O documento discute conceitos e métodos de contabilidade de custos, incluindo sistemas de custeamento, custos fixos e variáveis, e como os custos são apropriados aos produtos fabricados.
1. Prof. MSer. Leonardo Adam Poth CRC-MT 009132-8 Bacharel em Ciências Contábeis, Especialista em Didática do Ensino Superior, Mestrando em Gestão de Empresas IMP – INSTITUTO MATOGROSSENSE DE PÓS GRADUAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO S.F.ARAGUAIA-MT, DEZEMBRO DE 2010.
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3. OBJETIVO DO CURSO Capacitar e preparar o cursista para participar no processo de apuracão de resultados e decisório das entidades, com base em literatura contábil e fiscal, Podendo emitir e sugerir pareceres e decisões que Possam contribuir para melhoria da situação patrimonial da entidade, contribuindo assim, com sua perpetuação no mercado.
4. REFERÊNCIAS NEVES, Silvério das & VICECONTI, Paulo Eduardo V. – Contabilidade de Custos: Um enfoque direto e objetivo. 7ª edição, São Paulo: Editora FRASE, 2003. MARTINS, Eliseu – Contabilidade de Custos. 9ª edição, São Paulo: ATLAS, 2003. RIBEIRO, Osni Moura – Contabilidade de Custos – Fácil, 6ª edição-revista e atualizada, 5ª TIRAGEM EM 2005, São Paulo: SARAIVA, 199.
5. A EMPRESA COMO UM SISTEMA ABERTO Ambiente Remoto Sociedade Política Recursos Naturais Clima Demografia Tecnologia Economia Legislação e Tributos Educação Cultura Ambiente Próximo Clientes Comunicação Sindicatos Acionistas Governo Comunidades Fornecedores Entradas Materiais Equipamentos Energia Pessoas Informações Processamento A Empresa Saídas Produtos Bens Serviços Concorrentes
6. CONCEITO: Conjunto de registros especiais utilizados para identificar, mensurar e informar os custos dos produtos/serviços. Segundo George Leone: "ramo da função financeira que acumula, organiza, analisa e interpreta os custos dos produtos, dos estoques, dos serviços, dos componentes de organização, dos planos operacionais e das atividades de distribuição, para determinar o lucro, para controlar as operações e para auxiliar o administrador no processo de tomada de decisões e de planejamento".
7. O PATRIMÔNIO, OS INVESTIMENTOS E AS FONTES DE FINANCIAMENTO. O patrimônio da empresa é constituído pelo conjunto de bens, direitos e obrigações desta. REPRESENTACÃO GRÁFICA DO PATRIMÔNIO PATRIMÔNIO BENS DIREITOS OBRIGACÕES
9. Capitais de Terceiros (Passivo Exigível) Débitos de Funcionamento Débitos de Financiamento Capitais Próprios (PL) Capital Reservas Lucros Acumulados Bens Numerários Créditos de Funcionamento Bens de Venda Créditos de Financiamento Bens de Renda Bens Fixos Valores Imateriais Passivo Ativo FINANCIAMENTOS (ORIGEM DOS RECURSOS) INVESTIMENTO ( APLICAÇÃO DE RECURSOS)
10. CONTABILIDADE DE CUSTOS A Contabilidade de Custos , nos seus primórdios, teve como principal função a avaliação de estoques em empresas indus- triais, que é um procedimento muito mais complexo do que nas comerciais, uma vez que envolve muito mais que a sim- ples compra e revenda de mercadorias, são feitos pagamen- tos a fatores de produção tais como: salários, aquisições e utilização de matérias-primas etc. Ademais, estes gastos de vem ser incorporados ao valor dos estoques da empresa no processo produtivo e, por ocasião do encerramento do balan- ço, haverá dois tipos de estoque: produtos que ainda não es- tão acabados (produtos em elaboração) e produtos prontos para venda (produtos acabados).
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14. O custeio por absorção está baseado nos seguintes Princípios Fundamentais Contábeis: O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL I - a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada; II - uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrín- secos; III - o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quan- do da saída deste;
15. O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simulta- neamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. § 1º - O Princípio da COMPETÊNCIA determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou di- minuição no patrimônio líquido, estabelecendo diretrizes para classificação das mutações patrimoniais, resultantes da observân cia do Princípio da OPORTUNIDADE . § 2º - O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quan do correlatas, é conseqüência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração.
16. FÓRMULA PARA APURAR O RESULTADO NAS EMPRESAS INDUSTRIAIS CPV= Estoques Iniciais + Gastos de Produção – Estoques Finais Lb = Vendas – Custo dos Produtos Vendidos (CPV)
17. Todas as empresas, independentemente de seu porte, de- vem utilizar a contabilidade gerencial para direcionar seus negócios, utilizando-a também como um instrumento de análise de desempenho e de monitoramento dos resultados auferidos, pois tal prática proporcionará segurança nas ope- rações presentes e futuras.
18. Concluímos que: “ A contabilidade gerencial não se preocupa apenas com a gestão dos recursos, ela é uma gestão de custos e receitas, preocupa-se com o resultado . Ela surge como uma ferra- menta que está atrelada aos modelos de gestão, interagin- do com as contabilidades financeira e de custos. É uma ferramenta que permite aos gestores do negócio saber se tem capacidade ou não de competitividade no mercado.”
19. No que diz respeito à função administrativa de controle, a função da Contabilidade de Custos é fornecer informações para o estabelecimento de padrões, orçamentos ou previsões e, a seguir, acompanhar o efetivamente acontecido com os valores previstos. Esse tipo de custeamento é chamado de Custeio Padrão, tem um papel muito importante no sentido de detectar ineficiências ou desperdícios nas atividades pro- dutivas.
21. GASTO: Sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente, dinheiro).
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25. Tipos de gastos : Os gastos podem ser classificados em: Investimentos, Custos ou Despesas Investimento: Gasto com bem ou serviço ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros. EXEMPLOS: Aquisição de móveis e utensílios; Aquisição de imóveis; Despesas pré-operacionais; Aquisição de Marcas e Patentes; Aquisição de Matéria-Prima; Aquisição de Material de Escritório.
26. Investimento: Gasto com bem ou serviço ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros.
27. EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO Custos fixos são aqueles cujos valores são os mês- mos qualquer que seja o volume de produção da em- presa. É o caso, por exemplo, do aluguel da fábrica. Este será cobrado pelo mesmo valor qualquer que seja o nível da produção, inclusive no caso de a fá- brica nada produzir. Custos $ Custos Fixos Volume de Produção
28. EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO Observe que os custos fixos são fixos em relação ao volume de produção, mas pode variar de valor no decorrer do tempo . Outros exemplos: Imposto Predial, depreciação dos equipamentos (pelo método linear), salários de vigias e porteiros da fábrica, prêmios de seguros.
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30. Custos semivariáveis são custos que variam com o nível de produção que, entretanto, têm uma parcela fixa mesmo que nada seja produzido. É o caso, por exemplo, da conta de energia elétrica da fábrica que a concessionária cobra uma taxa mínima mesmo que nada seja gasto no período, embora o valor total da conta dependa do número de quilowatts consumidos e, portanto, do volume de produção da empresa.
31. HIPÓTESES DE COMPORTAMENTO Assume-se normalmente que os custos variáveis (CV) sejam diretamente proporcionais à quantidade produzida. Isto implica em que o custo variável unitário (CVu), ou seja, o custo variável dividido pela quantidade produ- zida, é fixo (constante).
32. Por outro lado, o custo fixo (CF), pela sua própria definição, é constante qualquer que seja o volume de produção. Entretanto, o custo fixo unitário (CFu), ou seja, o custo fixo dividido pela quantidade, é sem- pre decrescente. Custo Fixo Quantidade produzida
33. . Exemplo: O contador da Cia. XX fez o seguinte quadro para apresentar os custos de produção de zero a 100 (cem) unidades, em R$: - 110,00 60,00 43,33 35,00 - - - 11,01 11,00 - 10,00 10,00 10,00 10,00 - - - 10,00 10,00 - 100,00 50,00 33,33 25,00 - - - 1,01 1,00 100,00 110,00 120,00 130,00 140,00 - - - 1.090,00 1.100,00 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 - - - 990,00 1.000,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 - - - 100,00 100,00 0 1 2 3 4 - - - 99 100 C MÉDIO (CMe) R$ C VARIÁVEL UNIT (CVu) R$ C FIXO UNIT (CFu) R$ C TOTAL (CT) R$ C VARIÁVEL (CV) R$ C FIXO (CF) R$ Q
34. DESPESAS FIXAS E VARIÁVEIS As despesas também podem receber esta classificação de variáveis e fixas , porém definidas em função do volume de vendas e não do volume de produção.
35. DESPESAS FIXAS E VARIÁVEIS Assim, por exemplo, as comissões pagas aos vendedores são consideradas como despesas variáveis , uma vez que o seu valor é função do volume de vendas da empresa.
36. DESPESAS FIXAS E VARIÁVEIS O aluguel do escritório da administração é uma despesa fixa já que deve ser pago independentemente das vendas realizadas.
37. CUSTO DE PRODUCÃO DO PERÍODO São os custos incorridos no processo produtivo num determinado período de tempo. MD = Material Direto MOD = Mão-de-Obra Direta CIF = Custos Indiretos de Fabricação MD + MOD + CIF = CUSTO DE PRODUCÃO DO PERÍODO
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39. CUSTO PRIMÁRIO CUSTO DE CONVERSÃO OU TRANSFORMACÃO Custo Primário ou Direto = Material Direto + Mão-de-Obra Direta Custo de Transformação = Mão-de-Obra Direta + Custos Ind. De Fabricação
40. CUSTEIO POR ABSORÇÃO O Custeio por Absorção ou Custeio Pleno consiste na apropriação de todos os custos (sejam eles fixo ou variáveis) à produção do período. Os gastos não fabris (despesas) são excluídos.
41. O Custeio por absorção é o único aceito pela Audito- ria Externa, porque atende aos princípios contábeis da Realização de Receita , da Competência e da Con- frontação. Além disso, é o único aceito pelo Imposto de Renda. Imposto de renda Auditoria Externa
43. Os custos fixos são contabilizados diretamente à débito de conta de resultado (juntamente com as despesas) sob alegação (fundamentada) de que estes ocorrerão independentemente do volume de produção da empresa. Custos $ Custos Fixos Volume de Produção CUSTEIO VARIÁVEL
44. Fere os princípios contábeis da Realização , Competência e Confrontação , porque os custos fixos são reconhecidos como despesas mesmo que nem todos os produtos fabri- cados tenham sido vendidos. Princípio da Realização Princípio da competência CUSTEIO VARIÁVEL
45. Os custos são apropriados à produção não pelo seu valor efetivo mas sim por uma estimativa do que deveriam ser CUSTEIO PADRÃO (custo-padrão). Podem ser utilizados quer a empresa adote o Custeio por Absorção , quer o Custeio Variável.
46. CUSTEIO POR ABSORÇÃO – DETERMINAÇÃO Custeio por Absorção é um processo de apuração de custos, cujo objetivo é ratear todos os seus elementos (fixos ou variáveis) em cada fase da produção . Logo um custo é absorvido quando for atribuído a um produto ou unidade de produção, assim cada unidade ou produto receberá sua parcela no custo até que o valor aplicado seja totalmente absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos ou pelos Estoques Finais .
47. Esquema básico do custeio por absorção MOD CIP Receita Vendas -Impostos prop Receita Líquida -CPV Lucro Bruto -Despesas Lucro Operacional -Desp. não Operac. LAIR IR/CS LL MP PA
48. Uma empresa fabricou 1.000 unidades de um determinado produto, incorrendo em custos de R$ 9.000,00 e despesas operacionais de R$ 3.000,00. Foram vendidas 800 unidades a R$ 20,00, num total de vendas de R$ 16.000,00. O custo unitário de cada produto fabricado será: Custo unitário = R$ 9.000,00 / 1.000 unid. = R$ 9,000
49. A Demonstração de Resultado da empresa será : Vendas R$ 16.000,00 ( - ) C P V (800 unid. x R$ 9,00) ( R$ 7.200,00) ( = ) Lucro Bruto R$ 8.800,00 ( - ) Despesas Operacionais ( R$ 3.000,00 ) ( = ) Lucro Líquido R$ 5.800,00
51. Os custos fixos são contabilizados diretamente à débito de conta de resultado (juntamente com as despesas) sob alegação (fundamentada) de que estes ocorrerão independentemente do volume de produção da empresa. Custos $ Custos Fixos Volume de Produção CUSTEIO VARIÁVEL
52. * Convém ressaltar que, no Brasil, somente pode ser utilizado o Custeio por Absorção para fins de apura ção do Custo de Fabricação, conforme determina a legislação do Imposto de Renda.
56. CPV = Estoques Iniciais + Gastos de Produção – Estoques Finais
57. REGISTROS CONTÁBEIS Só é considerado custo a parcela dos materiais que é utilizada na produção .
58. REGISTROS CONTÁBEIS A conta Materiais Diretos apresenta normalmente, no início do período, um saldo devedor que corresponde aos materiais não utilizados no período. Recebe, a seu débito, todas as compras que foram efetuadas no período. soja Embalagem PET para o óleo
59. REGISTROS CONTÁBEIS A contrapartida das compras é feita, caso haja desembolso, a crédito de Caixa ou Bancos , caso não haja o desembolso, a crédito de Contas a Pagar . soja Embalagem PET para o óleo D Estoque de Matéria Prima C Caixa ou Banco ou Dupl. a Pagar….
60. As saídas dos materiais requisitados para utilização na produção são registradas a crédito de Materiais Diretos e a débito de Produtos em Elaboração .
61. Uma vez realizada a separação entre custos e despesas, o esquema básico contábil do ciclo de custos e seu inter-relacionamento com a Contabilidade Geral pode ser assim visualizado: DETALHAMENTO DAS CONTAS DE CUSTOS REFERENTES A ESTOQUES Estoque Final CIF da Produção Acabada) MDO Estoque Final Acabados (Custo MD para a produção Compras Saída de Produtos Estoque inicial Saídas de materiais Estoque inicial PRODUTOS EM ELABORAÇÃO MATERIAIS DIRETOS
62. Estoque Final (Custo dos Produtos Vendidos = CPV) Custo da Produção Acabada Saída de Produtos Vendidos Estoque Inicial PRODUTOS ACABADOS
63. REGISTROS CONTÁBEIS A conta Materiais Diretos apresenta normalmente, no início do período, um saldo devedor que corresponde aos materiais não utilizados no período. Recebe, a seu débito, todas as compras que foram efetuadas no período. soja Embalagem PET para o óleo
64. A diferença entre os débitos e créditos lançados na conta Material Direto corresponde ao valor dos materiais não empregados no período,que constituirão o estoque final do atual período .
65. Os demais gastos efetuados na produção e que não correspondam ao consumo de materiais diretos ou ao pagamento de mão-de-obra direta são chamados de Custos Indiretos de Fabricação (CIF). Aluguel da fábrica
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67. As contas de custo são encerradas contra a conta de Produtos em Elaboração . Esta conta, que pode ter um estoque inicial representativo de produtos ainda não terminados, oriundos do período de produção anterior, recebe a seu débito todo o custo de produção do período. Produtos em elaboração Estoque inicial
68. A medida em que, no próprio período, os produtos vão sendo terminados, a conta será creditada pelo valor de custo a eles relativos. No final do período, seu saldo devedor corresponderá ao estoque remanescente de produtos não acabados. e irá constituir o estoque inicial destes no período seguinte . Produtos em elaboração Estoque inicial MD MOD CIF Saldo
69. CPV CPV Saldo A medida em que estes produtos forem sendo vendidos, a conta será creditada pelo valor de custo a eles referentes. =Custo da produção acabada ARE CPV Receita de Vendas
70. A conta Produtos Acabados recebe a seu débito o valor de custo dos produtos acabados no período ( Custo da Produção Acabada ) . A medida em que estes produtos forem sendo vendidos, a conta será creditada pelo valor de custo a eles referentes.
71. Seu saldo, ao final do período, corresponderá aos produtos acabados que não foram vendidos e cons- tituirá o estoque inicial do período seguinte. A conta Produtos Acabados recebe a seu débito o valor de custo dos produtos acabados no período ( Custo da Produção Acabada ) . A medida em que estes produtos forem sendo vendidos, a conta será creditada pelo valor de custo a eles referentes.
72. 5.4 RESUMO A equação abaixo resume o que foi exposto (EiPE + EiPA + CPP) = (EfPE + EfPA + CPV) EiPE = Estoque Inicial de Produtos em Elaboração EiPA = Estoque Inicial de Produtos Acabados CPP = Custo de Produção do Período EfPE = Estoque Final de Produtos em Elaboração EfPA = Estoque Final de Produtos Acabados CPV = Custo dos Produtos Vendidos
73. 5.5 IMPORTÂNCIA DA DISTINÇÃO ENTRE CUSTO E DESPESA Um custo lançado como despesa ou uma despesa lançada como custo provoca distorções na apuração do resultado do exercício e conseqüentemente na avaliação dos estoques existentes na data do balanço . Exemplo: DADOS: Custos R$ 10.000,00 Despesas R$ 6.000,00 Produção 1.000 unidades Estoque Final de Produtos Acabados 100 unidades Vendas (900 unidades x R$ 20,00) = R$ 18.000,00
74. APURAÇÃO DO CUSTO REAL Custo Unitário = R$ 10.000,00 = R$ 10,00 1.000 unid CPV: 900u x R$ 10,00 = R$ 9.000,00 EFPA: 100u x 10,00 = R$ 1.000,00
76. CUSTO LANÇADO COMO DESPESA Na hipótese da empresa lançar indevidamente R$ 1.000,00 de custo como despesa, os cálculos seriam os seguintes: Custo unitário = R$ 9.000,00 = R$ 9,00 1.000 unidades CPV = 900 u x R$ 9,00 = R$ 8.100,00 EFPA: 100u x R$ 9,00 = R$ 900,00
79. DESPESA LANÇADA COMO CUSTO Na hipótese de lançar indevidamente R$ 1.000,00 de despesa como custo, os cálculos seriam os seguintes: Custo unitário = R$ 11.000,00 = R$ 11,00 1.000 unid CPV = 900u x R$ 11,00 = R$ 9.900,00 EFP em Processo: 100u x R$ 11,00 = 1.100,00
83. Compras 150 * 25 = 3.750,00 (-) IPI a recuperar = (375,00) (-) ICMS a recuperar = (450,00) Custo de aquisição: R$ 2.925,00 (+) Fretes pagos: 100,00 Custo final agregado: R$ 3.025,00
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85. O custo de aquisição dos materiais pode ser resumido pela seguinte fórmula: COMPRAS BRUTAS (+) FRETES E SEGUROS SOBRE COMPRAS (-) ABATIMENTOS E DESC INCONDIC S/ COMPRAS (-) DEVOLUÇÕES DE COMPRAS (=) CUSTO DE AQUISIÇÃO DOS MATERIAIS
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87. A empresa fabrica produtos sujeitos à incidência do IPI e do ICMS. O registro do custo de aquisição na conta de Materiais Diretos será: 24.000,00 (=) Compras Brutas 7.000,00 (-) Tributos recuperáveis (ICMS e IPI) 11.000,00 (+) Tributos incidentes na compra 20.000.00 Valor de aquisição COMPRAS BRUTAS 25.000,00 (=) Custo 1.000,00 (+) Fretes e Seguros 24.000,00 Compras Brutas CUSTO DE AQUISIÇÃO
88. CONTABILIZAÇÃO : D – Diversos D – Materiais Diretos 25.000,00 D – ICMS a Recuperar 4.600,00 D – IPI a Recuperar 2.400,00 C – Banco conta Movimento 32.000,00 A Cia. XX importou determinada matéria-prima no valor de R$ 20.000,00. Sobre a importação incidiram ainda os seguintes custos que foram pagos à vista através de cheques de emissão da empresa: 32.000,00 TOTAL DO DESEMBOLSO 1.000,00 Fretes e Seguro de Transporte das Mercadorias do porto até a fábrica 4.600,00 ICMS 2.400,00 IPI 4.000,00 Imposto de Importação
89. MÃO-DE-OBRA - Mão-de-Obra Direta (MOD) Compreende os gastos com o pessoal envolvido na produção da empresa industrial, englobando salários,encargos sociais, refeições e estadias, seguros, etc.
90. Mão-de-Obra Indireta (MOI) Compreende os gastos com o pessoal da produção que necessitam de algum critério de rateio para sua apropriação ao produto. Ex.: Pessoal da limpeza, pessoal da manutenção, supervisor de mais de uma linha de produção, etc.
91. Classificação Contábil Enquanto os gastos com MOD podem ser debitados diretamente nas contas de PRODUTOS, os gastos com MOI são classificados como CIF, a serem rateados aos diversos produtos . CÁLCULO DO CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA Para o cálculo da MOD, além do número de horas efetivamente trabalhadas na tarefa, é preciso também se apurar o custo por hora do trabalhador. Neste custo, além do salário propriamente dito, devem ser considerados os encargos sociais incidentes sobre a mão-de-obra e também os direitos trabalhistas (Descanso Semanal Remunerado, 1/3 de Adicional de Férias, 13º. Salários, etc.).
92. PERDAS DE MATERIAIS PERDAS NORMAIS OU ANORMAIS As perdas normais de materiais, são aquelas inerentes ao processo produtivo e fazem parte do custo dos produtos elaborados. As perdas anormais caracterizam-se por serem involuntárias. Nesse caso, providencia-se a baixa no estoque do material em contrapartida de uma conta de resultado.
93. PERDAS DE MATERIAIS As perdas anormais caracterizam-se por serem involuntárias. Nesse caso, providencia-se a baixa no estoque do material em contrapartida de uma conta de resultado. D Despesas Eventuais C Matéria Prima (MD) Baixa que se processa tendo em vista perdas ocorridas em função de….. Conforme laudo tal Quantidade, valor…. Esta conta encerra no A.R.E .
94. Todo processo produtivo pode gerar restos decorrentes da atividade desenvolvida (previsionais), estes são considerados normais à atividade, portanto devem englobar o custo do produto fabricado. É importante diferenciar perdas normais e anormais . D Estoque de Subprodutos C Custo de Produção
95. Já as perdas anormais como provenientes de erros de produção, incêndios, obsolescência, erros humanos etc., são consideradas perdas do período, sendo contabilizadas como tal, incidindo diretame- nte no resultado do exercício, não sendo ativadas ( não compõem os custos dos produtos, simples- mente reduzem o resultado do período ). É importante diferenciar perdas normais e anormais .
96. Ou seja, perda é bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária. Não se confunde com a despesa (muito menos com o custo), exatamente pela sua característica de anormali- dade, não é um sacrifício feito com intenção de obtenção de receita. PERDAS ANORMAIS/INVOLUNTÁRIA ARE
97. PERDAS DE MATERIAIS RECUPERAÇÃO DE PERDAS Os materiais perdidos no processo de produção podem, em alguns casos, ter seus custos recuperados pela empresa. Se essas perdas tiverem comercialização normal serão considerados subprodutos. Caso contrário, sucatas. D Estoque de Subprodutos C Custo da Produção Aparas ou restos destinados a venda D Caixa C Estoque de subprodutos