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SEMIOLOGIA DO SISTEMA
URINÁRIO E ÓRGÃOS GENITAIS

      AMANDA DA CUNHA MAIA
          WANESSA LOBO
Exame clínico

 Anamnese + exame físico
 Anamnese:
- boa historia clínica;
- algumas queixas não vão estar diretamente
  relacionadas com rim ou TU;
- pacientes costumam associar certos sintomas aos
  rins.
Sinais e sintomas

 Alterações da micção;
 Alteração no volume e ritmo urinário;
 Alterações na característica da urina;
 Dor;
 Edema;
 Febre.
Alterações da micção, do volume e ritmo urinario

 Normal: 800-2500 ml/dia
 Capacidade da bexiga: 350-450 ml (tende a esvaziar
  com 200 ml)
 Alterações: oligúria, anúria, poliúria, disúria,
  urgência, polaciúria, noctúria, retenção urinaria,
  incontinência e piúria.
Oligúria

 Excreção de um volume de urina inferior as
  necessidades de excreção dos solutos;
 Diurese <400 ml/dia;
 Causa: redução do fluxo sanguíneo renal ou lesão
  renal
Anúria

 Diurese < 100 ml/di
 Causa: obstrução bilateral das artérias renais e
 ureteres e necrose cortical bilateral.
Poliúria

 Diurese> 2500 ml/dia
 Causa: diurese osmótica, incapacidade de
 concentração urinaria, insuficiência renal crônica
 moderada.
Disúria/Hesitação

 Disúria- dor, ardor, desconforto ao urinar.
- Causa: cistite, prostatite, uretrite, traumatismo
  geniturinário, irritantes uretrais, reação alérgica
 Hesitação- intervalo maior para que apareça o jato
  urinário. Geralmente por obstrução da saída
Urgência e polaciúria

 Urgência -necessidade súbita e imperiosa de urinar
 podendo ter esvaziamento involuntário da bexiga;

 Polaciúria - necessidade de urinar
 repetidas vezes em um intervalo
 de duas horas. Causas: cálculo,
 obstrução, alterações neurológicas
 e em varias condições psicológicas e
fisiológicas (frio e ansiedade).
Noctúria/Piuria

 Noctúria- necessidade de esvaziar a bexiga durante a
  noite, perda da capacidade de concentrar a urina.
 Piúria- números anormais de leucócitos na urina.
         -Amiúdes- pacientes com piúria e disúria ao
  mesmo tempo. Infecções urinarias e
  glomerulonefrite difusa aguda são as causas mais
  comuns de piúria.
Retenção/Incontinência urinária

 Retenção urinaria- incapacidade de esvaziar a bexiga
  -Aguda
  -Crônica
  -Causas: obstrução da uretra ou colo vesical
 Incontinência urinaria- eliminação
 involuntária da urina, ocorre na bexiga
 neurogênica, cistite e esforços
quando há alteração nos mecanismos
 de contenção da urina
Alterações das características da urina

 Normal: transparente,tonalidade do amarelo claro
  ao amarelo escuro.
 Alterações de cor na :
-hematúria,
-hemoglobinúria,
-mioglubinúria,
-porfirinúria.
Hematuria

 Sangue na urina: macro ou microscópico.
 Cor avermelhada “franca hematuria”
 Marrom escuro quando o pH é acido, alcalino -> sg se
  conserva vermelho por mais tempo
 Total, inicial ou terminal.
 Causas: glomerulonefrite aguda, hipertensão arterial
  maligna, necrose tubular aguda, rins policísticos, infarto
  renal, leptospirose, malaria, CIVD, neoplasias, uso de
  anticoagulantes.
 Obs: os sintomas que acompanham a hematúria são
  importantes para se chegar ao diagnóstico de causa
 Hemoglobinúria- hemoglobina livre na urina. Causa:
  hemólise intravascular;
 Mioglobulinuria- destruição muscular;
 Porfurinuria- eliminação de porfinas, os quais
  produzem cor vermelho-vinhosa da urina.
 Urina turva- causas diversas. Solução supersaturada,
  pode apresentar precipitações do tipo cristais.
 Forma um deposito esbranquiçado
 É quase sempre de odor desagradável associada a
  infecção urinaria como cistite , pielonefrite, abcesso
  renal, uretral ou prostático. Causa rara: obstrução
  dos ductos linfáticos.
Mau cheiro

 Odor característico- amônia;
 Aumento dos concentrados causa cheiro
  desagradável;
 Fetidez: processos inflamatórios e alguns
  medicamentos.
Dor

 Dor lombar
 cólica renal
 dor vesical,
 estranguria,
 dor perineal.
Dor lombar e no flanco

 Causa : distensão da capsula renal (comum a inervação
    com essa parte do flanco), obstrução urinaria aguda
   Sensação profunda, pesada, de intensidade variável –
    piora com posição ereta e agrava ao fim do dia.
   Comum: síndrome nefrotica, gromerulonefrite aguda,
    pielonefrite aguda.
   Nítido aumento da dor ao se locomover ->inflamação
    perinefretica.
   Obs.: diante da queixa de “dor nos rins’, deve-se estar
    atento tanto para as doenças renais como pra
    enfermidades da coluna vertebral.
Cólica renal

 Causa: obstrução do trato urinário alto, com
  dilatação súbita da pelve renal ou ureter, com
  contração da musculatura lisa
 Dor lombar-> quadrante inferior do abdome do
  mesmo lado-> dor lancinante+ mal estar geral+
  inquietude+ sudorese+ náusea e vômitos.
 Dor tipicamente em cólica , com espasmos dolorosos
  seguido de alivio, geralmente incompleto.
 Desaparecimento súbito da dor:desobstrução natural
 Dor hipogástrica ou vesical: dor originada no corpo
  da bexiga, geralmente percebido na região supra
  púbica
 Estrangúria: inflamação vesical intensa->emissão
  lenta e dolorosa da urina
 Dor perineal: infecção aguda da prostata
Edema

 Seu relato e presença no exame físico constitui uma
  manifestação marcante das doenças renais agudas e
  crônicas.
 Glomerulonefrite- generalizado, + intenso na região
  periorbital de manha. Se o paciente deambula , no
  final do dia presente nos mmii;
 Síndrome nefrótica- edema mais intenso e
  generalizado-> anasarca. Intenso edema facial de
  manhã e no fim do dia as pernas estão edemaciadas.
  Causa: redução da pressão oncótica por
  hipoalbuminemia
Febre

 Na infecção aguda: alta + calafrios + dor lombar ou
 suprapubica;
 -Principais causas: pielonefrite, cistite,prostatite;

 Infecções crônica: temp ligeiramente aumentada, as
 vezes com calafrio.
Exame físico

 O EF do sistema urinário deve começar:


 Inspeção do abdome do flanco e das costas (paciente
                     sentado)

 Palpação e compressão dos ângulos costovertebrais

                 Punho percussão.
Rins

 Devido a sua localização (retroperitoneal) os rins
  normais são praticamente inacessíveis a palpação.
  Polo inferior pode ser palpável em crianças e adultos
  magros
 Quando eles estão aumentados torna-se possível a
  palpação e percebe-se até mesmo a inspeção.
 Palpação em decúbito dorsal. Uma mão explora os
  quadrantes superiores do abdome, e a outra
  espalmada, empurra o flanco correspondente de
  baixo para cima.
 Rins facilmente palpável :
  -aumento de volume (hidronefrose, neoplasia)
  -anormalmente móveis(ptose renal)
 Avaliar a sensibilidade : Dor a compressão e punho-
  percussão -> infecção
Ureteres


 Palpação profunda da parede abdominal anterior
 podem-se determinar dois pontos dolorosos quando
 existe infecção ou obstrução, o 1 na parte media dos
 quadrantes superiores D e E, e o inferior nas fossas
 ilíacas direita e esquerda.
Bexiga

 Vazia não é palpável mas pode haver
 hipersensibilidade na área supra púbica à palpação.
 RUA ou crônica pode ser percebida a inspeção,
 palpação , e percussão da região supra púbica. Se
 houver a retenção observa-se reação dolorosa
 intensa e abaulamento no hipogástrico
Prostata

 Toque retal
ÓRGÃO GENITAL MASCULINO

 Anamnese- sobressae idade e profissao


 Idade:
-Infancia: ambiguidade sexual, hidrocele, edema
  escrotal, cirptorquias, disformias penianas
-Puberdade: processos infecciosos, DST’s
-Adulto: priapismo, hidrocele secundaria, prostato
  vesiculite, cancer peniano, doença de Peyronie
-Idoso: obstruçao urinaria, carcinoma de prostata
 Profissão:
-trabalho em ambientes de alta temperatura
-exposição a radiações
-piche e alcatrão (limpadores de chaminés)
Sinais e sintomas

 Dor
 Hematuria
 Alterações miccionais
 Retenção urinária
 Priapismo
 Hemospermia
 Corrimento uretral
 Ejaculaçao precoce
 Impotência sexual
 Esterilidade
Dor

 Disúria
 Cálculo
 Prostatite aguda
 Câncer de prostata
Alterações miccionais

 Hiperplasia prostática->impede alargamento da luz
  uretral->alteração miccional.
 Fimose, estenose de meato uretral ou válvula da
  uretra posterior-> jato urinário fraco, lento e fino
 Uropatías obstrutivas infravesicais-> hesitação,
  esforço pra urinar e diminuição da força e calibre do
  jato
Retenção urinária

 Retenção Urinária Completa
-incapacidade de eliminar qualquer quantidade de
urina.
• Retenção Urinária Completa Aguda-dolorosa
• Paciente:ansioso,impaciente,pálido e relata intenso
  desejo de urinar.
• Exame físco-massa suprapubica infra-
  umbilical,mediana e arredondada
Retenção urinária incompleta

 É quase sempre crônica
-resíduo de urina na bexiga
• Comprometimento renal-aumento da pressão
• Retenção urinária em crianças
Causas
-cálculo vesical na uretra
-fimose
-estenose da uretra
Retenção Urinária

 R.Urinária em Adolescentes
Causas
-abscesso prostatico
-traumatismos uretrais ou da medula espinhal
• R.Urinária em Idosos
-esclerose múltipla
-uso de medicamentos anticolinérgicos
-crescimento prostático
Priapismo

 Ereção persistente, prolongada e dolorosa, sem
   desejo sexual;
 Causas: neurogênicas
-Infecciosas
-Traumatismos
-Hematologicas
 (leucemia e anemia falciforme)
-Infeções intracavernosas de paparina e
   prostaglandina
Hemospermia

 Presença de sangue no esperma
 Causas:
-tuberculose
-esquistossomose
-carcinoma das vesículas seminais e prostática
-Cirrose hepática
-discrasias sanguíneas
-litíase prostática
-hiperplasia benigna da prostáta
Corrimento uretral

 Secreção que sai pelo meato da uretra
 Causa: uretrite, prostatite
 Corrimento purulento, profuso
, amarelo ou pardo- blenorragia
 Corrimento esbranquiçado,
 pela manha
 – prostatite, uretrite não gococica e uretrite
traumatica
 Corrimento sanguinolento- estreitamento uretral,
   câncer de uretra ou corpo estranho na uretra
Distúrbios sexuais

 Disfunção erétil
 Impotência sexual
 Ejaculação precoce-causas psiquicas
 Ausência de ejaculação
 Anorgasmia-origem psicogênica
 Dispauremia
Exame Físico

 Inspeção e palpação- paciente em decúbito dorsal ou
  ortostático
 Orgão genitais internos- toque retal
 Linfonodos-drenagem dos vasos linfáticos da região
  pélvica e perineal
 Avaliação geral->Inspeção da Genitália
Pênis

 Possível detectar a maioria das enfermidades
 Anomalias congenitas:
-Agenesia
-Macro e Micro-pênis
-Hipospádia
-Fimose
Pênis

• Retração total do prepúcio
-lesões ulceradas
-neoplasias
-condilomas
Exame da bolsa escrotal

 Invertigam-se:
-tamanho
-características da pele
-aspectos vasculares
Exame da bolsa escrotal

 Escroto aderido anteriormente ao testículo
-Goma Sifilítica
 Escroto aderido posteriormente
-tuberculose epididimária
Seqência de palpação

 1-Testículo
 2-Túnica vaginal
 3-Epidídimo
 4-cordão espermático
 5-Anel iguinal externo


• Áreas endurecidas ou nodulares devem ser
 consideradas suspeitas de lesão maligna
Exame dos canais deferentes

 Manobras palpatórias
Exames dos cordões espermáticos

 Palpação
 Funiculite-cordão espessado e doloroso
Toque Retal

 Condições fundamentais para o toque retal
-posicionamento correto do paciente
-lubrificação abundante
-introdução suave por maio de movimentos rotatórios
Estruturas a serem examinadas no toque retal

 Parede lateral esquerda
 Parede lateral direita
 Parede posterior
 Para cima
 Parede anterior
Afecções diagnosticada pelo toque retal

 Fisura Anal
 Estenose retal
 Enfermidades prostáticas
 Enfermidade das glândulas de Cowper
 Relaxamentos esfincteriano
Exame da próstata

 Características semiológicas a analisar
-tamanho
-consistência
-superfície
-contornos
-sulco mediano
-mobilidade
Bibliografia

PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 5ª
edição. Guanabara Koogan, 2005.

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Semiologia urológica

  • 1. SEMIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO E ÓRGÃOS GENITAIS AMANDA DA CUNHA MAIA WANESSA LOBO
  • 2. Exame clínico  Anamnese + exame físico  Anamnese: - boa historia clínica; - algumas queixas não vão estar diretamente relacionadas com rim ou TU; - pacientes costumam associar certos sintomas aos rins.
  • 3. Sinais e sintomas  Alterações da micção;  Alteração no volume e ritmo urinário;  Alterações na característica da urina;  Dor;  Edema;  Febre.
  • 4. Alterações da micção, do volume e ritmo urinario  Normal: 800-2500 ml/dia  Capacidade da bexiga: 350-450 ml (tende a esvaziar com 200 ml)  Alterações: oligúria, anúria, poliúria, disúria, urgência, polaciúria, noctúria, retenção urinaria, incontinência e piúria.
  • 5. Oligúria  Excreção de um volume de urina inferior as necessidades de excreção dos solutos;  Diurese <400 ml/dia;  Causa: redução do fluxo sanguíneo renal ou lesão renal
  • 6. Anúria  Diurese < 100 ml/di  Causa: obstrução bilateral das artérias renais e ureteres e necrose cortical bilateral.
  • 7. Poliúria  Diurese> 2500 ml/dia  Causa: diurese osmótica, incapacidade de concentração urinaria, insuficiência renal crônica moderada.
  • 8. Disúria/Hesitação  Disúria- dor, ardor, desconforto ao urinar. - Causa: cistite, prostatite, uretrite, traumatismo geniturinário, irritantes uretrais, reação alérgica  Hesitação- intervalo maior para que apareça o jato urinário. Geralmente por obstrução da saída
  • 9. Urgência e polaciúria  Urgência -necessidade súbita e imperiosa de urinar podendo ter esvaziamento involuntário da bexiga;  Polaciúria - necessidade de urinar repetidas vezes em um intervalo de duas horas. Causas: cálculo, obstrução, alterações neurológicas e em varias condições psicológicas e fisiológicas (frio e ansiedade).
  • 10. Noctúria/Piuria  Noctúria- necessidade de esvaziar a bexiga durante a noite, perda da capacidade de concentrar a urina.  Piúria- números anormais de leucócitos na urina. -Amiúdes- pacientes com piúria e disúria ao mesmo tempo. Infecções urinarias e glomerulonefrite difusa aguda são as causas mais comuns de piúria.
  • 11. Retenção/Incontinência urinária  Retenção urinaria- incapacidade de esvaziar a bexiga -Aguda -Crônica -Causas: obstrução da uretra ou colo vesical  Incontinência urinaria- eliminação involuntária da urina, ocorre na bexiga neurogênica, cistite e esforços quando há alteração nos mecanismos de contenção da urina
  • 12. Alterações das características da urina  Normal: transparente,tonalidade do amarelo claro ao amarelo escuro.  Alterações de cor na : -hematúria, -hemoglobinúria, -mioglubinúria, -porfirinúria.
  • 13. Hematuria  Sangue na urina: macro ou microscópico.  Cor avermelhada “franca hematuria”  Marrom escuro quando o pH é acido, alcalino -> sg se conserva vermelho por mais tempo  Total, inicial ou terminal.  Causas: glomerulonefrite aguda, hipertensão arterial maligna, necrose tubular aguda, rins policísticos, infarto renal, leptospirose, malaria, CIVD, neoplasias, uso de anticoagulantes.  Obs: os sintomas que acompanham a hematúria são importantes para se chegar ao diagnóstico de causa
  • 14.
  • 15.  Hemoglobinúria- hemoglobina livre na urina. Causa: hemólise intravascular;  Mioglobulinuria- destruição muscular;  Porfurinuria- eliminação de porfinas, os quais produzem cor vermelho-vinhosa da urina.
  • 16.  Urina turva- causas diversas. Solução supersaturada, pode apresentar precipitações do tipo cristais.  Forma um deposito esbranquiçado  É quase sempre de odor desagradável associada a infecção urinaria como cistite , pielonefrite, abcesso renal, uretral ou prostático. Causa rara: obstrução dos ductos linfáticos.
  • 17. Mau cheiro  Odor característico- amônia;  Aumento dos concentrados causa cheiro desagradável;  Fetidez: processos inflamatórios e alguns medicamentos.
  • 18. Dor  Dor lombar  cólica renal  dor vesical,  estranguria,  dor perineal.
  • 19. Dor lombar e no flanco  Causa : distensão da capsula renal (comum a inervação com essa parte do flanco), obstrução urinaria aguda  Sensação profunda, pesada, de intensidade variável – piora com posição ereta e agrava ao fim do dia.  Comum: síndrome nefrotica, gromerulonefrite aguda, pielonefrite aguda.  Nítido aumento da dor ao se locomover ->inflamação perinefretica.  Obs.: diante da queixa de “dor nos rins’, deve-se estar atento tanto para as doenças renais como pra enfermidades da coluna vertebral.
  • 20. Cólica renal  Causa: obstrução do trato urinário alto, com dilatação súbita da pelve renal ou ureter, com contração da musculatura lisa  Dor lombar-> quadrante inferior do abdome do mesmo lado-> dor lancinante+ mal estar geral+ inquietude+ sudorese+ náusea e vômitos.  Dor tipicamente em cólica , com espasmos dolorosos seguido de alivio, geralmente incompleto.  Desaparecimento súbito da dor:desobstrução natural
  • 21.
  • 22.  Dor hipogástrica ou vesical: dor originada no corpo da bexiga, geralmente percebido na região supra púbica  Estrangúria: inflamação vesical intensa->emissão lenta e dolorosa da urina  Dor perineal: infecção aguda da prostata
  • 23. Edema  Seu relato e presença no exame físico constitui uma manifestação marcante das doenças renais agudas e crônicas.  Glomerulonefrite- generalizado, + intenso na região periorbital de manha. Se o paciente deambula , no final do dia presente nos mmii;  Síndrome nefrótica- edema mais intenso e generalizado-> anasarca. Intenso edema facial de manhã e no fim do dia as pernas estão edemaciadas. Causa: redução da pressão oncótica por hipoalbuminemia
  • 24.
  • 25.
  • 26. Febre  Na infecção aguda: alta + calafrios + dor lombar ou suprapubica; -Principais causas: pielonefrite, cistite,prostatite;  Infecções crônica: temp ligeiramente aumentada, as vezes com calafrio.
  • 27. Exame físico  O EF do sistema urinário deve começar: Inspeção do abdome do flanco e das costas (paciente sentado) Palpação e compressão dos ângulos costovertebrais Punho percussão.
  • 28. Rins  Devido a sua localização (retroperitoneal) os rins normais são praticamente inacessíveis a palpação. Polo inferior pode ser palpável em crianças e adultos magros  Quando eles estão aumentados torna-se possível a palpação e percebe-se até mesmo a inspeção.
  • 29.  Palpação em decúbito dorsal. Uma mão explora os quadrantes superiores do abdome, e a outra espalmada, empurra o flanco correspondente de baixo para cima.  Rins facilmente palpável : -aumento de volume (hidronefrose, neoplasia) -anormalmente móveis(ptose renal)  Avaliar a sensibilidade : Dor a compressão e punho- percussão -> infecção
  • 30. Ureteres  Palpação profunda da parede abdominal anterior podem-se determinar dois pontos dolorosos quando existe infecção ou obstrução, o 1 na parte media dos quadrantes superiores D e E, e o inferior nas fossas ilíacas direita e esquerda.
  • 31. Bexiga  Vazia não é palpável mas pode haver hipersensibilidade na área supra púbica à palpação. RUA ou crônica pode ser percebida a inspeção, palpação , e percussão da região supra púbica. Se houver a retenção observa-se reação dolorosa intensa e abaulamento no hipogástrico
  • 33. ÓRGÃO GENITAL MASCULINO  Anamnese- sobressae idade e profissao  Idade: -Infancia: ambiguidade sexual, hidrocele, edema escrotal, cirptorquias, disformias penianas -Puberdade: processos infecciosos, DST’s -Adulto: priapismo, hidrocele secundaria, prostato vesiculite, cancer peniano, doença de Peyronie -Idoso: obstruçao urinaria, carcinoma de prostata
  • 34.  Profissão: -trabalho em ambientes de alta temperatura -exposição a radiações -piche e alcatrão (limpadores de chaminés)
  • 35. Sinais e sintomas  Dor  Hematuria  Alterações miccionais  Retenção urinária  Priapismo  Hemospermia  Corrimento uretral  Ejaculaçao precoce  Impotência sexual  Esterilidade
  • 36. Dor  Disúria  Cálculo  Prostatite aguda  Câncer de prostata
  • 37. Alterações miccionais  Hiperplasia prostática->impede alargamento da luz uretral->alteração miccional.  Fimose, estenose de meato uretral ou válvula da uretra posterior-> jato urinário fraco, lento e fino  Uropatías obstrutivas infravesicais-> hesitação, esforço pra urinar e diminuição da força e calibre do jato
  • 38. Retenção urinária  Retenção Urinária Completa -incapacidade de eliminar qualquer quantidade de urina. • Retenção Urinária Completa Aguda-dolorosa • Paciente:ansioso,impaciente,pálido e relata intenso desejo de urinar. • Exame físco-massa suprapubica infra- umbilical,mediana e arredondada
  • 39. Retenção urinária incompleta  É quase sempre crônica -resíduo de urina na bexiga • Comprometimento renal-aumento da pressão • Retenção urinária em crianças Causas -cálculo vesical na uretra -fimose -estenose da uretra
  • 40. Retenção Urinária  R.Urinária em Adolescentes Causas -abscesso prostatico -traumatismos uretrais ou da medula espinhal • R.Urinária em Idosos -esclerose múltipla -uso de medicamentos anticolinérgicos -crescimento prostático
  • 41. Priapismo  Ereção persistente, prolongada e dolorosa, sem desejo sexual;  Causas: neurogênicas -Infecciosas -Traumatismos -Hematologicas (leucemia e anemia falciforme) -Infeções intracavernosas de paparina e prostaglandina
  • 42. Hemospermia  Presença de sangue no esperma  Causas: -tuberculose -esquistossomose -carcinoma das vesículas seminais e prostática -Cirrose hepática -discrasias sanguíneas -litíase prostática -hiperplasia benigna da prostáta
  • 43. Corrimento uretral  Secreção que sai pelo meato da uretra  Causa: uretrite, prostatite  Corrimento purulento, profuso , amarelo ou pardo- blenorragia  Corrimento esbranquiçado, pela manha – prostatite, uretrite não gococica e uretrite traumatica  Corrimento sanguinolento- estreitamento uretral, câncer de uretra ou corpo estranho na uretra
  • 44. Distúrbios sexuais  Disfunção erétil  Impotência sexual  Ejaculação precoce-causas psiquicas  Ausência de ejaculação  Anorgasmia-origem psicogênica  Dispauremia
  • 45. Exame Físico  Inspeção e palpação- paciente em decúbito dorsal ou ortostático  Orgão genitais internos- toque retal  Linfonodos-drenagem dos vasos linfáticos da região pélvica e perineal  Avaliação geral->Inspeção da Genitália
  • 46. Pênis  Possível detectar a maioria das enfermidades  Anomalias congenitas: -Agenesia -Macro e Micro-pênis -Hipospádia -Fimose
  • 47. Pênis • Retração total do prepúcio -lesões ulceradas -neoplasias -condilomas
  • 48. Exame da bolsa escrotal  Invertigam-se: -tamanho -características da pele -aspectos vasculares
  • 49. Exame da bolsa escrotal  Escroto aderido anteriormente ao testículo -Goma Sifilítica  Escroto aderido posteriormente -tuberculose epididimária
  • 50. Seqência de palpação  1-Testículo  2-Túnica vaginal  3-Epidídimo  4-cordão espermático  5-Anel iguinal externo • Áreas endurecidas ou nodulares devem ser consideradas suspeitas de lesão maligna
  • 51. Exame dos canais deferentes  Manobras palpatórias
  • 52. Exames dos cordões espermáticos  Palpação  Funiculite-cordão espessado e doloroso
  • 53. Toque Retal  Condições fundamentais para o toque retal -posicionamento correto do paciente -lubrificação abundante -introdução suave por maio de movimentos rotatórios
  • 54. Estruturas a serem examinadas no toque retal  Parede lateral esquerda  Parede lateral direita  Parede posterior  Para cima  Parede anterior
  • 55. Afecções diagnosticada pelo toque retal  Fisura Anal  Estenose retal  Enfermidades prostáticas  Enfermidade das glândulas de Cowper  Relaxamentos esfincteriano
  • 56. Exame da próstata  Características semiológicas a analisar -tamanho -consistência -superfície -contornos -sulco mediano -mobilidade
  • 57. Bibliografia PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 5ª edição. Guanabara Koogan, 2005.