Estudo Aftermarket Automotivo com metodologia - IBPT
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MERCADO DE REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA MOVIMENTOU R$
106 BILHÕES EM 2014
A expansão das vendas de veículos para o patamar acima de 3 milhões de
unidades licenciadas ao ano a partir de 2009 levou o Brasil a se posicionar
entre os maiores mercados automobilísticos mundiais.
Desde então, uma nova estrutura de mercado começou a se formar, onde
puxado pelo crédito, às vendas aos consumidores demandaram veículos com
mais qualidade e conteúdo embarcado. Hoje, veículos de entrada são
oferecidos com ar-condicionado e conteúdo eletrônico multimídia em série
entre outros.
A robusta expansão automotiva trouxe um portfólio de oportunidades de
negócios para os demais segmentos automotivos como o aftermaket, que se
tornou o mais atrativo em termos de margem e rentabilidade.
O aftermarket ou reposição é composto por empresas que atuam nos canais
de distribuição atacadista e varejista, incluindo as concessionárias e as
oficinas mecânicas. O mercado brasileiro de reposição movimentou R$ 106
bilhões em 2014, com crescimento nominal de 1,7% em relação ao ano
anterior. Cerca de 64% do faturamento são originados das vendas de peças,
partes e acessórios para veículos leves e 36% das vendas para veículos
pesados.
FATURAMENTO DO MERCADO DE
REPOSIÇÃO AUTOMOTIVA – em R$ bilhões 2012 2013 2014 %
MONTADORAS 7,57 8,52 8,70 8,22%
ATACADISTAS 29,72 32,76 33,30 31,46%
VAREJISTAS 57,42 62,75 63,84 60,32%
TOTAL 94,71 104,03 105,84 100,00%
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São 314.900 empresas que atuam no mercado de reposição automotiva,
sendo 59,98% de comércio atacadista e varejista de peças, partes e
acessórios novos para veículos, 36,5% de oficinas mecânicas, 3,52% de
atacadistas e varejistas de veículos novos (concessionárias).
As montadoras representam 8,22% do faturamento da reposição e vendem
para as concessionárias de veículos. Os distribuidores atacadistas tem
faturamento de 31,46% do mercado de reposição e vendem para as
empresas varejistas, oficinas e frotistas (empresas que possuem frota própria
ou terceirizada de veículos). Já as empresas varejistas representam 60,32%
do faturamento do mercado da reposição e vendem diretamente para os
proprietários de veículos, como também para as seguradoras.
Os principais produtos em termos de curva A, B e C (lubrificantes, freios,
baterias, amortecedores, velas de ignição, pneus, filtros de ar e óleo,
correias, lâmpadas de faróis, vidros automotivos, acessórios, etc.), são
fabricados localmente pelas indústrias de autopeças, entretanto, cerca de
US$ 2 bilhões são importados pelas montadoras, distribuidores atacadistas e
empresas varejistas de autopeças.
Em termos de markup, ou seja a diferença entre o preço de compra e de
venda da mercadoria, as montadoras aplicam em média o índice de 1,29 (ou
29%), as distribuidoras atacadistas 1,31 (ou 31%) e os varejistas 1,53 (ou
53%).
A margem de rentabilidade do mercado de reposição foi de 14% em 2013 e
de 9% em 2014, com o faturamento performando 6% em 2013 e 4% em
2014. Esses indicadores foram substancialmente melhores quando
comparados com as vendas e exportação de veículos novos.
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A estrutura fiscal do mercado de aftermarket envolve uma carga tributária
média de 39%, mas que apresenta diferenças estaduais devido aos regimes
fiscais de cada estado.
Uma forma de otimização tributária encontrada pelas empresas que atuam no
segmento foi o aproveitamento dos incentivos fiscais patrocinados por alguns
estados que conseguiram reduzir o peso dos tributos em suas vendas em
torno de 4 pontos percentuais.
Metodologia e base de dados:
- Análise da arrecadação dos tributos federais (Receita Federal do Brasil) e
do ICMS (Secretarias Estaduais da Fazenda) por CNAE
- Análise das compras públicas de peças de reposição automotiva por NCM
(Lei de Acesso à Informação)
- Análise quantitativa das notas fiscais eletrônicas por CNAE (Portal da NFE)
- Análise das Margens Brutas e Líquidas (Estudo Setoriais Receita Federal
do Brasil)
- Quantitativo de Empresas, Faturamento, Markup, Transações por CNAE e
NCM, Demonstrações Financeiras (Banco de Dados IBPT)
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Estudo e Pesquisa de responsabilidade:
IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação:
- Entidade criada em 12/12/92, cujo objetivo é a realização de estudos e
pesquisas em matéria tributária; desenvolvimento de ferramentas
tecnológicas de transparência fiscal; estudo de informações técnicas para a
apuração e comparação da carga tributária individual e dos diversos setores
da economia; análise dos dados oficiais sobre os tributos cobrados no Brasil;
e, estudos de mercado.
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Coordenação:
Dr. GILBERTO LUIZ DO AMARAL, advogado tributarista, auditor, consultor
de empresas, professor de pós-graduação em direito, governança e
planejamento tributário.
E-mail: gilbero.amaral@ibpt.org.br