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PROJETO DE VISITAÇÃO BÊNÇÃO DAS CASAS  
                      Preparação dos missionários/as visitadores/as 
 
                       
                                                INTRODUÇÃO 

       Dentre as atividades do ano centenário (2008), em sintonia com o que nos foi pedido na Assembléia de 
Pastoral de 2007, estamos incentivando nossas paróquias a realizar a visitação e bênção das casas. A visitação e 
bênção das casas deve ser realizada pelas lideranças de nossas paróquias, a começar pelos ministros e ministras 
da visitação e bênção. Porém, tendo em vista a quantidade de casas, apartamentos, etc. que existem em nossas 
paróquias, é necessário que se unam aos ministros da visitação e bênção as demais lideranças.  
       A equipe que coordena o Centenário sugere que a visitação aconteça no tempo pascal de 2008. Os 
visitadores e visitadoras, escolhidos pelas paróquias, receberão de Dom Murilo o ministério extraordinário da 
visitação e da bênção. É importante que cada paróquia promova a formação de seus visitadores.  
       A visitação das casas no centenário tem como Objetivo Geral o mesmo de todos os demais projetos: 
celebrar o centenário da criação da Diocese de Florianópolis à luz do Tema: Discípulos e missionários de Jesus 
Cristo e do Lema: “De graça recebestes, de graça daí” (Mt 10,8). 
       Os Objetivos Específicos deste projeto são os seguintes:  
       a. Levar, de pessoa em pessoa, de casa em casa, a Boa Notícia do Centenário e do quanto Deus tem feito 
          acontecer na evangelização do seu Povo, em Santa Catarina, nos 100 anos (de 1908 a 2008). 
       b. Agradecer, em família, esse passado como dom de Deus.  
       c. Tomar consciência do centenário celebrado no decorrer do ano de 2008 e motivar à Ação de Graças a 
          partir da família, convidando‐a para as grandes celebrações, em âmbito paroquial, comarcal e 
          arquidiocesano. 
       d. Proclamar uma Palavra de Deus que anime a todos a prosseguirem no seguimento de Nosso Senhor 
          Jesus Cristo, iniciado no Batismo, como seus discípulos missionários (Mt 10, 1‐8; 24‐30; 40‐42). 
       e. Oferecer a Bênção de Deus para a casa e seus moradores. 
          




                                            PRIMEIRO TEMA:  
                       Entendendo o Centenário de criação da Diocese de Florianópolis 

    a. Quando foi criada a Diocese de Florianópolis? 
      A diocese de Florianópolis foi criada dia 19 de março de 1908 pelo Papa Pio X, com a Bula Quum 
Sanctissimus Dominus Noster (Tendo em vista que o Santíssimo Senhor nosso). Na época, a nova diocese 
compreendia todo o estado de Santa Catarina. 
      Diocese é uma porção do povo de Deus, cujo cuidado pastoral está confiado ao bispo diocesano. Uma 
diocese nasce da necessidade de se dar uma maior atenção pastoral a uma determinada região.  
      Em 1927 nossa Diocese tornou‐se Arquidiocese da nova Província Eclesiástica de Santa Catarina. Isso se 
deu com a criação das Dioceses de Lages e Joinville. Atualmente, a província eclesiástica de Santa Catarina 
possui 10 dioceses. 
       Nesses cem anos de diocese muitos foram os que aqui se dedicaram: bispos, padres, diáconos, leigos e 
leigas, religiosos e religiosas. Destacamos os nossos pastores: Dom João Becker (1908‐1912); Dom Joaquim 
Domingues de Oliveira (1914‐1967); Dom Afonso Niehues (1967‐1991); Dom Eusébio Oscar Scheid (1991‐2001); 
Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger (2002‐...). Alguns bispos auxiliares nos ajudaram e continuam nos 
ajudando: Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger (1985‐1991); Dom Vito Schlickmann (1995‐2004); D. José Negri 
(2005‐...). De 1957 a 1965 tivemos um arcebispo coadjutor, Dom Frei Felício César da Cunha Vasconcellos, com 
direito a suceder Dom Joaquim. Porém, Dom Felício foi transferido para Ribeirão Preto antes de Dom Joaquim 
tornar‐se emérito. 
 
                                                        1 
b. Porque celebrar o centenário da Diocese (agora Arquidiocese de Florianópolis)? 
         Queremos, no ano centenário: 
    •    Relembrar do passado, reconhecendo nele os dons de Deus – por exemplo: os santos que aqui viveram, 
         quer reconhecidos pela Igreja (Santa Paulina, e também a Beata Albertina, já que na época em que 
         viveu, a região da atual Diocese de Tubarão pertencia à Florianópolis), quer não; 
    •    Tomar consciência do presente e renovar nossa entrega ao Senhor; 
    •    Cultivar a esperança no futuro, preparando‐o com novas formas de evangelização e novas práticas 
         pastorais. 
          

    c. Que frutos se espera da celebração do centenário de nossa Diocese? 
       Além da multiplicação de ações de graça e atos de louvor à Santíssima Trindade pelas graças recebidas, 
desde a criação da Diocese de Florianópolis, espera‐se que a celebração do centenário nos ajude a ouvir, com 
renovada abertura de coração, a advertência do Senhor: “Teme a Deus. Pois eu, o Senhor, sou vosso Deus. 
Cumpri minhas leis e observai meus decretos. Ponde‐os em prática e vivereis seguros na terra” (Lv 25, 17‐18). 

    d. Qual é o lema do centenário da Diocese de Florianópolis? 
         O lema são as palavras de Jesus, que lemos no Evangelho de Mateus:  
         “ De graça recebestes, de graça daí ” (Mt 10,8). 

    e. O que diz a Oração do Centenário da Diocese de Florianópolis? 
        A oração do Centenário começa assim: “Bendito sejais, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, porque em 
vossa infinita bondade nos dais a graça de celebrar o centenário de criação de nossa Diocese”. Depois de 
agradecer a fidelidade dos que nos antecederam, de reconhecer sua presença na Palavra e na Fração do Pão, 
manifestamos ao Senhor o desejo de fazer sua vontade, contando com a intercessão da Mãe de Seu filho. 

    f.   O que diz o hino do Centenário da Diocese de Florianópolis? 
        O hino acentua que somos discípulos e missionários de Jesus Cristo; que em Santa Catarina a Igreja 
cresceu e deu frutos/ que queremos continuar aclamando sua presença no meio de nós/ e que sentimos 
necessidade de ouvir o que o Espírito Santo nos diz: “De graça recebestes, de graça daí”. 

    g. Qual o significado da logomarca do Centenário? 
         A logomarca tem por finalidade identificar todo material preparado para as 
celebrações. Seu fundo é de cor vinho (lembra o mistério de nossa Redenção, a 
Eucaristia e o testemunho da vida cristã dado ao longo dos cem anos) e apresenta uma 
cruz, sinal do cristianismo; um báculo, lembrando que Cristo é o Pastor e o bispo, seu 
enviado; o livro do Evangelho, o Pão e o Cálice, clara representação do mistério da 
Eucaristia, por meio da qual a Arquidiocese recebe a vida; peixes, lembrando os 
cristãos; água, lembrando o Batismo e o oceano que banha nossa Arquidiocese. 

    h. Que conseqüências deverão ter as celebrações e atividades  
       do centenário de criação da Diocese de Florianópolis? 
         Queremos que a celebração do centenário tenha como conseqüências aquelas desejadas pelo Senhor, 
ao instituir as celebrações jubilares (Lv 25): recordar permanentemente que Deus é o Senhor de tudo; que os 
bens deste mundo são para todos, e não apenas para alguns/ que é preciso converter‐nos, para viver em 
plenitude o plano de Deus/ e que Lhe manifestamos nossa gratidão vivendo e agindo de acordo com os 
ensinamentos de Jesus: “De graça recebestes, de graça daí” (Mt 10,8). Enfim, a celebração do centenário deverá 
promover uma grande missão evangelizadora, na linha do que é proposto no Documento de Aparecida. 

 
                                                       2 
SEGUNDO TEMA: 
                                A espiritualidade do Missionário/a Visitador/a 
                                                          
1. Um  chamado  de  Deus  e  da  Igreja  a  ser  respondido.  É  o  chamado  batismal.    ‐  Viver  a  consciência  do 
   chamado batismal à missão evangelizadora. Deus chama, pelo Batismo, a ser profeta, sacerdote e pastor. É o 
   chamado  de  todos  os  batizados.  No  batismo  está  o  chamado  de  Jesus  para  que  eu  seja  seu  discípulo 
   missionário. “Vamos formar uma rede de missionários para o ministério da Visitação e da Bênção”. 
2. Um chamado para a missão ‐ Na celebração do centenário, o chamado de Deus concretiza‐se numa missão 
   bem  específica:  a  missão  de  visitar  as  casas  de  nossa  paróquia  para  evangelizar  e  abençoar  a  partir  da 
   celebração do centenário. 
3. A  identidade  do  Missionário  Visitador  –  Quem  é  chamado  a  ser  Missionário  Visitador,  recebe  uma 
   preparação para exercer bem esta missão e a provisão de nosso Arcebispo para visitar e abençoar em nome 
   da Igreja. Precisa ter clara e assumida a identidade do Missionário Visitador. 
   a. Quem  sou?  Sou  católico.  Sou  discípulo  missionário  de  Jesus  Cristo.  Ele  é,  decididamente,  para  mim,  o 
       Caminho,  a  Verdade  e  a  Vida  (Jo  14,  6).  Quero  viver  a  sua  Vida  em  plenitude  (Jo  10,10),  assim  como 
       prometi  no  Batismo,  confirmei  na  Crisma  e,  sempre  que  declaro  a  minha  fé  no  “Creio  em  Deus  Pai...”  
       (o Credo). 
   b. Quem  sou?  Sou  um  convidado  por  Deus,  através  da  Igreja,  para  integrar  o  grupo  dos  Missionários 
       Visitadores.  
   c. Respondendo sim, torno‐me um voluntário para esta missão de ir, de casa em casa, levando a boa notícia 
       do centenário e a Bênção de Deus.  
   d. Quero aproveitar esta Missão para viver, em maior profundidade, a identidade cristã, católica e a missão batismal 
       e ajudar muitos outros a viverem também o seu batismo. Sei que não é um crachá que conta, nem outro sinal 
       externo, mas as atitudes, palavras, comportamento de fé e amor, a exemplo de Cristo. 
4. A resposta  ao chamado de Deus e  da  Igreja é  a resposta  da FÉ  – Procurar viver a consciência da fé  como 
   resposta ao chamado batismal. O Missionário Visitador vai cultivar a resposta da fé a exemplo: 
   a. do profeta Isaías: “Eis‐me aqui; enviai‐me” (Is 6,8); 
   b. da Virgem Maria: “Eis aqui a serva do Senhor; faça‐se em mim segundo a sua palavra” (Lc 1,38); 
   c. dos Apóstolos: “e eles deixaram tudo e seguiram Jesus” (Mt 4,22). 
5. A  resposta  do  Missionário  Visitador  ‐  É  também  uma  manifestação  da  fé  assumida  no  Batismo.  Da  fé  em 
   Cristo, que se desenvolve, depois de conhecê‐lo, amá‐lo, encontrar‐se com ele, segui‐lo já há um bom tempo, 
   vem  a  alegria,  a  coragem,  o  entusiasmo...  que,  o  Missionário  Visitador  precisa  ter  em  seu  coração.  Esta  fé 
   viva  o  move  a  responder  sempre  “Sim”  a  Deus.  Precisa  pedir  também:  “Senhor!  Eu  creio,  mas  aumenta  a 
   minha fé” (Lc 17, 5). 
   Com fé viva, encontra disposição e tempo para uma boa preparação para a missão. 
   Na fé encontra, também, disposição para a ORAÇÃO. Da oração sai forte e destemido para bater à porta das 
   casas, dos apartamentos, dos barracos... Da oração vem a firmeza para ir ao encontro do desconhecido. A fé  
   dar‐lhe‐á forças para enfrentar distâncias sem reclamar; para escutar, com grande humildade, as pessoas que 
   julgam e condenam a Igreja. 
   A resposta ao chamado de Deus e da Igreja é a resposta da ESPERANÇA CRISTÃ. 
   O Missionário Visitador aproveita esta missão de ir às casas, para cultivar a Esperança Cristã. Nossa esperança 
   está em Jesus; em suas promessas (Palavra), nos Sacramentos, na sua Igreja, na sua presença no meio de nós. 
   A Esperança Cristã leva o Missionário Visitador a considerar mais o bem do que o mal, que há nas pessoas e 
   nas famílias . “Nossa esperança tem nome, sobrenome, e endereço: é Nosso Senhor Jesus Cristo”. Por isso 
   nas visitas não critica. Escuta tudo com paciência e oferece Jesus como resposta. Também não se perde em 
   fofocas ou em assuntos que distanciam dos objetivos da missão. Depois da visita, as pessoas visitadas devem 
   se sentir renovadas em sua Esperança Cristã. Isto é possível com a graça de Deus. Por isso também, cada 
   visita deve ser preparada pela oração e feita em clima de oração. Quem planta Esperança Cristã colhe frutos 
   de Esperança Cristã. 
                                     

 
                                                              3 
6. A resposta ao chamado de Deus e da Igreja é resposta de Caridade – Não pode faltar na visita missionária a 
   CARIDADE: o amor a Deus e o amor aos irmãos. A caridade, como São Paulo à apresenta em 1Cor 13, 1‐13. As 
   palavras passam; serão esquecidas, as atitudes de bondade, paciência, compreensão, misericórdia, amor, de 
   partilha, de fidelidade ao amor de Deus, de perdão... poderão ser guardadas no coração por muitas pessoas e 
   atravessar gerações. Uma visita de caridade é sempre lembrada e gera mais vida. 

7. O Missionário Visitador leva Jesus Cristo às famílias – Toma como exemplo inspirador de suas visitas: 
        ‐ a visita do Arcanjo Gabriel à Maria de Nazaré (Lc 1, 26‐38). 
        ‐ a visita de Nossa Senhora à sua prima Santa Isabel (Lc 1, 39‐56). 
   Vai com a simplicidade e a confiança com que Jesus ia à casa de Lázaro, Marta e Maria (Lc 10, 38‐42); com a 
   espontaneidade de Jesus entrando na casa de Zaqueu (Lc 19, 1‐10). 
8. Os afastados ‐ O missionário visitador dá uma atenção especial aos católicos que estão afastados da Igreja, a 
   exemplo do bom pastor que, amando todas as suas ovelhas, vai a procura da ovelha desgarrada (Jo 10, 11‐16; 
   Lc 15, 1‐7). 
9. O método dois a dois – Os Missionários Visitadores, vão sempre dois a dois. É o método recomendado por 
   Jesus aos 72 discípulos (Mt 10, 12‐14). Em dois garantimos uma especial presença de Jesus Ressuscitado na 
   visita (Mt 18, 20; Lc 24, 13‐35). 
10. Sigilo – O Missionário Visitador procura ser discreto e até sigiloso sobre a situação particular das famílias e 
   sobre tudo quanto ouvir em confidência no decorrer das visitas. 
11. A Palavra ‐ Não deixará de proclamar a Palavra de Deus, com breve reflexão e aplicação prática. Motivando a 
   fidelidade, ao batismo e à vivência do Evangelho. 
12. Oração ‐ Animará as famílias à oração diária, à participação na Santa Missa dominical, ou ao Culto Dominical. 
   Se possível, convidará a participar de um Grupo Bíblico em Família. 
13. Nunca desanimar ‐ Não desanimará se for mal recebido (Rm 12, 14; 1Cor 4, 8‐13). 
14. Desafios ‐ Procurará preparar‐se com antecedência, enquanto for possível para enfrentar com fé, alegria e 
   simplicidade os desafios tais como:  
   a) atingir os apartamentos num edifício; 
   b) chegar aos condomínios fechados; 
   c) enfrentar o anonimato; 
   d) ultrapassar a televisão; 
   e) valer‐se do telefone, etc. 
           




                                                  TERCEIRO TEMA:  
                             Informações práticas para a visitação e bênção das casas 

        a.    O método para a realização da visitação e bênção dos lares 
         No texto sobre a espiritualidade do missionário visitador já aprendemos que o método deve ser aquele 
de Jesus: de dois a dois. Os Missionários Visitadores, vão sempre dois a dois. É o método recomendado por Jesus 
aos 72 discípulos (Mt 10, 12‐14). Em dois garantimos uma especial presença de Jesus Ressuscitado na visita (Mt 
18, 20; Lc 24, 13‐35). Entendemos que o grupo deve ser constituído de dois ou três missionários visitadores. 

        b.    Materiais que os missionários visitadores devem levar consigo  
              na visitação e bênção das casas 
        Cada pequeno grupo de missionários que irá visitar um lar deve levar consigo: 
        • A  Bíblia  que  será  utilizada  para  a  proclamação  do  Evangelho:  Mt  10,  1‐13.  É  importante  que  essa 
passagem já esteja assinalada para ser mais facilmente encontrada na hora da proclamação; 
        • Uma  vasilha  com  água  benta.  Importante  que  a  água,  abençoada  pelo  pároco,  seja  levada  num 
recipiente simples, mas digno. Se for utilizada uma garrafa de vidro ou plástico, que sejam retirados os rótulos. 

 
                                                            4 
Quando a água benta for levada numa garrafa, por exemplo, na hora da bênção pode ser colocada um pouco 
dessa água num copo, e a aspersão pode ser feita com um ramo ou algo parecido. O ramo ou o aspersório deve 
ser providenciado antecipadamente; 
         • O  crachá  de  identificação.  Cada  missionário  visitador  deverá  possuir  um  crachá  de  identificação.  A 
Arquidiocese  elaborou  um  único  crachá  para  todos.  Cada  paróquia  encomendou  o  necessário  para  os  seus 
missionários  visitadores.  No  caso  de  faltarem  crachás,  cada  paróquia  poderá  providenciar  um  crachá  de 
identificação ou até mesmo copiar o modelo feito para toda a Arquidiocese; 
         • O  folheto  da  celebração.  Trata‐se  da  celebração  que  será  feita  em  cada  lar.  Cada  grupo  de 
missionários visitadores deve levar uma quantia tal que as pessoas presentes, em cada lar, possam acompanhar 
a celebração. Terminada a celebração, os missionários recolhem os folhetos para que possam ser utilizados na 
casa seguinte. Cada paróquia encomendou uma determinada quantia de celebrações. Caso faltem folhetos, as 
paróquias podem fotocopiar o folheto elaborado pela Arquidiocese; 
         • Um  folder  sobre  o  centenário  que  deve  ser  deixado  em  cada  lar,  como  lembrança  da  visita  e 
divulgação  do  centenário  de  criação  da  diocese.  Cada  paróquia  encomendou  uma  quantidade  suficiente  de 
folders para a visitação. Além do folder, cada paróquia pode pensar em alguma outra lembrança que poderia ser 
deixada no lar; 
         • Incentivamos  também  cada  paróquia  a  elaborar  um  folheto  com  informações  úteis  sobre  a  vida 
paroquial  que  poderá  ser  deixado  nas  casas.  Para  as  paróquias  que  possuem  um  informativo  paroquial,  a 
visitação e bênção da casa é uma ótima oportunidade para fazer a distribuição do informativo. Se for possível, 
incentivar à leitura do Jornal da Arquidiocese e a acompanhar algum programa católico de rádio ou de televisão. 
Para isso, é necessário saber informar alguns horários: levá‐los por escrito e entregá‐los em mãos. 
         
        c.   Entendendo a celebração que será realizada em cada lar 
Cada  grupo  de  missionários  visitadores  que  irão  a  uma  casa  deverão  levar  consigo  algumas  cópias  da 
“celebração e bênção da casa”, a fim de que todos os presentes possam acompanhar a celebração. Trata‐se de 
uma pequena, mas significativa celebração centrada no anúncio da Palavra de Deus e na Bênção do Lar.  
       A celebração tem início com o sinal da cruz e o conhecido canto “este encontro será abençoado”. A seguir, 
com  calma  e  expressão,  um  dos  ministros  visitadores  proclama  Mt  10,  1‐13.  Para  tanto,  os  missionários 
visitadores  devem  levar  consigo  a  Bíblia.  Terminada  a  proclamação,  invoca‐se  o  Espírito  Santo  através  de  um 
refrão conhecido (como por exemplo, “Vem Espírito Santo, vem!” ou “A nós descei Divina Luz!”). A seguir, um 
dos  missionários  visitadores  (previamente  escolhido  e  preparado)  faz  uma  pequena  meditação  sobre  o  texto 
bíblico que foi proclamado. É interessante que seja ressaltado o versículo 8b: “De graça recebestes, de graça dai” 
e o versículo 12: “entrando numa casa, saudai‐a: paz a esta casa”. 
      Terminada a meditação, o ministro que preside reza a oração da Bênção e, aspergindo a casa com água 
benta, conclui a oração. Uma vez feita a bênção e, tendo aspergido o lar, se fazem as preces, rezam‐se o Pai‐
nosso, a Ave‐Maria, o Glória ao Pai e é concluída a celebração. 
         

        d.   Indicações importantes para a visitação 
       Os missionários visitadores irão em nome do Senhor Jesus. Portanto, é fundamental assumir uma 
postura e atitudes dignas de um discípulo‐missionário de nosso Senhor Jesus Cristo. É importante: 
       • Ter presente o sentido da missão, assim como estudamos no texto sobre a espiritualidade do 
missionário visitador. A visitação e bênção é uma ação de Deus para a qual nos colocamos ao seu serviço. É 
fundamental o espírito evangélico e o clima de oração que deve marcar cada visita; 
       • Utilizar roupas dignas para o momento; 
       • Agir sempre com discrição, evitando exageros, brincadeiras indevidas, comentários inoportunos, etc.; 



 
                                                            5 
• Manter sempre o sigilo quanto às conversas que podem acontecer em cada lar, ou sobre as 
impressões que cada um poderá ter ao entrar numa casa. De maneira alguma fazer comentários negativos sobre 
os lares visitados. É preciso ser discreto e manter o sigilo sobre tudo o que acontecer; 
         • Mais do que falar, saber ouvir;  
         • Agir sempre com caridade. As palavras passam, os gestos de caridade permanecerão; 
         • Evitar, durante a visitação e bênção de um lar, discussões sobre temas polêmicos. Se as pessoas da 
casa começarem a tratar de assuntos polêmicos ou a fazer perguntas para as quais os missionários visitadores 
não foram devidamente preparados, devem procurar orientar as pessoas para que busquem o padre, na 
paróquia, já que o momento da visitação é mais voltado para a celebração e bênção do lar; 
         • Anotar o que as pessoas podem pedir durante a visitação. Por exemplo: um doente para ser visitado, 
receber a unção, a confissão, a comunhão; algum membro da família que quer receber um sacramento, etc. 
Tudo isso pode ser muito útil para as atividades pastorais e evangelizadoras da paróquia. Portanto, cada grupo 
de missionários visitadores providencie um caderno e caneta para possíveis anotações. 
         

        e. Alguns lembretes interessantes em vista da vida paroquial 
        • É importante que os missionários visitadores estejam atentos, em cada lar, com os doentes e idosos. 
Percebendo a existência de uma pessoa idosa ou doente, o missionário visitador deve dar o máximo de atenção 
e, se possível, encaminhar as informações para a pastoral da saúde, para os ministros extraordinários da 
eucaristia, para o padre, etc. 
        • Os missionários visitadores devem conhecer também os Grupos Bíblicos em Família (GBF), e sempre 
que possível, convidar as pessoas para participarem dos Grupos Bíblicos em Família que existem naquela rua. 
Portanto, é importante que os missionários visitadores saibam onde existem os Grupos Bíblicos e procurem, a 
partir da visitação e bênção dos lares, multiplicá‐los na paróquia. 
        • O projeto da visitação e bênção dos lares quer ter uma dimensão missionária. Portanto, é importante 
que os missionários visitadores não procurem somente os lares daqueles irmãos e irmãs que já participam da 
vida paroquial. É importante buscar também os lares daqueles que não participam ou não conhecem 
devidamente a vida de nossas comunidades eclesiais, de nossas paróquias. 
        • Evitar visitas longas. O ideal é que sejam de 10 a 20 minutos. Se houver necessidade de mais tempo, 
é bom programar uma revisita. 

 
                                                  Conclusão 
                                                                                                               
                               “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações (...).  
                              Ensinai‐lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado.  
                   Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos.” (Mt 28, 19‐20). 
     
    Este é o grande horizonte dos missionários ministros da visitação. 
   Subamos, se possível, a um lugar bem alto e de lá, olhemos todas as casas para as quais o Senhor nos envia 
com o Evangelho, a bênção da Igreja e os objetivos da missão. Depois, vamos descer. Agora vamos dois em dois, 
de casa em casa, com a certeza, da nossa fé: Jesus está conosco. 
   O Espírito Santo nos dirá o que devemos pensar, escutar, dizer como devemos agir e o que devemos fazer, 
para a maior glória de Deus, o bem das almas das pessoas e das famílias que encontramos e para a nossa própria 
santificação. 
    O Eterno Pai nos acompanha com o seu olhar providente e misericordioso. 
    Nossa Senhora, os Santos e os Anjos intercedem por nós.                                   


 
                                                         6 
 
            Celebração da bênção a ser feita nas casas 
                                
         




 
                                7 
Oração e Hino do Centenário 
                                                                
                                                                
                                                                
                                                                
Oração do Centenário                                                     Hino do Centenário 

Bendito sejais,                                                          De graça recebestes, de graça dai!  
Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,                                        De graça recebestes, de graça dai! 
porque em vossa infinita bondade 
nos dais a graça de celebrar                                             1. Discípulos e missionários / de Jesus Cristo,
                                                                            fiéis ao Evangelho, seguindo sua Cruz!
o centenário de criação da nossa diocese.                                   Cem anos já foram passados / que a diocese
                                                                            criada por Pio Décimo, foi dom de Deus!
Somos agradecidos 
                                                                         2. Em Santa Catarina a Igreja / cresceu, deu frutos:
pela fidelidade dos que nos antecederam, 
                                                                            de uma só diocese, agora são dez!
pelos bispos que aqui trabalharam,                                          Com júbilo nós celebramos / o centenário
pelos padres e diáconos que vos serviram,                                   regado pelo suor, pela fé, pelo amor!
pelos leigos e leigas que aqui viveram sua fé                            3. Aos bispos que aqui trabalharam / padres, diáconos,
e pelos religiosos e religiosas                                             a eles nosso preito de amor, gratidão.
que testemunharam o Reino futuro.                                           Aos religiosos, religiosas, / leigos e leigas,
Os dons recebidos nos fazem lembrar                                         a todos a memória do imenso labor!
a advertência de vosso Filho:                                            4. O bem que nós realizamos / foi pura graça:
"De graça recebestes, de graça dai!" (Mt 10,8).                             são obras que o Senhor preparou para nós! (cf Ef 2,8-10)
                                                                            Queremos acolher a todos / em torno à Mesa,
Como discípulos e missionários de Jesus Cristo,                             e continuar clamando: Ele está entre nós!
desejamos reconhecer sua presença                                        5. Maria, Mãe de Deus e nossa, / Mãe do Desterro,
na Palavra e na Fração do Pão                                               conosco ela caminhe e nos mostre Jesus!
e, com alegria, continuar proclamando:                                      E Catarina, a Padroeira, / Virgem e Mártir,
                                                                            alcance-nos coragem, firmeza na fé!
Ele está no meio de nós! 
                                                                         6. Queremos, Pai, ser vosso povo, / Igreja santa,
Queremos, Pai, fazer vossa vontade,                                         Sinal do vosso amor, comunhão e missão!
sendo Povo Santo, Igreja diocesana,                                         O nosso ouvido está atento / à voz do Espírito.
sinal do vosso amor                                                         O Espírito que fala às Igrejas, nos diz: (cf Ap 2,7).
                                                                          
na comunhão e na missão. 
Na caminhada para vós,                                                    
anima‐nos a intercessão da Mãe de vosso Filho,  
                                                                          
Nossa Senhora do Desterro. 
A vós, Pai, com o Filho e o Espírito Santo,                               
honra e glória, louvor e gratidão, 
                                                                          
pelos séculos sem fim. 

Amém!                                                                     

                                                                          
 
                                                                          
 
                                                                          
 

               Para reproduzir esse material, o conteúdo pode ser baixado e vizualizado no site da Arquidiocese: 

                                               Projeto de Visitação e Benção das Casas
                                                Preparação dos visitadores e visitadoras
                                    http://www.arquifln.org.br/centenario/downloads.php 

     
                                                                   8 

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  • 1. PROJETO DE VISITAÇÃO BÊNÇÃO DAS CASAS   Preparação dos missionários/as visitadores/as      INTRODUÇÃO  Dentre as atividades do ano centenário (2008), em sintonia com o que nos foi pedido na Assembléia de  Pastoral de 2007, estamos incentivando nossas paróquias a realizar a visitação e bênção das casas. A visitação e  bênção das casas deve ser realizada pelas lideranças de nossas paróquias, a começar pelos ministros e ministras  da visitação e bênção. Porém, tendo em vista a quantidade de casas, apartamentos, etc. que existem em nossas  paróquias, é necessário que se unam aos ministros da visitação e bênção as demais lideranças.   A equipe que coordena o Centenário sugere que a visitação aconteça no tempo pascal de 2008. Os  visitadores e visitadoras, escolhidos pelas paróquias, receberão de Dom Murilo o ministério extraordinário da  visitação e da bênção. É importante que cada paróquia promova a formação de seus visitadores.   A visitação das casas no centenário tem como Objetivo Geral o mesmo de todos os demais projetos:  celebrar o centenário da criação da Diocese de Florianópolis à luz do Tema: Discípulos e missionários de Jesus  Cristo e do Lema: “De graça recebestes, de graça daí” (Mt 10,8).  Os Objetivos Específicos deste projeto são os seguintes:   a. Levar, de pessoa em pessoa, de casa em casa, a Boa Notícia do Centenário e do quanto Deus tem feito  acontecer na evangelização do seu Povo, em Santa Catarina, nos 100 anos (de 1908 a 2008).  b. Agradecer, em família, esse passado como dom de Deus.   c. Tomar consciência do centenário celebrado no decorrer do ano de 2008 e motivar à Ação de Graças a  partir da família, convidando‐a para as grandes celebrações, em âmbito paroquial, comarcal e  arquidiocesano.  d. Proclamar uma Palavra de Deus que anime a todos a prosseguirem no seguimento de Nosso Senhor  Jesus Cristo, iniciado no Batismo, como seus discípulos missionários (Mt 10, 1‐8; 24‐30; 40‐42).  e. Oferecer a Bênção de Deus para a casa e seus moradores.    PRIMEIRO TEMA:   Entendendo o Centenário de criação da Diocese de Florianópolis  a. Quando foi criada a Diocese de Florianópolis?  A diocese de Florianópolis foi criada dia 19 de março de 1908 pelo Papa Pio X, com a Bula Quum  Sanctissimus Dominus Noster (Tendo em vista que o Santíssimo Senhor nosso). Na época, a nova diocese  compreendia todo o estado de Santa Catarina.  Diocese é uma porção do povo de Deus, cujo cuidado pastoral está confiado ao bispo diocesano. Uma  diocese nasce da necessidade de se dar uma maior atenção pastoral a uma determinada região.   Em 1927 nossa Diocese tornou‐se Arquidiocese da nova Província Eclesiástica de Santa Catarina. Isso se  deu com a criação das Dioceses de Lages e Joinville. Atualmente, a província eclesiástica de Santa Catarina  possui 10 dioceses.  Nesses cem anos de diocese muitos foram os que aqui se dedicaram: bispos, padres, diáconos, leigos e  leigas, religiosos e religiosas. Destacamos os nossos pastores: Dom João Becker (1908‐1912); Dom Joaquim  Domingues de Oliveira (1914‐1967); Dom Afonso Niehues (1967‐1991); Dom Eusébio Oscar Scheid (1991‐2001);  Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger (2002‐...). Alguns bispos auxiliares nos ajudaram e continuam nos  ajudando: Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger (1985‐1991); Dom Vito Schlickmann (1995‐2004); D. José Negri  (2005‐...). De 1957 a 1965 tivemos um arcebispo coadjutor, Dom Frei Felício César da Cunha Vasconcellos, com  direito a suceder Dom Joaquim. Porém, Dom Felício foi transferido para Ribeirão Preto antes de Dom Joaquim  tornar‐se emérito.    1 
  • 2. b. Porque celebrar o centenário da Diocese (agora Arquidiocese de Florianópolis)?  Queremos, no ano centenário:  • Relembrar do passado, reconhecendo nele os dons de Deus – por exemplo: os santos que aqui viveram,  quer reconhecidos pela Igreja (Santa Paulina, e também a Beata Albertina, já que na época em que  viveu, a região da atual Diocese de Tubarão pertencia à Florianópolis), quer não;  • Tomar consciência do presente e renovar nossa entrega ao Senhor;  • Cultivar a esperança no futuro, preparando‐o com novas formas de evangelização e novas práticas  pastorais.    c. Que frutos se espera da celebração do centenário de nossa Diocese?  Além da multiplicação de ações de graça e atos de louvor à Santíssima Trindade pelas graças recebidas,  desde a criação da Diocese de Florianópolis, espera‐se que a celebração do centenário nos ajude a ouvir, com  renovada abertura de coração, a advertência do Senhor: “Teme a Deus. Pois eu, o Senhor, sou vosso Deus.  Cumpri minhas leis e observai meus decretos. Ponde‐os em prática e vivereis seguros na terra” (Lv 25, 17‐18).  d. Qual é o lema do centenário da Diocese de Florianópolis?  O lema são as palavras de Jesus, que lemos no Evangelho de Mateus:   “ De graça recebestes, de graça daí ” (Mt 10,8).  e. O que diz a Oração do Centenário da Diocese de Florianópolis?  A oração do Centenário começa assim: “Bendito sejais, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, porque em  vossa infinita bondade nos dais a graça de celebrar o centenário de criação de nossa Diocese”. Depois de  agradecer a fidelidade dos que nos antecederam, de reconhecer sua presença na Palavra e na Fração do Pão,  manifestamos ao Senhor o desejo de fazer sua vontade, contando com a intercessão da Mãe de Seu filho.  f. O que diz o hino do Centenário da Diocese de Florianópolis?  O hino acentua que somos discípulos e missionários de Jesus Cristo; que em Santa Catarina a Igreja  cresceu e deu frutos/ que queremos continuar aclamando sua presença no meio de nós/ e que sentimos  necessidade de ouvir o que o Espírito Santo nos diz: “De graça recebestes, de graça daí”.  g. Qual o significado da logomarca do Centenário?  A logomarca tem por finalidade identificar todo material preparado para as  celebrações. Seu fundo é de cor vinho (lembra o mistério de nossa Redenção, a  Eucaristia e o testemunho da vida cristã dado ao longo dos cem anos) e apresenta uma  cruz, sinal do cristianismo; um báculo, lembrando que Cristo é o Pastor e o bispo, seu  enviado; o livro do Evangelho, o Pão e o Cálice, clara representação do mistério da  Eucaristia, por meio da qual a Arquidiocese recebe a vida; peixes, lembrando os  cristãos; água, lembrando o Batismo e o oceano que banha nossa Arquidiocese.  h. Que conseqüências deverão ter as celebrações e atividades   do centenário de criação da Diocese de Florianópolis?  Queremos que a celebração do centenário tenha como conseqüências aquelas desejadas pelo Senhor,  ao instituir as celebrações jubilares (Lv 25): recordar permanentemente que Deus é o Senhor de tudo; que os  bens deste mundo são para todos, e não apenas para alguns/ que é preciso converter‐nos, para viver em  plenitude o plano de Deus/ e que Lhe manifestamos nossa gratidão vivendo e agindo de acordo com os  ensinamentos de Jesus: “De graça recebestes, de graça daí” (Mt 10,8). Enfim, a celebração do centenário deverá  promover uma grande missão evangelizadora, na linha do que é proposto no Documento de Aparecida.    2 
  • 3. SEGUNDO TEMA:  A espiritualidade do Missionário/a Visitador/a    1. Um  chamado  de  Deus  e  da  Igreja  a  ser  respondido.  É  o  chamado  batismal.    ‐  Viver  a  consciência  do  chamado batismal à missão evangelizadora. Deus chama, pelo Batismo, a ser profeta, sacerdote e pastor. É o  chamado  de  todos  os  batizados.  No  batismo  está  o  chamado  de  Jesus  para  que  eu  seja  seu  discípulo  missionário. “Vamos formar uma rede de missionários para o ministério da Visitação e da Bênção”.  2. Um chamado para a missão ‐ Na celebração do centenário, o chamado de Deus concretiza‐se numa missão  bem  específica:  a  missão  de  visitar  as  casas  de  nossa  paróquia  para  evangelizar  e  abençoar  a  partir  da  celebração do centenário.  3. A  identidade  do  Missionário  Visitador  –  Quem  é  chamado  a  ser  Missionário  Visitador,  recebe  uma  preparação para exercer bem esta missão e a provisão de nosso Arcebispo para visitar e abençoar em nome  da Igreja. Precisa ter clara e assumida a identidade do Missionário Visitador.  a. Quem  sou?  Sou  católico.  Sou  discípulo  missionário  de  Jesus  Cristo.  Ele  é,  decididamente,  para  mim,  o  Caminho,  a  Verdade  e  a  Vida  (Jo  14,  6).  Quero  viver  a  sua  Vida  em  plenitude  (Jo  10,10),  assim  como  prometi  no  Batismo,  confirmei  na  Crisma  e,  sempre  que  declaro  a  minha  fé  no  “Creio  em  Deus  Pai...”   (o Credo).  b. Quem  sou?  Sou  um  convidado  por  Deus,  através  da  Igreja,  para  integrar  o  grupo  dos  Missionários  Visitadores.   c. Respondendo sim, torno‐me um voluntário para esta missão de ir, de casa em casa, levando a boa notícia  do centenário e a Bênção de Deus.   d. Quero aproveitar esta Missão para viver, em maior profundidade, a identidade cristã, católica e a missão batismal  e ajudar muitos outros a viverem também o seu batismo. Sei que não é um crachá que conta, nem outro sinal  externo, mas as atitudes, palavras, comportamento de fé e amor, a exemplo de Cristo.  4. A resposta  ao chamado de Deus e  da  Igreja é  a resposta  da FÉ  – Procurar viver a consciência da fé  como  resposta ao chamado batismal. O Missionário Visitador vai cultivar a resposta da fé a exemplo:  a. do profeta Isaías: “Eis‐me aqui; enviai‐me” (Is 6,8);  b. da Virgem Maria: “Eis aqui a serva do Senhor; faça‐se em mim segundo a sua palavra” (Lc 1,38);  c. dos Apóstolos: “e eles deixaram tudo e seguiram Jesus” (Mt 4,22).  5. A  resposta  do  Missionário  Visitador  ‐  É  também  uma  manifestação  da  fé  assumida  no  Batismo.  Da  fé  em  Cristo, que se desenvolve, depois de conhecê‐lo, amá‐lo, encontrar‐se com ele, segui‐lo já há um bom tempo,  vem  a  alegria,  a  coragem,  o  entusiasmo...  que,  o  Missionário  Visitador  precisa  ter  em  seu  coração.  Esta  fé  viva  o  move  a  responder  sempre  “Sim”  a  Deus.  Precisa  pedir  também:  “Senhor!  Eu  creio,  mas  aumenta  a  minha fé” (Lc 17, 5).  Com fé viva, encontra disposição e tempo para uma boa preparação para a missão.  Na fé encontra, também, disposição para a ORAÇÃO. Da oração sai forte e destemido para bater à porta das  casas, dos apartamentos, dos barracos... Da oração vem a firmeza para ir ao encontro do desconhecido. A fé   dar‐lhe‐á forças para enfrentar distâncias sem reclamar; para escutar, com grande humildade, as pessoas que  julgam e condenam a Igreja.  A resposta ao chamado de Deus e da Igreja é a resposta da ESPERANÇA CRISTÃ.  O Missionário Visitador aproveita esta missão de ir às casas, para cultivar a Esperança Cristã. Nossa esperança  está em Jesus; em suas promessas (Palavra), nos Sacramentos, na sua Igreja, na sua presença no meio de nós.  A Esperança Cristã leva o Missionário Visitador a considerar mais o bem do que o mal, que há nas pessoas e  nas famílias . “Nossa esperança tem nome, sobrenome, e endereço: é Nosso Senhor Jesus Cristo”. Por isso  nas visitas não critica. Escuta tudo com paciência e oferece Jesus como resposta. Também não se perde em  fofocas ou em assuntos que distanciam dos objetivos da missão. Depois da visita, as pessoas visitadas devem  se sentir renovadas em sua Esperança Cristã. Isto é possível com a graça de Deus. Por isso também, cada  visita deve ser preparada pela oração e feita em clima de oração. Quem planta Esperança Cristã colhe frutos  de Esperança Cristã.        3 
  • 4. 6. A resposta ao chamado de Deus e da Igreja é resposta de Caridade – Não pode faltar na visita missionária a  CARIDADE: o amor a Deus e o amor aos irmãos. A caridade, como São Paulo à apresenta em 1Cor 13, 1‐13. As  palavras passam; serão esquecidas, as atitudes de bondade, paciência, compreensão, misericórdia, amor, de  partilha, de fidelidade ao amor de Deus, de perdão... poderão ser guardadas no coração por muitas pessoas e  atravessar gerações. Uma visita de caridade é sempre lembrada e gera mais vida.  7. O Missionário Visitador leva Jesus Cristo às famílias – Toma como exemplo inspirador de suas visitas:  ‐ a visita do Arcanjo Gabriel à Maria de Nazaré (Lc 1, 26‐38).  ‐ a visita de Nossa Senhora à sua prima Santa Isabel (Lc 1, 39‐56).  Vai com a simplicidade e a confiança com que Jesus ia à casa de Lázaro, Marta e Maria (Lc 10, 38‐42); com a  espontaneidade de Jesus entrando na casa de Zaqueu (Lc 19, 1‐10).  8. Os afastados ‐ O missionário visitador dá uma atenção especial aos católicos que estão afastados da Igreja, a  exemplo do bom pastor que, amando todas as suas ovelhas, vai a procura da ovelha desgarrada (Jo 10, 11‐16;  Lc 15, 1‐7).  9. O método dois a dois – Os Missionários Visitadores, vão sempre dois a dois. É o método recomendado por  Jesus aos 72 discípulos (Mt 10, 12‐14). Em dois garantimos uma especial presença de Jesus Ressuscitado na  visita (Mt 18, 20; Lc 24, 13‐35).  10. Sigilo – O Missionário Visitador procura ser discreto e até sigiloso sobre a situação particular das famílias e  sobre tudo quanto ouvir em confidência no decorrer das visitas.  11. A Palavra ‐ Não deixará de proclamar a Palavra de Deus, com breve reflexão e aplicação prática. Motivando a  fidelidade, ao batismo e à vivência do Evangelho.  12. Oração ‐ Animará as famílias à oração diária, à participação na Santa Missa dominical, ou ao Culto Dominical.  Se possível, convidará a participar de um Grupo Bíblico em Família.  13. Nunca desanimar ‐ Não desanimará se for mal recebido (Rm 12, 14; 1Cor 4, 8‐13).  14. Desafios ‐ Procurará preparar‐se com antecedência, enquanto for possível para enfrentar com fé, alegria e  simplicidade os desafios tais como:   a) atingir os apartamentos num edifício;  b) chegar aos condomínios fechados;  c) enfrentar o anonimato;  d) ultrapassar a televisão;  e) valer‐se do telefone, etc.    TERCEIRO TEMA:   Informações práticas para a visitação e bênção das casas  a. O método para a realização da visitação e bênção dos lares  No texto sobre a espiritualidade do missionário visitador já aprendemos que o método deve ser aquele  de Jesus: de dois a dois. Os Missionários Visitadores, vão sempre dois a dois. É o método recomendado por Jesus  aos 72 discípulos (Mt 10, 12‐14). Em dois garantimos uma especial presença de Jesus Ressuscitado na visita (Mt  18, 20; Lc 24, 13‐35). Entendemos que o grupo deve ser constituído de dois ou três missionários visitadores.  b. Materiais que os missionários visitadores devem levar consigo   na visitação e bênção das casas  Cada pequeno grupo de missionários que irá visitar um lar deve levar consigo:  • A  Bíblia  que  será  utilizada  para  a  proclamação  do  Evangelho:  Mt  10,  1‐13.  É  importante  que  essa  passagem já esteja assinalada para ser mais facilmente encontrada na hora da proclamação;  • Uma  vasilha  com  água  benta.  Importante  que  a  água,  abençoada  pelo  pároco,  seja  levada  num  recipiente simples, mas digno. Se for utilizada uma garrafa de vidro ou plástico, que sejam retirados os rótulos.    4 
  • 5. Quando a água benta for levada numa garrafa, por exemplo, na hora da bênção pode ser colocada um pouco  dessa água num copo, e a aspersão pode ser feita com um ramo ou algo parecido. O ramo ou o aspersório deve  ser providenciado antecipadamente;  • O  crachá  de  identificação.  Cada  missionário  visitador  deverá  possuir  um  crachá  de  identificação.  A  Arquidiocese  elaborou  um  único  crachá  para  todos.  Cada  paróquia  encomendou  o  necessário  para  os  seus  missionários  visitadores.  No  caso  de  faltarem  crachás,  cada  paróquia  poderá  providenciar  um  crachá  de  identificação ou até mesmo copiar o modelo feito para toda a Arquidiocese;  • O  folheto  da  celebração.  Trata‐se  da  celebração  que  será  feita  em  cada  lar.  Cada  grupo  de  missionários visitadores deve levar uma quantia tal que as pessoas presentes, em cada lar, possam acompanhar  a celebração. Terminada a celebração, os missionários recolhem os folhetos para que possam ser utilizados na  casa seguinte. Cada paróquia encomendou uma determinada quantia de celebrações. Caso faltem folhetos, as  paróquias podem fotocopiar o folheto elaborado pela Arquidiocese;  • Um  folder  sobre  o  centenário  que  deve  ser  deixado  em  cada  lar,  como  lembrança  da  visita  e  divulgação  do  centenário  de  criação  da  diocese.  Cada  paróquia  encomendou  uma  quantidade  suficiente  de  folders para a visitação. Além do folder, cada paróquia pode pensar em alguma outra lembrança que poderia ser  deixada no lar;  • Incentivamos  também  cada  paróquia  a  elaborar  um  folheto  com  informações  úteis  sobre  a  vida  paroquial  que  poderá  ser  deixado  nas  casas.  Para  as  paróquias  que  possuem  um  informativo  paroquial,  a  visitação e bênção da casa é uma ótima oportunidade para fazer a distribuição do informativo. Se for possível,  incentivar à leitura do Jornal da Arquidiocese e a acompanhar algum programa católico de rádio ou de televisão.  Para isso, é necessário saber informar alguns horários: levá‐los por escrito e entregá‐los em mãos.    c. Entendendo a celebração que será realizada em cada lar  Cada  grupo  de  missionários  visitadores  que  irão  a  uma  casa  deverão  levar  consigo  algumas  cópias  da  “celebração e bênção da casa”, a fim de que todos os presentes possam acompanhar a celebração. Trata‐se de  uma pequena, mas significativa celebração centrada no anúncio da Palavra de Deus e na Bênção do Lar.   A celebração tem início com o sinal da cruz e o conhecido canto “este encontro será abençoado”. A seguir,  com  calma  e  expressão,  um  dos  ministros  visitadores  proclama  Mt  10,  1‐13.  Para  tanto,  os  missionários  visitadores  devem  levar  consigo  a  Bíblia.  Terminada  a  proclamação,  invoca‐se  o  Espírito  Santo  através  de  um  refrão conhecido (como por exemplo, “Vem Espírito Santo, vem!” ou “A nós descei Divina Luz!”). A seguir, um  dos  missionários  visitadores  (previamente  escolhido  e  preparado)  faz  uma  pequena  meditação  sobre  o  texto  bíblico que foi proclamado. É interessante que seja ressaltado o versículo 8b: “De graça recebestes, de graça dai”  e o versículo 12: “entrando numa casa, saudai‐a: paz a esta casa”.  Terminada a meditação, o ministro que preside reza a oração da Bênção e, aspergindo a casa com água  benta, conclui a oração. Uma vez feita a bênção e, tendo aspergido o lar, se fazem as preces, rezam‐se o Pai‐ nosso, a Ave‐Maria, o Glória ao Pai e é concluída a celebração.    d. Indicações importantes para a visitação  Os missionários visitadores irão em nome do Senhor Jesus. Portanto, é fundamental assumir uma  postura e atitudes dignas de um discípulo‐missionário de nosso Senhor Jesus Cristo. É importante:  • Ter presente o sentido da missão, assim como estudamos no texto sobre a espiritualidade do  missionário visitador. A visitação e bênção é uma ação de Deus para a qual nos colocamos ao seu serviço. É  fundamental o espírito evangélico e o clima de oração que deve marcar cada visita;  • Utilizar roupas dignas para o momento;  • Agir sempre com discrição, evitando exageros, brincadeiras indevidas, comentários inoportunos, etc.;    5 
  • 6. • Manter sempre o sigilo quanto às conversas que podem acontecer em cada lar, ou sobre as  impressões que cada um poderá ter ao entrar numa casa. De maneira alguma fazer comentários negativos sobre  os lares visitados. É preciso ser discreto e manter o sigilo sobre tudo o que acontecer;  • Mais do que falar, saber ouvir;   • Agir sempre com caridade. As palavras passam, os gestos de caridade permanecerão;  • Evitar, durante a visitação e bênção de um lar, discussões sobre temas polêmicos. Se as pessoas da  casa começarem a tratar de assuntos polêmicos ou a fazer perguntas para as quais os missionários visitadores  não foram devidamente preparados, devem procurar orientar as pessoas para que busquem o padre, na  paróquia, já que o momento da visitação é mais voltado para a celebração e bênção do lar;  • Anotar o que as pessoas podem pedir durante a visitação. Por exemplo: um doente para ser visitado,  receber a unção, a confissão, a comunhão; algum membro da família que quer receber um sacramento, etc.  Tudo isso pode ser muito útil para as atividades pastorais e evangelizadoras da paróquia. Portanto, cada grupo  de missionários visitadores providencie um caderno e caneta para possíveis anotações.    e. Alguns lembretes interessantes em vista da vida paroquial  • É importante que os missionários visitadores estejam atentos, em cada lar, com os doentes e idosos.  Percebendo a existência de uma pessoa idosa ou doente, o missionário visitador deve dar o máximo de atenção  e, se possível, encaminhar as informações para a pastoral da saúde, para os ministros extraordinários da  eucaristia, para o padre, etc.  • Os missionários visitadores devem conhecer também os Grupos Bíblicos em Família (GBF), e sempre  que possível, convidar as pessoas para participarem dos Grupos Bíblicos em Família que existem naquela rua.  Portanto, é importante que os missionários visitadores saibam onde existem os Grupos Bíblicos e procurem, a  partir da visitação e bênção dos lares, multiplicá‐los na paróquia.  • O projeto da visitação e bênção dos lares quer ter uma dimensão missionária. Portanto, é importante  que os missionários visitadores não procurem somente os lares daqueles irmãos e irmãs que já participam da  vida paroquial. É importante buscar também os lares daqueles que não participam ou não conhecem  devidamente a vida de nossas comunidades eclesiais, de nossas paróquias.  • Evitar visitas longas. O ideal é que sejam de 10 a 20 minutos. Se houver necessidade de mais tempo,  é bom programar uma revisita.    Conclusão    “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações (...).   Ensinai‐lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado.   Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos.” (Mt 28, 19‐20).    Este é o grande horizonte dos missionários ministros da visitação.  Subamos, se possível, a um lugar bem alto e de lá, olhemos todas as casas para as quais o Senhor nos envia  com o Evangelho, a bênção da Igreja e os objetivos da missão. Depois, vamos descer. Agora vamos dois em dois,  de casa em casa, com a certeza, da nossa fé: Jesus está conosco.  O Espírito Santo nos dirá o que devemos pensar, escutar, dizer como devemos agir e o que devemos fazer,  para a maior glória de Deus, o bem das almas das pessoas e das famílias que encontramos e para a nossa própria  santificação.  O Eterno Pai nos acompanha com o seu olhar providente e misericordioso.  Nossa Senhora, os Santos e os Anjos intercedem por nós.      6 
  • 7.   Celebração da bênção a ser feita nas casas          7 
  • 8. Oração e Hino do Centenário          Oração do Centenário  Hino do Centenário  Bendito sejais,  De graça recebestes, de graça dai!   Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,  De graça recebestes, de graça dai!  porque em vossa infinita bondade  nos dais a graça de celebrar  1. Discípulos e missionários / de Jesus Cristo, fiéis ao Evangelho, seguindo sua Cruz! o centenário de criação da nossa diocese.  Cem anos já foram passados / que a diocese criada por Pio Décimo, foi dom de Deus! Somos agradecidos  2. Em Santa Catarina a Igreja / cresceu, deu frutos: pela fidelidade dos que nos antecederam,  de uma só diocese, agora são dez! pelos bispos que aqui trabalharam,  Com júbilo nós celebramos / o centenário pelos padres e diáconos que vos serviram,  regado pelo suor, pela fé, pelo amor! pelos leigos e leigas que aqui viveram sua fé  3. Aos bispos que aqui trabalharam / padres, diáconos, e pelos religiosos e religiosas  a eles nosso preito de amor, gratidão. que testemunharam o Reino futuro.  Aos religiosos, religiosas, / leigos e leigas, Os dons recebidos nos fazem lembrar   a todos a memória do imenso labor! a advertência de vosso Filho:  4. O bem que nós realizamos / foi pura graça: "De graça recebestes, de graça dai!" (Mt 10,8).  são obras que o Senhor preparou para nós! (cf Ef 2,8-10) Queremos acolher a todos / em torno à Mesa, Como discípulos e missionários de Jesus Cristo,  e continuar clamando: Ele está entre nós! desejamos reconhecer sua presença  5. Maria, Mãe de Deus e nossa, / Mãe do Desterro, na Palavra e na Fração do Pão   conosco ela caminhe e nos mostre Jesus! e, com alegria, continuar proclamando:  E Catarina, a Padroeira, / Virgem e Mártir, alcance-nos coragem, firmeza na fé! Ele está no meio de nós!  6. Queremos, Pai, ser vosso povo, / Igreja santa, Queremos, Pai, fazer vossa vontade,   Sinal do vosso amor, comunhão e missão! sendo Povo Santo, Igreja diocesana,  O nosso ouvido está atento / à voz do Espírito. sinal do vosso amor  O Espírito que fala às Igrejas, nos diz: (cf Ap 2,7).   na comunhão e na missão.  Na caminhada para vós,     anima‐nos a intercessão da Mãe de vosso Filho,     Nossa Senhora do Desterro.  A vós, Pai, com o Filho e o Espírito Santo,    honra e glória, louvor e gratidão,    pelos séculos sem fim.  Amém!                Para reproduzir esse material, o conteúdo pode ser baixado e vizualizado no site da Arquidiocese:  Projeto de Visitação e Benção das Casas Preparação dos visitadores e visitadoras http://www.arquifln.org.br/centenario/downloads.php    8