto, 26 Principais características do átomo, 57 Faça você mesmo: Determinação do volume de um sólido, 27 Número atômico (Z), 57 Número de massa (A), 57 UNIDADE 2 — A matéria, 28 Elemento químico, 58 Constituição da matéria, 28 Íons, 58 Teoria atômica de Dalton, 28 Semelhanças atômicas, 59 Exercícios de classe, 61 Classificação da matéria, 30 Exercícios propostos, 62 Substâncias, 30 Misturas, 30 Os novos modelos atômicos, 64 Sistemas, 32 O modelo atômico de Böhr, 64 Exercícios de classe, 34 Os subníveis, 65 Exercícios propostos, 35 Distribuição eletrônica por subnível, 66 Exercício resolvido, 67 Exercícios de contexto, 36 Exercícios de classe, 68 Estados físicos da matéria, 37 Exercícios propostos, 69 Mudanças de estado físico, 37 Faça você mesmo: Teste da chama, 70 Diagramas de mudança de estado físico, 38 Exercício resolvido, 39 Complemento: Modelo quântico, 71 Exercícios, 73 Exercícios de classe, 40 Exercícios propostos, 41 Exercícios de contexto, 42 UNIDADE 4 — Tabela periódica, 75 Processos de separação de misturas, 43 Introdução: Bases da organização dos elementos, 75 Análise imediata, 43 Organização da tabela periódica, 77 Leitura: Obtenção dos principais componentes do ar, 46 Famílias ou grupos, 77
  • 5. SUMÁRIO 5 Períodos, 80 Tipos de forças intermoleculares, 120 Localização na tabela periódica, 80 Leitura: Tensão superficial, 122 Classificação dos elementos, 81 Forças intermoleculares e temperaturas de fusão e Ocorrência dos elementos, 82 ebulição, 122 Exercício resolvido, 82 Polaridades, forças intermoleculares e Exercícios de classe, 82 solubilidade, 123 Exercícios propostos, 83 Leitura: Por que o gelo flutua?, 124 Propriedades periódicas e aperiódicas, 84 Exercício resolvido, 125 Propriedades periódicas, 84 Exercícios de classe, 125 Propriedades aperiódicas, 88 Exercícios propostos, 126 Exercício resolvido, 88 Faça você mesmo: O cinema e as forças intermoleculares, 128 Exercícios de classe, 89 Ligação metálica, 129 Exercícios propostos, 90 Formação de ligas metálicas, 129 Exercícios globalizantes, 92 Leitura: O ouro, 130 Exercícios de classe, 131 UNIDADE 5 — Ligações químicas, 94 Exercícios propostos, 132 Introdução, 94 Sinopse das ligações químicas, 133 Ligação iônica ou eletrovalente, 95 Exercícios globalizantes, 134 Determinação das fórmulas dos compostos iôni- cos, 97 UNIDADE 6 — Funções inorgânicas, 136 Leitura: Dieta com baixo teor de sódio, 97 Dissociação e ionização, 136 Exercício resolvido, 98 Conceito de ácido, base e sal pela teoria de Exercícios de classe, 98 Arrhenius, 138 Exercícios propostos, 98 Exercícios de classe, 139 Exercícios de contexto, 99 Exercícios propostos, 139 Ligação covalente, 101 Ácidos, 140 Características, 101 Nomenclatura dos ácidos, 140 A ligação covalente e a tabela periódica, 102 Classificação dos ácidos, 142 Fórmulas químicas, 102 Exercícios de classe, 144 Ligação covalente dativa ou coordenada, 104 Algumas propriedades dos ácidos, 144 Características, 104 Principais ácidos e suas aplicações, 146 Exercício resolvido, 105 Exercícios de classe, 149 Exercícios de classe, 105 Exercícios propostos, 150 A ligação covalente e as propriedades de seus Bases ou hidróxidos, 152 compostos, 106 Nomenclatura das bases, 153 Alotropia, 106 Classificação das bases, 153 Leitura: A camada de ozônio, 107 Algumas propriedades das bases, 154 Exercícios de classe, 109 Exercícios de classe, 155 Exercícios propostos, 110 Principais bases e suas aplicações, 156 Faça você mesmo: Diferenciação, pelo aquecimento, entre um Exercícios de classe, 158 composto iônico e um molecular, 111 Exercícios propostos, 158 Geometria molecular, 111 Faça você mesmo: “Sangue de diabo”, 160 Exercício resolvido, 113 Sais, 160 Exercícios de classe, 113 Nomenclatura dos sais, 161 Exercícios propostos, 114 Classificação dos sais, 162 Faça você mesmo: Repulsão de pares eletrônicos, 114 Exercício resolvido, 163 Polaridade, 115 Exercícios de classe, 163 Polaridade das ligações, 115 Aplicações de alguns sais, 164 Polaridade de moléculas, 116 Exercícios de classe, 168 Exercício resolvido, 118 Obtenção de sais, 169 Exercícios de classe, 118 Exercícios de classe, 171 Exercícios propostos, 119 Exercícios propostos, 172 As forças intermoleculares e os estados físicos, 120 Exercícios de contexto, 174
  • 6. 6 SUMÁRIO Faça você mesmo: Estalactites e estalagmites, 176 Volume molar, 224 Óxidos, 176 Lei de Avogadro, 225 Nomenclatura dos óxidos, 177 Equação de estado dos gases perfeitos, 225 Classificação dos óxidos, 177 Exercícios resolvidos, 226 Exercícios de classe, 180 Exercícios de classe, 226 Propriedades e aplicações de alguns óxidos, 181 Exercícios propostos, 227 Os óxidos e o ambiente, 182 Misturas de gases, 230 Exercícios de classe, 186 Pressão parcial (Lei de Dalton), 230 Exercícios propostos, 188 Volume parcial (Lei de Amagat), 231 Faça você mesmo: Chuva ácida, 190 Exercícios resolvidos, 232 Reações químicas, 191 Exercícios de classe, 232 Exercícios de classe, 193 Exercícios propostos, 233 Exercícios propostos, 193 Complemento: Densidade dos gases/Difusão e efusão Classificação das reações, 194 de gases, 234 Exercícios de classe, 195 Leitura: Dirigíveis, 235 Condições para a ocorrência de reações Exercícios, 237 químicas, 195 Exercícios de classe, 200 UNIDADE 9 — Estequiometria, 239 Exercícios propostos, 202 Introdução, 239 Faça você mesmo: Prata preta, 204 Tipos de fórmulas, 239 Exercícios globalizantes, 205 Fórmula percentual, 239 Fórmula mínima ou empírica, 240 UNIDADE 7 — Relações de massa, 207 Fórmula molecular, 241 Massas dos átomos, 207 Exercício resolvido, 243 Unidade de massa atômica (u), 207 Exercícios de classe, 243 Constante de Avogadro ou número de Estequiometria das reações químicas, 244 Avogadro, 208 Leis ponderais, 244 Mol: a unidade de quantidade de substâncias, 209 Exercícios de classe, 247 Massa molar (M), 210 Relacionando quantidades, 247 Determinação da quantidade de substância = Exercícios de classe, 249 número de mol, 211 Os coeficientes e a quantidade de substância Exercício resolvido, 211 (mol), 249 Exercícios de classe, 212 Exercícios de classe, 251 Exercícios propostos, 214 Exercícios propostos, 253 Reações no laboratório e na indústria, 258 UNIDADE 8 — Estudo dos gases, 217 Reagente em excesso e reagente limitante, 258 Introdução, 217 Exercícios de classe, 260 Características gerais dos gases, 217 Reações químicas com substâncias impuras, 261 Leitura: Medindo a pressão, 218 Exercícios de classe, 262 Leitura: Temperatura corporal, 219 Rendimento de uma reação química, 263 Transformações gasosas, 220 Exercícios de classe, 264 Exercícios resolvidos, 222 Exercícios propostos, 264 Exercícios de classe, 223 Exercícios globalizantes, 267
  • 7. SUMÁRIO 7 Stock Photos PARTE 2 FÍSICO-QUÍMICA UNIDADE 10 — Soluções. 270 UNIDADE 12 — Termoquímica, 318 Introdução, 270 Introdução, 318 Solubilidade e curvas de solubilidade, 271 Poder calórico dos alimentos, 318 Exercício resolvido, 273 Exercício resolvido, 319 Exercícios de classe, 274 Exercícios de classe, 320 Exercícios propostos, 275 Exercícios de contexto, 321 Aspectos quantitativos das soluções, 277 Processos exotérmicos e endotérmicos, 322 Concentrações das soluções, 277 Entalpia, 323 Relações entre C, τ, d e !, 280 ∆H em reações exotérmicas, 323 Exercício resolvido, 281 ∆H em reações endotérmicas, 323 Exercícios de classe, 281 ∆H nas mudanças de estado físico, 324 Exercícios propostos, 283 Exercícios de classe, 325 Diluição de soluções, 286 Equações termoquímicas, 326 Mistura de soluções, 287 Entalpia padrão, 326 Exercícios resolvidos, 290 Equação termoquímica, 326 Exercícios de classe, 291 Exercícios de classe, 327 Exercícios propostos, 292 Calor ou entalpia das reações químicas, 328 Complemento: Colóides, 294 Exercício resolvido, 331 Exercícios, 297 Exercícios de classe, 332 Faça você mesmo: Preparando colóides, 297 Exercício resolvido, 334 Exercícios de classe, 335 UNIDADE 11 — Propriedades Lei de Hess, 335 coligativas, 299 Exercício resolvido, 337 Pressão máxima de vapor, 299 Exercícios de classe, 338 Pressão máxima de vapor e a temperatura de ebu- Exercícios propostos, 339 lição,300 Faça você mesmo: Medindo variações de energia, 343 Diagrama de fases, 301 Exercício resolvido, 302 Exercícios de classe, 302 Tonoscopia, ebulioscopia, crioscopia e osmose, 304 UNIDADE 13 — Óxido-redução, 344 Tonoscopia ou tonometria, 304 Introdução, 344 Exercício resolvido, 305 Número de oxidação (Nox), 345 Exercícios de classe, 306 Regras para a determinação do Nox, 345 Ebulioscopia e crioscopia, 307 Variação do Nox nas reações de Exercício resolvido, 307 óxido-redução, 347 Exercícios de classe, 308 Exercícios de classe, 348 Osmose e pressão osmótica, 309 Balanceamento das equações das reações de Exercício resolvido, 310 óxido-redução, 349 Exercícios de classe, 310 Leitura: Metais, 350 Exercícios propostos, 311 Exercício resolvido, 352 Complemento: Aspectos quantitativos, 315 Exercícios de classe, 353 Exercícios, 316 Exercícios propostos, 353 Faça você mesmo: Estudando a temperatura de ebulição, 317 Exercícios de contexto, 355
  • 8. 8 SUMÁRIO UNIDADE 14 — Eletroquímica, 356 Exercício resolvido, 410 Exercícios de classe, 410 Pilhas, 356 Exercícios propostos, 412 Exercícios de classe, 358 Potencial das pilhas, 358 Exercício resolvido, 363 UNIDADE 17 — Equilíbrio em meio Exercícios de classe, 363 aquoso, 414 Leitura: Uso e descarte de pilhas comerciais e bateriais, 364 Constante de ionização, 414 Corrosão e proteção de metais, 367 Lei da Diluição de Ostwald, 416 Corrosão do ferro, 367 Exercício resolvido, 417 Proteção com eletrodo ou com metal de Exercícios de classe, 417 sacrifício, 367 Exercícios propostos, 418 Revestimento do ferro, 368 Produto iônico da água e pH, 418 Exercícios de classe, 368 Equilíbrio iônico da água, 418 Exercícios propostos, 369 Produto iônico da água (KW), 419 Faça você mesmo: Uma pilha incomum, 372 Escala de pH, 419 Eletrólise, 373 Indicadores e pH, 421 Eletrólise ígnea, 373 Determinação da [H+] e da [OH–] nas soluções, 422 Eletrólise em meio aquoso, 374 Exercício resolvido, 423 Exercício resolvido, 376 Exercícios de classe, 423 Exercícios de classe, 376 Exercícios propostos, 425 Aspectos quantitativos da eletrólise, 377 Hidrólise salina, 427 Exercícios de classe, 378 Acidez e basicidade das soluções aquosas dos Exercícios propostos, 379 sais, 427 Faça você mesmo: Cobreação, 381 Exercícios de classe, 429 Exercícios propostos, 429 UNIDADE 15 — Cinética química, 382 Exercícios de contexto, 429 Introdução, 382 Constante de produto de solubilidade (Ks), 431 Velocidade média de uma reação, 383 Produto de solubilidade, 432 Exercícios de classe, 384 Efeito do íon comum e solubilidade, 433 Exercícios resolvidos, 433 Condições para ocorrência de reações, 385 Exercícios de classe, 434 Teoria da colisão, 385 Exercícios propostos, 434 Fatores que influenciam a velocidade de uma Exercícios globalizantes, 435 reação, 387 Lei da velocidade, 389 Exercício resolvido, 390 UNIDADE 18 — Radioatividade, 437 Exercícios de classe, 391 A descoberta dos raios X, 437 Exercícios propostos, 393 Radiações do urânio,437 Faça você mesmo: Imaginando explicações (hipóteses), 396 Leis da radioatividade, 438 1ª lei: a emissão de partículas α, 438 UNIDADE 16 — Equilíbrios químicos, 397 2ª lei: a emissão de partículas β, 438 Introdução, 397 Transmutações, 439 Constante de equilíbrio em termos de Exercício resolvido, 439 concentração, 398 Exercícios de classe, 440 Interpretação do valor de KC e extensão da Leitura: Pequena loja do rádio, 441 reação, 400 Cinética das desintegrações radioativas, 441 Quociente de equilíbrio (QC), 401 Leitura: Efeitos da precipitação radioativa e a meia-vida, 442 Constante de equilíbrio em termos de pressão, 401 Exercício resolvido, 443 Exercício resolvido, 402 Exercícios de classe, 444 Exercícios de classe, 403 Exercícios propostos, 444 Exercícios propostos, 404 Complemento: Fenômenos radioativos e suas Deslocamento de equilíbrio, 405 utilizações, 447 Princípio de Le Chatelier, 405 Exercícios, 451
  • 9. SUMÁRIO 9 Super Stock PARTE 3 QUÍMICA ORGÂNICA Introdução à química orgânica, 454 Radicais ou grupos orgânicos, 487 Os primórdios da Química Orgânica, 454 Exercício resolvido, 488 Química Orgânica hoje, 454 Exercícios de classe, 489 Nomenclatura de hidrocarbonetos ramificados, 489 UNIDADE 19 — Compostos orgânicos, 456 Alcanos, 489 Composição, 456 Alquenos, alquinos e dienos, 490 Características gerais, 456 Cicloalcanos e aromáticos, 491 Temperatura de fusão e temperatura de ebulição, 457 Exercício resolvido, 493 Solubilidade, 457 Exercícios de classe, 494 Combustibilidade, 457 Exercícios propostos, 495 Capacidade de formar cadeias, 458 Hidrocarbonetos: fontes e principal uso, 497 Classificação do carbono, 458 Petróleo, 497 Exercícios de classe, 459 Exercícios de classe, 499 Classificação das cadeias carbônicas, 460 Combustão, 500 Disposição dos átomos de carbono, 460 Exercícios de classe, 501 Tipo de ligação entre os átomos de carbono, 462 Exercícios propostos, 502 Natureza dos átomos que compõem a cadeia, 462 Exercício resolvido, 463 Exercícios de classe, 463 UNIDADE 21 — Funções orgânicas Exercícios propostos, 464 contendo oxigênio, 505 Complemento: Modelo dos orbitais e a ligação Álcoois, 505 covalente, 466 Nomenclatura oficial dos álcoois, 506 Exercícios, 471 Nomenclatura usual para monoálcoois, 507 Principais álcoois, 507 Introdução às funções orgânicas, 473 Leitura: Bebidas alcoólicas, 509 Nomenclatura IUPAC, 473 Exercícios de classe, 510 Fenóis, 510 UNIDADE 20 — Hidrocarbonetos: Principal fenol, 511 características e nomenclatura, 475 Exercícios de classe, 512 Características e nomenclatura de hidrocarbonetos Aldeídos, 512 alifáticos, 475 Um aldeído importante, 513 Alcanos ou parafinas, 475 Exercícios de classe, 513 Alquenos, alcenos ou olefinas, 476 Cetonas, 514 Alquinos ou alcinos, 478 Principal cetona, 515 Alcadienos ou dienos, 479 Exercícios de classe, 515 Exercícios de classe, 479 Ácidos carboxílicos, 516 Características e nomenclatura de hidrocarbonetos Principais ácidos carboxílicos, 516 cíclicos, 480 Derivados diretos de ácidos carboxílicos, 517 Cicloalcanos, ciclanos ou cicloparafinas, 480 Exercícios de classe, 518 Cicloalquenos, cicloalcenos ou ciclenos, 481 Ésteres orgânicos, 519 Aromáticos, 481 Exercícios de classe, 519 Exercícios de classe, 482 Éteres, 520 Exercícios propostos, 483 O principal éter, 521 Exercícios de contexto, 485 Exercícios de classe, 521 Radicais, 486 Exercícios propostos, 522 Cisão de ligações, 486 Exercícios de contexto, 525
  • 10. 10 SUMÁRIO UNIDADE 22 — Funções orgânicas Halogenação, 579 contendo nitrogênio e haletos, 527 Adição de HX, 579 Aminas, 527 Reações de hidratação de alquenos e alquinos, 580 Leitura: Aminas: Medicina e sociedade, 528 Adição em aromáticos, 580 Exercícios de classe, 530 Exercícios de classe, 581 Amidas, 530 Reações de oxidação de alquenos, 581 A principal amida: uréia, 530 Oxidação branda, 581 Exercícios de classe, 531 Ozonólise, 582 Haletos, 532 Oxidação enérgica, 583 Haletos orgânicos, 532 Exercício resolvido, 583 Haletos de ácido ou haletos de acila , 532 Exercícios de classe, 584 Alguns haletos, 533 Exercícios propostos, 585 Exercícios de classe, 534 Exercícios globalizantes, 589 Exercícios propostos, 535 Complemento: Outras funções orgânicas, 537 UNIDADE 26 — Reações orgânicas de Exercícios, 539 outras funções, 591 Álcoois, 591 UNIDADE 23 — Sinopse das principais Reações com álcoois, 591 funções e algumas propriedades físicas, 541 Alguns métodos de obtenção de álcoois, 594 Exercícios de classe, 595 Reconhecimento de funções, 541 Exercícios de contexto, 597 Exercícios de classe, 542 Aldeídos e cetonas, 598 Algumas propriedades físicas dos compostos Reações de aldeídos e cetonas, 598 orgânicos, 543 Métodos de obtenção de aldeídos e cetonas, 599 Temperatura de ebulição, 543 Exercícios de classe, 600 Solubilidade, 544 Ácidos carboxílicos, 600 Exercício resolvido, 545 Propriedades químicas dos ácidos carboxílicos, 601 Exercícios de classe, 546 Reações dos ácidos carboxílicos, 603 Exercícios propostos, 547 Métodos de obtenção de ácidos carboxílicos, 603 Faça você mesmo: Polaridade e ligações intermoleculares, 550 Exercícios de classe, 603 Ésteres, 605 UNIDADE 24 — Isomeria, 551 Classificação dos ésteres, 605 O que é isomeria?, 551 Reações dos ésteres, 607 Isomeria plana, 552 Exercícios de classe, 610 Exercícios de classe, 554 Aminas, 611 Isomeria espacial, 555 Propriedades químicas de aminas e aminoácidos, 611 Isomeria geométrica, 555 Métodos de obtenção de aminas, 612 Exercícios de classe, 557 Exercícios de classe, 612 Isomeria óptica, 558 Exercícios propostos, 613 Leitura: Isomeria óptica — Prêmio Nobel, 563 Exercícios de classe, 564 UNIDADE 27 — Polímeros, 619 Exercícios de contexto, 565 Polímeros sintéticos, 619 Exercícios propostos, 567 Polímeros de adição, 619 Polímeros de condensação, 621 UNIDADE 25 — Reações de Exercícios de classe, 623 hidrocarbonetos, 571 Polímeros naturais, 624 Tipos de reações orgânicas, 571 Borracha, 625 Reações de substituição, 572 Polissacarídeos, 625 Halogenação, 572 Proteínas ou polipeptídeos, 626 Nitração, 574 Exercícios de classe, 627 Sulfonação, 574 Exercícios propostos, 628 Reações características de aromáticos, 575 Exercícios globalizantes, 631 Exercícios de classe, 577 Reações de adição, 578 Respostas, 633 Hidrogenação catalítica, 578 Siglas dos vestibulares, 667
  • 12. QUÍMICA A produção de diversos materiais que utilizamos em nosso dia-a-dia, como, por exemplo, a borracha, o náilon e o metal, é resultado de conhecimentos de Química e de sua aplicação industrial. Observe o exemplo a seguir: Christof Gunkel Tênis: composto de bor- racha, náilon e metal. Borracha Tecido Metal natural natural natural Billy Hustage / Tony Stone Keydisc Maurício Simonetti/Pulsar Seringueira. Algodoeiro. sintética sintético Kinofotoarquivo Tony Stone Torre de petróleo. Náilon. Extração de minério de ferro. O tênis é um bom exemplo de produto final formado por um conjunto de materiais encontra- dos na natureza ou sintetizados pelo ser humano.
  • 13. Unidade 1 — Introdução ao estudo da Química 13 Assim, podemos perceber que a Química estuda a matéria, as substâncias que a constituem e as suas transformações. Tecnologia O desenvolvimento da tecnolo- Descoberta Aplicação gia é responsável pela mudança Fotografia 1782 1838 de muitos hábitos, e, geralmente, proporciona melhoria da qualidade DDT 1873 1939 de vida. O conhecimento científico Raios X (em Medicina) 1895 (dezembro) 1896 (janeiro) normalmente precede seu uso, ou Antibióticos 1910 1940 seja, existe sempre um intervalo Náilon 1927 1939 de tempo entre a descoberta cien- tífica e sua aplicação. Na tabela ao Fotocópia 1935 1950 lado, podemos ver alguns exem- Videocassete 1950 1956 plos: O mesmo acontece com as descobertas no campo da Química: muitas vezes seu aproveita- mento prático não é imediato, ou seja, é necessário o uso e o desenvolvimento de tecnologia para que determinada descoberta gere benefícios para a sociedade. Hoje, seria impossível viver sem os conhecimentos e a aplicação da Química. Se, de um lado, a aplicação de produtos químicos propiciou o aumento na produção de alimentos, por outro lado, o uso indevido de tais produtos tem causado alterações tão perigosas no meio ambiente a ponto de colocar em risco a manutenção da vida na Terra. Por isso, é importante conhecermos a Química para podermos utilizar os avanços tecnológicos de uma maneira racional, definir critérios para o aproveitamento dos recur- sos naturais e estudar formas de reaproveitar e diminuir a quantidade dos dejetos pro- duzidos pela nossa sociedade. Atualmente, cada brasileiro produz em média 0,6 kg diários de lixo. No total, o lixo do- miciliar chega a 96 mil toneladas/dia. Embora, no Brasil, em muitos municípios a composição do lixo apresente características bem diferentes, sua composição média pode ser representada pelo esquema a seguir, em porcentagem de massa: orgânicos* borracha 69,8 0,4 madeira, couro, louça 0,9 papel, papelão trapos 13,6 1,5 vidro plásticos 2,2 6,5 outros metais 2,4 2,7 * Restos de alimentos, folhas e talos de hortaliças e árvores, cascas de frutas, legumes, ovos, papel higiêni- co e guardanapos usados. Fonte: CEMPRE — Compromisso empresarial para a reciclagem.
  • 14. 14 PARTE 1 — QUÍMICA GERAL Para diminuir a quantidade do lixo produzido e incentivar sua coleta seletiva, insti- tuiu-se um conjunto de procedimentos conhecido por “política dos 3 erres”: Redução do lixo produzido Para isso, recomenda-se a escolha de embalagens que produzam a menor quanti- dade possível de lixo. Reutilização de tudo o que for possível Reutilizar embalagens plásticas e de vidro, evitando o seu descarte e a compra de recipientes específicos, que também acabarão por virar lixo. Fotos: Christof Gunkel Os sacos plásticos usados As embalagens vazias de produtos como margarina, nos supermercados para acon- palmito ou azeitonas servem para acondicionar alimentos dicionar as compras podem ser e guardá-los na geladeira. Garrafas vazias de refrigerantes empregados para descarte do podem ser usadas para acondicionar água ou sucos. lixo doméstico. Nesses casos as embalagens reutilizadas devem ter seu conteúdo indicado por etiquetas. Reciclagem A reciclagem permite a transformação de materiais como papel, vidro, latas, plásti- cos e embalagens diversas em novos objetos. Esse procedimento, além de diminuir o acúmulo de lixo e ajudar na preservação das fontes naturais, é extremamente vantajoso em termos econômicos, já que em vários casos é mais barato reciclar do que produzir utilizando matérias-primas novas. papel o vidro é aço reciclável reciclável al alumínio papel o plástico é reciclável reciclado reciclável Alguns símbolos universais relacionados à reciclagem, utilizados em diversas embalagens. Para indicar dife- rentes tipos de plásticos, usam-se números que variam de 1 a 7.
  • 15. Unidade 1 — Introdução ao estudo da Química 15 Esse processo é limitado Em algumas por dois fatores: a separação cidades do Bra- dos materiais e a forma de sil há recipientes coleta. apropriados para A reciclagem deve ser a coleta de mate- facilitada pelo uso de latas de riais recicláveis. lixo diferentes para dife- Nessa situação, Thales Trigo rentes materiais recicláveis, é fundamental a evitando-se que eles fiquem participação dos sujos ou contaminados. cidadãos. QUÍMICA: UMA CIÊNCIA EXPERIMENTAL O PROCESSO DE DESCOBERTA Philadelphia Museum of art/Corbis A maioria das culturas antigas se preocupou em entender a relação existente entre o ser humano e o mundo da natureza e seus fenômenos. Para isso, esses povos criaram mitos e lendas em que atuavam deuses e outras figuras dotadas de poderes sobre- naturais. Através dessas narrativas, explicavam a criação do mundo, a origem do fogo, a descoberta de ferramentas, o cultivo de alimentos etc. De acordo com um mito surgido entre os gregos, Prometeu teria roubado o fogo dos deuses, dando-o aos homens. Como castigo, foi condenado a ter o fígado comi- do por um abutre por toda a eternidade. As primeiras tentativas de entender os fenômenos naturais, desvinculadas da religião ou de forças sobrenaturais, surgiram no século V a.C., na Grécia. Foi Empédocles, um filósofo grego, quem lançou a idéia para explicar a constituição da matéria. Para ele, ela seria formada por quatro elementos primários — o fogo, o ar, a água e a terra. Esses elementos seriam indestrutíveis, mas estariam sofrendo constantes transfor- mações. Mais tarde, Aristóteles introduziu a idéia de que esses quatro elementos podiam ser diferenciados por suas propriedades: — O fogo v seria quente e seco. — O ar v seria quente e úmido. e úm nt ar id ue o — A água w seria fria e úmida. q — A terra w seria fria e seca. fogo água Dessa maneira, seria possível transformar uma subs- se terra ca a tância em outra, desde que se alterasse uma de suas pro- fri priedades. Por exemplo, se o ar — quente e úmido — fosse res- friado, poderia ser transformado em chuva.
  • 16. 16 PARTE 1 — QUÍMICA GERAL CEDOC Nem todos os filósofos gregos da Antigüidade tinham a mesma concepção a respeito da natureza da matéria. Por volta de 400 a.C., os filósofos Leucipo e Demócrito formularam outra idéia, segundo a qual a matéria seria constituída de pequenas partículas que sempre existiram e que seriam indivisíveis: os átomos. Selo em homenagem a Demócrito. O conceito de Empédocles e Aristóteles foi aceito por mais de dois mil anos. Foi a mola propulsora dos alquimistas, os quais, até o século XV, tentavam transformar metais baratos, como o chumbo, em ouro. Os alquimistas foram muito importantes para a CEDOC Química. Tentando encontrar a pedra filosofal, que teria o poder de transformar qualquer metal em ouro, e o elixir da longa vida, que tornaria o ser humano imortal, criaram um grande número de aparelhos de laboratório e desenvolveram proces- sos importantes para a produção de metais, de papiros, de sabões e de muitas substâncias, como o ácido nítrico, o ácido sulfúrico, o hidróxido de sódio e o hidróxido de potássio. Laboratório de alquimista (século XVI). O MÉTODO CIENTÍFICO A concepção de Aristóteles só foi abandonada quando Robert Boyle, em seu livro The sceptical chemist (O químico cético), publicado em 1661, mostrou ser impossí- vel extrair os quatro elementos a partir de uma substância. Boyle propôs uma definição para elemento químico diferente da formulada pelos antigos gregos. Para Boyle, ele- mento químico era toda substância que não podia ser decomposta em substâncias mais simples. Boyle fundamentou sua teoria na realização de experimentos e na interpretação dos resultados obtidos, processo que hoje se denomina método científico. As principais características do método científico são: • realizar experimentos apropriados para responder a questões; • a partir da observação, estabelecer relações: Princípios: proposições ou generalizações de regularidades, semelhanças ou coin- cidências verificadas nos experimentos.
  • 17. Unidade 1 — Introdução ao estudo da Química 17 Leis: relações matemáticas entre as grandezas envolvidas nos experimentos. • elaborar hipóteses; Hipóteses: suposições feitas para tentar explicar os fatos observados. • fazer previsões sobre novos experimentos e testá-los. Nem sempre os experimentos confirmam as previsões, caso em que o processo é reiniciado. Assim, o cientista está sempre construindo o conhecimento a partir de um processo contínuo de acertos e erros. Com base nos meus Humm, conhecimentos de Vou derramar nenhuma mudança. Química, suponho uma sobre a Logo, nestas que a mistura outra e agitar a condições, as dessas duas mistura... duas não substâncias reagem. seja muito reativa. Fazendo uma previsão. Experimentando. Tirando conclusões. ...então Talvez seja estas outras melhor mudar duas também minhas não devem roupas e reagir. minha teoria. Prognosticando (hipótese). Modificando idéias. David A. Ucko. O processo da Ciência (adaptado de quadro autorizado pelo Museum of Science and Industry, Chicago). Os experimentos que nos ajudam a ter uma idéia a respeito da matéria e suas transfor- mações são normalmente realizados em laboratórios, com o uso de aparelhagem apropriada. O LOCAL DE TRABALHO DO QUÍMICO A maior parte das atividades de um químico se desenvolve no laboratório. Por esse moti- vo, é necessário ter uma noção de sua aparelhagem básica e de como trabalhar nele. Um laboratório pode tornar-se um lugar muito perigoso, devido ao uso inadequado dos materiais e equipamentos nele existentes. Por isso, é importante conhecermos algu-
  • 18. 18 PARTE 1 — QUÍMICA GERAL mas normas de segurança. A maior parte dos acidentes que podem ocorrer em um la- boratório é provocada pelo desconhecimento das seguintes regras básicas de segurança: a) não correr; b) manter os acessos desimpedidos; c) não colocar livros, sacolas, ferramentas etc. sobre as bancadas ou bancos; d) não comer, beber ou fumar; e) manter os extintores de incêndio em condições de uso; f) manter o local sempre limpo e organizado; g) fechar gavetas e armários logo após o uso. Proteção pessoal Para proteger pele e roupas, deve-se usar sempre um avental de mangas longas, feito de algodão, pois fibras sintéticas são altamente inflamáveis. Quando for necessário proteger os olhos, é conveniente usar óculos de segurança. Para proteção das mãos, ao trabalhar com produtos corrosivos, devem-se usar luvas de borracha. Nos laboratórios e nos rótulos das embalagens de reagentes são utilizados símbolos de segurança, que têm a finalidade de informar e alertar sobre a existência de perigo. Veja alguns deles: Avental de algodão com man- Possibilidade de ocorrência de gas longas. Indica que deve- explosão. mos proteger a pele e a roupa. Óculos de segurança. Devem Símbolo de substâncias vene- ser usados na proteção de res- nosas, que não devem entrar pingos e estilhaços. em contato com a pele nem ter seus vapores inalados. O uso de luvas evita o contato Possibilidade de choque elé- das mãos com substâncias trico. corrosivas, vidros quebrados e objetos quentes. Usar pinça de madeira para o Indica materiais radioativos. aquecimento do tubo de en- saio. Identifica substâncias infla- O descarte de determinado máveis. material deve ser feito de ma- neira específica (conforme indicação do professor). Identifica substâncias cáusti- Símbolo de alerta para a necessi- cas ou corrosivas. dade de lavar as mãos após cada experimento (evitar tocar o rosto e os olhos durante o experimento). Indica produção de vapores no- Caixa de primeiros socorros. civos ou venenosos, que não (Seu uso deve ser orientado devem ser inalados. pelo professor.)
  • 19. Unidade 1 — Introdução ao estudo da Química 19 Exercícios de classe Ao longo da sua vida, você acumula uma série de co- 3. Os alimentos podem apresentar, em sua com- nhecimentos químicos, mesmo sem perceber. Use- posição, proteínas, gorduras, fibras etc. Den- os para responder às seguintes questões: tre os alimentos a seguir, indique pelo menos 1. Cite pelo menos um metal encontrado em um componente presente: cada um dos objetos a seguir: a) na carne bovina; d) no leite e no queijo; a) panela; b) no peixe; e) nos ovos; b) fio condutor de eletricidade; c) nas verduras; f ) nas frutas. c) jóia; d) trilho de trem; 4. O fumo — matéria-prima do cigarro — contém e) lata de bebida; mais de 4 mil compostos, dos quais cerca de f ) faca; 400 são venenosos, e 40 substâncias can- g) filamento de lâmpada. cerígenas. Cite o nome da substância mais 2. Qual substância encontrada no vinho e na conhecida presente no fumo. pinga pode ser utilizada como combustível para mover veículos? Qual matéria-prima é uti- 5. Quais procedimentos você adotaria para lizada no Brasil para produzi-la? diminuir a quantidade de lixo? Exercícios propostos 1. Qual substância, que pode ser extraída da des volumes de capitais por parte das empre- água do mar, é usada como tempero de ali- sas e dos governos? mentos e, quando adicionada à carne crua, favorece a sua conservação? Cite outra fonte 5. Leia atentamente os itens a seguir e indique de obtenção dessa substância. quais geram benefícios, problemas ou ambos. Justifique a sua resposta. 2. Procure, em sua casa, embalagens que apre- sentem os símbolos a seguir e indique de que a) utilização de derivados de petróleo: gasoli- material elas são constituídas. na, óleo diesel etc.; b) utilização de inseticidas domésticos; a) c) e) c) conservantes de alimentos; al d) consumo de refrigerantes; e) consumo de adoçantes artificiais. b) d) f) 6. Um estudante preparou pipocas no laboratório usando alguns grãos de milho, um béquer grande e uma lâmi- na de plástico, na qual fez um furo PET 3. No lixo doméstico, existem vários materiais com alfinete antes de cobrir o béquer. recicláveis. Cite alguns deles. Após aquecer o sistema durante certo tempo, ele observou que os grãos 4. Em 1984, numa indústria da Union Carbide, na “explodiam”, transformando-se em cidade de Bhopal, na Índia, ocorreu um vazamento pipoca, e que havia algumas gotas de da substância isocianato de metila, a matéria-pri- água na face interna da lâmina plástica. ma que compõe inseticidas extremamente pode- rosos. Mais de 3 mil pessoas morreram, e outras Com base nessas informações, responda: 14 mil apresentaram seqüelas, como cegueira, a) Qual a origem da água presente na lâmina de esterilidade, distúrbios neurológicos, alterações plástico? no funcionamento do fígado, rins etc. b) O que deve ter ocorrido no interior do grão de Na sua opinião, os governos deveriam ou não milho para causar a “explosão”? proibir a fabricação desses inseticidas, os quais, c) Essa transformação ocorreria sem aqueci- apesar de extremamente tóxicos, permitem o mento? aumento da produtividade agrícola, amenizando d) Se usássemos uma balança de grande pre- problemas gerados pela fome? Quais sugestões cisão para medir a massa do grão de milho você apresentaria para resolver esse problema? antes e após a “explosão”, a massa seria a Algumas delas envolveriam aplicação de gran- mesma?
  • 20. 20 PARTE 1 — QUÍMICA GERAL CONCEITOS FUNDAMENTAIS MATÉRIA Matéria: tudo o que ocupa lugar no espaço e tem massa. A matéria nem sempre é visível. O ar é um exemplo disso. Podemos, através de ex- perimentos simples, constatar que o ar ocupa lugar no espaço. Observe um deles: Usamos massa de modelar para prender um funil em um frasco de vidro e, ao mesmo tempo, vedar o frasco, impedindo a saída de ar por pequenos orifícios. Assim, o ar só entra ou sai através do funil. Se tentarmos colocar um líquido colorido no frasco (água com groselha, por exemplo), verificaremos que o líquido não consegue entrar, impe- dido pelo ar contido no frasco. Podemos também determinar a massa de uma certa quantidade de ar mediante a utilização de balanças. Um litro de ar apresenta massa aproximada de 1,3 gramas. ENERGIA Na verdade, não existe uma definição satisfatória para energia. Porém, pode-se afir- mar que o conceito de energia está diretamente relacionado à realização de trabalho, ao fato de provocar modificações na matéria e de ser interconversível em suas várias formas. Uma das formas de energia mais utilizadas é a elétrica, que pode ser obtida de várias maneiras. Vejamos algumas delas: Stock Photos Christof Gunkel Nas usinas hidrelétricas, quando a água represada cai através de tubulações, faz girar turbinas acopladas a um gerador, o qual produz energia elétrica. Essa é uma fonte de energia praticamente inesgotá- vel; contudo, seu funcionamento depende de um volume mínimo de água represada. A construção de grandes usinas gera pro- blemas sociais e ambientais. Existem vários proces- Imagebank sos químicos (reações químicas), que serão estu- dados em eletroquímica, os quais podem originar energia elétrica. As células fotoelétricas dos painéis solares transfor- mam a energia luminosa pro- A energia eólica (ar em movimen- veniente do Sol em energia Martin Bond/SPL to), que já foi usada para produzir elétrica, sendo considerada energia mecânica nos moinhos, atual- uma fonte de energia ines- mente é usada com auxílio de tur- gotável e que não produz da- binas, para produzir energia elétrica. nos ao meio ambiente.
  • 21. Delfim Martins/Pulsar Unidade 1 — Introdução ao estudo da Química 21 Christof Gunkel Nas usinas nucleares, como nas termoelétricas, A distribuição da energia elétrica através de processos físico-químicos, produz-se energia para as diferentes regiões de um país térmica, que é transformada em energia elétrica. é feita por redes de transmissão. Christof Gunkel Christof Gunkel Christof Gunkel Stock Photos Ao chegar em sua casa ou em instalações industriais, a energia elétrica é transformada em outros tipos de energia. UNIDADES DE MEDIDA Em Química, para realizar qualquer experimento, além dos conceitos básicos de matéria e energia, também é necessário conhecer algumas unidades de medida. A medida de uma grandeza é um número que expressa uma quantidade, compara- da com um padrão previamente estabelecido. Os múltiplos e submúltiplos do padrão são indicados por prefixos. Massa Massa (m): a quantidade de matéria que existe num corpo. Observação: Essa definição é simplificada, pois o conceito de massa não é absoluto. De acordo com 2ª Lei de Newton, a massa de um corpo está relacionada com a medida da sua inércia, ou seja, medida da dificuldade que um corpo tem para variar a sua velocidade (massa inercial). Há também outra definição — a de massa gravitacional, cuja medida depende da existência de força gravitacional. Neste caso, a massa de um corpo pode ser medida, por exemplo, mediante o uso de balanças. A determinação da massa de um corpo é feita pela comparação da massa desconhe- cida desse corpo com outra massa conhecida, um padrão. Para esta determinação usa- se um aparelho chamado balança.
  • 22. 22 PARTE 1 — QUÍMICA GERAL No Sistema Internacional (SI), a uni- dade-padrão de massa é o quilograma (kg). quilograma (kg) 1 000 g ou 103 g grama (g) 1 g ou 100 g Fotos: Thaís Falcão miligrama (mg) 0,001 g ou 10–3 g À esquerda: balança de pratos. À direita: balança moderna. Volume Volume (V): é a extensão de espaço ocupado por um corpo. vol. = 10 cm · 10 cm · 10 cm vol. = 1 cm · 1 cm · 1 cm O volume de um corpo com a forma = 1 000 cm3 = 1 cm3 de um cubo é determinado multiplican- = 1 000 mL = 1 mL do-se seu comprimento por sua altura e = 1L por sua largura. V = comprimento · altura · largura 1 cm No SI, a unidade-padrão de volume é o metro cúbico (m3). No entanto, a uni- dade mais usada em Química é o litro (L). 10 cm m3 1 000 dm3 ou 1 000 L 10 cm dm3 ou L 1 dm3 ou 1 L 0,001 dm3 ou 0,001 L cm3 ou mL 10 cm = 1 dm 10–3 dm3 ou 10–3 L Num laboratório, os volumes dos líquidos podem ser obtidos de várias maneiras, usando-se diferentes aparelhos, em função do volume de líquido a ser determinado. Observe: Fotos:Thales Trigo Béquer. Erlenmayer. Balões volumétricos. Pipetas. Bureta. Proveta. Esses equipamentos são utilizados na obtenção de medidas volumétricas de líquidos.
  • 23. Unidade 1 — Introdução ao estudo da Química 23 Observação: proveta Quando usamos aparelhagem de medida de volume, devemos manter os olhos no mesmo nível da superfície do líquido, conforme mostra a figura ao lado. Temperatura Temperatura (T): relaciona-se com o estado de agitação das partículas que formam um corpo e com a capacidade desse corpo de transmitir ou receber calor. Os valores de temperatura são determinados por um aparelho chamado ter- mômetro, que consiste de um fino tubo de vidro graduado e parcialmente cheio de mer- cúrio ou álcool colorido. À medida que a temperatura aumenta, o líquido se expande e se move ao longo do tubo. A graduação do tubo indica a variação de escala escala temperatura do líquido. Essa graduação é a ponto de Kelvin Celsius escala termométrica do aparelho (existem ebulição 373,15 K 100,00 ºC várias escalas em uso, atualmente). da água A escala de graduação mais comumente usada ponto de solidificação 273,15 K 0,00 ºC nos trabalhos científicos é a escala Celsius. Ela da água possui dois pontos de referência: o congelamento e a ebulição da água ao nível do mar, que corres- TK = TºC + 273 pondem, respectivamente, a 0 ºC e 100 ºC. Existem outras escalas centígradas, como a zero 0,00 K –273,15 ºC Kelvin, recomendada pelo SI e conhecida como absoluto escala absoluta. Pressão Pressão (P): a relação entre a força exercida na direção perpendicular, sobre uma dada superfície, e a área dessa superfície. A Terra está envolvida por uma camada de ar que tem espessura aproximada de 800 km. Essa camada de ar exerce pressão sobre os corpos: a pressão atmosférica. Variação da pressão na superfície A pressão atmosféri- ca varia de acordo com unidade de volume = P > P’ > P’’ > ... 1 L = poucas partículas a altitude. Em regiões de grande altitude, há P’’ unidade de volume = menor quantidade de 1 L = mais partículas partículas do ar por uni- P’ dade de volume, portan- unidade de volume = to a pressão também é 1 L = muito mais partículas menor. P = 1 atm mar A diminuição do número de partículas do ar em grandes altitudes pode ser a causa de problemas para pessoas desacostumadas a essa condição.
  • 24. 24 PARTE 1 — QUÍMICA GERAL Pelo Sistema Internacional (SI), a unidade-padrão é o pascal (Pa), que se relaciona com a unidade atmosfera na seguinte proporção: 1 atm = 101 325 Pa ou, aproximadamente, 1 atm ഡ 100 kPa Unidades de pressão atm cm Hg mm Hg torr kPa 1 76 760 760 100 Densidade Densidade (d): é a relação (razão) entre a massa de um material e o volume por ele ocupado. A expressão que permite calcular a densidade é dada por: massa m kg d= ⇒ d= ⇒ d= Volume V m3 Para sólidos e líquidos, a densidade Stock Photos geralmente é expressa em gramas/cen- tímetros cúbicos (g/cm3); para gases, costuma ser expressa em gramas/litro (g/L). Nas regiões polares, é comum a presença de grandes blocos de gelo (água pura), os ice- bergs, flutuando na água do mar (água e ou- tros materiais). Isso ocorre porque a densi- dade do gelo (0,92 g/cm3) é menor que a den- sidade da água do mar (1,03 g/cm3). ✔ EXERCÍCIO RESOLVIDO (Unicamp-SP) Três frascos de vidro transparente, fechados, de formas e dimensões iguais, con- têm cada um a mesma massa de líquidos diferentes. Um contém água, o outro, clorofórmio e o terceiro, etanol. Os três líquidos são incolores e não preenchem totalmente os frascos, os quais não têm nenhuma identificação. Sem abrir os frascos, como você faria para identificar as substâncias? A densidade (d) de cada um dos líquidos, à temperatura ambiente, é: d(água) = 1,0 g/cm3 d(clorofórmio) = 1,4 g/cm3 d(etanol) = 0,8 g/cm3 SOLUÇÃO m A partir da expressão que permite calcular densidades d = V , temos que m = d · V mágua = dágua · Vágua 123 como a massa é a mesma, o líquido de maior mclorofórmio = dclorofórmio · Vclorofórmio densidade deverá apresentar o menor volume ! ! metanol = detanol · Vetanol m=d V
  • 25. Unidade 1 — Introdução ao estudo da Química 25 A ilustração ao lado nos fornece uma representação dos três frascos. clorofórmio água etanol Observação: Em laboratório, os reagentes líquidos comumente são armazenados em plásticos ou frascos de vidro de rolha esmerilhada, como os da ilustração. Exercícios de classe 1. Transforme as massas em gramas (g): 5. Observe a tabela: a) 0,20 kg Substância Densidade b) 200 mg água 1,0 g/cm3 2. Transforme os volumes em litros (L): benzeno 0,90 g/cm3 a) 1 dm3 clorofórmio 1,53 g/cm3 b) 100 mL c) 200 cm3 Esses três materiais 50 d) 3,0 m3 foram colocados numa proveta, originando um 40 A 3. Transforme as temperaturas: sistema com o seguinte 30 a) 27 ºC em Kelvin (K) aspecto: b) 500 K em ºC (Celsius) 20 B Relacione as substân- 4. Transforme as pressões: cias A, B, C com aquelas 10 a) 1 520 mm Hg em atm mencionadas na tabela. C b) 0,5 atm em mm Hg Justifique. Exercícios propostos 1. Quantos sacos de cimento com 50 kg de massa 4. Um mergulhador, quando atinge a profundi- podem ser transportados por um caminhão com dade de 32 m, está sujeito a uma pressão capacidade máxima de carga igual a 10 t? total de 5 atm, que corresponde à soma da Dado: 1 tonelada = 103 kg pressão exercida pela atmosfera e da coluna de água sobre ele. Determine a pressão total, 2. Considere as informações: em mm Hg, que agirá sobre esse mergulhador • 1 microlitro (µL) = 10–6 L quando ele atingir uma profundidade de 64 m. • volume de 1 gota = 5µL = 50 · 10–6 L 5. (UFPI) Em uma cena de um filme, um indivíduo Determine o número de gotas necessário para corre carregando uma maleta tipo 007 (volume encher um recipiente de 0,20 L. de 20 dm3) cheia de barras de um certo metal. 3. A febre é o aumento da temperatura corporal, Considerando que um adulto de peso médio que raramente excede a 41 ºC nos seres hu- (70 kg) pode deslocar com uma certa veloci- manos, e faz parte do mecanismo de defesa dade, no máximo, o equivalente ao seu próprio do corpo, pois é normalmente provocada por peso, indique qual o Densidade em g/cm3 processos inflamatórios, infecciosos e de metal contido na Alumínio 2,7 intoxicação. Por outro lado, temperaturas maleta, observando Zinco 7,1 abaixo de 36,1 ºC, provocadas pela exposição os dados da tabela Prata 10,5 prolongada a ambientes muito frios, também ao lado. 3 = 1 L Chumbo 11,4 podem ser letais: o organismo, na tentativa de (Dado: 1 dm = 1 000 cm3) Ouro 19,3 manter sua temperatura normal, acelera inten- samente o metabolismo, acarretando infartos. a) Alumínio. d) Chumbo. Quais os valores, em Kelvin (K), para as tem- b) Zinco. e) Ouro. peraturas mencionadas no texto? c) Prata.
  • 26. 26 PARTE 1 — QUÍMICA GERAL 6. (ENEM) Pelas normas vigentes, o litro do Posto Densidade do combustível (g/L) álcool hidratado que abastece os veículos I 822 deve ser constituído de 96% de álcool puro e II 820 4% de água (em volume). As densidades des- III 815 ses componentes são dadas na tabela. IV 808 Substância Densidade (g/L) V 805 água 1 000 A partir desses dados, o técnico pôde concluir álcool 800 que estavam com o combustível adequado Um técnico de um órgão de defesa do con- somente os postos: sumidor inspecionou cinco postos suspeitos a) I e II. de venderem álcool hidratado fora das nor- b) I e III. mas. Colheu uma amostra do produto em c) II e IV. cada posto, mediu a densidade de cada uma, d) III e V. obtendo: e) IV e V. Exercícios de contexto 1. b) Quantos frascos desse medicamento você deve comprar para seguir a prescrição médica? c) Ocorrerá sobra de medicamento? Leia o texto a seguir para resolver as questões 3 e 4. Um dos combustíveis mais utilizados no mundo atual é a gasolina, que é uma mistura de hidrocarbonetos e apresenta densidade aproxi- mada de 0,8 g/cm3. Seu preço varia de país para país, de acordo com vários fatores, tais Neste restaurante do tipo self-service, os como: quantidade do petróleo extraído de fontes clientes são “pesados” na entrada e na saída, nacionais, quantidade do petróleo importado, e a cobrança é feita em função da diferença custo do transporte do petróleo e seus deriva- de massa. Suponha que você fosse a esse dos, valor da moeda nacional etc. Nos Estados restaurante e na entrada a balança indicasse Unidos, a gasolina é comercializada usando-se 40 quilogramas. Se na saída a balança indi- como unidade de medida de volume o galão (cor- casse 40,6 quilogramas, respondente a aproximadamente 3,8 L), cujo a) o seu aumento de massa corresponderia a preço médio é de US$ 2,00. quantos gramas? Num teste para medição de consumo de com- b) quanto você pagaria pela refeição? bustível, um automóvel vazio, contendo 57 L de 2. Em vários medicamentos, gasolina no tanque, teve a sua massa medida como, por exemplo, xaro- antes e depois de percorrer uma distância de pes, encontramos um pe- 150 quilômetros, sendo encontrados os queno frasco medidor, como seguintes valores: mostra a figura ao lado: • massa inicial = 1 025,6 quilogramas Suponha que seu médico tenha lhe receitado • massa final = 1 013,6 quilogramas tomar 5 mL de um determinado xarope 4 vezes ao dia, durante 10 dias, e que o frasco 3. Determine a massa da gasolina contida em continha 0,15 L do medicamento. um galão e o preço, em reais, de 1 L dessa a) Qual volume total, em litros (L), você deve gasolina, comprada nos Estados Unidos ingerir diariamente? (1 US$ = R$ 2,70).
  • 27. Unidade 1 — Introdução ao estudo da Química 27 4. Considerando que a variação de massa seja II — o vapor gira as hélices de uma turbina devida unicamente à gasolina consumida, III — o movimento no interior de um gerador determine o volume de gasolina consumido e produz energia elétrica o consumo médio, em quilômetros por litro, a) Indique os itens que podem corresponder no teste. ao meio utilizado no processo: 5. Observe o esquema: I — usina eólica II — usina termoelétrica I – água em III — células fotoelétricas ebulição III – gerador IV — usina hidrelétrica V — usina nuclear b) Quais fontes de energia indicadas no exer- energia cício anterior podem produzir energia II – turbina elétrica “limpa” e considerada inesgotável? c) Numa usina termoelétrica, uma das subs- tâncias queimadas é o carvão. Durante essa queima (combustão), são lançados na atmosfera gases nocivos ao meio ambiente e ao ser humano. Como é denominada essa situação? Sabendo que: d) Em qual dos processos citados uma estia- I — a água passa do estado líquido para o gem prolongada pode afetar a produção de de vapor energia elétrica? F a ç a v o c ê m e s m o Determinação do volume de um sólido Se o sólido apresentar forma geométrica bem definida, você pode determinar seu volume, medindo suas dimensões e multiplicando-as. Porém, se precisar determinar o volume de um sóli- do com formato irregular, conhecendo somente a sua massa, sem conhecer a sua densidade, você pode proceder da seguinte forma: a) Coloque água em um recipiente graduado, como uma proveta, até um determinado volume. b) Mergulhe o sólido de formato irregular no recipiente contendo água e verifique o novo volume de água. c) A diferença entre o volume final e o volume inicial é o volume deste sólido. A partir deste m procedimento podemos determinar a densidade do sólido utilizando a expressão d = . V volume final = Vf Observação: volume inicial = Vi volume inicial = Vi Este procedimento é apropriado para sólidos mais densos que o líquido. água água Sugestão: sólido com Determine o volume e a densidade de uma formato irregular bolinha de gude e de uma colher de chá.
  • 28. CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA Atualmente não há dúvidas de que toda matéria seja formada por minúsculas partícu- las, denominadas átomos. Essa idéia, como já vimos, foi proposta pelos filósofos gregos Leucipo e Demócrito (400 a.C.). Em 1808, baseado em fatos experimentais, o cientista britânico John Dalton (1766- 1844) formula uma teoria atômica para explicar a constituição da matéria. TEORIA ATÔMICA DE DALTON CEDOC Essa teoria possibilitaria, posteriormente, a criação do primeiro modelo do átomo, a qual expressa, em termos gerais, o seguinte: 1. A matéria é constituída de pequenas partículas esféricas maciças e indivisíveis denominadas átomos. 2. Um conjunto de átomos com as mesmas mas- sas e tamanhos apresenta as mesmas pro- priedades e constitui um elemento químico. 3. Elementos químicos diferentes apresentam átomos com massas, tamanhos e propriedades diferentes. Dalton acreditava que os átomos 4. A combinação de átomos de elementos dife- fossem maciços, esféricos e indi- rentes, numa proporção de números inteiros, visíveis como bolinhas de gude. origina substâncias diferentes. 5. Os átomos não são criados nem destruídos: são simplesmente rearranjados, originando novas substâncias. Para melhor representar sua teoria atômica, Dalton substituiu os antigos símbolos químicos da alquimia por novos e criou símbolos para outros elementos que não eram conhecidos pelos alquimistas. Representação dos elementos químicos Até 1808, quando surgiu a teoria atômica de Dalton, eram conhecidos aproximada- mente 50 elementos químicos. Por volta de 1810, o químico sueco Berzelius (1779-1848) organizou a notação química utilizada até essa data, que era bastante confusa, intro- duzindo como símbolo dos elementos as iniciais de seus nomes em latim.