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O que é o vulcanismo? O vulcanismo ou a atividade vulcânica consiste na libertação de produtos gasosos, líquidos e/ou sólidos para o exterior da crosta terrestre. Esta saída pode ser através da aberturas na superfície da Terra localizadas nos continentes ou nos oceanos. A libertação está diretamente relacionada com a atividade magmática no interior do planeta.
Quais são os tipos de vulcanismo? O vulcanismo primário está associado aos vulcões, quando estes se formam e/ou entram em atividade, com a ocorrência de erupções vulcânicas. Estes fenómenos são característicos do nosso planeta, como astro geologicamente ativo, e contribuem para a existência de vida na Terra, pelo calor que emanam (que contribui para uma temperatura amena da nossa atmosfera) e pelos materiais que expelem desde há 3,5 mil milhões de anos. Existem ainda vulcões ativos em Portugal, nomeadamente nos Açores, onde se localiza o vulcão dos Capelinhos (que esteve em erupção há apenas 50 anos), tendo já existido um vulcão onde se localiza hoje Lisboa. O vulcanismo, de acordo com os fenómenos observados, pode ser classificado como primário ou secundário.
Quais são os tipos de vulcanismo? As fumarolas são emissões de gases associados à libertação de vapor de água. Existem vários tipos, diferindo na temperatura e composição química dos materiais libertados. As sulfataras são um tipo de fumarola caracterizado por emissão de gases de enxofre. Este pode cristalizar à saída, criando belas formações de cristais. Os géiseres são fontes quentes de água rica em gases e minerais dissolvidos, que brotam periodicamente em certas regiões vulcânicas. As nascentes termais são águas subterrâneas aquecidas por magmas, mas que se mantêm no estado líquido, por atingirem temperaturas elevadas, mas abaixo do ponto de ebulição. Têm minerais dissolvidos e têm aplicação medicinal, por exemplo. O vulcanismo secundário corresponde a manifestações vulcânicas atenuadas e de menor importância (como por exemplo a emissão de gases, água quente e vapor de água) e a formação de caldeiras de lama quente. São exemplos de manifestações de vulcanismo secundário as fumarolas, as sulfataras, os géiseres e as nascentes termais.
Quais são os exemplos de vulcanismo secundário? Fumarola Géiser Sulfatara Nascente termal
Como se pode prever uma erupção? Por causa de uma ser provocada pelas elevadas pressão e temperatura a que o magma se encontra nos reservatórios subterrâneos, existem certos sinais que demonstram a eminência de um episódio vulcânico. Assim, para sair de dentro da Terra e alcançar a superfície vindo do manto, a pressão faz com que a crosta ceda nos seus pontos mais frágeis, criando fraturas que permitem a saída de lava. Contudo, até que essa saída ocorra, são provocados tremores de terra que permitem antecipar a ocorrência de uma erupção próxima. Também certos fenómenos de vulcanismo secundário, quando aumentam a sua intensidade ou surgem em locais previamente não afetados, podem indicar a proximidade de uma erupção vulcânica. A libertação de pressão feita através da saída de gases para o exterior pode não ser suficiente e ser mesmo apenas um indicador de um fenómeno mais potente e destrutivo.
Quais as consequências do vulcanismo? O vulcanismo primário tem consequências imediatas bastante negativas para as populações. Desde os sismos que antecedem uma erupção, que podem provocar a destruição de propriedade imobiliária ou mesmo mortes, até à destruição de infrastruturas pela lava, cinzas e piroclastos libertados, as erupções podem ser bastante nefastas para as populações humanas. Contudo, os efeitos do vulcanismo primário podem ser aproveitados e rentabilizados. Os terrenos recetores dos materiais expelidos tornam-se mais férteis, o clima fica geralmente mais agradável pela presença de uma constante fonte de calor próxima, e é possível o aproveitamento desse calor para produção de energia elétrica. É também um fator de atração turística. O vulcanismo secundário tem também bastante potencial positivo. Desde o aproveitamento das fontes termais para fins medicinais até à rentabilização turística dos locais que apresentam vulcanismo secundário, muitas são as formas de capitalização do vulcanismo secundário. É também possível a produção de energia elétrica a partir do aproveitamento do calor contido nos gases libertados. As centrais termoelétricas nos Açores são um exemplo prático desse aproveitamento.
MAPA DE CONCEITOS - VULCANISMO Anel de Fogo do Pacífico Cintura Mediterrânica Dorsal Médio-Atlântica Açores Geologia Vulcanologia Vulcanismo Primário Vulcanólogos Zonas de Atividade Vulcânica Vulcanismo Secundário Caldeira Montanha Cratera Cone Câmara Magmática Chaminé Domo Lava Magma Cinzas Lapili Bombas Pedra-pomes Piroclastos Erupções Efusivas Erupções Explosivas Erupções Mistas Erupção Lavas em Almofada Escoadas de Lava Fissuras Vulcão Vulcanismo Manto Vulcão Submarino Vulcão Terrestre Nascentes termais Géiseres Sulfataras Fumarolas Sismos Centrais geotérmicas Produção de energia Solos Férteis Exploração Mineira Benefícios Malefícios
MAPA DE CONCEITOS VULCANISMO VULCANISMO VULCANOLOGIA GEOLOGIA VULCANÓLOGOS ZONAS DE ATIVIDADE VULCÂNICA ANEL DE FOGO DO PACÍFICO DORSAL MÉDIO-ATLÂNTICA CINTURA MEDITERRÂNICA VULCANISMO SECUNDÁRIO VULCANISMO PRIMÁRIO NASCENTES TERMAIS SULFATARAS FUMAROLAS GÉISERES FISSURAS VULCÃO CHAMINÉ CÂMARA MAGMÁTICA CONE CRATERA DOMO ERUPÇÕES EXPLOSIVAS ERUPÇÕES MISTAS ERUPÇÕES EFUSIVAS PEDRA-POMES BOMBAS LAPILI CINZAS PIROCLASTOS VULCÃO TERRESTRE VULCÃO SUBMARINO LAVA LAVAS EM ALMOFADA ESCOADAS DE LAVA AÇORES ERUPÇÕES BENEFÍCIOS MALEFÍCIOS CENTRAIS GEOTÉRMICAS PRODUÇÃO ENERGIA SOLOS FÉRTEIS EXPLORAÇÃO MINEIRA SISMOS Edgar Fernandes

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O que é o vulcanismo

  • 1. O que é o vulcanismo? O vulcanismo ou a atividade vulcânica consiste na libertação de produtos gasosos, líquidos e/ou sólidos para o exterior da crosta terrestre. Esta saída pode ser através da aberturas na superfície da Terra localizadas nos continentes ou nos oceanos. A libertação está diretamente relacionada com a atividade magmática no interior do planeta.
  • 2. Quais são os tipos de vulcanismo? O vulcanismo primário está associado aos vulcões, quando estes se formam e/ou entram em atividade, com a ocorrência de erupções vulcânicas. Estes fenómenos são característicos do nosso planeta, como astro geologicamente ativo, e contribuem para a existência de vida na Terra, pelo calor que emanam (que contribui para uma temperatura amena da nossa atmosfera) e pelos materiais que expelem desde há 3,5 mil milhões de anos. Existem ainda vulcões ativos em Portugal, nomeadamente nos Açores, onde se localiza o vulcão dos Capelinhos (que esteve em erupção há apenas 50 anos), tendo já existido um vulcão onde se localiza hoje Lisboa. O vulcanismo, de acordo com os fenómenos observados, pode ser classificado como primário ou secundário.
  • 3. Quais são os tipos de vulcanismo? As fumarolas são emissões de gases associados à libertação de vapor de água. Existem vários tipos, diferindo na temperatura e composição química dos materiais libertados. As sulfataras são um tipo de fumarola caracterizado por emissão de gases de enxofre. Este pode cristalizar à saída, criando belas formações de cristais. Os géiseres são fontes quentes de água rica em gases e minerais dissolvidos, que brotam periodicamente em certas regiões vulcânicas. As nascentes termais são águas subterrâneas aquecidas por magmas, mas que se mantêm no estado líquido, por atingirem temperaturas elevadas, mas abaixo do ponto de ebulição. Têm minerais dissolvidos e têm aplicação medicinal, por exemplo. O vulcanismo secundário corresponde a manifestações vulcânicas atenuadas e de menor importância (como por exemplo a emissão de gases, água quente e vapor de água) e a formação de caldeiras de lama quente. São exemplos de manifestações de vulcanismo secundário as fumarolas, as sulfataras, os géiseres e as nascentes termais.
  • 4. Quais são os exemplos de vulcanismo secundário? Fumarola Géiser Sulfatara Nascente termal
  • 5. Como se pode prever uma erupção? Por causa de uma ser provocada pelas elevadas pressão e temperatura a que o magma se encontra nos reservatórios subterrâneos, existem certos sinais que demonstram a eminência de um episódio vulcânico. Assim, para sair de dentro da Terra e alcançar a superfície vindo do manto, a pressão faz com que a crosta ceda nos seus pontos mais frágeis, criando fraturas que permitem a saída de lava. Contudo, até que essa saída ocorra, são provocados tremores de terra que permitem antecipar a ocorrência de uma erupção próxima. Também certos fenómenos de vulcanismo secundário, quando aumentam a sua intensidade ou surgem em locais previamente não afetados, podem indicar a proximidade de uma erupção vulcânica. A libertação de pressão feita através da saída de gases para o exterior pode não ser suficiente e ser mesmo apenas um indicador de um fenómeno mais potente e destrutivo.
  • 6. Quais as consequências do vulcanismo? O vulcanismo primário tem consequências imediatas bastante negativas para as populações. Desde os sismos que antecedem uma erupção, que podem provocar a destruição de propriedade imobiliária ou mesmo mortes, até à destruição de infrastruturas pela lava, cinzas e piroclastos libertados, as erupções podem ser bastante nefastas para as populações humanas. Contudo, os efeitos do vulcanismo primário podem ser aproveitados e rentabilizados. Os terrenos recetores dos materiais expelidos tornam-se mais férteis, o clima fica geralmente mais agradável pela presença de uma constante fonte de calor próxima, e é possível o aproveitamento desse calor para produção de energia elétrica. É também um fator de atração turística. O vulcanismo secundário tem também bastante potencial positivo. Desde o aproveitamento das fontes termais para fins medicinais até à rentabilização turística dos locais que apresentam vulcanismo secundário, muitas são as formas de capitalização do vulcanismo secundário. É também possível a produção de energia elétrica a partir do aproveitamento do calor contido nos gases libertados. As centrais termoelétricas nos Açores são um exemplo prático desse aproveitamento.
  • 7. MAPA DE CONCEITOS - VULCANISMO Anel de Fogo do Pacífico Cintura Mediterrânica Dorsal Médio-Atlântica Açores Geologia Vulcanologia Vulcanismo Primário Vulcanólogos Zonas de Atividade Vulcânica Vulcanismo Secundário Caldeira Montanha Cratera Cone Câmara Magmática Chaminé Domo Lava Magma Cinzas Lapili Bombas Pedra-pomes Piroclastos Erupções Efusivas Erupções Explosivas Erupções Mistas Erupção Lavas em Almofada Escoadas de Lava Fissuras Vulcão Vulcanismo Manto Vulcão Submarino Vulcão Terrestre Nascentes termais Géiseres Sulfataras Fumarolas Sismos Centrais geotérmicas Produção de energia Solos Férteis Exploração Mineira Benefícios Malefícios
  • 8. MAPA DE CONCEITOS VULCANISMO VULCANISMO VULCANOLOGIA GEOLOGIA VULCANÓLOGOS ZONAS DE ATIVIDADE VULCÂNICA ANEL DE FOGO DO PACÍFICO DORSAL MÉDIO-ATLÂNTICA CINTURA MEDITERRÂNICA VULCANISMO SECUNDÁRIO VULCANISMO PRIMÁRIO NASCENTES TERMAIS SULFATARAS FUMAROLAS GÉISERES FISSURAS VULCÃO CHAMINÉ CÂMARA MAGMÁTICA CONE CRATERA DOMO ERUPÇÕES EXPLOSIVAS ERUPÇÕES MISTAS ERUPÇÕES EFUSIVAS PEDRA-POMES BOMBAS LAPILI CINZAS PIROCLASTOS VULCÃO TERRESTRE VULCÃO SUBMARINO LAVA LAVAS EM ALMOFADA ESCOADAS DE LAVA AÇORES ERUPÇÕES BENEFÍCIOS MALEFÍCIOS CENTRAIS GEOTÉRMICAS PRODUÇÃO ENERGIA SOLOS FÉRTEIS EXPLORAÇÃO MINEIRA SISMOS Edgar Fernandes