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Aula 3 - Modelo multifacetado de uso da informacao

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Aula 3 - Modelo multifacetado de uso da informacao

  1. 1. Aula 3<br />Disciplina: Recuperação da Informação <br />Letícia Strehl<br />2 abr. 2009<br />
  2. 2. Conteúdos da Aula 3<br />Componente do processo de RI (3/6) : a necessidade de informação do usuário<br />Modelo multifacetado de uso da informação<br />
  3. 3. Componente do processo de RI (3/6)<br />A necessidade de informação do usuário<br />CHOO, C. W. A organização do conhecimento. 2.ed. ed. São Paulo: Senac, 2006. Cap. 2<br />
  4. 4. Propósito da busca e do uso da informação<br />O indivíduo requer informação para sair de seu estado atual para um estado desejado. Esse movimento pode ser problemático, porque faltam ao indivíduo o conhecimento e os meios para isso.<br />
  5. 5. Algumas considerações teóricas de caráter geral advindas das pesquisas sobre necessidades e usos da informação (1)<br />As necessidades de informação variam de acordo com a profissão ou o grupo social do usuário, suas origens demográficas e os requisitos específicos da tarefa que ele está realizando;<br />Os usuários obtêm informações de muitas diferentes fontes, formais e informais. As fontes informais, inclusive colegas e contatos pessoais, são quase sempre tão ou mais importantes que as formais, como bibliotecas ou bancos de dados on-line;<br />
  6. 6. Algumas considerações teóricas de caráter geral advindas das pesquisas sobre necessidades e usos da informação (2)<br />Um grande número de critérios pode influenciar a seleção e o uso das fontes de informação. As pesquisas descobriram que muitos grupos de usuários preferem fontes locais e acessíveis, que não são, necessariamente, as melhores. Para os usuários, a acessibilidade de uma fonte informação e mais importante que sua qualidade.<br />
  7. 7. Definições<br />Usuário da informação: pessoa cognitiva e perceptiva<br />Busca da informação: processo humano e social por meio do qual a informação se torna útil para um indivíduo ou grupo<br />Uso da informação: seleção de mensagens relevantes de modo a provocar uma mudança no estado de conhecimento do indivíduo ou em sua capacidade de agir<br />Contexto de uso da informação: maneiras e níveis de utilidade da informação<br />
  8. 8. Para estudar apropriadamente as necessidades de informação<br />nossa preocupação é revelar os fatos da vida cotidiana das pessoas que estão sendo investigadas;<br />revelando esses fatos, nosso objetivo é entender as necessidades que pressionam o indivíduo para um comportamento de busca de informação;<br />entendendo melhor essas necessidades, podemos compreender melhor qual significado a informação tem na vida cotidiana das pessoas;<br />por tudo o que foi dito, devemos ter melhor compreensão do uso da informação e ser capazes de criar sistemas de informação mais eficientes.<br />
  9. 9. Modelo multifacetado de uso da informação<br />
  10. 10. A complexidade do estudo das necessidades e dos usos da informação<br />O estudo das necessidades e dos usos da informação é necessariamente transdisciplinar, ligando áreas como a psicologia cognitiva, estudos de comunicação, difusão de inovações, economia, armazenamento de informações, teoria organizacional e antropologia social.<br />
  11. 11. Pré-requisitos para a definição de um modelo<br />Um modelo de uso da informação deve englobar a totalidade da experiência humana:<br />os pensamentos<br />os sentimentos<br />as ações <br />o ambiente onde eles se manifestam<br />
  12. 12. Os estágios do modelo de busca e uso da informação<br />Ambiente no qual a informação é usada:<br />Interno de processamento da informação (necessidades cognitivas e reações emocionais do indivíduo)<br />Externo, meio profissional ou social (estrutura organizacional e culturas do trabalho)<br />Comportamento em relação à informação:<br />Clarificação das necessidades<br />Busca<br />Uso<br />Interação entre os ambientes e o comportamento<br />
  13. 13. Estrutura teórica de busca e uso da informação<br />
  14. 14. Ambiente<br />
  15. 15. Ambiente de PROCESSAMENTO da informação<br />Necessidades cognitivas: abordagem cognitiva de criação de significado de Brenda Dervin<br />Reações emocionais: estudo desenvolvido por Carol Kuhlthau<br />
  16. 16. Ambiente de PROCESSAMENTO da informação. 1,<br />Necessidades cognitivas<br />
  17. 17. Necessidades cognitivas na busca e no uso da informação (B. Dervin)<br />Metáfora da criação de significado: pessoa move-se no espaço e no tempo, dando passos por meio das experiências:<br />Situação 1 : a pessoa é capaz de construir significados  o movimento para frente é possível<br />Situação 2: a pessoa perde o sentido interno e a necessidade de criar novos significados  o movimento é bloqueado por descontinuidade<br />Situação 3: a pessoa define a natureza do vazio cognitivo  escolhe uma tática para transpô-lo<br />
  18. 18. O triângulo situação-vazio-uso para compreensão do vazio cognitivo<br />Situação<br />O que, em sua situação, o está bloqueando? O que está faltando em sua situação?<br />Quais são as dúvidas ou confusões?<br />Que tipo de ajuda você espera receber?<br />Vazio<br />Uso<br />
  19. 19. O comportamento do indivíduo em relação à informação<br />O comportamento do indivíduo em relação à informação é influenciado:<br /> pela estratégia para transpor o vazio cognitivo<br /> pelas características do sistema, conteúdo da mensagem ou dados demográficos do usuário<br />+<br />-<br />
  20. 20. Estudos sobre criação de significado<br />Método: entrevista na qual o pesquisado descreve como viu a situação, o vazio e a ajuda desejada<br />Descoberta: o MODO como as pessoas<br />percebem seus vazios cognitivos<br />desejam informações para ajudá-las<br />Prevê-se o<br />comportamento<br />de busca e uso<br />da informação<br />
  21. 21. Paradas de situação<br />Maneira pela qual as pessoas vêem o caminho à sua frente bloqueado:<br />Parada de decisão: dois ou mais caminhos à frente<br />Parada de barreira: vê o caminho, mas algo ou alguém o bloqueia<br />Parada rotatória: não vê o caminho<br />Parada de inundação: o caminho desapareceu de repente<br />Parada problemática: o caminho disponível não foi o escolhido<br />Entorno<br />Perceptivo<br />Situacional<br />Social<br />
  22. 22. Modelo de criação de significado<br />
  23. 23. Ambiente de PROCESSAMENTO da informação. 2,<br />Reações emocionais<br />
  24. 24. Reações emocionais na busca da informação (Carol Kuhlthau)<br />As necessidades cognitivas estão envoltas em reações emocionais, de modo que não são apenas pensadas, mas também sentidas. <br />A emoção desempenha um papel fundamental durante a busca e o processamento da informação.<br />
  25. 25. A busca por informação orientada pelas emoções<br />As reações emocionais quase sempre orientam a busca da informação:<br />canalizam a atenção<br />revelam dúvidas e incertezas<br />indicam gostos e aversões<br />motivam o esforço.<br />
  26. 26. Processo de busca da informação<br />
  27. 27. Princípio da incerteza na busca da informação: 6 corolários (1)<br />A busca da informação é um processo de construção de conhecimento e significado<br />A formulação é um ato de reflexão, que resulta de relacionar e interpretar as informações encontradas com o objetivo de selecionar uma área na qual concentrar a busca.<br />Muitos usuários buscam informação sem ter o foco definido<br />
  28. 28. Princípio da incerteza na busca da informação: 6 corolários (2)<br />A informação encontrada pode ser redundante ou original<br />| O usuário não a conhece, é nova<br />| Pode exigir uma reconstrução dos padrões de referência<br />| Em excesso, pode gerar ansiedade<br />| O usuário já a conhece<br />| Classificação imediata da relevância<br />| Em excesso, gera aborrecimento<br />
  29. 29. Princípio da incerteza na busca da informação: 6 corolários (3)<br />O número de possibilidades de pesquisa é influenciado pelo estado de espírito do usuário e sua atitude em relação à tarefa de busca. <br />Sistemas <br />computadorizados<br />Investigativo:<br />expansivo e exploratório<br />Indicativo:<br />conclusivo<br />Geralmente:<br />Fase final do usuário<br />1ª Fase do usuário<br />
  30. 30. Princípio da incerteza na busca da informação: 6 corolários (4)<br />O processo de busca implica uma série de escolhas pessoais, baseadas nas expectativas do usuário sobre que fontes, informações e estratégias serão eficientes.<br />O interesse e a motivação do usuário cresce à medida que a busca prossegue.<br />A relevância não é absoluta nem constante<br />
  31. 31. Ambiente de USO da informação,<br />Dimensões situacionais (proposta de Robert Taylor)<br />
  32. 32. O valor da informação<br />O valor da informação é medido:<br />não só pela importância do assunto ou pelo fato de seu conteúdo satisfazer plenamente determinado tópico ou pesquisa<br />mas também pelos requisitos, normas e expectativas que dependem do trabalho do usuário e dos contextos organizacionais.<br />
  33. 33. Ambientes de uso da informação: definição<br />Elementos que:<br />afetam o fluxo e o uso das mensagens que entram, saem e circulam dentro de qualquer entidade;<br />determinam os critérios pelos quais o valor da mensagem pode ser julgado.<br />
  34. 34. Ambiente de uso da informação<br />
  35. 35. Ambiente de uso da informação:Grupos de pessoas<br />Os grupos de pessoas têm pressupostos e atitudes comuns sobre a natureza de seu trabalho que influenciam seu comportamento na busca da informação. <br />Aprendidos<br />Formalmente: educação ou treinamento profissional<br />Informalmente: participação num grupo ou sociedade<br />
  36. 36. Ambiente de uso da informação:Problemas típicos<br />Preocupações características de determinado grupo de pessoas<br />
  37. 37. Dimensões para análise da situação problemática que cerca o ambiente de uso da informação<br />Pares:<br />Planejamento e descoberta<br />Bem estruturado e mal estruturado<br />Simples e complexo<br />Objetivos: específicos e amorfos<br />Estado inicial: compreendido e não compreendido<br />Pressupostos: acordados e não acordados<br />Magnitude do Risco: pequeno e grande<br />Análise empírica: suscetível e não suscetível<br />Imposição: interna e externa<br />
  38. 38. Ambiente de uso da informação<br />Características físicas e sociais da organização<br />Atitudes, tipos, estrutura, fluxos e disponibilidade da informação<br />Percepção do papel e da importância da informação<br />Estilo e Cultura da organização<br />Hierarquia organizacional e localização das fontes<br />Fluxo e disponibilidade das fontes<br />
  39. 39. Ambiente de uso da informação:Solução de problemas<br />A maneira como as pessoas vêem os seus problemas e antecipam sua solução constitui um meio consistente, embora inconsciente, de controlar a quantidade de informações usadas.<br />
  40. 40. Comportamento<br />
  41. 41. Estágios da busca da informação<br />Reconhecimento das necessidades de informação<br /> <br />Busca<br /> <br />Uso da informação<br />Desdobramentos e entrelaçamentos dos estágios<br />
  42. 42. Comportamento em relação à informação. 1,<br />Necessidades<br />
  43. 43. Necessidades de informação<br />Necessidades cognitivas: falas ou deficiências de conhecimento ou compreensão que podem ser expressas em perguntas submetidas a um sistema de informação<br />Necessidades afetivas ou emocionais: uso de informações em situações sociais<br />
  44. 44. Necessidades de informação: características<br />Não surgem plenamente formadas, mas crescem e evoluem com o tempo<br />A consciência de uma necessidade de informação nem sempre leva à busca: a pessoa pode decidir aceitar ou desconsiderar o problema<br />
  45. 45. Os níveis de necessidade humana da informação (Taylor)<br />Visceral: a pessoa tem uma vaga sensação de insatisfação (quase sempre inexprimível em termos lingüísticos)<br />Consciente: a pessoa consegue descrever mentalmente a área de indecisão (afirmações vagas ou narrativas que refletem uma certa ambigüidade)<br />Formalizado: a pessoa é capaz de fazer uma descrição racional da necessidade de informação (articula e identifica perguntas e tópicos)<br />Adaptado: a pessoa reelabora a descrição de sua necessidade de informação para possibilitar o processamento por um sistema de informação<br />
  46. 46. Comportamento em relação à informação. 2,<br />Busca<br />
  47. 47. Modelo comportamental das atividades de busca da informação (D. Ellis) (1)<br />Iniciar: compreende as atividades que constituem a busca inicial de informação (identificar as fontes de interesse)<br />Encadear: indica o momento em que as pistas apontadas pela consulta às fontes são seguidas<br />Vasculhar: é agrupar informações relacionadas ao tema por intermédio da exposição a um espaço que dispõe recursos para exploração do tema<br />Diferenciar: é filtrar e selecionar as fontes segundo a natureza e a qualidade da informação oferecida<br />
  48. 48. Modelo comportamental das atividades de busca da informação (D. Ellis) (2)<br />Monitorar: é manter-se a par dos progressos ocorridos numa área, acompanhando regularmente determinadas fontes<br />Extrair: é explorar sistematicamente uma ou mais fontes com o objetivo de identificar materiais de interesse<br />Verificar: é checar a correção ou ausência de erros óbvios.<br />Finalizar: é retornar à literatura na fase de redação do texto para relacionar as descobertas da pesquisa empreendida aos outros trabalhos publicados<br />
  49. 49. As atividades de busca da informação adaptadas ao modelo comportamental dos usuários pelo Hipertexto (Ellis)<br />1- Iniciar 2- Encadear 3- Vasculhar<br />4- Diferenciar 5- Monitorar 6- Extrair<br />
  50. 50. Comportamento em relação à informação. 3,<br />Uso<br />A ser explorado quando tratarmos dos demais componentes do processo de RI<br />
  51. 51. Modelo de uso da informação<br />
  52. 52. Fim<br />

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