Este documento descreve a Daphnia, um pequeno crustáceo de água doce conhecido como "pulga d'água". Detalha sua definição, habitat, alimentação, reprodução e uso em bioensaios de toxicidade. Apresenta informações sobre sua constituição, esperança de vida e importância na biologia.
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
Daphnia
1. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 1
UM PEQUENO ANIMAL
MAS COM MUITA COISA
PARA DESCOBRIR!
Ciências Naturais
Trabalho para a disciplina de:
Ciências Naturais;
Professora: Adélia Pires;
Aluna: Sofia Coutinho
Ano/Turma: 7ºb
Ano lectivo: 2008/2009
Escola Básica 2/3 de Sobreira
3. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 3
Índice
Introdução ……………………..………………………………………….……...…4
Apresentação………………….....…………………………………………....….…5
1.1 – Definição………………………………………………………………...………..5
1.2 – Origem ……………………………………………………………………………5
1.3 – Habitat e alimentação …………………………………………………………...6
Constituição do organismo…...……………………………..……………...…….7
Reprodução…………………………………………………………………………8
Esperança média de vida …………………………………………………………9
As daphnias na Biologia…………………………………………………………10
Conclusão……………………………………….…………………………………11
Bibliografia………………………………………………………………………...12
Ciências Naturais
4. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 4
Introdução
Este trabalho, pretende apresentar a informação que se tem vindo a aprender
com as aulas de Área de Projecto, nas quais se tem vindo a trabalhar sobre a
Daphnia, um animal aquático, pequeno, curioso e interessante. Para tal, vão
aqui ser tratados assuntos como o organismo deste animal, a sua reprodução e
um breve olhar pela sua importância na biologia
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5. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 5
Apresentação
Daphnia
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Crustacea
Classe: Branchiopoda
Ordem: Cladocera
Família: Daphniidae
Daphnia
Género:
1.1- Definição
Daphnia é um género de crustáceos da ordem Cladocera, também chamado
de pulga de água. Devido à forma como nada impulsionada por duas antenas
Ciências Naturais
situadas no cimo da sua cabeça, a daphnia parece pular dentro de água como
pulam as pulgas terrestres.
Origem
1.2-
As daphnias têm origem na Austrália ocidental.
6. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 6
1.3 – Habitat e alimentação
As daphnias vivem em águas paradas, ricas em matéria orgânica. É fácil
encontrá-las em balsas de rega, bebedouros para animais, charcos temporários,
estações de depuração de águas residuais e em lagos de jardim.
Alimentam-se da mesma forma que as baleias filtradoras, filtrando o
alimento da água que passa pelo seu tubo digestivo. As suas pernas,
teracópodes ou apêndices articulados, estão especializados para a alimentação e
locomoção. O primeiro e o segundo par de apêndices retêm as partículas de
maior dimensão e que o ser não pode absorver, enquanto os outros pares de
apêndices impulsionam a água para que esta possa entrar pela sua boca
levando consigo o alimento.
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7. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 7
Constituição do
organismo
Ao longo do seu crescimento, as daphnias vão perdendo várias vezes o seu
exoesqueleto, num processo normal e similar à mudança de pele em alguns
répteis. Este processo denomina-se muda ou ecdise, e é inerente a todos os
animais do filo Arthropoda, como é o seu caso.
Têm uma envergadura que varia entre 0,2 e 5,0 milímetros.
Devido ao facto destes animais terem um exoesqueleto transparente, é
possível observar ao microscópio todas as partes que o constituem, desde o
coração a bater até ao desenvolvimento embrionário na sua cavidade
incubadora.
Coração
1
Olho composto
2
Antenas
3
Ocellos
4
Garras coticolares
5
Pêlos
6
Abdómen
7
Os organismos do género Daphnia, chamados microcrustáceos, são
amplamente sensíveis a mudanças no seu ambiente aquático, principalmente
causadas por acção de xenobióticos.
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8. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 8
Reprodução
Durante o verão, as daphnias reproduzem-se por partenogénese, sendo a sua
população composta maioritariamente por fêmeas. No fim do verão, com a
diminuição das temperaturas, os ovos que se estavam a desenvolver dão
origem a dáfnias machos que possuem um ou dois óvulos junto do ânus, que se
podem transformar num orgão copulatório quando estes utilizam as segundas
antenas para agarrar a fêmea e introduzir o seu orgão copulador na gónada da
fêmea à qual vão fecundar. A partir desta, formam-se ovos de inverno que só
são produzidos quando as condições de desenvolvimento são desfavoráveis, às
quais os ovos resistem durante um máximo de vinte anos até que se reunam as
condições necessárias para se desenvolverem. Tal capacidade deve-se ao facto
de possuírem uma camada protectora constituída pelos restos da cavidade
incubadora das suas progenitoras e que se denomina ephippium. Podem
flutuar, ser transportados, congelados e até digeridos sem sofrerem danos
porque a ephippium é resistente a enzimas digestivas. Esta é uma característica
importante para a proliferação e colonização da espécie em novos habitats.
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9. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 9
Esperança média de
vida
A sua esperança de vida não excede um ano. Dependendo das temperaturas,
um indivíduo pode sobreviver 108 dias a temperaturas de 3ºC e sobreviver
apenas 29 dias a temperaturas de 28°C. No inverno existem excepções, a
população fica muito limitada, mas várias fêmeas sobrevivem até cerca de seis
meses, tendo um crescimento lento mas atingindo maiores proporções que as
fêmeas que se desenvolvem em condições normais.
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10. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 10
As daphnias na
Biologia…
Actualmente esses organismos são utilizados em bioensaios, ou seja, testes
que usam organismos vivos na avaliação de toxicidade em áreas afectadas por
efluentes industriais e domésticos, agricultura e locais próximos a portos
(exemplo: Porto de Santos, Porto de Paranaguá), desde que sejam água doce. E,
devido à sua sensibilidade, as Daphnias são usadas para realizar esses
bioensaios e essa é uma área importante da Biologia chamada Ecotoxicologia
aquática.
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11. “A Daphnia…” ……………………………………………………Sofia Coutinho 11
Conclusão
Com a elaboração deste trabalho, o objectivo foi alcansado tendo assim
aumentado os conhecimentos relativamente às Daphnias e o conhecimento de
um mundo aquático tão vasto e interessante.
A Daphnia exige um meio aquático muito específico para a sua sobrevivência
sendo a esperança média de vida reduzidíssima.
Na Biologia tem um interesse significativo no âmbito de estudos do meio
ambiente.
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