1. Escola E.B. 2, 3 de Sobreira
Daphnia Magna
Pulga-de-Água
Jéssica Rocha
7ºB
2. 2 Daphnia Magna
Índice:
Introdução – 3
O que são Daphnias? – 4
Alimentação – 4
Reprodução – 5
Diferenças entre machos e fêmeas – 6
Ciclo de vida – 6
Uso – 6
Bibliografia – 7
Conclusão - 8
3. 3 Daphnia Magna
Introdução:
Neste trabalho pretendo ficar a conhecer mais sobre a
Daphnia pois é uma espécie muito interessante.
4. 4 Daphnia Magna
O que são Daphnias?
Daphnia magna (também, vulgarmente conhecida por pulga-de-
água devido aos movimentos específicos das segundas antenas
que lhe dão a aparência de se deslocar em pequenos saltos), é um
organismo zooplantónico filtrador, com cerca de 0.2 a 5 mm
de comprimento, típico de águas doces, muito usado em testes de
toxicidade por todo o mundo. As suas respostas biológicas
fundamentais são muito semelhantes às humanas e apresenta
sistema nervoso, digestivo, circulatório, respiratório, óptico e
reprodutor. É perfeitamente transparente de modo que os seus
órgãos internos são visíveis ao microscópio.
É um animal fácil de cultivar em laboratório, com baixo custo,
que requer pouco espaço e pequenas quantidades de soluções
aquosas.
Vivem nas águas doces interiores do globo.
Alimentação:
As Daphnias na maioria são filtro alimentadores, ingerindo
principalmente algas unicelulares e vários tipos de detritos
orgânicos, incluindo protistas e bactérias. Eles também comem
formas de levedura, mas na maioria das vezes em laboratórios ou
ambientes controlados.
5. 5 Daphnia Magna
Reprodução:
Em condições naturais, Daphnia magna reproduz-se por
partenogénese cíclica, o que fornece tanto clones de longo termo
como populações com reprodução sexuada. Ou seja, durante a
maior parte do ano as populações naturais de Daphnia magna
são constituídas maioritariamente por fêmeas, sendo os machos
apenas abundantes na Primavera e Outono ou quando ocorrem
condições ambientais desfavoráveis como, por exemplo, baixas
temperaturas ou grande densidade e subsequente acumulação de
produtos excretores. Contudo, em laboratório, onde as condições
ambientais são favoráveis e constantes, a reprodução sexuada
normalmente não ocorre, e Daphnia magna reproduz-se apenas
partenogenicamente originando numerosos descendentes
geneticamente idênticos às fêmeas progenitoras o que permite
eliminar a variabilidade de ordem genética dos bioensaios.
As Daphnias reproduzem-se através de ovos que são libertados
pelas fêmeas quando estas mudam a carapaça. Esta espécie tem,
normalmente, juvenis de 2 em 2 dias e precisa de 6 a 10 dias para
dar origem à primeira ninhada.
Diferenças entre machos e
fêmeas:
As fêmeas são maiores que os machos pois necessitam de espaço
para “guardarem” os ovos.
6. 6 Daphnia Magna
As fêmeas conseguem reproduzirem-se sozinhas e os
machos não.
Quando as condições são desfavoráveis os machos
podem transformarem-se em fêmeas e vice-versa.
Ciclo de vida:
O seu ciclo de vida varia entre, cerca de 40 dias a 25 ºC, e 56 dias
a 20ºC. A Daphnia é uma das bases da cadeia alimentar pois dela
se alimentam muitos peixes e anfíbios.
Uso:
Às vezes Daphnia pode ser utilizado em determinados
ambientes para testar os efeitos de toxinas num
ecossistema. Isto torna Daphnia uma espécie indicadora,
particularmente úteis nessa área por causa de sua curta vida útil
reprodutiva e capacidades, porque elas são quase transparente,
os seus órgãos internos são fáceis de estudar. Elas são uma das
bases da cadeia alimentar, pois são um dos alimentos de vários
peixes e anfíbios.
Bibliografia
http://www.cimar.org/BiolVerao/dafnia.htm