O documento discute a síndrome de burnout, definindo-a como uma severa reação ao estresse no ambiente laboral que resulta em desgaste físico e emocional. Ele identifica fatores de risco pessoais e ambientais e sintomas físicos, emocionais e comportamentais. Além disso, destaca a alta prevalência de burnout entre médicos e possíveis soluções como a melhoria das condições de trabalho.
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SÍNDROME DE BURNOUT
CLÍNICA MULTIPERFIL
ENCONTRO DE MEDICINA INTENSIVA
Autor: Stephany E Silva,
MD, Interno do 2º Ano
Arlindo Paquissi,
MD, Intensivista
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CONCEITO
Severa reacção ao estresse no ambiente laboral, resultante
de um desgaste físico e emocional.
Atualmente, burnout é a fundamentada na perspectiva
social-psicológica de Maslach e colaboradores,
constituída de três dimensões: exaustão emocional,
despersonalização e baixa realização profissional.
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Burnout Estados Unidos, anos 70, junção de burn = queima e
out = exterior. Sugerindo estresse crônico, associado ao ambiente
do trabalho, a pessoa sente “perder a energia”, o entusiasmo e o
interesse, comprometendo a sua saúde e performance
profissional.
(Freudenberger, 1974)
CONCEITO
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FACTORES DE RISCO
AMBIENTE DE TRABALHO:
Ruídos
Iluminação inadequada
Humidade
Equipamentos insuficientes/inadequados para as demandas
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FACTORES DE RISCO
ORGANIZACIONAIS:
Muito para fazer/pouco para fazer
Muitas responsabilidades
Promoção excessiva ou insuficiente
Futuro incerto
Constantes mudanças
Poucas oportunidades para crescimento, criatividade e
contributo
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SINTOMAS DE BURNOUT
• Físicos Emocioanais
• Comportamentais
• Fadiga
• Insónia ou hipersónia
• Diminuição ou aumento do apetite
• Cefaléia
• Palpitações
• Hipertensão
• Disfunção sexual
• Sentimento de incompetência
• Resistente a sugestões
• Esquecimento
• Perda do sentido de humor
• Em negação
• Tristeza
• Frustração
• Dificuldade de concentração
• Irritabilidade
• Trabalhar árduamente sem ser productivo
• Abuso do álcool, drogas ou medicamentos
• Cinismo/ceticismo
• Mudança nas relações interpessoais
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RELAÇÃO ENTRE MÉDICOS
E BURNOUT
•70% dos médicos não fazem check-up com regularidade
(Miller; McGowen,2000).
•Os médicos apresentam baixa adesão aos tratamentos
prescritos pelos seus colegas (Tokarz et al., 1979).
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RELAÇÃO ENTRE MÉDICOS
E BURNOUT
•Cerca de 47% têm um rastreio positivo para doença mental,
feitos através de vários testes (questionários específicos),
cerca de 29% sintomas clínicos de depressão (Scott e Hawk,
1986).
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RELAÇÃO ENTRE MÉDICOS
E BURNOUT
• Os suicídios representam 38% das mortes prematuras em
médicos, no mundo inteiro.
• Constata-se que os médicos recorrem aos tóxicos para
aliviarem o sofrimento emocional;
• 12% a 14% dos médicos abusam de álcool ou dependem
de tóxicos (Talbott et al. 1980).
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RELAÇÃO ENTRE MÉDICOS
E BURNOUT
• Na Grã-Bretanha 95% dos médicos refere ter sido vítima
de agressões nos últimos doze meses; contudo, só 2% a
4% reportam oficialmente o problema (Reuters, 2003).
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SOLUÇÕES PARA O
PROBLEMA
Redimensionamento de Recursos Humanos
Melhorias das condições de trabalho e segurança
Capacitações e crescimento profissional
Diminuição da carga horária de trabalho semanal
Prevenir o excesso de horas extras.
Dar feedback e mais apoio social aos trabalhadores.
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RESULTADOS
• Melhoria da qualidade de vida do profissionalMelhoria da qualidade de vida do profissional
HUMANIZAÇÃO / AUMENTO NA PRODUTIVIDADEHUMANIZAÇÃO / AUMENTO NA PRODUTIVIDADE
• Aumento da qualidade no atendimentoAumento da qualidade no atendimento
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REFERÊNCIAS
COOPER CL: Job Distress: Recent research and the emerging role of the clinical
occupational psychologist. Bulletin of the British Psychological Society 1986. 39:325
SCHWAB JJ: How to avoid Burnout in medical practice. KMA Journal 1995. 93: 23-27
KIRWAN M, ARMSTRONG D: Investigation of Burnout in a sample of British general
racticioners. British Journal of General Practice 1995. 45:259-260
FREUDENBERGUER HJ: The Staff Burnout syndrome in alternative Institutions.
psycotherapy: Theory, Research and Practice 1975. 12:72:83
MASLACH C, JACKSON SE: The measurement of experienced Burnout. Journal of
Occupational Behavior 1981. 2:99, 113
WHEWELL P: Psychological stresses of being a doctor. HospUpdate 1992. 18:1003-4
Embiraco et al. trabalho e síndrom e da estafa pro fissional (síndrom e de burnout) em