SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  53
Télécharger pour lire hors ligne
Aula 07 
Profª. Lila Donato 
IDADE MÉDIA 
a produção artística 
CRISTÃ 
PARTE 3 
1. RELEMBRANDO e CONTEXTUALIZANDO Aula 07 
Profª. Lila Donato 
“Enquanto as culturas bizantina e islâmica floresciam no 
leste europeu e na orla sul do Meditarrâneo, as regiões da 
Europa Ocidental que no passado constituíram o Império 
Romano entraram em um período contínuo de declínio. 
Já nos primeiros séculos da era cristã, os postos avançados 
do Império vinham sendo repetidamente aattaaccaaddooss ppeellaass 
ondas de povos nômades oriundos da Ásia Central. Estas 
tribos, chamadas de bárbaros pelos romanos civilizados, 
finalmente cruzaram as fronteiras estabelecidas por Roma 
e ocuparam a Cidade Eterna [Roma] em 476.” 
FAZIO, 2011, pg.197
Aula 07 
Profª. Lila Donato 1. RELEMBRANDO e CONTEXTUALIZANDO 
O Império Bizantino tem seu auge no 
governo de Justiniano, entre 527 e 
565, que estabelece a paz com os 
persas e dedica-se a reconnquistar a 
região ocidental do Império Romano. 
O norte da África é retomado entre 
534 e 535, a Itália entre 535 e 553 e o 
sul da Espanha em 554. 
1. RELEMBRANDO e CONTEXTUALIZANDO Aula 07 
Profª. Lila Donato
1. RELEMBRANDO e CONTEXTUALIZANDO Aula 07 
Profª. Lila Donato 
“A reconquista das províncias perdidas do Ocidente 
continuou sendo um sério objetivo político dos 
imperadores bizantinos até a metade do século VII. Essa 
possibilidade deixou de existir quando uma nova força, 
completamente inesperada, fez sentir sua presença no 
Oriente: os árabes, sob a bandeira ddoo IIssllââ,, eessttaavvaamm 
assolando as províncias bizantinas do Oriente Próximo e 
da África. Por volta de 732, um século após a morte de 
Maomé, haviam ocupado o norte da África, bem como a 
maior parte da Espanha, e ameaçavam anexar o 
sudoeste da França às suas conquistas.” 
JANSON, 1996, pg. 102 
1. RELEMBRANDO e CONTEXTUALIZANDO Aula 07 
Profª. Lila Donato 
Mapa do apogeu do Império Bizantino, cerca de 565 d.C.
1. RELEMBRANDO e CONTEXTUALIZANDO Aula 07 
Profª. Lila Donato 
As perdas de território do Império Bizantino, após a morte de Justiniano. 
1. RELEMBRANDO e CONTEXTUALIZANDO Aula 07 
Profª. Lila Donato 
“… os nômades gradualmente se 
assentaram, se converteram ao cristia-nismo 
e tentaram dar continuidade às 
tradições de governo romanas, as quais 
admiravam profundamente, ainda que 
carecessem da mesma capacidade como 
administradores. 
A cultura rroommaannaa ssee bbaasseeaavvaa nnaa 
vida urbana e dependia de um governo 
centralizado e forte. No caos que se 
seguiu às invasões bárbaras, a educação 
básica necessária para se manter tal 
autoridade governamental, como a 
alfabetização, praticamente 
desapareceu.” 
FAZIO, 2011, pg.197
1. RELEMBRANDO e CONTEXTUALIZANDO Aula 07 
Profª. Lila Donato 
“Os assentamentos urbanos e a economia monetária 
que sustentava o governo de Roma foram substituídos por 
pequenas unidades agrícolas organizadas por líderes locais, 
que moravam em habitações fortificadas e controlavam à 
força as terras do entorno.” (FAZIO, 2011, pg.197) 
1. RELEMBRANDO e CONTEXTUALIZANDO Aula 07 
Profª. Lila Donato 
“Os camponeses cultivavam o solo em troca de subsistência 
miserável e da proteção militar oferecidas pelos líderes. Com 
o passar dos séculos, este arranjo de serviços e proteção 
mútua formou o sistema feudal, abarcando todos os níveis 
sociais, do vassalo ao rei, em 
uma complexa ordem social, 
ppoollííttiiccaa ee eeccoonnôômmiiccaa..”” 
FAZIO, 2011, pg.197
2. DEFININDO Aula 07 
Profª. Lila Donato 
¿ o qquuee éé ““IIDDAADDEE MMÉÉDDIIAA””?? 
2. DEFININDO Aula 07 
Profª. Lila Donato 
“Os rótulos que utilizamos para os períodos históricos tendem 
a ser como os apelidos das pessoas: uma vez estabelecidos, é 
quase impossível mudá-los, mesmo que deixem de ser 
adequados. Aqueles que cunharam o termo "Idade Média" 
pensaram nos mil anos inteiros que vieram entre os séculos V e 
XV como uma idade das trevas, um intervalo vazio entre a 
AAnnttiiggüüiiddaaddee CClláássssiiccaa ee sseeuu rreessssuurrggiimmeennttoo,, aa RReennaasscceennççaa 
italiana. Desde então, nosso modo de ver a Idade Média 
mudou completamente: não mais pensamos no período como 
"envolto em trevas", mas como a "Idade da Fé". Com a 
difusão dessa nova e positiva concepção, a idéia de trevas 
ficou cada vez mais confinada ã parte inicial da Idade Média, 
aproximadamente entre a morte de Justiniano e o reinado de 
Carlos Magno.” (JANSON, 1996, pg. 103)
2. DEFININDO Aula 07 
Profª. Lila Donato 
ANTIGUIDADE 
CLÁSSICA 
¿VAZIO? RENASCIMENTO 
IDADE 
MÉDIA 
¿ idade das 
trevas ? 
idade 
da fé 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 
arte pré-românica arte românica 
arte 
GERMÂNICA 
arte 
ESCANDINAVA 
arte 
ROMÂNICA 
igrejas nas 
ROTAS DE 
PEREGRINAÇÃO 
2. DEFININDO 
arte 
CAROLÍNGIA 
arte 
OTONIANA 
a ordem de 
CLUNY 
grande diversidade 
de estilos artísticos!
Aula 07 
Prof. Lila Donato 
A ARTE NA ALTA 
IIDDAADDEE MMÉÉDDIIAA 
pré-românica 
GERMÂNICOS – ESCANDINAVOS – CAROLÍNGIOS - OTONIANOS 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 
3. arte GERMÂNICA 
 Germânicos e Escandinavos – conhecidos como povos bárbaros 
 a arte bárbara (celta) é marcada pela ausência quase que total 
da da figura humana se comparada à arte greco-romana 
 estilo animalista – herdado de tradições mais antigas 
- formas abstratas e orgânicas 
- imagens entrelaçadas 
- figuras animais 
 sua manifestação artística revela uma preocupação decorativa 
 principal material: metal 
- a ourivesaria se destaca em acessórios como brincos, 
colares, fivelas e fechos; 
- trabalhos em metal foram também aplicados em 
iluminuras, pedras e madeira
Aula 07 
Prof. Lila Donato 
3. arte GERMÂNICA 
“Uma combinação de formas abstratas e orgânicas, 
disciplina formal e liberdade imaginativa, tomou-se um 
importante elemento da arte celto-germânica da Idade das 
Trevas…” (JANSON, 1996, pg.103) 
Tampo de bolsa de ouro 
e esmalte do túmulo de 
um rei da Anglia Oriental, 
que morreu em 654. 
Quatro pares de motivos 
estão simetricamente 
dispostos em sua 
superfície… 
(FAZIO, 2011, pg.197) 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 
3. arte GERMÂNICA 
“Os trabalhos em metal, nurna variedade de materiais e 
técnicas, com freqüência de uma habilidade 
extraordinariamente requintada, tinham sido o principal 
meio do estilo animalista. Esses objetos pequenos, duráveis e 
avidamente procurados, são responsáveis pela rápida 
difusão de seu repertório formal. Eles migraram não só em 
sentido geográfico, mas também técnica e artisticamente, 
para outros materiais - madeira, pedra, até mesmo 
iluminuras.” 
(JANSON, 1996, pg.103)
Aula 07 
Prof. Lila Donato 3. arte GERMÂNICA 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 3. arte GERMÂNICA
Aula 07 
Prof. Lila Donato 3. arte GERMÂNICA 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 3. arte GERMÂNICA
Aula 07 
Prof. Lila Donato 3. arte GERMÂNICA 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. arte ESCANDINAVA 
assim como no caso dos germânicos, a arte 
bárbara (viking) é marcada pela ausência quase 
que total da figura humana 
 estilo animalista 
 principal material: madeira (influência do metal)
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. arte ESCANDINAVA 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. arte ESCANDINAVA
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. arte ESCANDINAVA 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. arte ESCANDINAVA 
Página da Cruz, dos Evangelhos de Lindisfarne. c. 700 
d.C. Iluminatura. Museu Britânico, Londres.
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
“O Império edificado por Carlos 
Magno não durou muito. Seus netos 
dividiram-no em três partes, e mesmo 
nelas mostraram-se incapazes de um 
governo forte, de modo que o poder 
político reverteu à nobreza local. Em 
contraste, as realizações ccuullttuurraaiiss ddee 
seu reinado revelaram-se muito mais 
duradouras; até mesmo esta página 
seria diferente sem elas, pois é impressa 
em letras cujas formas derivam da 
escrita dos manuscritos carolíngios.” 
(JANSON, 1996, pg.106) 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
• Carlos Magno: 
®unificou grande parte dos territórios que hoje chamamos França, 
Países Baixos e Alemanha 
®sonhava com o renascimento da civilização romana – incluindo a 
excelência que Roma alcançara na administração do Estado, na 
literatura e nas artes 
®lleevvoouu ppaarraa ssuuaa ccoorrttee ooss mmaaiioorreess iinntteelleeccttuuaaiiss ddoo oocciiddeennttee 
®fundou escolas para a educação de administradores governamentais 
®fez com que seus escribas reunissem e copiassem antigos 
manuscritos romanos 
®encorajou a arquitetura doando terras e dinheiro para a construção 
de igrejas e monastérios 
®à produção arquitetônica incentivada por ele denominou-se 
arquitetura carolíngia – de Carolus, o nome latino de Carlos 
Magno
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
Em 800, Carlos Magno (um bárbaro!) é coroado imperador 
do Ocidente pelo papa Leão III. O poder real une-se ao poder 
papal e o rei franco torna-se o protetor da cristandade. 
• início de um desenvolvimento cultural mais intenso 
• surgimento de uma academia literária 
• desenvolvimento de oficinas onde ssããoo ((rree))pprroodduuzziiddooss 
objetos de arte e manuscritos, estes últimos ricamente 
ilustrados. 
As oficinas de Carlos Magno foram os principais centros de 
arte e, segundo consta, foi a partir delas que surgiram as 
oficinas dos mosteiros, que mais tarde desempenharam 
papel fundamental na evolução da arte após o reinado de 
CarolosMagnum. 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
arquitetura arquitetura 
“As belas-artes representaram, desde o início, um 
importante papel no programa cultural de Carlos Magno. 
Em suas visitas à Itália, ele familiarizara-se com os 
monumentos arquitetônicos da era constantiniana em 
Roma e com aqueles do reinado de Justiniano em 
Ravena; ele sentia que sua própria capital, em Aachen, 
deveria expressar a majestade do império através de 
edificações igualmente impressionantes.” 
(JANSON, 1996, pg.107)
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
arquitetura arquitetura 
Palácio de Carlos Magno, Aachen, 792-814: 
•composto por: 
- capela palatina 
- átrio 
- galeria 
- basílica ou salão de 
audiências ou ainda sala das 
assembléias 
na atual Alemanha 
®a planta do conjunto baseia-se no Palácio de Latrão, em Roma 
®a capela foi inspirada na Capela de San Vitale, em Ravena 
®o salão de audiências segue o esquema de uma basílica 
romana 
®pouco conhecimento técnico para replicar as edificações 
romanas 
®as construções carolíngias têm aspecto mais grosseiro 
®sobram somente os prédios construídos em pedra ou suas 
fundações 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
arquitetura arquitetura 
Palácio de Carlos Magno, Aachen, 792-814: 
na atual Alemanha 
1 – capela palatina 
2 – metatorium 
3 – secretarium 
4 - átrio 
5 – galeria de união 
6 – tribunal e guarnição 
7 – grande portão 
8 – salão de adiências 
10 
9 – pórtico 
10 – tesouro e 
arquivos 
1 
4 
5 
7 
8 
2 3 
6 
9
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
arquitetura arquitetura 
Palácio de Carlos Magno, Aachen, 792-814: 
na atual Alemanha 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
arquitetura arquitetura 
Palácio de Carlos Magno, Aachen, 792-814: 
na atual Alemanha 
Capela palatina em Aarchen. 
Maquetes de reconstrução.
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
arquitetura arquitetura 
Palácio de Carlos Magno, Aachen, 792-814: 
na atual Alemanha 
Basílica de Tréveris, Alemanha 
Salão de audiências, Aarchen 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
manuscritos e capas de livros 
“Sabemos, a partir de fontes literárias, que as igrejas 
carolíngias continham murais, mosaicos e esculturas em 
relevo, mas tudo isso desapareceu quase por completo. No 
entanto, obras menores e de fácil transporte, inclusive 
livros, sobreviveram em quantidades consideráveis. Os 
scriptoria dos vários mosteiros tendiam a criar iluminuras 
que podem ser agrupadas em diferentes estilos, embora 
todos remontem aos modelos do Período Clássico Final. As 
que foram produzidas em Aachen, sob o olhar vigilante 
de Carlos Magno, aproximam-se muito dos originais.” 
(JANSON, 1996, pg.110)
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
manuscritos e capas de livros 
Qualquer que tenha sido o 
artista - bizantino, italiano 
ou franco - ele mostra-se 
totalmente familiarizado 
com a tradição pictórica 
romana, inclusive pelo 
acanto na parte inferior da 
moldura, que enfatiza o 
aspecto de janela que 
tem a pintura. 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
manuscritos ee ccaappaass ddee lliivvrrooss 
Afresco da Villa dos Mistérios, 
Pompéia 
São Mateus, do Evangeliário de Carlos Magno, 
c. 800 d.C. Museu de História de Arte, Viena.
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
manuscritos ee ccaappaass ddee lliivvrrooss 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
evangeliários e iluminura 
ILUMINURA ou miniatura é um 
tipo de pintura decorativa, 
freqüentemente aplicada às 
letras capitulares no início dos 
capítulos dos códices e de 
pergaminhos medievais. 
O termo se aplica também ao 
conjunto de elementos 
decorativos e representações 
imagéticas executadas nos 
manuscritos, produzidos 
principalmente nos conventos, 
mosteiros e abadias da Idade 
Média.
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
evangeliários ee iilluummiinnuurraa 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
eevvaannggeelliiáárriiooss ee iilluummiinnuurraa
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
evangeliários ee iilluummiinnuurraa 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
eevvaannggeelliiáárriiooss ee iilluummiinnuurraa
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
evangeliários e iluminura 
EVANGELIÁRIO é o livro 
católico usado na celebração 
da missa. É o livro usado na 
Proclamação dos Evangelhos 
(daí o nome). 
O livro contém o conteúdos 
dos quatro evangelhos bíblicos, 
de Mateus, Marcos, Lucas e 
João, organizados para serem 
utilizados aos domingos e 
festas do Ano Litúrgico. Toda a 
sua leitura, feita segunda essa 
organização, dura três anos. 
Também pode ser chamado 
Livro dos Evangelhos. 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
evangeliários ee iilluummiinnuurraa
Aula 07 
Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA 
evangeliários ee iilluummiinnuurraa 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA 
“Em 870, mais ou menos na época em que a capa dos 
EvangelJws de Lindau foi feita, o que ainda restava do 
império de Carlos Magno era governado por dois de seus 
netos: Carlos, o Calvo, o rei franco das terras a oeste, e 
LLuuííss,, oo GGeerrmmáánniiccoo,, oo rreeii ffrraannccoo ddaass tteerrrraass aa lleessttee,, ccuujjooss 
domínios correspondiam aproximadamente à França e 
Alemanha atuais. No entanto, seu poder era tão fraco 
que a Europa continental ficou, wna vez mais, exposta às 
invasões.” 
(JANSON, 1996, pg.111)
Aula 07 
Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA 
“…na Alemanha, após a morte do último monarca 
carolíngio em 911, o centro do poder político 
transferira-se para o norte, na SSaaxxôônniiaa.. OOss rreeiiss ssaaxxõõeess 
(919-1024) restabeleceram, então, um forte governo 
central; o maior deles, Oto I, também ressuscitou as 
ambições imperiais de Carlos Magno.” 
(JANSON, 1996, pg.111) 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA 
arquitetura arquitetura 
Abadia de São Miguel, Hildesheim, 1010-33, Alemanha 
Igreja de São Miguel de Hildesheim 
®segue o modelo da Abadia de Saint 
Gall 
®ábsides nas duas extremidades, 
entrada pelas naves laterais 
Modelo da Abadia de Saint Gall
Aula 07 
Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA 
arquitetura arquitetura 
®ábside leste: 
altar 
®ábside oeste: 
plataforma 
elevada para o 
imperador e sua 
corte 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA 
arquitetura arquitetura 
Igreja de São Miguel de Hildesheim 
Exterior e vista da nave central
Aula 07 
Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA 
escultura escultura escultura 
®não se produz escultura monumental 
®pequenas esculturas de marfim e metal 
– bronze 
®acabamentos feitos com esmaltes e 
cristais e folhagens a ouro 
®sutis influências bizantinas 
®típico realismo expressivo germânico 
A Coluna de Cristo 
Abadia de São Miguel, 
Hildesheim, Alemanha 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA 
escultura escultura escultura Taça Batismal 
Abadia de São Miguel, 
Hildesheim, Alemanha
Aula 07 
Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA 
escultura escultura escultura 
A condenação de 
Adão e Eva 
templo 
Portões de Bronze 
Abadia de São Miguel, 
Hildesheim, Alemanha 
A apresentação no Aula 07 
Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA 
escultura escultura eessccuullttuurraa 
Detalhes dos portões de Bronze, 
Abadia de São Miguel, Hildesheim, Alemanha.
Aula 07 
Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA 
escultura escultura eessccuullttuurraa 
A Crucificação. Séc. XI. Mosaico 
Igreja do Mosteiro, Dáfni, Grécia 
®realismo expressivo 
O Crucifixo de Gereão, 
c. 975-1000 d.C. Altura 1,88m. 
Catedral de Colônia, Alemanha 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA 
pintura manuscritos pintura 
Biblioteca do Estado da Baviera, 
®sutis influências bizantinas e carolíngias 
®objetividade e realismo 
®Evangeliário de Oto III 
®ilustrado por Reichenau Abbey – monge de Liuthard 
Evangeliário de Oto III. 
c. 1000 d.C. 
Munique
Aula 07 
Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA 
pintura manuscritos ppiinnttuurraa 
Evangeliário de Oto III. 
Lucas, o evangelista. 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA 
pintura manuscritos pintura Povos de Roma, Escandinávia, 
Germânia e Gália trazendo ofertas 
para o Imperador Oto III. 
Evangeliário de Oto III. 
O Imperador Oto III em seu trono.
Aula 07 
Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA 
pintura manuscritos ppiinnttuurraa 
Evangeliário de Oto III. 
Jesus lavando os pés dos discípulos. 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 
AA AARRTTEE 
ROMÂNICA
Aula 07 
Prof. Lila Donato 1. CONTEXTUALIZAÇÃO 
Mapa da Europa nos séculos XI e XII. 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Aula 07 
Prof. Lila Donato 2. DEFINIÇÃO 
“Essa arte [gótica] floresceu do século XIII ao século XV. Para 
tudo que não fosse ainda gótico, [os primeiros historiadores 
da arte medieval] criaram o termo “Românico”, e, ao fazê-lo, 
pensavam principalmente na arquitetura: as igrejas pré-góticas, 
observaram, eram de arco pleno, sólidas e pesadas, 
muito semelhantes ao antigo estilo rroommaannoo ddee ccoonnssttrruuççããoo,, 
em oposição aos arcos ogivais e à majestosa luminosidade 
das estruturas góticas. 
Nesse sentido, toda arte medieval anterior a 1200 poderia 
ser chamada de românica, se mostrasse qualquer ligação 
com a tradição mediterrânea.” 
JANSON, 1996, pg.116 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 2. DEFINIÇÃO 
“... surgiu mais ou menos na mesma época em toda a 
Europa Ocidental, abarcando um conjunto de estilos 
regionais distintos, embora sob muitos aspectos 
estreitamente relacionados entre si e sem uma única fonte 
central. 
...... mmooddiiffiiccaannddoo--ssee aattrraavvééss ddaa aassssiimmiillaaççããoo ddee ccaarraacctteerrííssttiiccaass 
locais ou dando um novo uso às formas antigas. 
Faltava-lhes, na verdade, uma autoridade política central, 
(...) mas o centralismo da autoridade espiritual do Papa 
tomara seu lugar, até certo ponto, como força unificadora. 
” 
JANSON, 1996, pg.116
Aula 07 
3. CARACTERÍSTICAS GERAIS 
Prof. Lila Donato • predomínio dos 
• influências de 
• três períodos: 
maciços sobre os 
outros estilos: 
vãos livres 
• paredes de 
romano 
alvenaria 
• arcos plenos 
paleocristão 
ROMÂNICO 
INICIAL 
1000 – 1075 
ROMÂNICO 
INTERIORES 
ESCUROS 
ARQUITETURA 
pintura e 
escultura a ela 
subordinadas 
bizantino 
pré-românico 
islâmico 
PLENO 
1075 – 1150 
ROMÂNICO 
TARDIO 
1150 – 1200 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
arquitetura arquitetura 
EDIFÍCIOS ROMÂNICOS 
• em sua maioria são 
religiosos 
• algumas obras civis 
PEQUENAS IGREJAS PALÁCIOS 
URBANOS 
IGREJAS DE 
PEREGRINAÇÃO 
MONASTÉRIOS 
CASTELOS
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
arquitetura arquitetura 
PLANTAS… 
• planta centralizada 
CIRCULAR 
CRUZ GREGA 1 
2 
3 
4 
• planta alongada 
BASILICAL 
CRUZ LATINA 
1) Santa Constanza. 2) Saint Front de 
Perigueux. 3) San Martin de Fromista. 
4) Saint Sernin de Toulouse. 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
arquitetura arquitetura 
PLANTAS… 
• planta basílical 
®1 a 5 naves longitudinais 
• 1 nave central 
• 2 naves laterais 
• 4 naves laterais 
agrupadas em duplas 
• planta em cruz grega 
®1 a 5 naves longitudinais – 
terreno 
• 1 nave central 
• 2 naves laterais 
• 4 naves laterais 
®1 a 3 ábsides 
®cripta 
agrupadas em duplas 
®trancepto – transição 
®1-3 ábsides (ou mais) – 
divino 
®deambulatório 
®cripta
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
arquitetura arquitetura 
PLANTA DE CRUZ LATINA… 
torre trancepto 
nave central abside 
absidíolo 
nave lateral cruzeiro 
pilares (cruciformes) 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
arquitetura arquitetura 
PLANTA DE CRUZ LATINA… volumetria 
ábside 
corpo longitudinal cúpula 
(naves) 
absidíola 
trancepto
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
arquitetura arquitetura 
PLANTA DE CRUZ LATINA… volumetria 
Saint Sernin de Toulouse 
Vista aérea 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
arquitetura arquitetura 
ABÓBADAS 
• de berço 
®muito pesada 
• de aresta 
®mais leve 
®vãos de janela maiores 
®pequenos vãos 
®vãos de janela pequenos 
®pouca luminosidade 
®vãos maiores – risco de 
desabamento 
®mais luminosidade 
®interseção de duas 
abóbadas de berço iguais 
®tramo de planta quadrada 
®formatação da nave 
central em setores quadra-dos
• evolução do pilar 
cruciforme 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
arquitetura arquitetura 
PILARES… 
• tipos de pilares 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
arquitetura arquitetura 
DISTRIBUIÇÃO DOS ESFORÇOS… 
®naves laterais absorvendo os esforços 
da nave central 
®contrafortes no lado exterior das 
naves laterais arrematando a contenção 
(e direcionamento) dos esforços 
Basílica de San Martin 
de Mondoñedo, 
Ermida de N. Sra. 
Guadalupe. 
Raposeira, Portugal. 
Espanha.
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
arquitetura arquitetura 
FACHADAS… 
• arcos cegos 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
arquitetura arquitetura 
FACHADAS… 
• arquivoltas com relevos 
geométricos 
• cornijas e cachorradas 
• capitéis figurativos
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
VARIANTES REGIONAIS 
Itália 
• bicromia de mármores 
• batistério e campanário 
separados 
arquitetura arquitetura 
FACHADAS… 
ASPECTOS GERAIS 
• voltada para Oeste 
• tripartida 
• acesso principal marcado 
por arquivoltas 
• o tímpano do acesso 
França e Inglaterra 
• emoldurada por duas 
torres 
Provença (sul da França) e 
Lombardia (norte da Itália) 
• pórtico com arcadas 
principal é reservado para 
Cristo em majestade 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
arquitetura arquitetura 
OS MONASTÉRIOS… 
ZONAS RURAIS 
• disfrutam da beleza das paisagens 
AMPLAS INSTALAÇÕES 
• para uma vida em comunidade 
• dormitórios, fazenda, pomares, hortas 
CLAUSTRO (s) 
• pátio central, ajardinado, rodeado por uma galeria com 
arcos – pórtico 
• adjacente à igreja, rodeado de instalações (como 
dependências dos monges e refeitório)
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
arquitetura arquitetura 
OS MONASTÉRIOS… 
Monastério de Santo Domingo de Silos 
Burgos, Espanha 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
arquitetura arquitetura 
OS MONASTÉRIOS… 
Monastério de Santo Estevo 
Ribas de Sil, Galícia, Espanha
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
arquitetura arquitetura 
ROTAS DE PEREGRINAÇÃO… 
cenário da 
paixão e da 
morte de Jesus 
onde, em meados 
do século IX, se 
encontrou um 
túmulo 
identificado 
como sendo do 
apóstolo São 
Tiago 
sede do papado e 
local de martírio 
de São Pedro, 
que alí 
repousava 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
arquitetura arquitetura 
CAMINHOS PARA SANTIAGO DE COMPOSTELA 
• construção de 
igrejas ao longo das 
rotas 
• igrejas com espaço 
para acolher os 
peregrinos 
• peregrinos não 
atrapalham fiéis
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
arquitetura arquitetura 
CASAS URBANAS… 
Alemanha. Séc. XII 
Croácia. 
Alemanha 
Croácia 
Inglaterra. Séc. XII 
Espanha. Séc. XVI 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
“... a pintura românica não apresenta uma evolução 
revolucionária que a distinga imediatamente da 
pintura carolíngia ou otoniana, e tampouco parece 
mais “romana”. Isso não significa que a pintura fosse 
pintura pintura 
menos importante do que havia sido anteriormente: 
tal fato simplesmente enfatiza a maior continuidade 
da tradição pictórica, especialmente nas iluminuras.” 
JANSON, 1996, pg. 126. 
pintura
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
pintura pintura 
de Oto III. 
Jesus lavando os pés dos discípulos. 
pintura São João Evangelista. 
Evangeliário do Abade Wedricus. c.1147 
Sociedade Arqueológica, Avesnes, 
França 
Evangeliário Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
pintura pintura 
• função didática, moralizante e educativa; 
• traço antinatural: simetria, rigidez, expressionismo 
• “horror vacui” – horror ao vácuo; as figuras ocupam toda a 
superfície 
• pinturas nas ábsides 
• colorismo: 
pintura : 
• cores planas, sem volumetria, sem ter preocupação 
com meios tons ou com jogos de luz e sombra, com 
fortes contornos 
• deformação : 
• traduz os sentimento religiosos e a interpretação 
mística que os artistas faziam da realidade 
• as figuras mais importantes eram representadas em 
tamanho maior
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
pintura pintura 
• deformação : 
• a figura de Cristo, por exemplo, é sempre maior do que 
as outras que o cercam 
• mão e braço, no gesto de abençoar, tem proporções 
pintura intencionalmente exageradas, para que esse gesto seja 
valorizado por quem contempla a pintura 
• os olhos eram muito grandes e bem abertos, para 
significar intensa vida espiritual. 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
pintura pintura 
• composições organizadas segundo esquemas geométricos 
complexos onde predominam os retângulos e os círculos, 
com um ritmo que lhe é conferido pela repetição das figuras 
no sentido horizontal 
• utilização de elementos arquitetônicos que serviam de 
enquadramento cênico à obra 
pintura Ábside de São Clemente. 
Tahüll, Catalúnia, Espanha. 
Ábside de Santa Maria. 
Tahüll, Catalúnia, Espanha.
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
pintura pintura 
• disposição das cenas em 
bandas ou faixas , 
organizadas da esquerda 
para a direita e de cima 
para baixo, ajustadas para 
caberem nos suportes 
pintura arquitetônicos, e separadas 
por frisos com motivos 
geométricos ou naturalistas 
– influência romana e 
germânica 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
pintura ppiinnttuurraa ppiinnttuurraa
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
pintura pintura 
• fundos monocromáticos 
lisos 
• contornos grossos 
• anatomias 
desproporcionais 
• posições rígidas e 
frontais 
pintura • rostos e mãos (e às vezes 
pés) acentuados 
• emolduramento 
decorativo (mais livre) 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
PINTURA… 
MANUSCRITOS/ILUMINURAS 
• evangeliários manuscritos 
e decorados à mão 
• as ilustrações dos livros 
sagrados inspiraram as 
manuscritos 
pintura 
PINTURA MURAL 
• totalmente vinculada à 
arquitetura 
• grandes abóbadas e 
paredes laterais quase sem 
pinturas murais 
pintura aberturas proporcionavam 
enormes superfícies para a 
pintura 
• técnica de afrescos 
• murais de grandes 
dimensões
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
• pintura bidimensional 
• contraste: movimento e estaticidade 
• influências Anglo-Saxônicas e 
Islâmicas 
• maior liberdade de expressão nas 
margens do que na figura central 
São Mateus: 
manuscritos 
pintura 
• simetria 
• postura estática 
Inicial L: 
• figuras humanas, animais e 
florais combinadas 
• movimento, animação 
pintura Inicial “L” e São Mateus. Iluminura. C.1100. 
Bibliothèque Nationale, Paris, France. 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
• combinação de imagens 
figurativas e abstratas 
Inicial T: 
• movimento dinâmico de 
formas entrelaçadas 
• caráter orgânico, apesar 
da geometricidade 
manuscritos pintura 
• a transição entre o natural 
e o abstrato a partir do bico 
dos pássaros 
pintura Inicial “T” do Livro de Sacramento 
de Saint-Saveur de Figeac. 
Bibliothèque Nationale, Paris, 
France.
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
pintura 
mural 
AFRESCO: 
• cores vivas 
• fundo monocromático 
• fortes influências bizantinas 
• harmonia das cores das figuras e do fundo 
pintura mural Maria e Cristo com dois 
anjos. Afresco. c.1200 
Ábside do Castelo Appiano, 
Itália. 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
pintura pintura 
DIFERENÇAS REGIONAIS 
• oeste francês 
®influência germânica 
marcada por afrescos 
policromos, com fundos 
claros e tonalidades 
brilhantes. 
• itália 
®influência bizantina – 
fundos escuros e cores 
fortes. 
pintura Igreja de São Jaques-des- 
Guérrets, França. 
Sta. Helena. Basílica de 
San Lorenzo Maggiore.
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
pintura pintura 
DIFERENÇAS REGIONAIS 
• espanha 
®Influência árabe – 
cores intensas com 
brilhos metálicos. 
• íconografia 
complementar 
®Uso dos mosaicos em 
conjunto com os afrescos 
– espaços muito 
coloridos e luminosos 
pintura Cristo Pantocrator. 
Ábside da Igreja de São 
Clemente. Barcelona, 
Espanha. 
Sta. Maria, Trastevere, 
Itália Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
pintura ppiinnttuurraa ppiinnttuurraa 
Sta. Maria, Trastevere, Itália
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
• homem alado 
® SÃO MATEUS 
• inicia seu evangelho 
com a genealogia de 
Jesus Cristo, mostrando a 
origem e descendência 
símbolos 
pintura 
• leão alado 
®SÃO MARCOS 
• inicia seu evangelho 
falando de João Batista, a 
voz que clama no 
deserto. 
SÍMBOLOS 
humana. 
pintura Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
• touro alado 
® SÃO LUCAS 
• inicia seu evangelho 
falando do sacerdote 
Zacarias, cuja função era 
oferecer sacrifícios no 
símbolos 
pintura 
• águia 
®SÃO JOÃO 
• era o maior teólogo 
dentre os 4 evangelistas 
• inicia seu evangelho do 
começo: “No princípio 
SÍMBOLOS 
templo. 
pintura era o Verbo...”
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
SÍMBOLOS 
pintura ssíímmbboollooss pintura 
Aula 07 
Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO 
SÍMBOLOS 
pintura ssíímmbboollooss pintura

Contenu connexe

Tendances

As grandes ruturas no início do seculo xx
As grandes ruturas no início do seculo xxAs grandes ruturas no início do seculo xx
As grandes ruturas no início do seculo xxAna Barreiros
 
Módulo 5 – Cultura do Palácio
Módulo 5 – Cultura do PalácioMódulo 5 – Cultura do Palácio
Módulo 5 – Cultura do PalácioCarlos Vieira
 
Arte Renascentista
Arte RenascentistaArte Renascentista
Arte RenascentistaCarla Camuso
 
Arts and crafts e a arte nova
Arts and crafts  e a arte novaArts and crafts  e a arte nova
Arts and crafts e a arte novaAna Barrelas
 
Arte Informal e Expressionismo Abstracto
Arte Informal e Expressionismo AbstractoArte Informal e Expressionismo Abstracto
Arte Informal e Expressionismo AbstractoMichele Pó
 
Maneirismo e rococó
Maneirismo e rococóManeirismo e rococó
Maneirismo e rococóAline Raposo
 
Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Ana Barreiros
 
A Arte Renascentista
A  Arte RenascentistaA  Arte Renascentista
A Arte RenascentistaHist8
 
Arts & Crafts e Arte Nova
Arts & Crafts e Arte NovaArts & Crafts e Arte Nova
Arts & Crafts e Arte NovaMichele Pó
 
Neoclassicismo - Arte Neoclássica
Neoclassicismo - Arte NeoclássicaNeoclassicismo - Arte Neoclássica
Neoclassicismo - Arte NeoclássicaAndrea Dressler
 
Neoclassicismo no Brasil - História da Arte.
Neoclassicismo no Brasil - História da Arte.Neoclassicismo no Brasil - História da Arte.
Neoclassicismo no Brasil - História da Arte.Carson Souza
 
A cultura do cinema
A cultura do cinema   A cultura do cinema
A cultura do cinema Ana Barreiros
 
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentistaCultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentistaCarlos Vieira
 

Tendances (20)

Bauhaus
BauhausBauhaus
Bauhaus
 
05 maneirismo
05 maneirismo05 maneirismo
05 maneirismo
 
As grandes ruturas no início do seculo xx
As grandes ruturas no início do seculo xxAs grandes ruturas no início do seculo xx
As grandes ruturas no início do seculo xx
 
Módulo 5 – Cultura do Palácio
Módulo 5 – Cultura do PalácioMódulo 5 – Cultura do Palácio
Módulo 5 – Cultura do Palácio
 
Arte Renascentista
Arte RenascentistaArte Renascentista
Arte Renascentista
 
Dicas de iluminação cenicas
Dicas de iluminação cenicasDicas de iluminação cenicas
Dicas de iluminação cenicas
 
Arts and crafts e a arte nova
Arts and crafts  e a arte novaArts and crafts  e a arte nova
Arts and crafts e a arte nova
 
Arte Informal e Expressionismo Abstracto
Arte Informal e Expressionismo AbstractoArte Informal e Expressionismo Abstracto
Arte Informal e Expressionismo Abstracto
 
Maneirismo e rococó
Maneirismo e rococóManeirismo e rococó
Maneirismo e rococó
 
Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual
 
Walter gropius
Walter gropius Walter gropius
Walter gropius
 
A Arte Renascentista
A  Arte RenascentistaA  Arte Renascentista
A Arte Renascentista
 
Arts & Crafts e Arte Nova
Arts & Crafts e Arte NovaArts & Crafts e Arte Nova
Arts & Crafts e Arte Nova
 
Pintura barroca
Pintura barrocaPintura barroca
Pintura barroca
 
Neoclassicismo - Arte Neoclássica
Neoclassicismo - Arte NeoclássicaNeoclassicismo - Arte Neoclássica
Neoclassicismo - Arte Neoclássica
 
Neoclassicismo no Brasil - História da Arte.
Neoclassicismo no Brasil - História da Arte.Neoclassicismo no Brasil - História da Arte.
Neoclassicismo no Brasil - História da Arte.
 
Arte abstrata
Arte abstrataArte abstrata
Arte abstrata
 
A cultura do cinema
A cultura do cinema   A cultura do cinema
A cultura do cinema
 
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentistaCultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentista
 
Aula 3 - história do mobiliário
Aula 3 - história do mobiliárioAula 3 - história do mobiliário
Aula 3 - história do mobiliário
 

En vedette

Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 2b
Aula 07   idade média - a arte cristã primitiva 2bAula 07   idade média - a arte cristã primitiva 2b
Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 2bLila Donato
 
Aula 03 arquitetura e arte bizantina
Aula 03 arquitetura e arte bizantinaAula 03 arquitetura e arte bizantina
Aula 03 arquitetura e arte bizantinaLila Donato
 
Seminário: Arte na alta idade média - A arte germânica
Seminário: Arte na alta idade média - A arte germânicaSeminário: Arte na alta idade média - A arte germânica
Seminário: Arte na alta idade média - A arte germânicaEmanuel Fontinhas
 
Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 2a
Aula 07   idade média - a arte cristã primitiva 2aAula 07   idade média - a arte cristã primitiva 2a
Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 2aLila Donato
 
Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 4
Aula 07   idade média - a arte cristã primitiva 4Aula 07   idade média - a arte cristã primitiva 4
Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 4Lila Donato
 
Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 1
Aula 07   idade média - a arte cristã primitiva 1Aula 07   idade média - a arte cristã primitiva 1
Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 1Lila Donato
 
Aula 02 arquitetura e arte paleocristã
Aula 02 arquitetura e arte paleocristãAula 02 arquitetura e arte paleocristã
Aula 02 arquitetura e arte paleocristãLila Donato
 
Aula 01 revisão e contextualização
Aula 01 revisão e contextualizaçãoAula 01 revisão e contextualização
Aula 01 revisão e contextualizaçãoLila Donato
 
Aula 02 a pré-história
Aula 02   a pré-históriaAula 02   a pré-história
Aula 02 a pré-históriaLila Donato
 
Aula 05 arquitetura gótica
Aula 05 arquitetura góticaAula 05 arquitetura gótica
Aula 05 arquitetura góticaLila Donato
 
A beleza da liturgia
A beleza da liturgiaA beleza da liturgia
A beleza da liturgiaBruno Bergman
 
ARTE NA EUROPA OCIDENTAL, NA IDADE MÉDIA E ARTE ROMÂNICA
ARTE NA EUROPA OCIDENTAL, NA IDADE MÉDIA E ARTE ROMÂNICAARTE NA EUROPA OCIDENTAL, NA IDADE MÉDIA E ARTE ROMÂNICA
ARTE NA EUROPA OCIDENTAL, NA IDADE MÉDIA E ARTE ROMÂNICAcrisseibt
 
Aula 05 o mundo egeu
Aula 05   o mundo egeuAula 05   o mundo egeu
Aula 05 o mundo egeuLila Donato
 
ARTE NA EUROPA OCIDENTAL NA IDADE MÉDIA & ARTE ROMÂNICA
ARTE NA EUROPA OCIDENTAL NA IDADE MÉDIA & ARTE ROMÂNICAARTE NA EUROPA OCIDENTAL NA IDADE MÉDIA & ARTE ROMÂNICA
ARTE NA EUROPA OCIDENTAL NA IDADE MÉDIA & ARTE ROMÂNICACristiane Seibt
 
Aula 04 arquitetura românica parte 1
Aula 04 arquitetura românica parte 1Aula 04 arquitetura românica parte 1
Aula 04 arquitetura românica parte 1Lila Donato
 
Aula 04 arquitetura românica parte 2
Aula 04 arquitetura românica parte 2Aula 04 arquitetura românica parte 2
Aula 04 arquitetura românica parte 2Lila Donato
 
Cultura do Mosteiro - Arte carolíngia
Cultura do Mosteiro - Arte carolíngiaCultura do Mosteiro - Arte carolíngia
Cultura do Mosteiro - Arte carolíngiaCarlos Vieira
 
Idade Média: Gótico
Idade Média: GóticoIdade Média: Gótico
Idade Média: GóticoJoão Lima
 

En vedette (20)

Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 2b
Aula 07   idade média - a arte cristã primitiva 2bAula 07   idade média - a arte cristã primitiva 2b
Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 2b
 
Aula 03 arquitetura e arte bizantina
Aula 03 arquitetura e arte bizantinaAula 03 arquitetura e arte bizantina
Aula 03 arquitetura e arte bizantina
 
Seminário: Arte na alta idade média - A arte germânica
Seminário: Arte na alta idade média - A arte germânicaSeminário: Arte na alta idade média - A arte germânica
Seminário: Arte na alta idade média - A arte germânica
 
Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 2a
Aula 07   idade média - a arte cristã primitiva 2aAula 07   idade média - a arte cristã primitiva 2a
Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 2a
 
Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 4
Aula 07   idade média - a arte cristã primitiva 4Aula 07   idade média - a arte cristã primitiva 4
Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 4
 
Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 1
Aula 07   idade média - a arte cristã primitiva 1Aula 07   idade média - a arte cristã primitiva 1
Aula 07 idade média - a arte cristã primitiva 1
 
Aula 02 arquitetura e arte paleocristã
Aula 02 arquitetura e arte paleocristãAula 02 arquitetura e arte paleocristã
Aula 02 arquitetura e arte paleocristã
 
Aula 01 revisão e contextualização
Aula 01 revisão e contextualizaçãoAula 01 revisão e contextualização
Aula 01 revisão e contextualização
 
Aula 02 a pré-história
Aula 02   a pré-históriaAula 02   a pré-história
Aula 02 a pré-história
 
Aula 03 o egito
Aula 03   o egitoAula 03   o egito
Aula 03 o egito
 
Aula 05 arquitetura gótica
Aula 05 arquitetura góticaAula 05 arquitetura gótica
Aula 05 arquitetura gótica
 
A beleza da liturgia
A beleza da liturgiaA beleza da liturgia
A beleza da liturgia
 
ARTE NA EUROPA OCIDENTAL, NA IDADE MÉDIA E ARTE ROMÂNICA
ARTE NA EUROPA OCIDENTAL, NA IDADE MÉDIA E ARTE ROMÂNICAARTE NA EUROPA OCIDENTAL, NA IDADE MÉDIA E ARTE ROMÂNICA
ARTE NA EUROPA OCIDENTAL, NA IDADE MÉDIA E ARTE ROMÂNICA
 
Aula 05 o mundo egeu
Aula 05   o mundo egeuAula 05   o mundo egeu
Aula 05 o mundo egeu
 
ARTE NA EUROPA OCIDENTAL NA IDADE MÉDIA & ARTE ROMÂNICA
ARTE NA EUROPA OCIDENTAL NA IDADE MÉDIA & ARTE ROMÂNICAARTE NA EUROPA OCIDENTAL NA IDADE MÉDIA & ARTE ROMÂNICA
ARTE NA EUROPA OCIDENTAL NA IDADE MÉDIA & ARTE ROMÂNICA
 
Aula 04 arquitetura românica parte 1
Aula 04 arquitetura românica parte 1Aula 04 arquitetura românica parte 1
Aula 04 arquitetura românica parte 1
 
Aula 04 arquitetura românica parte 2
Aula 04 arquitetura românica parte 2Aula 04 arquitetura românica parte 2
Aula 04 arquitetura românica parte 2
 
Cultura do Mosteiro - Arte carolíngia
Cultura do Mosteiro - Arte carolíngiaCultura do Mosteiro - Arte carolíngia
Cultura do Mosteiro - Arte carolíngia
 
Arte paleocristã
Arte paleocristãArte paleocristã
Arte paleocristã
 
Idade Média: Gótico
Idade Média: GóticoIdade Média: Gótico
Idade Média: Gótico
 

Similaire à A Arte Cristã na Idade Média

Pré vestibular Murialdo - aula Europa medieval.
Pré vestibular Murialdo - aula Europa medieval.Pré vestibular Murialdo - aula Europa medieval.
Pré vestibular Murialdo - aula Europa medieval.Daniel Alves Bronstrup
 
Ficha formativa Cultura do Mosteiro
Ficha formativa Cultura do MosteiroFicha formativa Cultura do Mosteiro
Ficha formativa Cultura do MosteiroAna Barreiros
 
Idade Média: Feudalismo/Renascimento Comercial e Urbano
Idade Média: Feudalismo/Renascimento Comercial e UrbanoIdade Média: Feudalismo/Renascimento Comercial e Urbano
Idade Média: Feudalismo/Renascimento Comercial e Urbanoaluizioalves
 
IDADE MÉDIA: FEUDALISMO/ RENASCIMENTO CULTURAL E URBANO
IDADE MÉDIA: FEUDALISMO/ RENASCIMENTO CULTURAL E URBANOIDADE MÉDIA: FEUDALISMO/ RENASCIMENTO CULTURAL E URBANO
IDADE MÉDIA: FEUDALISMO/ RENASCIMENTO CULTURAL E URBANOaluizioalves
 
Mediterrâneo Antigo
Mediterrâneo AntigoMediterrâneo Antigo
Mediterrâneo Antigorenascimento
 
HIST: Ficha Formativa - A Europa Cristã e o Islão Nos Séculos VI a IX # A Soc...
HIST: Ficha Formativa - A Europa Cristã e o Islão Nos Séculos VI a IX # A Soc...HIST: Ficha Formativa - A Europa Cristã e o Islão Nos Séculos VI a IX # A Soc...
HIST: Ficha Formativa - A Europa Cristã e o Islão Nos Séculos VI a IX # A Soc...7F
 
HCA Módulo 3 Apontamentos
HCA Módulo 3 ApontamentosHCA Módulo 3 Apontamentos
HCA Módulo 3 ApontamentosIsidro Santos
 
HCA Módulo 3 Apontamentos
HCA Módulo 3 ApontamentosHCA Módulo 3 Apontamentos
HCA Módulo 3 ApontamentosIsidro Santos
 
HCA Módulo 3 Apontamentos
HCA Módulo 3 ApontamentosHCA Módulo 3 Apontamentos
HCA Módulo 3 ApontamentosIsidro Santos
 
HCA Módulo 3 Apontamentos
HCA Módulo 3 ApontamentosHCA Módulo 3 Apontamentos
HCA Módulo 3 ApontamentosIsidro Santos
 

Similaire à A Arte Cristã na Idade Média (20)

14. idade média no ocidente.
14. idade média no ocidente.14. idade média no ocidente.
14. idade média no ocidente.
 
Arteromanica gotica2019
Arteromanica gotica2019Arteromanica gotica2019
Arteromanica gotica2019
 
Pré vestibular Murialdo - aula Europa medieval.
Pré vestibular Murialdo - aula Europa medieval.Pré vestibular Murialdo - aula Europa medieval.
Pré vestibular Murialdo - aula Europa medieval.
 
Ficha formativa Cultura do Mosteiro
Ficha formativa Cultura do MosteiroFicha formativa Cultura do Mosteiro
Ficha formativa Cultura do Mosteiro
 
Idade Média: Feudalismo/Renascimento Comercial e Urbano
Idade Média: Feudalismo/Renascimento Comercial e UrbanoIdade Média: Feudalismo/Renascimento Comercial e Urbano
Idade Média: Feudalismo/Renascimento Comercial e Urbano
 
IDADE MÉDIA: FEUDALISMO/ RENASCIMENTO CULTURAL E URBANO
IDADE MÉDIA: FEUDALISMO/ RENASCIMENTO CULTURAL E URBANOIDADE MÉDIA: FEUDALISMO/ RENASCIMENTO CULTURAL E URBANO
IDADE MÉDIA: FEUDALISMO/ RENASCIMENTO CULTURAL E URBANO
 
Soraia
SoraiaSoraia
Soraia
 
Soraia
SoraiaSoraia
Soraia
 
Soraia
SoraiaSoraia
Soraia
 
Soraia
SoraiaSoraia
Soraia
 
Aula II - feudalismo.pptx
Aula II - feudalismo.pptxAula II - feudalismo.pptx
Aula II - feudalismo.pptx
 
Mediterrâneo Antigo
Mediterrâneo AntigoMediterrâneo Antigo
Mediterrâneo Antigo
 
HIST: Ficha Formativa - A Europa Cristã e o Islão Nos Séculos VI a IX # A Soc...
HIST: Ficha Formativa - A Europa Cristã e o Islão Nos Séculos VI a IX # A Soc...HIST: Ficha Formativa - A Europa Cristã e o Islão Nos Séculos VI a IX # A Soc...
HIST: Ficha Formativa - A Europa Cristã e o Islão Nos Séculos VI a IX # A Soc...
 
Hca M3
Hca   M3Hca   M3
Hca M3
 
Hca M3
Hca   M3Hca   M3
Hca M3
 
HCA Módulo 3 Apontamentos
HCA Módulo 3 ApontamentosHCA Módulo 3 Apontamentos
HCA Módulo 3 Apontamentos
 
HCA Módulo 3 Apontamentos
HCA Módulo 3 ApontamentosHCA Módulo 3 Apontamentos
HCA Módulo 3 Apontamentos
 
HCA Módulo 3 Apontamentos
HCA Módulo 3 ApontamentosHCA Módulo 3 Apontamentos
HCA Módulo 3 Apontamentos
 
Hca M3
Hca   M3Hca   M3
Hca M3
 
HCA Módulo 3 Apontamentos
HCA Módulo 3 ApontamentosHCA Módulo 3 Apontamentos
HCA Módulo 3 Apontamentos
 

Plus de Lila Donato

Aula 06 os engenhos de açúcar
Aula 06 os engenhos de açúcarAula 06 os engenhos de açúcar
Aula 06 os engenhos de açúcarLila Donato
 
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01Lila Donato
 
Elaboração de plano conceitual no Projeto Paisagístico.
Elaboração de plano conceitual no Projeto Paisagístico.Elaboração de plano conceitual no Projeto Paisagístico.
Elaboração de plano conceitual no Projeto Paisagístico.Lila Donato
 
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.Lila Donato
 
Sistemas construtivos tradicionais no brasil - arquitetura indígena.
Sistemas construtivos tradicionais no brasil - arquitetura indígena.Sistemas construtivos tradicionais no brasil - arquitetura indígena.
Sistemas construtivos tradicionais no brasil - arquitetura indígena.Lila Donato
 
Aula História da Arte_Introdução à história da arte segundo Gombrich
Aula História da Arte_Introdução à história da arte segundo GombrichAula História da Arte_Introdução à história da arte segundo Gombrich
Aula História da Arte_Introdução à história da arte segundo GombrichLila Donato
 
Aula História da Arte_As funções da arte
Aula História da Arte_As funções da arteAula História da Arte_As funções da arte
Aula História da Arte_As funções da arteLila Donato
 

Plus de Lila Donato (7)

Aula 06 os engenhos de açúcar
Aula 06 os engenhos de açúcarAula 06 os engenhos de açúcar
Aula 06 os engenhos de açúcar
 
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
 
Elaboração de plano conceitual no Projeto Paisagístico.
Elaboração de plano conceitual no Projeto Paisagístico.Elaboração de plano conceitual no Projeto Paisagístico.
Elaboração de plano conceitual no Projeto Paisagístico.
 
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.
 
Sistemas construtivos tradicionais no brasil - arquitetura indígena.
Sistemas construtivos tradicionais no brasil - arquitetura indígena.Sistemas construtivos tradicionais no brasil - arquitetura indígena.
Sistemas construtivos tradicionais no brasil - arquitetura indígena.
 
Aula História da Arte_Introdução à história da arte segundo Gombrich
Aula História da Arte_Introdução à história da arte segundo GombrichAula História da Arte_Introdução à história da arte segundo Gombrich
Aula História da Arte_Introdução à história da arte segundo Gombrich
 
Aula História da Arte_As funções da arte
Aula História da Arte_As funções da arteAula História da Arte_As funções da arte
Aula História da Arte_As funções da arte
 

A Arte Cristã na Idade Média

  • 1. Aula 07 Profª. Lila Donato IDADE MÉDIA a produção artística CRISTÃ PARTE 3 1. RELEMBRANDO e CONTEXTUALIZANDO Aula 07 Profª. Lila Donato “Enquanto as culturas bizantina e islâmica floresciam no leste europeu e na orla sul do Meditarrâneo, as regiões da Europa Ocidental que no passado constituíram o Império Romano entraram em um período contínuo de declínio. Já nos primeiros séculos da era cristã, os postos avançados do Império vinham sendo repetidamente aattaaccaaddooss ppeellaass ondas de povos nômades oriundos da Ásia Central. Estas tribos, chamadas de bárbaros pelos romanos civilizados, finalmente cruzaram as fronteiras estabelecidas por Roma e ocuparam a Cidade Eterna [Roma] em 476.” FAZIO, 2011, pg.197
  • 2. Aula 07 Profª. Lila Donato 1. RELEMBRANDO e CONTEXTUALIZANDO O Império Bizantino tem seu auge no governo de Justiniano, entre 527 e 565, que estabelece a paz com os persas e dedica-se a reconnquistar a região ocidental do Império Romano. O norte da África é retomado entre 534 e 535, a Itália entre 535 e 553 e o sul da Espanha em 554. 1. RELEMBRANDO e CONTEXTUALIZANDO Aula 07 Profª. Lila Donato
  • 3. 1. RELEMBRANDO e CONTEXTUALIZANDO Aula 07 Profª. Lila Donato “A reconquista das províncias perdidas do Ocidente continuou sendo um sério objetivo político dos imperadores bizantinos até a metade do século VII. Essa possibilidade deixou de existir quando uma nova força, completamente inesperada, fez sentir sua presença no Oriente: os árabes, sob a bandeira ddoo IIssllââ,, eessttaavvaamm assolando as províncias bizantinas do Oriente Próximo e da África. Por volta de 732, um século após a morte de Maomé, haviam ocupado o norte da África, bem como a maior parte da Espanha, e ameaçavam anexar o sudoeste da França às suas conquistas.” JANSON, 1996, pg. 102 1. RELEMBRANDO e CONTEXTUALIZANDO Aula 07 Profª. Lila Donato Mapa do apogeu do Império Bizantino, cerca de 565 d.C.
  • 4. 1. RELEMBRANDO e CONTEXTUALIZANDO Aula 07 Profª. Lila Donato As perdas de território do Império Bizantino, após a morte de Justiniano. 1. RELEMBRANDO e CONTEXTUALIZANDO Aula 07 Profª. Lila Donato “… os nômades gradualmente se assentaram, se converteram ao cristia-nismo e tentaram dar continuidade às tradições de governo romanas, as quais admiravam profundamente, ainda que carecessem da mesma capacidade como administradores. A cultura rroommaannaa ssee bbaasseeaavvaa nnaa vida urbana e dependia de um governo centralizado e forte. No caos que se seguiu às invasões bárbaras, a educação básica necessária para se manter tal autoridade governamental, como a alfabetização, praticamente desapareceu.” FAZIO, 2011, pg.197
  • 5. 1. RELEMBRANDO e CONTEXTUALIZANDO Aula 07 Profª. Lila Donato “Os assentamentos urbanos e a economia monetária que sustentava o governo de Roma foram substituídos por pequenas unidades agrícolas organizadas por líderes locais, que moravam em habitações fortificadas e controlavam à força as terras do entorno.” (FAZIO, 2011, pg.197) 1. RELEMBRANDO e CONTEXTUALIZANDO Aula 07 Profª. Lila Donato “Os camponeses cultivavam o solo em troca de subsistência miserável e da proteção militar oferecidas pelos líderes. Com o passar dos séculos, este arranjo de serviços e proteção mútua formou o sistema feudal, abarcando todos os níveis sociais, do vassalo ao rei, em uma complexa ordem social, ppoollííttiiccaa ee eeccoonnôômmiiccaa..”” FAZIO, 2011, pg.197
  • 6. 2. DEFININDO Aula 07 Profª. Lila Donato ¿ o qquuee éé ““IIDDAADDEE MMÉÉDDIIAA””?? 2. DEFININDO Aula 07 Profª. Lila Donato “Os rótulos que utilizamos para os períodos históricos tendem a ser como os apelidos das pessoas: uma vez estabelecidos, é quase impossível mudá-los, mesmo que deixem de ser adequados. Aqueles que cunharam o termo "Idade Média" pensaram nos mil anos inteiros que vieram entre os séculos V e XV como uma idade das trevas, um intervalo vazio entre a AAnnttiiggüüiiddaaddee CClláássssiiccaa ee sseeuu rreessssuurrggiimmeennttoo,, aa RReennaasscceennççaa italiana. Desde então, nosso modo de ver a Idade Média mudou completamente: não mais pensamos no período como "envolto em trevas", mas como a "Idade da Fé". Com a difusão dessa nova e positiva concepção, a idéia de trevas ficou cada vez mais confinada ã parte inicial da Idade Média, aproximadamente entre a morte de Justiniano e o reinado de Carlos Magno.” (JANSON, 1996, pg. 103)
  • 7. 2. DEFININDO Aula 07 Profª. Lila Donato ANTIGUIDADE CLÁSSICA ¿VAZIO? RENASCIMENTO IDADE MÉDIA ¿ idade das trevas ? idade da fé Aula 07 Prof. Lila Donato arte pré-românica arte românica arte GERMÂNICA arte ESCANDINAVA arte ROMÂNICA igrejas nas ROTAS DE PEREGRINAÇÃO 2. DEFININDO arte CAROLÍNGIA arte OTONIANA a ordem de CLUNY grande diversidade de estilos artísticos!
  • 8. Aula 07 Prof. Lila Donato A ARTE NA ALTA IIDDAADDEE MMÉÉDDIIAA pré-românica GERMÂNICOS – ESCANDINAVOS – CAROLÍNGIOS - OTONIANOS Aula 07 Prof. Lila Donato 3. arte GERMÂNICA Germânicos e Escandinavos – conhecidos como povos bárbaros a arte bárbara (celta) é marcada pela ausência quase que total da da figura humana se comparada à arte greco-romana estilo animalista – herdado de tradições mais antigas - formas abstratas e orgânicas - imagens entrelaçadas - figuras animais sua manifestação artística revela uma preocupação decorativa principal material: metal - a ourivesaria se destaca em acessórios como brincos, colares, fivelas e fechos; - trabalhos em metal foram também aplicados em iluminuras, pedras e madeira
  • 9. Aula 07 Prof. Lila Donato 3. arte GERMÂNICA “Uma combinação de formas abstratas e orgânicas, disciplina formal e liberdade imaginativa, tomou-se um importante elemento da arte celto-germânica da Idade das Trevas…” (JANSON, 1996, pg.103) Tampo de bolsa de ouro e esmalte do túmulo de um rei da Anglia Oriental, que morreu em 654. Quatro pares de motivos estão simetricamente dispostos em sua superfície… (FAZIO, 2011, pg.197) Aula 07 Prof. Lila Donato 3. arte GERMÂNICA “Os trabalhos em metal, nurna variedade de materiais e técnicas, com freqüência de uma habilidade extraordinariamente requintada, tinham sido o principal meio do estilo animalista. Esses objetos pequenos, duráveis e avidamente procurados, são responsáveis pela rápida difusão de seu repertório formal. Eles migraram não só em sentido geográfico, mas também técnica e artisticamente, para outros materiais - madeira, pedra, até mesmo iluminuras.” (JANSON, 1996, pg.103)
  • 10. Aula 07 Prof. Lila Donato 3. arte GERMÂNICA Aula 07 Prof. Lila Donato 3. arte GERMÂNICA
  • 11. Aula 07 Prof. Lila Donato 3. arte GERMÂNICA Aula 07 Prof. Lila Donato 3. arte GERMÂNICA
  • 12. Aula 07 Prof. Lila Donato 3. arte GERMÂNICA Aula 07 Prof. Lila Donato 4. arte ESCANDINAVA assim como no caso dos germânicos, a arte bárbara (viking) é marcada pela ausência quase que total da figura humana estilo animalista principal material: madeira (influência do metal)
  • 13. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. arte ESCANDINAVA Aula 07 Prof. Lila Donato 4. arte ESCANDINAVA
  • 14. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. arte ESCANDINAVA Aula 07 Prof. Lila Donato 4. arte ESCANDINAVA Página da Cruz, dos Evangelhos de Lindisfarne. c. 700 d.C. Iluminatura. Museu Britânico, Londres.
  • 15. Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA “O Império edificado por Carlos Magno não durou muito. Seus netos dividiram-no em três partes, e mesmo nelas mostraram-se incapazes de um governo forte, de modo que o poder político reverteu à nobreza local. Em contraste, as realizações ccuullttuurraaiiss ddee seu reinado revelaram-se muito mais duradouras; até mesmo esta página seria diferente sem elas, pois é impressa em letras cujas formas derivam da escrita dos manuscritos carolíngios.” (JANSON, 1996, pg.106) Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA • Carlos Magno: ®unificou grande parte dos territórios que hoje chamamos França, Países Baixos e Alemanha ®sonhava com o renascimento da civilização romana – incluindo a excelência que Roma alcançara na administração do Estado, na literatura e nas artes ®lleevvoouu ppaarraa ssuuaa ccoorrttee ooss mmaaiioorreess iinntteelleeccttuuaaiiss ddoo oocciiddeennttee ®fundou escolas para a educação de administradores governamentais ®fez com que seus escribas reunissem e copiassem antigos manuscritos romanos ®encorajou a arquitetura doando terras e dinheiro para a construção de igrejas e monastérios ®à produção arquitetônica incentivada por ele denominou-se arquitetura carolíngia – de Carolus, o nome latino de Carlos Magno
  • 16. Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA Em 800, Carlos Magno (um bárbaro!) é coroado imperador do Ocidente pelo papa Leão III. O poder real une-se ao poder papal e o rei franco torna-se o protetor da cristandade. • início de um desenvolvimento cultural mais intenso • surgimento de uma academia literária • desenvolvimento de oficinas onde ssããoo ((rree))pprroodduuzziiddooss objetos de arte e manuscritos, estes últimos ricamente ilustrados. As oficinas de Carlos Magno foram os principais centros de arte e, segundo consta, foi a partir delas que surgiram as oficinas dos mosteiros, que mais tarde desempenharam papel fundamental na evolução da arte após o reinado de CarolosMagnum. Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA arquitetura arquitetura “As belas-artes representaram, desde o início, um importante papel no programa cultural de Carlos Magno. Em suas visitas à Itália, ele familiarizara-se com os monumentos arquitetônicos da era constantiniana em Roma e com aqueles do reinado de Justiniano em Ravena; ele sentia que sua própria capital, em Aachen, deveria expressar a majestade do império através de edificações igualmente impressionantes.” (JANSON, 1996, pg.107)
  • 17. Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA arquitetura arquitetura Palácio de Carlos Magno, Aachen, 792-814: •composto por: - capela palatina - átrio - galeria - basílica ou salão de audiências ou ainda sala das assembléias na atual Alemanha ®a planta do conjunto baseia-se no Palácio de Latrão, em Roma ®a capela foi inspirada na Capela de San Vitale, em Ravena ®o salão de audiências segue o esquema de uma basílica romana ®pouco conhecimento técnico para replicar as edificações romanas ®as construções carolíngias têm aspecto mais grosseiro ®sobram somente os prédios construídos em pedra ou suas fundações Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA arquitetura arquitetura Palácio de Carlos Magno, Aachen, 792-814: na atual Alemanha 1 – capela palatina 2 – metatorium 3 – secretarium 4 - átrio 5 – galeria de união 6 – tribunal e guarnição 7 – grande portão 8 – salão de adiências 10 9 – pórtico 10 – tesouro e arquivos 1 4 5 7 8 2 3 6 9
  • 18. Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA arquitetura arquitetura Palácio de Carlos Magno, Aachen, 792-814: na atual Alemanha Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA arquitetura arquitetura Palácio de Carlos Magno, Aachen, 792-814: na atual Alemanha Capela palatina em Aarchen. Maquetes de reconstrução.
  • 19. Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA arquitetura arquitetura Palácio de Carlos Magno, Aachen, 792-814: na atual Alemanha Basílica de Tréveris, Alemanha Salão de audiências, Aarchen Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA manuscritos e capas de livros “Sabemos, a partir de fontes literárias, que as igrejas carolíngias continham murais, mosaicos e esculturas em relevo, mas tudo isso desapareceu quase por completo. No entanto, obras menores e de fácil transporte, inclusive livros, sobreviveram em quantidades consideráveis. Os scriptoria dos vários mosteiros tendiam a criar iluminuras que podem ser agrupadas em diferentes estilos, embora todos remontem aos modelos do Período Clássico Final. As que foram produzidas em Aachen, sob o olhar vigilante de Carlos Magno, aproximam-se muito dos originais.” (JANSON, 1996, pg.110)
  • 20. Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA manuscritos e capas de livros Qualquer que tenha sido o artista - bizantino, italiano ou franco - ele mostra-se totalmente familiarizado com a tradição pictórica romana, inclusive pelo acanto na parte inferior da moldura, que enfatiza o aspecto de janela que tem a pintura. Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA manuscritos ee ccaappaass ddee lliivvrrooss Afresco da Villa dos Mistérios, Pompéia São Mateus, do Evangeliário de Carlos Magno, c. 800 d.C. Museu de História de Arte, Viena.
  • 21. Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA manuscritos ee ccaappaass ddee lliivvrrooss Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA evangeliários e iluminura ILUMINURA ou miniatura é um tipo de pintura decorativa, freqüentemente aplicada às letras capitulares no início dos capítulos dos códices e de pergaminhos medievais. O termo se aplica também ao conjunto de elementos decorativos e representações imagéticas executadas nos manuscritos, produzidos principalmente nos conventos, mosteiros e abadias da Idade Média.
  • 22. Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA evangeliários ee iilluummiinnuurraa Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA eevvaannggeelliiáárriiooss ee iilluummiinnuurraa
  • 23. Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA evangeliários ee iilluummiinnuurraa Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA eevvaannggeelliiáárriiooss ee iilluummiinnuurraa
  • 24. Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA evangeliários e iluminura EVANGELIÁRIO é o livro católico usado na celebração da missa. É o livro usado na Proclamação dos Evangelhos (daí o nome). O livro contém o conteúdos dos quatro evangelhos bíblicos, de Mateus, Marcos, Lucas e João, organizados para serem utilizados aos domingos e festas do Ano Litúrgico. Toda a sua leitura, feita segunda essa organização, dura três anos. Também pode ser chamado Livro dos Evangelhos. Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA evangeliários ee iilluummiinnuurraa
  • 25. Aula 07 Prof. Lila Donato 5. arte CAROLÍNGIA evangeliários ee iilluummiinnuurraa Aula 07 Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA “Em 870, mais ou menos na época em que a capa dos EvangelJws de Lindau foi feita, o que ainda restava do império de Carlos Magno era governado por dois de seus netos: Carlos, o Calvo, o rei franco das terras a oeste, e LLuuííss,, oo GGeerrmmáánniiccoo,, oo rreeii ffrraannccoo ddaass tteerrrraass aa lleessttee,, ccuujjooss domínios correspondiam aproximadamente à França e Alemanha atuais. No entanto, seu poder era tão fraco que a Europa continental ficou, wna vez mais, exposta às invasões.” (JANSON, 1996, pg.111)
  • 26. Aula 07 Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA “…na Alemanha, após a morte do último monarca carolíngio em 911, o centro do poder político transferira-se para o norte, na SSaaxxôônniiaa.. OOss rreeiiss ssaaxxõõeess (919-1024) restabeleceram, então, um forte governo central; o maior deles, Oto I, também ressuscitou as ambições imperiais de Carlos Magno.” (JANSON, 1996, pg.111) Aula 07 Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA arquitetura arquitetura Abadia de São Miguel, Hildesheim, 1010-33, Alemanha Igreja de São Miguel de Hildesheim ®segue o modelo da Abadia de Saint Gall ®ábsides nas duas extremidades, entrada pelas naves laterais Modelo da Abadia de Saint Gall
  • 27. Aula 07 Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA arquitetura arquitetura ®ábside leste: altar ®ábside oeste: plataforma elevada para o imperador e sua corte Aula 07 Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA arquitetura arquitetura Igreja de São Miguel de Hildesheim Exterior e vista da nave central
  • 28. Aula 07 Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA escultura escultura escultura ®não se produz escultura monumental ®pequenas esculturas de marfim e metal – bronze ®acabamentos feitos com esmaltes e cristais e folhagens a ouro ®sutis influências bizantinas ®típico realismo expressivo germânico A Coluna de Cristo Abadia de São Miguel, Hildesheim, Alemanha Aula 07 Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA escultura escultura escultura Taça Batismal Abadia de São Miguel, Hildesheim, Alemanha
  • 29. Aula 07 Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA escultura escultura escultura A condenação de Adão e Eva templo Portões de Bronze Abadia de São Miguel, Hildesheim, Alemanha A apresentação no Aula 07 Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA escultura escultura eessccuullttuurraa Detalhes dos portões de Bronze, Abadia de São Miguel, Hildesheim, Alemanha.
  • 30. Aula 07 Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA escultura escultura eessccuullttuurraa A Crucificação. Séc. XI. Mosaico Igreja do Mosteiro, Dáfni, Grécia ®realismo expressivo O Crucifixo de Gereão, c. 975-1000 d.C. Altura 1,88m. Catedral de Colônia, Alemanha Aula 07 Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA pintura manuscritos pintura Biblioteca do Estado da Baviera, ®sutis influências bizantinas e carolíngias ®objetividade e realismo ®Evangeliário de Oto III ®ilustrado por Reichenau Abbey – monge de Liuthard Evangeliário de Oto III. c. 1000 d.C. Munique
  • 31. Aula 07 Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA pintura manuscritos ppiinnttuurraa Evangeliário de Oto III. Lucas, o evangelista. Aula 07 Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA pintura manuscritos pintura Povos de Roma, Escandinávia, Germânia e Gália trazendo ofertas para o Imperador Oto III. Evangeliário de Oto III. O Imperador Oto III em seu trono.
  • 32. Aula 07 Prof. Lila Donato 6. arte OTONIANA pintura manuscritos ppiinnttuurraa Evangeliário de Oto III. Jesus lavando os pés dos discípulos. Aula 07 Prof. Lila Donato AA AARRTTEE ROMÂNICA
  • 33. Aula 07 Prof. Lila Donato 1. CONTEXTUALIZAÇÃO Mapa da Europa nos séculos XI e XII. Aula 07 Prof. Lila Donato 1. CONTEXTUALIZAÇÃO
  • 34. Aula 07 Prof. Lila Donato 2. DEFINIÇÃO “Essa arte [gótica] floresceu do século XIII ao século XV. Para tudo que não fosse ainda gótico, [os primeiros historiadores da arte medieval] criaram o termo “Românico”, e, ao fazê-lo, pensavam principalmente na arquitetura: as igrejas pré-góticas, observaram, eram de arco pleno, sólidas e pesadas, muito semelhantes ao antigo estilo rroommaannoo ddee ccoonnssttrruuççããoo,, em oposição aos arcos ogivais e à majestosa luminosidade das estruturas góticas. Nesse sentido, toda arte medieval anterior a 1200 poderia ser chamada de românica, se mostrasse qualquer ligação com a tradição mediterrânea.” JANSON, 1996, pg.116 Aula 07 Prof. Lila Donato 2. DEFINIÇÃO “... surgiu mais ou menos na mesma época em toda a Europa Ocidental, abarcando um conjunto de estilos regionais distintos, embora sob muitos aspectos estreitamente relacionados entre si e sem uma única fonte central. ...... mmooddiiffiiccaannddoo--ssee aattrraavvééss ddaa aassssiimmiillaaççããoo ddee ccaarraacctteerrííssttiiccaass locais ou dando um novo uso às formas antigas. Faltava-lhes, na verdade, uma autoridade política central, (...) mas o centralismo da autoridade espiritual do Papa tomara seu lugar, até certo ponto, como força unificadora. ” JANSON, 1996, pg.116
  • 35. Aula 07 3. CARACTERÍSTICAS GERAIS Prof. Lila Donato • predomínio dos • influências de • três períodos: maciços sobre os outros estilos: vãos livres • paredes de romano alvenaria • arcos plenos paleocristão ROMÂNICO INICIAL 1000 – 1075 ROMÂNICO INTERIORES ESCUROS ARQUITETURA pintura e escultura a ela subordinadas bizantino pré-românico islâmico PLENO 1075 – 1150 ROMÂNICO TARDIO 1150 – 1200 Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO arquitetura arquitetura EDIFÍCIOS ROMÂNICOS • em sua maioria são religiosos • algumas obras civis PEQUENAS IGREJAS PALÁCIOS URBANOS IGREJAS DE PEREGRINAÇÃO MONASTÉRIOS CASTELOS
  • 36. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO arquitetura arquitetura PLANTAS… • planta centralizada CIRCULAR CRUZ GREGA 1 2 3 4 • planta alongada BASILICAL CRUZ LATINA 1) Santa Constanza. 2) Saint Front de Perigueux. 3) San Martin de Fromista. 4) Saint Sernin de Toulouse. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO arquitetura arquitetura PLANTAS… • planta basílical ®1 a 5 naves longitudinais • 1 nave central • 2 naves laterais • 4 naves laterais agrupadas em duplas • planta em cruz grega ®1 a 5 naves longitudinais – terreno • 1 nave central • 2 naves laterais • 4 naves laterais ®1 a 3 ábsides ®cripta agrupadas em duplas ®trancepto – transição ®1-3 ábsides (ou mais) – divino ®deambulatório ®cripta
  • 37. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO arquitetura arquitetura PLANTA DE CRUZ LATINA… torre trancepto nave central abside absidíolo nave lateral cruzeiro pilares (cruciformes) Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO arquitetura arquitetura PLANTA DE CRUZ LATINA… volumetria ábside corpo longitudinal cúpula (naves) absidíola trancepto
  • 38. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO arquitetura arquitetura PLANTA DE CRUZ LATINA… volumetria Saint Sernin de Toulouse Vista aérea Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO arquitetura arquitetura ABÓBADAS • de berço ®muito pesada • de aresta ®mais leve ®vãos de janela maiores ®pequenos vãos ®vãos de janela pequenos ®pouca luminosidade ®vãos maiores – risco de desabamento ®mais luminosidade ®interseção de duas abóbadas de berço iguais ®tramo de planta quadrada ®formatação da nave central em setores quadra-dos
  • 39. • evolução do pilar cruciforme Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO arquitetura arquitetura PILARES… • tipos de pilares Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO arquitetura arquitetura DISTRIBUIÇÃO DOS ESFORÇOS… ®naves laterais absorvendo os esforços da nave central ®contrafortes no lado exterior das naves laterais arrematando a contenção (e direcionamento) dos esforços Basílica de San Martin de Mondoñedo, Ermida de N. Sra. Guadalupe. Raposeira, Portugal. Espanha.
  • 40. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO arquitetura arquitetura FACHADAS… • arcos cegos Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO arquitetura arquitetura FACHADAS… • arquivoltas com relevos geométricos • cornijas e cachorradas • capitéis figurativos
  • 41. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO VARIANTES REGIONAIS Itália • bicromia de mármores • batistério e campanário separados arquitetura arquitetura FACHADAS… ASPECTOS GERAIS • voltada para Oeste • tripartida • acesso principal marcado por arquivoltas • o tímpano do acesso França e Inglaterra • emoldurada por duas torres Provença (sul da França) e Lombardia (norte da Itália) • pórtico com arcadas principal é reservado para Cristo em majestade Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO arquitetura arquitetura OS MONASTÉRIOS… ZONAS RURAIS • disfrutam da beleza das paisagens AMPLAS INSTALAÇÕES • para uma vida em comunidade • dormitórios, fazenda, pomares, hortas CLAUSTRO (s) • pátio central, ajardinado, rodeado por uma galeria com arcos – pórtico • adjacente à igreja, rodeado de instalações (como dependências dos monges e refeitório)
  • 42. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO arquitetura arquitetura OS MONASTÉRIOS… Monastério de Santo Domingo de Silos Burgos, Espanha Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO arquitetura arquitetura OS MONASTÉRIOS… Monastério de Santo Estevo Ribas de Sil, Galícia, Espanha
  • 43. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO arquitetura arquitetura ROTAS DE PEREGRINAÇÃO… cenário da paixão e da morte de Jesus onde, em meados do século IX, se encontrou um túmulo identificado como sendo do apóstolo São Tiago sede do papado e local de martírio de São Pedro, que alí repousava Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO arquitetura arquitetura CAMINHOS PARA SANTIAGO DE COMPOSTELA • construção de igrejas ao longo das rotas • igrejas com espaço para acolher os peregrinos • peregrinos não atrapalham fiéis
  • 44. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO arquitetura arquitetura CASAS URBANAS… Alemanha. Séc. XII Croácia. Alemanha Croácia Inglaterra. Séc. XII Espanha. Séc. XVI Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO “... a pintura românica não apresenta uma evolução revolucionária que a distinga imediatamente da pintura carolíngia ou otoniana, e tampouco parece mais “romana”. Isso não significa que a pintura fosse pintura pintura menos importante do que havia sido anteriormente: tal fato simplesmente enfatiza a maior continuidade da tradição pictórica, especialmente nas iluminuras.” JANSON, 1996, pg. 126. pintura
  • 45. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO pintura pintura de Oto III. Jesus lavando os pés dos discípulos. pintura São João Evangelista. Evangeliário do Abade Wedricus. c.1147 Sociedade Arqueológica, Avesnes, França Evangeliário Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO pintura pintura • função didática, moralizante e educativa; • traço antinatural: simetria, rigidez, expressionismo • “horror vacui” – horror ao vácuo; as figuras ocupam toda a superfície • pinturas nas ábsides • colorismo: pintura : • cores planas, sem volumetria, sem ter preocupação com meios tons ou com jogos de luz e sombra, com fortes contornos • deformação : • traduz os sentimento religiosos e a interpretação mística que os artistas faziam da realidade • as figuras mais importantes eram representadas em tamanho maior
  • 46. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO pintura pintura • deformação : • a figura de Cristo, por exemplo, é sempre maior do que as outras que o cercam • mão e braço, no gesto de abençoar, tem proporções pintura intencionalmente exageradas, para que esse gesto seja valorizado por quem contempla a pintura • os olhos eram muito grandes e bem abertos, para significar intensa vida espiritual. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO pintura pintura • composições organizadas segundo esquemas geométricos complexos onde predominam os retângulos e os círculos, com um ritmo que lhe é conferido pela repetição das figuras no sentido horizontal • utilização de elementos arquitetônicos que serviam de enquadramento cênico à obra pintura Ábside de São Clemente. Tahüll, Catalúnia, Espanha. Ábside de Santa Maria. Tahüll, Catalúnia, Espanha.
  • 47. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO pintura pintura • disposição das cenas em bandas ou faixas , organizadas da esquerda para a direita e de cima para baixo, ajustadas para caberem nos suportes pintura arquitetônicos, e separadas por frisos com motivos geométricos ou naturalistas – influência romana e germânica Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO pintura ppiinnttuurraa ppiinnttuurraa
  • 48. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO pintura pintura • fundos monocromáticos lisos • contornos grossos • anatomias desproporcionais • posições rígidas e frontais pintura • rostos e mãos (e às vezes pés) acentuados • emolduramento decorativo (mais livre) Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO PINTURA… MANUSCRITOS/ILUMINURAS • evangeliários manuscritos e decorados à mão • as ilustrações dos livros sagrados inspiraram as manuscritos pintura PINTURA MURAL • totalmente vinculada à arquitetura • grandes abóbadas e paredes laterais quase sem pinturas murais pintura aberturas proporcionavam enormes superfícies para a pintura • técnica de afrescos • murais de grandes dimensões
  • 49. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO • pintura bidimensional • contraste: movimento e estaticidade • influências Anglo-Saxônicas e Islâmicas • maior liberdade de expressão nas margens do que na figura central São Mateus: manuscritos pintura • simetria • postura estática Inicial L: • figuras humanas, animais e florais combinadas • movimento, animação pintura Inicial “L” e São Mateus. Iluminura. C.1100. Bibliothèque Nationale, Paris, France. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO • combinação de imagens figurativas e abstratas Inicial T: • movimento dinâmico de formas entrelaçadas • caráter orgânico, apesar da geometricidade manuscritos pintura • a transição entre o natural e o abstrato a partir do bico dos pássaros pintura Inicial “T” do Livro de Sacramento de Saint-Saveur de Figeac. Bibliothèque Nationale, Paris, France.
  • 50. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO pintura mural AFRESCO: • cores vivas • fundo monocromático • fortes influências bizantinas • harmonia das cores das figuras e do fundo pintura mural Maria e Cristo com dois anjos. Afresco. c.1200 Ábside do Castelo Appiano, Itália. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO pintura pintura DIFERENÇAS REGIONAIS • oeste francês ®influência germânica marcada por afrescos policromos, com fundos claros e tonalidades brilhantes. • itália ®influência bizantina – fundos escuros e cores fortes. pintura Igreja de São Jaques-des- Guérrets, França. Sta. Helena. Basílica de San Lorenzo Maggiore.
  • 51. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO pintura pintura DIFERENÇAS REGIONAIS • espanha ®Influência árabe – cores intensas com brilhos metálicos. • íconografia complementar ®Uso dos mosaicos em conjunto com os afrescos – espaços muito coloridos e luminosos pintura Cristo Pantocrator. Ábside da Igreja de São Clemente. Barcelona, Espanha. Sta. Maria, Trastevere, Itália Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO pintura ppiinnttuurraa ppiinnttuurraa Sta. Maria, Trastevere, Itália
  • 52. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO • homem alado ® SÃO MATEUS • inicia seu evangelho com a genealogia de Jesus Cristo, mostrando a origem e descendência símbolos pintura • leão alado ®SÃO MARCOS • inicia seu evangelho falando de João Batista, a voz que clama no deserto. SÍMBOLOS humana. pintura Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO • touro alado ® SÃO LUCAS • inicia seu evangelho falando do sacerdote Zacarias, cuja função era oferecer sacrifícios no símbolos pintura • águia ®SÃO JOÃO • era o maior teólogo dentre os 4 evangelistas • inicia seu evangelho do começo: “No princípio SÍMBOLOS templo. pintura era o Verbo...”
  • 53. Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO SÍMBOLOS pintura ssíímmbboollooss pintura Aula 07 Prof. Lila Donato 4. O ESTILO ROMÂNICO SÍMBOLOS pintura ssíímmbboollooss pintura