Este documento descreve uma unidade curricular sobre multimédia e arquiteturas cognitivas. Os objetivos incluem discutir como a tecnologia afeta o aprendizado e desenvolver uma proposta de formação de professores usando redes sociais. Os alunos trabalharão em grupos para criar um curso online e alimentar um blog, e individualmente produzirão um artigo sobre como essas questões se aplicam a suas áreas.
1. multimédia e arquitecturas cognitivas, 2012/13
programa doutoral em multimédia em educação
programa
[1] Introdução e finalidade
A Unidade Curricular (UC) de Multimédia e Arquitecturas Cognitivas surge
como um espaço de ação resultante de uma reflexão crítica sobre os
paradigmas de ensino e aprendizagem, o potencial de utilização das tecnologias
na vertente da construção distribuída – formal ou informal – de conhecimento e
os efeitos cognitivos da tecnologia. Pretende-se, deste modo, estimular o
pensamento crítico e a ação fundamentada nos contextos de desenvolvimento
profissional dos alunos.
[2] Objectivos
- Identificar e discutir os conceitos subjacentes à utilização e integração das
tecnologias em contexto educativo.
- Conceptualizar uma ação de formação que aborde os efeitos cognitivos da
tecnologia e a sua relação com os contextos educativos.
- Refletir sobre o processo de aprendizagem na própria unidade curricular.
[3] Conteúdos
Aprendizagem, cognição distribuída e interação
Tecnologia, neutralidade, efeitos e mudança
[4] funcionamento
O curso desenrolar-se-á em regime misto (presencial e a distância), de acordo
com o seguinte calendário:
momentos/conteúdos/tarefas
[P1] Educação, tecnologia e cognição: princípios, contextos e práticas (26.11,
manhã)
Actividades de enquadramento teórico, exploração e aprofundamento, com enfoque na
tecnologia e no seu efeito no processo de ensino/aprendizagem.
[P2] lançamento do trabalho de grupo (26.11, tarde)
Atividades de lançamento do trabalho de grupo. Reflexão inicial acerca da ação de
formação de professores.
[D2] desenvolvimento a distância (acompanhado) da ação de formação (26.11 a
16.12)
Atividade documentada no blog “mundomac” ou ainda em outras ferramentas que
venham a ser adotadas e que reflitam as dinâmicas colaborativas deste processo.
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2. [D3] momentos de discussão a distância (03.12 e 10.12, horas a combinar)
[D4] entrega do relatório final (16.12 até às 23h)
[P3] apresentação e discussão dos trabalhos | auto e hetero-avaliação (17.12)
[5] Organização e metodologia de trabalho
A disciplina possui uma componente prática e uma componente teórica.
A primeira sessão presencial abordará, do ponto de vista teórico, os conceitos
essenciais da unidade curricular, numa perspectiva participada e interativa. Num
segundo momento será lançado o desafio para o trabalho de grupo, de turma e
individual.
Do trabalho de grupo a desenvolver deverá resultar uma proposta de uma ação
de formação (MOOC) que se proponha abordar a utilização de redes sociais no
processo de ensino e aprendizagem.
Paralelamente os grupos de trabalho deverão dinamizar o blog da UC de MAC
partilhando recursos e ideias relativos à componente que estão a trabalhar no
contexto da ação de formação em desenvolvimento.
Finalmente, os alunos dinamizarão uma reflexão individual, sob a forma de um
artigo científico, que problematize estas questões na sua área disciplinar
(confronto entre a vossa experiência pessoal, a possibilidade de adoção de um
modelo tipo MOOC e reflexão final).
[6] Elementos de avaliação e ponderação na classificação final
Componente de grupo A: conceptualização de um MOOC, de forma partilhada,
sobre “a utilização de redes sociais no processo de ensino e aprendizagem”
(50%) + apresentação e discussão do trabalho (10%)
Componente de grupo B: dinamização do blog “mundomac” (15%)
Componente individual: artigo (short paper) que problematize as questões
abordadas na UC na área disciplinar dos alunos (confronto entre experiência
pessoal, a possibilidade de adoção de um modelo tipo MOOC e reflexão final)
Os alunos deverão obter a classificação mínima de 7 valores em qualquer uma
das componentes para, na eventualidade de insucesso na unidade curricular,
beneficiarem da possibilidade de realizar exame de recurso na época respectiva.
A participação nas actividades on-line (nas várias ferramentas utilizadas) será
avaliada numa perspectiva qualitativa, à semelhança do que aconteceu nas
disciplinas anteriores, acrescendo-lhe a componente de auto e hetero-avaliação.
[7] Bibliografia
§ BARNEY, D. (2004). The Network Society. Cambridge, UK: Polity Press.
§ EGAN, K. (2008). The Future of Education: Reimagining Our Schools from
the Ground Up. New Haven and London: Yale University Press.
§ JOHNSON, S. (2005). Everything bad is good for you. New York: Riverhead
Books.
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3. § KEEN, E. (2008). The cult of the amateur: How today’s Internet is killing our
culture. New York, NY: Doubleday/Currency.
§ LANIER, J. (2010). You are not a Gadget: A Manifesto (1st ed.). Knopf
Publishing Group.
§ SHIRKY, C. (2009). Here Comes Everybody: How Change Happen when
People Come Together. London: Penguin Books.
§ SHIRKY, C. (2010). Cognitive Surplus: Creativity and Generosity in a
Connected Age. London: Penguin Books.
§ SIEMENS, G. (2005). Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age. In
International Journal of Instructional Technology & Distance Learning, vol 2
(1).
§ Outras referências na área da tecnologia, educação e da Web 2.0, a
disponibilizar no blog da UC.
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